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XXXXXXXXXX

XXXXXXXXX
Assessoria e Desenvolvimento
de Ergonômicos Ltda

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO


2008

XXXXXXXXXX

Molas

Furo de Centro
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – XXXXXXXXXX Molas. 2

XXXXXXXXXX – Produzindo Ergonomia com Qualidade


ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – XXXXXXXXXX Molas. 3

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO 03
2. ANÁLISE DOS POSTOS DE TRABALHO 04
3. CONCLUSÃO FINAL 11

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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

 Empresa avaliada:
xxxxxxxxxxxxxxx Ltda

 Localização:

 Área avaliada:
Molas – Corte e Furo

 Empresa Contratada:
XXXXXXXXXX Assessoria e Desenvolvimento de Ergonômicos
Ltda.

 Endereço:
Rua Dr. Epitácio Pessoa, 242 Jd. Santa Francisca
CEP: 07013-040 – Guarulhos/ SP

 Engenheiro Responsável:
Eduardo José Marcatto (CREA 50602027 41)

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1. Considerações à empresa

A análise ergonômica do trabalho deve seguir uma metodologia que


proporcione a caracterização do risco inerente, através da verificação dos
fatores de risco segundo a norma regulamentadora NR17 e da aplicação de
ferramentas de análise internacionalmente reconhecidas, identificando a
intensidade deste risco, assim como a influência de fatores externos
importantes. Com estes dados em mãos, os profissionais da empresa podem
iniciar um plano para contenção dos fatores de risco, aplicando num curto
espaço de tempo ações proveitosas no campo técnico e administrativo. As
ações técnicas são cabíveis em praticamente todo o universo industrial, exceto
em raras situações, “caso houverem serão devidamente identificadas”. As
ações administrativas do tipo “rodízio ou retirada do funcionário do posto,
redução da carga de trabalho do operador, etc...”, que via de regra não
interferem no processo, método, equipamento ou dispositivo também são de
fácil aplicabilidade, e não devem ser consideradas como soluções, mas ações
paliativas de curto prazo. Ressaltamos este fato, visto que muitas empresas
consideram o rodízio como solução oficial do problema, protelando somente o
efeito de um projeto mal elaborado para mais adiante, criando uma falsa
sensação de controle. O revezamento é uma ferramenta paleativa importante
no trato ergonômico, demonstrando forte capacidade de interação preventiva,
pois diversifica os movimentos, melhora a participação do grupo e proporciona
um excelente elemento para melhoria da qualidade quando bem aplicado.
As soluções ergonômicas coexistem com as outras ferramentas, não
impossibilitando o avanço da empresa rumo à competitividade, ao contrario as
ferramentas ergonômicas oferecem um elemento novo e poderoso em busca
da modernização.
Devemos entender que um funcionário não consegue produzir sem uma
adequação ergonômica no seu posto de trabalho, isto porque quando existe
queixa de dor num determinado posto, certamente houve anteriormente queixa
de improdutividade e qualidade, a doença é o último estágio da ineficiência
de um projeto.

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 Descrição das análises ergonômicas dos postos de trabalho


através das ferramentas internacionais:

Para o melhor entendimento do processo utilizado na análise dos postos


da respeitável empresa é necessário explanar alguns aspectos importantes da
questão, desta forma o material será de grande valia, referindo não somente
um indicador de problemas mas um guia para as correções necessárias.
A utilização de ferramenta técnica para a análise dos postos, torna a
conclusão fiel à realidade, permitindo que a empresa priorize corretamente as
ações necessárias para a adequação dos postos. Estas ferramentas
necessitam basicamente de quatro grandezas para que todos os campos
sejam preenchidos. Segue abaixo a descrição destas grandezas:

1º - determinação do ciclo - este procedimento permite avaliar quantas


vezes os movimentos são repetidos no decorrer do dia. Quanto menor o ciclo,
maior a repetitividade.
A obtenção do ciclo é feita com o auxílio de um cronômetro, numa
operação conhecida pêlos cronoanalistas. O estudo de croanálise é complexo
e dispendioso, portanto do ponto de vista da ergonomia nos concentramos na
determinação do início e fim da tarefa (ciclo), e acionamos o cronômetro para a
obtenção do tempo utilizado para sua execução.

2º - determinação dos movimentos não naturais - em todos os


trabalhos há necessidade de movimentos para a realização da tarefa, o que
nos obriga a fracionar todos os movimentos dentro de um ciclo para
estabelecer quais participam com maior importância, e quais são insignificantes
ou desprezíveis. É necessário que o auditor conheça a biomecânica dos
movimentos, para que o fracionamento se faça perfeitamente, neste caso a
descrição dos movimentos predominantes entre as operações industriais deve
ser descrita para o melhor entendimento:

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- pinça
- adução do polegar
- oposição do polegar
- pinça palmar
- abdução e adução dos dedos
- preensão da mão
- desvio ulnar
- desvio radial
- supinação
- pronação
- flexão do antebraço sobre o braço
- flexão do ombro
- extensão do ombro
- adução do ombro
- abdução do ombro
- flexão do pescoço
- extensão do pescoço

Como podemos observar, existe um número interessante de


movimentos relatados e outros mais não relatados, e curiosamente
encontramos parte deles, ou grande parte deles nos postos industriais, o que
não implica na lesividade do posto. Alguns chamados check lists, instituíram
este preconceito entre muitos profissionais, que começaram a considerar lesivo
qualquer posto que contenha um destes movimentos, ocorre que se trata de
uma análise simplista, pois podemos constatar em todas as atividades
laborativas, domiciliares, esportivas, etc, diversos movimentos não naturais , e
mesmo assim, nem todas proporcionam queixas ou lesões.

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Em muitas atividades, observamos uma série de movimentos não


naturais, espaçados por ciclos longos que distanciam os movimentos
proporcionando uma série de pausas importantes, este tipo de atividade é
responsável por grande parte das profissões existentes, como no caso dos
lixeiros, pedreiros, marceneiros, agricultores, etc...- quem duvida da exigência
física destas profissões! Entretanto a incidência é muito menor do que a
incidência observada entre os digitadores, que possuem pouca variedade de
movimentos num ciclo extremamente pequeno.
A lesividade de um posto é subproduto de diversos fatores associados
ou não, que num determinado momento ultrapassam a capacidade humana de
executar força ou repetitividade. O limite humano é fixo, ou é melhorado
vagarosamente com melhores condições de vida, enquanto os limites
operacionais são ultrapassados frequentemente pela implementação de
técnicas racionalizadoras.

3ª - proporção do movimento dentro do ciclo - outro fator importante


para a obtenção do potencial lesivo do posto, é a analise fracionada de cada
movimento, identificando o tempo que cada movimento ocupa dentro de um
determinado ciclo. Para que possamos entender melhor esta questão, vamos
imaginar um operador que esta lixando o teto por exemplo, as mãos descrevem
um certo movimento de vai e vem, e os ombros ficam durante todo o ciclo
numa posição somente, neste caso os ombros e trapézios entrarão mais
rapidamente num processo de fadiga do que os punhos. Este fenômeno é
chamado de contração estática e identifica um potencial lesivo muito alto,
evidenciando que uma determinada postura inadequada quando ocupa parte
importante do ciclo pode tornar-se altamente lesiva, pois não permite a
recuperação das estruturas.

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4º - determinação da força - hoje a força é reconhecidamente o


principal fator causador das lesões, esta grandeza pode ser obtida a partir do
uso de um dinamômetro, que coleta os valores necessários para a execução
de uma determinada tarefa. A ferramenta contém seu próprio critério para
classificação das forças envolvidas bastando inserir as forças coletadas na
respectiva planilha, entretanto no material “MOORE&GARG”, o critério é obtido
a partir da opinião do analista, este procedimento pode ocasionar dúvidas em
função de uma observação pessoal incorreta. Para que isto não ocorra nossa
equipe utiliza os critérios de força deixados por Grandjean, que permite
estabelecer com uma boa margem de acerto, mesmo que empiricamente as
considerações necessárias para o preenchimento do material
“MOORE&GARG”.

O gráfico de Grandjean demonstra o tempo de aparecimento da fadiga


em função do esforço realizado, demonstrando que os trabalhos não devem
exigir mais de 20% da força máxima de um determinado grupamento muscular.
Portanto durante a elaboração de um projeto , não deve ser concebido
momentos de força que ultrapassem este limite .
Quando um operador executa uma tarefa num ciclo curto, demonstrando
desvios importantes dos segmentos corpóreos, e aplicando grande força, se
evidencia um quadro de risco, principalmente pela caracterização da força, do
que pela repetitividade.

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 Como foi realizada a auditoria

Ferramentas utilizadas para a análise:


Força - dinamômetro CHATILLON 25Kg x 250g
torquímetro - 0.30 x 2.7 N/M
Ciclo - cronômetro digital
Dimensionamento - trena 5 m
Metodologia
Antropometria Estática - verificação dimensional do posto
- verificação do dimensional humano
- verificação de relação entre as duas coletas

Antropometria Dinâmica - verificação dos movimentos necessários


- verificação das forças envolvidas
- verificação do ciclo
- verificação da proporção do movimento no
ciclo
Levantamento de Cargas - Método NIOSH.

 Limite de Peso Recomendado (RWL)


O RWL é o principal produto da equação NIOSH de levantamento de
cargas. O RWL é definido, para parâmetros específicos nas condições de
trabalho, como o peso da carga que aproximadamente todos os trabalhadores
podem manusear pôr um substancial período de tempo ( > 8 horas), sem o
aumento do risco de desenvolvimento de lesões na coluna/costas.
O RWL é definido pela equação abaixo :
RWL = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
A descrição detalhada dos componentes individuais da equação serão
aplicadas a seguir.

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Índice de Levantamento (LI)


O LI é um termo que fornece a estimativa relativa, do nível de estresse
físico associado com a tarefa manual de levantamento de cargas.
A estimativa do nível de estresse físico é definido pela relação do peso
da carga levantada e o limite de peso recomendado (RWL).

O LI é definido pela equação abaixo :

LI = Peso do Objeto = L .
Limite de Peso Recomendado RWL

2. A Demanda

A gerência de RH e de saúde e segurança solicitaram a análise


ergonômica dos postos de trabalho mencionados, interessada em identificar os
possíveis riscos aos trabalhadores e as oportunidades de melhorias para a
eliminação e/ou minimização dos mesmos.

As análises realizadas neste trabalho abordaram as tarefas de CORTE E


FURO e a metodologia utilizada foi, observação e coleta de dados para
aplicação nas ferramentas de análise para riscos ergonômicos.

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3. Das análises individuais das atividades de trabalho:

1. Descrição das Tarefas:

Descrição da Tarefa: Corte e Furo

 A tarefa realizada pelo trabalhador da operação corte e furo consiste na


retirada da lâmina da saída da laminadora. Aplicar força na extremidade
para elevar a outra extremidade e conduzi-la para a entrada da prensa,
acionar pedal, aguardar a furação, retirar a lâmina do 1.º estágio,
posicionar no 2.º estágio, acionar pedal, aguardar a furação, retirar
lâmina do 3.º estágio e posicionar no palete.
 Observou-se o trabalhador posicionar as mãos no ventilador procurando
esfriá-las devido a temperatura da peça.
 Tomamos a força para elevar a extremidade da lâmina com
dinamômetro shimpo de 0 a 50 kgf e encontramos 16,7 kgf.
 O peso médio das peças a partir da amostragem de uma semana de
trabalho entre 22 e 28 de junho em 43300 é de 10,47 kg e são
produzidas 6,7 pçs/minuto.

PRÉ-DIAGNÓSTICO

O risco à saúde do trabalhador pode estar relacionada às seguintes posturas:

Atividade Postura
Esforço na extremidade da lâmina para Flexão anterior de tronco, extensão de
elevar a outra extremidade ante-braço e extensão de punho
Movimentação das peças entre a prensa Flexão de tronco, extensão de ante-
e o palete de peças. braço, preensão pulpar

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Foto Ilustrativa Foto Ilustrativa

Foto Ilustrativa

Abaixo, as ferramentas de análise chamadas “Método Moore e Garg”, “Método

Sue Rodgers” e “Equação Niosh 1991” demonstrando o nível do risco sobre as

estruturas físicas dos colaboradores, nas atividades citadas acima.

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ÍNDICE DE MOORE E GARG


ProdERGO

Posto de Trab.: Furo e corte

Classificação Caracterização Mult. Enc. Observações

Movimentar peça
Intensidade do esforço ( FIT ) MD
Leve Tranquilo 1.0
Médio Percebe-se algum esforço 3.0 3
Pesado Esforço nítido; sem expressão facial 6.0
Muito Pesado Esforço nítido; muda a expressão facial 9.0
Próx. máximo Usa tronco e membros 13.0
X X X
Duração do Esforço ( FDE )
< 10% do ciclo 0.5 0,5
10-29% do ciclo 1.0
30-49% do ciclo 1.5
50-79% do ciclo 2.0
> 80% do ciclo 3.0
X X X
Frequencia do Esforço ( FFE )
< 4 por minuto 0.5
4 - 8 por minuto 1.0
9 - 14 por minuto 1.5 1,5
15-19 por minuto 2.0
> 20 por minuto 3.0
X X X
Postura da Mão-Punho ( FPMP )
Muito boa Neutro 1.0
Boa Próxima do neutro 1.0
Razoável Não neutro 1.5 1,5
Ruim Desvio nítido 2.0
Muito ruim Desvio próximo do máximo 3.0
X X X
Ritmo do trabalho ( FRT )
Muito lento =< 80% 1.0
Lento 81-90% 1.0
Razoável 91-100% 1.0 1
Rápido 100-115% (apertado porém acompanha) 1.5
Muito rápido > 115% (apertado, não acompanha) 2.0
X X X
Duração do trabalho ( FDT )
=< 1 hora por dia 0.25
1-2 horas por dia 0.50
2-4 horas por dia 0.75
4-8 horas por dia 1.0 1
> 8 horas por dia 1.5

ÍNDICE (FITxFDExFFExFPMPxFRTxFDT) = 3,4 0,0 0,0

< 3.0 Baixo Risco


Interpretação 3.0 - 7.0 Duvidoso 3,4 RESULTADO Risco Moderado
> 7.0 Risco

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METODO SUE RODGERS


ProdERGO

Posto de Trabalho: Furo e corte

NÍVEL 1- Baixo TEMPO 1= 0 a 5 seg ESFORÇOS 1 = 0 a 1 RESULTADOS


DE 2- Moderado DE 2= 6 a 20seg POR 2=2a5 VERDE DEMAIS
ESFORÇO 3- Pesado ESFORÇO 3= + de 20 MINUTO 3 = + de 5 COMBINAÇÕES

PESCOÇO 1 2 1 AMARELO 1 2 3
1 3 2
OMBRO 2 1 3 2 1 3
2 2 2
TRONCO 2 1 3 2 3 1
2 3 2
BRAÇOS 2 1 3 3 1 2

PUNHOS 2 1 3 VERMELHO
MAOS 2 2 3
DEDOS 3 1 3
PERNAS 1 1 3 3 2 1
PÉS 3 2 2
DEDOS 3 2 3
3 3 1
RESULTADO Risco Moderado 3 3 2

NÍVEL DE ESFORÇO
BAIXO ( 0 - 30% ) MODERADO ( 30 - 70% ) PESADO ( 70 - 100 % )
PESCOÇO A cabeça gira parcialmente A cabeça gira totalmente para o lado Igual ao moderado porém
A cabeça esta ligeiramente para frente A cabeça esta totalmene para trás com aplicação de força
A cabeça está para frente aprox. 20 º A cabeça esta flexionada
acima de 20º

OMBROS Braços ligeiramente abduzidos Braços abduzidos sem suporte Aplica força ou sustentando
Braços extendidos com algum suporte Braços flexionados (nível da cabeça) pesos com os braços
separados do corpo ou ao
nível da cabeça

TRONCO Inclina ligeiramente para o lado Flexiona para frente sem carga Levantando ou aplicando
Flexiona ligeiramente o tronco Levanta carga de peso moderado força com rotação
próximo ao corpo Grande força com flexão
Trabalho próximo ao nível da cabeça do tronco

BRAÇOS Braços ligeiramente afastados do Rotação do braço, exigindo força Aplicação de grande força
ANTE- corpo sem carga moderada com rotação
BRAÇOS Aplicação de pouca força ou Levantamento de cargas
levantando pequena carga com os braços extendidos
próxima ao corpo

MÃOS Aplicação de pequena força em Area de agarre grande ou estreita Pinçamento com dedos
PUNHOS objetos próximos ao corpo Moderado angulo do punho especial - Punho angulado com força
DEDOS Punho reto, com aplicação de força mente em flexão Superfície escorregadia
para agarre pequena Uso de luvas com força moderada

PERNAS Parado, caminhando sem Flexão para frente Exercendo grandes forças
PÉS flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho para levantamento de
DEDOS Peso do corpo sobre os dois pés Peso do corpo sobre um pé algum objeto
Girar o corpo sem exercer força Agachar-se exercendo
força

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NIOSH - 1991
EQUAÇÃO REVISADA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS
ProdERGO

Posto Trabalho: Furo e corte

RWL = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

Carga
Constante LC 23 kg 23

Multiplicador H>=25 X
Horizontal HM ( 25 / H ) H<63 H= 25 1,0000
cm
Multiplicador X
Vertical VM 1 - ( 0,003 x | V - 75 | ) V<175 V= 80 0,9850
cm
Multiplicador D>=25 X
de Distância DM 0,82 + ( 4,5 / D ) D<175 D= 60 0,8950
cm
Multiplicador X
Assimétrico AM 1 - ( 0,0032 x A ) A<135 A= 0 1,0000
graus
Multiplicador X
de Frequência FM Tabela 1 F= 7 0,2200

Multiplicador X
da Pega CM Tabela 2 Pega POBRE 0,9000

=
RWL 4,01

L (Peso do Objeto) 10,4

LI = L
LI < 1 Baixo Risco RWL
1 <= LI < 3 Risco Moderado
LI >= 3 Alto Risco LI = 2,59

Risco Moderado
TORÇÃO DO TRONCO "A"

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DIAGNÓSTICO:

As ferramentas de análise demonstram que os riscos envolvidos na


atividade de trabalho são:

- Riscos para punhos:


(Moore & Garg) = Risco Moderado

- Riscos para tronco, ombros e membros superiores:


(Sue Rodgers) = Risco Moderado

- Riscos para tronco:


(Niosh 1991) = Risco Moderado

Recomendações:

 Revezamento a cada 2 horas.


 Instalar guias abaixo dos pontos de fixação da lâmina na prensa
evitando o elevar das mesmas ao movimentá-las.
 Tapete/ estrado anti-fadiga.
 Instalar elevador pneumático para elevar lâmina da saída da prensa.
 Avaliar a possibilidade de instalar talha pneumática para transportar as
lâminas entre os pontos de trabalho.

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Conclusão Final

Os postos de trabalho analisados apresentam oportunidades de


melhorias conforme descrição nas análises individuais. Devido às
características dos postos de trabalho e das atividades, constatou-se alguns
fatores de preocupação.

As recomendações do relatório anexo seguem o princípio da correção


dos pontos críticos e devem ser analisadas quanto a sua viabilidade, e
substituídas caso necessário.

Os benefícios da implementação de melhorias ergonômicas estão


diretamente ligados ao bem estar dos usuários, bem como a possíveis ganhos
de produtividade e qualidade do produto e de vida para o trabalhador. Os
ganhos de produtividade podem ser facilmente mensurados e revertidos e
capacidade de investimento, justificando plenamente o capital aplicado.

Não deve ser reproduzido.


Pertence exclusivamente à

_____________________
Eduardo Marcatto
Engenheiro de Segurança
CREA: 50602027-41

São Paulo, 25 de agosto de 2008.

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