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HUMANAS
Jequié – Pç. Cel. João Borges Edf. Multicenter S/ 1009 Centro Jequié - Ba
www.ideph.org.br (73) 3525-3383 / 9997-3314
jaironbatista@gmail.com
TÉCNICAS DE
HIPNOSE CLÍNICA
E PRÁTICA
FORMAÇÃO:
ATIVIDADES:
CONSULTÓRIO
Endereço Praça Coronel João Borges S/N Edf. Multicenter Salas
1008/1009 – Centro
Cidade: Jequié – Bahia
Telefone: ( 73) 9997-3314 / 3252-3383
E-mail: jaironbatista@gmail.com
INTRODUÇÃO...................................................................................01
HISTÓRIA DA HIPNOSE.....................................................................02
MITOS.............................................................................................22
CONCEITUAÇÃO................................................................................25
A TERAPÊUTICA HIPNÓTICA...............................................................26
HIPNOTERAPIA.................................................................................26
HIPNOÁNALISE.................................................................................27
HIPNIATRIA.....................................................................................27
HIPNODONTIA..................................................................................27
HIPÓTESE E TEORIA A CERCA DO FUNCIONAMENTO DA HIPNOSE..........28
O CEREBRO HIPNOTIZADO.................................................................28
HIPNOSE NA VIDA DIARIA.................................................................31
CONTRA INDICAÇÃO DA HIPNOSE......................................................33
COSTELAÇÃO HIPNÓTICA..................................................................33
FENOMENOLOGIA DOS ESTADOS HIPNÓTICOS.....................................34
RELACIONADOS A MEMÓRIA....................................................34
IDEOSENSORIEDADE..............................................................35
RACIOCÍNIOS SOBRE O FUTURO..............................................36
CONGNIÇÃO...........................................................................36
NOÇÃO DE TEMPO..................................................................36
COMO SE DESENVOLVE OS PROCESSOS MENTAIS................................37
ESTÁGIOS DA HIPNOSE.....................................................................42
ALGUMAS REGRAS PARA AÇÃO HIPNÓTICA..........................................43
REPETIÇÃO............................................................................43
MONOTÔNIA..........................................................................43
TESTE DE SUGESTIONABILIDADE.......................................................44
EXECUTANDO TESTES DE SUGESTIONABILIDADE.................................44
TESTE DAS MÃOS...................................................................45
TESTE DA OSCILAÇÃO.............................................................45
PENDULO DE CHEVEREUL........................................................46
TESTE SENSORIAIS.................................................................46
TESTE OLFATIVO.....................................................................46
TESTE TÉRMICO.....................................................................46
MÉTODOS SUBJETIVOS DE INDUÇÃO HIPNÓTICA.................................47
MÉTODO DE BERNHEIM.....................................................................47
MÉTODO DE MOSS............................................................................48
MÉTODO DA ESTRELA.......................................................................49
ENTRANDO EM TRANSE HIPNOIDAL LEVE PRÓPRIO P/ HINOTERAPIA......50
MÉTODO DE BRAID...........................................................................51
MÉTODO DE INDUÇÃO (VARIANTE DE BRAID)......................................51
MÉTODO DO OLHAR FIXO NUM PONTO................................................51
MÉTODO DO PESTANEJAMENTO SINCRÔNICO......................................52
MÉTODO DE AUTO-VISUALIZAÇÃO......................................................52
MÉTODO DE ERICKSON E WOLBERG...................................................52
M. DA INTERRUPÇÃO PADRÕES ESTABELECIDOS E AUTOMATIZADOS.....53
MÉTODO DO BALÃO..........................................................................53
MÉTODO DA AUTOSCOPIA.................................................................54
MÉTODO DE HIPNOSE RAPIDA............................................................54
MÉTODO DE MILTO ERICKSON............................................................54
MÉTODO DA LETARGIA......................................................................55
M. RESULTANTE DA ASSOCIAÇÃO DE VÁRIOS MÉTODOS.......................55
HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA..........................................................56
A TERAPIA ESTRATÉGICA DE ERICKSON..............................................57
Pç. Cel. João Borges Edf. Multicenter S/ 1009 Centro Jequié-Ba
Cel. (73) 9997-3314
INDUÇÃO DE RELAXAMENTO PROGRESSIVO........................................60
INDUÇÃO DA RESPIRAÇÃO.................................................................62
INDUÇÃO DE UM LUGAR AGRADÁVEL..................................................63
INDUÇÃO DA LEVITAÇÃO DAS MÃOS...................................................64
INDUÇÃO DA CONFUSÃO MENTAL.......................................................67
O Curso tem como objetivo mostrar o que é a hipnose a partir de sua evolução
histórica e suas diversas teorias que analisam este fenômeno, desde sua origem
até a contemporaneidade, bem como capacitar os participantes para o emprego
de técnicas rápidas e modernas de hipnose, visando melhorar o seu desempenho
profissional, e possibilitando ao paciente uma melhora, rápida da sua patologia.
Ao participante deste, não é suficiente apenas ter assistido o curso e ter feito uma
leitura desta apostila para se tornar um grande hipnólogo, pois se assim o fosse,
o cristão assistiria a missa ( ou culto), lia a Bíblia e já estava no céu, mas é
preciso complementar seu cabedal com outras leituras, e mais do que nunca, é
absolutamente essencial que aproveite cada oportunidade que se lhe depare, a fim
de realizar cotidianamente uma ou mais experiências deste gênero. Aviso também
que deve tornar-se perito em cada experiência antes de passar as outras.
HISTÓRIA DA HIPNOSE
Mitologia Grega
Marquês de Puysegur
James Esdaile
Moll afirmou ter ele mesmo visto muitas pessoas serem hipnotizadas apenas
quando suas testas eram tocadas. Purkinje e Spitt afirmaram que toques na testa
induziam um estado sonolento em muitas pessoas. A técnica de balançar o berço
para induzir crianças era bem conhecida, e Eisenhart mencionou que o toque na
testa era uma excelente técnica de indução em crianças. Hirt usava com
freqüência a eletricidade para induzir a hipnose, e Sperling, um contemporâneo
de Bramwell e de Moll, descreveu os transes hipnóticos dos Dervixes que havia
visto em Constantinopla (atual Istambul). Drzewiecki sentiu que havia uma
diferença na suscetibilidade à hipnose por causa da nacionalidade, e chegou a
afirmar que os russos eram mais facilmente hipnotizáveis do que qualquer outro
povo. Entretanto, percebeu-se mais tarde que nem nacionalidade e nem sexo
contavam na habilidade de uma pessoa ser hipnotizada. Foi somente depois de
Liebeault atingir uma idade avançada e ter-se aposentado da medicina, que ele
desfrutou um pouco da aprovação que certamente lhe era devida. Ele não buscou
e nem fez fortuna. Até sua morte, permaneceu feliz e tranqüilo, cônscio de uma
vida bem vivida no tratamento dos pobres.
O Dr. Bernheim, da Escola Nancy, é talvez mais conhecido pela propaganda do
uso da hipnose. Apesar de ter Liebeault sido responsável pela ampliação da
terapêutica, seu livro nunca foi amplamente lido. No entanto, quando Bernheim
publicou seu livro sobre hipnose (com os históricos dos casos de Liebeault), este
foi imediatamente aceito em todos os lugares. De fato, não obstante a tremenda
reputação de Charcot e de seu pioneirismo com a Escola de Salpêtrière, mais e
mais pessoas adotaram o modo de pensar da Escola Nancy. A disputa médica
continuou através de todo o século XIX e até o início do século XX, com cada
lado reivindicando vitórias na explicação da hipnose. Bernheim simplesmente
Josef Breuer
Até a época de Breuer, a hipnose havia primariamente sido usada para o alívio da
dor em cirurgias, e esta de acordo com o método de Liebeault, que simplesmente
sugeria que os sintomas se fossem. Entretanto, por volta de 1880, Breuer fez uma
descoberta acidental que mudou os métodos da hipnoterapia. Na verdade esta
descoberta não apenas mudou os métodos da hipnoterapia, mas na realidade
introduziu uma arte completamente nova em si, pois foi a obra de Breuer que
atraiu Freud e o direcionou aos métodos da psicanálise que são tão comuns hoje
em dia aos psiquiatras.
Breuer estava tratando uma paciente a qual chamou de Anna O.. O caso é longo e
complexo, sendo bem conhecido de todos os estudantes de psiquiatria. Durante
uma parte da terapia, eles descobriram, para grande agonia da paciente, (e Anna
O. era uma paciente histérica com muitos problemas e muito diferenciados) que
ela não conseguia beber água. Na verdade, não importava a intensidade da sede
que ela sentia, ela sentia que era uma impossibilidade física engolir água. Devido
a isso, ela sobreviveu por alguns meses comendo frutas aquosas e melões, até
que, durante uma sessão de hipnose, ela revelou num ataque de raiva, como, para
sua grande aversão, uma ex-governanta havia deixado um cão beber água que
estava num copo, em sua presença. Tão logo acordou do transe, ela
imediatamente pediu água a Breuer, esvaziando o copo com facilidade. Isto fez
com que Breuer concluísse que a simples recordação das experiências
traumáticas do passado (do cão bebendo água num copo) foi responsável pela
remoção dos sintomas. Depois de chegar a esta conclusão, Breuer tentou então
associar todos os sintomas dos pacientes com experiências traumáticas no
Sigmund Freud
MITOS
No geral muitas pessoas têm idéias deturpadas sobre a hipnose, algumas das
quais são compartilhadas por médicos, até mesmo por psicólogos. No entanto,
um numero imenso de mulheres tiveram filhos sob hipnose. Além disso, milhares
de outras pessoas submeteram a tratamentos terapêuticos onde foram aplicadas
técnicas hipnóticas. Infelizmente estas opiniões erradas ainda prevalecem e
muitos dos que poderiam beneficiar-se com a hipnose não contam com seu
auxilio.
A maioria das pessoas julgam que um indivíduo hipnotizado fica inconsciente,
que fará tudo o que for sugerido, que podem não acordar etc.
A hipnose é sono?
Falso
Há perigos na hipnose?
Verdadeiro.
Os riscos existem quando o paciente se presta a participar de shows e
demonstrações sem finalidades terapêuticas que normalmente são conduzidas por
pessoas que se intitulam hipnotizadores, sem formação profissional adequada,
podendo este leigo prejudicar o paciente.
É uma técnica que trabalha com o desconhecido, a mente inconsciente do ser
humano. Ela pode ser uma ferramenta de trabalho para o psicoterapeuta,
entretanto se torna uma arma perigosa se aplicada indevidamente por pessoas não
qualificadas ou mal intencionadas.
HIPNOSE
A TERAPÊUTICA HIPNÓTICA
HIPNOANÁLISE
Termo usado por Hadfield em 1920, para denominar uma combinação de catarse
hipnótica e de sugestões re-educativas, que utiliza hipnose para ajudar a vencer
as resistências do paciente, e aceitar a assimilar as experiências relembradas. A
Hipnose facilita a "livre-associação", ajudando enormemente o trabalho analítico
em relação às fantasias inconscientes.
Não faz sentido supor que a psicoterapia no estado de vigília, que se dirige à
cerebração consciente, seja mais eficaz que a Hipnoanálise, que se dirige
diretamente ao sub-consciente, onde reside a causa do mal. Pode-se dizer que a
dependência do analisado em relação ao analista (psicanalista) é ainda mais forte,
muitas vezes chega a ponto de fazer o paciente aceitar passar anos no divã.
HIPINATRIA
HIPNODONTIA
O CÉREBRO DO HIPNOTIZADO
Com o avanço tecnológico, a hipnose vem sendo estudada por meio de exames
como eletroencefalografia digital (EEG-D), mapeamento cerebral, potenciais
evocados, ressonância funcional e tomografia por emissão de pósitrons - PET
(Positron Emition Tomography), que possibilita a partir de injeção de glicose
ativada, identificar as áreas cerebrais ativas em diferentes situações
experimentadas em pacientes, mas o importante é que estas avaliações acontecem
de forma dinâmica, não estática como acontece com os tomógrafos
convencionais. E se pode observar estrutura mais profundas do que a limitação
imposta pelos eletroencefalógrafos que monitoram somente a camada cortical,
podendo ser estudadas estruturas mais profundas do sistema nervoso, neste caso
nos interessa o Sistema Límbico-Hipotalâmico e suas relações com o estado
alterado de consciência do transe hipnótico. Estes estudos abrem novas
perspectivas e outras questões surgem como resultado.
Baseado nestes estudos de pesquisa de ponta há 8 anos estão sendo realizadas
pesquisas com o Pet Scan direcionadas ao estudo do transe hipnótico como
estado alterado de consciência em renomadas e conceituadas instituições norte
americanas como Universidade de Standford e Harvard e os Hospital Geral de
Massachusetts e Memorial Hospital de Neva York. Neurologistas, radiologistas,
psiquiatras entre outros profissionais estão tentando desvendar os mistérios da
hipnose clínica.
Mais tarde, os mesmos voluntários foram induzidos a ver cores numa figura em
preto e branco. Comprovou-se que a região relacionada à visão das cores,
próxima da nuca, era especificamente ativada. Se eles não estivessem
hipnotizados e vissem uma figura em preto e branco, o cérebro dos voluntários
não apresentaria esta área ativada; afinal, o nervo óptico não levaria à massa
cinzenta informação de cor. Os resultados preliminares desse estudo são
espantosos! Esta experiência foi um marco definitivo para a validação da hipnose
como método científico pela Organização Mundial da Saúde em 1998.
(*) O lobo frontal é responsável pelo nosso temperamento, nossa relação com as
pessoas, nosso jeito de ser. É o que nos faz indivíduos ímpares. A parte mais
sofisticada do cérebro.
Da mesma forma uma sugestão direta aplicada na hora certa com palavras
corretas e poderosas, com tom emocional adequado ao contexto, pode fazer uma
multidão mover-se imediatamente sem que as pessoas parem para raciocinar e
optar pela melhor alternativa de comportamento. Isto ocorre quando num cinema
durante a exibição de um filme alguém grita: “Fogo! Está pegando fogo!”.
Quantas vezes ao tirarmos uma roupa descobrimos que nos arranhamos num
braço ou numa extremidade do corpo, sendo que no momento do arranhão nada
sentimos, pois estávamos com a atenção concentrada em outra coisa, pois nesta
hora estávamos anestesiados.
RELACIONADOS À MEMÓRIA
COGNIÇÃO
NOÇÃO DE TEMPO
A mente funciona através de áreas cerebrais distintas, que são: percepção, não-
consciente (que engloba: subconsciente, inconsciente, inconsciente coletivo, pré-
consciente, etc. . aos efeitos de resumir e fazer uma divisão mais objetiva), consciente e
pré- motora.
Zona A: Percepção
Através desta zona captamos as imagens e sensações que nos chegam do mundo
exterior, por meio dos cinco sentidos. Esta zona está situada na região occipital.
2
PUENTES, Fábio, Hipnose: Markenting das Religiões, Editora Cenau – 2ª edição 2001 – São Paulo
Zona D: Pré-Motora
É uma pequena zona que estaria situada debaixo do subconsciente, na qual estão
gravados todos os instintos primários do indivíduo (sexo, perpetuação, defesa,
etc.), ou seja, todos os instintos elementares que acompanham o ser humano,
desde sua origem selvagem, perdido na noite dos tempos. Estas gravações nunca
chegam a ser conscientes com facilidade.
Mudanças fisiológicas
3
Texto extraído do Livro O Hipnotismo de KAL WEISSMANN, Grande hipnotista que muito me servi
para a elaboração desta apostila.
REPETIÇÃO
Um dos grandes segredos da força sugestiva está na repetição. É popular a
frase de um dos maiores demagogos da humanidade: “ Uma mentira repetida,
A MONOTONIA
De modo geral as coisas se tornam hipnóticas pela monotonia e
monótonas pela repetição. Heidenhaim afirma que “a hipnose resulta de um
estímulo sensorial monótono e suave”. A monotonia da voz costuma superar, em
matéria de ação hipnótica, a monotonia dos gestos e a monotonia do olhar ou da
expressão fisionômica.
TESTES DE SUGESTIBILIDADE
Ao propor o teste das mãos, por exemplo, mostro primeiro em todos os detalhes
os movimentos a serem executados. Digo: “Faça” ou “Façam” como eu estou
fazendo. Assim: entrelaçando firmemente os dedos. As mãos, com os dedos
entrelaçados podem ser firmadas na nuca ou mantidas em cima da cabeça, com
as palmas voltadas para o operador. E continuo a instrução: “Continue com as
mãos nesta posição. Quando eu pedir, inspire profundamente e prenda a
respiração até eu terminar de contar até cinco. Ao terminar a contagem,
soltará a respiração,
TESTE DA OSCILAÇÃO:
PENDULO DE CHEVREUL –
MÉTODO DE MOSS
MÉTODO DA ESTRELA
O método da Estrela, embora a sua autoria seja desconhecida, desde 1949 já era
aplicado pelo húngaro Joseph Heller, citado por Akstein, foi utilizada e
desenvolvida por Karl Weissman. Método particularmente subjetivo e de grande
efeito simbólico, que foge um tanto da linha ortodoxa dos métodos anteriormente
citados. Muito dificilmente falha.
Eis o método:
Estando o paciente bem acomodado na cadeira, obedecidas as instruções quanto à
maneira de sentar e colocar as mãos sobre os joelhos e recostar a cabeça, com
todos os músculos bem relaxados, ordeno: Feche os olhos; Em seguida inicia-se
com um apelo à sua própria capacidade de concentração, apelo esse que é
facilmente obedecido por ter um caráter lisonjeiro às suas pretensões de homem
de espírito forte; Digo então: você vai agora usar de toda sua capacidade de
concentração no que lhe vou sugerir.
O paciente ainda não sabe o que lhe vou sugerir, e isso lhe prende a atenção e
aumenta a expectativa, dois aliados indispensáveis à indução hipnótica;
Após uma pausa dizer: Uma estrela solitária no céu... Fixe bem esta estrela... A
estrela vem se aproximando lentamente... Lentamente a estrela se aproxima de
você. E à medida que a estrela se aproxima seu brilho aumenta...
A estrela se aproxima cada vez mais. A estrela vem chegando cada vez mais
perto...
Há pacientes que nessa altura cobrem os olhos, embora fechados, a fim de
proteger a vista contra o deslumbramento. Continua-se:
A estrela continua a se aproximar... Ela vem chegando cada vez mais perto... A
estrela se aproxima cada vez mais... A estrela vem chegando, chegando cada vez
mais perto;
Repete-se bastante a descrição da aproximação da estrela. Pode-se observar,
eventualmente, os movimentos oculares dos pacientes por debaixo das
pálpebras.;
Uma pausa deve marcar o término da aproximação da estrela;
Agora que a estrela está próxima, vai ocorrer o movimento contrário... Agora a
estrela se afasta para o céu distante... Vamos agora acompanhar a estrela em sua
fuga pelo espaço... Até a estrela sumir de vista... Até a estrela desaparecer
completamente no céu. Tudo isso com pausas e tom de voz monótono. Não se
determina o momento do desaparecimento da estrela. Isto fica por conta do
paciente;
Talvez você possa encontrar alguma forma de não perder pessoas, fazendo
amizades e usufruindo a companhia das pessoas. Basta que você se volte para
dentro de você mesmo; e, com certeza, com os olhos fechados, fique mais
agradável para você este contato com você mesmo, permitindo-se seguir
aprendendo e desfrutando da própria aprendizagem... Enquanto minha voz fica
mais e mais presente para você, que pode procurar ir desfrutando de tudo que
você pode ir aprendendo... Saudavelmente e, enquanto sua mente consciente se
volta para dentro de você mesmo... Sua mente inconsciente pode ir encontrando
formas novas de relacionamento, porque é muito prazeroso saber-se capaz de
estar com as pessoas...
E... Enquanto você entra... Para dentro de si mesmo... Eu gostaria que
você imaginasse um campo muito grande, gramado, de cor verde acentuado, com
árvores próximas, com flores de variadas cores, o céu... A água corrente por
perto... Onde você pode deixar-se ficar num ambiente calmo, seguro e
confortável para você. Onde possa soltar-se calmamente... E você continua
ouvindo minha voz, que se faz sua companheira.
E enquanto eu estive falando com você, pude observar que sua pálpebras
se movem rapidamente e involuntariamente, que o ritmo de sua respiração
mudou e que o fluxo de sua corrente sanguínea também ficou alterado; também o
ritmo de sua pulsação se modificou e sua cabeça tombou levemente para o lado
esquerdo, enquanto você continua a aprofundar mais e mais o seu transe,
voltando-se mais e mais para dentro de você mesmo, pronto para aprender, com
você mesmo, dessa riqueza interior que você trás com você. Suas mãos
Enquanto tudo isso se passa você vai mais e mais e mais aprofundando seu
transe, voltando-se mais e mais para dentro de você, preenchendo com amizade
seu coração e buscando seguir e prosseguir aprendendo confortavelmente e
saudavelmente com você mesmo. E você pode deixar que sua mente inconsciente
tome conta, porque você não precisa fazer nada para isso.
O terapeuta deve portar uma caneta que deverá ser mostrada ao paciente e
posicionada acima dos seus olhos, permanecendo o paciente com a cabeça reta e
olhos para frente;
Olhe para o seu polegar fixamente...Resista o máximo que puder, mas seu braço
vai ficando pesado... Seus olhos vão se fechando na medida em que seu braço vai
pesando... Pesando... Pesando...Braço pesado... Muito pesado...Olhando
fixamente... Vai ver seu dedo duplo...
Olhos cansados... Pesados...Continue nesta indução até verificar que a mão do
paciente está quase tocando a perna, então continue...
Assim que sua mão tocar sua perna você ficará em transe profundo... Relaxado...
Profundo... Só ouve a música e a minha voz...E onde você for continuará ouvindo
minha voz...
1. Pede-se ao paciente que se sente o mais confortável possível e que fixe o seu
olhar num determinado ponto da parede ou do teto;
2. Olhar fixamente, sem piscar... Sem piscar... Olhar fixo... Sem piscar...
3. O ponto fixado parece que se mexe...Ou não... Parece que embaça...;
4. Suas pálpebras estão ficando pesadas... Mais pesadas... E poderão ou não se
fechar... Pesadas... Mais pesadas... Fechando... Fechando... Mais pesadas... Mais
pesadas...;
5. Agora elas estão bem pesadas e fechadas... E é impossível abri-las...
Impossível...;
6. Colocar os polegares sobre as mesmas e mantê-las assim por um tempo;
7. pesquisam-se os sinais que indicam que o paciente está em transe;
7.1. Levanta-se o braço do paciente e fazendo-se isso se diz, ao mesmo
tempo, que ele (paciente) não tem controle sobre o braço e que ao soltá-lo ele
cairá livremente e soltar-se-á;
7.2. Reflexo palpebral;
7.3. Face desabada, com musculatura solta;
7.4. Tremor palpebral, etc.
Geralmente conta-se até 30, no máximo 40. Isto já provocou um cansaço nas
pálpebras. Então, com um das mãos abertas, toca-se suavemente os dedos na
nuca enquanto com a outra mão, mais suavemente ainda, aproveita-se de um dos
fechamentos das pálpebras, toca-se nos olhos do paciente mantendo-os fechados
ao mesmo tempo em que se diz:
Seus olhos ficarão fechados; seu pescoço está relaxado... E repete-se várias vezes
as palavras de ordem de indução.
MÉTODO DE AUTO-VISUALIZAÇÃO
Com freqüência a pessoa chega a ter completa amnésia dessa fração de tempo em
que fica com o braço suspenso. Às vezes, os olhos ficam abertos em fascinação;
Essa técnica foi descrita por Grinder e Bandler em Trans-Formations. Eles dizem
que isto pode acontecer com qualquer movimento padronizado, como tirar um
cigarro da carteira, por exemplo.
Milton Erickson usava, às vezes, uma técnica semelhante: ao sacudir a mão por
mais tempo do que seria de se esperar e depois, ai soltando a mão lentamente de
forma estranha e no último instante dava um ligeiro impulso para cima e o braço
ficava levitando em catalepsia.
BALÃO
Outras vezes você pode propor à pessoa: Você é um balão, sem peso, que está
subindo lentamente no espaço até flutuar lá no alto... Vendo a paisagem suave
que fica cada vez menor... Flutuando suavemente ao sabor da brisa... Sentindo no
corpo o calor do sol e uma sensação de proteção e segurança; Isto é importante,
pois pode haver acrofobia ou insegurança. Na acrofobia previamente anotada, é
melhor usar outra fantasia.; Propor imagens genéricas de paisagens sem, todavia
dar muitos detalhes, pois não sabemos que paisagens o paciente quer imaginar;
Repetir várias vezes as palavras segurança... Bem estar... Paz;
No final da sessão dizer: Agora você vai descer suavemente para a terra aonde
você é esperado com carinho por pessoas que gostam de você;
Podemos sugerir fantasias de ser uma gaivota ou flutuando em águas calmas.
MÉTODO DA AUTOSCOPIA
A proposta é:
Caracterizado pelos 3 Ms
(Motivar, Metaforizar, Mover) e 2 Rs (Responsividade, Recursos).
MÉTODO DA LETARGIA
HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA
A própria levitação das mãos é uma técnica hipnoterapêutica que tem como
linguagem metafórica o significado da mudança natural que vem de dentro, de
uma força que se pode acessar, como se coloca um novo programa no
computador, fazendo-o trabalhar numa nova inteligência.
1. mudar a freqüência/ritmo
2. mudar a duração do sintoma
3. mudar o momento (dia/semana/mês/ano)
4. Mudar a direção (no corpo/no mundo)
5. Mudar a intensidade
6. Mudar alguma outra característica ou circunstância própria do
sintoma
7. mudar a seqüência dos acontecimentos
8. criar um curto circuito na seqüência (do início para o final)
9. interromper a seqüência, ou impedi-la de outro modo
10. Tirar um elemento
3) As intervenções paradoxais
A estratégia:
Prescrever o Sintoma!
Ele queria com isso que o paciente fizesse voluntariamente aquilo que
antes fazia automaticamente (inconscientemente). Normalmente prescrevia o
sintoma associado da emoção subjacente escondida na forma automática de
funcionar. A partir do momento que o sintoma deixava de ser automático
denunciava o que o sintoma deseja “falar” ou “fazer” e com isto as pessoas se
curavam.
Bibliografia
Mas não faça força... nem mesmo força para não fazer força... Deixe as
coisas acontecerem naturalmente... Até mesmo os pensamentos... sem
julgamento.
INDUÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Ratifique:
... Daqui onde estou, eu já observo mudanças em você... no ritmo
respiratório... mais suave... no seu tônus muscular... mais solto... suave...
deslizando... desfrutando protegidamente... na sua face mais relaxada... na sua
coloração...
Que coisa boa desfrutar de um bem-estar...
Elicie:
... E você pode aumentar sua segurança, seu bem-estar... imagine...
visualize... um lugar especial... agradável... pode ser um lugar conhecido ou
imaginado... pode ser uma praia, um mar agradável... ou pode ser o alto de uma
Esta é uma indução que ajuda a mostrar ao cliente que ele está em transe e
que tem uma força maior, seu inconsciente, que é capaz de fazer muitas coisas
que ele pensa que não consegue.
A levitação das mãos é uma resposta ideomotora. Um fenômeno hipnótico
que acontece naturalmente e que, ao ser sugestionado na indução, vem como
resposta. Os iniciantes têm um certo receio de fazê-lo porque acham que vão
falhar, que seu cliente não responderá. É preciso, antes de tudo, em qualquer
indução, estabelecer o rapport. O paciente confiante se deixa ir para dentro,
acessar estas forças e recursos inatos dentro dele mesmo assim experienciar a
resposta com a levitação das mãos e braços. Muitas vezes a resposta é demorada.
É preciso dar tempo para que o cliente responda. Pode ser que, depois de algum
tempo, quando você acha que um cliente não vai mais responder, venha a
resposta. Por outras vezes o cliente apenas alucina que levitou a mão, que o fez;
mas na verdade, ele só alucinou. Você observou e o cliente manteve a mão
abaixada. Mesmo assim, ao terminar o transe, o cliente lhe diz que a levitação foi
ótima. Juntou-se aí outro fenômeno hipnótico, alucinação positiva. Por isso,
espere retirar a pessoa do transe, e investigue como foi esse exercício para o seu
cliente. Normalmente a resposta vem. Você pode dar uma pequena ajuda,
avisando (é importante avisar, quando for tocar num cliente, para ele não se
assustar) que você vai tocá-lo e ajudá-lo a ir descolando os dedos.
Você fará sua indução ao seu modo, com absorção da mente consciente,
com ratificação e eliciando a resposta ideomotora da levitação das mãos.
Lembre-se de que existe um roteiro. Mas nós não somos uma rede de sanduíches
prontos iguaizinhos, receita de bolo. Modifique, crie, acrescente, retire. Faça sob
medida para o seu cliente, na linguagem dele. Contudo, darei um roteiro que,
espero, seja sujeito às suas criações.
Absorção
Ratificação
Eliciação
E que coisa boa saber que você está assentado aí, você sabe que há uma
porção de experiências que você aproveitou e experienciou em muitas ocasiões...
Por exemplo, você provavelmente tomou seu café da manhã hoje... muitas
pessoas costumam fazer isso, embora, às vezes, não tomem uma das refeições...
E talvez você tenha comido hoje algum tipo de alimento que você já
comeu antes, talvez algum dia na semana passada, ou na semana ainda anterior...
e você provavelmente vai comer a mesma coisa na próxima semana, ou na
semana depois da próxima... e talvez aquele dia da semana passada, se houve
algum em que você comeu aquilo que você comeu hoje, aquele dia então era um
hoje como este hoje é agora...
Em outras palavras, aquilo que era então talvez seja parecido com o que é
agora... talvez fosse (atenção!) uma segunda-feira como hoje, ou uma terça-feira,
eu não sei... e talvez, no futuro, seja o alimento de novo, na segunda-feira ou na
terça-feira, mas a quarta-feira não pode ser descartada, mesmo que seja o meio da
... E isto é verdade esta semana, era verdade na semana passada, e será, na
semana próxima... mas se esta semana, semana passada, ou semana próxima, isto
não é importante... porque a segunda-feira aparece no mesmo dia da semana,
nesta semana, daquele em que veio na semana passada e em que virá na semana
próxima... e o domingo também, para não mencionar a terça-feira... e assim os
dias da semana e as semanas do mês têm muitas semelhanças compartilhadas,
dentro delas e entre elas.
... E no dia do Trabalho deste ano, onde você estava, agora? E hoje não é
o Dia do Trabalho, não é... e então você não precisa trabalhar de jeito nenhum...
você pode deixar seu inconsciente tomar conta de tudo e aprofundar dentro de
você... mas onde você está agora?... Não há necessidade de falar coisa alguma,
apenas imagine, e é aquilo que era então, agora... mas as férias deste ano já se
passaram, e tudo aquilo que ocorreu, muita coisa já foi esquecida, você se
lembra? E maio, eu continuo a falar, qualquer pessoa pode começar com abril...
mas um março às vezes deixa alguém pensando... quem realmente se lembra do
dia 19 de fevereiro?... e o fim de janeiro... um ano novo já ocorrendo... e o dia de
Ano Novo... e todas as coisas da noite anterior... e as férias do ano passado... e
todas as coisas a fazer... mas aquilo foi depois do Natal, não foi... não é agora?...
E isso era verdade então, agora, e também no ano passado... e no ano de 1994...
E continuando para trás, para trás, para trás... de volta aos anos do passado
agora que estão agora começando a fazer parte do seu presente, sem dúvida,
agora... aquilo que, um dia foi há muito tempo está agora aquilo que é agora... e
você pode sentir e apreciar como é fácil para o seu inconsciente lembrar de uma
experiência há muito esquecida... uma experiência agradável... de que você não
Bibliografia
Watkins John e Watkins, Helen - Eego States - ww. Norton and company, New
York, 1997.
A definição
A performance do comportamento
As manifestações específicas
O sucesso
Vou pedir para você buscar uma posição confortável nesta cadeira e a
medida em que você vai encontrando esta posição confortável naturalmente seus
olhos podem se fechar... Enquanto seus olhos internos podem se abrir... Olhos
que não vão poder olhar ou sentir você lá dentro... Você vai percebendo sua
respiração, como ela se processa em você... Naturalmente... Sem nenhum
esforço... Apenas repare como tudo vai acontecendo... a respiração vai ajudando
a você, digerindo, limpando, aliviando as tensões... Levando oxigênio à todas as
suas células... Na expiração vai retirando todas as toxinas que junto com o gás
carbônico vai saindo e deixando você mais solto, leve e tranqüilo... E assim,
enquanto sua mente consciente vai percebendo pequenos ajustes, a sua mente
mais profunda vai fazendo as mudanças necessárias, buscando seus imensos
recursos interiores, porque nada está além do imenso tesouro que você tem na sua
mente inconsciente para ajudá-lo a sentir-se bem, agora!
A cada respiração suave, calma e tranqüila você vai vencendo a dor... Ficando
livre de qualquer desconforto... Livre, livre de toda dor.
Agora a dor na sua mão direita está começando a diminuir, a dor está
acalmando, a dor está decrescendo. A cada respiração sua, a dor na sua mão
direita vai diminuindo, até desaparecer. A dor foi embora, e a sensação de
Você está agora num estado de relaxamento intenso e profundo. Nada está
cima do poder de sua mente inconsciente e nós vamos recuar em termos de
tempo e de espaço. De volta no tempo e no espaço para um período anterior à sua
dor, anterior ao período de sua dor de cabeça. Nos vamos voltar para um tempo
anterior ao aparecimento de sua dor de cabeça. Você vai se sentir agora como
você se sentiu naquela época. Você vai perceber as coisas como percebia naquela
época. Você vai responder bem como reagir a ausência de dor e a ausência de
desconforto em sua cabeça, como você respondia então. Você não terá sensação
de dor de cabeça nem de desconforto em seu corpo.
IMAGENS
A RESPIRAÇÃO
10- Abra a sua mão completamente e deixe-a cair sobre suas pernas de uma só
vez…
11- Sinta e visualize como a tensão e o incômodo desapareceram de sua mão e
antebraço. Sinta as sensações deste relaxamento…de prazer…paz…tranqüilidade
que você tem agora. Continue relaxando os músculos, agradavelmente…
suavemente…
12- Todo o relaxamento vai se tornando mais agradável…, os músculos se
tornem muito, muito relaxados... deixe-se levar....... continue concentrando-se
nesses sentimentos e deixe que este músculos se soltem mais e mais... quando
está relaxado seus músculos estão muito soltos, leves, muito longos, muito
calmos... deixe que se soltem mais e mais...
13- Agora focalize sua atenção mais acima, no seu antebraço direito... à medida
que concentra sua atenção nestes músculos vai deixando-os mais e mais leves,
...relaxados... muito soltos... muito calmos... muito tranqüilos...deixe-se levar
mais e mais profundamente.
Se notar que sua atenção divaga, volte a concentrá-la nesses músculos...deixe que
estes músculos se tornem mais e mais longos, calmos, tranqüilamente,
suavemente... deixe-se levar pelo sentimento profundo de relaxamento, somente
deixe-se levar...
14- Enquanto continua com todo seu braço, antebraço e mão direita
profundamente relaxada, concentre-se agora em sua mão esquerda...
15- Sinta e visualize sua mão esquerda e concentre-se nos músculos da sua mão
esquerda... pode vê-los... deixando-os soltos, mais e mais soltos... deixe que estes
músculos se tornem muito relaxados, muito, muito leves, ...calmos... muito
tranqüilos... deixe-se levar... continue concentrando-se nesses sentimentos e deixe
que este músculos se soltem mais e mais... quando está relaxado seus músculos
estão muito soltos, muito longos, muito leves... deixe que se soltem mais e
mais…
16- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…,focalize sua atenção mais acima, no seu antebraço esquerdo...
à medida que concentra sua atenção nestes músculos vai deixando-os mais e mais
relaxados... muito soltos... muito calmos... muito tranqüilos...deixe-se levar mais
e mais profundamente...se notar que sua atenção divaga, volte a concentrá-la
nesses músculos...deixe que estes músculos se tornem mais e mais longos,
calmos, tranqüilamente, suavemente... se deixe levar pelo sentimento profundo
de relaxamento, somente deixe-se levar...
Assim a sessão prossegue como uma conversa entre duas pessoas igualmente
despertas, uma das quais é poupada de qualquer esforço muscular e de qualquer
impressão sensorial passível de distraí-la e de perturbar-lhe a concentração da
atenção em sua própria atividade anímica.
Como a hipnotizabilidade, por mais habilidoso que seja o médico, reside
sabidamente no arbítrio do paciente, e como um grande número de pessoas
neuróticas não pode ser colocado em estado de hipnose através de procedimento
algum, ficou assegurada, através da renúncia à hipnose, a aplicabilidade do
método a um número irrestrito de enfermos. Por outro lado, perdeu-se a
ampliação da consciência que proporcionava ao médico justamente o material
psíquico de lembranças e representações com a ajuda do qual se podia realizar a
transformação dos sintomas e a liberação dos afetos. Caso não fosse encontrado
nenhum substituto para essa perda, seria impossível falar em alguma influência
terapêutica. Freud encontrou um substituto dessa ordem, plenamente satisfatório,
nas associações dos enfermos, ou seja, nos pensamentos involuntários — quase
A Igreja, através do pronunciamento de três Papas: Pio IX, Leão XII e Pio XII, já
se pronunciou favorável ao emprego da hipnose como coadjuvante de terapia –
desde que sejam respeitadas as prescrições da ética e da moral.
Importante discurso de conteúdo atualíssimo pronunciou o Papa Pio XII, no dia
24 de fevereiro de l957, perante uma seleta assembléia de clínicos, cirurgiões,
cientistas e anestesistas.
Na ocasião o Santo Padre falou em francês. O texto que aqui reproduzimos é dos
Serviços de imprensa do Vaticano.
O IX Congresso Nacional da Sociedade Italiana de Anestesiologia, que se
realizou em Roma de 15 a 17 de outubro de l956, apresentou-nos, por intermédio
do Presidente da Comissão organizadora, o professor Pedro Mazzoni, três
questões sobre os aspectos religiosos e morais da analgia considerada perante a
lei natural, e sobretudo perante a doutrina cristã contida no Evangelho e proposta
pela Igreja.
DA HIPNOSE
“Mas a consciência das pessoas pode ser mudada por meio artificiais. Obter este
resultado, ou pela aplicação de narcóticos ou pela aplicação da hipnose ( que
pode se chamar de um analgésico psíquico), não difere essencialmente sob ponto
de vista moral. A hipnose, contudo, mesma considerada só em si, está submetida
a certas regras. Seja-nos permitido a este propósito lembrar a breve alusão ao uso
médico da hipnose, que fizemos no princípio da alocução de 08 de janeiro de
l956, sobre o parto natural indolor.
Na questão que nos ocupa presentemente, trata-se de uma hipnose praticada pelo
médico a serviço de um fim clínico, observando as precauções que as ciências e a
moral médica requerem, tanto do médico que a emprega, como do paciente que a
aceita. A esta utilização determinada da hipnose, aplica-se o juízo moral que
formulamos sobre a supressão da consciência.
Mas, não queremos que se estenda, pura e simplesmente, à hipnose em geral, o
que dizemos da hipnose ao serviço do médico. Com efeito, está, como objeto de
investigação científica, não pode ser estudada por quem quer que seja, mas só por
um sábio sério e dentro dos limites morais, que vale para toda a atividade
cientifica. Não é este o caso de qualquer circulo de leigos ou eclesiásticos que a
CONCLUSÕES
Convém notar que a maioria dos autores condena de maneira formal a hipnose
praticada como divertimento e os shows de hipnose pela televisão por pseudos
“professores”.
È ainda conveniente recordar que os hipnotizadores teatrais mesclam suas
demonstrações de “hipnotismo” com truques engenhosamente preparados que
dão a falsa idéia de um poder sobrenatural que eles não têm. Decreto lei nº
51.0009 de 22.07.1961
O Decreto lei de 22.07.1961 que proibia espetáculos de hipnotismo em circo,
teatro e televisão, foi revogado pelo ex-presidente Collor.
MORALIDADE
Nome:
Endereço:
Qual a sua relação entre eles : Boa: Ruim: - Usa bebidas alcoólicas: Sim: Não:
Usa drogas? Sim: Não: É fumante ? Sim: Não: Está grávida ? Sim: Não:
Está no período menstrual ? Sim: Não: Está em tratamento médico? Sim: Não:
Tuberculose Sim: Não: Asma Sim: Não: Sinusite Sim: Não: Sofreu alguma fratura
Sim: Não: Doença renal Sim: Não:Diabetes Sim: Não: Cefaléias Sim: Não:
CONTRATO TERAPÊUTICO
BIBLIOGRAFIA
BAUER, Sofia M.F, Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo, Campinas SP: Editora
Livro Pleno, 2002
DA SILVA, Dr. Gelson Crespo Manual de Hipnose Médica. ISBN Spob RJ. 2000
DA SILVA, Dr. Heitor Antonio Fund. da Técnica Psicanalítica. ISBN Spob RJ.2000
FERREIRA, Marlus Vinicius Costa Hipnose na Pratica Clinica, São Paulo Ed.
Atheneu, 2003
PAIXÃO, Paulo. Letargia e Hipnose Sem Magia. Editora Berthieier – Passo Fundo
1996 10ª edição
PUENTES, Fabio – Auto Hipnose Manual do Usuário São Paulo: CenaUm 8ºedição
2001
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Técnicas de Relaxamento.
INTERNET - http://hipnosis.hpg.com.br/
Hipnose e Saúde
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Hipnose Aplicada à Educação/ Arquitetura de
Aprendizado
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