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O GUIA DEFINITIVO
DA HIPNOSE
Índice
Introdução 03
Capítulo 01 – O Autor 04
Capítulo 02 – A Hipnose 06
Capítulo 03 – Tipos de Hipnose 11
Capítulo 04 – Áreas de Atuação 14
Capítulo 05 – Definições Históricas 17
Capítulo 06 – Indução Hipnótica 21
Capítulo 07 - Aplicação 28
Capítulo 08 – Estudos e Pesquisa 33
Capítulo 09 – A Hipnose e o Cérebro 49
Capítulo 10 – Recursos Internos 57
Capítulo 11 – Acompanhamento ao Futuro 67
Capítulo 12 – Elementos para Hipnose 71
Capítulo 13 – História da Hipnose 83
Capítulo 14 – Principais Referências na Hipnose 90
Capítulo 15 – Conclusão e Fechamento 102
Capítulo 16 – Gratidão e Materiais extras 105
O AUTOR
O Autor
A HIPNOSE
A HIPNOSE
Hipnose é uma palavra que normalmente obtém reações fortes das
pessoas. Algumas se encantam com a "mágica" realizada através do
processo hipnótico. Outras acreditam que só presta para fazer os outros
comerem cebola ou imitarem galinha. A verdade é que a Hipnose foi
durante anos subjugada pela falta de compreensão do que é ou do que
ocorre durante o processo.
Imagina que você por anos fez o mesmo caminho de casa para o trabalho,
certo dia você descobre um novo caminho, um caminho com vistas mais
bonitas, cheiros agradáveis e sem trânsito. Todos os dias ao sair de casa
você terá a escolha de qual caminho seguir naquele dia para ir ao seu
trabalho. Algumas vezes, por hábito, você pode se ver novamente naquele
caminho cheio de transito e poluição. Mas, quanto mais você escolher o
novo caminho mais ele se tornará habitual para você.
TIPOS DE HIPNOSE
TIPOS DE HIPNOSE
A falta de entendimento dos tipos de Hipnose e suas áreas de atuação
contribuem para que o método seja generalizado e sofrer grandes
preconceitos. Conhecer os tipos de Hipnose contribuirá para que você
entenda o que é Hipnose e qual modelo se adéqua melhor as suas
expectativas.
Hipnose Clássica
Na hipnose direta, ou clássica são dadas instruções claras para o sujeito
entrar em outro estado de consciência. É usado um processo chamado
indução hipnótica, o qual sugere diretamente, qual experiência ele terá, e
geralmente a pessoa mantém os olhos fechados. Podemos afirmar que a
hipnose clássica é a hipnose popularmente conhecida.
Hipnose Ericksoniana
Psicoterapia ericksoniana é uma abordagem sutil elegante e profunda,
feita, sob medida, para cada tipo de pessoa, focada na solução do problema
e principalmente baseada na utilização de tudo aquilo que o
cliente/paciente traz, a comunicação utiliza linguagem inespecífica para
expandir a percepção sobre a estrutura da realidade de cada cliente.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Hipnoterapia
Utilização da ferramenta da Hipnose para aplicação em psicoterapias. Sua
aplicação tem embasamento científico e aceitação pela organização
mundial de saúde.
Ferramentas com abordagens para trabalhar traumas, fobias,
comportamentos, hábitos, lutos, perdas, psicopatologias, ansiedade,
depressão, etc...
A utilização na área terapêutica com Hipnose registra resultados
extraordinários, eficientes e consolidados na alteração e reprogramação
cerebral.
Hipnose Clínica
Aplicação e utilização da hipnose nas áreas da saúde física. Abordagens
crescentes registram um aumento na incorporação desta ferramenta
incrível em tratamentos como câncer, doenças autoimunes, analgesias,
tratamentos para dor, entre diversas outras abordagens na área médica.
Hipnose De Palco
Utilização da Hipnose para entretenimento e diversão, muito aplicados em
shows de Las Vegas e atuante em uma crescente no Brasil nos últimos
anos.
Baseada nas sugestões e comandos diretos da hipnose clássica e técnicas
de prestidigitação e mentalismo.
Hipnose De Rua
Uma modalidade que se intensificou no Brasil e no mundo, com a
aplicação de ferramentas da Hipnose Clássica para utilização de
entretenimento na rua.
Essa modalidade não tem fundamento terapêutico e utiliza de recursos
simples e uma comunicação com comandos diretos.
DEFINIÇÕES HISTÓRICAS
DEFINIÇÕES HISTÓRICAS
A primeira definição de hipnose foi dada por Braid [contraditório] , que
cunhou o termo "hipnotismo" como uma abreviação de "neuro-hipnotismo",
ou sono do sistema nervoso.
Ele contrastou com o sono normal e definiu como: "uma condição peculiar de
o sistema nervoso, induzido por uma atenção fixa e abstrata do olho mental
e visual, em um objeto, não de natureza excitante ".
INDUÇÃO HIPNÓTICA
INDUÇÃO HIPNÓTICA
A hipnose é normalmente precedida por uma técnica de "indução hipnótica".
Tradicionalmente, isso era interpretado como um método de colocar o
sujeito em um "transe hipnótico"; entretanto, os teóricos "não-estatais"
subsequentes o viram de forma diferente, vendo-o como um meio de
aumentar a expectativa do cliente, definindo seu papel, focalizando a
atenção, etc.
NA ATUALIDADE
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Existem inúmeras aplicações para a hipnose em vários campos de interesse,
incluindo usos médicos / psicoterapêuticos, usos militares, auto-
aperfeiçoamento e entretenimento. A Associação Médica Americana
atualmente não tem posição oficial sobre o uso médico da hipnose. No
entanto, um estudo publicado em 1958 pelo Conselho de Saúde Mental da
American Medical Association documentou a eficácia da hipnose em
ambientes clínicos.
A hipnose tem sido usada como uma abordagem suplementar para a terapia
cognitivo-comportamental desde 1949. A hipnose foi definida em relação ao
condicionamento clássico ; onde as palavras do terapeuta eram os estímulos
e a hipnose seria a resposta condicionada. Alguns métodos tradicionais de
terapia cognitivo-comportamental foram baseados no condicionamento
clássico. Isso incluiria induzir um estado relaxado e introduzir um estímulo
temido. Uma maneira de induzir o estado relaxado foi através da hipnose.
• Vícios
• Hipnoterapia de regressão de idade (ou "hipnoanálise")
• Hipnoterapia cognitivo-comportamental ou hipnose clínica combinada
com elementos da terapia cognitivo-comportamental e PNL
• Hipnoterapia Ericksoniana
• Medos e fobias
• Controle de Hábito
• Gerenciamento da dor
• Psicoterapia
• Relaxamento
• Reduzir o comportamento do paciente (por exemplo, coçar) que dificulta o
tratamento da doença de pele
• Pacientes cirúrgicos com analgesia
• Desempenho esportivo
• Perda de peso
• Ansiedade e Depressão
• Transtornos Mentais e Cognitivos
ESTUDOS E PESQUISA
ESTUDOS E PESQUISAS
O desacordo teórico central em relação à hipnose é conhecido como o
debate "estado versus não estatal". Quando Braid introduziu o conceito de
hipnotismo, ele se equivocou sobre a natureza do "estado", às vezes
descrevendo-o como um estado neurológico semelhante ao sono,
comparável à hibernação animal ou à meditação iogue, enquanto em outras
ocasiões enfatizava que o hipnotismo engloba uma série de diferentes
estágios ou estados que são uma extensão dos processos psicológicos e
fisiológicos comuns. No geral, Braid parece ter passado de uma
compreensão mais "especial" do hipnotismo para uma orientação mais "não
estatal".
A fala, por conta de toda a vida anterior do adulto, está conectada a todos os
estímulos internos e externos que podem atingir o córtex, sinalizando todos
eles e substituindo todos eles, e, portanto, pode suscitar todas as reações do
indivíduo. organismo que são normalmente determinados pelos próprios
estímulos. Podemos, portanto, considerar a "sugestão" como a forma mais
simples de um reflexo típico no homem.
Ele também acreditava que a hipnose era um "sono parcial", o que significa
que uma inibição generalizada do funcionamento cortical poderia ser
estimulada a se espalhar por todas as regiões do cérebro. Ele observou que
os vários graus de hipnose não diferiam fisiologicamente do estado de vigília
e que a hipnose dependia de mudanças insignificantes de estímulos
ambientais. Pavlov também sugeriu que mecanismos do tronco cerebral
inferior estavam envolvidos no condicionamento hipnótico.
No mundo existem diversos conselhos que orientam uma rígida análise sobre
os formadores na modalidade Hipnose Clínica e Hipnoterapia.
O conteúdo necessário para uma pessoa se formar profissionalmente incluí
os fundamentos da Hipnose, Comunicação e Linguagem, Semântica
Transformacional, Psicopatologia, Neurociências, Conceitos Psicanalíticos,
Semiologia Médica, Comportamental Cognitiva, PNL e Psicologia Positiva.
HIPNOSE E O CÉREBRO
PADRÕES DE FREQUÊNCIA
MENTAL E NÍVEIS DE
CONCENTRAÇÃO
As ondas elétricas cerebrais, como todas as ondas, são medidas de duas
maneiras.
FREQUÊNCIA BETA
RECURSOS INTERNOS
RECURSOS INTERNOS
Ampliar a percepção de uma situação desafiadora é um dos pilares básicos
em um processo Generativo. Quando existe uma “situação problema”
definimos que a mesma está carente de algum recurso interno específico,
uma habilidade, uma competência ou uma capacidade que não foi aplicada
ou utilizada no momento.
Você já passou por um dia em que nada dá certo? Aquele dia em que você
“acordou com o pé esquerdo”?
Você é a mesma pessoa nas duas situações. A diferença está no estado
neurofisiológico em questão – o estado interno.
Vamos analisar um pouco mais esta afirmação. Quando a PNL diz “você já
tem dentro de você tudo o que você precisa” visa fazer com que o indivíduo
se focalize em suas próprias habilidades e capacidades, e não em suas
“Valorize seus pontos fortes e proteja seus pontos fracos” dizia a sabedoria
antiga dos índios Sioux. Focalize a atenção naquilo que você tem de melhor,
através dos cinco recursos de vida que todos nós usamos e, daquilo que você
tem pouco, compense com aquilo que você tem muito.
Os Sioux também diziam: “e saiba usar bem a sua imaginação, a seu favor, e
não contra você”. Não digo apenas que pode transformar os pensamentos de
derrota e fracasso em pensamentos de sucesso apenas com a prática. E que
os recursos são uma mágica arca do tesouro dentro de sua mente
inconsciente. Digo para reconhecer que os pensamentos de fracasso se
tornam parte do problema e que modificá-los é, também, parte da solução.
ACOMPANHAMENTO AO FUTURO
ACOMPANHAMENTO AO
FUTURO
• Rapport
• “Teatro Mágico”.
Aprofundamento
Com a pessoa relaxada aplicar um aprofundamento no estado para obter um
acesso amplificado ao inconsciente. Metáforas como contagens de 10 a 0,
onde a cada número a pessoa aprofunda ainda mais o estado, ou, escadas
que a pessoa desce e a cada degrau a pessoa acessa um estado mais
profundo da mente. Voz profunda e tranquila com espaços entre as frases,
diminuindo o ritmo da fala.
Identificação do recurso
Encontrar qual a habilidade, competência, recurso interno seria o melhor
talento para lidar com essa situação. Onde esses talentos já fizeram a
diferença na vida desta pessoa e como especificamente ela o fez presente.
Reintegração
Uma contagem de 0 a 7 para a pessoa retomar fracionadamente a
consciência externa, integrando a respiração, aumentando o tom de voz e a
velocidade da fala.
• Redução de movimentos;
• Relaxamento muscular;
• Voz mais profunda;
• Relaxamento dos músculos faciais;
• Literalismo;
• Respostas mais lentas;
• Reflexo de deglutição alterado;
• Alteração do ritmo respiratório e cardíaco;
• Neurotransmissor cerebral acetilcolina ao invés de neuropinefrina.
• Movimento rápido das pálpebras;
• Reflexo de piscar;
• Pupilas dilatadas;
• Lacrimejamento;
• Atenção seletiva;
• Resposta à sugestão;
• Transe lógico;
• Dissociação;
• Interpretação subjetiva;
• Relaxamento.
Hipnólogo: Então você me disse que está perdida, sempre tentando agradar
outras pessoas e sente que nunca recebe o suficiente de volta. É como se
estivesse vivendo com o “freio de mão puxado”. Como se sua vida não
andasse. Sabe o que fazer, sabe como fazer, mas nunca faz, e isso parece
uma prisão, não é? (Pacing Descritivo).
Cliente: É exatamente isso.
Hipnólogo: Tem certeza? Você não precisa ficar curiosa sobre isso, eu já
contei… (Intensificando o Estado de Curiosidade, gerando expectativa).
A HISTÓRIA DA HIPNOSE
A HISTÓRIA DA HIPNOSE
A hipnose e a utilização de estados hipnóticos esteve presente em toda
história da humanidade. Ao longo de seu desenvolvimento pode-se
perceber três momentos distintos de seu uso e aplicações:
Nas culturas antigas a hipnose foi a forma mais antiga de cura utilizada
pelos sacerdotes. Não era usada nos termos formais de hipnose, mas
utilizava-se processos e procedimentos hipnóticos para a cura de dores e
doenças. No Egito antigo no século 1500 a.C., os sacerdotes induziam um
certo tipo de estado hipnótico com finalidade de cura, conforme escrito
nos papiros de Ebers. Estes papiros continham uma coletânea de antigos
escritos médicos descrevendo como aliviar a dor e as doenças. (Bauer,
1998).
Após sua mudança para Paris, seu trabalho foi foco de muita atenção pelo
meio científico, onde Mesmer acreditava na influência dos corpos celestes
na cura das doenças e na presença de um fluido universal ligando astros e
corpos.
Foi somente no século XIX que o médico inglês James Braid (1795-1859),
assistindo a uma cirurgia efetuada por Mesmer com anestesia geral
Durante muitos anos a hipnose foi esquecida e mal interpretada por não
se compreender na época a natureza e dinâmica dos seus fenômenos. Ela
foi resgatada na França por duas importantes escolas de pensamento que
possuíam visões muito distintas sob o fenômeno da hipnose: a escola de
Salpêtrière, liderada por Jean-Martin Charcot (1835-1893) e a escola de
Nancy, comandada por Auguste A. Liebeault (1823-1904) e Hipolyte
Bernheim (1840-19191).
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
FRANZ ANTON
MESMER
Franz Anton Mesmer (1734–1815) acreditava que
existia uma forma magnética ou "fluido" universal
que influenciava a saúde do corpo humano.
Aqui é um espaço
Benjamin Franklin e um especialista em controle da
dor Joseph-Ignace Guillotin. Mesmer conseguia
resultados espetaculares em muitos casos nos quais
os médicos convencionais não conseguiam ajudar.
Este fato já havia enfurecido a comunidade médica reservado para
alguma imagem ou
que o forçou, nesta época, a sair de Viena para Paris.
CONCLUSÃO E FECHAMENTO
CONCLUSÃO E
FECHAMENTO
Espero que esse material tenha lhe informado sobre o que é e como funciona
a Hipnose.
Obviamente esse é um pequeno ponto no topo do iceberg, a Hipnose possui
estruturas profundas no trabalho psicológico e no ambiente médico.
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César Bueno e Instituto ELIX
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César Bueno – Instituto Elix
O GUIA DEFINITIVO DA HIPNOSE - POR CÉSAR BUENO 103
CONCLUSÃO E
FECHAMENTO
Temos também formações internacionais em Hipnose Clínica e Hipnoterapia,
Programação Neurolinguística e Neurociência Cognitiva.
www.institutoelix.com.br
VÍDEOS
O GUIA DEFINITIVO
DA HIPNOSE