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Regressão e Hipnose

Regressão e Hipnose

A regressão na hipnose é um processo que ocorre a partir do transe, ou seja, o


indivíduo, através do direcionamento do hipnoterapeuta é conduzido pelo poder
da mente por diferentes momentos da vida. O transe é um estado modificado
de consciência que muitas vezes é confundido com o paciente dormindo,
porém durante todo o processo ele está consciente do que ocorre. Porém, todo
o foco do indivíduo é direcionado para uma determinada lembrança. Os
esforços da mente neste momento são para encontrar a memória e trabalhar a
forma como ela te afeta.

Estimular, vasculhar e encontrar lembranças, muitas vezes escondidas no


subconsciente: esta é a regressão na hipnose. Com a ajuda do transe, o
indivíduo é capaz de entrar nas lembranças mais remotas da mente.
A regressão na hipnose clínica é conduzida por um profissional, o
hipnoterapeuta, que é capaz de conduzir o indivíduo pelas lembranças. Neste
caso, a regressão pode ser usada para tratar traumas, como abusos sexuais,
brigas e acidentes, ao atingir a lembrança.

A hipnose clínica irá trabalhar para ressignificar a memória, ou seja, alterar a


forma como ela é percebida pelo indivíduo e consequentemente, a forma como
ela interfere em sua vida.

Regressão

Em estatística, regressão é uma técnica que permite explorar e inferir a relação


de uma variável dependente (variável de resposta) com variáveis
independentes específicas (variáveis explicatórias). A análise da regressão
pode ser usada como um método descritivo da análise de dados (por exemplo,
o ajustamento de curvas) sem serem necessárias quaisquer suposições acerca
dos processos que permitiram gerar os dados. Regressão designa também
uma equação matemática que descreva a relação entre duas ou mais
variáveis.

O método de estimação mais amplamente utilizado é o método dos mínimos


quadrados ordinários, contudo diversos outros métodos existem.
Os principais problemas que devem ser enfrentados em uma regressão
são: multicolinearidade, heteroscedasticidade, autocorrelação, endogeneidade
e atipicidade.

Regressão Linear

Em estatística ou econometria, regressão linear é uma equação para se


estimar a condicional (valor esperado) de uma variável y, dados os valores de
algumas outras variáveis x.

A regressão, em geral, tem como objectivo tratar de um valor que não se


consegue estimar inicialmente.

A regressão linear é chamada "linear" porque se considera que a relação da


resposta às variáveis é uma função linear de alguns parâmetros. Os modelos
de regressão que não são uma função linear dos parâmetros se chamam
modelos de regressão não-linear.

Sendo uma das primeiras formas de análise regressiva a ser estudada


rigorosamente, e usada extensamente em aplicações práticas. Isso acontece
porque modelos que dependem de forma linear dos seus parâmetros
desconhecidos, são mais fáceis de ajustar que os modelos não-lineares aos
seus parâmetros, e porque as propriedades estatísticas dos estimadores
resultantes são fáceis de determinar.

Modelos de regressão linear são frequentemente ajustados usando a


abordagem dos mínimos quadrados, mas que também pode ser montada de
outras maneiras, tal como minimizando a "falta de ajuste" em alguma outra
norma (com menos desvios absolutos de regressão), ou através da
minimização de uma penalização da versão dos mínimos quadrados. Por outro
lado, a abordagem de mínimos quadrados pode ser utilizado para ajustar a
modelos que não são modelos lineares. Assim, embora os termos "mínimos
quadrados" e "modelo linear" estejam intimamente ligados, eles não são
sinônimos.

Regressão não Linear

Em estatística, a regressão não linear é uma forma de análise de regressão em


que dados observacionais são modelados por uma função que é uma
combinação não linear dos parâmetros do modelo e depende de uma ou mais
variáveis independentes. Os dados são ajustados por um método de
aproximações sucessivas.

Regressão Quantílica

Regressão Quantílica é um tipo de regressão utilizada na análise estatística.


Considerando que o método dos mínimos quadradosproduz estimativas
aproximadas da média condicional da variável dependente para determinados
valores das variáveis preditoras, a regressão quantílica produz estimativas
aproximadas quer seja da mediana qualquer outros quantis da variável
dependente.

Vantagens e aplicações

A regressão quantílica é usada quando estimativas dos diferentes quantis


(como a mediana) de uma população são desejadas. Uma vantagem de usar a
regressão quantílica para estimar a mediana, em vez da regressão de mínimos
quadrados ordinários para estimar a média, é que o resultado da regressão
quantílica vai ser mais robusto, em resposta aos outliers.

A regressão quantílica pode ser vista como uma analogia natural em análise de
regressão à prática de usar diferentes medidas de tendência central e
dispersão estatística para obter uma análise mais abrangente e mais robusta.
Outra vantagem da regressão quantílica é o fato de que qualquer quantilpode
ser estimado.

Em ecologia, a regressão quantílica tem sido proposta e utilizada como um


meio de conhecer as relações preditoras mais úteis entre as variáveis nos
casos em que não exista qualquer relação ou apenas uma relação fraca entre
as médias de tais variáveis.

A necessidade de/e o sucesso da regressão quantílica em ecologia tem sido


atribuída à complexidade das interações entre os diversos fatores que levam a
dados com variação desigual de uma variável para os diferentes intervalos de
outra variável.

Em economia, os modelos de regressão quantílica linear têm recebido


considerável atenção, pois conduzem a uma análise estatística mais completa
da relação estocástica entre variáveis aleatórias. Entretanto os trabalhos de
séries temporais baseados nestes modelos, tendem a tratar do caso em que as
inovações (erros) são independentes e identicamente distribuídas (i.i.d.). Esta
restrição faz com que os coeficientes auto-regressivos sejam independentes
dos quantis especificados. Maia e Cribari-Neto consideraram modelos auto-
regressivos quantílicos lineares em que os parâmetros auto-regressivos variam
com o quantil na modelagem de séries temporais da
dinâmica inflacionária brasileira.

A regressão na hipnose pode ajudar não somente a tratar traumas, problemas


de saúde e fobias, ela atua diretamente no que causa essas reações da nossa
mente, nos ajudando a superar e nos tornar mais fortes para encarar situações
semelhantes em outros momento da vida.

Hipnose

Hipnose, segundo a atual definição pela Associação Americana de Psicologia,


é um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência
periférica reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à
sugestão. É um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de
comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um
procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente
composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da
hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia".

O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve
o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid(1795-1860), que o
introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido
(Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi
reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico
e popular.

Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono.
Os dois estados são claramente distintos e a tecnologiamoderna pode
comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos
achados eletroencefalográficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de
formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é
também chamado transe hipnótico.
Hipnose, no sentido de transe ou estado hipnótico, pode ser auto-
induzida ou alter-induzida.

Hipnose auto-induzida, também chamada de auto-hipnose, consiste na


aplicação das sugestões hipnóticas em si mesmo.

Hipnose alter-induzida pode, por analogia, ser chamada alter-hipnose —


embora esta não seja expressão de uso corrente — e consiste na aplicação de
sugestões hipnóticas por outra (latim alter = outro) pessoa (o hipnotizador) num
aquiescente (hipnotizado, paciente).

Alguns especialistas afirmam que toda hipnose é, afinal, auto-hipnose, pelo fato
de depender precisamente da aquiescência ou consentimento (num dado grau
ou nível, ainda que incipiente) daquele que deseja ou, pelo menos, concorda
com ser hipnotizado.

Na maioria dos indivíduos, é possível induzi-la com métodos e técnicas


diversos.

Quando um hipnotizador induz um transe hipnótico, estabelece uma relação ou


comunicação muito estreita com o hipnotizado. Isso, de fato, é essencial para o
sucesso da hipnose.

Hipnose muitas vezes é empregada em tratamentos psicológicos e médicos


(e/ou psiquiátricos). Quando em uso por psicólogos e médicos — sendo o
paciente submetido à hipnose, para o desejado fim terapêutico — fala-se
apropriadamente em hipnose terapêutica (hipnoterapia).

Com efeito, é possível tratar alguns problemas de comportamento, como


o tabagismo, as disfunções
alimentares (como anorexia, bulimia, desnutrição e obesidade), bem como
a insônia, entre tantos problemas, com o uso adequado e competentemente
supervisionado da hipnose — a hipnoterapia.

Se é o terapeuta que se acha em estado ou transe hipnótico (usualmente auto-


induzido, conquanto possa ser também alter-induzido) — e, nesse estado
hipnótico, prescreve tratamento para a cura de doenças ao paciente em estado
não-hipnótico, emprega-se o termo hipniatria, sendo que o terapeuta, neste
caso, passa a ser chamado de hipniatra.

Contudo, a maioria dos médicos psiquiatras ainda acredita que as doenças


psiquiátricas fundamentais têm melhor tratamento e, portanto, chance de
sucesso ou cura, com o paciente em estado de consciência normal (desperto
ou de vigília).
Em anestesiologia, o termo hipnose pode referir-se ao estado de inconsciência
temporário induzido pela administração de fármacos específicos, segundo a
concepção original do termo, embora seja uso inapropriado do termo.

Algumas vezes, usa-se hipnose apenas com propósitos de apresentação


circense ou assemelhada, conhecida como "hipnose de palco". Ao contrário do
que algumas pessoas pensam, muito raramente há charlatanismo, pois tal
seria mais difícil de realizar que o show honesto.

É frequentemente referido na literatura especializada, não ser possível o seu


uso com propósitos antiéticos, visando obter de alguém (hipnotizado) alguma
vantagem ou subserviência para fins escusos. Nesse ponto todos os
hipnólogos estão de acordo, pelo que já nem é tema de discussão técnica.

Atualmente a versão mais abrangente da hipnose é a escola da hipnose


ericksoniana também é conhecida como hipnose moderna, pelo motivo de
utilização do método conversacional ou simplesmente o uso coloquial das
palavras. Em uma conversa tradicional ou em uma narração de histórias a
pessoa é levada a um estado alterado de consciência, facilitando o
entendimento, processamento e interação inconscientes.

Franz Anton Mesmer

Franz Anton Mesmer (1734–1815) acreditava que existia uma forma magnética
ou "fluido" universal que influenciava a saúde do corpo humano. A saúde e a
doença seriam frutos de desequilíbrios deste fluido universal. Ele fez
experiências com ímãs para alterar este campo, e portanto, realizar curas. Por
volta de 1774, ele concluiu que os mesmos efeitos poderiam ser criados com
movimentos das mãos, a uma distância, na frente do corpo do paciente,
conhecido como fazer "passes mesméricos".

A palavra mesmerizar se origina do nome de Franz Anton Mesmer, e foi


intencionalmente utilizada para separar seus utilizadores dos vários "fluidos" e
teorias "magnéticas" que eram utilizadas dentro da denominação
"magnetismo".

Em 1780, a pedido do rei francês Luis XVI, uma Comissão de Inquérito iniciou
investigações para confirmar se existia mesmo um Magnetismo Animal. Entre
os membros da comissão estavam o pai da química moderna Antoine
Lavoisier, o cientista Benjamin Franklin e um especialista em controle da
dor Joseph-Ignace Guillotin.
Mesmer conseguia resultados espetaculares em muitos casos nos quais os
médicos convencionais não conseguiam ajudar.

Este fato já havia enfurecido a comunidade médica que o forçou, nesta época,
a sair de Viena para Paris. Quando nenhuma evidência científica foi encontrada
para explicar essas curas, elas foram proibidas.

O mesmerismo permitia induzir a estados alterados de consciência e era


possível até mesmo realizar cirurgias sob anestesia hipnótica por esse método.
Em Londres foi fundado o "Mesmeric Hospital", por John Elliotson, discípulo de
Mesmer.

James Braid

James Braid (1795-1860), iniciou a hipnose científica. Cunhou, em 1842, o


termo hipnotismo (do grego hipnos = sono), para significar o procedimento de
indução ao estado hipnótico. Hipnose, hipnotismo, ficou logo claro, eram
termos inadequados (não se dorme durante o processo). O uso, porém, já os
havia consagrado e não mais se conseguiu modificá-los, remanescendo até a
atualidade.

James Esdaile

James Esdaile (1808-1868), utilizou, como cirurgião, o sonambulismo


magnético (hipnoanalgesia) para realizar aproximadamente 3.000 (três mil)
cirurgias sem a necessidade de anestésicos químicos.

Nestas estão incluídas até mesmo extração de apêndice entre outros


procedimentos de grande vulto. Todas as cirurgias estão devidamente
catalogadas.

Talvez o método de Esdaile não tenha tido maior projeção científica porque, à
mesma época, foram descobertos os anestésicos químicos
(éter, clorofórmio e óxido nitroso) que passaram a fazer parte dos
procedimentos médicos da nobreza europeia.

Curioso é saber que os anestésicos químicos mataram muito mais pessoas


que se imagina, dada à ignorância das reações ao procedimento. Tal nunca
ocorreu com a hipnose.
Ivan Pavlov

Ivan Pavlov (1849-1936), famoso neurofisiologista russo, conhecido por suas


pesquisas sobre o comportamento, que foram o ponto de partida para
o behaviorismo e o advento da psicologia científica do comportamento; estudou
os efeitos da hipnose sobre o córtex cerebral e a indicação terapêutica deste
tipo de intervenção.

Jean Charcot

Jean Charcot (1825-1893), conhecido médico da escola


de Salpetriére (França), professor de Freud, estudou os efeitos da hipnose em
pacientes histéricos. Charcot afirmava que apenas histéricos eram
hipnotizáveis, mas outros médicos contemporâneos constataram que a hipnose
é parte do funcionamento normal do cérebro de qualquer pessoa. Muitos dos
erros cometidos por Charcot (e repetidos por Freud) levaram a crer na
ineficácia da hipnose, o que foi rebatido anos depois.

Sigmund Freud

Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, nascido


na Morávia (atual Chéquia), autor da maior literatura acerca
do inconsciente humano, fundador da psicanálise, aplicou a hipnose profunda
no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, pois, ele a utilizava para
a obtenção de memórias reprimidas (Freud não sabia que nem todas as
pessoas são suscetíveis à hipnose profunda facilmente).

Freud abandona a hipnose porque a sugestão hipnótica dura algum tempo,


mas não é permanente. Assim os sintomas tendiam a voltar. Através da
psicanálise, Freud faz o paciente dar-se conta da causa de seus sintomas,
tornando o motivo inconsciente dos sintomas consciente e realizando assim
uma cura duradoura.

Dave Elman

Apesar de Dave Elman (1900–1967) ser conhecido primeiramente como um


notório locutor de rádio, comediante e compositor musical, ele também ficou
famoso no campo da Hipnose. Ele lecionou vários cursos para médicos e
escreveu, em 1964, o livro: “Findings in Hypnosis” (Descobertas na Hipnose),
que depois foi denominado “Hypnotherapy”(Hipnoterapia).

Provavelmente, um dos aspectos mais importantes do legado de Dave Elman


foi o seu método de indução, que originalmente foi construído para realizar a
hipnose de um modo rápido e depois adaptada para o uso de profissionais
médicos; os seus discípulos rotineiramente obtinham estados hipnóticos
adequados para procedimentos médicos ou cirúrgicos em menos de três
minutos. Seu livro e suas gravações deixaram muito mais que somente sua
técnica de indução rápida. A primeira cirurgia cardíaca de tórax aberto
utilizando somente hipnose no lugar de uma anestesia (por causa de vários
problemas severos do paciente) foi conduzida por seus estudantes, tendo Dave
Elman como orientador na sala de cirurgia.

Milton Erickson

Milton Erickson (1901-1980), psiquiatra norte-americano, especializado


em terapia familiar e hipnose. Fundou a American Society of Clinical
Hypnosis e foi um dos hipnoterapeutas mais influentes no pós-guerra. Ele
publicou vários livros e artigos científicos na área.

Durante a década de 1960, Erickson popularizou um novo tipo de hipnoterapia,


conhecida como hipnose ericksoniana, caracterizada principalmente por
sugestão indireta, "metáforas" (na realidade, analogias), técnicas de confusão,
e duplo vínculos no lugar de uma indução hipnótica clássica.

Enquanto a hipnose clássica é direta e autoritária, e muitas vezes encontra


resistência do paciente, a forma que Erickson apresentou é permissiva e
indireta.

Por exemplo, se na hipnose clássica é utilizado na indução "Você está


entrando agora em um transe hipnótico", na hipnose ericksoniana a indução
seria utilizada na forma "você pode aprender confortavelmente como entrar em
um transe hipnótico". Desta forma, dá a oportunidade ao paciente a aceitar as
sugestões com as quais se sentirão mais confortáveis, no seu próprio ritmo, e
com consciência dos benefícios.

A pessoa a ser hipnotizada sabe que não está sendo coagida, tomando para si
a responsabilidade e a participação na sua própria transformação. Como a
indução se dá durante uma conversa normal, a hipnose ericksoniana também é
chamada de hipnose conversacional.
Erickson insistia que não era possível instruir conscientemente a mente
inconsciente, e que sugestões autoritárias seriam muito mais prováveis de
obter resistência.

A mente inconsciente responderia a aberturas, oportunidades, metáforas,


símbolos e contradições. A sugestão hipnótica eficaz, então, seria
"artisticamente vaga", deixando a oportunidade para que o hipnotizado possa
preencher as lacunas com seu próprio entendimento inconsciente - mesmo que
eles não percebam conscientemente o que está acontecendo. Um
hipnoterapeuta habilidoso constrói essas lacunas nos significados de modo que
melhor se adequa para cada indivíduo - de uma forma que tem a maior
probabilidade de produzir o estado de mudança desejado.

Por exemplo, a frase autoritária "você vai deixar de fumar" teria uma menor
probabilidade de atingir o inconsciente que "você pode se tornar um não-
fumante". A primeira é um comando direto, para ser obedecido ou ignorado (e
observe que ela chama a atenção para o ato de fumar), a segunda é um
convite aberto para uma mudança permanente e possível, sem pressão, e que
é menos provável de encontrar resistência.

Richard Bandler e John Grinder identificaram esse tipo de linguagem


"artisticamente vaga" como uma característica do seu 'Milton Model', como uma
tentativa sistemática de codificar os padrões de linguagem de Erickson.

"Eu digo isso não porque este livro é sobre minhas técnicas hipnóticas, mas
porque já passa da hora de entender que a necessidade de reconhecer que
uma comunicação com sentido pleno necessita substituir verborréias
repetitivas, sugestões diretas e comandos autoritários" - Milton Erickson.

Conceitos

Segundo Milton H. Erickson:

“Suscetibilidade ampliada para a região das capacidades sensoriais e motoras


para iniciar um comportamento apropriado.”

Segundo a American Psychological Association — (1993):

“A hipnose é um procedimento durante o qual um pesquisador ou profissional


da saúde, sugere que um cliente, paciente ou indivíduo experimente mudanças
nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamento.”
Segundo os psicólogos Clystine Abram e Gil Gomes:

“A hipnose é um estado de concentração focalizada que permite acessar as


estruturas cognitivas, os pensamentos e as crenças, identificando os
sentimentos que estão relacionados a essa forma de processar os estímulos
percebidos. Adequando o processamento das percepções e absorvendo o que
é sugestionado.”

Segundo o psicólogo e especialista em Hipnose, Odair J. Comin:

“A hipnose é um conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente, que


produzem diferentes impactos, tanto físicos quanto psíquicos. Esses
fenômenos poderão ser induzidos ou autoinduzidos através de estímulos
provenientes dos cinco sentidos, sejam eles conscientes ou não.”

Segundo o Dr. Sydney James Van Pelt — (1949):

“Hipnose é uma super concentração da mente. Normalmente a mente se ocupa


de vários estímulos ao mesmo tempo; no estado de hipnose, a concentração
se dá apenas em uma única coisa, mas em um grau mais elevado do que o
estado comum.”

Segundo Adriano Faccioli (2006):

"A hipnose, em termos mais estritamente descritivos, é o procedimento de


sugestões reiteradas e exaustivas, aplicadas geralmente com voz serena e
monotônica em sujeitos que algumas vezes correspondem às mesmas,
realizando-as, seja no plano psicológico ou comportamental. Estes sujeitos
responsivos também costumam relatar alterações de percepção e consciência
durante a indução hipnótica. E em alguns casos respondem de modo
surpreendente ao que lhes é sugerido, o que pode incluir, por exemplo,
anestesia, alucinações, comportamento bizarro e ataques convulsivos."

Competência, método e técnica em hipnose

Método refere-se ao caminho utilizado por um sujeito para alcançar


dado objeto; técnica, ao instrumento utilizado para esse fim.
Quanto ao método, é essencial que o hipnotizador estabeleça estreito vínculo
de confiança com o intencionado a ser hipnotizado. Assim, a empatia entre
ambos é, em realidade, o caminho através do qual a(s) técnica(s) poderá(ao)
ser aplicada(s).

A hipnose é uma prática livre. Sua aplicação na área de saúde é feita por
hipnoterapeutas de diferentes categorias profissionais, desde médicos e
psicólogos a odontólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e
terapeutas holísticos.

É de se observar que países diferentes tratam diferentemente a matéria.


Na Inglaterra e em muitos países europeus, não é exigida essa formação
pregressa para que o hipnotizador exerça efetivamente a hipnoterapia: basta
que, submetido, a uma banca examinadora competente, comprove ser
capacitado para tal.

Nos Estados Unidos a profissão de hipnoterapeuta está registrada no catálogo


federal de ocupações há mais de 30 anos, sendo que profissionais não
formados nas áreas de medicina ou psicologia trabalham apenas com
mudanças vocacionais e avocacionais, podendo, sob recomendação, auxiliar
em tratamentos médicos e psicológicos através da hipnoterapia. No Brasil a
hipnose é uma técnica de livre exercício.

Há todo um conjunto de técnicas desenvolvidas para levar o paciente a


experimentar tal estado especial, entre elas:

Fixação do olhar;

Sugestões verbais;

Indução de relaxamento ou visualizações;

Concentração de foco de atenção, geralmente interiorizado;

Aplicação de estímulo de qualquer natureza, repetitivo, rítmico, débil e


monótono;

Utilização de aparelhos eletrônicos, com estímulo de ondas cerebrais alfa.

Características do estado hipnótico

Transe hipnótico não é inconsciência

Embora durante a indução hipnótica frequentemente se utilizem expressões


como “durma” e “sono”, tal é feito porque tais palavras criam a disposição
correta para o aparecimento do transe. Não significam, em absoluto, ingresso
em estado inconsciente.

Traçados eletroencefalográficos de pacientes em transe, mesmo profundo,


aparentemente adormecidos, revelam ondas alfa características do estado de
vigília em relaxamento.

O paciente em transe percebe claramente o que ocorre à sua volta, e pode


relatá-lo.

A parte mais importante da indução hipnótica se denomina rapport, que pode


ser definido como uma relação de confiança e cooperação entre o hipnólogo e
o paciente. Qualquer violação desta relação com sugestões ofensivas à
integridade do paciente resultaria em interrupção imediata e voluntária do
estado de transe por parte do mesmo. Infundado, portanto, o temor de revelar
segredos contra a vontade ou praticar atos indesejados.

Da mesma forma, a crença de que se pode morrer em transe, ou não mais


acordar é meramente folclórica e não corresponde à realidade. Um paciente
“esquecido” pelo hipnólogo sairia espontaneamente do transe ou passaria
deste para sono fisiológico em poucos minutos.

Auto-hipnose

Na verdade o paciente não é propriamente hipnotizado, mas antes ensinado a


desenvolver o estado de transe hipnótico. Tal só poderá ser realizado com seu
consentimento e participação ativa e interessada nos exercícios propostos. A
velocidade do aprendizado e os fenômenos que podem ou não ser
desencadeados variam de pessoa para pessoa. O treinamento é composto de
uma série de exercícios que vão aperfeiçoando a capacidade do indivíduo de
aprofundar a sua experiência hipnótica.

Hipnoterapia: aplicações

Tratamento de doenças orgânicas e funcionais

Há um número muito grande de doenças em que não existe lesão ou


comprometimento da estrutura de determinado órgão. Estas doenças são
conhecidas como doenças funcionais, e nesse grupo de patologias a hipnose,
assim como o efeito placebo, obtém excelentes resultados.

Como exemplos de disfunções, citam-se:


Neurológicas: Enxaquecas e outras cefaleias crônicas; certas tonturas e
vertigens; zumbidos (tinnitus);

Digestivas: Gastrites; dispepsias; obstipações; certas diarreias crônicas


(síndrome do cólon irritável); halitose;

Respiratórias: Asmas brônquicas; rinites alérgicas; roncos e apneia do sono;

Genitourinárias: Enurese noturna; incontinência urinária; disúria funcional;


dismenorreia; tensão pré-menstrual.

Sexuais: Impotência psicológica; frigidez e vaginismo; ejaculação precoce;


diminuição do libido;

Dérmicas: Urticária e outras alergias; doenças de pele associadas a fatores


emocionais;

Cardiovasculares: Hipertensão arterial essencial, certas arritmias cardíacas.

Em todas as outras doenças, hipnose também é indicada, podendo auxiliar


quer no manejo dos sintomas desagradáveis ou ainda potencializando ou
provendo os recursos de cura do próprio paciente.

Sabe-se hoje da íntima relação do sistema imunológico e fatores emocionais. A


prática da hipnose pode predispor o organismo como um todo para a cura ou
manutenção da saúde.

Obviamente não se indica a hipnose como tratamento isolado ou principal para


doenças graves como o câncer. O paciente portador de câncer, entretanto, que
receber treinamento em hipnose, pode precisar de menores doses de
medicação analgésica, controlar melhor os efeitos adversos do
tratamento quimioterápico e radioterápico, ter melhor apetite e disposição geral,
além de uma postura mais positiva frente à doença e seu tratamento.

Tratamento de distúrbios psicológicos

Ansiedade, pânico, fobias, depressão e outros.

O sofrimento psicológico pode ser tão ou mais intenso e incapacitante quanto


dor física.

As atuais técnicas psicoterápicas nem sempre são eficazes e por vezes são
muito demoradas e onerosas.

Medicamento, conquanto competentemente prescrito, está frequentemente


associado a efeitos colaterais, secundários desagradáveis. Afora o fato de,
também com frequência, não se conhecer medicamente, com a profundidade
necessária e suficiente, da doença.

Quer seja prescrita e praticada por hipnólogo médico ou por médico prescrita /
recomendada, porém praticada por hipnólogo não-médico, é inconteste que
hipnose pode ajudar a aliviar os sintomas e trazer serenidade, ao capacitar a
pessoa a apresentar respostas mais saudáveis aos estímulos do meio, à sua
própria história pessoal e às suas emoções.

Tratamento e cura de hábitos e vícios

É natural o desejo humano de construir o mundo que o cerca através de suas


próprias decisões. Muitas pessoas se acham aprisionadas por traços de
personalidade indesejáveis ou vícios como o jogo, o etilismo, o tabagismo e a
drogadição. A hipnose pode ajudar tais pessoas a expandirem o controle sobre
suas vidas, devolvendo-lhes o poder de optar livremente, sem automatismos e
a repetição de velhos hábitos nocivos.

Tratamento da disfunção alimentar

Em princípio, qualquer disfunção suscetível de psicoterapia, é tratável com


hipnoterapia.

Assim, pois, as disfunções alimentares em


geral: anorexia, bulimia, desnutrição e obesidade.

Emagrecimento saudável não pode ser obtido da noite para o dia. Pelo menos
não sem impor riscos e agredir o organismo com cirurgias desnecessárias,
dietas rigorosas e prejudiciais ou medicamentos perigosos.

E mesmo assim tais resultados raramente são duradouros.

As diferenças entre uma pessoa obesa e uma magra vão muito além do que a
balança e o espelho registram.

O tratamento baseado em hipnose propõe uma reestruturação da


personalidade, na qual magreza e elegância acompanham mudanças
profundas e definitivas na relação do indivíduo com o mundo.

Analgesia em episódios de dor aguda ou crônica


Toda dor tem dois componentes: um físico, devido à lesão tecidual, e um
psicológico, que amplifica a percepção desta dor. O emprego de técnicas
hipnóticas pode desligar definitivamente o componente psicológico da dor,
diminuindo por si só grandemente a necessidade de analgésicos.

Excelentes resultados podem ser conseguidos também com o componente


físico da dor, porém aí são frequentemente necessárias sessões repetidas ou a
prática de auto-hipnose. Lombalgias e outras dores de coluna, LER/DORT e
fibromialgia, dor pélvica crônica e outras síndromes dolorosas respondem
muito bem à hipnose.

Anestesia para procedimentos cirúrgicos

Na literatura médica há muitos relatos de cirurgias de grande porte realizadas


com anestesia puramente hipnótica. Em nosso meio tais estudos estão se
iniciando, e várias pequenas cirurgias já foram realizadas tendo a hipnose
como método único de anestesia. Mesmo nas ocasiões em que a anestesia
química é empregada, o uso de hipnose diminui consideravelmente a
quantidade de medicamentos empregados. Embora seja ainda um método
experimental que não substitui a anestesia convencional, há evidências de que
é uma ótima alternativa para pacientes que por quaisquer motivos não podem
submeter-se a anestesia por drogas.

Hipnose em obstetrícia

A obstetrícia é a área da medicina em que a hipnose se encontra mais


difundida, devido aos seus resultados impressionantes. Gestação e parto são
fisiológicos e naturais, e a hipnose pode ajudar a:

Aliviar a hiperemese gravídica (vômitos da gravidez), dores lombares e


urgência miccional;

Disciplinar a alimentação da gestante, evitando ganho excessivo de peso;

Fazer profilaxia da DHEG (doença hipertensiva específica da gestação);

Promover analgesia durante o parto, relaxamento muscular e tranquilidade


(parto sem dor);

Diminuir a incidência de distócias e outras complicações;


Fazer profilaxia da depressão pós-parto e estimulação da lactação.

Hipnose no auxílio ao aprendizado

Hipnose pode auxiliar no progresso nos estudos e aumentar a chance de


aprendizado em cursos e estudos regulares, bem como na aprovação em
concursos.

É possível:

Expandir a capacidade de memorização;

Auxiliar a estabelecer maior disciplina na rotina de estudos;

Motivar o aprendizado;

Desenvolver serenidade, fundamental para o bom desempenho em provas.

Relaxamento e redução de estresse

Perigos reais e sobrecargas mesclam-se com as exigências da vida nas


cidades.

Preocupações profissionais invadem e destroem os momentos de lazer e


intimidade com a família.

Vive-se constantemente em prontidão, em modo de "lutar ou fugir", a resultar


hiperatividade crônica do sistema nervoso autônomo simpático e em muitos
efeitos nocivos ao organismo.

O uso da hipnose (ou auto-hipnose) podem ser providenciais recursos para


restaurar a harmonia e o bem-estar, pessoal e/ou convivencial.

Hipnose e insônia

O sono tem uma arquitetura toda especial, e é constituído de diversas fases,


essenciais para a recuperação das funções mentais e do organismo como um
todo. Os medicamentos para dormir afetam esta arquitetura e diminuem a
qualidade do sono.

A aplicação de técnicas hipnóticas pode ser efetiva no combate à insônia.


Auto-hipnose

Já foi dito que, segundo vários especialistas, toda hipnose é, na verdade, uma
auto-hipnose.

Auto-hipnose é uma habilidade extremamente útil para a promoção de saúde e


bem-estar.

A melhor maneira de aprender a entrar em transe hipnótico é receber


treinamento por um hipnólogo. Via de regra, ensinar auto-hipnose é o último
passo de todo tratamento com hipnose, dotando o paciente de um recurso
valioso na busca de seu próprio aprimoramento pessoal.

Também pode ser utilizada apenas para atingir estado de relaxamento


profundo, dormir melhor, melhorando, pois, a qualidade de vida.

Hipnose e desempenho pessoal

É uma ambição universal querer ser uma pessoa melhor, considerados todos
os aspectos: pessoal, familiar, profissional, social, etc.

Aprender coisas novas, ter versatilidade e fazer cada vez melhor o que já se
faz bem é anseio comum.

Através da prática da hipnose é possível suprir deficiências ou estimular traços


de personalidade desejáveis, como a autoconfiança e a liderança, vencer a
timidez, progredir nas relações pessoais e de trabalho ou superar suas
limitações quaisquer que sejam.

Hipnose criminalística e forense

Uma das aplicações da hipnose, para fins de investigação criminalística e


prática forense, é a possibilidade de regressão do paciente à lembrança de
fatos passados, inclusive da primeira infância.

Pela hipnose é possível a regressão de memória, em dias, meses e até mesmo


anos. Aqui se encontram as aplicações em vítimas ou testemunhas de um
crime, uma vez que fatos passados são relevantes para as investigações
policiais.
No Brasil, o Instituto de Criminalística do Paraná criado pelo médico e
psicólogo Rui Sampaio, é o primeiro, desde 1983, na associação da hipnose
como técnica auxiliar as investigações criminais e, também, na confecção do
retrato falado hipnoassistido.

Tais experimentos obtiveram ótimos resultados, tendo sido criado oficialmente


em dezembro de 1999, o primeiro Laboratório de Hipnose Forense,
considerado o único do país.

Hipnose, misticismo, ciência e parapsicologia

As possibilidades da percepção humana vão muito além do já explorado.

Em sessões de hipnose é frequente observar fenômenos que costumam ser


atribuídos à competência da Parapsicologia. Segundo a Parapsychology
Association, tem-se verificado que a hipnose é uma condição favorável para a
ocorrência de muitas formas de percepção extra-sensorial. A associação afirma
que pessoas hipnotizadas tendem a ter um melhor desempenho em testes
laboratoriais de clarividência, telepatia e precognição.

Contudo, a bem de não se recair em imponderações científicas, ou mesmo


propensões de fundo sectário qualquer (espiritual, religioso, etc.), é preciso
cautela a respeito, pois muitos casos que são referidos como manifestações
parapsicológicas são, em realidade, manifestações ou expressões, sim, de
outros estados da consciência — estados alterados da consciência.

Fenômenos assim podem ser provocados e treinados por sugestão ou podem


aparecer espontaneamente. Mas, em qualquer caso, podem ser examinados
em estado hipnótico. Muitos pacientes experimentam a sensação de flutuar
fora do próprio corpo e poderem se deslocar a outros lugares. Outros afirmam
saber o que ocorre à distância etc.

O psicólogo e parapsicólogo Charles Tart, autor de uma tese de pós-doutorado


sobre hipnose, relatou experiências de "hipnose mútua", em que cada uma das
duas pessoas foram hipnotizadas uma pela outra. Tart relatou vários
fenômenos curiosos em tais casos, incluindo eventuais fenômenos de telepatia.

Costuma-se, também, associar à hipnose o suposto acesso a vidas passadas,


que traria, também, por suposto, a conexão com a ideia de reencarnação.
Contudo, a bem do rigor científico e da seriedade que deve pautar toda
investigação da / na natureza, o que quer que se dê durante sessões
de regressão hipnótica para além da "fronteira anterior ao nascimento" da
pessoa hipnotizada nada permite afirmar inequivocamente, a favor ou contra, a
preexistência da pessoa em vida(s) passada(s), como pretendem
os reencarnacionistas.

A mesma cautela deve ser reportada no trato da chamada terapia de vidas


passadas – TVP, de modo que, com ou sem hipnose, não se façam afirmações
eventualmente infundadas, não suportadas por critérios observantes do método
científico. Ao que pese o misticismo que atravessa a TVP, muito mais por
razões de crendices do terapeuta do que da TVP propriamente dita, tal fato não
descartam as evidências da sobrevivência da consciência e de sua existência
antes do nascimento.

Diante disso, a ciência até o momento não consegue explicar satisfatoriamente


como uma célula zigoto se especializa formando todo o corpo humano sexuado
do ser humano. Uma ordem subjacente parece existir e que é anterior ao corpo
e ao sistemas orgânicos. Tal ordem foi chamada por Hernani Andrade de
"Modelo Organizador Biológico". As evidências deste modelo, também
chamado de "duplo astral","psicossoma", "perispírito" ou ainda simplesmente
"corpo astral", estão espalhadas em diversos fenômenos, tais como:
experiência de quase morte; experiência fora do corpo; aparições; mediunismo;
e outros. Assim, a hipótese das vidas passadas está ancorada no princípio de
que o Eu não é o corpo, mas transcende-o, pre-existindo ao nascimento e pós-
existindo a morte.

Hipnose é, pois, em última análise, um estado não-ordinário de consciência,


com todas as suas idiossincrasias que a caracterizam univocamente, e pode
ser utilizado em benefício do ser humano em praticamente todas as facetas da
sua vida, como visto.

Hipnologia, como estudo da hipnose, é um instrumento de estudo da mente


humana, sob o aspecto da consciência, capaz de suscitar respostas
impressionantes. Contudo, há muito a ser conhecido e explicado a respeito.

Disposições legais

A legislação do Brasil não restringe o uso da hipnose apenas


a médicos, odontólogos e psicólogos.

No passado a hipnose de palco ou para entretenimento chegou a ser proibida


no Brasil pelo Decreto nº 51.009, de 22 de Julho de 1961.. Porém esse decreto
foi revogado pelo Decreto 11 de 21/1/1991. Este último decreto foi, também,
revogado - porém essa revogação não repristinou o decreto original, fazendo
com que até mesmo a hipnose de palco seja uma atividade livre no Brasil.
Assim, todos os profissionais que aprenderam as técnicas de hipnoterapia, e
cada qual em sua área específica de atuação, podem utilizar esta técnica sem
nenhuma restrição. Nada impede que profissionais da saúde, tais
como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros e
paramédicos, entre outros, se utilizem de hipnose para beneficiar a seus
pacientes.

Por outro lado, aqueles que defendem a sua disseminação entre outras
profissões destacam a quantidade de benefícios que pode trazer, se mais
praticantes preparados e certificados em hipnose pudessem oferecer o seu
trabalho à população, seja na redução de distúrbios psicossomáticos, como
também evitando justamente o mau emprego da hipnose por praticantes
habilitados.

Quem é susceptível de ser hipnotizado?

Nem toda as pessoas são hipnotizáveis. Hilgard fez experiências com


estudantes universitários e só 25% foram hipnotizáveis; e desses só ¼ entrou
em transe profundo.

Os fatores que interferem são:

Idade: a susceptibilidade à hipnose aumenta até mais ou menos aos dez anos,
depois diminui à medida que os indivíduos se tornam menos conformistas.

Personalidade: são mais susceptíveis as pessoas que tendem a envolver-se


com as suas fantasias.

São menos susceptíveis as pessoas que:

Se distraem facilmente;

Têm medo do novo e diferente;

Revelam falta de vontade de obedecer ao hipnotizador;

A hipnose clínica, também conhecida por hipnose clínica, é uma forma


tradicional de tratamento de doenças, medos e fobias por meio do uso de
técnicas hipnóticas. A hipnose clínica é um tratamento terapêutico que conta
com a participação ativa dos pacientes, que precisam estar em profundo
relaxamento, entrando em estado de concentração total.
Para alguns tratamentos específicos é utilizada a regressão na hipnose
clinica. Por meio dela, é possível ter um acesso seguro ao inconsciente da
pessoa, podendo relembrar memórias traumáticas do passado e criar um
fortalecimento na base emocional de quem está passando pelo tratamento.

Apesar de alcançar excelentes resultados, a regressão ainda gera muitas


dúvidas nos pacientes. Para esclarecer essas questões, abordarei no texto a
seguir o funcionamento da regressão na hipnose clínica.

A regressão na hipnose clínica com foco nas vidas passadas é um modo


científico pelo qual o paciente consegue acessar as vidas de seus
antepassados. A ciência já provou que herdamos toda a carga genética dos
nossos bisavós, avós e parentes, sendo assim, problemas que nos afetam e
nos fazem sofrer nos dias de hoje, estão diretamente relacionados ao nosso
passado.

Todos nós passamos por algum problema no decorrer da vida, como medos,
vícios, traumas, dificuldades de relacionamento e rejeição. Esses problemas
surgem, muitas vezes, devido ao que trazemos conosco quando nascemos.
A regressão na hipnose clínica voltada as vidas passadas pode desbloquear
esses problemas que estão em nosso inconsciente.

A regressão permite que a pessoa volte a ter qualidade de vida e supere


questões que antes eram encaradas como problemas sem solução.

A regressão na hipnose clínica é indicada em todos os casos, já que não é


invasiva ao paciente, sendo totalmente segura e livre do uso de medicamentos.

As regressões de vidas passadas e de memória são indicadas como


tratamento complementar para problemas emocionais, psicossomáticas,
distúrbios, disfunções sexuais, dependência de drogas, entre outros.

Regressão e terapia de vidas passadas

A terapia de vidas passadas foi criada pelo americano Morris Netherton, doutor
em Psicologia. Após repetidos sonhos, em que se via numa embarcação
naufragada, ele realizou uma sessão de regressão e conseguiu reviver essa
mesma vida, em que morrera por afogamento. Dessa forma, em 1967,
Netherton desenvolveu uma técnica para acessar experiências de memórias
passadas, denominada terapia de vidas passadas.

Terapia de regressão utiliza a hipnose

As sessões de regressão utilizam a hipnoterapia como ferramenta para acessar


o inconsciente do paciente.

Existe contraindicação para a regressão

Há contraindicações para grávidas, surdos, pacientes cardíacos, com


problemas mentais ou psicóticos. O terapeuta experiente e qualificado saberá
identificar casos em que a terapia de regressão de memórias não é
recomendada.

O paciente estará acessando suas memórias antigas na terapia, porém, no


processo, ele tem total controle sobre seu corpo e está consciente. Pode-se
dizer que são as memórias do passado que vêm à tona ao paciente, e não o
paciente é quem vai até as memórias passadas.

Ao contrário do que muita gente pensa, o paciente está ali e consegue interagir
com o terapeuta podendo até parar a sessão a qualquer momento. Mesmo
assim, muita gente acredita que na regressão o paciente “sai” do corpo e, por
isso, a técnica ainda é tão mal compreendida.

O paciente, ao acessar experiências do passado, pode reviver sentimentos e


emoções, mas não sentirá nenhuma dor física.

A regressão, ou terapia de vidas passadas, é uma forma de acessar, no


inconsciente, memórias recentes ou remotas e tirar disso um aprendizado,
promovendo, em muitos casos, mudanças consideráveis no modo de vida das
pessoas.

Vários problemas que afetam e até limitam o dia a dia das pessoas em
diferentes esferas podem ser resolvidos com a terapia da regressão, como:

traumas;
depressão;

fobias (de altura, lugares fechados, falar em público);

dores sem explicação;

distúrbios psicossomáticos (úlcera gástrica, alergias);

distúrbios alimentares;

síndrome do pânico;

transtornos de ansiedade;

estresse;

problemas sexuais (impotência, ejaculação precoce, perda de libido);

problemas de sono;

dificuldades de relacionamento;

problemas com a autoestima;

vícios (álcool, cigarro).

Até mesmo problemas de saúde podem ser solucionados nas sessões de


terapia de regressão. É claro que nada vai substituir o tratamento médico, mas
a terapia pode trabalhar em conjunto, ajudando no rápido restabelecimento do
paciente.

Baseada na reencarnação, a terapia da regressão parte do princípio que


somos almas em constante crescimento e que em cada vida temos um
propósito.

A regressão propõe, através da hipnose, que entremos em um estado de


dormência da consciência plena e deixemos nossa mente e espírito livres para
nos mostrar as experiências mais escondidas e distantes. Através destas
lembranças revividas podemos encontrar a origem e a resposta de tantos
questionamentos que temos nesta vida terrena.

Uma pessoa que viveu como pescador em outra vida pode entender a profunda
paixão que sente pelo mar, já uma outra que tem medo exacerbado ao ouvir
barulhos de fogos pode descobrir que teve alguma experiência traumática ao
longo da soltura de fogos de artifício.
A terapia também pode ser útil para pacientes que desejam apenas conhecer
melhor sua origem e entrar em um processo de autoconhecimento de seu ser
como um todo. Saber quem fomos em outras vidas e quais experiências já
passamos pode nos mostrar os motivos de agirmos de determinada forma ou
de ainda não termos desenvolvidas outras competências específicas.

Para embarcar nessa terapia é preciso encontrar um profissional especializado


em regressão e extremamente comprometido com a experiência. Em primeiro
lugar, ele estudará toda sua personalidade, sua história e em conjunto com
você determinará o que irão buscar e quais métodos usarão. Geralmente são
feitas sessões de hipnose em que o paciente se sente cada vez mais à vontade
e mais entregue, e gradativamente vai tendo mais segurança e confiança para
entrar em aspectos nublados de seu ser. O terapeuta pode usar um gravador
para que depois vocês trabalhem os aspectos falados ou revivenciados, mas,
em alguns casos, mesmo após voltar do estado de hipnose, o paciente toma
consciência de tudo que revisitou.

Diferente de uma simples regressão, um programa personalizado requer


entendimentos sistêmicos de um sintoma ou objetivo a ser atingido.

Tudo começa com uma consulta inicial, para entendimento de qual é o estado
atual e do estado desejado.

Dependendo do histórico e dos objetivos poderei saber quais estratégias e


abordagens iniciais a serem utilizadas. Além do objetivo faz-se necessário
entender a sensibilidade da paciente ao processo proposto.

As resistências inconscientes estão relacionadas também ao índice de


racionalidade, ansiedade e expectativas sobre o processo.

Todo este contexto permite definir uma quantidade estimada de sessões,


considerando as técnicas relevantes, o que denomino Programa
Personalizado.

Já o Programa se baseia em uma estratégia de busca sistêmica de causas que


possam estar bloqueando o atingimento do estado desejado.

O que muitos chamariam de crenças limitantes em alguns casos.

Lembranças de vidas passadas

1) Vivência visual: Memórias de vidas passadas podem se manifestar em forma


de imagens nítidas ou flashes.
2) Vivência auditiva: Tais memórias são acessadas através do sentido da
audição, como tiros, barulho de teclas de piano sendo tocadas, trotar de
cavalos etc.

3) Vivência sinestésica (olfato, paladar e tato): O hipnotizado pode reviver suas


memórias ocultas através da percepção de todos os sentidos.

4) Vivência intuitiva: Em alguns casos o hipnotizado não vê, sente, ouve ou


degusta nada, mas sua intuição se aflora e as lembranças do passado vêm à
sua mente enquanto ele as relata ao guia da terapia.

5) Vivência mista: Regride de forma completa, misturando as quatro vivências


acima mencionadas.

Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa ainda ficou


sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o trauma até quando estava
sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o
desencarne naquela vida e incentivar a continuação do relato, nos contando o
que acontece… após sair do corpo… para onde vai… agora que é um
Espírito… que pode subir… o que acontece?

Escutamos relatos maravilhosos da subida, do Plano Astral, e ela ficará


sintonizada num momento bom, de libertação, e não logo após o trauma
quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva,
insegurança, etc.

Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias encontram-se em


nossos corpos sutis e então incentivamos um relaxamento profundo na pessoa
que vai regredir, para não sentir tanto o seu corpo físico, e em seguida
incentivamos uma elevação de sua frequência, o que proporciona um mais fácil
acesso aos seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu
passado.

O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos fechados, o ambiente com


pouca luz, silencioso, a música em volume médio, sentamos ao seu lado e
vamos falando devagar, com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o
relaxamento, solta teu corpo aí no colchão… relaxa a testa… os olhos… a
boca… o queixo… todo teu corpo… como se fosse dormir… como se teu corpo
fosse desaparecendo… e vamos entrando em sintonia com nossos Amigos
Espirituais… com os teus Amigos Espirituais… pedindo a eles que estejam
conosco… que te ajudem a encontrar no teu passado… nas tuas memórias…
fatos que ainda estejas sintonizado… etc., etc.

Depois que percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada,
incentivamos a elevação de sua frequência: Então vai subindo……….
subindo……… crescendo, te expandindo………. te sente crescendo……. como
um balão que vai inchando……… que vai inflando……….. expandindo………
ocupando essa peça toda…….. subindo……….. crescendo…….. te
expandindo… e podes ultrapassar essa peça… ir para o céu……… para o
infinito……….. subindo……….. subindo………… crescendo……….., etc.
Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação passada.

As sessões duram, em geral, cerca de 1h a 1:30h, e nelas a pessoa revive


fatos traumáticos de uma, duas ou mais encarnações passadas, além dos
períodos inter-vidas, onde acessa muitas informações importantíssimas para o
seu real aproveitamento da atual encarnação. Pela herança católico-judaica em
que estamos imersos, nos acostumamos a pensar que os nossos defeitos são
apenas o que faz mal para os outros, mas isso não é bem assim.

Na verdade, na busca do nosso retorno à Perfeição, qualquer característica


nossa que não seja perfeita, é imperfeita, e então necessitamos curar não só o
egoísmo, a agressividade, o autoritarismo, o materialismo, etc., mas também a
timidez, o medo, a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc.

O aspecto mais importante desse novo método terapêutico é a Ética. Essa


Terapia lida com o acesso das pessoas a fatos do seu passado, geralmente de
encarnações passadas, escondidos no seu Inconsciente, que ainda estejam lhe
afetando, trazendo os sintomas das Fobias, do Transtorno do Pânico, as
Depressões refratárias, Dores físicas crônicas, crenças e ideias estranhas,
concepções conflitantes etc., e para que encontre o padrão comportamental do
seu ego, repetitivo, de séculos.

Mas existe a Lei do Esquecimento e ela não deve ser infringida, pois é uma
circunstância do Espírito reencarnado que, se reencarnasse sabendo do seu
passado, certamente não aguentaria o peso dessa memória, seja em relação
ao que lhe foi feito como também ao que fez em outras épocas. Imaginem se
soubéssemos quem nós e nossos pais, filhos, demais parentes, conhecidos,
fomos e fizemos em encarnações passadas, seria praticamente impossível
nossa convivência.

E a busca dos resgates, das harmonizações, seria muitíssimo prejudicada se


não houvesse o Esquecimento. Por isso, quando o Espírito reencarna vem com
o seu passado oculto dentro do Inconsciente, e isso deve ser respeitado, ou
seja, vem para não saber quem foi e o que houve no passado.

A Psicologia e a Psiquiatria oficiais, herdeiras de um Consciente Coletivo não-


reencarnacionista determinado por essa concepção das Religiões aqui
predominantes, não lidam com a Reencarnação, sem perceber que ainda estão
moldadas a essas antigas crenças religiosas limitadoras. Com isso criam uma
espécie de auto-asfixia que limita os seus raciocínios diagnósticos e
terapêuticos apenas da infância à morte, limitando-se à nossa persona atual
(ego) e seus conflitos com outras personas. A Psicoterapia Reencarnacionista
vem para auxiliar na libertação dessas Instituições oficiais dessa limitação
religiosa, propondo uma infinita expansão para o passado e para o futuro.

A Reencarnação, até hoje encarada apenas como um conceito religioso, entra


agora no consultório psicoterápico e propõe a investigação ética do
Inconsciente, a ampliação da visão limitada da persona para sua verdadeira
realidade espiritual e a libertação dos psicoterapeutas de arcaicas amarras
religiosas. Em breve, a Reencarnação entrará na área social da nossa
existência, colaborando para o final da desigualdade social, do racismo e das
guerras.

1 - Riscos do ponto de vista físico: Nesse grupo enquadram-se as pessoas com


problemas cardíacos, que já apresentaram quadro (s) de enfarte do miocárdio,
já apresentaram algum acidente vascular cerebral (hemorrágico ou isquêmico)
e/ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas muito
idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de
regressão. Nas gestantes, idem. Para minimizar ao máximo esse risco,
entregamos para a pessoa em sua 1ª consulta a Ficha de
Identificação/Doenças/Tratamentos onde constam esses riscos físicos. Se
necessário, caso haja algum impedimento à realização da Regressão,
podemos utilizar a RAD presencial no Tratamento.

2 - Riscos do ponto de vista psicológico: São os casos das Regressões


dirigidas pelo terapeuta em que a pessoa corre o risco de acessar informações
que não deveria acessar, que seus Mentores Espirituais não gostariam que
acessasse, mas, pelo seu estrito respeito ao Livre Arbítrio, permitem que seja
acessado. Por exemplo: um pai, preocupado com o fato de um de seus filhos
parecer odiá-lo, procura um terapeuta de regressão que comanda a Terapia,
que atende os desejos e os anseios das pessoas, e ele é incentivado a
encontrar em outra encarnação um fato que explique isso. O pai pode
encontrar uma situação em que matou seu filho, ou seu filho era uma mulher e
foi por ele estuprada etc. Imaginem como fica esse pai? Ou, o oposto, o filho
procura um terapeuta que trabalha dessa maneira, sem respeitar a Lei do
Esquecimento, e encontra em seu passado uma dessas situações. Como fica a
sua mágoa, a sua raiva, em relação ao seu pai? Isso é um grande malefício do
ponto de vista psicológico e um grave equívoco do ponto de vista ético. Uma
parcela dos terapeutas no Brasil e no mundo trabalha assim.

3 - Riscos do ponto de vista terapêutico – Os riscos aí são muito grandes pois


“Onde termina a regressão, fica a sintonia”. A pessoa acessa uma encarnação
passada, está recordando uma situação traumática e vai para outra
encarnação, se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela
situação anterior, é o temor que algumas pessoas têm de “ficar lá”. Outra
situação de risco terapêutico é a pessoa regredida recordar a sua morte e
nesse momento ir para outra encarnação ou o terapeuta terminar aí a
regressão, com isso a pessoa fica sintonizada naquela situação de morte. Uma
outra situação de risco é a pessoa recordar uma vida passada, a sua morte lá,
estar indo em Espírito para um escuro, para o Umbral, e o terapeuta não
perceber e encerrar a Regressão, deixando a pessoa lá sintonizada.

Outro risco é, ao final da Regressão, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça,


cansaço, frio, tristeza etc., e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou
“limpeza” e a pessoa está indo para algum lugar ruim ou outra vida passada
onde estava sentindo-se assim, e ficar, então, lá sintonizada. A Regressão só
deve terminar quando a pessoa recordou a vida passada em que estava,
recordou o seu desencarne, a subida para o Mundo Espiritual, a sua estadia lá
até que tenham desaparecido todas as ressonâncias da encarnação anterior,
sejam “físicas”, sejam psicológicas, e esteja sentindo-se ótima. Em uma
pequena parcela de casos não houve um Ponto Ótimo no período inter-vidas
que a pessoa está recordando, mas nós sempre incentivamos a sua
recordação chegar a ele; evidentemente, se percebermos que não houve um
Ponto Ótimo, não inventamos ou pedimos para a pessoa criar um Ponto Ótimo
pois de nada adiantaria.

4 - Riscos do ponto de vista kármico: Nesse grupo enquadram-se as


Regressões do grupo anterior e também as que promovem o reconhecimento
de pessoas, em que o terapeuta acredita que essa informação será importante
para o processo terapêutico, e é uma grave infração à Lei do Esquecimento.
Uma parcela dos terapeutas de regressão no Brasil são espíritas, mas alguns
incentivam o reconhecimento, infringindo essa Lei. Outro risco desse proceder
é a pessoa “reconhecer” alguém e estar enganada, ou seja, acreditar que quem
lhe matou naquela vida é seu pai atual e não foi, que quem lhe estuprou lá é
seu ex-marido e não foi etc.

Outro risco ético é o terapeuta ter o comando e atender o desejo da pessoa, o


que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que a pessoa deve
acessar: em ambos os casos pode não ser o desejo do Mentor Espiritual da
pessoa, a situação que a pessoa acessará não era permitido karmicamente, e
isso trará prejuízos para a pessoa e para o terapeuta. E esse terá de responder
por isso mais tarde. Os Mentores Espirituais da pessoa permitem isso, baseado
na Lei do Livre Arbítrio, a pessoa e o terapeuta têm o direito de abrir o
passado, acessar qualquer vida, identificar pessoas lá, mas todas essas
infrações ficam registradas no nosso Livro Kármico e terão de ser enfrentadas
mais tarde, nessa vida mesmo, quando chegarmos ao Mundo Espiritual, e nos
chamarem para uma reuniãozinha ou nas próximas encarnações.
5 - Riscos do ponto de vista espiritual: As Regressões devem,
obrigatoriamente, terminar apenas quando a recordação já alcançou o Ponto
Ótimo para evitar que um ou mais Espíritos do passado possam vir, através da
Brecha aberta pela Regressão, e passar a obsediar a pessoa ou o terapeuta.
Pode ser um inimigo do passado, pode ser um companheiro etc., mas também
pode ser o próprio personagem daquela vida passada que vem para o
momento atual (auto-obsessão) e fica junto ao personagem atual. Para evitar
esse risco, a recordação não deve terminar quando ainda estava na vida
passada ou no pós-vida vendo uma luz ou sentindo um alívio, muito menos
quando recorda que morreu e foi para um lugar escuro, ou está flutuando no
Astral intermediário, também não quando recém recordou que chegou ao
Mundo Espiritual, foi para um hospital ou está em um jardim ou está vendo
pessoas, mas ainda sente o que sentia na Terra (sentimentos, dores etc.).
Esse assunto é muito sério e a recomendação do Mundo Espiritual quanto a
esse cuidado foi feita com extrema severidade, para que seja respeitado

Quando uma pessoa apresenta um comportamento indesejado


emocionalmente a psicoterapia é um caminho viável de solução. Durante o
tratamento psicológico, através da hipnose acontecem novos aprendizados,
reorientação, recuperação e modificação para respostas mais saudáveis e de
bem com a vida.

A hipnose é indicada para todos que querem curar e/ou melhorar questões
emocionais, tais como:

 Ansiedade
 Depressão
 Estresse por traumático
 Fobias (medos)
 Angústia
 Memorização.

A eficácia da técnica vem do respeito pelo indivíduo como um todo. Cada ser é
único na sua história, vivencia e aprendizado. Por isso mesmo, o tratamento
também é feito de forma única, não há regras muito delimitadas, pois cada
caso merece uma atenção exclusiva.

Durante o processo de cura, o paciente aprende novas respostas mais


saudáveis aos estímulos habituais do dia a dia. Afinal, é bom poder ter opções
na vida. Normalmente, o sofrimento vem quando não somos capazes de mudar
nossas ações, quando ficamos presos e estagnados no mesmo padrão. A
repetição de algo que não é bom gera sofrimento e angustia. Por isso, libertar-
se dá não só alívio e certeza de liberdade, mas a garantia do domínio da
própria vida e de seus sentimentos mais íntimos.

Os fenômenos hipnóticos podem ser descritos como sendo:

Rapport - significa sintonia, aliança terapêutica e é o momento em que ocorre a


ligação entre o terapeuta e o paciente

Catalepsia - quando ocorre a imobilização, ausência da vontade de se mover

Dissociação - é o pensamento, sensação ou sentimento de ser duas pessoas


em uma só, sendo possível executar coisas diferentes ao mesmo tempo

Analgesia - o efeito de diminuição da intensidade da sensibilidade à dor

Anestesia - quando o paciente não sente parte do corpo

Regressão de idade - a recordação de algo do passado, como se estivesse


vivendo aquilo pela primeira vez

Progressão de idade - momento de ver-se no futuro, realizando metas e


objetivos

Distorção do tempo - quando ocorre a falta de percepção do tempo cronológico

Alucinação positiva - ter a percepção de algum dos cincos sentidos de algo que
não está presente

Alucinação negativa - quando falta de percepção de algum dos cincos sentidos


de algo que está presente

Amnésia - quando não há lembrança de partes ou de tudo que aconteceu)

Hipermnésia - ter uma lembrança aguçada de algo

Atividade ideossensória / ideomotora - são as sinalizações com o corpo em


resposta a um comando

Sugestão pós-hipnótica - quando o paciente executa após o transe de algo


pedido durante a hipnose.

A Hipnoterapia é um processo terapêutico em que o terapeuta profissional


utiliza a hipnose como um meio de comunicação direto com a mente
subconsciente do cliente.
A hipnose é uma ferramenta séria que tem vindo a ser cada vez mais
procurada para ultrapassar os males da vida civilizada.

O estado de transe hipnótico, alcançado durante as sessões, faz com que o


cliente consiga quebrar padrões limitadores e mudar algumas crenças
conseguindo assim realizar modificações no seu comportamento.

É um processo completamente natural e seguro, podendo ser uma opção


eficiente em diversas situações.

A Hipnose é indicada no tratamento da depressão, ansiedades, fobias,


síndrome do pânico, stress pós-traumático, tiques, obesidade, tabagismo,
dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono, baixa autoestima,
compulsões, tartamudez (gaguez) entre outros. Pode ser aplicada como apoio
ao tratamento do cancro e da SIDA; nos processos dolorosos, principalmente
nas dores crónicas; na cardiologia no controle da hipertensão e outras
cardiopatias; na ginecologia, na obstetrícia e no parto sem dor, como um
acompanhamento pré-natal; na preparação de pacientes com indicação
cirúrgica, tanto no aspeto emocional como na potencialização da recuperação;
na odontologia como apoio nos tratamentos de pessoas com fobias, traumas e
como opção à anestesia.

Também auxilia as pessoas sadias que desejam mudar a sua maneira de agir
para melhorar os seus desempenhos sociais, profissionais ou de
relacionamentos; os candidatos submetidos a provas e concursos; atletas na
melhora do seu desempenho em geral e muitas outras aplicações.

A sua utilização tem-se expandindo a um número cada vez maior de


profissionais e de especialidades, onde os avanços nos conhecimentos
aumentam a segurança e eficiência de sua aplicação, como forma terapêutica
de apoio, dentro de uma filosofia moderna de tratamento multidisciplinar.

Em sessão, o cliente coloca-se de forma confortável, fecha os olhos e passa


por um relaxamento em que há uma sensação de paz, calma e tranquilidade.
Baixa-se a frequência mental, fixando-se um nível, a que chamamos de sono
terapêutico

Este é um procedimento flexível, em que a história pessoal do cliente


determina a forma como será personalizada a indução ao relaxamento.

Existem duas grandes vantagens no relaxamento: a primeira é que, ao relaxar,


a pessoa pode ver e entender de uma forma cada vez mais clara os seus
problemas; a segunda vantagem, é ser uma preparação para o estado mais
profundo de transe.

O processo de aprofundamento do relaxamento irá conduzir a um transe mais


profundo onde é deixado de lado o filtro crítico da mente consciente. Uma vez
que isto seja alcançado, existe a comunicação direta com a mente
inconsciente, feita pelo hipnoterapeuta. Isto é importante, porque o aspecto
principal da hipnose é exatamente conseguir com que a mente inconsciente
aceite e concorde com as mudanças que serão propostas.

A mente fica mais tranquila e permite observar os assuntos em questão com


uma nova e clara visão. Existem vários níveis de transe, e aqui a condução
pode ser feita até o estado de analgesia e de anestesia se for o caso.

Este tempo em que o cliente permanece em sono terapêutico equivale a 8


horas de sono fisiológico, tal é a profundidade do relaxamento.

Quando o cliente estiver em estado de transe, inicia-se a terapia. Chegou a


hora de trabalhar a questão que motivou a sessão. Novas ideias e “sugestões”
combinadas antes de iniciar a hipnose, são dirigidas diretamente ao
inconsciente com o objetivo de efetuar as mudanças pretendidas. Durante o
transe hipnótico, o cliente ficará consciente e ouvirá tudo que for dito. As
sessões podem ser gravadas.

No final do trabalho, o cliente é tirado do estado de transe e volta ao seu


estado normal. Qualquer sugestão utilizada para produzir o estado hipnótico
será então removida.

Segue-se uma conversa final e a conclusão da sessão.

Os resultados são relativos e dependem sempre do cliente, mas normalmente


os resultados são visíveis a partir da primeira sessão. Algumas pessoas podem
necessitar de duas ou três sessões para obterem resultados mais evidentes. A
média é de 6 a 8 atendimentos.

Cada sessão tem aproximadamente a duração de 1h dependendo das técnicas


utilizadas.

O ideal é que as sessões sejam realizadas uma vez por semana, pois a sessão
anterior beneficia a continuação da próxima. Assim sendo, se o intervalo for
maior, pode ser necessário um esforço maior para se obter o mesmo resultado.
Enfim, a hipnose oferece inúmeras aplicações que podem torná-lo(a) uma
pessoa melhor em qualquer área da sua vida, seja nos seus relacionamentos,
na sua saúde, no âmbito profissional ou intelectual.

Através da hipnose poderá ter fácil acesso aos seus recursos internos e com
isso promover a sua melhoria, resolver os seus problemas e realizar as suas
metas.

A terapia com Hipnose é um conjunto de técnicas verbais e não verbais de


comunicação utilizadas para ajudar um indivíduo a entrar em um estado
modificado de consciência denominado transe.

Quando em transe, a pessoa pode ser levada a acessar memórias e recursos


internos que antes eram incontroláveis ou inacessíveis por estarem em sua
mente subconsciente ou inconsciente.

Acessando a mente subconsciente ou inconsciente o terapeuta pode trabalhar


onde outros tipos de terapias convencionais não conseguem atuar.

O transe é um estado agradável de profundo relaxamento e alta concentração


no qual o indivíduo fica mais suscetível às sugestões do hipnólogo, que são
enviadas diretamente ou por meio de metáforas à mente subconsciente. Assim
é possível realizar rapidamente mudanças e transformações internas positivas
sem usar medicamentos, promovendo o equilíbrio emocional e o bem estar
com eficiência e segurança.

Existem vários cursos e profissionais especializados em ensinar a enigmática


arte (ou ciência) da hipnose. Entretanto, saiba que você pode aprender como
hipnotizar alguém, ou mesmo se auto hipnotizar sem a ajuda de ninguém.
Executando de maneira correta algumas ações, é possível induzir um indivíduo
ao estado de sonolência considerado hipnótico, em que o mesmo fica em uma
situação de obediência e transe psíquico.

1. O primeiro passo é relaxar (tanto você quanto o indivíduo a ser hipnotizado).


Peça para a pessoa deitar ou se recostar, em um local confortável e silencioso.
Deve ser um lugar onde você não correrá risco de ser interrompido. A pessoa
deve estar trajando roupas leves e que não incomodem.

2. Empregando um tom de voz tranquilo, claro e de altura regular, peça para a


pessoa relaxar e respirar fundo algumas vezes. O relaxamento deve começar
pelos pés.
3. Alguns segundos depois, sugira que a pessoa comece a relaxar os
tornozelos e, depois de mais alguns segundos, peça-a para relaxar a barriga
das pernas e os joelhos, então os glúteos até chegar à cabeça. É importante
que existam alguns segundos entre uma parte do corpo e outra. Este exercício
deve ser feito por duas vezes seguidas.

4. Quando a pessoa estiver totalmente relaxada, peça a ela que observe


diretamente o centro de uma dessas espirais a seguir até que você perceba
que ela está um pouco sonolenta.

5. Enquanto ela observa a espiral e fica sonolenta, comece a dizer para ela
imaginar uma sensação de calor e ardência pelo corpo. Diga tudo isso de uma
forma calma, pausada e firme.

6. Logo após, com ela ainda olhando a espiral, peça a ela que imagine uma
enorme escada em caracol que desce. Uma escada em que ela não pode ver o
fim. E então, peça para que ela comece a descer a escada lentamente.

7. Depois de algum tempo, diga a ela que se imagine chegando em uma porta
no final da escada. Comece a ordenar que ela toque a maçaneta da porta
imaginária, e que sinta a textura do objeto.

8. Daí então, diga a ela que abra a porta, entre e feche-a logo a seguir. Peça
para que ela visualize um quarto com coisas da preferência dela. Então, ordene
calmamente que ela escolha um lugar no quarto e se sente. A pessoa deve
estar olhando o tempo todo para o centro da espiral.

9. A partir disso, comece a tocar as costas da pessoa e diga que a cada toque
que você der, ela se sentirá mais e mais relaxada.

10. Nessa ponto, diga à pessoa que você contará de 10 até 1 e que, ao final da
contagem, ela estará num profundo estado de transe.

11. Se tudo for feito de forma correta, a essa altura o indivíduo estará com um
olhar vidrado e respirando lentamente, o que indica que ela está em transe
hipnótico. A partir disso, ela acatará sugestões que lhe forem feitas, por estar
sob efeito do transe.

12. Para despertá-la e trazê-la de volta, deve ser ter o mesmo cuidado. Diga a
ela que você contará de 3 até 1 e que, no fim da contagem, ela está totalmente
desperta. Comece a contar e quando chegar no "1", estale os dedos próximo
aos olhos dela.

A hipnose é um estado natural de profundo relaxamento, onde é afastada a


parte crítica do racional, dando acesso aos conteúdos de memória. Podemos
afirmar que é um fenômeno psiconeuro fisiológico, pois quando trabalhamos a
mente humana, o cérebro recebe a informação, passando para a fisiologia.

Não se utiliza mais os tais pêndulos balançando, existem diversas formas para
levar uma pessoa ao estado de hipnose (sono terapêutico), a empregada no
campo da Hipnose Condicionativa é o desligamento neurológico do tato,
paladar e visão, permanecendo o olfato e audição, ao tempo que sensor crítico
do racional é afastado, para acesso as memórias conscientes e inconscientes,
nesse momento, dependendo do nível de ansiedade da pessoa, que deve ser a
mais baixa possível, a frequência cerebral oscila em ciclos de 1 a 3 hz, em
estado normal essa frequência é de 12 até 20 hz, dependendo do nível da
ansiedade. A hipnose é apenas o meio para se entrar dentro da mente de uma
pessoa, uma vez dentro das memórias emprega-se ferramentas ou
mecanismos, dentro de conceitos previamente estudados e estruturados.

Cientificamente existem três linhas de hipnose no mundo, os métodos


Clássicos surgiram em 1723 na Europa (revivência de traumas), os
Ericksonianos aparecem em 1927 nos Estados Unidos (metáforas e sugestões)
e finalmente a linha Condicionativa de 1983 nasce no Brasil (bloqueio das
emoções que envolvem os registros traumáticos), o que difere uma linha da
outra são os conceitos, forma e duração de tratamento, assim como os
resultados clínicos.

A procura pela Hipnose Clínica Condicionativa é crescente, comparativamente,


enquanto os métodos convencionais de psicologia demoram de dois a cinco
anos para tratar uma pessoa portadora de depressão crônica, as técnicas de
Hipnose Clássica gastam em média um ano, na Hipnose Ericksoniana de seis
a oito meses e, na Hipnose Condicionativa, seja qual for o estado depressivo,
são utilizadas de duas até cinco sessões.

O método de Hipnose Clínica Condicionativa a pessoa não fala durante a


sessão, não se trata de método investigativo como na Hipnose Clássica, as
pessoas preenchem uma ficha clínica, com informações relevantes para o
tratamento, todo tratamento é estruturado em cima dos dados da ficha, dessa
forma o acesso aos níveis de memória conscientes e inconscientes são
automáticos, onde é feito a remoção das emoções traumáticas, desassociando
a emoção das experiências traumáticas, higienizando a mente, de forma
definitiva, implanta-se novos condicionamentos motivacionais e com isso a
pessoa muda as atitudes, o comportamento, até mesmo fatores fisiológicos
(sintomas) ligados as emoções. Tudo é feito internamente, sem a necessidade
de exteriorização por palavras.

Toda depressão é um estado emocional, gerado por um acumulo de causas


que estão localizadas no nível mental, onde nenhum medicamento chega,
quando as pessoas em depressão são tratadas pela Hipnose Condicionativa o
tratamento é muito breve e definitivo, qualquer que seja o nível (da depressão
leva até a crônica). Durante o processo terapêutico todas as “causas” são
descondicionadas, para mente não mais associá-las, implanta-se mecanismos
motivacionais de acordo com cada caso, resgata-se fatores positivos da vida,
eleva a autoestima, controla os níveis de ansiedade, despertando a vontade de
viver e promovendo qualidade de vida. Uma ressalva para a “falsa depressão”,
nesses casos não ha tratamento, a pessoa tem ganhos secundários, não se
permite ser tratada.

Todos vícios são classificados como mecanismos de fuga, nesses casos a


Hipnose Condicionativa atua diretamente no mecanismo da vontade, implanta-
se um desvio condicionado, para evitar abstinência, a pessoa sai da sessão e
começa, por algumas semanas, tomar muita água, auxiliando na limpeza
orgânica e química. Descondiciona-se os sentidos perceptivos, gerando
aversão ao vício (drogas em geral, cigarro e bebidas alcoólicas), controla-se a
ansiedade, eleva a autoestima e motivação para uma vida saudável e
libertação do vício. Para esse tipo de tratamento funcionar, a pessoa
efetivamente tem que querer parar com o vício.

Como a causa da Aids é viral e estamos condicionados pela indústria da


saúde acreditar que a Aids mata, quando uma pessoa recebe a informação que
é portadora do vírus, a autoestima cai, a mente fica totalmente perturbada,
entra em depressão, com isso tudo a imunologia baixa consideravelmente,
campo fértil para o vírus proliferar no organismo.

Nesses casos a Hipnose Condicionativa tem um papel relevante, basta


implantar mecanismos, ao nível mental, para elevar a autoestima em diversos
momentos pela manhã, a tarde e a noite, além de controlar o sono fisiológico e
a motivação geral para a vida.

Os medos, assim como as fobias, síndromes e pânicos, ocorrem devido fatores


emocionais, onde ha existência de registros de memória que geram esses
sintomas, mais variados possíveis, adquiridos em algum momento da vida,
inclusive na gestação, via hipnose chegamos nesses registros, removendo a
emoção da experiência, descondicionando as causas acabam-se os sintomas,
a mente não mais fará associação, em seguida geramos a motivação para
pessoa ter uma vida normal. Para esses casos emprega-se até 3 sessões de
hipnose, em muitos casos os medos são tratados numa única sessão

Hipnose é o meio pelo qual conseguimos acessar o universo de registros de


memória, tanto no nível consciente como inconsciente. Na hipnose
clínica/terapêutica, emprega-se técnicas de relaxamento profundo, afasta-se o
crítico do racional, para poder ser acessado os conteúdos memorizados, então
é possível operacionalizar a mente como uma verdadeira engenharia,
utilizando ferramentas através da voz.

A hipnose também é uma forma de comunicação direta entre a mente e a


fisiologia, que provoca mudanças e transformações, levando o indivíduo à
prática do pensar sobre si mesmo e por si mesmo. Com esta comunicação
pode-se produzir os fenômenos ditos da hipnose, como regressão de idade,
progressão no tempo, projeção da mente, energização, ressignificação de
dados, implantes de novos condicionamentos de acordo com cada
necessidade, bloqueio de traumas, sendo possível produzir novas motivações,
elevar a autoestima, controlar a ansiedade e a vontade, gerar analgesia e
anestesia, reconectar neurônios, tratar todas as questões psíquicas, físicas e
até as espirituais. Cada dia da existência humana é único, acumulativo e
posteriormente associativo, não paramos para fazer ajustes nessas
experiências, nos autoanalisarmos, passamos a vida toda sem fazer um
balanço de nós mesmos, é por isso que as pessoas adoecem.

Nos achados da Antiguidade, encontra-se textos, com mais de 4.500 anos, que
nos relata como os sacerdotes da Mesopotâmia, usavam o Transe – um estado
diferenciado da consciência usual – para realizar diagnósticos objetivando
curas. Podemos considerar esses registros como sendo os mais antigos
documentos a citarem o transe em sua função terapêutica, um hábito comum à
diversas culturas naturalistas.

Por volta de 1723, na Europa, é que surgiram os primeiros estudos científicos,


aplicando a hipnose, desde a antiga Grécia, Hipócrates, o pai da Medicina já a
utilizava. Mas foi Franz Mesmer (1731-1815), que injustificadamente foi
considerado o criador da hipnose. Sigmund Freud em 1896 foi um dos que
tentou, sem muito sucesso, aplicar a hipnose, pois os recursos da época eram
ineficientes,

No Brasil, desde a década de 50 a Hipnose Clínica vem sendo estudada e


reconhecida como técnica terapêutica eficaz, inicialmente foi introduzido no
Brasil os métodos clássicos de hipnose (a pessoa tem a memória regredida até
o trauma, entra em catarse, objetivando aliviar a carga emocional do trauma, só
que o trauma é reforçado) .

A partir do 1980 uma nova orientação conhecida como Psicoterapia


Ericksoniana, originada na “Fundação Milton H. Erickson” de Phoenix,
Arizona/EUA, vem oferecendo amplos e profundos ensinamentos das
abordagens Ericksonianas à Psicoterapia (aqui a pessoa não vai ao trauma,
através de metáforas e sugestões a pessoa é conduzida para uma realidade
positiva, como a mente trabalha por associação e os registros tramáticos não
foram trabalhados, o tratamento é apenas temporário, o problema retorna!.), o
que tínhamos nas mãos até 1980 era isso, em 1983 resolvi me aprofundar nas
pesquisas científicas, sem qualquer apoio institucional ou governamental, de
forma autonoma, então passados 20 anos, em 2003, consigo finalizar a
formatação de mais uma linha de hipnose no mundo, que dei o nome de
Hipnose Condicionativa. Hoje posso assertivamente dizer que a hipnose
evoluiu, para patamares jamais alcançados, degraus jamais atingidos, graças
aos últimos avanços da Hipnose Condicionativa, desenvolvida aqui mesmo no
Brasil, para se ter uma ideia dos últimos avanços, o que Freud pesquisava no
campo da esquizofrenia, somente agora as respostas apareceram e
principalmente, a forma de tratamento, dentro de alguns meses estarei
ensinando como tratar esquizofrenia, sem uso de qualquer fármaco ou químico,
muito menos eletrochoques!.

No século XIX, ao pesquisar esse procedimento, o Dr. James Braid


denominaria a esta ciência o nome de HIPNOSE. O nome escolhido advêm
de Hypnos – deus grego do sono – devido a semelhança do estado de transe
com o estado de sonolência. Vemos assim, que desde seu surgimento, a
Hipnose sempre esteve vinculada à busca da cura e é neste sentido que a
ciência médica atual pesquisa, não só a extensão que se pode obter com o seu
emprego, como também as respostas de como e porque o cérebro processa o
estado hipnótico.

Me recordo, ainda criança, meu pai tinha um livro de cabeceira, ali continha
métodos clássicos de como colocar uma pessoa em estado de hipnose, foi
exatamente esse livro que me despertou todo interesse pela fascinante área da
hipnologia. A introdução no Brasil, tanto da hipnose clássica (1723), como da
Ericksoniana (1927), ocorreram gradativamente,

– Hipnose é causada pelo poder do hipnotizador – Naturalmente o hipnotizador


deve ter o devido conhecimento e a força mental necessária à concentração no
momento certo, mas isso não é suficiente, para que o paciente entre em estado
de hipnose existe a necessidade de um campo de interação e confiança,
denominado “rapport”, além da pessoa “querer” resolver seu problema.

– O hipnotizador controla o desejo do paciente – Nenhum paciente hipnotizado


faz aquilo que não faria acordado, ou seja, ele só é capaz de fazer aquilo que
considera inofensivo e, mesmo assim, se desejar, todos temos o livre arbítrio.

– A hipnose é prejudicial à saúde – Desde que utilizada por profissionais


competentes e bem intencionados, a hipnose não causa danos, devendo-se,
apenas, estar atento para a sua utilização por pessoas inescrupulosas.
– Pode-se tornar dependente da hipnose – Na utilização clínica não existe
qualquer tipo de dependência na hipnose, exceto se o hipnólogo tiver alguma
intenção.

– A pessoa pode não voltar do transe, ficar presa nele – Não é possível ficar
preso ao transe. O transe profundo leva ao sono denominado terapêutico que,
como qualquer sono fisiológico, dura até o momento de acordar, que é natural
a cada indivíduo.

– O sono é a hipnose – A hipnose não é igual ao sono fisiológico de todas as


noites. É um estágio anterior ao sono, quando a pessoa está concentrada, com
certo grau de consciência e podendo responder a comandos. É um
relaxamento de forma alerta, denominado estado alterado de consciência, onde
o racional fica afastado, dando acesso aos conteúdos da memória, ao centro
emocional, mecanismos que controlam a vontade, etc.

– A pessoa fica inconsciente em transe – Normalmente o hipnotizado mantém


o seu estado consciente, apenas com a atenção focalizada, onde o censor
crítico da mente é aberto (racional) ou simplesmente afastado
temporariamente, razão de poder-se resgatar informações de memória
(consciente e inconsciente), somente desta forma podemos trabalhar os
mecanismos terapêuticos, indo até os pontos vitais de um problema, tanto de
ordem física como psíquica. Ao aprofundar o transe, pode haver o
desligamento da atenção vigilante. Apenas no transe profundo ocorre a
amnésia total (inconsciente), tudo depende do nível de ansiedade em que o
paciente conseguiu chegar durante a sessão, nota-se que a cada sessão,
dependendo do terapeuta e da técnica empregada, o aprofundamento ao
transe é cada vez maior e os níveis de consciência são cada vez menores.

– Hipnose é terapia – Embora a hipnose tenha a facilidade de trazer alívio de


dores e muita paz interior, o que já serve para curar uma série de angústias e
ansiedades, ela é apenas uma ferramenta utilizada no processo terapêutico. A
hipnose em si não é uma terapia e sim um instrumento, uma ferramenta para
se atingir o estado de sono terapêutico, para se atingir este estado existem
inúmeras técnicas, que vai do transe lento ao instantâneo, depois que a pessoa
entrou em sono terapêutico, necessário empregar uma das três linhas de
hipnose clínica científica que dispomos na atualidade. A hipnose científica
possui três linhas principais: Hipnose Clássica (1723), Hipnose Ericksoniana
(1927) e Hipnose Condicionativa (1983).

– Regressão e hipnose – Pode ocorrer a regressão de memória quando a


pessoa entra em estado hipnótico, o objetivo é localizar os registros mentais
traumáticos que podem ser vivenciados, psicossomáticos ou subliminares, que
foram incorporados no psiquismo em algum momento da vida. Na Hipnose
Clássica trabalhe basicamente a regressão dentro do conceito investigativo
(sofrologia), enquanto na Hipnose Condicionativa o paciente não fala com o
terapeuta, utiliza-se método de “bloqueio” de registros mentais traumáticos em
vez de investigação, desta forma abrevia-se o tratamento, sem resgatar
traumas.

– Há perigos para a hipnose? – Ela pode ser realmente perigosa se aplicada


indevidamente, ou seja, nas mãos de pessoa inescrupulosa ou sem cautela.
Por isso exige a formação correta do profissional, o preparo e a habilitação,
para lidar com psicoterapia e um bom estudo da mente e do
comportamento humana. É crescente a quantidade de profissionais da saúde,
educação, desportes, RH e criminalística que buscam na hipnologia a
ferramenta eficiente para atender os mais diversos tipos de patologias.

– A hipnose realiza milagres – O que na hipnose pode parecer milagre, nada


mais é do que o acesso a novas respostas interiores, em função da junção
entre a motivação do paciente e a abertura às riquezas de cada um em seu
inconsciente, é na mente onde está a cura da maioria das doenças, pois é ali
que elas nascem, exceto as provenientes de fungos, vírus, bactérias, genética,
acidentais e abusivas contra a saúde, assim mesmo elas podem ser tratadas
pela hipnose, pois é na mente onde estão as energias que sustentam nossas
vidas como: fé, vontade, prazer, sexualidade, dor, amor, ciúmes, ódio, inveja,
ansiedade, satisfação, medos, angústias. Na mente também estão localizadas
todos as informações captadas pelos sentidos humano, que de alguma forma
ali ficou registrada, podendo ser vivenciada, subliminar ou psicossomatizada,
desde a vida intrauterina até o momento presente. A única maneira para
alcançar as energias e os registros mentais é pela hipnose, quando
o hipnólogo está bem preparado tecnicamente e o paciente quer ficar livre do
problema que o incomoda, tanto físico como psíquico, os resultados são
imediatos.

– A hipnose significa inconsciência – Existe uma relação direta entre o nível do


sono terapêutico e a ansiedade, quanto menor for a ansiedade mais profundo é
o estado de relaxamento, as frequências mentais baixam, o ritmo cardíaco e a
respiração diminuem consideravelmente, então menores serão as lembranças
pós hipnose. Existem inúmeras técnicas para levar uma pessoa ao estado de
sono terapêutico ou hipnótico, muitas das situações vivenciadas mentalmente
durante o estado de hipnose são necessárias que permaneçam na memória
consciente, para lembrança depois das sessões.

A hipnose deve ser feita paralelamente a idas ao psicólogo ou psiquiatra e não


sozinha, já que o método serve de instrumento de apoio ao tratamento. Não
deve ser a opção principal. Você vai ao psiquiatra e uma história não vem à
tona. Se sentir necessidade, o médico recomenda a hipnose pontualmente
para relembrar esta história e usa os resultados para continuar o tratamento. O
Conselho especifica que a técnica pode ser utilizada para condições
psicossomáticas, liberação de memórias reprimidas, alívio de dor, controle de
hábitos (como tabagismo) e para amenizar ansiedade, estresse ou depressão.

Hipnose Ericksoniana

A Hipnose Ericksoniana é um método adaptado à personalidade dos


indivíduos, respeitando as reações individuais nas situações de transe
hipnótico. Nessa perspectiva, a técnica considera o paciente como principal
responsável por reverter seus próprios conflitos internos. Para isso, faz com
que ele entre em contato com os recursos disponíveis em seu inconsciente. O
papel do hipnoterapeuta, portanto, é apenas orientálo nessa autoavaliação.

A Hipnose Ericksoniana procura conhecer a linguagem de cada paciente e


sintonizarse a ela para acessar o seu inconsciente. Como respeita os valores,
crenças e padrões individuais, consegue atuar sem causar possíveis
resistências que impeçam uma avaliação aprofundada.

Com isso, permite que o próprio sujeito entre em estado de atenção voltado
para si mesmo, obtendo o autoconhecimento necessário na busca pelas
respostas que solucionem seus conflitos.

Por meio das próprias vivências individuais, é possível elaborar estratégias de


orientação e modificação mais assertivas, porque são especificamente voltadas
para aquele sujeito. Dessa forma, a hipnose Ericksoniana é eficaz no
tratamento de problemas diversos, como ansiedade, medos, angústias,
depressão, entre outros.

Na Hipnose Ericksoniana, o terapeuta apenas coloca o paciente em contato


com os recursos que ele mesmo dispõe em seu inconsciente, de modo que
comece a desenvolver um conhecimento sobre si mesmo capaz de melhorar o
que está atrapalhando a sua vida. Assim, a técnica pode promover
intervenções que resultem em mudanças no comportamento do paciente.

A Hipnose Ericksoriana foi desenvolvida pelo psiquiatra estadunidense Milton


Hyland Erickson (19011980), considerado o pai da hipnose moderna. Ele era
conhecido por sua capacidade de conseguir induzir o transe hipnótico qualquer
pessoa utilizando apenas sua voz e poucos gestos. No entanto, não tinha uma
técnica padronizada.

Erickson interessouse pela área de hipnose logo ao concluir a sua formação


em psiquiatria e psicologia, em 1929. Para ele, os métodos de tratamento
utilizados até então por essas áreas eram pouco eficientes.
Fundador e presidente da Sociedade Americana de Hipnose Clínica (American
Society of Clinical Hypnosis), Erickson defendia que a mente inconsciente é
mais criativa e possui maior capacidade de gerar soluções positivas para os
conflitos e problemas. Afirmava, ainda, que todos os processos de
aprendizagem e mudanças comportamentais são inconscientes e, para serem
potencializados ou modificados, devem ser trabalhados nesse nível da mente.

A Hipnose Ericksoniana, por sua vez, faz uso de sugestões indiretas para
acessar a chamada Mente Inconsciente, local em que as mudanças de
comportamento realmente acontecem.

Metáforas e histórias são muito utilizadas nesse processo, realizado em um


sistema de cocriação que busca a participação e respeita as necessidades
individuais de cada cliente. O hipnoterapeuta atua somente observando o
paciente e seguindoo, para que ele não desvie do caminho em que conseguirá
as respostas para seus conflitos.

Como essa abordagem evita qualquer tipo de indução e dá mais liberdade ao


paciente, não corre o risco de que sugestões dadas pelo hipnoterapeuta
atrapalhem o aprofundamento da análise.

Ao contrário do que acontece no procedimento tradicional, em que a atuação


do profissional pode se chocar com os medos e valores do indivíduos, podendo
atrapalhar o estado de transe. Essa é uma das principais vantagens da
Hipnose Ericksoniana.

Para entender o funcionamento da hipnose clínica, é preciso saber, antes de


mais nada, como ela funciona. O tratamento é realizado por meio da indução
de um estado de relaxamento no paciente, no qual é possível estabelecer uma
conexão direta com o subconsciente da pessoa.

Durante esse transe, o hipnoterapeuta irá ajudar o paciente a chegar até os


fatores que desencadeiam o seu transtorno mental ou emocional e estimulará a
cura dele por meio do sugestionamento de pequenas alterações no
comportamento do cliente.

A hipnose clínica é um estado de concentração profunda no qual é possível


tratar não só o problema, mas as causas dele. Durante o transe, o paciente se
mantém lúcido, mas, sua atenção é totalmente focada no seu subconsciente.

Esse tipo de hipnose pode causar no paciente tanto modificações


comportamentais, quanto fisiológicas e psicológicas, tudo vai depender da
abordagem do hipnoterapeuta, e da pré-disposição do cliente.
Existe uma série de vantagens para quem se submete à hipnose clínica.
A técnica terapêutica é comprovada cientificamente e tem ganhado mais
espaço a cada dia. Além disso, outros fatores também revelam como a opção é
mais vantajosa que as demais.

Eficácia: O grau de eficácia da hipnose clínica é muito maior do que outras


técnicas terapêuticas. De acordo com estudos científicos ela possui cerca de
93% de eficácia na resolução de distúrbios.

Segurança: O método é 100% seguro. Muitas pessoas acreditam que podem


ficar “presas” no transe, contudo, isso é um grande mito. Como a hipnose é um
estado de relaxamento profundo, sem estímulos, uma hora a pessoa
despertará por si só.

Natural: A hipnose clínica é uma técnica terapêutica totalmente natural. Não


exige nenhum típico de substância ou medicamento para ser aplicada.

Não existem efeitos colaterais: Por se tratar de um tratamento 100% natural,


essa técnica não possui qualquer feito colateral. O paciente poder fazer as
sessões tranquilamente e seguir sua rotina diária depois.

Pode tratar doenças crônicas: Se você possui alguma dor crônica em seu
corpo, saiba que a hipnose clínica também pode ser utilizada para amenizar e
até curar os efeitos dessa enfermidade.

Tempo de duração relativamente menor: Enquanto outras terapias podem


durar anos, na maioria dos casos, a hipnose consegue alcançar bons
resultados em apenas algumas sessões.

Menor investimento financeiro: Como o tempo de duração do tratamento é


relativamente menor que os demais, ele demanda de um investimento
financeiro menor. É possível alcançar os resultados desejados em apenas seis
sessões (um mês e meio) em média. Mas, o padrão mais garantido é o de 12
sessões, a psicoterapia breve com uso da abordagem da Hipnose Clínica.

A hipnose também tem sido usada com grande eficácia em pacientes


estressados e tem ajudado pessoas em situações de ansiedade e apreensão a
se sentirem mais relaxadas, como antes de cirurgias, os terapeutas trabalham
em cima de duas variáveis nestes casos: aumentar o nível de tolerância do
paciente para fazer com que suporte mais tensões sem se abalar ou
procurando descobrir a origem do problema para ajudá-lo a diminuir o nível do
estresse “Na hipnose consigo dar sugestões para que ele altere essas
posturas. Se forem bem colocadas, ele consegue modificar a forma de viver as
situações”.
A hipnose é usada hoje por alguns dentistas como um anestésico natural, em
pacientes que têm medo de tratamentos e cirurgias dentárias. A prática já é
reconhecida como ferramenta clínica em odontologia desde 1993. Por meio
dela, o dentista consegue levar o paciente a um estado de entorpecimento
(analgesia) ou perda completa da sensação de dor (anestesia)

Durante as sessões, o paciente pode não apenas se lembrar, mas também


reviver uma história do passado como se ela estivesse acontecendo de novo. É
o fenômeno chamado de regressão, e que causa tanto medo em algumas
pessoas. Ao entrar nessas lembranças espontaneamente ou por solicitação do
terapeuta, o paciente pode passar a se comportar como se tivesse a idade que
tinha à época.

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