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TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS
PARA O TRATAMENTO
AUDITIVO
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
PROCESSOS AUDITIVOS E PANORAMA DA SAÚDE AUDITIVA NO BRASIL................................................................................................. 11
CAPÍTULO 1
ANATOMOFISIOLOGIA DA AUDIÇÃO E BIOFÍSICA DOS PROCESSOS AUDITIVOS .................................................................. 11
CAPÍTULO 2
PLASTICIDADE E PROCESSAMENTO DO SINAL ACÚSTICO E CENTRAL................................................................................... 22
CAPÍTULO 3
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE AUDITIVA E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA.......................................................................... 28
UNIDADE II
TECNOLOGIAS IMPLANTÁVEIS APLICADAS À REABILITAÇÃO AUDITIVA................................................................................................. 35
CAPÍTULO 1
PRÓTESE AUDITIVA ANCORADA NO OSSO (PAAO).............................................................................................................................. 35
CAPÍTULO 2
IMPLANTE COCLEAR (IC).................................................................................................................................................................................. 41
CAPÍTULO 3
IMPLANTE AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO (ABI)........................................................................................................................ 47
UNIDADE III
ROTINAS NOS PROGRAMAS DE SAÚDE AUDITIVA E OTOLÓGICA................................................................................................................ 50
CAPÍTULO 1
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E INDICAÇÃO PARA PRÓTESES AUDITIVAS IMPLANTÁVEIS....................................................... 50
CAPÍTULO 2
ROTINAS PRÉ, INTRA E PÓS-OPERATÓRIAS DE PRÓTESE AUDITIVA ANCORADA NO OSSO........................................... 63
CAPÍTULO 3
ROTINAS PRÉ, INTRA E PÓS-OPERATÓRIAS DE IMPLANTE COCLEAR....................................................................................... 68
UNIDADE IV
AVANÇOS TECNOLÓGICOS E CONDUTAS TERAPÊUTICAS.............................................................................................................................. 78
CAPÍTULO 1
EQUIPES INTERDISCIPLINARES NOS PROGRAMAS DE PRÓTESES AUDITIVAS IMPLANTÁVEIS................................... 78
CAPÍTULO 2
IMPLANTE COCLEAR UNILATERAL VERSUS BILATERAL.................................................................................................................. 83
CAPÍTULO 3
ESTABELECIMENTO DA MELHOR CONDUTA TERAPÊUTICA X AVANÇOS TECNOLÓGICOS............................................ 88
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................... 94
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
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ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
5
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
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INTRODUÇÃO
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audição seja detectado e tratado precocemente para evitar ou mesmo minimizar
os impactos na vida do indivíduo. Para diminuir esses danos, o diagnóstico e a
intervenção precoces, acompanhados da reabilitação auditiva, são fundamentais
e possibilitam, de maneira mais eficiente, a aquisição de habilidades auditivas
e o desenvolvimento da linguagem oral (OMS, 2019; TUCCI, 2017).
Objetivos
» Desenvolver o raciocínio lógico do aluno por meio de abordagem
baseadas em evidências.
CAPÍTULO 1
Anatomofisiologia da audição e
biofísica dos processos auditivos
Anatomofisiologia da audição
Neste capítulo, será abordado brevemente como o sistema auditivo se constitui
e seu adequado funcionamento. Vocês podem se perguntar: qual a relevância
da retomada de conceitos báscios em uma disciplina que trata de reabilitação
auditiva: diagnóstico e tratamento? E a resposta é simples! Qualquer análise
para definição de diagnóstico e condutas terapêuticas passa pela observação
cuidadosa da normalidade. Logo, qualquer processo disfuncional ou desviante
do que é preconizado como funcionamento normal pode chamar sua atenção
como clínico, mesmo que não se tenha conhecimentos técnicos para precisar
o diagnóstico exato.
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
Ossículos
Janela oval
Nervo auditivo
Cóclea
Fonte: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/audicao/.
A orelha média é uma caixa timpânica de formato circular revestida por tecido
mucoso semelhante a um “tambor” com porção externa coberta pela membrana
timpânica, que vibra através de ossilações a partir da onda sonora conduzida
da orelha externa. A orelha média é composta pelas seguintes estruturas:
membrana timpânica (MT), cadeia ossicular (ossículos: martelo, bigorna e
estribo), ligamentos e a tuba auditiva. Sua função básica é a amplificação das
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
Orelha média
Martelo
Bigorna
Estribo
Ligamentos
Janela oval
Meato acústico externo
Janela redonda
Membrana timpânica
Tuba auditiva
Cavidade timpânica
Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anatomia_do_Ouvido_M%C3%A9dio.png.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
O ouvido interno
Ampolas
Canais
semicirculares
Nervo auditivo
Utrículo
Anterior
Sáculo
Lateral
Posterior
Escala vestibular
Escala média
Escala timpânica
Labirinto ósseo
Cóclea
Labirinto Membranoso
Fonte: wikiwand.com/pt/Audição.
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
Rampa Vestibular
Rampa média
Membrana basilar
Rampa timpânica
Gânglio espiral
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Anatomy-of-the-cochlea-Source-OpenStax-College-95_fig3_283044643.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Fonte: https://www.mozaweb.com/pt/Extra-Cenas_3D-O_ouvido_e_o_aparelho_auditivo-139742.
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
do meio de retornar a sua posição inicial após uma perturbação, mais elástico
é esse meio e melhor propaga as ondas mecânicas.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Figura 6. Simulação da reflexão da onda sonora na passagem entre o meio aéreo e líquido.
Cuidado com a
pedra!
99,9%
Refletida
AR
ÁGUA
0,1% Refratada
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
Esse nível de perdas de intensidade da onda sonora não ocorre devido à ação
principal do mecanismo tímpano-ossicular (associação da MT e da cadeia
ossicular) e da equalização das pressões, via tuba auditiva, para que o referido
mecanismo funcione adequadamente. A MT tem área total aproximadamente
22 vezes maior que a área da janela oval, onde a platina do ossículo estribo se
posiciona e exerce pressão. A cadeia ossicular: martelo, bigorna e estribo, em
conjunto, formam uma espécie de sistema de polias e alavancas mecânicas.
Logo, a associação da diferença de áreas vibratórias entre a MT e a janela
oval, associada à força de alavancas da cadeia ossicular, é capaz de corrigir e
evitar as perdas pela impedância dos líquidos cocleares.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Caso não houvesse a ação do mecanismo da teoria cônica da cóclea, poderíamos ter
perdas de sensibilidade para sons graves, especialmente os de baixa intensidade.
A cóclea possui formato cônico com cerca de 35mm de comprimento, em que
os sons agudos são captados pelas células próximas à base e os graves, pelas células
mais próximas do ápice. O formato cônico da cóclea funciona como corretor de
perdas mecânicas causadas pela atenuação da onda, à medida que esta se desloca
em direção ao helicotrema, uma vez que o espaço dentro da rampa vestibular
diminui no sentido basal-apical. Já no sentido inverso, há atenuação.
CF
Baixa
Alta
Baixa
Alta
Ápice
Base
Fonte: elaborada pelo autor.
21
CAPÍTULO 2
Plasticidade e processamento do sinal
acústico e central
Fonte: http://www.pshac.com/brain-hearing-by-oticon/.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Ruído
Mensagem
Fonte: elaborada pelo autor.
Plasticidade
A percepção auditiva refere-se ao processamento do sinal acústico físico
audível, é iniciada por células receptoras sensíveis a um determinado estímulo
e depende de conhecimentos básicos sobre o mundo. Toda a informação
sonora percebida e posteriormente processada é assimilada para formação
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Fonte: psicoativo.com/2016/01/plasticidade-cerebral.html.
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
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CAPÍTULO 3
Políticas públicas de saúde auditiva e a
pessoa com deficiência
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Vocês devem ter observado que uso o termo “pessoa com deficiência” e não
“portador de deficiência”, popularmente usado. A explicação para tal fato gira
em torno da inclusão social e do reconhecimento do indivíduo com alguma
limitação na sociedade. A expressão “portador de deficiência ou de necessidades
especiais” é discriminatória e nada motivadora pelo seguinte fato: a deficiência
não é algo que se possa carregar ou portar como uma carteira, bolsa etc. Logo,
a terminologia correta de acordo com o estabelecido pelo Plano Viver Sem
Limites é “pessoa com deficiência”.
Fonte: https://portal.ead.ufgd.edu.br/wp-content/uploads/2014/01/Cartilha-Viver-sem-Limites.pdf.
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
A partir desses marcos, o paciente passou a ser considerado não apenas como
uma patologia ou um CID (classificação internacional de diagnóstico), mas
sim como um indivíduo inserido em uma sociedade que deve se adaptar
para oferecer adequada inclusão. O propósito não é mais que o paciente seja
acompanhado pelo resto de sua vida em unidades de saúde especializadas,
que funcionavam como uma espécie de “bolha” que os protegia e separava
do resto da sociedade. Mas sim o estabelecimento de projetos terapêuticos
singulares (PTS) sob a luz da CIF (classificação internacional de funcionalidade
e incapacidade), de acordo com as necessidades de cada indivíduo, conduzidos
por equipes interdisciplinares.
CIF
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
Fonte: https://qhrebeca.blogspot.com/2017/10/cif-o-que-e-como-utilizar.html.
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Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil | Unidade i
Corresponsabilidade
Equipe Família Diálogo Indivíduo Recursos Articulação Motivação Pactuação
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Unidade i | Processos auditivos e panorama da saúde auditiva no Brasil
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TECNOLOGIAS
IMPLANTÁVEIS APLICADAS UNIDADE II
À REABILITAÇÃO AUDITIVA
CAPÍTULO 1
Prótese auditiva ancorada no osso
(PAAO)
Fonte: https://implante-dentario.pt/osseointegracao.
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
Em relação à condução por via óssea, a premissa é a mesma dos pilares básicos
da audiologia; a única diferença é que o vibrador ósseo ou processador de fala
é acoplado na parte externa do pino osteointegrado sob a pele do paciente.
É muito comum no diagnóstico audiológico a discussão da importância da
mensuração da condução por via óssea e as diferenças básicas entre via área e
via óssea na audiologia. Durante a estimulação por via aérea, há participação
direta da orelha externa e média para adequada condução e amplificação da
onda sonora até cóclea (órgão sensorial da audição). Já na condução por via
óssea, a estimulação das células sensoriais da audição é praticamente direta,
sem atenuação, uma vez que a cóclea é um “caracol” ósseo ecrustado no petroso
do temporal. Logo, a onda sonora se propaga continuamente após a vibração
inicial na mastoide ou outro ponto qualquer da calvária até atingir a cóclea.
Antes do advento das PAAO, a realidade disponível para reabilitação das perdas
auditivas, especialmente condutivas e mistas, dos pacientes que apresentavam
algum impedimento para estimulação tradicional por via área era o AASI
de vibração óssea. Um equipamento similar ao de via área acoplado a um
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Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva | Unidade II
Arco de fio
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
Figura 19. Ilustração da estimulação por via óssea da cóclea contralateral na PAAO.
Esquerda Certa
Direita BC para
INUNDAR
AC normal caminho
Nas crianças abaixo dessa idade que necessitam estimulação por via óssea
para evitar atrasos no desenvolvimento da linguagem e possíveis perdas
da plasticidade auditiva em detrimento da privação sensorial, orienta-se
adaptação de AASI por via óssea. A conduta é mantida até a criança atingir a
idade adequada associada à densidade óssea, quando poderá ser submetida a
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Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva | Unidade II
Fonte: https://escutaragoraesempre.com/blog2/conheca-as-vantagens-dos-dispositivos-soundarc-e-softband-do-baha/.
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
Fonte: https://www.dovepress.com/new-developments-in-bone-conduction-hearing-implants-a-review-peer-reviewed-fulltext-article-MDER;
http://www.auditionlefevre.fr/notre-expertise; https://tpeosteophonie.wordpress.com/les-applications-de-losteophonie/.
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CAPÍTULO 2
Implante coclear (IC)
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
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Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva | Unidade II
Antena
Microfones Ímã
Luz indicadora
Cabo de antena
Ganch
Unidade de processamento
Botão de controle
Número de série
Módulo de bateria
Fonte: https://www.cochlear.com/br/pt/home/products-and-accessories/cochlear-nucleus-system/nucleus-sound-processors/nucleus-7-
sound-processor.
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
antena
antena
Fio de eletrodos
ímã
ímã
chip
chip
Fio de eletrodos
Fonte: https://cronicasdasurdez.com/ouvido-bionico-implante-coclear/.
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Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva | Unidade II
Fonte: https://biosom.com.br/blog/saude/implante-coclear/.
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
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CAPÍTULO 3
Implante auditivo de tronco encefálico
(ABI)
Fonte: https://corporacionhipoacusia.org/que-es-la-hipoacusia.
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Unidade II | Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva
Fonte: https://desculpenaoouvi.com.br/perda-auditiva-tem-solucao/.
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Tecnologias implantáveis aplicadas à reabilitação auditiva | Unidade II
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ROTINAS NOS
PROGRAMAS DE
SAÚDE AUDITIVA E UNIDADE III
OTOLÓGICA
CAPÍTULO 1
Critérios de seleção e indicação para
próteses auditivas implantáveis
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
» Colesteatoma.
» Mastoidectomia radical.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Figura 30. Propagação da onda sonora por via óssea e estimulação por PAAO.
Limiar VO
Limiar VA
Outra possiblidade de indicação para o uso das PAAOs são as perdas auditivas
sensorioneurais unilaterais severas ou profundas, também conhecidas como
single sided defness (SSD). Nessa possibilidade, os preceitos de estimulação por
via óssea são os mesmos, entretanto, será estimulada a cóclea contralateral,
que apresenta limiares de via óssea normais ou pouco comprometidos. O
paciente apresentará a sensação de audição do lado comprometido em que
foi inserido o pino osteointegrado e onde se encontra o processador de fala
por meio das respostas da cóclea boa.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
a densidade óssea deve ser considerada. Devido a essa questão, a faixa etária
em crianças sugerida para a indicação e adaptação de PAAO é a partir dos
5 anos de idade, e o exame padrão ouro que definirá a conduta nesses casos
é a tomografia de mastoides. No capítulo que tratamos da apresentação da
tecnologia da PAAO, esse ponto já foi abordado. Recentemente, a Oticon Medical
desenvolveu uma técnica cirúrgica para uso da tecnologia Ponto (seu portfólio
de soluções osteointegradas) que ofecer mais segurança ao cirurgião durante o
broqueamento e inserção do pino de tinânio. Alguns cirurgiões relatam que,
com essa técnica, além da osteointegração ser mais rápida, é possível cirurgias
em crianças menores com densidades ósseas menos expessas.
Observem que há uma prótese auditiva ancorada no osso que desponta como
uma consistente solução para as condições audiológicas que não é indicado
a solução auditiva tradicional o AASI. Ou ainda nas situações em que o uso
comparado no pré-operatório das duas condições aponta melhores ganhos de
conforto auditivo e percepção de fala para a PAAO. Infelizmente, as indicações
para o SUS, normatizadas pela portaria GM/MS, são restritas e preconizam
a solução auditiva osteointegrada implantável somente para os casos de má-
formação bilateral sindrômica ou não. As demais indicações mencionadas e
descritas são amplamente implementadas no setor privado e de convênios, com
resultados consideráveis. Tal fato tem motivado audiologistas e otologistas a
solicitarem uma revisão nos critérios de indicação do SUS para o procedimento,
ampliando, assim, sua gama de indicações.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: https://biosom.com.br/blog/saude/implante-coclear/.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Dessa forma, mesmo nos lares de pais surdos que se comunicam exclusivamente
por Libras, a criança pode se apropriar das duas formas de comunicação e se
beneficiar do bilinguismo. Esse fato está cada vez mais comum, e são inúmeros
os casos de crianças oralizadas e também fluentes em Libras filhas de pais
surdos. É fundamental que os pais e/ou responsáveis estejam motivados, pois
os resultados com o uso do IC não são imediatos. Pais engajados e aderentes ao
processo terapêutico poderão desenvolver mais facilmente atitudes positivas
em relação ao uso do dispositivo associado ao árduo processo de aquisição e
desenvolvimento da linguagem oral. Há necessidade de atenção e persistência
constantes, uma vez que as crianças são muitos sensíveis e seu comportamento
reflete aquilo que foi transmitido. Atitudes positivas e encorajadoras dos pais
serão determinantes para o uso efetivo do dispositivo, auxiliando a criança
na conquista das habilidades de audição e de linguagem.
Fonte: https://razoesparaacreditar.com/pai-tatua-aparelho-auditivo.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Nos adultos com perdas auditivas progressivas, não há limite para indicação
em relação ao tempo de privação sensorial, devido ao processo de evolução
da perda auditiva com benefício prévio do AASI ao paciente e posterior
evolução da perda auditiva. Os critérios para indicação nesses casos consideram
percepção e reconhecimento de fala nos testes de fala inferiores a 55% sem
o apoio de LOF. Nesse público, os resultados pós-ativação e evolução na
adaptação são promissores, inclusive com inserção no mercado de trabalho
de muitos casos. Temos observado que grande parcela dos pacientes utiliza
como única estratégia comunicativa a audição, especialmente em situações
de escuta em ambientes menos ruidosos.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: http://www.portalotorrinolaringologia.com.br/perguntas-frequentes.php.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
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CAPÍTULO 2
Rotinas pré, intra e pós-operatórias de
prótese auditiva ancorada no osso
Etapa pré-cirúgica
Na etapa pré-cirúrgica, ou operatória, são considerados os critérios absolutos e
relativos da indicação das PAAO após a análise criteriosa dos exames audiológicos
e radiológicos, além dos aspectos psicossocias do paciente. Há necessidade de
interação e condução adequada das avaliações por uma equipe interdisciplinar
experiente e sensível às reais necessidades e expectativas do indivíduo e seus
familiares. Inicialmente, o paciente realiza a bateria de exames audiológicos
básicos (imitanciometria e audiometria), ou nos casos de atresia e/ou agenesia
de conduto, somente a audiometria tonal por via aérea e via óssea. A mensura
precisa dos limiares, especialmente dos de via óssea, com a definição do gap,
que são imprescíndiveis para facilitar a análise da indicação pelo otologista à
luz dos critérios, sejam eles do SUS, sejam de particular. Em crianças em que
não há a possibilidade de mensurar adequadamente os limiares por via óssea
na audiometria, pode ser utilizado o potencial evocado auditivo de tronco
encefálico (PEATE) click e tone burst por via óssea. Concomitantemente à
avaliação audiológica é realizada a tomografia de mastoides para observação
das condições do tecido e das estruturas ósseas que sustentaram o pino ou
implante de titânio.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: https://www.oticonmedical.com/portuguese/bone-conduction/new-to-bone-conduction/what-you-need-to-know-about-bone-
anchored-hearing.
Etapa intraoperatória
O procedimento cirúrgico de para inserção do pino de titânio e o abutment
não é demorada nem de grande complexidade, mas requer anestesia geral
na técnica tradicional. Geralmente, é feita com instrumentador específico
da equipe técnica da empresa fornecedora do material. Inicialmente, é feita
a tricotomia da região (raspagem do cabelo), posterior infiltração do tecido
epitelial e medição da espessura do tecido moles até o osso da mastoide.
Finalmente é feita a incisão no local definido para exposição do osso.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: http://hospitalevandroribeiro.com.br/informativos-medicos/3.
Fonte: http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_eng.asp?Id=772.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: http://hospitalevandroribeiro.com.br/informativos-medicos/3.
Etapa pós-operatória
O paciente tem alta do procedimento cirúrgico geralmente após 24 horas e é
orientado a retornar no ambulatório para remoção do curativo e avaliação da
cicatrização em um intervalo de 5 a 7 dias. Durante a consulta com o cirurgião
otológico, são feitas todas as orientações sob os cuidados de higienização da
pele e do abutment. Também é informada a necessidade de extremo cuidado
para evitar traumas mecânicos como “pancadas” na região da cabeça onde foi
inserido o pino de titânio. Indica-se que nos dois primeiros meses antes da
ativação do processador de fala da PAAO o paciente retorne quinzenalmente
para avaliação da cicatrização do tecido epitelial e da osteointegração do pino.
Fonte: https://hospitaldocoracao.com.br/cirurgia-inedita-no-pais-para-instalacao-de-proteses-auditivas-e-realizada-em-natal/.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: https://audiologia.clinicaaura.com.br/protese-auditiva-ancorada-no-osso.
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CAPÍTULO 3
Rotinas pré, intra e pós-operatórias de
implante coclear
Etapa pré-cirúgica
Na etapa pré-cirúrgica, ou operatória, é realizada a avaliação detalhada dos
aspectos anatomofisiológicos da audição, além dos aspectos sociais e psicológicos
vivenciados pelo paciente e seus familiares após a confirmação da perda
auditiva. Há necessidade de interação e condução adequada das avaliações
por uma equipe interdisciplinar experiente e sensível às reais necessidades e
expectativas do indivíduo e seus familiares. Inicialmente, o paciente realiza a
bateria de exames audiológicos básicos (imitanciometria e audiometria) e os
exames complementares: PEATE e emissões otoacústicas (EOA). Especialmente
em crianças, em que há a dificuldade de precisar adequadamente possívieis
resíduos auditivos na audiometria, são pesquisados os limiares eletrofisiológicos
no PEATE click e por tone burst.
Fonte: https://clinicadeotorrino.com.br/site/nucleos/nucleo-da-audicao/.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: https://jornaltrindade.com.br/hospital-infantil-de-florianopolis-conta-com-dois-aparelhos-para-avaliacao-auditiva-completa/.
Ainda na fase pré-cirúrgica, caso o paciente ainda não seja usário prévio de
AASI ou sequer tenha passado por indicação do tratamento em alguma fase
de sua vida, é feita a indicação. Em adultos, são feitos os procedimentos de
pré-moldagem e teste das tecnologias disponíveis para posterior observação
dos resultados de ganho tonal e de percepção de fala. Quando não há resposta
ou comprovação de resíduo algum, o paciente é encaminhado diretamente
para cirurgia caso seja necessário. Caso sejam observadas respostas, mesmo
que discretas, orienta-se adaptação emergencial de AASI e uso acompanhado
de reabilitação auditiva por aproximadamente 2 meses.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: https://www.consumeraffairs.com/headphones-and-hearing-loss.
Etapa intraoperatória
A cirurgia é realizada com o paciente sob anestesia geral. Inicialmente, é
realizada a tricotomia do couro cabeludo somente na região da cirurgia.
Posteriormente, é feita uma incisão de aproximadamente 3 cm na região atrás
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: http://www.santaisabel.com.br/noticias/304/primeira-cirurgia-de-implante-coclear-completa-dois-anos.
Figura 45. Ilustração do nicho para adaptação do corpo do componente interno na calvária.
Fonte: http://www.implantecoclear.org.br/?p=43.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: https://advancedbionics.com/br/pt_br/home/professionals/ci-internal-components.html.
Fonte: https://advancedbionics.com/br/pt_br/home/professionals/ci-internal-components.html.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Figura 48. Raio-X Arco C intraoperatório com visão de componente interno e eletrodos.
Fonte: https://ouvidobionico.wordpress.com/implantecoclear/implante-coclear-rx/.
Fonte: arquivo pessoal fotos de procedimentos / Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã Dulce.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
Fonte: arquivo pessoal fotos de procedimentos / Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã Dulce.
Os riscos cirúrgicos, mesmo raros, são iguais aos de qualquer outra cirurgia
de ouvido:
» Extrusão de eletrodos.
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Etapa pós-operatória
Aproximadamente 30 dias após o procedimento cirúrgico, e caso não exista
nenhuma intercorrência no processo de cicatrização, inicia-se a etapa
pós-operatória, com a ativação dos eletrodos e orientação sobre dispositivo.
Como mencionado em capítulo anterior, o componente interno é passivo e
necessita do componente externo (processador de fala e demais acessórios)
para seu funcionamento. É comum o leigo imaginar que o paciente começa a
ouvir sons logo após a cirurgia, inclusive alguns pacientes relatam sensações
auditivas. Um mito explicado pela premissa do componente interno ser um
receptor/estimulador passivo que necessita de energia e informação sonora,
codificadas e enviadas por radiofrequência do componente externo. Quanto às
sensações sonoras que alguns pacientes relatam, podem ser explicadas como
disparos residuais distorcidos de estruturas cocleares remanescentes.
Fonte: https://blog.medel.com/pt-br/videos-sobre-a-ativacao-de-implantes-cocleares/.
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Unidade III | Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica
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Rotinas nos programas de saúde auditiva e otológica | Unidade III
Fonte: https://semed.manaus.am.gov.br/pioneiro-no-brasil-programa-promove-a-reabilitacao-de-criancas-surdas-na-rede-de-ensino-em-
manaus/.
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AVANÇOS
TECNOLÓGICOS
E CONDUTAS UNIDADE IV
TERAPÊUTICAS
CAPÍTULO 1
Equipes interdisciplinares nos
programas de próteses auditivas
implantáveis
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
pós-IC pode ser melhor que em outras, e esse conhecimento é crucial para o
monitoramento da evolução do paciente.
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
familiar frente a seus direitos. Essa rede de atenção à saúde auditiva relaciona-se
a: realização de terapia fonoaudiológica na cidade de origem ou macrorregião
mais próxima; retornos periódicos a unidade implantadora por meio de
tratamento fora de domicílio (TFD); orientação para solicitação de auxílios
assistenciais, entre outras. Inclusive, na etapa pré-cirúrgica, sua atuação é
primordial para a realização dos exames de imagem via sistema de regulação,
entre outros procedimentos clínicos solicitados. Em suma, o papel do assistente
social é avaliar a infraestrutura da rede de atenção à saúde auditiva e auxiliar
a família na busca dos recursos disponíveis e nas lutas por seus direitos.
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CAPÍTULO 2
Implante coclear unilateral versus
bilateral
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
Como podem ver, dentro dos programas de saúde otológica do SUS por
um longo tempo a indicação de IC, mesmo em crianças pré-linguais, era só
unilateral. Apesar das limitações de escuta em ambientes competitivos e de
localização adequada da fonte sonora, isso trouxe inúmeros benefícios para
os processos de comunicação oral. Ainda em relação à estimulação de IC
unilateral, vale ressaltar que o processamento auditivo central se adapta a uma
única entrada sensorial e se reorganiza a fim de priorizar e facilitar a audição
no sentido pleno da palavra (processo cognitivo) em função da plasticidade.
Esse fato é especialmente observado nos casos de perdas auditivas pré-linguais
ou, ainda, em algumas situações nas perdas pós-linguais com maior tempo
de privação sensorial. Logo, em usuários de IC unilateral, há a necessidade
de avaliar além das possibilidades, melhorar a escuta em ambientes ruidosos
e da localização da fonte sonora e os aspectos inerentes ao processamento
auditivo central.
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
evolução dos pacientes com perdas auditivas pré-linguais são os mesmos dos
adotados para o IC unilateral. Sempre há prioridade da indicação precoce
aproveitando o tempo de maior plasticidade cerebral para aquisição das
habilidades auditivas e comunicativas. Mas mesmo no público pediátrico
com diagnóstico precoce, a indicação de IC bilateral simultânea é discutida
à luz das condições de permeabilidade e empenho familiar, aspectos sociais
etc. Em algumas situações, inclusive, as equipes optam por indicar a cirurgia
unilateral com a possibilidade de cirurgia bilateral sequencial em um espaço
temporal ≤ a um ano entre a primeira e a segunda cirurgias. Especialmente
em crianças com perda auditiva pré-lingual, as implicações da indicação do
implante coclear bilateral precoce são de grande valia para desenvolvimento da
linguagem na fala. A principal questão é se a introdução do implante coclear
bilateral no primeiro ano de vida diminuirá o atraso na aquisição da linguagem
oral, oferecendo melhores possibilidades educacionais e de inserção social.
Cada caso é um caso e, infelizmente, não há “receita de bolo”, mas sim discussões
respaudadas em aspectos científicos na decisão das equipes interdisciplinares. Há
necessidade de atenção especial aos pacientes que, nas avaliações audiológicas,
apresentem resíduos auditivos que podem ainda ser aproveitados pela
estimulação acústica tradicional com AASI. Ressalto que não é porque o advento
da IC bilateral trouxe benefícios aos processos comunicativos que devemos
indicar indicriminadamente o procedimento. Apesar de o procedimento ser
efetivo para melhor percepção dos sons da fala, ele não oferecerá todos os
recursos disponíveis nas tecnologias de AASI atual para os casos de perdas
auditivas com resíduos nas frequências graves.
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
Sem dúvida, não é processo fácil para o paciente e para seus familiares, e em
algumas situações a criança pode até desistir de usar o novo processador.
Recentemente, acompanhei um caso em que a criança de 7 anos de idade
submetida à primeira cirurgia de IC pelo SUS estava bem adaptada e com bom
desenvolvimento no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem
oral. Ela era usuária de IC havia 4 anos e foi submetida à cirurgia bilateral
sequencial pelo plano de saúde. Mesmo após várias tentativas, inclusive com
a abordagem da equipe interdisciplinar do SUS, a criança passou a se recusar
a usar o novo processador de fala. Ela relatava que o som era diferente e
atrapalhava a compreensão do IC antigo que a criança mencionava ser o lado
bom. Claro que é um fato isolado, mas serve de experiência para indicação e
necessidade de acompanhamento prévio de todos os aspectos envolvidos por
equipe interdisciplinar experiente.
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
Quanto aos adolescentes e adultos, cada caso deve ser avaliado cuidadosamente,
mesmo nos casos de perdas auditivas pós-linguais. Nesses públicos, a modalidade
geralmente preferida, quando indicada, é a de cirurgia bilateral sequencial
para avaliar a evolução da estimulação na qualidade de vida. Entretanto, não
há contraindicação de cirurgia bilateral simultânea em adultos pós-linguais,
especialmente os de perda súbita com pouco tempo de privação sensorial. O
que deve ser levado em consideração é a avaliação audiológica e radiológica
prévia associada à ausência de benefício com a estimulação acústica via AASI.
Outros fatores cruciais que são levados em consideração são os aspectos sociais
e psicológicos do paciente, além do nível de expectativas sobre o procedimento.
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CAPÍTULO 3
Estabelecimento da melhor conduta
terapêutica x avanços tecnológicos
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
do compreensão refinada do sons da fala ser dada pelo IC, o AASI tornou
os sons mais presentes e intensos. Embora a indicação bimodal de AASI e
IC tenha seus benefícios, sua indicação foi por algum tempo negligenciada
em função da ampliação das possibilidades do IC associadas à tecnologia de
AASI disponível. Com o avanço da indicação do IC para crianças com perda
auditiva severa e severa a profunda, verificamos um maior resíduo auditivo
no ouvido não implantado.
https://advancedbionics.com/br/pt_br/home/about-cochlear-implants/advantages-of-ab-cochlear-implants.html.
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
Fonte: https://www.gaes.es/viviendoelsonido/foros/post/2193/audifono-e-implante-a-la-vez.
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
Figura 55. Configuração audiométrica adequada para estimulação híbrida com maiores resíduos auditivos nas frequências
graves.
https://adap.org.br/site/conteudo/168-33-o-que-e-o-implante-coclear-hibrido.html.
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Unidade IV | Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas
Fonte: https://www.cubex.co.uk/news/hear-from-both-sides-with-single-sided-hearing-loss.
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Avanços tecnológicos e condutas terapêuticas | Unidade IV
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REFERÊNCIAS
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Referências
Figuras e ilustrações
Figura 1. https://www.infoescola.com/anatomia-humana/audicao/. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 2. wikiwand.com/pt/Audição. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 3. wikiwand.com/pt/Audição. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 4. blog.jaleko.com.br/como-funciona-a-audição/. Acesso em: 8 jul. 2021.
Fiugra 5. Fonte https://www.mozaweb.com/pt/Extra-Cenas3D-O_ouvido_e_o_aparelho_
auditivo-139742. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 6. Arquivo pessoal de slides para aulas do professor.
Fiugra 7. Arquivo pessoal de slides para aulas do professor.
Fiugra 8. Arquivo pessoal de slides para aulas do professor.
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Referências
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Figura 53. arquivo pessoal fotos de procedimentos / Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã
Dulce.
Figura 54. https://blog.medel.com/pt-br/videos-sobre-a-ativacao-de-implantes-cocleares/. Acesso
em: 8 jul. 2021.
Figura 55. https://semed.manaus.am.gov.br/pioneiro-no-brasil-programa-promove-a-reabilitacao-
de-criancas-surdas-na-rede-de-ensino-em-manaus/. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 56. https://advancedbionics.com/br/pt_br/home/about-cochlear-implants/advantages-of-
ab-cochlear-implants.html. Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 57. https://www.gaes.es/viviendoelsonido/foros/post/2193/audifono-e-implante-a-la-vez.
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Figura 58. https://adap.org.br/site/conteudo/168-33-o-que-e-o-implante-coclear-hibrido.html.
Acesso em: 8 jul. 2021.
Figura 59. https://www.cubex.co.uk/news/hear-from-both-sides-with-single-sided-hearing-loss.
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