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PROTOCOLOS
Avaliação,
DE AVALIAÇÃO
diagnóstico
e tratamento PARA
VALIDADOS
do Transtorno do
ADAPTAÇÃO
Processamento
DE AASI
E DESENVOLVIMENTO
Auditivo.
DE LINGUAGEM
CEMEAR
CEMEAR
Educação permanente: 2023 - #4
Educação permanente: Parceria da fonoaudiologia e da
ferramenta de transformação Parceria da fonoaudiologia e da
ferramenta de transformação escola
escola na educação
na educação das pessoas
das pessoas
e aprimoramento das ações em saúde
e aprimoramento das ações em saúde com com deficiência
deficiência auditiva.
auditiva.
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
09/02/2023
10:00H INTERVALO
15:00H INTERVALO
Explorar métodos de
Processo de seleção verificação e validação
15:15H e adaptação de AASI: no acompanhamento
verificação e validação. de pacientes com AASI.
17:00H ENCERRAMENTO
10/02/2023
Fornecer orientações
Acompanhamento
sobre uso, manuseio e
e orientações ao
cuidados com AASI.
usuário de AASI.
08:00H Principais queixas e
Definir principais
queixas dos pacientes
soluções possíveis.
e orientar como saná-las.
10:00H INTERVALO
12:00H ENCERRAMENTO
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE
EDITORIAL
EDITORIAL
EDITORIAL
PROJETO
Agência GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
LÖWIN Débora Cristina Rodrigues Vlcek
Coordenadora de Projetos
Agência LÖWIN
ÍNDICE
ÍNDICE
01.CRONOGRAMA
Educação
Reforma dopermanente:
CEMEAR: ampliação
04.ferramenta
e
de transformação
da capacidade
aprimoramento
de atendimentos,
das açõespara
segurança e acessibilidade
em saúde. do SUS.
os usuários
Processamento auditivo:validados
Protocolos de avaliação
05.intervenção.
o
para adaptação deeAASI e
que é, avaliação
desenvolvimento de linguagem.
Parceria da fonoaudiologia
Projeto ABRAÇAR - Aplicação e
04.pessoas
e da escola na educação
qualificação do acesso ao
com deficiência
das
laboratório
auditiva.
de zumbido – acessibilidade para o
fortalecimento da assistência integral
aos usuários da Rede de Atenção a
Saúde da Pessoa com Deficiência
SUS MG.
REFORMA DO CEMEAR:
AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE
DE ATENDIMENTOS, SEGURANÇA
E ACESSIBILIDADE PARA OS
USUÁRIOS DO SUS.
Sabemos que a saúde não significa somente ausência de doenças e por isso o
CEMEAR investe no acolhimento das necessidades integrais dos indivíduos,
por meio do modelo biopsicossocial, com acolhimento das suas demandas
individuais nas áreas social, psicoemocional e auditiva. Dentre os planos para
o futuro, o CEMEAR almeja disponibilizar reforço escolar para os pacientes
contribuindo no seu desempenho acadêmico, oficinas para a formação
coletiva de novos ofícios e habilidades para pacientes e pais, entendendo que
o trabalho constitui um mecanismo de transformação pessoal e social e
oficinas terapêuticas diversificadas como musicoterapia para despertar e
valorizar o contato com as artes e cultura.
04
04
A Educação à Distância (EAD) possibilita maior acesso e
direito à formação e atualização de conhecimentos
tecnológicos e exercício laboral. O EAD oferece a facilidade
de autoaprendizagem utilizando instrumentos didáticos
em diferentes estruturas e níveis de informação. Desta
forma, a modalidade de ensino à distância representa
uma poderosa estratégia de qualificação profissional
oferecendo acesso à informação geradora de
conhecimentos, principalmente para trabalhadores que
se encontram distantes dos grandes centros formadores,
considerando que Minas Gerais é um estado de grande
proporção territorial (MAIA, 2015).
PROTOCOLOS DE
Assim, os projetos de capacitação beneficiam os
colaboradores e as instituições, enquanto ferramenta que
AVALIAÇÃO VALIDADOS
contribui para atualizar os conceitos, subsidiar condutas
profissionais, direcionar escolhas fundamentados em
PARA ADAPTAÇÃO DE AASI
conhecimentos teóricos e dinamizar as ações do
profissional na rotina de trabalho.
E DESENVOLVIMENTO DE
Dentro do cenário do Sistema Único de Saúde (SUS), os
programas de LINGUAGEM
educação continuada buscam ocasionar
uma mudança positiva nos modos de acolhimento,
diagnóstico, assistência e reabilitação dos usuários,
garantindo uma atenção integral à saúde. Assim, as
oportunidades de atualização consistem em estratégia
fundamental no exercício do trabalho em saúde,
assegurando que o profissional tenha acesso à
conhecimentos atualizados que sustentem suas práticas, Vivemos em um mundo repleto de sons provindos de
respaldados nas melhores evidências científicas
disponíveis. Além disso, proporcionar um momento de diferentes fontes, como o meio ambiente, os instrumentos
aprendizado, cria um sentimento de valorização musicais e as vozes dos homens. Sons graves, médios e
profissional, promovendo maior engajamento com o agudos, altos ou baixos, confortáveis ou desconfortáveis,
processo de trabalho, interesse em buscar novas
alternativas para casos desafiadores e envolvimento em significativos como os sons da fala ou meramente
processos diferenciados na rotina de trabalho. insignificantes como um ruído qualquer, a capacidade de
percebê-los e decodificá-los faz da audição um dos mais
A proposta da Educação à Distância é superar as barreiras nobres sentidos humanos.
físicas, aproximar, interagir e “diminuir a distância”
utilizando os recursos tecnológicos. O professor tem como
objetivo direcionar novos horizontes dentro da proposta O sistema auditivo é uma
envolvida, encorajar o pensamento crítico, promover a importante forma de
interação entre os conteúdos, o educador e as atividades
desempenhadas, fornecendo suporte para que os alunos assimilação, inclusive
absorvam, reflitam e construam seu conhecimento, antes do nascimento.
Dra. Carla A. U.
gerando um aprendizado tão efetivo quanto o ensino em
classe presencial (MAIA, 2015).
Ele é considerado
Assim,Fortunato-Queiroz
receptivo in útero a
essa iniciativa do CEMEAR subsidiada pelo partir da vigésima
PRONAS/PCD promove um espaço de compartilhamento semana de
de saberes, oportunidade de atualização, discussão das
gestação, ou seja,
Fonoaudióloga,
condutas profissionais, contribuindo para modos de
produzir saúde mais assertivos e eficazes pautado nas a criança com
ações educativas. sistema auditivo
Pela FOB-USP-Bauru,
mestre e doutora em íntegro é capaz de
Referências
Educação Especial pela UFSCar, ouvir sons internos
pós-doutoranda pela FMRP-USP, e externos ao
BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007.
Dispõe especialista em Audiologia pela corpo da mãe.
sobre as diretrizes para a implementação da
SBFa. Permanente em Saúde e
Política Nacional de Educação
dá outras providências. Brasília: 2007. Isso é verificado claramente por meio da preferência dos
Atuou nos últimos 22 anos na neonatos à voz materna. Após o nascimento, à medida que
BRASIL. Ministério da Saúde. Educação permanente como
ferramenta área de AASI
estratégica e próteses
de gestão de pessoas. Brasília: a criança começa a explorar o ambiente, as informações
2018. implantáveis, no serviço público que ela recebe pela audição são combinadas com as
e privado. informações provenientes dos outros sentidos.
COSWOSK, É. D.; ROSA, C. G. S; CALDEIRA, A. B. et al.
Educação continuada é
Atualmente para o profissional e
fonoaudióloga de saúde no
gerenciamento de resíduos de Saúde. Revista Brasileira de A audição permite à criança não somente detectar os
assessora
Análises Clínicas, técnica
vol. 53, da Politec
nº 4, 2021. estímulos sonoros, mas também localizá-los, discriminá-los,
Saúde. reconhecê-los, memorizá-los e compreendê-los. É a partir
MAIA, L. P. Educação Permanente em Saúde “em
Movimento”: o ambiente virtual de aprendizagem como do desenvolvimento destas habilidades, denominadas
recurso pedagógico. Mestrado em Saúde Coletiva. habilidades auditivas, que elas se tornam capazes de
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2015. 87 f. utilizar a linguagem oral, ou seja, é principalmente a
PEIXOTO, L. S.; CUZATIS, L. G.; DUTRA, T. C. et al. Educação audição a base para o desenvolvimento da fala e da
permanente, continuada e em serviço: desvendando seus linguagem.
conceitos. Revista Enfermaria Global, Nº 29, janeiro, 2013.
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A maior parte das crianças, em condições adequadas, desenvolve a linguagem rapidamente e
sem aparente esforço a partir do nascimento, comunicando de forma verbal e não-verbal. Em
condições adversas, como no caso da deficiência auditiva, um prejuízo ou distúrbio da linguagem
ocorrerá, já que a criança possuirá dificuldade no processo de compreensão verbal e,
consequentemente, na expressão verbal.
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As consequências da deficiência auditiva adquirida em adultos e idosos, também
trazem sérias consequências como dificuldades na comunicação, isolamento social,
autoestima rebaixada, irritabilidade, depressão e até mesmo alterações cognitivas. O
risco da deficiência auditiva é maior em pessoas acima de 60 anos, do sexo masculino,
com menor renda e nível de escolaridade.
Com o aumento do número de idosos, tanto no âmbito mundial quanto nacional, observa-se um
crescimento de projetos de políticas públicas buscando propiciar um envelhecimento com melhor
qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 5% da população do
mundo (430 milhões de pessoas) necessitam de reabilitação auditiva e, até 2050, serão no mínimo 700
milhões. Considerando que a deficiência auditiva é uma deficiência que se agrava com o passar dos
anos, o número de pessoas com perda auditiva tende a crescer. Desse modo, oferecer condições de
inclusão para essas pessoas tem se tornado cada vez mais importante. No Brasil, estima-se que 26,1%
da população apresente algum tipo de deficiência auditiva, sendo 6,8% consideradas incapacitantes,
com necessidade de intervenção.
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Há diferentes tipos e graus de perda auditiva.
Em casos em que não existe tratamento
médico, cirúrgico ou medicamentoso, a
maioria das pessoas irá se beneficiar de um
aparelho de amplificação sonora individual
(AASI), também conhecido com aparelho
auditivo.
Ele faz parte do processo de habilitação e ou reabilitação da pessoa com deficiência auditiva, portanto, cabe ao
fonoaudiólogo avaliar, selecionar, prescrever, adaptar e acompanhar o uso do AASI como parte do processo de
intervenção, buscando promover a saúde do indivíduo. Para isso, devem ser considerados aspectos como
etiologia, tipo, grau, duração e simetria da perda auditiva além da limitação de atividade, restrição de
participação e da plasticidade do sistema nervoso central.
Os altos custos dos AASIs em nosso país tornou-se um empecilho que dificultou o acesso de uma grande parcela
da população, criando um grande obstáculo ao processo de reabilitação auditiva. Todavia, no início da década
de 90, o atendimento à pessoa com deficiência auditiva foi incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No
ano de 2004, o Ministério da Saúde institui a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva por meio da Portaria
GM/MS nº 2073/2004. De acordo com as diretrizes desta política, ficou estabelecido, pela Portaria SAS/ MS nº
587/2004, que os centros de média e alta complexidade devem assegurar o processo de adaptação de AASI em
todas as suas etapas, desde a seleção das características físicas e eletroacústicas até a validação com a
avaliação do benefício e satisfação do paciente e/ou família. Entre 2000 e 2016 foram fornecidos em torno de 2
milhões de aparelhos auditivos para a população, correspondendo a 54,6% do número de dispositivos
importados nesse período no Brasil.
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SERVIÇO DE ATENÇÃO
À SAÚDE AUDITIVA
De acordo com dados do IBGE, em 2019, 69,8% dos brasileiros procuraram os estabelecimentos
públicos de saúde para atendimento, ou seja, a maioria dos brasileiros procura pelas unidades
públicas quando apresenta algum problema de saúde. Desse modo, conduzir ações que promovam
o uso correto e efetivo de dispositivos fornecidos pelo SUS é de suma importância para o sucesso da
intervenção e para otimização do uso da verba pública. A satisfação do usuário e a adaptação correta
estão intimamente relacionadas com o sucesso da reabilitação sendo, portanto, imprescindível,
avaliar tais aspectos nos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva credenciados no SUS.
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As diretrizes de boas práticas na área de AASI propõem
etapas visando o bom êxito da adaptação, sendo elas:
1. Avaliação;
2. Planejamento;
3. Seleção;
4. Adaptação;
5. Verificação;
6. Orientação e a
conselhamento;
7. Validação.
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1. Avaliação
Avaliação otorrinolaringológica:
Qualquer problema auditivo é um problema de saúde e, por isso, o otorrinolaringologista é o
profissional que assume a responsabilidade inicial pelo cuidado primário do portador de deficiência
auditiva. Doenças otológicas progressivas e sistêmicas com repercussões sobre o AASI precisam ser
descartadas e tratadas. Somente após o tratamento médico e/ou cirúrgico, o fonoaudiólogo assume
o cuidado com o paciente e inicia o processo de (re)habilitação.
Anamnese auditiva:
Definida como a história prévia do indivíduo, na qual se investiga a causa da surdez, as possibilidades
da adaptação de AASI e os possíveis prognósticos com o uso do mesmo. Na anamnese, procura-se
obter informações relevantes com relação à queixa auditiva e de saúde geral, enfatizando aspectos
como presença de zumbido, alterações labirínticas, infecções de ouvido, cirurgias otológicas,
otosclerose, perda súbita, história familiar, alergia, diabetes, hipertensão, etc.
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2. Planejamento
Informar o candidato sobre o processo.
• Trabalhar com o indivíduo: expectativas, autopercepção das incapacidades auditivas, as
necessidades de audição, as preocupações estéticas e outros aspectos que possuem relação direta
ou indireta com o processo de adaptação do AASI.
Durante o processo de seleção devem ser • Uso de sistemas especiais como CROSS,
considerados os seguintes aspectos: BICROSS ou adaptação por condução
óssea, gerador de som para zumbido;
• Adaptação unilateral ou bilateral;
• Necessidade de uso de tecnologia assistiva
• Seleção do tipo de AASI: tecnologia e (Sistema de frequência modulada,
modelo; microfone remoto) e conectividade.
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4. Adaptação
É realizada após a seleção e se inicia com a determinação de que o dispositivo está em perfeitas
condições de uso e que o ajuste físico permite segurança, conforto, facilidade de inserção e remoção
e sem microfonia em condições normais de uso.
Os ajustes das características eletroacústicas devem ser realizados de acordo com métodos
prescritivos validados, permitindo a audibilidade e conforto do paciente. Sempre que possível deve-se
utilizar medidas de verificação para garantir melhor audibilidade, sendo imprescindível no caso dos
bebês a utilização da RECD, com cálculos da diferença entre a orelha real e o acoplador.
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A etapa de adaptação deve ser acompanhada de orientação minuciosa sobre uso, cuidados, manuseio dos
dispositivos e período de aclimatização. As orientações, treinamento e aconselhamento devem ser fornecidas aos
usuários, responsáveis e cuidadores.
5- Verificação
Tem o objetivo de verificar se os parâmetros prescritos na etapa de seleção e adaptação foram alcançados.
Ao longo dos anos, dois tipos de procedimentos de verificação tem sido realizados, comportamentais (por meio
do ganho funcional) e eletroacústicos (por meio de medidas de inserção). Com o desenvolvimento do
microfone sonda e, consequentemente, das medidas na orelha real, as respostas comportamentais, como o
ganho funcional, foram sendo substituídas por medidas eletroacústicas do ganho de inserção, possibilitando
maior vantagem e versatilidade na verificação, principalmente com os AASIs mais modernos.
Ganho funcional: é um procedimento de verificação comportamental, considerado por muitos autores como
procedimento de validação, já que fornece uma ideia do desempenho auditivo do usuário com o AASI,
diferentemente das medidas de inserção, que avaliam o desempenho do aparelho na orelha do paciente.
O ganho funcional é uma medida psicoacústica, subjetiva, definida como a diferença em decibéis entre os
limiares auditivos obtidos em campo livre com e sem o AASI, na mesma condição de testagem.
Apesar de ser um procedimento conhecido e realizado em centros de Audiologia do Brasil, tem sido
gradativamente excluído do processo de verificação do AASI, devido a limitações como grande variabilidade
no teste-reteste, não utilizar medidas de conversão entre o dBNA e o dBNPS, depender da experiência clínica
do profissional, não realizar medidas das orelhas separadamente, entre outras.
Ganho acústico e resposta em frequências: em aparelhos com amplificação não linear, a verificação do ganho
acústico com microfone sonda deve ser realizada pelo menos na intensidade de 65 dB (média intensidade).
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Saída máxima: Devem ser utilizados equipamentos com
microfone sonda e medidas em acoplador. A avaliação
direta da resposta de saturação na orelha do usuário do
AASI pode ainda ser feita por meio da apresentação de
sinais sonoros intensos que levem o AASI à saturação seja
em cabine ou pela observação da reação apresentada para
sons intensos.
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6 - Orientação e Aconselhamento
O sucesso da adaptação está diretamente relacionado ao trabalho de orientação e de aconselhamento. A
prática fonoaudiológica revela que é comum o usuário de aparelho auditivo deixar de usá-lo em função de
dificuldades de manuseio, tais como, troca de pilhas, limpeza e ajustes de volume. Por isso, a orientação e o
aconselhamento ao usuário devem ocorrer durante todo o processo de adaptação e acompanhamento. O
profissional deve conhecer as reais dificuldades dos pacientes em relação ao uso adequado da amplificação,
visando saná-las para viabilizar o uso contínuo do dispositivo. É fundamental que o usuário e a família
entendam o funcionamento e o objetivo do AASI, localização e função de cada controle, a fim de utilizá-lo
como um instrumento efetivo de estimulação dos resíduos auditivos, desmistificando a ideia de ser um
equipamento desconfortável, de difícil adaptação e uso.
Pais, cuidadores e fonoterapeutas devem ser orientados sobre modos de verificar o funcionamento do AASI
por meio de inspeção visual e auditiva, buscando garantir o acesso e o conforto aos sons e evitar problemas
como amplificação reduzida, funcionamento intermitente, escapes ou distorções sonoras.
7. Validação
O objetivo desta etapa é utilizar medidas de benefício, de satisfação, bem como avaliação de redução das
limitações em atividades comunicativas, qualidade de vida e restrição de participação atribuídas à perda
auditiva com o uso do AASI, por meio de escalas formais, questionários e/ ou formulários de entrevista.
Conforme já mencionado, alguns autores consideram o uso da audiometria em campo livre e da avaliação da
percepção de fala como procedimentos de validação, além do uso de questionários adaptados a realidade
brasileira, tais como: IOI-HA (International Outcome Inventory for Hearing Aids); HHIE (Hearing Handicap
Inventory for the Elderly) ou HHIA (Hearing Handicap Inventory for Adult); APHAB (Abbreviated Profile of
Hearing Aid Benefit), SADL (Satisfaction with Amplification In Daily Life), COSI (Client Oriented Scale of
Improvement), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) e outros.
A aplicação dos questionários de autoavaliação e protocolos validados são procedimentos rápidos, simples e
eficientes para avaliar o benefício, satisfação e o sucesso da amplificação, sendo instrumentos importantes
para o contexto de reabilitação auditiva pois analisam uso diário, limitação de atividades, restrição de
participação e impacto na qualidade de vida.
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O tempo de uso diário médio também pode ser medido por meio de análise objetiva do
registro de dados integrado ao circuito eletroacústico do AASI, bem como ambientes
frequentados e as características de ruído durante o uso. O tempo de uso diário possibilita
avaliar se a adaptação está sendo efetiva, assim como o funcionamento de recursos
ativados na programação do AASI.
auto
avaliação
Avaliação que alguém faz sobre
si mesmo;
avaliação realizada pelo indivíduo
que está sendo avaliado sobre si mesmo.
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E quando não é possível o uso
do AASI? Próteses implantáveis.
A evolução tecnológica e o avanço da medicina permitiram outras soluções auditivas para os pacientes em que o
uso de soluções convencionais, como o AASI, não é possível. A impossibilidade ao uso do AASI pode ocorrer devido ao
benefício limitado da amplificação, por falta de audição residual, por alteração anatômica, por otites de repetição
devido ao uso do molde, dentre outros. Para esses pacientes são indicadas as "próteses implantáveis”, sendo as
principais delas o implante coclear (IC) e a prótese auditiva ancorada no osso (PAAO).
Atualmente, as indicações para IC e PAAO pelo SUS são estabelecidas pelos critérios das Diretrizes Gerais para a
Atenção Especializada às Pessoas com Deficiência Auditiva no Sistema Único de Saúde - SUS.
De modo geral, o implante coclear é indicado para habilitação e reabilitação auditiva de pessoas com perda auditiva
neurossensorial bilateral, de grau severo a profundo, sem benefícios com AASI e com possíveis benefícios com IC. No
momento, pode ser indicado uni e bilateralmente, em crianças e adultos, tendo porém critérios específicos para cada
caso.
A prótese auditiva ancorada no osso é indicada, pelo SUS, para pacientes com perda auditiva condutiva ou mista
bilateral que possuam má formação congênita de orelha bilateral que impossibilite adaptação de AASI, gap maior
que 30 dB na média das frequências de 0,5, 1, 2 e 3kHz, limiar médio melhor que 60 dB para via óssea nas frequências
de 0,5, 1, 2 e 3kHz, IPRF maior que 60% para monossílabos sem AASI. No sistema privado, pode ser indicada em outros
casos, como infecções recorrentes de orelha média e perda auditiva unilateral (SSD - Single Side Deafness).
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Sistema de Frequência Modulada
Outro dispositivo eletrônico disponibilizado pelo SUS, desde a sua inclusão pela Portaria nº 1.274, de 25 de junho
de 2013, é denominado Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM). O Sistema FM é utilizado
principalmente na escola, pois diminui o efeito do ruído e da reverberação sobre os sinais de fala, aumentando
a eficácia da comunicação entre os usuários.
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Protocolos de Avaliação
da Percepção Auditiva
e da Linguagem Oral
A deficiência auditiva pode ocasionar grande impacto
no desenvolvimento das habilidades auditivas e de
linguagem oral da criança, por isso a avaliação e
posterior intervenção fonoaudiológica são
fundamentais no processo de (re)habilitação auditiva.
• IT-MAIS / MAIS;
• MUSS;
• PEACH;
• PRISE;
• Inventário MacArthur.
Para adultos:
20
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
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2003.
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Por meio do sentido da audição é possível perceber os sons e todos os significados a ele atribuídos
(Schlindwein-Zanini e Zanini, 2010). De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde de 2015,
cerca de 14% da população brasileira, correspondente a 28 milhões de pessoas, possuem algum grau de
perda auditiva. Em cerca de 70% dos casos, o zumbido persistente está associado a algum grau de perda
auditiva (HALL et al. 2018). No entanto, a associação entre perda auditiva e zumbido não é simples ou
direta e nem todas as pessoas com perda auditiva apresentam zumbido e, inversamente, algumas
pessoas com audição clinicamente normal relatam a presença de zumbido (SANCHEZ e FERRARI, 2002).
A este fato atribui-se a complexidade que este sintoma envolve, sendo então, imprescindível a atuação de
equipe multiprofissional para melhor condução e acompanhamento do caso.
O zumbido é a sensação auditiva proveniente de uma fonte sonora endógena, percebida pelo indivíduo
em uma ou ambas as orelhas, ou mesmo na cabeça, sem localização precisa de sua origem, na ausência
de uma fonte sonora externa.
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O desconforto auditivo ocasionado por zumbido gera impactos na comunicação e importantes
consequências no desenvolvimento humano, ocasionando efeitos negativos nas habilidades sociais,
cognitivo-perceptuais, emocionais, educacionais e intelectuais em várias etapas da vida (SANCHEZ,
2002).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 278 milhões de pessoas têm zumbido - aproximadamente
15% da população mundial. Esses números aumentam para 35% entre os indivíduos com mais de 60
anos. A prevalência das pessoas que se sentem incomodadas com o zumbido é de 64%, e em 18% destes,
os pacientes relatam que o zumbido interfere nas atividades diárias (OITICICA, 2015). Nos próximos anos,
este número pode crescer devido ao aumento da poluição sonora (voluntária ou não), uso de aparelhos
eletrônicos e da elevação dos níveis de estresse. Os fatores que justificam a maior prevalência do
zumbido são: idade da população, exposição a ruído, alimentação inadequada, ansiedade e depressão,
uso excessivo de medicação.
O zumbido piora significativamente a qualidade de vida de 15% a 25% das pessoas afetadas, diminuindo
a concentração, sono, equilíbrio emocional e vida social. Segundo Suzuki et al. (2018), o zumbido
persistente se torna um problema de grande magnitude para o cotidiano do indivíduo levando a
alterações no humor, estresse e depressão. A presença do zumbido constante provoca desconforto no
paciente, sendo considerado o terceiro pior sintoma para os seres-humanos, perdendo apenas, para
dores e tonturas intratáveis e intensas. As pessoas que sofrem com o zumbido, apresentam queixas de
dificuldade de concentração, distúrbios do sono, além de poderem apresentar ansiedade, irritabilidade,
desequilíbrio emocional, dificuldades em realizar atividades de vida diária e prejuízo nas relações sociais
(ROSA et al. 2018; CUNHA et al. 2020).
Nesta perspectiva, por meio da habilitação do PRONAS e Ministério da Saúde, o CEMEAR iniciou um
laboratório de zumbido em 2023, para ofertar atendimentos especializados nessa modalidade,
garantindo assim diagnóstico e assistência integral a pacientes com queixas desse sintoma. O acesso ao
diagnóstico e tratamento será via fluxo da regulação do município de Belo Horizonte.
A implementação de importantes políticas públicas para atenção às pessoas com deficiência auditiva
pelo Ministério da Saúde, no âmbito do SUS, representou a possibilidade de integração deste cuidado
em Rede. Em Belo Horizonte, a articulação da Coordenação de Reabilitação e da gestão do SUS, na Rede
de Cuidados à Pessoa com Deficiência, buscou garantir o acesso da população à saúde auditiva por
meio de ações de identificação, aconselhamento, referenciamento e acompanhamento na Atenção
Primária à Saúde (APS), com destaque para o trabalho dos fonoaudiólogos que atuam no NASF-AB;
avaliação e diagnóstico na atenção especializada, com consultas em otorrinolaringologia nos Centros
de Especialidades Médicas (CEM) e Unidades de Referência Secundárias (URS), e exames nos Serviços de
Apoio Diagnóstico Audiológico; e intervenção nos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva e Reabilitação
Auditiva (CER) e CEMEAR com abordagem interdisciplinar.
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Sensibilizar gestores, coordenadores de Serviços e equipes interdisciplinares para inclusão da atenção ao
paciente com zumbido, fez parte da trajetória da Junta Reguladora da Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência/Saúde Auditiva de Belo Horizonte que, por meio de várias ações, sempre fomentou este cuidado na
Rede.
A abordagem do paciente com zumbido teve início no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva (SASA) do Hospital
das Clínicas da UFMG e, posteriormente, foi incorporada no extinto SASA das Clínicas Integradas Izabela
Hendrix. Hoje, todos os Serviços de Saúde Auditiva em Belo Horizonte (Hospital das Clínicas da UFMG, PUC
Minas, Centro de Especialidades Médicas (CEM) da Santa Casa BH, Centros Especializados em Reabilitação
(CER) do CREAB Noroeste e CREAB Venda Nova) e também o Centro Mineiro de Reabilitação Auditiva
(CEMEAR) oferecem esse cuidado ao usuário.
Os serviços estão dimensionados com espaço físico, equipamentos e equipe interdisciplinar (fonoaudiólogo,
otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo e assistente social) para oferecer cuidado integral, com
possibilidade de avaliação e diagnóstico, incluindo exames eletrofisiológicos e acufenometria, intervenção
com adaptação de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (com gerador de som/ruído), terapia de
habituação do zumbido, aconselhamento e acompanhamento.
Neste momento, novamente em parceria com o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa
com Deficiência (PRONAS/PCD) do Ministério da Saúde, o CEMEAR retoma o tema do zumbido com o Projeto
Abraçar, inovando na abordagem do paciente com zumbido e funcionando como centro de referência da
Rede, para fortalecer as estratégias de intervenção com equipe ampliada, contribuir com a consolidação das
ações já existentes, e qualificar os profissionais da Rede SUS-BH e MG.
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ANOTAÇÕES
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REALIZAÇÃO:
APOIO:
MINISTÉRIO DA
SAÚDE
cemear-mg.org.br| |(31)
cemear-mg.org.br (31)3372-6631
3372-6631
RuaEsmeralda,
Rua Esmeralda,776
776
Prado – Belo Horizonte / MG CEP:30.410-080
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