UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE MEDICINA – DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA:

AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO

Roteiro elaborado por Thalita Evaristo Couto Dias

Mestranda em Ciências Fonoaudiológicas
Orientadora: Profa. Dra. Stela Maris Aguiar Lemos

Belo Horizonte
2018
Disciplina- Fonoaudiologia Clínica: avaliação e diagnóstico
Professoras - Stela Maris Aguiar Lemos e Amélia Augusta de Lima Friche

A disciplina Avaliação fonoaudiológica é desenvolvida no ambulatório de Fonoaudiologia do

Hospital das Clínicas e tem como objetivo geral realizar e discutir criticamente procedimentos de
avaliação fonoaudiológica de acordo com os diferentes pressupostos teóricos, elaboração de
hipóteses diagnósticas, condutas e encaminhamentos no serviço de Fonoaudiologia.

Protocolo de Atendimento a crianças de 0 a 6 anos e 11 meses.

Período de atendimento: cinco sessões, sendo uma de anamnese e quatro de avaliação.
Procedimentos utilizados: Na primeira sessão é realizada uma anamnese com os pais ou
responsáveis que visa obter, além da queixa fonoaudiológica, dados de desenvolvimento
neuropsicomotor, sociodemográficos e escolares. Nas sessões seguintes para avaliação de fala e
linguagem são utilizados, segundo queixa, idade e desenvolvimento do paciente, os seguintes
instrumentos: Protocolo de Observação Comportamental – PROC, Protocolo de Observação de
Comportamentos de crianças até 6 anos de idade, Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem –
ADL, Teste de Vocabulário Auditivo e Teste de Vocabulário Expressivo. Na avaliação da audição são
utilizados os protocolos descritos por Azevedo et al. (1995) e Pereira (1997) segundo a idade do
paciente. Os dados obtidos são analisados, relatados e discutidos com os pais e responsáveis
segundo as recomendações e classificações de Perissinoto e Chiari (2003).

Protocolo de Atendimento a indivíduos a partir dos 7 anos

Período de atendimento: cinco sessões, sendo uma de anamnese e quatro de avaliação.
Procedimentos utilizados: Na primeira sessão é realizada uma anamnese com os pais /
responsáveis que se encontra em anexo e visa obter, além da queixa fonoaudiológica, dados de
desenvolvimento neuropsicomotor, sociodemográficos e escolares. Nas sessões seguintes para
avaliação de fala, linguagem e motricidade orofacial são utilizados os protocolos de Consciência
Fonológica, Consciência sintática, Teste de Repetição de Pseudopalavras para Crianças Brasileiras
– BCPR, Teste de Vocabulário por Figuras – Tvfusp, Provas de Avaliação dos Processos de Leitura
– PROLEC, Teste de Desempenho Escolar -TDE, Teste de competência de leitura de palavras e
pseudopalavras – TCLPP, ABFW, Instrumento de Avaliação da Consciência Fonoarticulatória-
CONFIART, Lista Pinheiro, Escrita produtiva e reprodutiva. Para avaliação simplificada do
processamento auditivo são utilizados os testes de localização sonora, memória sequencial para
sonos não verbais e memória sequencial para sons verbais descritos por Pereira e Schochat, 2011.
Os dados obtidos são analisados, relatados e discutidos com os pais e responsáveis segundo as
recomendações e classificações de Perissinoto e Chiari (2003).
 1. AUDIÇÃO

Quadro 1- Procedimentos e padrões de referência para avaliação auditiva

Analisar, de acordo com cada caso, quais exames serão mais adequados para solicitação.
Teste Objetivo Faixa etária
Audiometria tonal Entre 3 e 5 anos utilizar técnicas de condicionamento.
Investigar limiares auditivos.
liminar (Solicitar) Procedimento padrão a partir da idade escolar.
Avaliar integridade do ouvido médio.
Imitanciometria
Medição da pressão no ouvido médio Todas as idades.
(Solicitar)
e reflexo do músculo estapédio.
Emissões
Detectar alterações de origem
Otoacústicas Todas as idades, especialmente recém-nascidos.
coclear.
(Solicitar)
Potencial Evocado Pesquisar a integridade funcional
Auditivo de Tronco das vias auditivas até o tronco
Todas as idades.
Encefálico – PEATE encefálico e determinar o nível
(Solicitar) mínimo de resposta auditiva.
0 a 3 meses - RCP e atenção;
3 a 6 meses – RCP, atenção, procura da fonte e
localização lateral;
6 a 9 meses – RCP, localização lateral, indireta para
baixo e indireta para cima;
9 a 12 meses – RCP, localização lateral, direta para
Avaliar o comportamento auditivo
baixo e indireta para cima. Reconhecimento de ordens
esperado para a faixa etária da
Observação do nível 1 (dá tchau! Joga beijo!);
criança (reflexo cócleo-palpebral,
comportamento 12 a 15 meses – RCP, localização lateral, direta para
atenção, procura e localização da
auditivo (Aplicar) baixo e para cima. Reconhecimento de ordens nível 2
fonte sonora, detecção de voz e
(Cadê a mamãe? Cadê o sapato?);
reconhecimento de ordens).
15 a 18 meses - RCP, localização lateral, direta para
baixo e para cima. Reconhecimento de ordens nível 3
(Cadê o cabelo? Cadê a mão? Cadê o pé?);
18 a 24 meses - RCP, localização lateral, direta para
baixo e para cima. Aponta para figuras conhecidas
quando são nomeadas.
Memória sequencial não-verbal
3 anos – 3 anos e 11 meses: mínimo de 1 acerto das 3
sequências de três sons (sem o agogô).
Avaliação simplificada 4 anos - 6 anos e 11 meses: mínimo de 2 acertos das 3
do processamento Avaliar localização e discriminação sequências de três sons (sem o agogô).
auditivo – ASPA sonora – memória sequencial não 7 anos: mínimo de 3 acertos das sequências de quatro sons.
(Aplicar) verbal e memória sequencial verbal, Memória sequencial verbal
(Pereira e Schochat, reflexo cócleo-palpebral. 3 anos – 5 anos e 11 meses: mínimo de 2 acertos das 3
2011)² sequências de três sílabas (PA TA CA / TA CA PA / CA PA TA).
6 anos: mínimo de 2 acertos das 3 sequências de
quatro sílabas (PA TA CA FA / TA CA FA PA / CA FA
PA TA).

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 2. ASPECTOS COGNITIVOS DA LINGUAGEM

Quadro 2- Procedimentos e padrões de referência para avaliação dos aspectos cognitivos da linguagem
Investigado em todos os pacientes do Ambulatório de Avaliação
Aspectos Estratégias
Esquema corporal Reconhecer e nomear partes do corpo.
Desenhar o corpo humano (ver aspectos cognitivos em Chiari,
Figura humana
1991)³.
Classificação e Seriação Organizar objetos (Limongi, 2010)4.
Usar as peças dos blocos lógicos para diferenciar/nomear
Cor
cores.
Usar as peças dos blocos lógicos para diferenciar/nomear
Forma
formas.
Usar as peças dos blocos lógicos para diferenciar/nomear
Tamanho
grande e pequeno.
Usar as peças dos blocos lógicos para diferenciar/nomear fino e
Espessura
grosso.
Como se usa Dar função a objetos.
Reconhecer as 5 posições de um objeto em relação às
Posições espaciais
cadeirinhas: na frente, atrás, em cima, embaixo, ao lado.
Sequências lógico-temporais Ordenar histórias com 3, 4 e 5 cenas.

Observação: O “Par Educativo” deve ser avaliado em escolares a partir do 1º ano do Ensino Fundamental.
Objetivo: investigar o vínculo de aprendizagem. Estratégia: desenhar duas pessoas, uma que ensina e outra
que aprende. Quando a criança terminar, perguntar como se chamam os personagens e que idade eles têm.
Solicitar que a criança dê um título ao desenho e que relate o que está acontecendo.

3. LINGUAGEM

Quadro 3- Procedimentos e padrões de referência para avaliação da linguagem

LINGUAGEM E ASPECTOS COMUNICATIVOS
Teste Objetivo Faixa etária
Analisar os aspectos
ABFW – Pragmática funcionais da comunicação,
A partir de 1 mês.
(Fernandes, 2004)5 ou seja, investigar os usos da
linguagem.
Avaliar o desenvolvimento das
Protocolo de Observação
habilidades comunicativas e
Comportamental – PROC 1 ano – 4 anos e 11 meses.
cognitivas por meio de
(Zorzi e Hage, 2004)6
observação comportamental.
Protocolo de Observação de Avaliar aspectos receptivos e
Comportamentos de crianças emissivos da comunicação,
1 ano – 6 anos e 11 meses
até 6 anos de idade aspectos motores e cognitivos
(Chiari, 1991)³ da linguagem.
Avaliar domínios receptivos e
Avaliação do expressivos da linguagem.
Desenvolvimento da Conceitos de quantidade e 1 ano e 6 meses – 6 anos e
Linguagem – ADL qualidade; relação espacial, 11 meses.
(Menezes, 2004)7 temporal e sequência,
morfossintaxe.

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 Quadro 3- Procedimentos e padrões de referência para avaliação da linguagem (continuação)
FONOLOGIA
Teste Objetivo Faixa etária
Verificar o inventário fonético
ABFW – Fonologia
da criança, bem como as 3 anos – 12 anos e 11 meses.
(Wertzner – 2004)5
regras fonológicas usadas.
Consciência Fonológica:
Avaliar a consciência
Instrumento de Avaliação
fonológica, manipulação de A partir de 4 anos.
Sequencial – CONFIAS sílabas e fonemas.
(Moojen, 2003)8
Avaliar síntese silábica,
Teste de Consciência síntese fonêmica, rima,
Escolares a partir do 2º ano do
Fonológica segmentação fonêmica,
Ensino Fundamental.
(Santos e Pereira, 1997)9 exclusão fonêmica e
transposição fonêmica.
Teste de Repetição de Avaliar a capacidade da alça
Pseudopalavras para Crianças fonológica por meio de Escolares a partir do 4º ano do
Brasileiras – BCPR palavras que não possuem Ensino Fundamental.
(Santos e Bueno, 2003)10 significado no idioma.
CONFIART – Instrumento de Averiguar se a criança
Avaliação da Consciência associa o som ao movimento
5 anos – 10 anos e 11 meses.
Fonoarticulatória fonoarticulatório
(Santos, 2014) 11 correspondente.
MORFOLOGIA E SINTAXE
Teste Objetivo Faixa etária
Avaliar o julgamento
gramatical, correção
Prova de Consciência
gramatical e correção Escolares do 2º ao 5º ano do
Sintática
gramatical de frases com Ensino Fundamental.
(Capovilla e Capovilla, 2006)12
incorreções gramatical e
semântica
DESENVOLVIMENTO LEXICAL
Teste Objetivo Faixa etária
Verificar a competência
ABFW – Vocabulário
lexical pela avaliação do 4 anos – 6 anos e 11 meses.
(Befi-Lopes, 2004)5
vocabulário.
Teste de Vocabulário Auditivo 1 ano e 6 meses – 6 anos e 11
Avaliar o desenvolvimento do
e Teste de Vocabulário meses (Auditivo).
vocabulário receptivo e
Expressivo (Capovilla, Negrão 1 ano e 6 meses – 5 anos e 11
expressivo.
e Damazio, 2011)13 meses (Expressivo).
Teste de Vocabulário por Avaliar desenvolvimento do
Figuras – Tvfusp (Capovilla, vocabulário receptivo- 7 anos – 10 anos e 11 meses.
2011) 14 auditivo
Teste de Nomeação Avaliar velocidade do
Escolares a partir do 2º ano do
Automática Rápida – RAN processamento da
15
Ensino Fundamental.
(Denckla, 1974) informação: acesso lexical.
LEITURA E ESCRITA
Teste Objetivo Faixa etária
Provas de Avaliação dos Investigar todos os Escolares a partir do 2º
Processos de Leitura – processos que interferem na ano do Ensino
PROLEC leitura, dos mais periféricos Fundamental.
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Cadernos 2 (igual-diferente),
6 (leitura de palavras e
pseudopalavras),
7 (estruturas gramaticais) e
10 (compreensão de textos).
(Capellini, 2010)16
Teste de Desempenho Escolar
– TDE (Stein, 2008)17
Teste de competência de
leitura de palavras e
pseudopalavras – TCLPP
(Capovilla, 2006)18
Avaliação da Compreensão
Leitora de Textos Expositivos
(Saraiva, Moojen, Munarski,
2006)19
Protocolo de Avaliação Escrita
(Santos, 2007)20
Lista Pinheiro – ditado
(Pinheiro, 2001)21
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aos mais centrais, bem como
dos mais simples aos mais
complexos. São obtidas
informações sobre as
estratégias que o escolar
utiliza na leitura de um texto
(rota fonológica, rota lexical).
Avaliar as capacidades Escolares a partir do 2º
fundamentais para o
ano do Ensino
desempenho escolar, escrita,
aritmética e leitura. Fundamental.
Avaliar o estágio de
desenvolvimento da leitura
Escolares do 2º ao 4º ano do
ao longo das etapas
Ensino Fundamental.
logográfica, alfabética e
ortográfica.
Avaliar a compreensão
leitora de pacientes com Escolares a partir do 3º ano do
queixa de dificuldade de Ensino Fundamental.
aprendizagem e leitura.
Analisar e caracterizar a Escolares a partir do 4º ano do
narrativa escrita. Ensino Fundamental.
Avaliar o reconhecimento e a
Escolares a partir do 4º ano do
produção de palavras reais e
Ensino Fundamental.
de não palavras.
4. FALA

Quadro 4- Procedimentos e padrões de referência para avaliação de fala

Teste
ABFW – Fluência
(Andrade, 2004)5
Avaliação das Praxias
Orofaciais (Bearzotti, 2007)22
Avaliação das Praxias
Articulatórias e Bucofaciais
(Hage, 2000)23
Objetivo Faixa etária
Obter o perfil da fluência da
A partir de 2 anos.
fala.
Avaliar os movimentos
A partir de 3 anos.
musculares orais e da face.
Avaliar os movimentos
A partir de 3 anos.
musculares orais e da face.

5. MOTRICIDADE OROFACIAL

Quadro 5- Procedimentos e padrões de referência para avaliação da motricidade orofacial

Estrutura O que avaliar Faixa etária
Aspecto e mobilidade (palato
Palato Todas as idades.
mole).
Dentes Quantidade e conservação. Todas as idades.
Aspecto, tensão e
Lábios Todas as idades.
mobilidade.
Aspecto, tensão e
Língua Todas as idades.
mobilidade.
Mandíbula Aspecto, mobilidade. Todas as idades.
Obs.: na presença de queixa ou encaminhamento específico, aplicar o AMIOFE simplificado
(Folha, 2010)24.

6. FUNÇÕES NEUROVEGETATIVAS

Quadro 6- Procedimentos e padrões de referência para avaliação das funções neurovegetativas

Função Como avaliar Faixa etária
Observação/filmagem do tipo
Respiração Todas as idades.
e modo respiratório
Alimentos macios em pedaços
Observação/filmagem da
após 6 meses de idade.
Mastigação mastigação de alimento
Alimentos sólidos em pedaços
sólido
após 1 ano de idade.
Deglutição de líquidos: todas
Observação/filmagem de as idades. Deglutição de
Deglutição
deglutição de líquido e sólido sólidos: considerar a faixa
etária de mastigação.
Obs.: na presença de queixa ou encaminhamento específico, aplicar o Protocolo de Avaliação
Clínica da Disfagia Pediátrica PAD-PED (Almeida, Bühler e Limongi, 2014)25.

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 7. VOZ

Quadro 7- Procedimentos e padrões de referência para avaliação auditiva

Avaliação
Tarefa Resultados
perceptivo-auditiva26
Observar fala Normal, alterada (rouca, soprosa, rouco-soprosa,
Qualidade Vocal
espontânea. áspera).
Observar fala
Pitch Adequado à idade e ao sexo, grave, agudo.
espontânea.
Observar fala
Loudness Adequada, aumentada, reduzida.
espontânea.
Padrões de normalidade /a/ (tempo médio)27
4 anos – 5’’;
5 anos – 7’’;
/a/, /i/, /u/, /s/, /z/ 6 anos – 10’’;
sustentados 3x cada. 7 a 11 anos – 12’’;
Tempo Máximo de Com crianças pequenas A partir de 12 anos – 14’’ mulheres, 20’’ homens.
Fonação contextualizar os Padrões de normalidade /s/ e /z/
comandos com sons 5 anos – 5 a 9’’;
onomatopeicos. 6 anos – 6 a 14’’;
7 a 9 anos – ~13’’;
10 e 11 anos – ~14’’;
A partir de 12 – 15 a 26’’.
Acima de 0,82 – falta de coaptação glótica.
Relação s/z28 Divisão do TMF /s/ e /z/. Em torno de 0,82 – coaptação glótica adequada.
Abaixo de 0,82 – hipercontração glótica.
Obs.: na presença de queixa ou encaminhamento específico, aplicar o protocolo padrão (infantil) do
ambulatório.

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 REFERÊNCIAS:

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Ribeirão Preto: Book Toy; 2014.

12. Capovilla FC, Capovilla AGS. Prova de consciência sintática. São Paulo: Memnon; 2006.

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14. Capovilla FC (Org.). Teste de Vocabulário por Figuras USP TVfusp. São Paulo: Memnon; 2011.

15. Denckla MB, Rudel RG. Rapid Automatized Naming of Pictured Objects, Colors, Letters and Numbers by
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17. Stein LM. TDE - Teste de Desempenho Escolar: manual para aplicação e interpretação. São Paulo: Casa do
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18. Capovilla FC, Varanda C, Capovilla AGS. Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras:
normatização e validação. Psic: revista da Vetor Editora. 2006; 7(2): 47-59.

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22. Bearzotti F, et al. Developmental of orofacial praxis of children from 4 to 8 years of age. Perceptual and Motor
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24. Folha GA. Ampliação das escalas numéricas do Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial (AMIOFE),
validação e confiabilidade [Dissertação]. Ribeirão Preto: USP, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; 2010.

25. Almeida FCF, Bühler KEB, Limongi SCO. Protocolo de avaliação clínica da disfagia
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