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DECRETO Nº 395, DE 11 DE JULHO DE 2002

Consolida, para os efeitos do Artigo 36, par. 4º, da Lei Orgânica, a


Legislação Tributária do Município de Petrópolis.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS, no uso de suas atribuições legais, com amparo no que dispõe o
Artigo 212 do Código Tributário Nacional e o Artigo 36, par. 4º da Lei Orgânica do Município de Petrópolis

D E C R E T A:

Art. 1º Fica consolidada, para os efeitos do Artigo 36, par. 4º da Lei Orgânica, e nos termos do Anexo I deste
Decreto, a LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO MUNICÍPIO.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 11 de julho 2002.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

Sebastião Luiz Oliveira Médici


Procurador Geral

Paulo Roberto Patuléa


Secretario de Fazenda

Robson Cardinelli
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

1
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
(Lei nº 3970,de 17 de dezembro de 1978)

Edição revista e consolidada, incluindo o texto da Deliberação nº 168, de 11 de julho de 1950; das Leis
nºs 4202 de 12 de abril de 1984, 4550 de 16 de junho de 1988, 4622 de 26 de janeiro de 1989, 4627 de 23 de junho de 1989,
4668 de 1º de novembro de 1989, 4913 de 15 de abril de 1992, 5017 de 26 de maio de 1993, 5064 de 25 de novembro de
1993, 5065 de 25 de novembro de 1993, 5096 de 30 de dezembro de 1993, 5097 de 30 de dezembro de 1993, 5098 de 30 de
dezembro de 1993, 5099 de 30 de dezembro de 1993, 5279 de 12 de novembro de 1996, 5285 de 18 de novembro de 1996,
5322 de 09 de abril de 1997, 5325 de 12 de maio de 1997, 5328 de 04 de junho de 1997, 5360 de 28 de outubro de 1997,
5411 de 20 de agosto de 1998, 5425 de 16 de outubro de 1998, 5428 de 29 de outubro de 1998, 5477 de 05 de março de
1999, 5484 de 29 de março de 1999, 5513 de 23 de junho de 1999, 5558 de 06 de dezembro de 1999, 5584 de 29 de
dezembro de 1999, 5592 de 12 de janeiro de 2000, 5615 de 23 de maio de 2000, 5677 de 14 de novembro de 2000, 5688 de
1º de dezembro de 2000, 5696 de 11 de dezembro de 2000, 5711 de 22 de dezembro de 2000, 5798 de 30 de agosto de 2001,
5819 de 29 de outubro de 2001, 5829 de 30 de novembro de 2001, 5834 de 13 de dezembro de 2001, 5835 de 13 de
dezembro de 2001; Decretos nºs 109 de 03 de setembro de 1981, 127 de 18 de junho de 1984, 430 de 22 de julho de 1986,
581 de 18 de maio de 1987, 20 de 07 de março de 1989, 100 de 19 de outubro de 1989, 380 de 15 de março de 1991, 628 de
13 de março de 1992, 646 de 13 de abril de 1992, 660 de 12 de maio de 1992, 03 de 05 de janeiro de 1993, 353 de 31 de
agosto de 1994, 401 de 28 de novembro de 1994, 406 de 12 de dezembro de 1994, 527 de 28 de agosto de 1995, 683 de 10
de junho de 1996, 716 de 23 de agosto de 1996, 43 de 13 de junho de 1997, 37 de 22 de fevereiro de 2001, 286 de 05 de
fevereiro de 2002, 312 de 05 de abril de 2002; Resoluções nºs 08 de 22 de agosto de 1991, 05 de 09 de abril de 2001, 07 de
05 de dezembro de 2001, 08 de 21 de dezembro de 2001, 01 de 04 de fevereiro de 2002, 02 de 30 de abril de 2002 .

2
Índice
Decreto nº 395, de 11 de julho de 2002
Consolida a legislação tributária do
Município ......................................................................................................

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL


TÍTULO I
DOS TRIBUTOS EM GERAL

CAPÍTULO I Do Sistema Tributário do Município – arts. 1º e


2º ...............................................
CAPÍTULO II Da Legislação Fiscal – art.
3º ................................................................................
CAPÍTULO III Da Administração Fiscal – arts. 4º a 7º .................................................................
CAPÍTULO IV Do Domicílio Fiscal – arts. 8º e
9º .........................................................................
CAPÍTULO V Das Obrigações Tributárias Acessórias – arts. 10 e 11 .........................................
CAPÍTULO VI Do Lançamento – arts. 12 a
26 ..............................................................................
CAPÍTULO VII Das Reclamações contra o Lançamento – arts. 27 a
30 .........................................
CAPÍTULO VIII Da Cobrança e do Recolhimento dos Tributos – arts. 31 a
35 ...............................
CAPÍTIULO IX Da Restituição – arts. 36 a
41 ................................................................................
CAPÍTULO X Da Prescrição – arts. 42 a
45 ..................................................................................
CAPÍTULO XI Das Imunidades e Isenções – arts. 46 a
50 ............................................................
CAPÍTULO XII Da Dívida Ativa – arts. 51 a
64 .............................................................................
CAPÍTULO XIII Das Penalidades – arts. 65 a
118 ..........................................................................
Seção I Disposições Gerais – arts. 65 a
85 .........................................................................
Seção II Das Multas – arts. 86 a
111 ....................................................................................
Seção III Da Sujeição a Regime Especial de Fiscalização – art. 112 ...................................
Seção IV Da Suspensão ou Cancelamento de Isenção – art.
113 ..........................................
Seção V Da Interdição – arts. 114 a
118 .............................................................................

TÍTULO II
DO PROCESSO FISCAL

CAPÍTULO I Das Medidas Preliminares e Incidentes – arts. 119 a 131 .....................................


Seção I Dos Termos de Fiscalização – art.
119 ..................................................................
Seção II Da Apreensão de Bens e Documentos – arts. 120 a 124 .......................................
Seção III Da Intimação – arts. 125 a
128 ..............................................................................
Seção IV Da Representação – arts. 129 a 131 ......................................................................
CAPÍTULO II Dos Atos Iniciais – arts. 132 a
136 ........................................................................
Seção I Do Auto de Infração – arts. 132 a
136 ...................................................................
CAPÍTULO III Da Defesa – arts. 137 a
139 ...................................................................................
CAPÍTULO IV Da Primeira Instância – arts. 140 e
141 .................................................................
CAPÍTULO V Dos Recursos das Decisões de Primeira Instância – arts. 142 a
146 .....................

3
CAPÍTULO VI Da Segunda Instância – arts. 147 a
153 .................................................................
CAPÍTULO VII Da Execução das Decisões Fiscais – art.
154 ........................................................

TITULO III
DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais – arts. 155 a


158 ..............................................................
CAPÍTULO II Da Inscrição no Cadastro Imobiliário – arts. 159 a
161 ........................................
CAPÍTULO III Da Inscrição no Cadastro de Produtores, Industriais e Comerciantes – arts. 162
a
165 ........................................................................................................................
.
CAPÍTULO IV Da Inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviço de Qualquer Natureza – art.
166 ........................................................................................................................
.
CAPÍTULO V Da Inscrição no Cadastro de Veículos e Aparelhos Automotores – art.
167 .........

TÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE E PROPREIDADE TERRITORIAL URBANA

CAPÍTULO I Da Incidência – arts. 168 e


169 ..............................................................................
CAPÍTULO II Da Alíquota e Base de Cálculo – arts. 170 a
172 ..................................................
CAPÍTULO III Do Lançamento e da Arrecadação – arts. 173 a 175 .............................................

TÍTULO V
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL URBANA

CAPÍTULO I Da Incidência – art.


176 .........................................................................................
CAPÍTULO II Da Alíquota e Base de Cálculo e das Reduções – arts. 177 a
179 .........................
CAPÍTULO III Do Lançamento e da Arrecadação – arts. 180 e 181 ............................................

TÍTULO VI
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

CAPÍTULO I Do Fato gerador e da Incidência – arts. 182 a


184 ................................................
CAPÍTULO II Da Não Incidência – art.
185 .................................................................................
CAPÍTULO III Dos Contribuintes e Responsáveis – arts. 186 a
192 .............................................
CAPÍTULO IV Da Alíquota e da Base de Cálculo – arts. 193 a
208 ..............................................
CAPÍTULO V Do Arbitramento – arts. 209 e
210 ........................................................................
CAPÍTULO VI Da Estimativa – arts. 211 a
219 .............................................................................
CAPÍTULO VII Do Pagamento – arts. 220 a
224 ............................................................................
CAPÍTULO VIII Da Obrigação Acessória – arts. 225 a
239 .............................................................
Seção I Disposições Gerais – arts. 225 a
228 .....................................................................
Seção II Da Inscrição – arts. 229 a
234 ................................................................................
Seção III Dos Livros e Documentos Fiscais – arts. 235 a
239 ..............................................

TÍTULO VII
DAS TAXAS
4
CAPÍTULO I Da Incidência – art.
240 .........................................................................................
CAPÍTULO II Das Taxas de Licença – arts. 241 a
269 ................................................................
Seção I Disposições Gerais – arts. 241 e
242 .....................................................................
Seção II Da Taxa de Licença para Localização de Estabelecimento de Produção,
Indústria, Comércio e Prestação de Serviços – arts. 243 a
254 ......................................
Seção III Da Taxa de Licença para o Exercício de Comércio Eventual ou Ambulante –
arts. 255 a
262 ........................................................................................................
Seção IV Da Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares – arts. 263 a 265 ........
Seção V Da Taxa de Licença para Tráfego de Veículos – arts. 266 e 267 ..........................
Seção VI Da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos-
arts. 268 e
269 ........................................................................................................
CAPÍTULO III Das Taxas de Expediente e Serviços Diversos – arts. 270 a
274............................
Seção I Da Taxa de Expediente – arts. 270 a
272 ..............................................................
Seção II Das Taxas de Serviços Diversos – arts. 273 a 274 ................................................
CAPÍTULO IV Da Taxa de Serviços Urbanos – arts. 275 a
281 ....................................................
CAPÍTULO V Da Taxa de Autorização para Exploração de Meio de Publicidade – arts. 282 a
287 ........................................................................................................................
.

TÍTULO VIII
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Artigo
288 ..............................................................................................................

TÍTULO IX

CAPÍTULO ÚNICO Das Disposições Finais e Transitórias – arts. 289 a


306 ........................................

TABELAS

Tabela I Tabela para Lançamento e Cobrança do


ISS ........................................................
Tabela II Da Taxa de Licença para Fins de Localização ......................................................
Tabela III Da Taxa de Licença para Obras
Particulares .........................................................
Tabela IV Da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos ...
Tabela V Das Taxas de Serviços
Diversos ............................................................................
Tabela VI Das Taxas de
Cemitério .........................................................................................
Tabela VII Da Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual Ambulante,
Feirante e de Rudimentar
Organização ............................................................................
Tabela VIII Da Taxa de Limpeza
Pública .................................................................................
Tabela IX Da Taxa de Autorização para Exploração de Meios de
Publicidade .....................
Tabela X Da Taxa de Expediente e do Regimento de Custas ...............................................
Tabela XI Da Taxa de Iluminação
Pública .............................................................................

5
Legislação Complementar
Deliberação nº 168, de 11 de julho de 1950
Isenta de impostos municipais o imóvel adquirido por componentes da Força Expedicionária Brasileira ............
Lei nº 4.202, de 12 de abril de 1984
Delimita o centro urbano de
Petrópolis ..................................................................................................................
Lei nº 4.550, de 16 de junho de 1988
Cria cadastro especial para estabelecimento comercial que
especifica...................................................................
Lei nº 4.622, de 26 de janeiro de 1989
Institui o Imposto dobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
(ITBI) .........
Lei nº 4.627, de 23 de junho de 1989
Proíbe a instalação de supermercados no centro urbano de
Petrópolis ...................................................................
Lei nº 4.668, de 1º de novembro de 1989
Autoriza a isenção do ISS às atividades culturais no Município de
Petrópolis ......................................................
Lei nº 4.913, de 15 de abril de 1992
Dispõe sobre remissão e isenção de IPTU e dá outras
providências ......................................................................
Lei nº 5.017, de 26 de maio de 1993
Proíbe a concessão de anistia a débitos referentes ao IPTU e dá outras
providências ............................................
Lei nº 5.064, de 25 de novembro de 1993
Dispõe sobre critérios de redução do
IPTU .............................................................................................................
Lei nº 5.065, de 25 de novembro de 1993
Desvincula da UFERJ o reajuste da
UFPE .............................................................................................................
Lei nº 5.096, de 30 de dezembro de 1993
Altera alíquota da tabela para lançamento e cobrança do ISS e dá outras
providências .........................................
Lei nº 5.097, de 30 de dezembro de 1993
Altera alíquota incidente sobre itens da lista de serviços que
especifica ................................................................
Lei nº 5.098, de 30 de dezembro de 1993
Reduz a alíquota de tributos e dá outras
providências ............................................................................................
Lei nº 5.099, de 30 de dezembro de 1993
Altera a alíquota incidente sobre itens da lista de serviços que
especifica .............................................................
Lei nº 5.279, de 12 de novembro de 1996
Extingue a taxa de renovação de
alvará ..................................................................................................................
Lei nº 5.285, de 18 de novembro de 1996
Prorroga prazo estabelecido no art. 47, VI, da Lei nº 3.970/78 (CTM) .................................................................
Lei nº 5.322, de 9 de abril de 1997
Estabelece normas para a concessão de benefícios fiscais no Município de Petrópolis e dá outras providências .
Lei nº 5.325, de 12 de maio de 1997
Concede isenção de ISS à Câmara de Dirigentes Lojistas de
Petrópolis ................................................................
Lei nº 5.328, de 4 de junho de 1997
Possibilita parcelamento de débitos até o ano de
1995 ...........................................................................................
Lei nº 5.360, de 28 de outubro de 1997
Dispões sobre a regularização das atividades já instaladas no Município, para efeitos da concessão de alvarás ..
Lei nº 5.411, de 20 de agosto de 1998
Institui a Junta de Recursos
Fiscais .........................................................................................................................
Lei nº 5.425, de 16 de outubro de 1998
Modifica o CTM, autoriza tratamento diferenciado à Dívida Ativa nos casos que especifica e dá outras
providências ..........................................................................................................................................................
...........

6
Lei nº 5.428, de 29 de outubro de 1998
Estende aos tributos que especifica os favores do art. 15 da Lei nº
5.425/98 .........................................................
Lei nº 5.477, de 5 de março de 1999
Altera o Código Tributário Municipal e dá outras
determinações ..........................................................................
Lei nº 5.484, de 29 de março de 1999
Regulamenta o art. 61 da Lei nº 3.970/78
(CTM) ...................................................................................................
Lei nº 5.513, de 23 de junho de 1999
Normas para colocação de anúncios, letreiros e toldos na Rua do Imperador e
adjacências ..................................
Lei nº 5.558, de 6 de dezembro de 1999
Concede remissão a débitos constituídos até 31 de dezembro de
1983 ..................................................................
Lei nº 5.584, de 29 de dezembro de 1999
Institui a incidência do ISS sobre a cobrança de pedágio em rodovias e dá outras
providências ...........................
Lei nº 5.592, de 12 de janeiro de 2000
Dispõe sobre a forma especial para quitação de
débitos .........................................................................................
Lei nº 5.615, de 23 de maio de 2000
Revoga o art. 279 do CTM, tornando inexigível a taxa de iluminação
pública .....................................................
Lei nº 5.677, de 14 de novembro de 2000
Estabelece forma especial para pagamento de dívidas para com o
Município .......................................................
Lei nº 5.688, de 1º de dezembro de 2000
Dispõe sobre a concessão de alvarás de localização em caráter provisório ...........................................................
Lei nº 5.696, de 11 de dezembro de 2000
Dispõe sobre a não obrigatoriedade de alvarás para funcionamento de templos religiosos ...................................

Lei nº 5.711, de 22 de dezembro de 2000


Isenta de taxas a inscrição em concurso público nos casos em que menciona .......................................................
Lei nº 5.798, de 30 de agosto de 2001
Dispõe sobre a retenção e recolhimento do ISS na fonte e dá outras
providências ................................................
Lei nº 5.819, de 29 de outubro de 2001
Autoriza o parcelamento de débitos de natureza fiscal, ou não, e dá outras
providências ......................................
Lei nº 5.829, de 30 de novembro de 2001
Prorroga prazo de isenção do Imposto Predial para caso que
especifica ................................................................
Lei nº 5.834, de 13 de dezembro de 2001
Dispõe sobre a defesa e a proteção à saúde individual e coletiva da população; institui a taxa de vigilância
sanitária e dá outras
providências ............................................................................................................................
Lei nº 5.835, de 13 de dezembro de 2001
Institui procedimento para atualização de créditos da fazenda pública municipal e dá outras
providências ..........
Decreto nº 109, de 3 de setembro de 1981
Dispõe sobre atividades de artes
gráficas ................................................................................................................
Decreto nº 127, de 18 de junho de 1984
Simplifica juntada de prova documental em
processos ..........................................................................................
Decreto nº 430, de 22 de julho de 1986
Regulamenta a instalação e funcionamento de indústrias
familiares ......................................................................
Decreto nº 581, de 18 de maio de 1987
Fixa prazo de incentivo
fiscal ..................................................................................................................................
Decreto nº 20, de 7 de março de 1989
Regulamenta a cobrança do
ITBI ............................................................................................................................
Decreto nº 100, de 19 de outubro de 1989
Aprova modelos de livros fiscais do
ISS ................................................................................................................
Decreto nº 380, de 15 de março de 1991
Regulamenta a atividade de
ambulantes .................................................................................................................

7
Decreto nº 628, de 13 de março de 1992
Regulamenta a redução do IPTU concedida a imóveis
tombados ..........................................................................
Decreto nº 646, de 13 de abril de 1992
Disciplina o recolhimento de taxas referentes a serviços executados nos cemitérios municipais ..........................
Decreto nº 660, de 12 de maio de 1992
Regulamenta a Lei nº 4.913, de 15 de abril de
1992 ...............................................................................................
Decreto nº 3, de 5 de janeiro de 1993
Dispõe sobre a arrecadação das receitas do
Município ..........................................................................................
Decreto nº 184, de 11 de janeiro de 1994
Altera percentuais para cobrança da Taxa de Iluminação
Pública ..........................................................................
Decreto nº 353, de 31 de agosto de 1994
Disciplina a execução de baixa de débitos no Cadastro de Contribuintes dos Impostos e Taxas do
Município ....
Decreto nº 401, de 28 de novembro de 1994
Atualiza a consolidação do CTM no tocante à
TIP .................................................................................................
Decreto nº 406, de 12 de dezembro de 1994
Altera o sistema de parcelamento de débitos
tributários .........................................................................................
Decreto nº 527, de 28 de agosto de 1995
Fixa valor pleno da UFPE em
31/08/95 ..................................................................................................................
Decreto nº 683, de 10 de junho de 1996
Dispõe sobre a concessão de alvarás de licença para estabelecimentos no município de Petrópolis .....................
Decreto nº 716, de 23 de agosto de 1996
Altera o Regulamento Geral do processamento de
papéis ......................................................................................
Decreto nº 43, de 13 de junho de 1997
Regulamenta a Lei nº
5.328/97 ...............................................................................................................................
Decreto nº 55, de 16 de julho de 1997
Dispõe sobre a concessão e a renovação de licença para localização de estabelecimento (farmácias, drogarias
etc) .........................................................................................................................................................................
..
Decreto nº 37, de 22 de fevereiro de 2001
Dispõe sobre o Regimento Interno da Junta de Recursos
Fiscais ...........................................................................
Decreto nº 286, de 5 de fevereiro de 2002
Dispõe sobre a concessão de Alvará de Licença para estabelecimentos no município de Petrópolis e dá outras
providências ..........................................................................................................................................................
...
Decreto nº 312, de 5 de abril de 2002
Regulamenta a Lei nº
5.711/00 ...............................................................................................................................
Resolução nº 8, de 22 de agosto de 1991
Disciplina a incidência do ISS no regime de
estimativa .........................................................................................
Resolução nº 3, de 9 de fevereiro de 2001
Fixa prazo para recolhimento do ISS no exercício de 2001 nos casos que
menciona.............................................
Resolução SEF nº 5, de 9 de abril de 2001
Complementa exigências para preenchimento de dados no pedido de lançamento do
ITBI ..................................
Resolução nº 7, de 5 de dezembro de 2001
Dispõe sobre prazo para utilização de documentos fiscais autorizados pelo
Município ........................................

Resolução nº 8, de 21 de dezembro de 2001


Fixa calendário fiscal para recolhimento do IPTU no exercício de
2002 ...............................................................
Resolução nº 1, de 4 de fevereiro de 2002
Fixa prazo para recolhimento do ISS no exercício de 2002 nos casos que
menciona ............................................
Resolução nº 2, de 30 de abril de 2002
Dispensa a retenção do ISSQN nos casos que
menciona ........................................................................................

8
Resolução nº 3, de 14 de maio de 2002
Fixa prazo para recolhimento do ISS e Taxas dos contribuintes autônomos em
2002 ...........................................
Resolução nº 4, de 25 de junho de 2002
Dispõe sobre novo prazo para utilização de documentos fiscais pelo
Município ...................................................

9
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

LEI Nº 3.970, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1978

TÍTULO I
DOS TRIBUTOS EM GERAL

Capítulo I
Do Sistema Tributário do Município

Art. 1º. Este Código define os fatos geradores e dispõe sobre a incidência, as alíquotas, o lançamento, a cobrança e a
fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas de direito fiscal pertinentes.
Art. 2º. Integram o Sistema Tributário do Município:
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, I, da Lei nº 4.680/89)
1 - os Impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
c) sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos;

NOTA: A EC 3/93 eliminou esse tributo a partir de 1º/01/96, reduzindo a correspondente alíquota, pelo menos a
um e meio por cento no exercício financeiro de 1995.
d) sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis.
2 - as Taxas:
a) decorrentes das atividades do Poder de Polícia do Município;
b) decorrentes de utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.
3 - a Contribuição de Melhoria.

Capítulo II
Da Legislação Fiscal

Art. 3º. Nenhum tributo será exigido ou alterado nem qualquer pessoa considerada como contribuinte ou responsável
pelo cumprimento da obrigação tributária, senão em virtude deste Código ou de Lei subseqüente.

Capítulo III
Da Administração Fiscal

Art. 4º. Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos
municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código, bem como as medidas de prevenção e repressão a
fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a eles subordinados, segundo as atribuições constantes da lei
de organização dos serviços administrativos e do respectivo regimento.
Art. 5º. Os órgãos e servidores incumbidos de cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância
indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência técnica aos contribuintes, prestando-lhes
esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância das leis fiscais.
§ 1º Aos contribuintes é facultado reclamar assistência aos órgãos responsáveis.
§ 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores, que, dolosamente ou por descaso,
lesaram ou tentaram lesar o Fisco.
Art. 6º. Os órgãos fazendários farão imprimir, sempre que necessário, modelos de declarações e de documentos que
devem ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para efeito e fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento
de impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Parágrafo único. Os impressos mencionados neste artigo serão cobrados na forma do Regimento de Custas previsto
neste Código.
Art. 7º. São autoridades fiscais, para efeito deste Código, as que têm jurisdição e competência definidas em leis e
regulamentos.
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Capítulo IV
Do Domicílio Fiscal

Art. 8º. Considera-se domicílio fiscal do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:
I - tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside e, não sendo este conhecido, o lugar onde se
encontre a sede principal de suas atividades ou negócios;
II - tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o lugar de sua sede ou qualquer de seus estabelecimentos.
Art. 9º. O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e outros documentos que os obrigados dirijam ou
devam apresentar à Fazenda Municipal.
Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão toda mudança de domicílio, no prazo de 30
(trinta) dias contados a partir da ocorrência.

Capítulo V
Das Obrigações Tributárias Acessórias

Art. 10. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios a seu alcance, o
lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:
I - apresentar declarações e a escriturar em livros próprios os fatos gerados de obrigação tributária, segundo as
normas deste Código e dos regulamentos fiscais;
II - comunicar à Fazenda Municipal, dentro de trinta dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz
de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária;
III - conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a
operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como comprovante de veracidade
dos dados consignados em guias e documentos fiscais;
IV - prestar, sempre que solicitados pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do
Fisco, se refiram a fato gerador de obrigação tributária.
Parágrafo único. Mesmo no caso de isenção, ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do disposto neste artigo.
Art. 11. O fisco poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe, todas as informações e dados
referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para os quais tenham contribuído ou que devam conhecer, salvo quando,
por força da Lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a esses fatos.
§ 1º As informações obtidas por força deste artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas em defesa dos
interesses fiscais da União, do Estado e deste Município.
§ 2º Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais, a divulgação de
informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.

Capítulo VI
Do Lançamento

Art. 12. Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal, destinado a constituir o
crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação tributária correspondente, a determinação da matéria
tributária, o cálculo do montante do tributo devido, a identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade
cabível.
Art. 13. O ato do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvadas as
hipóteses de exclusão e suspensão de crédito tributário previstas neste Código.
Art. 14. O lançamento reporta-se à data em que haja surgido a obrigação tributária principal e rege-se pela lei vigente,
ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente ao nascimento da obrigação, haja instituído novos
critérios de apuração de base de cálculo, estabelecido novos métodos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação
das autoridades administrativas ou outorgado maiores garantias e privilégios à Fazenda Municipal, exceto no último caso,
para atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a lei
tributária respectiva fixe expressamente a data em que o fato gerador deve ser considerado para efeito de lançamento.
Art. 15. Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo de órgão fazendário competente.
Art. 16. A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte ao cumprimento da obrigação fiscal, nem de

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qualquer modo lhe aproveita.
Art. 17. O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e nas declarações apresentadas
pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas neste Código e em regulamento.
Parágrafo único. As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato
gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente.
Art. 18. Far-se-á o lançamento de ofício com base nos elementos disponíveis:
I - quando o contribuinte ou responsável não houver prestado declaração, ou a mesma apresentar-se inexata, por
serem falsos ou errôneos os fatos nela consignados;
II - quando, tendo prestado declaração, o contribuinte ou responsável deixar de atender, satisfatoriamente no prazo e
na forma legal, pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere este artigo os funcionários lavrarão termo circunstanciado da diligência do
qual constarão especificamente os elementos examinados.
Art. 19. Com finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos
contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda
Municipal poderá:
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam constituir fato
gerador de obrigação tributária;
II - fazer inspeções nos locais e estabelecimentos, onde se exercerem as atividades sujeitas a obrigações tributárias ou
nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;
III - exigir informações e comunicações escritas ou verbais;
IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições da Fazenda Municipal;
V - requisitar o auxílio de força pública ou requerer ordem judicial quando indispensável à realização de diligências,
inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como objetos e livros dos contribuintes e
responsáveis.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o Item II, deste artigo, os funcionários lavrarão termo de diligência, do
qual constarão especificamente os elementos examinados.
Art. 20. O lançamento e suas alterações poderão ser comunicados aos contribuintes por meio de edital afixado na
Prefeitura, por publicação em jornal local, independentemente de notificação direta, feita por meio de aviso.
Art. 21. Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base tributária, ainda que os
elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.
Art. 22. O autolançamento é o ato de iniciativa do contribuinte a que estiver automática e regularmente obrigado para
demonstrar a ocorrência de determinada obrigação tributária, a fim de ensejar a autoridade administrativa o ato privativo de
lançamento na forma prevista no artigo 12 (doze).
Art. 23. Os lançamentos efetuados de ofício, ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser revistos em face da
superveniência de prova irrecusável que modifique a base de cálculo utilizado no lançamento anterior.
Art. 24. É facultado a autoridade fazendária o arbitramento de bases tributárias, quando ocorrer sonegação cujo
montante não se possa conhecer exatamente.
Art. 25. O Poder Executivo poderá instituir livros e registros obrigatórios de tributos municipais a fim de apurar os
seus fatos geradores e bases de cálculo.
Art. 26. Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada apuração ou verificação
diária no próprio local de atividade, durante determinado período, quando houver dúvidas sobre a exatidão do que for
declarado para efeito dos impostos de competência do Município.

Capítulo VII
Das Reclamações contra o Lançamento

Art. 27. O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar no prazo de 30 (trinta) dias contados
da data da postagem nos correios.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, I, da Lei nº 4.902/91)
Parágrafo único. O prazo para reclamar o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, IPTU, contar-se-á na
forma prevista no caput deste artigo, podendo ser estendido até a data do vencimento da primeira parcela.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º da Lei nº 5.156/94)
Art. 28. A reclamação contra o lançamento far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos.
Art. 29. É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou exclusão de lançamento.
Art. 30. A reclamação contra o lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos lançados.

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Capítulo VIII
Da Cobrança e do Recolhimento dos Tributos

Art. 31. A cobrança dos tributos far-se-á:


I - nos prazos legais ou na ocorrência do fato gerador;
II - mediante ação executiva, precedida da cobrança amigável.
§ 1º A multa incidente sobre os débitos de tributos será devida quando ultrapassado o prazo legal para pagamento.
§ 2º O valor devido por dia de atraso será correspondente a 0,33% (trinta e três centésimos por cento), até ao máximo
de 20% (vinte por cento).
§ 3º Sobre o valor devido incidirão juros correspondentes a 1% (um por cento) ao mês ou fração, iniciando-se sua
aplicação a partir do mês seguinte ao do vencimento do débito.
§ 4º O critério contido nesta Lei para o cálculo da multa de tributos em atraso e juros aplica-se independentemente da
época do fato gerador, aplicando-se ainda o fator legal de correção monetária.
(Parágrafos 1º a 4º com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.329/97)
§ 5º Os tributos municipais serão atualizados pela UFIR – Unidade Fiscal de Referência, em idênticas condições e na
mesma periodicidade adotadas pela União.
(Parágrafo acrescido pelo art. 4º da Lei nº 5.156/94 e com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.210/95)
(Vide Lei nº 5.835/2001)
Art. 32. Nenhum recolhimento de tributos será efetuado sem que se expeça a competente guia ou conhecimento.
Art. 33. Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos responderão, civil, criminalmente e
administrativamente, os servidores que hajam subscrito ou fornecido.

Art. 34. Pela cobrança menor de tributos responde, perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor culpado,
cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.
Art. 35. O Executivo poderá contratar com estabelecimentos de crédito com sede ou agência no Município, o
recebimento de tributos, segundo normas especiais baixadas para esse fim.

Capítulo IX
Da Restituição

Art. 36. O contribuinte tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo,
seja qual for a modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos:
I - o pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face deste Código, ou da natureza ou das
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na identificação do contribuinte, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do tributo,
ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Art. 37. A restituição total ou parcial de tributos, abrangerá também, na mesma proporção, os juros de mora e as
penalidades pecuniárias, salvo as referentes à infração de caráter formal, que não se devam reputar prejudicadas pela causa
assecuratória da restituição.
Art. 38. O direito de pleitear a restituição de imposto, taxa, contribuição de melhoria ou multa, extingue-se com o
decurso de 5 (cinco) anos, contados da data da ocorrência do fato, nas hipóteses dos incisos I e II, do art. 36, ou da data em
que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado ou
revogado a decisão condenatória, na hipótese do inciso III, do mesmo artigo.
(Artigo com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 4.167/83)
Art. 39. Quando se tratar de tributos ou multas indevidamente arrecadados, por motivo de erro cometido pelo Fisco
ou pelo contribuinte, regularmente, a restituição será feita de ofício, mediante determinação da autoridade competente em
representação formulada pelo órgão fazendário e devidamente processada, acrescida de juros e correção monetária.
Art. 40. O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de sua escrita ou
documentos, quando isso se torne necessário à verificação da procedência da medida, a juízo da administração.
Art. 41. Os processos de restituição serão obrigatoriamente informados, antes de receberem despacho, pela repartição
que houver arrecadado os tributos e as multas reclamados total ou parcialmente.

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Capítulo X
Da Prescrição

Art. 42. O direito de proceder ao lançamento do IPTU, assim como à sua revisão, decai em 5 (cinco) anos, a contar
do último dia do ano em que se tornar devido
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, III, da Lei nº 4.680/89)
Parágrafo único. O decurso do prazo estabelecido neste artigo extingue, definitivamente, o direito da Fazenda,
contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo de qualquer
medida preparatória indispensável ao lançamento.
(Parágrafo com redação determinada pelo Art. 3º da Lei nº 4.167/83)
Art. 43. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição
definitiva.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 4.167/83)
Art. 44. Interrompe-se a prescrição da dívida fiscal:
(Artigo com redação determinada pelo art. 5º da Lei nº 4.167/83)
I - pela citação pessoal feita ao devedor;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; e
IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Art. 45. Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a este Código.

Capítulo XI
Das Imunidades e Isenções

Art. 46. Os impostos municipais não incidem sobre:


I - o patrimônio, a renda ou os serviços da União, dos Estados e de outros Municípios;
II - templos de qualquer culto;
III - o patrimônio, a renda ou os serviços de partidos políticos e de instituição de educação ou de assistência social,
observados os requisitos fixados em lei;
IV - o livro, os jornais e os periódicos, assim como o papel destinado à sua impressão.
§ 1º O disposto no item I é extensivo às autarquias, tão somente no que se refere ao patrimônio, à renda e aos
serviços essenciais vinculados às suas finalidades ou delas concorrentes.
§ 2º A imunidade tributária aos templos de qualquer culto é extensiva aos imóveis destinados à prática de assistência
social, cultural e comunitária, abstraída de qualquer atividade remunerada.
§ 3º As instituições de educação e assistência social somente gozarão da imunidade mencionada no item III deste
artigo, quando se tratar de sociedade civil legalmente constituída, e sem fins lucrativos.
§ 4º O disposto neste artigo é extensivo aos serviços públicos concedidos pela União, quando a isenção geral for por
ela instituída mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, não se estende porém, aos serviços públicos
concedidos pelo Município, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente no que se refere aos tributos de
sua competência.
Art. 47. São isentos:
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, II, da Lei nº 4.902/91)
I - dos impostos territorial e predial, os terrenos e edificações cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para o uso da
União, do Estado ou Município;
II - do Imposto Territorial, as faixas de terra que abrangem Áreas de Preservação Permanente e Reservas Particulares
do Patrimônio Natural, devidamente registradas nos órgãos competentes;
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
III - do Imposto Predial, pelo prazo de 5 (cinco) anos, não renovável ou prorrogável, as novas construções ou
edificações do tipo popular, com área de piso coberto não superior a 50m2 (cinqüenta metros quadrados), em logradouro
especificado pela Prefeitura, de acordo com o estabelecido no Código de Obras, desde que se trate do único imóvel de
propriedade do beneficiário e destinado à sua moradia, bem como por demais critérios a serem fixados em Regulamento;
IV - do Imposto Predial, pelo prazo de 5 (cinco) anos, não renovável ou prorrogável, as novas construções ou
edificações destinadas exclusivamente a hotéis, teatros, cinemas, colégios, creches, pousadas e hospitais;
V - do Imposto Predial, pelo prazo de 5 (cinco) anos, não prorrogável ou renovável, as novas edificações ou
construções destinadas à produção industrial em geral, e pelo prazo de 10 (dez) anos as não poluentes, assim reconhecidas
pelos órgãos competentes;

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VI - do Imposto Predial, durante o prazo de 5 (cinco) anos, o imóvel destinado a residência, permanente ou principal,
de ex-combatente, componente da Força Expedicionária Brasileira, e todos aqueles que houverem prestado Serviço de
Guerra no Exército, na Aeronáutica, na Marinha, mantendo-se a isenção ainda que o titular venha a falecer, desde que a
unidade continue a servir de residência da viúva, ficando mantidas as condições da Deliberação nº 168, de 11.07.1950;
(Prazo prorrogado por mais 5 (cinco) anos ,conforme disposto no art. 1º da Lei nº 5.285/96)
(Prazo prorrogado por mais 5 (cinco) anos ,conforme disposto no art. 1º da Lei nº 5.829/2001)
VII - do imposto sobre serviços de qualquer natureza, todas as formas de imprensa escrita, falada ou gravada em
filmes ou fitas;
VIII - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza os alugadores de animais e de veículos de tração animal;
IX - da taxa de licença, para fins de localização, as entidades de assistência social, sem fins lucrativos, observados os
requisitos fixados em Lei;
X - da taxa de licença, para fins de localização, os estabelecimentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como as autarquias e os partidos políticos, as missões diplomáticas e os templos religiosos;
XI - da taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante:
(Incisos VII a XI – vide art. 7º do Decreto nº 406/94, na redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 101/97)
1 - os cegos ou mutilados que, individual e comprovadamente exerçam, por conta própria, comércio ambulante ou
eventual, em locais previamente determinados;
2 - os vendedores ambulantes de jornais, revistas e bilhetes de loteria; e
3 - os engraxates.
XII - da taxa de licença para execução de obras particulares:
1 - a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou gradis;
2 - a construção de passeios, quando do tipo aprovado pela Prefeitura;
3 - a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obras já devidamente licenciadas;
4 - as construções do tipo a que se refere o Inciso IV deste Artigo.
XIII - da taxa de expediente:
1 - o servidor municipal, quanto a requerimentos e certidões relativas aos serviços de alistamento militar, para fins
eleitorais ou de interesse funcional.
XIV - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza a Fundação Parque de Alta Tecnologia de Petrópolis;
(Inciso incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
XV - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza os distribuidores de jornais, revistas e periódicos;
(Inciso incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
XVI - do Imposto predial e territorial urbano as sociedades de economia mista, em que o Município seja acionista
majoritário, relativamente à imóveis próprios ou, se locados, enquanto perdurar o respectivo contrato de locação;
(Inciso incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
XVII - do imposto sobre serviços as sociedades de economia mista, em que o Município seja acionista majoritário;
(Inciso incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
XVIII - do imposto predial e territorial urbano os imóveis legalmente interditados, enquanto assim o permanecerem.
(Inciso incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.425/98)
Art. 48. A concessão de novas isenções estribar-se-á sempre em relevantes razões de ordem pública ou de interesse
do Município, não poderá ter caráter pessoal e dependerá da lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara
Municipal.
Parágrafo único. Entende-se como favor pessoal não permitido, a concessão, em lei, de isenção de tributos a
determinada pessoa física ou jurídica, sem atendimento das razões dispostas no presente artigo.
Art. 49. A isenção, uma vez concedida, não produzirá efeitos retroativos, só operando para o exercício financeiro
seguinte ao da publicação do ato concessivo, salvo em se tratando de imposto autolançado, quando os efeitos produzir-se-ão
a contar da data do despacho concessivo.
(Artigo com redação determinada pelo art. 7º da Lei nº 4.167/83)
§ 1º Verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades exigidas para a concessão, ou o desaparecimento
das condições que a motivaram, será a isenção imediata e obrigatoriamente cancelada.
§ 2º Não sendo concedida a prazo determinado, a isenção só produzirá efeitos por 1 (um) exercício financeiro,
podendo, entretanto, ser prorrogada ou renovada a requerimento do interessado, desde que o mesmo continue a preencher os
requisitos e exigências legais.

§ 3º As isenções previstas no item III, IV e V do artigo 47 da presente Lei, deverão ser requeridas no prazo máximo
de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data da vistoria final.

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(Parágrafo acrescido pelo art. 7º da Lei nº 4.167/83, e com redação decorrente das modificações introduzidas pela
Lei nº 4.902/91 e pelo art. 2º da Lei nº 5.425/98 )
§ 4º A não observância do prazo estabelecido no parágrafo anterior, acarretará a redução proporcional do prazo de
isenção, equivalentes ao período decorrido entre a vistoria e a data de habilitação.
(Parágrafo acrescido pelo art. 7º da Lei nº 4.167/83)
Art. 50. As imunidades e isenções não abrangem as taxas e as contribuições de melhoria, nem os tributos instituídos
posteriormente a sua concessão.

Capítulo XII
Da Dívida Ativa

Art. 51. Constitui dívida ativa do Município a proveniente de créditos de impostos, taxas, contribuições de melhoria,
multas de qualquer natureza e qualquer valor cuja cobrança seja atribuída por lei ao Município e suas autarquias.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.477/99)
§ 1º A dívida ativa abrange a atualização monetária, juros, multa, honorários advocatícios e demais encargos
previstos na lei ou em contrato.
(Parágrafo incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.477/99)
§ 2º Serão devidos honorários de advogados, na forma do art. 5º, § 1º, I, da Lei nº 5.475/99, na proporção de 10%
(dez por cento) do total, a partir do envio do débito para a Procuradoria Geral.
(Parágrafo incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.477/99)
Art. 52. Para todos os efeitos legais considera-se como inscrição da dívida o ato de controle administrativo da
legalidade, e será feito pela Procuradoria Geral do Município, que examinará a liquidez e certeza do crédito.
(Artigo com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.477/99)
Art. 53. Imediatamente após o término do exercício financeiro a Secretaria de Fazenda enviará à Procuradoria Geral
os débitos não efetuados, que sofrerão inscrição na Dívida Ativa.
(Artigo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.477/99)
§ 1º O caput deste artigo não exclui a possibilidade de inscrição dos débitos ainda no respectivo exercício financeiro,
quando não pagos em tempo hábil.
(Parágrafo único transformado em § 1º com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.477/99)
§ 2º A Procuradoria Geral do Município poderá notificar o contribuinte para que este efetue a comprovação de
pagamento de tributo, multa ou obrigação administrativa, quando existir dúvida sobre a veracidade do documento de
quitação ou de pagamento em quantia incompleta.
(Parágrafo incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.477/99)
Art. 54. Os débitos inscritos na dívida ativa poderão sofrer cobrança amigável, notificação judicial ou extrajudicial
para pagamento ou protesto nos termos da Lei Federal nº 9.492/97, atos estes prévios ao processo de execução.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.477/99)
§ 1º Não atendida a cobrança amigável, a notificação ou o protesto, os débitos serão encaminhados para cobrança
judicial.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.477/99)
§ 2º A qualquer momento o interessado poderá propor acordo para pagamento do débito.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.477/99)
§ 3º A feitura de acordo não cancela a inscrição da dívida até seu total pagamento, podendo o órgão competente
expedir certidão mencionando a existência do débito e o regular cumprimento do pactuado.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.477/99)
Art. 55. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará, obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou
residência de um e de outros, e, tratando-se de imposto predial ou territorial urbano, as especificações do imóvel;
II - a origem e a natureza do crédito fiscal, mencionado a lei tributária respectiva;
III - a quantia devida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
em Lei ou Contrato;
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º, I, da Lei nº 4.789/90)
IV - o número do processo administrativo de que se origina o crédito municipal, sendo o caso, e a data em que foi
inscrita.
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º, I, da Lei nº 4.789/90)

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Parágrafo único. A certidão, devidamente autenticada, conterá, além de requisitos deste artigo, a indicação do número
do livro e da folha de inscrição.
(Parágrafo com redação determinada pelo Art. 1º, I, da Lei nº 4.789/90)
Art. 56. Serão canceladas, mediante despacho do Procurador Geral, de ofício ou por provocação da parte, após
ouvido o Secretário de Fazenda, as inscrições da dívida ativa correspondentes a créditos prescritos, a créditos de
contribuintes que hajam falecido sem deixar bens que exprimam valor, e os créditos de valores ínfimos.
(Artigo com redação determinada pelo art. 5º da Lei nº 5.477/99)
Parágrafo único. Valor ínfimo para fins de cancelamento será o definido em lei ordinária.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 5º da Lei nº 5.477/99)
Art. 57. As dívidas do mesmo devedor, quando conexas ou conseqüentes, serão reunidas em um só processo.
Art. 58. As certidões da dívida ativa, para cobrança judicial, devem conter os elementos mencionados no art. 55 deste
código.
Art. 59. O recebimento de débitos fiscais constantes de certidões já encaminhadas para cobrança executiva, será feito
exclusivamente à vista de guia expedida pelo órgão jurídico da Prefeitura, incumbido da cobrança judicial da dívida.
Art. 60. As guias, que serão datadas e assinadas pelo emitente, conterão:
I - o nome do devedor e seu endereço;
II - o número da inscrição da dívida;
III - a importância total do débito e o exercício ou período a que se refere;
IV - a multa, os juros de mora e a correção monetária a que estiver sujeito o débito;
V - as custas judiciais, quando previstas na legislação.
(Inciso com redação determinada pelo art. 6º da Lei nº 5.477/99)
Art. 61. Lei ordinária definirá as condições de recebimento dos valores inscritos, ou passíveis de inscrição na dívida
ativa, quando proposto acordo para pagamento.
(Artigo com redação determinada pelo art. 7º da Lei nº 5.477/99)
(Condições definidas pela Lei nº 5.484/99 – revogada pela Lei nº 5.819/2001)
Parágrafo único. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, fica o funcionário
responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher aos cofres do Município o valor da multa,
correção monetária e dos juros de mora.
Art. 62. O disposto no artigo anterior se aplica, também, ao servidor que reduzir graciosa, ilegal ou irregularmente, o
montante de qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa.
Art. 63 . É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias relativas à redução, à multa e
os juros de mora, e à correção monetária mencionados nos dois artigos anteriores, a autoridade superior que autorizar ou
determinar aquelas concessões, salvo se o fizer em cumprimento de mandado judicial.
Art. 64. Efetuado o encaminhamento dos débitos, na forma do art. 53 desta Lei, cessará a competência do órgão
fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe prestar as informações solicitadas pela Procuradoria Geral e pela
autoridade Judiciária.
(Artigo com redação determinada pelo art. 8º da Lei nº 5.477/99)

Capítulo XIII
Das Penalidades

Seção I
Disposições Gerais

Art. 65. Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras leis e códigos municipais, as
infrações a este Código serão punidas com as seguintes penas:
I - multa;
II - sujeição a regime especial de fiscalização;
III - suspensão ou cancelamento de isenção de tributos;
IV - interdição;
V - cassação.
Art. 66. A aplicação de penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou administrativo, e o seu
cumprimento, em caso algum dispensa o pagamento do tributo devido e de seus acessórios.
Art. 67. Não se procederá contra o servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com decisão
administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada a jurisprudência.

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Art. 68. A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apuradas mediante representação, intimação ou
auto de infração, nos termos da lei.
§ 1º Dar-se-á comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de elementos convincentes em razão
dos quais se possa admitir involuntária a omissão do pagamento.
§ 2º Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude a reincidência na omissão de que trata este artigo.
Art. 69. A co-autoria e a cumplicidade nas infrações ou tentativas de infração dos dispositivos deste Código, importa
na responsabilidade solidária com os autores pelo pagamento do tributo devido, ficando os implicados sujeitos às mesmas
penas fiscais a estes aplicadas.
Art. 70. Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por co-autoria ou cumplicidade, impor-se-á
cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.
Art. 71. A sanção às infrações das normas estabelecidas neste Código será, no caso de reincidência, agravada de 30%
(trinta por cento).
Parágrafo único. Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo pela mesma pessoa
física ou jurídica, depois de transitada em julgado administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.
Art. 72. No caso de apuração de duas ou mais infrações, no mesmo processo fiscal, cometidas pelo mesmo sujeito
passivo, a aplicação das multas será pelo número de infrações cometidas.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, VII, da Lei nº 4.680/89)
Art. 73. Os contribuintes que estiverem em débito de tributos e multas não poderão receber quaisquer quantias ou
créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos
de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a administração do Município.
Art. 74. Os contribuintes que, espontaneamente e antes de qualquer ação fiscal, apresentarem às repartições
competentes, declarações e esclarecimentos necessários à cobrança de tributos, ou pagarem débitos fiscais, quando esse
pagamento independer de lançamento, não serão passíveis da penalidade que decorrer exclusivamente de falta de pagamento,
ficando sujeitos somente aos efeitos da multa de prazo, juros de mora e atualização.
Art. 75. No caso em que o contribuinte recolha o principal do débito fiscal, autuado ou espontaneamente, sem os
acréscimos moratórios, será passível das mesmas multas sobre esse acréscimo não recolhido, como débito autônomo, de
acordo com as normas comuns que regem a aplicação das penalidades.
Art. 76. Se, concomitantemente com uma infração de dispositivo de caráter formal, houver também infração por falta
de pagamento do tributo ou da diferença de tributo, será o infrator passível de multa unicamente pela infração relativa à falta
de pagamento do tributo ou da diferença do mesmo.

Parágrafo único - (Revogado pelo art. 3º da Lei nº 4680/89)

Art. 77. A imposição de qualquer penalidade ou o pagamento de multa respectiva não exime o infrator do
cumprimento da obrigação que deu causa à mesma nem prejudica a ação penal, se cabível no caso, nem impede a cobrança
do tributo porventura devido.
Art. 78. Considerar-se-á omissão de lançamento de operações tributáveis, para efeito de aplicação de penalidades:
I - a existência de receitas de origem não comprovada;
II - os suprimentos encontrados na escrita comercial do contribuinte sem documentação hábil, idônea e coincidente
em datas e valores com as importâncias supridas, e cuja disponibilidade financeira do supridor não esteja comprovada; e
III - qualquer irregularidade verificada em máquina registradora utilizada pelo contribuinte, ressalvada a hipótese de
defeito mecânico devidamente comprovado por documento fornecido pela firma que providencia o conserto.
Art. 79. Não será passível de penalidade aquele que proceder em conformidade com decisão de autoridade
competente, nem aquele que se encontrar na pendência de consulta regularmente apresentada, enquanto não terminar o prazo
para cumprimento do decidido nesta.
Art. 80. Poderá ser cassada a Licença para Localização do estabelecimento que, autuado por estar funcionando em
desacordo com as características do Alvará respectivo, reincida na infração, não importando o fato de haver sanado a
irregularidade em decorrência da primeira autuação.
Art. 81. A autoridade poderá cassar a Licença para Localização, se verificar que a situação efetiva do estabelecimento
não mais corresponde às características da Licença escrita no respectivo Alvará, ou quando se constatar qualquer violação à
legislação vigente, podendo, ainda alterá-la ex- officio quando o interesse público, devidamente justificado, o exigir.
Art. 82. O estabelecimento que tiver sua licença cassada, subordinar-se-á às condições exigidas para a licença inicial,
se pretender restabelecê-la.
Art. 83. As isenções, bem como os regimes especiais concedidos ao contribuinte para o cumprimento de suas
obrigações, poderão ser cassados, se os beneficiários procederem em desacordo com as normas fixadas para sua concessão.
(Artigo com redação determinada pelo art. 9º da Lei nº 4.167/83)
Art. 84. O cancelamento de inscrição de ofício, ou a pedido do interessado não implica na quitação de quaisquer
débitos de sua responsabilidade porventura existentes.
Art. 85. A aplicação de multa não prejudicará a ação criminal que, no caso, couber.
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Seção II
Das Multas
(Vide Lei nº 5.835/2001)

Art. 86. Aquele que apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações relativas aos bens e
atividades sujeitas à tributação municipal com dados inverídicos ou omissões, das quais decorra redução de tributação ou
prejuízo fiscal, será aplicada multa de 2 (duas) UFPEs.
(Artigo com redação determinada pelo art. 10 da Lei nº 4.167/83)
Art. 87. Aquele que deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por lei ou
regulamento fiscal, será aplicada a multa de 0,5 da UFPE.
Art. 88. A pessoa física, não sujeita a Alvará de Localização, que, estando obrigado a se inscrever na repartição fiscal
competente, iniciar suas atividades sem cumprir essa obrigação, ficará sujeita à multa de 0,5 da UFPE, independentemente da
obrigação de regularizar sua situação junto ao Fisco municipal no prazo de 20 (vinte) dias contados da data de expedição do
auto de infração.
Art 89. Aquele que iniciar a atividade sujeita à taxa de Licença para fins de Localização antes de sua concessão,
ficará sujeito às seguintes multas:
(Caput e inciso I com redação determinada pelo art. 1º, III, da Lei nº 4.902/91 )
I - se for pessoa jurídica, 10 (dez) UFPEs, quando da constatação do fato, e mais 01 (uma) UFPE por dia que
permanecer em funcionamento sem regularizar sua situação;
II - se for pessoa física, 2 UFPEs quando da constatação do fato e mais 0,2 da UFPE por dia que permanecer em
funcionamento sem regularizar sua situação.
Art. 90. Aquele que funcionar com as características em desacordo com a respectiva inscrição ficará sujeito à multa
de 0,5 da UFPE, por característica, por mês ou fração de mês que decorrer da mudança de característica até a data em que
venha a regularizar a situação.
Art. 91. Aquele que não comunicar a cessação de sua atividade ou o fizer fora do prazo determinado, ficará sujeito às
seguintes multas calculadas com o tempo que decorrer da ocorrência do fato, até a data de sua comunicação ou da
constatação do fato pelo fisco:
I - se for pessoa física, 0,1 (um décimo) de UFPE, por ano ou fração de ano, até o limite de 0,5 (meia) UFPE; e
(Inciso com redação determinada pelo art. 11 da Lei nº 4.167/83)
II - se for pessoa jurídica, 0,1 (um décimo) de UFPE, por mês ou fração de mês, até o limite de 2 (duas) UFPEs.
(Inciso com redação determinada pelo art. 11 da Lei nº 4.167/83)
Art. 92. Ao contribuinte que, estando inscrito, utilizar-se de livro ou documento fiscal sem a autenticação da
repartição fiscal competente, de acordo com o regulamento e quando exigível, será aplicada a multa de 0,1 da UFPE, por
livro ou talão, por mês ou fração de mês em que haja utilizado tal livro ou documento sem a prévia autenticação, até o limite
de 10 UFPEs.
Art. 93. Ao contribuinte que, estando inscrito, funcionar sem possuir qualquer dos livros ou documentos fiscais
previstos em lei ou regulamento, ou, no caso de ter mais de um estabelecimento, não possuir, para cada um deles, os livros e
talões exigidos, será aplicada a multa de 0,5 (meia) UFPE, por livro ou talão, por mês ou fração de mês durante o qual
funcionar sem os mesmos.
(Artigo com redação determinada pelo art. 12 da Lei nº 4.167/83)
Art. 94. Serão passíveis de multa de 0,5 da UFPE os que não observarem na escrituração dos documentos e livros
fiscais as normas estabelecidas em regulamento, depois de devidamente notificados.
Art. 95. Aos que deixarem de efetuar o pagamento do imposto, no todo ou em parte, na forma e dentro dos prazos
legais e regulamentares, embora possuindo todos os livros regularmente escriturados e com a escrita em dia, será aplicada
multa equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor do imposto exigível.
(Artigo com redação determinada pelo art. 13 da Lei nº 4.167/83)
Art. 96. Aos que deixarem de efetuar o pagamento do imposto, no todo ou em parte, na forma e dentro dos prazos
legais e regulamentares e que, embora possuindo todos os comprovantes necessários à escrituração de seus livros, tenham
deixado de escriturá-los por prazo não superior a noventa dias, será aplicada multa equivalente a 80% do valor do imposto
exigível.
Art. 97. Aos que deixarem de efetuar o pagamento do imposto, no todo ou em parte, na forma e dentro dos prazos
legais e regulamentares e que, embora possuindo todos os comprovantes necessários à escrituração de seus livros, tenham
deixado de escriturá-los por prazo superior a noventa dias, será aplicada multa equivalente a 100% do valor do imposto
exigível.
Art. 98. No caso de atividade tributada por importância fixa, em que seja obrigatória a declaração fiscal, e a não
apresentação desta ou a inexatidão de seu conteúdo for causa de não cobrança do imposto ou de cobrança menor do que
aquilo que seria devido, o infrator ficará sujeito à multa correspondente a 100% da soma dos impostos ou das diferenças de
imposto que tenham deixado de ser pagos até o momento em que venha a ser apresentada a declaração ou retificada a
declaração inexata.

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Art. 99. Será aplicada, num mínimo de 03 (três) UFPEs, multa igual a 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do
valor do imposto devido, ou aquele que o seria, no caso de isenção, referente ao ato praticado, irregularmente:
(Caput e itens com redação determinada pelo art. 1º, VIII, da Lei nº 4.680/89 )
1) aos que deixarem de emitir documentos fiscais ou, incluir na sua escrituração, operações sujeitas ao imposto;
2) aos que deixarem de recolher, aos cofres do Município e nos prazos regulamentares, o imposto retido na fonte;
3) aos que realizarem operações, sem ter requerido a sua inscrição na repartição competente;
4) aos que emitirem documento fiscal, com indicação de valor diferente do valor real da operação;
5) aos que realizarem suprimento de Caixa que não for devidamente esclarecido e comprovado, bem como,
pagamentos efetuados e, não escriturados, por insuficiência de saldo de Caixa.

Parágrafo único - (Parágrafo revogado pelo art. 14 da Lei nº 4.167/83)

Art. 100. Os que embaraçarem, dificultarem ou impedirem a ação fiscalizadora, de qualquer modo ou forma, estarão
sujeitos à multa de 10 (dez) UFPEs.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, IX, da Lei nº 4.680/89)
Art. 101. Ficam fixadas em 02 (duas) UFPEs, as multas aplicáveis:
(Caput e itens com redação determinada pelo art. 1º, X, da Lei nº 4.680/89 )
1) aos que emitirem qualquer documento relacionado com o imposto, sem algumas características ou indicações
impressas exigidas, por características ou indicações que faltar;
2) aos estabelecimentos gráficos ou, aos contribuintes que não fizerem constar, nos impressos para documentos
fiscais, os elementos exigidos, por impresso em que se verificar a omissão;
3) aos que emitirem documentos fiscais, consignando qualquer das indicações exigidas, de forma ilegível ou inexata;
e,
4) aos que emitirem nota-fiscal de série diversa à prevista para operação.
Art. 102. Fica graduada em 2,5 UFPEs a multa aplicável aos que utilizarem máquina registradora em desacordo com
as normas estabelecidas em regulamento.
Art. 103. Ao contribuinte que extraviar livro ou documento fiscal, que inutilizar ou der margem à sua inutilização,
será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para restabelecimento da escrita, contados da comunicação do extravio ou
inutilização à repartição fiscal competente. Sendo impossível o restabelecimento da escrita até o 31º (trigésimo primeiro) dia
e/ou não havendo comunicação do extravio ou inutilização, será aplicada multa de 10 (dez) UFPEs e o valor referente às
operações não comprovadas será arbitrado, na forma prevista em lei ou no regulamento.
(Artigo com redação determinada pelo art. 15 da Lei nº 4.167/83)
Parágrafo único. Observada, em qualquer hipótese, comprovadamente, a existência de fraude, a multa será de 20
(vinte) UFPEs.
(Parágrafo acrescido pelo art. 15 da Lei nº 4.167/83)
Art. 104. Aos que deixarem de cumprir, no prazo estabelecido, intimação para pagamento de tributos, exibição de
livros fiscais e comerciais, comprovantes da escrita e documentos instituídos por Lei ou Regulamento, bem assim, prestar
informações e esclarecimentos aos servidores municipais incumbidos da Fiscalização, quando no exercício de suas funções,
serão aplicadas as seguintes multas:
(Caput com redação determinada pelo art. 1º, XI, da Lei nº 4.680/89 )
I - de 2 (duas) UFPEs pelo não atendimento da primeira intimação;
II - de 3 (três) UFPEs pelo não atendimento de cada uma das intimações subseqüentes.
Art. 105. Ao contribuinte que se atrasar na escrituração dos livros fiscais será aplicada a multa de 0,3 da UFPE, por
mês ou fração de mês de atraso, por livro, até o limite de 3 UFPEs, também por livro.
Parágrafo único. Esta multa será reduzida de 50%, no caso de o infrator regularizar a sua escrita dentro de 30 (trinta)
dias, contados da data em que tiver sido apurado o atraso.
Art. 106. Aquele que não mantiver o Alvará de Localização em bom estado de conservação, em lugar visível e de
fácil acesso à fiscalização, será aplicada a multa de 1,5 (uma e meia) UFPEs.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XII, da Lei nº 4.680/89)
Art. 107. Aos que emitirem nota fiscal que corresponda a uma operação não tributada ou isenta, e aos que, em
proveito próprio ou alheio se utilizarem dessas notas para produção de qualquer efeito fiscal, a multa será igual ao dobro do
valor do imposto.
Art. 108. Aos que não renovarem o Alvará de Localização será aplicada a multa correspondente a 100% do valor da
taxa.
Art. 109. Aquele que, depois de afixado o edital de interdição, continuar a exercer sua atividade, ficará sujeito à
multa fixa de 10 UFPEs e mais uma multa de 5 UFPEs, por dia que continuar no exercício de sua atividade.
Art. 110. As multas decorrentes da falta do recolhimento de impostos, fixados na Legislação tributária do Município,
sofrerão redução de 50% (cinqüenta por cento), desde que o contribuinte efetue o pagamento do crédito tributário no prazo

20
de 30 (trinta) dias, renunciando a qualquer apresentação da defesa ou recurso.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, IV, da Lei nº 4.902/91)
(Incisos revogados pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89)
Parágrafo único. Quando a infração cometida for caracterizada pela lei tributária como sonegação ou fraude fiscal,
não terá lugar a aplicação do benefício.
Art. 111. Por deixar de cumprir outra obrigação acessória, estabelecida neste Código ou, em Regulamento a ele
referente, será aplicada a multa de 01 (uma) UFPE.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XIV, da Lei nº 4.680/89)

Seção III
Da Sujeição a Regime Especial de Fiscalização

Art. 112. A fiscalização dos tributos compete à Secretaria de Fazenda e será exercida sobre todas as pessoas, físicas
ou jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação, podendo a
autoridade competente estabelecer sistema especial de fiscalização, sempre que:
(Caput com redação determinada pelo art. 1º, II, da Lei nº 4.789/90 )
I - forem julgados insatisfatórios os elementos constantes dos documentos, livros fiscais e comerciais;
II - quando a ação ou omissão voluntária e involuntária do contribuinte possa dificultar ou impedir a verificação da
base de cálculo dos tributos;
III - quando vítima de embaraço ou desacato, no exercício de suas funções, ou quando seja necessário à efetivação de
medidas acauteladoras de interesse do fisco.
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º, II, da Lei nº 4.789/90)
IV - (Inciso revogado pelo art. 2º da Lei nº 4.789/90)

Seção IV
Da Suspensão ou Cancelamento de Isenções

Art. 113. Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e infringirem
disposições deste Código, ficarão privadas, por um exercício, de concessão e, no caso de reincidência, dela privada
definitivamente.
Parágrafo único. As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse sentido, devidamente
comprovadas, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao interessado, nos prazos legais.

Seção V
Da Interdição

Art. 114. A juízo da autoridade competente, poderá ser interditado o estabelecimento que estiver funcionando em
desacordo com as disposições legais que lhe forem pertinentes.
Art. 115. A interdição será precedida de notificação expedida ao responsável pelo estabelecimento, dando-lhe prazo
máximo de 15 (quinze) dias para cumprimento da obrigação.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, III, da Lei nº 4.789/90)
Art. 116. A interdição não exime o faltoso do pagamento do imposto devido e das multas que lhe forem aplicáveis de
acordo com a lei.
Art. 117. Os empreiteiros e os subempreiteiros não estabelecidos no território do município, que deixarem de efetuar
o pagamento do imposto, de acordo com as leis e regulamentos específicos, ficarão impedidos de executar obras ou serviços
em seu território.
Art. 118. Nos casos de atividades provisórias, em que o imposto deva ser pago antecipadamente, por estimativa, não
poderá o contribuinte iniciar suas atividades sem efetuar o recolhimento do mesmo, sob pena de interdição e evacuação do
recinto, se for o caso, independentemente de qualquer formalidade.

TÍTULO II
DO PROCESSO FISCAL

Capítulo I
Das Medidas Preliminares e Incidentes

21
Seção I
Dos Termos de Fiscalização

Art. 119. A autoridade ou o funcionário fiscal que presidir ou proceder a exame e diligências, fará ou lavrará, sob sua
assinatura, termo circunstanciado do que apurar, do qual constará, além do mais que possa interessar, as datas iniciais e
finais, do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos examinados.
§ 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação da infração,
ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e poderá ser datilografado ou impresso em relação às palavras rituais,
devendo os claros ser preenchidos a mão e inutilizadas as entrelinhas em branco.
§ 2º Aos fiscalizados ou infratores dar-se-á cópia do termo autenticada pela autoridade, contra recibo original.
§ 3º A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizado ou infrator, nem o prejudica.
§ 4º Os dispositivos do parágrafo anterior são aplicáveis extensivamente, aos fiscalizados e infratores, analfabetos ou
impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou infração, mediante declaração da autoridade fiscal, ressalvadas as
hipóteses dos incapazes definidos pela lei civil.

Seção II
Da Apreensão de Bens e Documentos

Art. 120. Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos, existentes em
estabelecimento comercial ou industrial, agrícola ou profissional, do contribuinte, responsável ou de terceiros, ou em outros
lugares ou em trânsito, que constituam prova material de infração tributária, estabelecidas neste Código, em lei ou
regulamento.
Parágrafo único. Havendo prova, ou fundada, ou suspeita, de que as coisas se encontram em residência particular ou
lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e a apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias para
evitar a remoção clandestina.
Art. 121. Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto de infração.
Parágrafo único. O auto de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentos apreendidos, a indicação do
lugar onde ficaram depositados e assinatura do depositário, o qual será designado pelo autuante, podendo a designação recair
no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.
Art. 122. Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando no processo,
cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim.
Art. 123. As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja
importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos, até a decisão final, os espécimes necessários à prova.
Art. 124. Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no
prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de apreensão, serão os bens levados a hasta pública ou leilão.
Parágrafo único. Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou leilão poderão
realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.

Seção III
Da Intimação

Art. 125. Os atos dos servidores, autoridades e órgãos colegiados serão comunicados aos interessados por meio de
intimação.
Art. 126. A intimação será feita pelo servidor competente e comprovada com a assinatura do intimado ou de seu
preposto, ou, no caso de recusa, com declaração escrita de quem fizer a intimação.
Art. 127. Poderá a autoridade competente fazer a intimação por via postal ou telegráfica, com prova de recebimento.
Parágrafo único. Caso não conste data da entrega, considera-se feita a intimação quinze dias após a entrega da
intimação à agência postal ou telegráfica, salvo prova em contrário.
Art. 128. Quando não encontrada a pessoa a ser intimada ou seu preposto, poderá ser a intimação feita por edital.
§ 1º Considera-se feita a intimação 3 (três) dias após a publicação do edital, uma única vez, no órgão oficial do
Município, de cuja data começará a contar o prazo determinado.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 16 da Lei nº 4.167/83)
§ 2º Caso o órgão oficial não circule regularmente no local, o edital será afixado em dependência da repartição à qual
estiver afeto o caso, devendo tal dependência da repartição, ser designada expressamente em ato oficial e ter livre acesso ao
público.

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§ 3º O edital deve permanecer afixado durante, pelo menos, 10 (dez) dias.

Seção IV
Da Representação

Art. 129. Quando incompetente para intimar ou para autuar, o agente da Fazenda Municipal, deve, e qualquer pessoa
pode representar contra toda ação ou omissão contrária a disposição deste Código ou de outras leis e regulamentos fiscais.
Art. 130. A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em letra legível, o nome, a profissão e o
endereço de seu autor, será acompanhada de provas ou indicará os elementos desta e mencionará os meios e as circunstâncias
em razão dos quais se tornou conhecida a infração.
Parágrafo único. Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor, preposto ou empregado do
contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que tenham perdido essa qualidade.
Art. 131. Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligências para
verificar a respectiva veracidade, e conforme couber, notificará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou arquivará a
representação.

Capítulo II
Dos Atos Iniciais

Seção I
Do Auto de Infração

Art. 132. O auto de infração, lavrado com precisão e clareza sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:
I - mencionar o local, o dia e a hora da lavratura;
II - referir o nome do infrator e das testemunhas se houver;
III - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o dispositivo legal ou
regulamento violado e fazer referências ao termo de fiscalização, em que se consignou a infração quando for o caso;
IV - conter a intimação ao infrator para pagar tributos e multas devidos ou apresentar defesa e provas nos prazos
previstos.
§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constarem elementos
suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão, nem a recusa
agravará a pena.
§ 3º Se o infrator, ou quem o representa, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa circunstância.
Art. 133. O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o da apreensão e, então, conterá, também, os
elementos constantes do art. 121 e parágrafo, deste Código.
(Artigo com redação determinada pelo art. 17 da Lei nº 4.167/83)
Art. 134. Da lavratura do auto será intimado o infrator:
I – pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu representante ou preposto,
contra recibo datado no original;
II - por carta, acompanhada de cópia do auto com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelo destinatário ou
alguém do seu domicílio;
III - por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, se desconhecido o domicílio fiscal do infrator.
Art. 135. A intimação presume-se feita:
I - quando pessoal, na data do recibo;
II - quando por carta, na data do recibo de volta, e se for esta omitida 15 (quinze) dias após a entrega da carta no
Correio;
III - quando por edital, no termo do prazo contado da data da afixação ou da publicação.
Art. 136. As intimações subseqüentes à inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão certificadas no processo, e
por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observando o disposto nos artigos 129 e 130 deste Código.

Capítulo III
Da Defesa

23
Art. 137. O autuado poderá apresentar defesa no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação.
(Artigo com redação determinada pelo art. 18 da Lei nº 4.167/83)
Art. 138. Com a defesa, o autuado oferecerá os documentos que entender úteis à comprovação dos fatos alegados,
apenas indicando os que constam dos arquivos da Prefeitura.
Art. 139. Apresentada a defesa, os autos serão conclusos ao julgador de primeira instância que decidirá no prazo
regulamentar.

Capítulo IV
Da Primeira Instância

Art. 140. A Primeira Instância Fiscal, constitui-se de Julgadores designados pelo Prefeito, com funções junto à
Secretaria de Fazenda.
Art. 141. Os processos em fase de julgamento serão distribuídos aos julgadores, segundo suas funções.

Capítulo V
Dos Recursos das Decisões de Primeira Instância

Art. 142. Das decisões de Primeira Instância caberão os seguintes recursos à Segunda Instância:
I - recurso de ofício, manifesto na própria decisão, quando esta for contrária, no todo ou em parte, aos interesses da
Fazenda;
II - recurso voluntário do autuado.
Art. 143. O recurso voluntário será dirigido ao julgador da Primeira Instância, que remeterá à Instância Superior
desde que assegurada a execução, seja pelo depósito das quantias fixadas na decisão recorrida, em espécie ou Unidades
Fiscais do Município de Petrópolis (UFPEs), seja pela prestação de fiança idônea.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, IV, da Lei nº 4.789/90)
§ 1º Quando o valor da condenação for inferior a 5 (cinco) UFPEs, o recurso será recebido sem o depósito da quantia
fixada na decisão recorrida.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, IV, da Lei nº 4.789/90)
§ 2º Nos demais casos admitir-se-á a subida do recurso na forma estabelecida no caput deste artigo.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 19 da Lei nº 4.167/83)
§ 3º O pedido de Fiança deverá ser instruído com o compromisso do fiador indicado e sua mulher, se casado for, de
pagar, pelo afiançado, os débitos contra ele apurados, na forma e nos prazos previstos em regulamento.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 19 da Lei nº 4.167/83)
§ 4º Não se admitirão como fiadores, o sócio solidário, cotista ou comanditário de firma recorrente, bem assim as
pessoas físicas ou jurídicas em débito para com a Fazenda Municipal.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 19 da Lei nº 4.167/83)
Art. 144. O pedido de fiança e a idoneidade dos fiadores serão apreciados e decididos pela Junta de Recursos Fiscais,
como preliminar do recebimento do recurso.
Art. 145. Julgado inidôneo o fiador indicado, poderá o recorrente indicar outro, nos dez (10) dias subseqüentes à
publicação da decisão no órgão oficial da Prefeitura.
Parágrafo único. Recusado o segundo fiador indicado, o recurso somente subirá à Instância Superior mediante o
depósito prévio das quantias fixadas na decisão recorrida.
Art. 146. Os recursos voluntários e de oficio devolvem à Instância Superior o conhecimento integral das questões
suscitadas e discutidas no processo, tendo efeito suspensivo.

Capítulo VI
Da Segunda Instância

Art. 147. Constitui a Segunda Instância Julgadora “Junta de Recursos Fiscais", criada pela Del. nº 2.626, de
29/11/1967.
(Reinstituída pela Lei nº 5.411/98; regimento interno aprovado pelo Decreto nº 37/2001)
Art. 148. A critério do Prefeito Municipal, a Junta de Recursos Fiscais poderá constituir-se de uma ou mais turmas.

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Art. 149. Cada turma se comporá de cinco (5) membros, inclusive o Presidente, que será sempre o Secretário da
Fazenda, sem direito a voto, senão para desempate.
Art. 150. Das decisões de Segunda Instância não haverá recurso voluntário.
Art. 151. A Junta de Recursos Fiscais, por qualquer de suas turmas, recorrerá de ofício, para o Prefeito Municipal,
quando suas decisões, não sendo unânimes, contrariarem os interesses da Fazenda Municipal.
Art. 152. O recurso de ofício previsto no artigo anterior tem efeito apenas devolutivo.
Art. 153. Enquanto não for instalada a Junta de Recursos Fiscais, a competência que trata este capítulo, será do
Secretário de Fazenda.

Capítulo VII
Da Execução das Decisões Fiscais

Art. 154. As decisões definitivas serão cumpridas:


I - pela notificação do contribuinte e quando for o caso, também de seu fiador, para no prazo de trinta (30) dias,
satisfazerem ao pagamento do valor da condenação;
II - pela notificação do contribuinte para vir receber a importância recolhida indevidamente como tributo ou multa;
III - pela notificação do contribuinte para vir receber ou quando for o caso, pagar no prazo de 10 (dez) dias, a
diferença entre o valor da condenação e a importância depositada em garantia da instância;
IV - pela liberação das mercadorias apreendidas e depositadas, ou pela restituição do produto da sua venda, se houver
ocorrido alienação, com fundamento no art. 124 deste Código;
V - pela imediata inscrição, como dívida ativa, e remessa da certidão à cobrança executiva,dos débitos a que se
referem os nºs. I e III, se não satisfeitos no prazo estabelecido.

TÍTULO III
DO CADASTRO FISCAL

Capítulo I
Das Disposições Gerais

Art. 155. O Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:


I - o Cadastro Imobiliário;
II - o Cadastro dos Produtores, Industriais e Comerciantes;
III - o Cadastro dos Prestadores de Serviço de qualquer natureza;
IV - (Inciso revogado pelo art. 20 da Lei nº 4.167/83)

§ 1º O Cadastro Imobiliário compreende:


a) os terrenos não edificados existentes ou que venham a existir nas áreas urbanas ou destinadas à urbanização;
b) as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas, nas áreas urbanas e urbanizáveis.
§ 2º O Cadastro dos Produtores, Industriais e Comerciantes compreende os estabelecimentos de produção, indústria e
de comércio, inclusive agropecuários que exerçam atividades habituais no âmbito do Município, em conformidade com as
disposições do Código Tributário.
§ 3º O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza, compreende as empresas ou profissionais
autônomos, com ou sem estabelecimentos fixos, de serviço sujeito à tributação municipal.
§ 4º - (Parágrafo revogado pelo art. 20 da Lei nº 4.167/83)

Art. 156. Todos os proprietários ou possuidores a qualquer título de imóveis, assim como os produtores, industriais,
comerciantes e prestadores de serviços de qualquer natureza, mencionados no art. 155, estão sujeitos à inscrição obrigatória
no cadastro fiscal da Prefeitura.
(Artigo com redação determinada pelo art. 21 da Lei nº 4.167/83)
Art. 157. O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Estados, visando a utilizar os dados e os
elementos cadastrais disponíveis, bem como o número da inscrição do Cadastro Geral de Contribuintes, de âmbito federal,
para melhor caracterização de seus registros.
Art. 158. A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades acessórias de cadastros a fim de
atender à organização fazendária dos tributos de sua competência, especialmente os relativos à contribuição de melhoria.

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Capítulo II
Da Inscrição no Cadastro Imobiliário

Art. 159. A inscrição no Cadastro Imobiliário será promovida:


I - pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qualquer título;
II - por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio;
III - de oficio, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal ou de entidade autárquica e de economia mista,
ou ainda, quando a inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar.
Art. 160. Para efetivar a inscrição no Cadastro Imobiliário, são os responsáveis obrigados a preencher e entregar na
repartição competente, uma ficha de inscrição para cada imóvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura, instruída com o
título de propriedade.
§ 1º As modificações na titularidade de imóveis serão averbadas mediante a exibição do título aquisitivo, transcrito
devidamente no Registro de Imóveis competente.
§ 2º As averbações de que trata o parágrafo anterior deverão ser promovidas dentro do prazo de 90 (noventa) dias da
transcrição, sob pena de multa equivalente a 0,5 UFPE.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, V, da Lei nº 4.789/90)
Art. 161. O Cadastro Imobiliário será atualizado:
I - permanentemente, sempre que se verificar quaisquer alterações que modifiquem a situação anterior do imóvel;
II - periodicamente, mediante revisão geral dos valores básicos do cálculo dos impostos municipais, quando os
valores unitários sofrerem modificações substanciais, decorrentes de valorização ou desvalorização, admitindo, apenas uma
revisão em cada exercício fiscal.
§ 1º O critério a ser utilizado para revisão periódica dos valores venais será a aplicação de coeficientes de correção
monetária, independentemente de outros fatores determinantes de sua realização.
§ 2º Qualquer que seja a época em que se promova a revisão dos valores básicos de cálculo, as alterações só
produzirão efeito no exercício imediato.

Capítulo III
Da Inscrição no Cadastro de Produtores
Industriais e Comerciantes

Art. 162. A inscrição no Cadastro de Produtores, Industriais e Comerciantes será feita pelo responsável, ou seu
representante legal, que preencherá e entregará à repartição competente ficha própria para cada estabelecimento.
Art. 163. A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a comunicar à
repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrerem as alterações que se verificarem em
qualquer das características mencionadas no artigo anterior.
§ 1º No caso de venda, cessão ou transferência do estabelecimento, sem a observância do disposto neste artigo, o
adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do contribuinte inscrito.
§ 2º A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da comunicação, sem prejuízo de quaisquer
débitos de tributos pelo exercício de atividades ou negócios de produção, indústria ou comércio.
Art. 164. Para os efeitos deste capítulo, considera-se estabelecimento o local fixo ou não, de exercício de qualquer
atividade produtiva, industrial, comercial ou similar, em caráter permanente ou eventual, ainda que no interior da residência,
desde que a atividade não seja caracterizada como de prestação de serviço.
Art. 165. Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas
ou jurídicas;
II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam localizados em prédios
distintos ou locais diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis, contíguos e com comunicação
interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Capítulo IV
Da Inscrição no Cadastro de Prestadores de
Serviço de Qualquer Natureza

Art. 166. A inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza, será feita pelo responsável,

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empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente ficha
própria para cada estabelecimento fixo, ou para o local, em que normalmente desenvolva atividades de prestação de serviços.

Capítulo V
Da inscrição no Cadastro de Veículos e Aparelhos Automotores

(Capítulo revogado pelo art. 22 da Lei nº 4.167/83)

PARTE ESPECIAL

TÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

Capítulo I
Da Incidência

Art. 168. O Imposto Territorial Urbano tem, como fato gerador, a propriedade, o domínio útil ou, a posse de terrenos
não edificados, localizados nas zonas urbanas do Município.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XVI, da Lei nº 4.680/89)
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zonas urbanas as definidas em ato do Poder Executivo,
observando o requisito mínimo da existência de pelo menos dois dos seguintes melhoramentos:
a) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
b) abastecimento de água;
c) sistema de esgotos sanitários;
d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
e) escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º Consideram-se urbanas as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pela
Prefeitura, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.
§ 3º O imposto territorial urbano incide sobre os sítios de recreio, nos quais a eventual produção não se destine à
comercialização.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 23 da Lei nº 4.167/83)
§ 4º - (Parágrafo revogado pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89)

Art. 169. O imposto territorial urbano constitui ônus real e acompanha o imóvel em todas as suas mutações de
domínio.

Capítulo II
Da Alíquota e Base de Cálculo

Art. 170. O Imposto Territorial Urbano será cobrado na base de 2% (dois por cento), sobre o valor venal do terreno.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XVII, da Lei nº 4.680/89)
Art. 171. O valor venal dos terrenos será apurado com base nos dados fornecidos pelo Cadastro Imobiliário e pela
planta de valores, levando-se em conta os seguintes elementos:
I - o preço médio dos terrenos nas últimas transações de compra e venda realizadas nas zonas respectivas;
II - quaisquer outros dados informativos pelas repartições competentes;
III - localização e acesso.
Art. 172. Na determinação da base de cálculo não se considera o valor dos bens mantidos, em caráter permanente ou
temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração ou comodidade.

Capítulo III
Do Lançamento e da Arrecadação

Art. 173. O lançamento e a arrecadação do Imposto Territorial Urbano serão feitos, tomando-se por base a situação
existente do imóvel, no dia do lançamento.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, V, da Lei nº 4.902/91)

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Art. 174. Far-se-á o lançamento em nome de quem estiver averbado o imóvel, no Cadastro de Edificações da
Secretaria de Obras, ou na forma do que dispõe o art. 18 desta Lei.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, VI, da Lei nº 4.902/91 )
Art. 175. O lançamento e o recolhimento do Imposto serão efetuados na época e pela forma estabelecida em ato
próprio do Secretário de Fazenda.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, VII, da Lei nº 4.902/91)
Parágrafo único. O lançamento será anual e o recolhimento se fará no número de quotas que o regulamento fixar.

TÍTULO V
DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL URBANA

Capítulo I
Da Incidência

Art. 176. O imposto predial tem como fato gerador a propriedade ou posse de prédios situados nas zonas urbanas,
urbanizáveis ou de expansão urbana do Município, conforme definido em lei.
§ 1º Considera-se prédio, para efeito deste artigo, toda e qualquer edificação ou construção, seja qual for a sua
denominação, forma, natureza, área, uso ou destino.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 26 da Lei nº 4.167/83)
§ 2º Aplica-se a este artigo o disposto no § 1º do artigo 168, deste Código, bem como lhe são extensivas as hipóteses
previstas nos §§ 3º e 4º, daquele artigo.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 26 da Lei nº 4.167/83)

Capítulo II
Da Alíquota e Base de Cálculo e das Reduções

Art. 177. O imposto será cobrado na base de 1% (um por cento) sobre o valor venal do imóvel.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 4.789/90 )
§ 1º - (Parágrafo revogado pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89 )

§ 2º O Imposto Predial será cobrado com redução de 50% (cinqüenta por cento) quando incidir sobre:
(Parágrafo acrescido pelo art. 27 da Lei nº 4.167/83 )
(Vide art. 7º do Decreto nº 406/94, na redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 101/97)
a) imóvel destinado exclusivamente à produção industrial;
(Alínea com redação determinada pelo art. 27 da Lei nº 4.167/83 )
b) prédios tombados pelo Município de interesse histórico, cultural ou de preservação artística, assim reconhecidos
pelo órgão municipal competente, com observância da legislação específica, desde que respeitadas as características originais
do prédio e que se encontrem e sejam mantidos em bom estado de conservação, de acordo com parecer do Conselho
Municipal de Cultura e Tombamento Histórico, Cultural e Artístico, ou órgão colegiado e participativo que vier a sucedê -lo;
(Alínea com redação determinada pelo art. 1º, VIII, da Lei nº 4.902/91)
(Regulamentada pelo Decreto nº 628/92)
c) imóvel destinado à sede ou praça de esportes de associações recreativas ou de entidades de classe, cuja atividade
não tenha fins lucrativos.
(Alínea acrescida pelo art. 1º, VIII, da Lei nº 4.902/91)
NOTA: Conforme a Lei nº 5.064, de 25.11.93, a alíquota do Imposto Predial Urbano, incidente sobre imóveis
utilizados exclusivamente para fins residenciais, de valor tributável que não ultrapasse o limite de 200 (duzentas) UFPEs,
terá redução de 25% (vinte e cinco por cento) a partir do exercício de 1994.
Art. 178. O valor venal do imóvel será calculado, levando-se em conta, entre outros, os seguintes fatores:
(Caput com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.680/89 )
1 - área construída;
(Item com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.680/89)
2 - serviços públicos ou, de utilidade pública, existentes no logradouro;
(Item com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.680/89)
3 - características do terreno;
(Item com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.902/91)
4 - preço da construção por metro quadrado, tomando-se por base publicações especializadas sobre a matéria;
(Item com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.680/89)
5 - tipo, qualidade e conservação da construção;
(Item com redação determinada pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.680/89)
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6 - valor estabelecido na Planta de Valores.
(Item acrescido pelo art. 1º, XIX, da Lei nº 4.902/91)
Art. 179. O imposto predial constitui ônus real e acompanha o imóvel em todas as alterações de domínio.

Capítulo III
Do Lançamento e da Arrecadação

Art. 180. O lançamento e a arrecadação do Imposto Predial serão feitos, tomando-se por base a situação existente do
imóvel, no momento do lançamento.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, X, da Lei nº 4.902/91)
Art. 181. O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e pela forma estabelecida em
regulamento.
§ 1º O prédio novo, em princípio, fica sujeito ao imposto a partir da data em que for efetuada a vistoria administrativa
parcial ou final.
§ 2º Mesmo que não haja sido deferida ou realizada a vistoria parcial ou final, proceder-se-á ao lançamento
provisório do prédio, se a repartição constatar que a construção está terminada, ou o imóvel habitado, não importando este
ato no reconhecimento de regularização da obra.

TÍTULO VI
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Capítulo I
Do Fato Gerador e da Incidência

Art. 182. O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza tem, como fato gerador, a prestação de serviços, por
empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XX, da Lei nº 4.680/89)
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, considera-se prestação de serviços, dentre outras análogas, as seguintes:
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XI, da Lei nº 4.902/91)
1 - Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e,
congêneres;
2 - Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de
saúde, de repouso, de recuperação e congêneres;
3 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres;
4 - Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiológicos, protéticos (prótese dentária);
5 - Assistência médica e congêneres, previstos nos itens 1, 2, 3 desta lista, prestados através de planos de medicina
de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados;
6 - Planos de saúde, prestados por empresas que não estejam incluídas no item 5 desta lista, e que se cumpram
através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do
beneficiário do plano;
7 - Médicos veterinários;
8 - Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres;
9 - Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais;
10 - Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilação e congêneres;
11 - Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres;
12 - Varrição, coleta, remoção, e incineração de lixo;
13 - Limpeza e dragagem de portos, rios e canais;
14 - Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins;
15 - Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres;
16 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos;
17 - Incineração de resíduos quaisquer;
18 - Limpeza de chaminés;
19 - Saneamento ambiental e congêneres;

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20 - Assistência técnica;
21 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista, organização,
programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa;
22 - Planejamento, coordenação, programação, ou organização técnica, financeira, ou administrativa;
23 - Análise, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coletas e processamento de dados de qualquer
natureza;
24 - Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres;
25 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;
26 - Tradução e interpretação;
27 - Avaliação de bens;
28 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres;
29 - Projetos, cálculos, e desenho técnico de qualquer natureza;
30 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia;
31- Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras
obras semelhantes, e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito a
ICM);
32 - Demolição;
33 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação, que fica sujeito ao ICM);
34 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de
petróleo e gás natural;
35 - Florestamento e reflorestamento;
36 - Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres;
37 - Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadoria que sujeito a ICM);
38 - Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias;
39 - Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos de qualquer grau ou natureza;
40 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;
41 - Organização de festas e recepções, buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao
ICM);
42 - Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcios;
43 - Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central);
(Incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.425/98)
44 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdência privada;
45 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
(Incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.425/98)
46 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial, artística ou literária;
47 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franchising) e de faturação (fatoring)
(excetuando-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
48 - Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo e congêneres;
49 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos nos itens 44, 46 e 47;
50 - Despachantes;
51 - Agentes da propriedade industrial;
52 - Agentes da propriedade artística ou literária;
53 - Leilão;
54 - Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio segurado ou
Companhia de Seguro;
55 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda, guarda de bens de qualquer espécie (exceto

30
depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
56 - Guarda e estacionamento e veículos automotores terrestres;
57 - Vigilância ou segurança de pessoas e bens;
58 - Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território do Município;
59 - Diversões públicas:
a) cinemas, taxi dancings e congêneres;
b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos;
c) exposições, com cobrança de ingressos;
d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também transmitidos, mediante
compra de direitos para tanto, pela Televisão, ou pelo Rádio;
e) jogos eletrônicos;
f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem participação do espectador, inclusive, a
venda de direitos à transmissão pelo Rádio ou pela Televisão;
g) execução de música, individualmente ou por conjunto.
60 - Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios;
61 - Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes fechados
(exceto transmissões radiofônicas ou de Televisão);
62 - Gravação e distribuição de filmes e video- tapes;
63 - Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora;
64 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem;
65 - Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres;
66 - Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço;
67 - Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de
peças e partes, que fica sujeito a ICM);
68 - Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de qualquer
objeto (exceto o fornecimento de peças e partes que fica sujeito ao ICM);
69 - Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador de serviço fica sujeito ao ICM);
70 - Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final;
71 - Recondicionamento, adicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,
anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou
comercialização;
72 - Lustração de bens móveis, quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado;
73 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço,
exclusivamente com material por ele fornecido;
74 - Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido;
75 - Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e de outros papéis, plantas ou desenhos;
76 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia;
77 - Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres;
78 - Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil;
79 - Funerais;
80 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento;
81 - Tinturaria e lavanderia;
82 - Taxidermia;
83 - Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço, ou por trabalhadores avulsos ou por ele contratados;
84 - Propaganda e publicidade, inclusive promoções de valores, planejamento de campanhas ou sistemas de
publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou
fabricação);
85 - Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em
jornais, periódicos, Rádios e Televisão);
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86 - Serviços aeroportuários, aeroporto, armazenagem interna, externa e especial; suprimento de água; serviços
acessórios;
87 - Advogados;
88 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;
89 - Dentistas;
90 - Economistas;
91 - Psicólogos;
92 - Assistentes Sociais;
93 - Relações Públicas;
94 - Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos, sustação de
protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos de posição de cobrança ou
recebimento e outros serviços correlatos de cobrança ou recebimento (este item abrange, também, os serviços prestados por
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
95 - Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central; fornecimento de talões de cheque, emissão
de cheques administrativos, transferência de fundos, devolução de cheques, sustação de pagamento de cheques, ordens de
pagamento e de créditos, por qualquer meio, emissão e renovação de cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos,
pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento, elaboração de ficha cadastral, aluguel de
cofres, fornecimento da segunda via de avisos de lançamento de extrato de contas, emissão de carnês (neste item não está
abrangido o ressarcimento às instituições financeiras, de gastos com porte de Correio, telegramas, telex e teleprocessamento,
necessários à prestação dos serviços);
96 - Transporte de natureza estreitamente municipal;
97 - Comunicações telefônicas, de um para outro aparelho, dentro do mesmo Município;
98 - Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da
diária, fica sujeito ao Imposto sobre Serviços);
99 - Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza;
100 - Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramento para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração,
assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
(Item acrescido pelo art. 1º da Lei nº 5.584/99)
Art. 183. Os serviços incluídos no artigo anterior ficam sujeitos em sua totalidade ao imposto ainda que a respectiva
prestação envolva fornecimento de mercadoria, ressalvadas as exceções contidas no próprio artigo.
Art. 184. A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas a atividade, sem
prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido.

Capítulo II
Da Não Incidência

Art. 185. Não são contribuintes do imposto:


I - os que prestam serviços sob relação de emprego;
II - os servidores públicos, pelos serviços prestados à União, aos Estados, aos Municípios e às autarquias;
III - os trabalhadores avulsos definidos em lei; e
IV - os diretores e membros de conselhos consultivos e fiscais de sociedades.

Capítulo III
Dos Contribuintes e Responsáveis

Art. 186. Contribuinte do imposto é o prestador de serviço, empresa ou profissional autônomo, que exerça em caráter
permanente ou eventual quaisquer das atividades de que trata o parágrafo único do art. 182.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, entende-se:
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXI, da Lei nº 4.680/89)

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1) por profissional autônomo, todo aquele que fornecer o próprio trabalho sem vínculo empregatício, sozinho ou,
com auxílio de, no máximo, 02 (dois) empregados, que não possuam a mesma qualificação profissional do empregador;
2) por empresa:
a) toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade civil ou de fato que exercer a atividade econômica de
prestação de serviços; e,
b) pessoa física que admita, para o exercício de sua atividade profissional, mais de 02 (dois) empregados que não
possuam a mesma qualificação profissional do empregador e/ou, um ou mais profissionais, da mesma qualificação do
empregador.
Art. 187. Fica atribuída aos construtores e empreiteiros principais de obras hidráulicas e civis, a responsabilidade
pelo recolhimento do imposto devido pelas subempreiteiras.
(Artigo com redação determinada pelo art.º 1º, XXII, da Lei nº 4.680/89)
Art. 188. No regime de construção por administração, ainda que os pagamentos relativos aos serviços sejam de
responsabilidade do condomínio, caberá ao construtor ou empreiteiro principal o recolhimento do imposto.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto nos Artigos 187 e 188, quando a subempreitada se referir a:
(Parágrafo com redação determinada pelo artigo 1º, XII, da Lei nº 4.902/91)
I - serviços de raspagem, calafetagem e aplicação de resina sintética em geral e;
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º, XXIII, da Lei nº 4.680/89)
II - serviços paralelos às obras hidráulicas, ou da construção civil, tributados na alíquota de 6% (seis por cento),
conforme item 38, da Lista de Serviços, e constante da tabela.
(Inciso com redação determinada pelo art. 1º, XII, da Lei nº 4.902/91)
Art. 189. Todos aqueles que se utilizarem de serviços prestados por empresas ou profissionais autônomos, são
solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto relativo aos serviços a eles prestados, se não exigirem dos mesmos a
comprovação da respectiva inscrição fiscal no órgão competente.
Parágrafo único. Quando o prestador de serviço, ainda que autônomo, não fizer prova de sua inscrição fiscal, o
usuário dos serviços deverá reter 6% (seis por cento) do total pago e recolhê-los aos cofres municipais.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, VIII, da Lei nº 4.789/90)
(Vide Lei nº 5.798/2001)
Art. 190. O proprietário do estabelecimento é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto relativo a
exploração de máquinas e aparelhos pertencentes a terceiros, quando instalados no seu estabelecimento.
Art. 191. O Poder Executivo poderá, nos casos indicados em lei, atribuir a qualidade de contribuinte substituto a
contribuinte do Imposto sobre Serviços que se utilize da prestação de outros contribuintes, caso em que o substituto
descontará o imposto pelo substituído, ficando responsável pelo recolhimento aos cofres municipais.
Art. 192. As pessoas físicas ou jurídicas, beneficiadas pelo regime de imunidade ou isenção tributária, sujeitam-se às
obrigações previstas nos artigos anteriores sob pena de responsabilidade solidária pelo imposto.

Capítulo IV
Da Alíquota e da Base de Cálculo

Art. 193. O imposto será calculado segundo o tipo de serviço prestado, mediante a aplicação de alíquotas percentuais,
de acordo com a tabela anexa a este Código.
(Artigo com redação determinada pelo art. 29 da Lei nº 4.167/83)
Art. 194. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte o imposto
será calculado por meio de importâncias fixas.
Parágrafo único. Considera-se serviço pessoal do próprio contribuinte o simples fornecimento de trabalho de
profissional autônomo, definido nesta lei.
Art. 195. Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 7, 24, 51, 87, 88, 89, 90 e 91, do Art. 182 – Lista de
Serviços, forem prestados por sociedades uniprofissionais, o imposto será calculado em relação a cada profissional
habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome de sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal
nos termos da Lei aplicável, na seguinte forma:
(Caput com redação determinada pelo art. 1º, XIII, da Lei nº 4.902/91)
I - até 02 (dois) empregados não qualificados, multiplicados pelo número de profissionais habilitados, sejam estes
sócios ou empregados ou não:
(Inciso e alíneas com redação determinada pelo art. 1º, IX, da Lei nº 4.789/90)
a) 0,6 (seis décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada profissional habilitado, de nível superior, sócio,
empregado ou não;
b) 0,4 (quatro décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada profissional habilitado, de nível técnico, sócio,
empregado ou não;
c) (Alínea revogada pelo art. 1º, IX, da Lei nº 4.789/90)
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II – mais de 02 (dois) empregados não qualificados, multiplicados pelo número de profissionais habilitados, sejam
estes sócios, empregados ou não:
(Inciso e alíneas com redação determinada pelo art. 1º, IX, da Lei nº 4.789/90)
a) 0,6 (seis décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada profissional habilitado, de nível superior, sócio,
empregado ou não;
b) 0,4 (quatro décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada profissional de nível técnico, empregado ou não;
c) 0,2 (dois décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada empregado não qualificado que ultrapasse o limite
previsto no inciso anterior.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica às sociedades:
(Parágrafo acrescido pelo art. 31 da Lei nº 4.167/83)
a) que prestem serviços previstos em mais de um dos itens mencionados;
b) em que exista sócio não habilitado ao exercício de atividade correspondente aos serviços prestados pela sociedade;
c) em que exista sócio pessoa jurídica; e
d) que prestem serviços não previstos nos itens especificados neste artigo.
Art. 196. O contribuinte definido no artigo 186, inciso II, letra b , recolherá o imposto à razão de:
(Caput e alíneas com redação determinada pelo art. 1º, X, da Lei nº 4.789/90)
a) 0,6 (seis décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada profissional habilitado de nível superior, empregado ou
não;
b) 0,4 (quatro décimos) da UFPE, por mês em relação a cada profissional habilitado de nível técnico, empregado ou
não;
c) 0,2 (dois décimos) da UFPE, por mês, em relação a cada empregado não qualificado.
(Parágrafos 1º e 2º revogados pelo art. 32 da Lei nº 4.167/83)
Art. 197. Nas atividades para as quais não tiver sido determinada a cobrança do imposto por meio de importâncias
fixas, o imposto será calculado sobre o movimento econômico, cuja base será o preço dos serviços prestados.
Art. 198. Os hospitais, sanatórios, casa de saúde, maternidades, ambulatórios, pronto-socorros, policlínicas, casas de
recuperação ou repouso sob orientação médica, que mantenham convênios de assistência médica ou hospitalar com Pessoa
Jurídica de Direito Público, à base de leitos-dia, gozarão de uma redução de 15% (quinze por cento) sobre a receita
proveniente dos serviços prestados àquelas entidades para efeito de base de cálculo do imposto.
Art. 199. Considera-se preço do serviço, para efeito de cálculo do imposto, tudo o que for recebido em virtude da
prestação do serviço, seja na conta ou não.
§ 1º Incorporam-se ao preço do serviço os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de
responsabilidade de terceiros.
§ 2º Quando a contraprestação se verificar através de troca de serviços ou o seu pagamento for realizado mediante o
fornecimento de mercadorias, o preço do serviço, para base de cálculo do imposto será o preço corrente na praça.
§ 3º No caso de concessão de descontos ou abatimentos sujeitos a condição, o preço-base para o cálculo será o preço
normal sem levar em conta essa concessão.
§ 4º No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de cálculo os ônus
relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.

Art. 200. Na prestação de serviços a que se referem os itens 31 e 33 da Lista anexa, o Imposto será calculado sobre o
preço deduzido das parcelas correspondentes:
(Caput com redação determinada pelo art. 1º, XIV, da Lei nº 4.902/91 )
I - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto;
II - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviço.
§ 1º A dedução referida no inciso II deste artigo só será admitida, relativamente aos materiais que se incorporem ou
se consumam na execução das obras, excluídos:
a) as escoras, andaimes, torres e formas;
b) ferramentas, máquinas e respectiva manutenção;
c) materiais adquiridos para a formação de estoque ou armazenagem fora dos canteiros de obra antes de sua efetiva
utilização;
d) materiais recebidos na obra após a concessão do respectivo “habite-se”.
§ 2º A dedução referida no inciso I deste artigo, não será admitida quando as subempreitadas forem:

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a) realizadas por profissionais autônomos;
b) executadas por sociedades uniprofissionais;
c) executadas depois do “habite-se”.
§ 3º São indedutíveis os valores de quaisquer materiais ou subempreitadas:
a) cujos documentos não estejam revestidos das características ou formalidades legais, previstas na legislação
Federal, Estadual ou Municipal, especialmente no que concerne a perfeita identificação do promitente e do destinatário, bem
corno das mercadorias e dos serviços;
b) relativos a obras isentas ou não tributáveis.
Art. 201. Quando os serviços referidos neste capítulo forem prestados, sob regime de administração, a base de
cálculo, incluirá, além dos honorários do prestador, as despesas gerais de administração, bem como as mãos-de-obra,
encargos sociais e reajustamentos, ainda que tais despesas sejam de responsabilidade de terceiros.
Art. 202. Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor cumular a sua qualidade com a de proprietário,
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do terreno ou de suas frações ideais, a base de cálculo é o preço
contratado com os adquirentes de unidades autônomas, relativo às cotas de construção.
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, só será admissível deduzir da base de cálculo o valor das subempreitadas e dos
materiais de construção proporcionais às frações ideais de terreno, alienadas ou compromissadas, observado, ainda, o
disposto nos parágrafos do artigo nº 200.
§ 2º Considera-se, também, compromissadas as frações ideais vinculadas às unidades autônomas contratadas para
entrega futura, em pagamento de bens e serviços adquiridos, inclusive terrenos.
Art. 203. A apuração proporcional da base de cálculo, de que trata o artigo anterior, será feita, individualmente, por
obra, bem como, o recolhimento do imposto, de acordo com o Registro Auxiliar das Incorporações Imobiliárias.
(Artigo com redação determinada pelo Art. 1º, XXV, da Lei nº 4.680/89)
Art. 204. Quando não forem especificados, nos contratos, os preços das frações ideais de terrenos e das quotas de
construção, o preço do serviço será a diferença entre o valor total do contrato e o valor resultante da divisão do preço de
aquisição do terreno pela fração ideal vinculada à unidade contratada.
Art. 205. Nos serviços de demolição de prédios, consideram-se preço total da operação os recebimentos em dinheiro
ou em material proveniente da demolição.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica nos contratos de construção civil, nos quais a empreiteira
principal execute e cobre a demolição englobadamente com o contrato de construção.
Art. 206. Se no local do estabelecimento e em seus depósitos ou outras dependências forem exercidas atividades
diferentes, sujeitas a mais de uma forma de tributação, deverá ser observada a seguinte regra: se as atividades forem
tributadas com alíquotas diferentes ou sobre o movimento econômico total, ou com dedução, e se na escrita não estiverem
separadas as operações, por atividade, ficarão as mesmas, em sua totalidade, sujeitas à alíquota mais elevada ou sobre o
movimento econômico total.
Art. 207. Quando a contraprestação verificar-se através de troca de serviços ou o seu pagamento for realizado
mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para a base de cálculo do imposto será o preço corrente das
mercadorias na praça.
Art. 208. A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do sujeito passivo, através dos
documentos e livros fiscais exigidos pelo Poder Executivo.

Capítulo V
Do Arbitramento

Art. 209. O valor do imposto será objeto de arbitramento, uma vez constatada pela fiscalização qualquer das
seguintes hipóteses:
I - não possuir o contribuinte, ou deixar de exibir aos agentes do fisco, os elementos necessários à comprovação da
exatidão do valor das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização dos livros ou documentos
fiscais;
II - serem omissos, inobservarem formalidades extrínsecas ou intrínsecas ou, ainda, não merecerem fé os livros ou
documentos fiscais ou comerciais exibidos pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado;
(Inciso com redação determinada pelo art. 33 da Lei nº 4.167/83)
III - não prestar o contribuinte, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, ou prestar
esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por inverossímeis ou falsos;
IV - existência de fraude ou sonegação, evidenciada pelo exame dos livros ou documentos fiscais ou comerciais,
exibidos pelo contribuinte ou por quaisquer outros meios diretos ou indiretos de verificação e;

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V - exercício de qualquer atividade que implique realização de operação tributável, sem se encontrar o contribuinte
devidamente inscrito na repartição fiscal competente.
Parágrafo único. O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores decorridos no período em que se
verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste Artigo.
Art. 210. Nas hipóteses previstas no artigo anterior, o arbitramento será fixado por despacho da autoridade fiscal
competente, que considerará, entre outros elementos cabíveis:
I - os recolhimentos efetuados em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam a mesma
atividade em condições semelhantes;
II - as condições peculiares ao contribuinte;
III - os elementos que exteriorizam a situação econômico-financeira do contribuinte; e
IV - o preço corrente dos serviços, à época que se referir a apuração.

Capítulo VI
Da Estimativa

Art. 211. O valor do imposto poderá ser fixado por estimativa:


(Caput e itens com redação determinada pelo art. 1º, XXVI, da Lei nº 4.680/89 )
(Vide Resolução nº 8/91)
1) quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
2) quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
3) quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais;
4) quando se tratar de contribuinte ou, grupo de contribuintes, cuja espécie, modalidade ou volume de negócios, ou
atividades, aconselhem, a critério exclusivo da autoridade competente, tratamento fiscal específico.
Parágrafo único. Para os efeitos do nº 1 deste artigo, serão consideradas de caráter provisório as atividades cujo
exercício seja de natureza temporária e esteja vinculado a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.
Art. 212. O valor do imposto a ser recolhido pelos contribuintes, a que se refere o artigo anterior será estimado,
conforme o caso, tendo em vista:
I - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;
II - o preço corrente dos serviços;
III - o local onde se estabelecer o contribuinte; e
IV - a natureza do acontecimento a que se vincule a atividade.
Art. 213. A estimativa do valor do imposto será fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente ou ato
normativo.
Art. 214. Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão ficar dispensados do uso de livros fiscais e de
emitir os documentos da mesma natureza.
Art. 215. Quando a estimativa tiver fundamento no disposto no nº 4 do artigo 211, o contribuinte poderá optar pelo
pagamento do imposto, de acordo com o regime normal.
§ 1º A opção será manifestada por escrito, no prazo de vinte dias a contar da publicação do ato normativo ou da
ciência do despacho onde se estabeleça a inclusão do contribuinte no regime de estimativa, sob pena de preclusão.
§ 2º O contribuinte optante ficará sujeito às disposições aplicáveis aos contribuintes em geral.
Art. 216. O regime de estimativa, de que trata o artigo anterior, à falta de opção aludida em seu caput e parágrafos,
valerá, no prazo fixado pela autoridade competente, podendo ser, sucessivamente, prorrogado por igual período.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XXVII, da Lei nº 4.680/89)
§ 1º Até trinta dias antes de findo cada período, poderá o contribuinte manifestar a opção de que trata o artigo 213,
em relação ao período que se seguir.
§ 2º Sem prejuízo do disposto neste artigo, o valor estimado será revisto sempre que houver qualquer alteração nas
características do contribuinte.
Art. 217. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de dez dias, a contar da
publicação do ato normativo ou da ciência do respectivo despacho, apresentar reclamação contra o valor estimado.
§ 1º A reclamação não terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar justo,
assim como os elementos para a sua aferição.
§ 2º Julgada procedente a reclamação, total ou parcialmente, a diferença a maior recolhida na pendência da decisão
será compensada nos recolhimentos futuros, ou, se for o caso, restituída ao contribuinte.

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Art. 218. O regime de estimativa poderá ser cancelado de forma geral, parcial ou individualmente, após o período
para o qual foi concedido.
Art. 219. O valor fixado por estimativa constituirá lançamento definitivo do imposto.

Capítulo VII
Do Pagamento

Art. 220. Considerar-se-á devido o imposto no município, nos seguintes casos:


I - quando o prestador do serviço possuir estabelecimento, seja sede, filial, agência, sucursal ou escritório, no seu
território, ou, na falta deste, seja nele domiciliado;
II - quando a execução de obras de construção civil for realizada no município; e
III - quando o profissional autônomo, mesmo não domiciliado no município, venha prestar serviços em seu território,
em caráter habitual ou permanente.
Art. 221. O contribuinte cuja atividade for tributada somente com importância fixa ficará obrigado ao pagamento do
imposto, de acordo com o seguinte:
I - no primeiro ano, antes de iniciadas as atividades; e
II - nos anos subseqüentes, na forma e prazos que forem fixados pelo Poder Executivo.
Art. 222. O contribuinte que exercer atividade sujeita a imposto calculado sobre o movimento econômico mensal
ficará obrigado a recolhê-lo depois de prestado o serviço ou parte dele, independentemente de seu recebimento, na forma e
nos prazos que forem fixados pelo Poder Executivo.
Art. 223. Quando o contribuinte, antes ou durante a prestação do serviço, receber, pessoalmente ou por intermédio de
terceiros, dinheiro ou bens como princípio de pagamento, sinal ou adiantamento deverá recolher o imposto sobre os valores
recebidos, na forma e nos prazos que forem determinados pelo Poder Executivo.
Art. 224. As pessoas físicas ou jurídicas que, na condição de prestadores de serviços de qualquer natureza, no
decorrer do exercício financeiro se tornarem sujeitas à incidência do imposto, serão lançadas a partir do trimestre em que
iniciarem as atividades.

Capítulo VIII
Da Obrigação Acessória

Seção I
Disposições Gerais

Art. 225. Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozam de imunidade ou de
isenção, que, de qualquer modo, participam de operações relacionadas, direta ou indiretamente, com a prestação de serviços,
estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste capítulo e suas disposições regulamentares.
Art. 226. As obrigações acessórias constantes deste capítulo e do regulamento não excluem outras, de caráter geral e
comuns a vários tributos, previstas na legislação.
Art. 227. O contribuinte poderá ser autorizado pelo Poder Executivo a utilizar-se de regime especial para emissão e
escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive através de processamento eletrônico de dados.
Parágrafo único. O pedido de regime especial deverá ser instruído com o fac-símile dos modelos e sistemas
pretendidos.
Art. 228. As empresas prestadoras de serviços, com escrituração centralizada, poderão ter autorizada, pela repartição
competente, a dispensa, total ou parcial, da emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, desde que cumpram as
exigências determinadas pelo órgão competente.

Seção II
Da Inscrição

Art. 229. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, cuja atividade esteja sujeita ao imposto e, que exerçam no território do
Município, qualquer atividade econômica, legalmente permitida, de natureza civil ou comercial mesmo sem finalidade
lucrativa, ainda que isenta ou imune, estão sujeitas a inscrição municipal, antes de iniciar quaisquer atividades.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XXVIII, da Lei nº 4.680/89)
Parágrafo único. Os condomínios que remuneram serviços prestados por terceiros, deverão inscrever-se na repartição
fiscal competente.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XXVIII, da Lei nº 4.680/89)

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Art. 230. Ficará também obrigado à inscrição na repartição fiscal competente aquele que, embora não estabelecido no
município, exerça no território deste, atividade sujeita ao imposto.
Art. 231. A inscrição far-se-á:
I - através de solicitação do contribuinte ou do seu representante legal, com o preenchimento de formulário próprio; e
II - de oficio.
Art. 232. As características da inscrição deverão ser permanentemente atualizadas, ficando o contribuinte obrigado a
comunicar qualquer alteração, dentro de trinta dias, a contar da data de sua ocorrência.
Art. 233. O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação da atividade, à repartição fiscal competente, no prazo de
30 (trinta) dias, contado da data do fato.
§ 1º Constatada a cessação da atividade, poderá a inscrição ser cancelada de ofício.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXIX, da Lei nº 4.680/89)
§ 2º A não renovação da inscrição, por 05 (cinco) anos consecutivos, importará no cancelamento "de ofício”, pela
repartição competente.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXIX, da Lei nº 4.680/89)
§ 3º Os pedidos de baixa só serão concedidos mediante comprovação do pagamento dos tributos municipais,
correspondentes aos últimos 5 (cinco) anos, ou ao último período de funcionamento compreendido até à data da efetiva e
comprovada cessação da atividade.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XV, da Lei nº 4.902/91)
§ 4º Será publicada através de Edital, a relação das inscrições canceladas, podendo o contribuinte solicitar sua
reativação, de imediato ou requerer a baixa de inscrição.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XII, da Lei nº 4.789/90)
Art. 234. A anotação, na inscrição, de ter o contribuinte cessado sua atividade, não implica na quitação de quaisquer
débitos de sua responsabilidade, porventura existentes.

Seção III
Dos Livros e Documentos Fiscais

Art. 235. Os livros, notas fiscais, mapas de escrituração e demais documentos fiscais a serem utilizados pelo
prestador de serviços, para controle do imposto calculado sobre o movimento econômico, serão instituídos no regulamento.
Art. 236. É obrigação de todo contribuinte exibir os livros fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e os
documentos instituídos por lei ou regulamento, bem assim prestar informações e esclarecimentos, sempre que o solicitem os
funcionários encarregados da fiscalização do imposto, no prazo de cinco dias, a contar da data da intimação.
Art. 237. Os livros e documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles que estejam obrigados a
possuí-los, à disposição da fiscalização, e dele só poderão ser retirados para os escritórios de contabilidade registrados por
profissionais habilitados e inscritos ou para atender à requisição das autoridades competentes.
Art. 238. Não têm aplicação quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar livros,
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes, ou de quaisquer pessoas ainda que isentas ou
imunes do imposto, nem da obrigação de exibi-los.
Art. 239. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados
deverão ser conservados pelo prazo de cinco anos.

TÍTULO VII
DAS TAXAS

Capítulo I
Da Incidência

Art. 240. Pelo exercício regular de poder de polícia ou em razão da utilização efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição pela Prefeitura, serão cobradas, pelo Município, as
seguintes taxas:
I - de licença;
II - de expediente e serviços diversos;
III - de serviço urbano.

Capítulo II
Das Taxas de Licença

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Seção I
Disposições Gerais

Art. 241. A taxa de licença é devida em decorrência da administração pública que, no exercício regular do poder de
polícia do Município, regula a prática de ato ou a abstenção de fato em razão do interesse público concernente à segurança, à
higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço,
ao exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do poder público, à disciplina das construções e do
desenvolvimento urbanístico, à estética da cidade, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.
(Artigo com redação determinada pelo art. 35 da Lei nº 4.167/83)
§ 1º No exercício da ação reguladora a que se refere este artigo, as autoridades municipais, visando a conciliar a
atividade pretendida com o planejamento físico e com o desenvolvimento sócio-econômico do Município, levarão em conta,
entre outros fatores:
(Parágrafo acrescido pelo art. 35 da Lei nº 4.167/83)
a) ramo ou a espécie de atividade a ser exercida;
b) a localização do negócio ou estabelecimento, se for o caso;
c) os benefícios resultantes para a comunidade.
§ 2º A taxa a que se refere este artigo é devida por quem necessita de prévia licença municipal, na forma estabelecida
neste Código.
(Parágrafo acrescido pelo art. 35 da Lei nº 4.167/83)
Art. 242. As taxas de licença são exigidas para:
(Artigo com redação determinada pelo art. 36 da Lei nº 4.167/83)
I - localização de estabelecimentos de produção, indústria, comércio ou prestação de serviços, na jurisdição do
Município;
II - exercício, na jurisdição do Município, de comércio eventual ou ambulante;
III - execução de obras particulares, inclusive arruamentos e loteamentos;
IV - ocupação de áreas em vias e logradouros públicos;
V - publicidade.

Seção II
Da Taxa de Licença para Localização de Estabelecimento de Produção,
Indústria, Comércio e Prestação de Serviços

(Título da Seção com redação determinada pelo art. 37 da Lei nº 4.167/83 )

Art. 243. Nenhum estabelecimento de produção, indústria, comércio ou prestação de serviços de qualquer natureza,
poderá instalar-se ou iniciar suas atividades no Município sem prévia licença para a localização outorgada pela Prefeitura e
sem que hajam seus responsáveis efetuado o pagamento da taxa devida.
Parágrafo único. As atividades cujo exercício dependam de autorização de competência exclusiva da União, ou do
Estado, não estão isentas da taxa de que trata este artigo.
Art. 244. O pagamento da taxa de licença para fins de localização terá como base de cálculo a UFPE, conforme
estipulado na tabela anexa ao Código Tributário Municipal, sendo devido:
(Caput e incisos com redação determinada pelo art. 38 da Lei nº 4.167/83 )
I - antes da abertura, ou exercício, quando se tratar de estabelecimentos novos ou de início de atividade profissional;
II - antes da mudança de ramo de atividade ou de transferência de Iocal;
III - anualmente, por todos os estabelecimentos de produção, indústria, comércio e prestação de serviços.
NOTA: A Lei nº 5.279/96 extinguiu a taxa de renovação de Alvará
Art. 245. Para efeito da cobrança da taxa de licença, são considerados estabelecimentos de produção, comércio,
indústria ou de prestação de serviço de qualquer natureza:
I - o local do exercício de qualquer atividade de produção, comércio, indústria ou prestação de serviço, em caráter
permanente, eventualmente ou intermitentemente, ainda que realizado ou executado no interior de residência;
II - o local das operações de fabricação, transformação, melhoramentos ou limpeza com instalações ou não, depósitos
fechados e escritórios situados em local diverso do estabelecimento principal.
§ 1º Constituem estabelecimentos distintos, para efeito do pagamento da taxa de licença:
a) os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade pertençam a diferentes pessoas físicas

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ou jurídicas;
b) os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócios ou atividade, estejam localizados
em prédios distintos, ou locais diversos.
§ 2º Não se entende como locais diversos, para efeito da letra b do parágrafo anterior, dois ou mais imóveis contíguos
e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.
Art. 246 e Parágrafo único (Revogados pelo artigo 39 da Lei nº 4.167/83)
Art. 247. A licença para localização e instalação inicial é concedida mediante despacho da autoridade competente,
expedindo-se o Alvará respectivo.
§ 1º O Alvará de licença bem como o comprovante de haver pago a taxa devida, deverão ser conservados em lugar
visível e de fácil acesso, inclusive em bom estado de conservação.
§ 2º Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem haver pago no prazo regulamentar taxa
anual de licença para fins de localização.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 40 da Lei nº 4.167/83)
NOTA: A Lei nº 5.279/96 extinguiu a taxa de renovação de Alvará
§ 3º O não cumprimento do disposto neste artigo poderá acarretar a interdição do estabelecimento.
§ 4º A interdição, que não exime o contribuinte do pagamento da taxa e da multa, será precedida de intimação.
§ 5º A licença poderá ser cassada, a qualquer tempo, pela repartição competente, sempre que o exercício da atividade
ou funcionamento e instalação do estabelecimento passe a inexistir nas condições que legitimaram a sua concessão ou violar
as posturas municipais.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XIII, da Lei nº 4.789/90)
§ 6º O mesmo ocorre quando o local for objeto de obras públicas e houver a Municipalidade se imitido na posse do
imóvel.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XIII, da Lei nº 4.789/90)
§ 7º O não cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores importará em infração passível das sanções previstas
neste Código.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XIII, da Lei nº 4.789/90)
Art. 248 e parágrafos (Revogados pelo art. 41 da Lei nº 4.167/83)
Art. 249. A taxa de licença será devida no decorrer do exercício financeiro.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 5.425/98)
Parágrafo único. Não estão porém sujeitos ao pagamento da taxa de licença para localização:
a) os profissionais autônomos que exerçam atividades sem localização fixa, dando como simples ponto de referência
a própria residência;
b) os profissionais autônomos que exerçam atividades manuais que não requeiram formação técnica no interior de
sua residência e que não necessitem instalações especiais para tal fim.
Art. 250. Não será concedida Licença para Localização sem a prévia aceitação da instalação, quando for o caso.

Art. 251. O alvará será intransferível e obrigatoriamente substituído sempre que houver qualquer alteração que
modifique um ou mais de seus elementos característicos.
(Artigo com redação determinada pelo art. 42 da Lei nº 4.167/83)
Parágrafo único. O pedido de substituição, na forma deste artigo, deverá ser requerido no prazo máximo de 30
(trinta) dias contados da data em que se verificar a alteração, mediante o preenchimento de ficha idêntica à do pedido inicial,
com inclusão dos novos dados.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 42 da Lei nº 4.167/83)
Art. 252. O encerramento da atividade deverá ser comunicado à repartição competente, mediante requerimento
protocolado, no prazo de trinta (30) dias, contado daquele fato.
Art. 253. O exercício, em caráter, excepcional, de atividade transitória, em épocas especiais, dependerá de
licenciamento.
Art. 254. O Secretário Municipal da Fazenda, poderá impor restrições às atividades dos estabelecimentos já
licenciados, no resguardo da segurança pública, mediante promoção das autoridades competentes.

Seção III
Da Taxa de Licença para o Exercício de Comércio
Eventual ou Ambulante

Art. 255. A Taxa de Licença para o Exercício de Comércio Eventual ou Ambulante e, de Rudimentar Organização,

40
será exigível por ano, mês ou dia.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XXX, da Lei nº 4.680/89)
§ 1º Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano, especialmente por ocasião de
festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura.
§ 2º É considerado, também, como comércio eventual o que é exercido em instalações removíveis, colocadas nas vias
ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes.
§ 3º Comércio ambulante é o exercido individualmente sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.
§ 4º Comércio de Rudimentar Organização, o que é exercido, individualmente, em instalações não removíveis, como
barracas e semelhantes e, autorizados pela Prefeitura à título precário, podendo ser suspensa, a qualquer época, pela
Municipalidade, não cabendo direito de pleitear, administrativa ou judicialmente, qualquer indenização.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XXX, da Lei nº 4.680/89)
Art. 256. Serão definidas em regulamento as atividades que podem ser exercidas em instalações removíveis nas vias
ou logradouros públicos.
Art. 257. A taxa de que trata esta Seção será cobrada de acordo com a tabela, anexa, antes do início das atividades, ou
até 31 de janeiro de cada ano, nos casos de renovação, de acordo com a tabela anexa a este código, e proporcional aos meses
ou fração de mês de validade da licença.
Art. 258. O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e logradouros públicos, não
dispensa a cobrança da taxa de ocupação do solo.
Art. 259. É obrigatória a inscrição, na repartição competente, dos comerciantes eventuais ou ambulantes e, de
rudimentar organização, mediante requerimento ou declaração, em formulário próprio.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XXXI, da Lei nº 4.680/89)
Parágrafo único. A inscrição será, permanentemente, atualizada por iniciativa do comerciante eventual ou, ambulante
e, de rudimentar organização, sempre que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade por ele
exercida, no prazo de 30 (trinta) dias.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXXI, da Lei nº 4.680/89)
Art. 260. Ao comerciante eventual ou ambulante que satisfizer às exigências regulamentares será concedido um
cartão de habilitação contendo as características essenciais de sua inscrição e as condições de incidência da taxa, destinado a
basear a cobrança desta.
Art. 261. As empresas que mantenham vendedores ambulantes de seus produtos, poderão obter licença coletiva, cujo
tributo terá valor proporcional ao número de licenciados.
Parágrafo único. As licenças não serão, necessariamente, expedidas em nome dos empregados, continuando válidas
se forem estes substituídos ou dispensados.
Art 262. A taxa de licença será cobrada com base na UFPE vigente no Município, à data do recolhimento e, se for o
caso, proporcionalmente aos meses ou fração de mês de validade da licença, segundo Tabela do Código, pela forma e nos
prazos estabelecidos em instruções especiais baixadas pelo Secretário de Fazenda.

Seção IV
Da Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares

Art. 263. A taxa de licença para execução de obras particulares é devida em todos os casos de construção,
reconstrução, reforma ou demolição de prédios e muros ou qualquer outra obra, dentro das áreas urbanas do Município e nos
prazos estabelecidos pelo órgão competente.
Art. 264. Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra, de qualquer natureza, poderá ser iniciada
sem prévio pedido de licença à Prefeitura e pagamento da taxa devida.
Art. 265. A taxa de licença para execução de obras particulares será cobrada de conformidade com a tabela anexa a
este Código, tendo como base de cálculo o valor da obra.
§ 1º O valor das obras será apurado de acordo com os custos unitários básicos fornecidos pelo Boletim Mensal da
Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou órgão equivalente.
§ 2º Quando se tratar de construções destinadas exclusivamente a fins industriais, ou educacionais, ou assistenciais,
ou recreativos, ou turísticos, ou esportivos, as taxas constantes da tabela anexa a este Código, sofrerão uma redução de 75%
(setenta e cinco por cento).
(Dispositivo em vigor por força do que estabelece a Nota nº II, da Tabela III, anexa à Lei nº 4.902/91)
§ 3º Para concessão de vistoria parcial ou final de obras particulares, será obrigatória a comprovação de estar quites
com os tributos municipais, mediante a apresentação de certidão negativa, referente às obras requeridas.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XVI, da Lei nº 4.902/91)

41
Seção V
Da Taxa de Licença Para Tráfego de Veículos

(Seção e artigos 266 e 267 revogados pelo art. 43 da Lei nº 4.167/83)

Seção VI
Da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas
Vias e Logradouros Públicos

Art. 268. A taxa de ocupação do solo será cobrada pela instalação provisória de balcão, barraca, mesa, tabuleiro,
quiosque, aparelho e qualquer outro móvel ou utensílio, depósitos de materiais para fins comerciais, ou de prestação de
serviços, estacionamento privativo de veículos, em locais permitidos, tendo como base de cálculo a UFPE.
Art. 269. Sem prejuízo de tributo e multa devidos, a Prefeitura apreenderá e removerá para seus depósitos qualquer
objeto ou mercadoria deixados em locais não permitidos, ou colocados em vias e logradouros públicos, sem o pagamento da
taxa de que trata esta Seção, prevista na Tabela anexa a este Código.

Capítulo III
Das Taxas de Expediente e Serviços Diversos

Seção I
Da Taxa de Expediente

Art. 270. A taxa de expediente é devida pela apresentação de petição e documentos às repartições da Prefeitura, para
apreciação e despacho pelas autoridades municipais.
Art. 271. A taxa de expediente de que trata este Capítulo é devida pelo peticionário ou por quem tiver interesse direto
no ato do governo municipal.
§ 1º A taxa será cobrada na base da UFPE, de acordo com Tabela anexa a este Código.
§ 2º Além da taxa, serão cobrados os emolumentos decorrentes das despesas de publicação e o custo do material
empregado, na forma do Regimento de Custas anexo a este Código.
Art. 272. A cobrança da taxa será feita por meio de guia, conhecimento ou processo mecânico na ocasião em que o
ato praticado, assinado, ou visado, ou em que o instrumento formal for protocolado, expedido, anexado, desentranhado ou
devolvido.

Seção II
Das Taxas de Serviços Diversos

Art. 273. Pela prestação de serviços de numeração de prédios, pela apreensão e depósito de bens móveis, semoventes
e mercadorias, de alinhamento e nivelamento, cemitério e de averbação, inclusive quanto às concessões, serão cobradas as
seguintes taxas:
(Caput e incisos com redação determinada pelo art. 44 da Lei nº 4.167/83 )
I - de numeração de prédios;
II - de apreensão e depósito de bens móveis, semoventes e mercadorias;
III - de alinhamento e nivelamento;
IV - de cemitério;
V - de averbação;
VI - de transferência de licença para feirantes;
VIl - de alteração de escala para feirantes.
Parágrafo único. As taxas referidas no caput deste artigo terão sua base de cálculo e alíquota fixadas nas tabelas
anexas a esta Lei.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 44 da Lei nº 4.167/83)
Art. 274. A arrecadação das taxas de que trata esta Seção será feita no ato da prestação do serviço, antecipadamente

42
ou posteriormente, segundo as condições previstas em regulamento ou instruções de acordo com as tabelas anexas a este
Código.

Capítulo IV
Da Taxa de Serviços Urbanos

Art. 275. A taxa de serviços urbanos tem como fato gerador a prestação pela Prefeitura de serviços de limpeza
pública, iluminação pública e será devida pelos proprietários ou possuidores a qualquer título, de imóvel edificado ou não e
incidirá sobre cada uma das economias autônomas beneficiadas pelo referido serviço.
Art. 276. A Taxa de Limpeza Pública tem, como fato gerador, a prestação pela Prefeitura, de um dos serviços:
(Caput e alíneas com redação determinada pelo art. 1º, XXXI, da Lei nº 4.680/89 )
a) coleta e remoção do lixo domiciliar, comercial, industrial, hospitalar e, congêneres;
b) varrição e capina de vias e logradouros públicos;
c) limpeza de rios, córregos, galerias pluviais, bueiros e, bocas de lobo;
d) colocação de recipientes coletores de papéis, containers ou, similares.
Art. 277. A taxa que se refere ao artigo anterior, será devida somente pelos proprietários ou possuidores a qualquer
título, dos imóveis localizados nos logradouros beneficiados pelos serviços de limpeza pública.

Parágrafo único. O valor mensal da Taxa de Limpeza Pública será obtido, através da aplicação de uma alíquota sobre
a UFPE e cobrado na conformidade do que dispõe a Tabela VIII, anexa.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXXIII, da Lei nº 4.680/89)
Art. 278. A taxa de iluminação pública tem como fato gerador a operação, manutenção e melhoramento do respectivo
sistema, incidindo, indistintamente, sobre toda e qualquer unidade imobiliária situada em via ou logradouro municipal dotado
desse serviço.
§ 1º A taxa recairá sobre os imóveis localizados:
a) em ambos os lados dos logradouros ou vias públicas de caixa única, ainda que as luminárias estejam instaladas
apenas em um dos lados;
b) no lado em que estão instaladas as luminárias, no caso de logradouros ou vias públicas de caixa dupla;
c) em ambos os lados dos logradouros ou vias públicas de caixa dupla, quando a iluminação for central;
d) em todo o perímetro das praças públicas, independente da distribuição das luminárias.
§ 2º Nos logradouros ou vias públicas não dotados de iluminação pública em toda a sua extensão, são considerados
beneficiadas todas as unidades imobiliárias localizadas nos trechos iluminados e que estejam dentro de qualquer dos casos do
Parágrafo primeiro assim como aquelas que tenham qualquer parte do solo dentro de círculos, com 20m,00 de raio, cujos
centros são respectivamente a primeira ou a última luminária de cada trecho.
§ 3º Considera-se logradouro ou via pública, não dotados de iluminação pública em toda a sua extensão, aqueles em
que a interrupção desse serviço, entre duas luminárias, for igual ou superior a 100,00 (cem metros).
Art. 279. (Artigo e parágrafos 1º e 2º revogados pelo art. 1º da Lei nº 5.615/2000 )

§ 3º- (Parágrafo revogado pela Lei nº 4.997/92)

Art. 280. Estão isentos da taxa de iluminação pública, as unidades imobiliárias de propriedade dos governos federal,
estadual e municipal nelas compreendidas as autarquias, sociedades de economia mista e empresas concessionárias dos
serviços de distribuição ou fornecimento de energia elétrica ao Município.
Art. 281. Ficam revogados os convênios assinados em 05 de dezembro de 1973 e 23 de janeiro de 1974 que serão
substituídos a fim de adequá-los ao atendimento de seus objetivos, ficando o Prefeito Municipal autorizado a assinar novos
contratos ou convênios com empresa concessionária dos serviços de distribuição e fornecimento de energia elétrica ao
Município, regulamentando o assunto.
(Artigo com redação determinada pelo art. 46 da Lei nº 4.167/83)
Parágrafo único. O convênio de que trata este artigo também disporá sobre a aplicação da taxa arrecadada pela
concessionária e sobre a fiscalização a ser exercida pela Prefeitura Municipal de Petrópolis, quanto à execução e prestação
dos serviços, prescrevendo penalidade e sanções pela inobservância, infração ou descumprimento de suas respectivas
cláusulas e condições.

Capítulo V
Da Taxa de Autorização para Exploração de Meio de Publicidade

43
Art. 282. A taxa de Autorização para Exploração de Meio de Publicidade tem como fato gerador a emissão de
autorização obrigatória para exibição de publicidade ao ar livre ou em locais expostos ao público.
Art. 283. Para efeito de tributação não se considera publicidade externa aquela que estiver na parte interna do
estabelecimento ainda que visível da via pública ou de local de acesso ao público.
Parágrafo único. São isentos da taxa, se o seu conteúdo não contiver caráter publicitário:
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XV, da Lei nº 4.789/90)
I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais;
II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, e bem assim as de rumo e direção de vias e logradouros
públicos, bem como as indicações de endereços, telefones e atividades, afixados no estabelecimento a que se referirem.
Art. 284. A taxa será devida pela pessoa física ou jurídica que fizer qualquer espécie de anúncio ao ar livre ou em
local exposto ao público, ou que, nesses locais, explorar ou utilizar, com objetivos comerciais, a divulgação de anúncios de
terceiros.
§ 1º Ficam os anunciantes comerciais, industriais e prestadores de serviço obrigados a colocar nos folhetos, panfletos
e cartazes de propaganda, sujeitos à Taxa, o número de autorização de impressão, o nome do estabelecimento gráfico,
endereço e quantidade da publicidade.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XVII, da Lei nº 4.902/91)
§ 2º Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar o tipo de publicidade mencionado no Parágrafo
anterior, mediante prévia autorização do órgão fazendário competente.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º, XVII, da Lei nº 4.902/91)
Art. 285. A Taxa será devida quando do licenciamento, recolhida antes da emissão da autorização, tendo como base
de cálculo o metro quadrado de publicidade, e a alíquota incidente sobre os valores da UFPE conforme tabela IX anexa a este
Código.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.425/98)
Art. 286. Quando, no mesmo meio de propaganda, houver anúncio de mais de uma pessoa sujeita à tributação,
deverão ser efetuados tantos pagamentos distintos quantas forem essas pessoas.
Art. 287. Sempre que ocorrer qualquer modificação no meio de publicidade, quer na parte estrutural, quer no texto
veiculado, nova autorização terá de ser requerida.

TÍTULO VIII
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 288. A Contribuição de Melhoria, prevista na Constituição Federal e, demais legislação aplicável à espécie;
tem como fato gerador, a realização de obra pública.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º, XXXV, da Lei nº 4.680/89 )
Parágrafo único. O lançamento e a cobrança serão feitos na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento
baixado pelo Poder Executivo.

TÍTULO IX

Capítulo Único
Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 289 - (Revogado pelo art. 47 da Lei nº 4.167/83 )

Art. 290 - (Revogado pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89 )

Art. 291 - (Revogado pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89 )

Art. 292 - (Revogado pelo art. 49 da Lei nº 4.167/83 )

Art. 293. O imposto que recai sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU, gozará de um desconto de 10%
(dez por cento), quando for pago de uma só vez e dentro do prazo fixado no Calendário Fiscal do respectivo Exercício.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.210/95)
Art. 294. (Revogado pelo art. 49 da Lei nº 4.167/83)

Art. 295. As isenções a prazo determinado, concedidas anteriormente à vigência da presente Lei continuarão em
pleno vigor, até a data prevista para o término da sua concessão.
Art. 296. Fica o Prefeito Municipal autorizado a alterar, por Decreto, o Regulamento do Código Tributário, bem
como expedir Atos e instruções, que se fizerem necessários à execução desta Lei.

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Art. 297. Os prazos são contínuos e peremptórios, excluindo-se em sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do
vencimento.
Art. 298. Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal da repartição em que corra o processo
ou em que deva ser praticado o ato.
Art. 299. Não havendo prazo fixado em Lei ou regulamento, será de quinze (15) dias o prazo para a prática de ato a
cargo do contribuinte.
Art. 300. Fica mantida a Deliberação nº 168, de 11 de julho de 1950, revigorada pela Lei nº 4.038, de 08 de outubro
de 1980.
(Artigo com redação determinada pelo art. 50 da Lei nº 4.167/83)
Art. 301 - (Vide art. 306 deste Código)

Art. 302 - (Revogado por força do disposto na Lei nº 5.065/93 )

§ 1º Para o cálculo da variação mensal das UFPEs, a critério do Poder Executivo, poderá ser adotado o índice fixado
pelo Governo Federal, para recebimento de créditos fiscais.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXXVI, da Lei nº 4.680/89)
§ 2º A Unidade Fiscal do Município de Petrópolis - UFPE - será baixada por Decreto do Prefeito Municipal.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º, XXXVI, da Lei nº 4.680/89)
Art. 303. As tabelas para cobrança dos tributos a que se refere a Lei nº 3.970/78 passam a vigorar com as alterações
constantes do Anexo I da Lei nº 4.902/91.
(Artigo com redação decorrente do art. 3º da Lei nº 4.902/91)
Art. 304. Os contribuintes autônomos do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, regularmente inscritos no
Cadastro Fiscal, ficam dispensados do pagamento do referido tributo durante o período que, comprovadamente, estiverem em
gozo do benefício auxílio-doença, concedido pelo INAMPS, desde que o prazo compreenda todo o exercício fiscal.
(Artigo com redação decorrente do art. 53 da Lei nº 4.167/83)

Art. 305. Fica o Prefeito Municipal autorizado a, mediante Decreto:


(Artigo com redação decorrente do art. 54 da Lei nº 4.167/83)
I - estabelecer as formas de organização e atualização:
a) do Cadastro Imobiliário Fiscal e a Planta de Valores;
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 4.902/91)
b) do Cadastro do Imposto sobre Serviços;
c) do Cadastro das Taxas Municipais.
II - (Revogado pelo art. 3º da Lei nº 4.680/89)

III - celebrar transação com o sujeito passivo da obrigação tributária, visando a prevenir ou terminar litígio,
estipulado as condições e garantias necessárias à sua efetivação;
IV - firmar convênios para a permuta de informações cadastrais com entidades públicas, mediante delegação de
poderes;
V - regulamentar as medidas necessárias para o fiel cumprimento desta Lei.
Art. 306. Este Código entrará em vigor da data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de
1984, revogadas as disposições em contrário.
(Artigo acrescido pelo Dec. nº 88/83)

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis

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Tabela I
Tabela para Lançamento e Cobrança do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza

DISCRIMINAÇÃO
ITENS ATIVIDADES AUTÔNOMAS UFPE ANUAL
Prestação de Serviços de caráter pessoal
I
1. Exercício de atividades manuais que não requeiram formação técnica 1,0
2. Exercício de atividades liberais que requeiram formação técnica de nível
médio 2,5
3. Exercício de atividades liberais que requeiram formação técnica
universitária 3,5
NOTAS:
1. A taxação independe de escritório ou estabelecimento fixo.
2. O art. 5º da Lei nº 5.425/98 facultou aos autônomos referidos no nº 1 da
tabela, desde que tenham como ponto de referência a própria residência, a
inscrição junto ao departamento próprio da Secretaria de Fazenda,
isentou-os, a partir do exercício de 1999, do recolhimento do ISS e remiu
débitos contra eles existentes.
MENSAL /
II OUTRAS ATIVIDADES
ANUAL
1. Vendedores e distribuidores de jornais e revistas (exceto ambulantes) 0,5
2. Locadores de bicicletas 0,5
3. Engraxates (exceto ambulantes) por cadeira 0,5
4. Locadores de bilhares, snoockers e similares, por mesa ou aparelho, quando
não se constituir atividade principal 0,5
5. Salões cuja finalidade principal seja a exploração de mesa de bilhares,
snoockers aparelhos de diversões eletrônicas ou não, e similares, por mesa
ou aparelho, por mês 0,3
6. Barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, por cadeira, mesa ou
aparelho (Pessoa Física):
a) na zona central 1,0
b) nos bairros e distritos 0,8
7. Salões de barbeiros, cabeleireiros e institutos de beleza, por cadeira, banco,
mesa ou aparelho (Pessoa Jurídica):
a) na zona central 0,3
b) nos bairros e distritos 0,2
8. Corretagem, representação, agenciamento, intermediação de:
a) bens imóveis, títulos quaisquer e fundos públicos (Pessoas Físicas) 2,0
b) bens móveis, seguros, publicidade e outros (Pessoas Físicas) 1,5
9. Outras atividades não especificadas ou não qualificáveis no item I, desta
Tabela, por atividade
NOTA: 1,0
A Lei nº 5.425/98 isentou do ISS os distribuidores de jornais, revistas e
periódicos.
ALÍQUOTA %
SOBRE A
III SOBRE A RECEITA BRUTA MENSAL
RECEITA
BRUTA
1. Prestação de serviços por pessoa jurídica com ou sem utilização de
máquinas, ferramentas ou veículos 6%
2. Administração, exploração, locação e corretagem de bens imóveis de
terceiros, exercida por pessoa jurídica 6%

Vide art. 205 da Lei Orgânica do Município (LOM)

3. Execução de obras hidráulicas ou de construção civil e outras semelhantes,


bem como os serviços de demolição, conservação e reparação de edifícios
(exceto elevadores neles instalados), reparação de estradas, pontes e
congêneres 3%
4. Locação de bens móveis de qualquer natureza 6%
a) arrendamento mercantil – leasing 0,25%
(Subitem com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.099/93 e
alíquota alterada pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
5. Locação de espaço em bens imóveis, a título de estacionamento ou guarda
de bens de qualquer natureza 6%
6. Serviços de transporte coletivos ou de carga, prestados no Município 6%
7. Ensino de qualquer grau ou natureza 5%
46
8. Hospedagem em hotéis, motéis, apart-hotéis, pousadas, estalagens,
hospedarias, albergues, pensões e outros estabelecimentos similares ou
congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária, fica
sujeito ao Imposto sobre Serviços); agenciamento, organização, promoção e
execução de programas de turismo e congêneres. 3%
(Redação determinada pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98, inclusive a
tributação de 3% (três por cento)
9. Hospitais, clínicas, sanatórios, casas de saúde, maternidades, laboratórios de
análises, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, policlínicas, bancos de
sangue, casas de recuperação ou repouso, sob orientação médica 6%
10. Atividades de prestação de serviços por estabelecimentos bancários,
sociedades de crédito, investimento e financiamento, corretoras e
distribuidoras de valores e bens, móveis e imóveis, inclusive seguros,
conforme definido em regulamento 6%
a) Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central 0,5%
(Alínea incluída pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
b) Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto
os serviços executados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central) 0,5%
(Alínea incluída pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
c) Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia
(franchising) e de faturação (factoring) (excetuando-se os serviços prestados
por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central) 0,5%
(Alínea incluída pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
11. Exercício de funções e prática de diversões públicas, por pessoas físicas ou
jurídicas, localizadas ou não, como participação ou prestadores de serviços
desta natureza 2%
(Alíquota reduzida por determinação do art. 6º da Lei nº 5.425/98)
12. Vendedores de bilhetes de loteria federal, estadual e loteria esportiva federal
ou, apostas de loterias 6%
13. Organização, programação, assessoria, consultoria técnico-financeira ou,
administrativa 6%
14. Serviços de processamento de dados, microfilmagem, consultoria, assessoria
e assistência técnica na área de informática, softhouses e indústria gráfica
voltada à produção de suprimentos para computadores; análise, inclusive de
sistemas, exames, pesquisas e informações, coletas e processamento de
dados de qualquer natureza 0,5%
(Redação e alíquota determinadas pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
15. Prestação de serviços não especificados nos itens anteriores, prestados por
empresas ou profissionais 6%
16. Recondicionamento de motores 5%
NOTA:
Conforme a Lei nº 5.097/93, a alíquota do ISS para o serviço previsto no
item 69 – Recondicionamento de motores – da Lista de Serviços de que
trata o parágrafo único do art. 182 será de 5%.
17. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia 3%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98 )
18. Organização de festas e recepções, buffet (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS) 2%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
19. Administração de consórcios 0,5%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
20. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de
planos de previdência privada; regulação de sinistros cobertos por contratos
de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de
seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não
seja o próprio segurado ou Companhia de Seguro 2%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
21. Agenciamento e corretagem marítimos 0,5%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
22. Armazenagem, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda, guarda de
bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras
autorizadas a funcionar pelo Banco Central) 0,5%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
23. Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes; fonografia ou gravação de
sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora; produção,
para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos,
entrevistas e congêneres 2%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)

47
24. Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-
de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do
prestador do serviço, ou por trabalhadores avulsos ou por ele contratados 3%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
25. Propaganda e publicidade, inclusive promoções de valores, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e
demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou
fabricação) 3%
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
26. Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de
publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, Rádios e 0,5%
Televisão)
(Item incluído pelo art. 6º da Lei nº 5.425/98)
27. Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção,
melhoramento para adequação de capacidade e segurança de trânsito,
operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em
contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais 5%
(Item incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.584/99 sob o nº 17, já constante
da relação)

Tabela II
Da Taxa de Licença para Fins de Localização

DISCRIMINAÇÃO
ITENS UFPE
NATUREZA DO ESTABELECIMENTO
I
1. Profissionais liberais e outros profissionais, não sujeitos a registro na Junta
Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. 0,8
2. Pessoas Jurídicas
a) Indústria:
Porte pequeno (até 10 empregados) 4
(mais de 10 até 50 empregados) 6
Porte médio (de 51 a 150 empregados) 12
Porte grande (acima de 150 empregados) 25
b) Produção agropecuária 1
c) Comércio e serviços 4
Exceto:
Cinemas, teatros, boates e similares, jogos eletrônicos, bilhar, boliche,
restaurante, churrascaria e similares, empresas de transporte rodoviário,
estacionamento de veículos, magazines, revendedor autorizado de veículos
automotores, transporte de valores, serviços de segurança e vigilância,
padaria e confeitaria, sapataria, farmácia e drogaria, tecidos,
eletrodomésticos, móveis, material elétrico, material de construção,
ferragens e louças, importadora, peças e acessórios, tintas e derivados,
agência de automóveis, casas lotéricas, clínica médica, clínica odontológica,
clínica veterinária, clínica radiológica, laboratórios de análise e eletricidade
médica, bancos de sangue, casas de recuperação ou repouso, radiodifusão, e
empresas de construção civil e hidráulica 6
Posto de revenda de combustíveis, depósitos de combustíveis e congêneres,
motéis, hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros 12
Estabelecimentos bancários, sociedade de crédito, investimentos e
financiamentos, corretora e distribuidora de valores e bens, instituição de
seguros e resseguros e corretoras de seguros e supermercados 25
Hotéis, pousadas, estalagens, hospedarias e albergues 6
(Vide art. 2º da Lei nº 5.098/93)
3. Atividades esporádicas de diversões públicas:
Período máximo de 7 dias 4
Mais de 7 dias até 30 dias 8

48
NOTAS:
1. Quando se tratar de início de atividade (Pessoa Jurídica) a taxa será
reduzida em 50% (cinqüenta por cento).

2. A Lei nº 5.279/96 extinguiu, a partir do exercício fiscal de 1997, a taxa


de renovação de Alvará de Localização.

3. A Lei nº 5.425/98 (art. 4º, parágrafo único) revogou a redução de 50%


(cinqüenta por cento) acima mencionada, embora se referindo à Tabela
IX.

Tabela III
Da Taxa de Licença para Obras Particulares

ITENS DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA %

I a) Para execução de obras de qualquer natureza, sobre o valor da obra 0,3%


b) Para legalização de obras de qualquer natureza, sobre o valor da obra 0,8%
c) Para legalização de instalações comerciais e industriais, sobre a metragem
quadrada da área utilizada com base nos custos unitários “Pini” de
Edificações ou outra publicação oficial 5%
II Prorrogação de prazo
Prorrogação de prazos para conclusão de quaisquer obras previstas no Item
I, letra a, cada prorrogação e sobre o valor da obra 0,15%
NOTAS:
I - o valor das obras previstas no Item I, será apurado de acordo com os
custos unitários básicos fornecidos pelo Boletim Mensal da Associação
Brasileira de Normas Técnicas obedecido o seguinte critério:
a) padrão comercial 100%
b) padrão econômico 75% do custo
unitário
c) padrão popular 50% do custo
unitário
II - quando se tratar de construções destinadas, exclusivamente, a fins
industriais ou, educacionais ou assistenciais ou, recreativas ou, turísticas ou,
esportivas, as taxas constantes desta tabela serão cobradas com a redução de
75% (setenta e cinco por cento)
III - suprimido.
IV - os cálculos das taxas, terão seus valores convertidos em UFPEs

Tabela IV
Da Taxa de Licença para Ocupação do Solo
nas Vias e Logradouros Públicos

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE


I Estantes, bancas ou mostruários, para venda de jornais e revistas ou, para
exposição ou venda de mercadorias, obedecendo ao tipo aprovado pela
Prefeitura e, colocadas em locais por esta indicados, por metro quadrado e
por ano 0,4
II Mesas e cadeiras colocadas nas partes externas dos estabelecimentos
comerciais, por mesa, cada uma com até quatro cadeiras, por ano 1,0
III Caminhões-feira estacionados em locais permitidos pela Prefeitura, por mês 0,2
IV Barracas, pavilhões, coretos e construções semelhantes, devidamente
aprovadas pela Prefeitura, por dia e, por metro quadrado da área ocupada 0,2
V Abertura de logradouro ou vias públicas, para reparação da rede de água ou,
esgotos particulares 0,5
VI Ocupação de terrenos pertencentes ao Patrimônio Municipal, quando
autorizada, por metro quadrado de área ocupada, por ano 0,4
VII Trailers ou reboques, por metro quadrado de área ocupada, por mês 0,2
VIII Espaço ocupado por feirantes com barraca ou tabuleiro, por metro quadrado
de área ocupada, por ano 0,3
IX Espaço ocupado por andaimes ou tapumes, por obras licenciadas, por mês 0,5
X Cabines de postos de atendimentos bancários eletrônicos, por metro
quadrado de área ocupada, por ano 2,0

49
Tabela V
Das Taxas de Serviços Diversos

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE


I Taxa de Numeração de Prédios
1. Por emplacamento 0,5
II Taxa de Apreensão, Arrecadação, Remoção ou Depósito de Bens e
Mercadorias
1. Apreensão, arrecadação ou remoção de bens na via pública 0,5
2. Apreensão de animais na via pública 0,5
3. Armazenamento, por dia ou, fração no depósito municipal:
a) de veículos, por unidade 0,3
b) de animal cavalar, muar ou bovino, por cabeça 0,3
c) de caprino, ovino, suíno ou canino, por cabeça 0,2
d) de mercadorias ou objetos de Qualquer espécie, por m3 (metro cúbico)
ou fração 0,2
III Taxa de Alinhamento e Nivelamento
1. Alinhamento e nivelamento, por metro linear 0,06
NOTA:
Além das taxas, será cobrado o custo das placas, as despesas com a
alimentação e, o tratamento dos animais apreendidos, bem como as despesas
com alimentação e transporte da turma de campo, quando for necessário

Tabela VI
Das Taxas de Cemitério

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE


I Inumações
a) Em sepultura rasa:
1. Indigentes Isentos
2. Adultos e infantes, por três anos 0,1
3. Fetos, por três anos Isentos
b) Em carneiros, em todas as quadras:
1. Adultos e infantes, por três anos 0,8
2. Fetos, por três anos 1,5
3. Em caráter perpétuo (até o limite de uma cobrança anual) 20
c) Em catacumbas (gavetões), por três anos 0,4
d) Em carneiros, mausoléus ou capelas de uso já cedido 0,5
e) Caixa de ossos 0,5
II Exumações
a) Sepultura rasa Isento
b) Carneiros, mausoléus ou capelas 0,3
c) Catacumbas 0,5
NOTA:
Não será devida a Taxa quando a exumação for determinada pela
autoridade policial ou judicial.
III Perpetuações
Perpetuações de carneiros em todas as quadras, após o período de aluguel 17
IV Utilização de nichos
a) Pelo prazo de cinco anos 1,0
b) Pelo prazo de dez anos 2,0
c) Em caráter perpétuo 3,5
V Concessões do Direito de Uso de Áreas de Terras
a) Para construção de mausoléus ou capelas, por metro quadrado 12
b) Área de terra para ossário, por metro quadrado 2,0
VI Transladação 0,5
VII Licença para Obras em Sepultura
a) Para reforma em pó de pedra 0,4
b) Para construção em pó de pedra 0,7
c) Para reforma em mármore, granito, cerâmica e outros 1,2
d) Permissão para construção de capelas, mausoléus e execução de obras de
conservação e embelezamento 1,8
e) Colocação de inscrição 0,1
VIII Diversos
a) Doação ou transferência de carneiros ou sepulturas perpétuas 3,0
b) Uso do necrotério 1,0

50
Tabela VII
Da Taxa de Licença para o Exercício
do Comércio Eventual Ambulante, Feirante
e de Rudimentar Organização

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE


I Comércio Eventual
1. No 1º Distrito, por dia 0,25
2. Nos demais Distritos, por dia 0,15
II Comércio Ambulante
Quando a atividade for exercida com auxílio de veículos, tabuleiros ou
semelhantes:
1. No 1º Distrito, por ano 1,5
2. Nos demais distritos, por ano 0,8
III Comércio de Rudimentar Organização
1. No 1º Distrito, por ano 3,5
2. Nos demais distritos 2,5
IV Atividades de Feirantes
1. Intermediários – varejistas 3,0
2. Intermediários – atacadistas 5,0
3. Alteração de escala, por mudança efetuada e por metro quadrado de área
ocupada 0,1

Tabela VIII
Da Taxa de Limpeza Pública

ITENS DISCRIMINAÇÃO (ÁREA CONSTRUÍDA) UFPE


I IMÓVEL RESIDENCIAL
Até 75 m2 0,07
De 76 m2 a 150 m2 0,20
De 151 m2 a 250 m2 0,40
De 251 m2 a 350 m2 0,60
De 351 m2 em diante 0,80
II IMÓVEL COMERCIAL
Até 75 m2 0,25
De 76 m2 a 150 m2 0,50
De 151 m2 a 250 m2 0,75
De 251 m2 a 350 m2 1,00
De 351 m2 a 500 m2 1,50
De 501 m2 em diante 2,00
III IMÓVEL INDUSTRIAL
Até 75 m2 0,25
De 76 m2 a 150 m2 0,50
De 151 m2 a 250 m2 0,75
De 251 m2 a 350 m2 1,0
De 351 m2 a 500 m2 1,5
De 501 m2 a 1000 m2 2,0
De 1001 m2 a 1500 m 2 2,5
De 1501 m2 em diante 3,0
IV IMÓVEL HOSPITALAR E CONGÊNERES
Até 75 m2 0,5
De 76 m2 a 150 m2 1,0
De 151 m2 a 250 m2 1,5
De 251 m2 a 350 m2 2,0
De 351 m2 a 500 m2 3,0
De 501 m2 a 1000 m2 4,0
De 1001 m2 a 1500 m 2 5,0
De 1501 m2 em diante 6,0
V FEIRANTES, PARQUES, CIRCOS E EXPOSIÇÕES, P/ M 2 E P/ MÊS 0,03
NOTA:
No caso de imóveis referidos nos itens II, III e IV desta Tabela, a
Municipalidade é responsável somente pela remoção de até 500 litros de
resíduos, por coleta, sendo que o excedente e, outros tipos de remoções,
terão seus valores estabelecidos por custos apurados.

Tabela IX
Da Taxa de Autorização para Exploração
de Meios de Publicidade

51
ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE
I Luminosos, indicadores de logradouros públicos ou em postes indicativos de
paradas de coletivos, por unidade, por ano 0,2
II Outros engenhosos luminosos ou iluminados, por m 2 ou fração 0,3
III Anúncios por meio de películas cinematográficas, por anunciantes, por mês 0,8
IV Painéis pintados, por m 2 ou fração 0,2
V Anúncios em folhetos ou programas distribuídos em mãos, a domicílio ou
em recinto fechado, quando permitido, por dia 0,5
VI Faixas, em logradouro público, quando permitido, por dia 0,3
VII Anúncios em veículos de transportes de passageiros e de carga, como em
veículos de propulsão humana ou tração animal, por anúncio, por mês ou
fração do mês 0,2
VIII Propaganda sonora, feita em logradouro público, por dia 0,8
IX Faixa rebocada por aviões, por dia 0,8
X Balões, bóias ou flutuantes, por unidade, por mês ou fração do mês 0,5
XI Anúncios provisórios com dizeres “Aluga-se” ou “Vende-se”, exceto
quando feitos pelo proprietário do imóvel, por anúncio 0,1
XII Qualquer outro tipo de publicidade a ser aprovada e, não prevista nesta
Tabela, por unidade ou dia 0,3
NOTAS:
1. O metro quadrado de incidência, para efeito de base de cálculo para
cobrança da taxa devida, será a totalidade do espaço métrico do engenho
de publicidade objeto da licença.
2. A Lei nº 5.425/98 ( art. 4º, parágrafo único), revogou redução de 50%
(cinqüenta por cento), mencionando esta tabela, mas deve estar se
referindo à Tabela II.

Tabela X
Da Taxa de Expediente
e do Regimento de Custas

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE


I Diligência externa para examinar razões de defesa, recursos ou pedidos de
reconsideração 0,3
II Vistoria parcial ou final, em obras licenciadas, por unidade 0,5
III Vistoria administrativa 1,5
IV Certidões:
a) por página 0,2
b) busca por ano, além da alínea a 0,02
c) de quitação ou negativa, por unidade 0,15
d) de averbação de imóveis 0,2
e) de baixa de inscrição 0,15
f) de construção 0,3
g) de lançamento, por unidade 0,3
V Consulta prévia:
a) desmembramentos, remembramentos e vilas:
- até 5.000 m2 0,5
- de 5.001 m2 a 10.000 m2 1,0
- de 10.001 m2 a 20.000 m2 1,5
- acima de 20.000 m2 2,0
b) loteamentos e condomínios:
- até 50.000 m2 1,5
- de 50.001 m2 a 200.000 m2 2,0
- de 200.001 m2 a 500.000 m 2 2,5
- acima de 500.000 m2 3,0
VI Atestado de qualquer natureza 0,3
VII Concessões:
Atos do Prefeito, em virtude de Lei Municipal 0,3
VIII Título declaratório de utilidade pública 0,3
IX Cópias, por página 0,002
X Edital expedido a requerimento ou interesse do contribuinte 0,4
XI Retificação de lançamento 0,1
XII Segunda via de Alvará 0,4
XIII Segunda via do Certificado de Inscrição 0,08
XIV Apresentação de petição e documentos, às Repartições da Prefeitura, para
apreciação e despacho pelas autoridades 0,12
XV Cópias de plantas e mapas, por m2 0,15
XVI Averbação de Imóveis, por unidade 0,3
XVII Desarquivamento de processo, a pedido da parte interessada 0,12

52
XVIII Contratos e prorrogações de contratos 0,5
XIX Inscrição para concurso público, por candidato 0,1 a 2,0
XX Lavratura de termos ou contratos de qualquer natureza, em processo
administrativo ou livros do Município, por página 0,2

NOTA:
A cobrança da taxa, a que se refere o Item I, só é cabível quando o Fisco
Municipal proceder, efetivamente, à diligência externa.

Tabela XI
Taxa de Iluminação Pública

CLASSE/CONSUMO ***
I – Residencial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 4
3. De 101 a 200 KWH 5
4. De 201 a 300 KWH 7
5. De 301 a 400 KWH 9
6. De 401 a 500 KWH 11
7. De 501 a 1000 KWH 13
8. Acima de 1000 KWH 15
II- Industrial
1. Até 50 KWH 0
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 22
8. Acima de 2000 KWH 25
III – Comercial
1. Até 50 KWH 0
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 22
8. Acima de 2000 KWH 25

*** Percentual da Tarifa Básica do Fornecimento de Energia Elétrica Para Iluminação Pública.

NOTA:
A Lei nº 5.615/2000 tornou inexigível a taxa de iluminação pública a partir de 1º de maio de 2000.

Anexo I

Tabela I
Tabela para Lançamento e Cobrança
do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza

II – SOBRE A RECEITA BRUTA MENSAL ALÍQUOTA PERCENTUAL


SOBRE A RECEITA
BRUTA
04 - Locação de Bens Móveis de Qualquer Natureza 6%
a) Arrendamento Mercantil (Leasing) 0,5%
16 – Recondicionamento de motores 5%
NOTAS:
1 – Anexo I (Tabela I) cf/ Lei nº 5.099/93;
2 – A Lei nº 5.425/98 alterou a alíquota da alínea a
do item 04 (Leasing) para 0,25%

53
DELIBERAÇÃO Nº 168, DE 11 DE JULHO DE 1950

Isentando por 15 anos, de todos os impostos municipais, o imóvel


adquirido por componentes da Força Expedicionária Brasileira.

Art. 1º Durante o prazo de quinze anos, a contar desta data, o imóvel adquirido para sua residência, por componentes
da Força Expedicionária Brasileira que outro não possua, ficará isento de todos os impostos municipais.
Parágrafo único. Será considerado componente da Força Expedicionária Brasileira, para os efeitos deste artigo, todos
aqueles que houverem prestado serviço de guerra no Exército, na Aeronáutica, na Marinha de Guerra e Marinha Mercante,
nesta última a partir do primeiro torpedeamento de navios em águas territoriais brasileiras.
Art. 2º Ficam extensivos os favores da presente lei às viúvas dos mortos em ação de guerra.
Art. 3º Para concessão dos benefícios desta Deliberação, os interessados deverão requerer juntando a documentação
necessária e declarando expressamente:
a) que o imóvel serve ou vai servir para sua exclusiva residência;
b) que não possui outro prédio em seu nome, no de seu cônjuge ou filho menor em qualquer ponto do território
nacional;
c) que, desde que o imóvel não venha a servir para sua exclusiva residência ou que adquira um outro prédio, fará a
devida comunicação à Prefeitura, em tempo oportuno, para efeito de pagamento do imposto devido, a partir da data em que
venha a ocorrer uma dessas hipóteses;
d) que tem pleno conhecimento das disposições constantes do parágrafo único deste artigo e do artigo 4º e seus
parágrafos.
Parágrafo único. Verificada em qualquer oportunidade a inexatidão ou inobservância de qualquer declaração
constante do seu requerimento, ficará o respectivo interessado sujeito à quitação imediata de todos os impostos não pagos
acrescidos de 30% a título de penalidade.
Art. 4º A isenção será concedida apenas para o exercício em que for requerida.
§ 1º Para obter a continuidade do favor, no limite fixado no art. 1º, o interessado deverá revalidar o seu pedido
anualmente, nos termos do art. 3º, até o último dia útil do mês de Fevereiro, sob pena de pagar o imposto correspondente ao
primeiro trimestre, ou no máximo, até o último dia útil do mês de abril.
§ 2º Não serão tomados em consideração os pedidos de revalidação formulados fora do prazo máximo estabelecido
no parágrafo anterior.
§ 3º O pedido de revalidação a que o alude o § 1º, deverá ser feito mediante requerimento isento de emolumentos.
Art. 5º A presente Deliberação entrará em vigor da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Petrópolis, em 11 de julho de 1950.

JAYME JUSTO DA SILVA


Presidente

OBS.: dispositivos em vigor, na forma do que dispõem o art. 47, VI, do Código Tributário Municipal, com a redação
determinada pela Lei nº 4.902/91, e as Leis nº 5.285/96 e 5.829/2001)

54
LEI Nº 4.202, DE 12 DE ABRIL DE 1984

Delimita o centro urbano do 1º Distrito de Petrópolis.

Art. 1º Para efeito de regulamentação de trânsito, medidas de urbanização, transportes urbanos e demais serviços
públicos, fica considerado como centro urbano do 1º Distrito de Petrópolis a área delimitada pela circunferência do eixo no
Obelisco situado na Rua do Imperador, com um raio de 2 Km.
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Petrópolis, em 12 de abril de 1984.

JOSÉ GERALDO IMBELONI BRAGA


Presidente

LEI Nº 4.550, DE 16 DE JUNHO DE 1988

Cria Cadastro Comercial para estabelecimentos que comercializam


produto que especifica.

Art. 1º Fica criado na Secretaria Municipal de Fazenda o Cadastro Comercial para os estabelecimentos que
comercializam, no Município, o produto conhecido como “cola de sapateiro".
Parágrafo único. Entende-se como “cola de sapateiro" todo produto cujo composição química contenha solventes
hidrocarbonetos aromáticos como tolueno ou toluol, benzeno, hexano, xileno ou xilol.
Art. 2º A inscrição no Cadastro, de que trata o art. 1º, é obrigatória e deverá ser feita pelos estabelecimentos em
questão, em funcionamento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da regulamentação desta Lei.
Art. 3º A venda do produto cuja exposição é proibida, será facultada a pessoas jurídicas previamente cadastradas ou a
pessoas físicas maiores de 18 (dezoito) anos, mediante preenchimento de formulário próprio.
Art. 4º O Prefeito Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias da promulgação desta Lei, a regulamentará por Decreto,
no qual se disporá, dentre outras providências, sobre a forma e condições do cadastramento, o receituário permitido, a
fiscalização e a aplicação de penalidades aos infratores.
Art. 5º Ela lei entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis.

PAULO JOSÉ ALVES RATTES


Prefeito

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LEI Nº 4.622, DE 26 DE JANEIRO DE 1989

Institui o Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e


de Direitos a Eles Relativos.

Capítulo I
Do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis

Art. 1º Fica instituído, nos precisos termos do inciso II, do artigo 156, combinado com o § 6º do artigo 34, dos
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de
Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos.

Seção I
Do Fato Gerador

Art. 2º O imposto tem como fato gerador:


I - a transmissão, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, como definidos
na lei civil;
II - a transmissão, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.
Art. 3º Compreendem-se na definição do fato gerador as seguintes mutações patrimoniais, envolvendo bens
imóveis ou direitos a eles relativos, decorrentes de qualquer fato ou ato inter vivos de natureza onerosa:
I - compra e venda e retrovenda;
II - promessa de compra e venda e cessão;
III - dação em pagamento;
IV - permuta;
V - enfiteuse e subenfiteuse;
VI - usufruto, uso e habitação;
VII - mandato em causa própria ou com poderes para a transmissão de bem ou direito e seu subestabelecimento;
VIII - atribuição de bem ou direito em excesso ao cônjuge meeiro ou herdeiro, na partilha em sucessão a causa de
morte ou em virtude de dissolução de sociedade conjugal, mesmo a título de indenização ou pagamento de despesa;
IX - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as respectivas cessões de direitos;
X - transferência de bem ou de direito ao patrimônio de pessoa jurídica para pagamento de capital, na parte do
valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XI - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios,
acionistas ou respectivos sucessores;
XII - tornas ou reposições que ocorram:
a) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, separação judicial ou divórcio, quando o cônjuge receber, dos
imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que o valor de sua meação, na totalidade desses
imóveis;
b) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, quando o herdeiro receber, dos imóveis situados no
Município, quota-parte cujo valor seja maior do que o valor de seu quinhão, na totalidade desses imóveis;
c) nas divisões, para extinção de condomínio de imóveis, quando for recebida, por qualquer condômino,
quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal.
XIII - transferência de direito sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao proprietário do solo;
XIV - cessão dos direitos de herança ou legado;
XV - cessão dos direitos de opção de venda, desde que o optante tenha direito à diferença de preço e não
simplesmente à comissão; e
XVI - instituição, traslação e extinção de qualquer direito real sobre imóvel, exceto os direitos reais de garantia e as
servidões prediais.
Parágrafo único. Constitui transmissão tributável a rescisão ou o distrato de cessão de promessa de compra e venda
ou de promessa de compra e venda ou de promessa de cessão.

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Seção II
Das Imunidades e da Não Incidência

Art. 4º O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis a eles relativos quando:
I - o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações;
II - o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituição de educação e assistência social, para
atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;
III - efetuada para a sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
IV - decorrentes da fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica.
§ 1º O disposto nos incisos III e IV deste Artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como
atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante no parágrafo anterior quando mais de 50% (cinqüenta
por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos 2 (dois) anos seguintes à aquisição decorrer de vendas,
administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.
§ 3º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores tornar-se-á devido o imposto nos termos
da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.
§ 4º As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda os seguintes requisitos:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no
resultado;
II - aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos
sociais;
III - manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar perfeita exatidão.

Seção III
Das Isenções

Art. 5º São isentas do imposto:


I - a extinção do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da nua propriedade;
II - a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens do casamento;
III - a transmissão em que o alienante seja o Poder Público;
IV - a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas de acordo com a lei civil;
V - a transmissão de gleba rural de área não excedente a vinte e cinco hectares, que se destine ao cultivo pelo
proprietário e sua família, não possuindo este outro imóvel no Município;
VI - a transmissão decorrente de investidura;
VII - a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa renda patrocinado ou
executado por órgãos públicos ou seus agentes;
VIII - a transmissão cujo valor seja inferior a 25 unidades fiscais vigentes no Município; e
IX - as transferências de imóveis desapropriados para fins e reforma agrária.

Seção IV
Do Contribuinte e do Responsável

Art. 6º Contribuinte do imposto é o adquirente do bem ou direito sobre imóvel, assim entendida a pessoa em favor
da qual se opera a transmissão inter vivos.
Art. 7º Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, são solidariamente responsáveis,
por esse pagamento, o adquirente, o cessionário e o cedente, conforme o caso.
Art. 8º Na cessão de direitos relativos a bens imóveis, quer por instrumento público, particular, ou por mandato em
causa própria, a pessoa em favor de quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a sentença de adjudicação é
responsável pelo pagamento do imposto devido sobre anteriores atos de cessão ou subestabelecimento, com acréscimos
moratórios e correção monetária.
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Art. 9º O imposto é devido ao Município se nele estiver situado o imóvel transmitido ou sobre o qual versarem os
direitos cedidos, ainda que a mutação patrimonial tenha lugar ou resulte de sucessão aberta no estrangeiro ou em outro
Município.

Seção V
Da Base de Cálculo

Art. 10. A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico ou o valor da avaliação atribuído pelo
Município, tomando-se por base o valor corrente de mercado deste.

Art. 11. Nos casos especificados, observado o disposto no artigo anterior, tomar -se-á como base de cálculo:
I - na dação em pagamento, o valor da dívida a ser quitada, se superior ao valor atribuído ao bem ou direito dado
em pagamento;
II - na permuta, o valor de cada bem ou direito permutado;
III - na enfiteuse ou subenfiteuse, o valor do domínio útil;
IV - no usufruto, uso e habitação 50% (cinqüenta por cento) do valor do bem;
V - na aquisição da nua-propriedade, 50% (cinqüenta por cento) do valor do bem ou direito;
VI - na torna ou reposição e na atribuição de bem ou direito em excesso, o valor que exceder do quinhão
hereditário da meação conjugal e da quota-parte ideal;
VII - na arrematação, em leilão ou hasta pública, o preço pago pelo arrematante;
VIII - na adjudicação, o valor do bem ou direito adjudicado;
IX - na cessão de direito do arrematante e do adjudicante, o valor do bem ou direito cedido;
X - na cessão de direito e ação à herança ou legado, o valor fixado pela autoridade administrativa competente da
Municipalidade, quando do lançamento realizado;
XI - no mandato em causa própria e em cada substabelecimento, o valor do bem ou direito;
XII - na incorporação do bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica, quando configurada a hipótese prevista
no artigo 4º, o valor do bem ou direito não utilizado na realização do capital; e
XIII - em qualquer outra aquisição, não especificada nos incisos anteriores, seja da propriedade plena, seja do
domínio útil, ou de outro direito real cuja transmissão seja tributável, o valor integral do bem ou direito.
Parágrafo único. Não serão abatidas do valor base para cálculo do imposto quaisquer dívidas que onerem o imóvel.
Art. 12. O valor do bem ou direito, base de cálculo do imposto, nos casos em que este é pago antes da transmissão,
é o da data em que for efetuado o pagamento.
Art. 13. A autoridade fazendária competente poderá lançar o imposto mediante arbitramento da base de cálculo,
sempre que:
I - não concordar com o valor declarado pelo contribuinte; e
II - o imóvel ultrapassar os limites do Município.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, deste artigo, apurar -se-á o valor venal da parcela do imóvel localizado no
Município, independentemente do valor atribuído à totalidade da transação imobiliária ou do valor apurado como base de
cálculo pelo outro Município.
Art. 14. É facultado ao contribuinte oferecer impugnação ao lançamento realizado de acordo com o disposto no
artigo anterior, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de ciência do arbitramento.

Seção VI
Das Alíquotas

Art. 15. A alíquota do imposto é de 2% (dois por cento).


Parágrafo único. Nas transmissões imobiliárias financiadas por entidades públicas, incidirá o imposto na alíquota
de 0,5% (meio por cento) sobre o valor efetivamente financiado e de 2% sobre o valor restante.

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Seção VII
Do Pagamento

Art. 16. O imposto será pago antes da realização do ato ou da lavratura do instrumento público ou particular, que
configurar obrigação de pagá-lo, com exceção dos casos adiante especificados, cujos prazos para pagamento são os
seguintes:
I - na incorporação do patrimônio de pessoa jurídica e na transferência desta para seus sócios ou acionistas ou para
respectivos sucessores, será pago dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da assembléia ou da escritura em que se
formalizarem aqueles atos;
II - nas tornas ou reposições, em que sejam interessados incapazes, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em
que se der a concordância do Ministério Público;
III - na arrematação ou adjudicação, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido assinado o auto
ou deferida a adjudicação, ainda que exista recurso pendente;
IV - nas transmissões financiadas por entidades públicas, dentro de 30 (trinta) dias a partir da lavratura do
respectivo ato;
V - na promessa de compra e venda e de cessão, dentro de 30 (trinta) dias, contado da data da lavratura do
respectivo instrumento; e
VI - nos casos não especificados, decorrentes de atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias, contados da sua ciência
pelo contribuinte.
§ 1º Na transmissão objeto de instrumento lavrado em outro Município, o imposto será pago no prazo de 30 (trinta)
dias, contado da lavratura do instrumento, se maior prazo não houver sido estabelecido neste artigo.
§ 2º Na cessão de direito e ação à herança ou legado, o pagamento do imposto será feito:
I - no prazo de 30 (trinta) dias contado da assinatura do instrumento de cessão; e
II - no prazo de 1 (um) ano, relativamente à diferença acaso apurada, em virtude de torna ou reposição.

Seção VIII
Das Penalidades

Art. 17. O descumprimento de obrigação principal ou acessória pertinente ao imposto sujeitará o infrator às
seguintes penalidades:
I - multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto quando não forem prestadas as informações necessárias
ao lançamento ou não for pago o tributo nos prazos legais ou regulamentares;
II - multa de 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, caso ocorra omissão ou
inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do tributo ou que provoquem o
benefício da não incidência, isenção ou suspensão do pagamento do imposto;
III - multa de 30% (trinta por cento) do valor do imposto na ocorrência de omissão ou inexatidão de declaração,
sem ficar caracterizada a intenção fraudulenta.
§ 1º Multa igual à prevista no inciso II, deste artigo, será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio
jurídico ou declaração que seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada, inclusive o serventuário da justiça
ou servidor público municipal.
§ 2º Se o ato a que se refere o inciso I, deste artigo, estiver incluído dentre os casos de imunidade, não incidência
ou isenção do imposto sem o prévio reconhecimento do benefício aplicar-se-á ao infrator multa de 8 (oito) unidades fiscais.

Seção IX
Das Obrigações Acessórias

Art. 18. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício respondem, solidariamente com o contribuinte,
pelos tributos devidos, sobre os atos praticados por eles e perante eles, em razão de seu ofício, quando se impossibilite a
exigência do cumprimento da obrigação principal do contribuinte.
Art. 19. A imposição de penalidade, acréscimos moratórios e atualização monetária será feita pelo órgão
competente da Secretaria Municipal de Fazenda.
Art. 20. A imposição de penalidade ou pagamento de multa respectiva não exime o infrator de cumprir a obrigação
inobservada.
Art. 21. O infrator poderá, no prazo previsto para a impugnação, saldar o seu débito com desconto de 50%
(cinqüenta por cento) sobre o valor da multa.

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Parágrafo único. O pagamento efetuado com abatimento previsto neste artigo importará na renúncia de defesa e no
reconhecimento integral do crédito lançado.
Art. 22. O Poder Executivo diligenciará junto à Corregedoria de Justiça do Estado no sentido de que as autoridades
judiciárias e os escrivães dêem vista aos representantes judiciais do Município de Petrópolis:
I - dos processos em que, na partilha ou sucessão causa mortis ou em dissolução de sociedade conjugal, seja
atribuído ao cônjuge meeiro ou ao herdeiro bem ou direito em excesso;
II - dos processos em que haja arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as
respectivas cessões de direitos, que tenham como objeto bem;
III - dos processos em que haja tornas ou reposições decorrentes do recebimento de quota-parte de valor superior
ao da meação ou do quinhão, relativamente a imóveis situados no Município;
IV - dos processos em que haja tornas ou reposições conseqüentes do recebimento, por condômino, de quota-parte
material de valor maior da sua quota-parte ideal, nas divisões, para extinção de condomínio de imóvel situado neste
Município;
V - de quaisquer outros processos nos quais se faça necessária a intervenção da Fazenda Municipal para evitar a
evasão do Imposto de Transmissão.
Parágrafo único. Os escrivães deverão remeter à repartição Fazendária competente, para exame e lançamento, os
processos e feitos judiciais que envolvam transmissão tributável inter vivos.
Art. 23. Os oficiais públicos que tiverem de lavrar instrumentos traslativos de bens ou direitos sobre imóveis, de
que resulte obrigação de pagar o imposto, exigirão que lhes seja apresentado o comprovante do pagamento e, se isenta for a
operação, imune ou não tributada, o certificado declaratório do reconhecimento da situação fiscal.
§ 1º Serão transcritos nos registros públicos, quando ocorrer a obrigação de pagar o imposto antes de sua lavratura,
elementos que comprovem esse pagamento e, quando for o caso, o certificado de reconhecimento de qualquer benefício,
conforme dispuser o regulamento.
§ 2º Não se fará, em registro público, transcrição, inscrição ou averbação de atos, instrumentos ou títulos relativos à
transmissão de imóveis ou de direitos reais imobiliários sem que se comprovem o prévio pagamento do imposto ou de sua
exoneração.
Art. 24. O reconhecimento de imunidade, não incidência, isenção de pagamento do imposto será apurado em
processo, mediante requerimento do interessado à autoridade fazendária competente para expedir o respectivo certificado
declaratório.

Disposições Finais

Art. 25. O Executivo poderá dispor sobre a adoção de tabela de valores para cálculo do pagamento do imposto e
apuração da base de cálculo.
Art. 26. O crédito tributário não liquidado na época própria fica sujeito às sanções previstas na Lei nº 3.970, de
17.12.78 e Decreto nº 88, de 27.12.83.
Art. 27. O Executivo expedirá, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de vigência desta Lei, os atos
indispensáveis à sua implementação, ou sejam, a fiscalização, avaliação e arrecadação.
Art. 28. A fiscalização, avaliação e arrecadação do imposto de que trata a presente Lei, será executada por uma
comissão de funcionários públicos municipais, dos setores da Secretaria de Fazenda, ligados à área de tributação,
especialmente designados pelo chefe do Poder Executivo, submetida ao referendo da Câmara Municipal que poderá recusá-la
no todo ou em parte.
Art. 29. O imposto será devido a partir de primeiro de março de 1989.
Art. 30. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a celebrar convênio delegando poderes ao Estado do Rio de
Janeiro para arrecadar, fiscalizar, lançar e promover a execução da dívida ativa referente ao Imposto de que trata a presente
Lei.
Art. 31. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de primeiro de março de
1989.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que executem e façam executar fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 26 de janeiro de 1989.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

OBS.: regulamentada pelo Decreto nº 20/89 .

60
LEI Nº 4.627, DE 23 DE JUNHO DE 1989

Proíbe a instalação de Supermercados no centro urbano de Petrópolis.

Art. 1º Fica expressamente proibido a instalação de novos Supermercados, ou mesmo mercados, mercadinhos,
mercearias, no centro urbano de Petrópolis, ressalvadas as reformas, melhorias e ampliações dos estabelecimentos já
existentes.
§ 1º O centro urbano para os fins desta Lei é aquele estabelecido pela Lei Municipal nº 4.202/84.
§ 2º Se por acaso quaisquer dos Supermercados já instalados no referido centro urbano vier a encerrar as suas
atividades, aplicar-se-á o estabelecido no caput da presente Lei em relação ao local que funcionava.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 23 de junho de 1989.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

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LEI Nº 4.668, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1989

Autoriza o Prefeito Municipal a isentar do ISS as atividades culturais


no Município de Petrópolis, na forma proposta.

Art. 1º Fica autorizado o Sr. Prefeito Municipal a isentar do ISS, a apresentação de espetáculos culturais no
Município de Petrópolis, de acordo com as normas desta Lei.

Art. 2º O Secretário Municipal de Cultura proporá ao Chefe do Executivo os espetáculos de caráter cultural que
devam fazer uso do benefício desta isenção, que objetiva incentivar a vida cultural e desenvolver a educação nesta área no
município.

Art. 3º Vetado.

Art. 4º Ficam revogadas as disposições em contrário.

Art. 5º A presente Lei entra em vigor, na data de sua publicação, devendo ser regulamentada no prazo de 60
(sessenta) dias.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 1º de novembro de 1989.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

62
LEI Nº 4.913, DE 15 DE ABRIL DE 1992

Dispõe sobre remissão e isenção de IPTU, e dá outras providências.

Art. 1º Fica remitido para o Exercício de 1992, e isento a partir do Exercício de 1993, inclusive, o Imposto Predial
e Territorial Urbano - IPTU - do imóvel residencial, caracterizado como popular, cujo proprietário, anualmente, comprove
que o tem como única propriedade, nele resida e perceba renda igual ou inferior a 2 (dois) salários mínimos mensais.

Art. 2º Os contribuintes que atendam as condições enunciadas no Artigo anterior, e que já tenham recolhido, total
ou parcialmente, o valor do IPTU referente ao presente Exercício, terão direito à sua devolução, ainda em 1992, com base na
Unidade Fiscal do Município.

Art. 3º Fica desvinculado da Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro - UFERJ o reajuste da Unidade Fiscal do
Município de Petrópolis - UFPE, cuja correção dar-se-á, periodicamente, por ato do Poder Executivo, em percentual não
superior ao índice inflacionário divulgado pelo Governo Federal para o mesmo período.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar de sua publicação.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 15 de abril de 1992.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

OBS.: revogada pela Lei nº 5.064/93.

63
LEI Nº 5.017, DE 26 DE MAIO DE 1993

Proíbe a concessão de anistia fiscal dos débitos referentes ao Imposto


Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, e dá outras
providências.

Art. 1º Fica proibida, até 31 de dezembro do ano 2.001, a concessão de anistia fiscal de débitos relativos ao Imposto
Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.
(Artigo revogado pelo art. 2º da Lei nº 5.275/96)
Art. 2º Os débitos referentes aos Tributos Municipais, vencidos até 31 de outubro de 1996, inscritos ou não como
dívida ativa, ajuizados ou não, poderão ser pagos nas seguintes condições:
I - com exclusão de multa e juros de mora, se o pagamento ocorrer até 13 de dezembro de 1996;
II - com base no valor da UFIR relativa ao mês de janeiro de 1996, se o pagamento ocorrer até 22 de novembro de
1996.
(Artigo e incisos com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.275/96)
(Prazo do caput prorrogado para 27/12/96 pelo art. 1º da Lei nº 5.305/96 )
Parágrafo único. Os contribuintes com débitos em regime de parcelamento poderão usufruir dos benefícios previstos
neste Artigo em relação ao saldo remanescente, desde que paguem o restante da dívida na forma e nos prazos ora
estabelecidos.
Art. 3º Os débitos a que se refere a presente Lei serão atualizados até 31 de dezembro de 1995 pela Unidade Fiscal do
Município de Petrópolis – UFPE.
(Artigo com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.275/96)
Art. 4º O disposto no Artigo 2º não implicará restituições de quantias pagas, nem compensação de dívidas.
Art. 5º Fica o Prefeito Municipal autorizado ouvidas a Procuradoria Geral e a Secretaria de Fazenda, a determinar a
não propositura ou desistência da execução fiscal ou outra qualquer medida judicial destinada à cobrança dos créditos
tributários ou não tributários, vencidos até 31 de dezembro de 1991, do valor global por contribuinte, atualizado e igual ou
inferior a 01 UFPE.
Art. 6º O Procurador Geral e o Secretário de Fazenda, no âmbito de suas respectivas atribuições baixarão e expedirão
as normas complementares que se fizerem necessárias à boa, correta e fiel execução da presente Lei.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 26 de maio de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

64
LEI Nº 5.064, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1993

Dispõe sobre critérios de redução do IPTU e dá outras providências.

Art. 1º A alíquota do Imposto Predial Urbano, incidente sobre imóveis utilizados exclusivamente para fins
residenciais, de valor tributável que não ultrapasse o limite de 200 (duzentas) UFPE’s, terá redução de 25% (vinte e cinco
por cento) a partir do Exercício de 1994.
Art. 2º A concessão do beneficio fiscal previsto no Art. 1º desta lei não impedirá a cobrança de taxas devidas em
virtude de utilização efetiva ou potencial dos serviços prestados pelo Município, na forma prevista na Legislação Tributária.
Art. 3º O beneficio fiscal de que trata esta Lei será concedido mediante lançamento pela Secretaria de Fazenda e
independentemente de qualquer solicitação por parte dos contribuintes.
Art. 4º O pedido de revisão do lançamento do IPTU, que tenha por fundamento erro ou inexatidão, e vise a obtenção
do beneficio instituído nesta Lei, não modifica, suspende ou extingue a obrigação tributária e nem exclui sua exigibilidade.
Art. 5º Fica revogada a Lei nº 4.913, de 15/04/92, e demais disposições em contrário.
Parágrafo único. Os contribuintes que requereram os benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 4.913/92, e cujos
processos tenham sido protocolados até 30/04/93 e ainda não apreciados pela autoridade competente, por motivos alheios à
vontade do contribuinte, e que, em razão de intempestividade ou desatendimento dos requisitos legais venham a ser
indeferidos, poderão quitar os débitos respectivos nas seguintes condições:
I - os débitos referentes ao Exercício de 1992, devem ser quitados com base na UFPE vigente no mês seguinte ao
protocolo do requerimento;
II - os débitos referentes ao Exercício de 1993, devem ser quitados com base na UFPE vigente no mês de janeiro de
1993.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, cabendo ao Poder Executivo baixar normas regulamentares
que julgar cabíveis.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar fiel, e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 25 de novembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

LEI Nº 5.065, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1993

Dispõe sobre a desvinculação da Unidade Fiscal do Estado do Rio de


Janeiro - UFERJ o reajuste da Unidade Fiscal do Município de
Petrópolis - UFPE.

Art. 1º Fica desvinculada da Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro - UFERJ o reajuste da Unidade Fiscal do
Município de Petrópolis - UFPE, cuja correção dar-se-á, periodicamente, por ato do Poder Executivo, em percentual não
superior ao índice inflacionário divulgado pelo Governo Federal para o mesmo período.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 25 de novembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

65
LEI Nº 5.096, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1993

Altera a alíquota a que se refere o item III, 14, da Tabela para


Lançamento e Cobrança do ISS e dá outras providências.

Art. 1º A alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, incidente sobre serviços de processamento de
dados, microfilmagem, consultoria, assessoria técnica na área de informática softhouses e indústria gráfica voltada à
produção de suprimentos para computadores, será de 1% (hum por cento) sobre a receita bruta mensal resultante do
respectivo serviço.
Art. 2º A alíquota a que se refere o Artigo 1º, vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data de publicação
desta Lei, para ser cobrada das empresas já instaladas e das que neste período venham a se instalar no Município.
Art. 3º A alíquota a que se refere o Artigo 1º desta Lei, poderá vigorar por mais 05 (cinco) anos, desde que o
contribuinte comprove, à autoridade fazendária, ao final do prazo previsto no Artigo 2º, ter havido aumento real no
faturamento resultante do respectivo serviço de no mínimo 50% (cinqüenta por cento).
§ 1º Para os fins do que trata o presente Artigo, fica o contribuinte obrigado a apresentar, anualmente, à autoridade
fazendária cópia autêntica do balanço da empresa.
§ 2º O Executivo Municipal regulamentará, por Decreto, o procedimento administrativo que vise a renovação de que
trata o caput deste Artigo.
Art. 4º Será de 4% (quatro por cento) a alíquota do imposto devido pelas empresas que não comprovarem o aumento
real de faturamento, na forma prevista no Artigo anterior.
Art. 5º A presente Lei entra em vigor, na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 01 de
janeiro de 1994, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 30 de dezembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

OBS.: revogada pela Lei nº 5.425/98.

LEI Nº 5.097, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1993

Dispõe sobre alteração da alíquota incidente sobre itens da Lista de


Serviços que especifica, e dá outras providências.

Art. 1º Fica alterada para 5% (cinco por cento) a alíquota do imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza incidente
sobre o item 69 - Recondicionamento de Motores da Lista de Serviços de que trata o Parágrafo único, do Art. 182, do Código
Tributário Municipal, com as modificações introduzidas pela Lei nº 4.902, de 30/12/1991, e na forma constante da tabela I,
anexa à presente Lei.
Art. 2º A presente Lei entra em vigor da data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de
janeiro de 1994.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 30 de dezembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

66
LEI Nº 5.098, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1993

Dispõe sobre a redução de Tributos e dá outras providências.

Art. 1º Fica reduzida para 3% (três por cento) a alíquota sobre serviços de qualquer natureza, pelo prazo de 5 (cinco)
anos contados da data de publicação desta Lei sobre os serviços prestados por agências de turismo, hotéis, pousadas,
estalagens, hospedarias, albergues, pensões e outros estabelecimentos similares ou congêneres, exceto motéis e apart-hotéis.
Parágrafo único. O beneficio fiscal a que se refere o Art. 1º poderá ser renovado por mais 5 (cinco) anos desde que o
contribuinte demonstre à autoridade fazendária, ao final do prazo previsto no Art. 1º, ter havido aumento no faturamento da
empresa.
Art. 2º A taxa de licença para fins de localização de hotéis, pousadas, estalagens, hospedarias e albergues passa a ser,
a partir da publicação desta Lei, de 6 (seis) UFPEs.
Art. 3º Fica o Prefeito expressamente autorizado a baixar Decretos e Regulamentos que se fizerem necessários à
aplicação e implantação dos incentivos e benefícios fiscais instituídos por esta Lei.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de
1994, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 30 de dezembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

OBS.: revogada pela Lei nº 5.425/98.

LEI Nº 5.099, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1993

Dispõe sobre alteração da alíquota incidente sobre itens da Lista de


Serviços que especifica, e dá outras providências.

Art. 1º Fica alterada para 0,5% (zero vírgula cinco por cento) a alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza incidente sobre o item 78 – exclusivamente para operações de arrendamento mercantil – da Lista de Serviços de que
trata o Parágrafo único, do Art. 182, do Código Tributário, com as modificações introduzidas pela Lei nº 4.902, de 30/12/91,
e na forma constante da Tabela I, anexa à presente Lei, desde que preenchidas as condições definidas na Legislação Federal.
Parágrafo único. Fica assegurada às empresas prestadoras dos serviços no caput deste Artigo, já instaladas ou que
vierem a se instalar no Município, a inalterabilidade da alíquota ora fixada, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de
publicação desta Lei.
Art. 2º presente Lei entra em vigor, na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro
de 1994, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 30 de dezembro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

OBS.: revogada pela Lei nº 5.425/98.

67
LEI Nº 5.279, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1996

Extingue a taxa de renovação de Alvará e dá outras providências.

Art. 1º Fica extinta, a partir do Exercício Fiscal de 1997, a taxa cobrada para a renovação de alvará na Prefeitura
Municipal de Petrópolis, considerando-se revalidada a autorização, enquanto não for impugnada pela Fiscalização.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 12 de novembro de 1996.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

LEI Nº 5.285, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1996

Estabelece novo prazo para o Inciso VI do Art. 47 da Lei nº 4.902/91.

Art. 1º Fica prorrogado por mais 05 (cinco) anos, o prazo estabelecido no Inciso VI do Art. 47 da Lei nº 4.902, de 30
de dezembro de 1991.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 18 de novembro de 1996.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

OBS.: art. 47, VI, da Lei nº 3.970/78, na redação dada pelo art. 1º, II, da Lei nº 4.902/91.

68
LEI Nº 5.322, DE 9 DE ABRIL DE 1997

Estabelece normas e dispositivos legais que regem a concessão de


incentivos e benefícios fiscais no Município de Petrópolis, define
competências para a sua concessão e dá outras providências.

Art. 1º Fica o Prefeito Municipal de Petrópolis autorizado a conceder incentivos e benefícios fiscais através da
redução do pagamento de impostos e taxas municipais, num prazo de até 15 (quinze) anos, contados a partir do termo inicial
fixado para a concessão dos mesmos, e nas formas previstas nesta Lei, para as empresas que vierem:
I - a desenvolver nova atividade fabril no Município de Petrópolis;
II - a relocalizar seus estabelecimentos em áreas de interesse para o desenvolvimento econômico do Município;
III - a expandir sua capacidade produtiva através de investimento em Ativo Permanente Imobilizado ou participar de
empreendimento público considerados de relevante interesse econômico-social para o Município;
IV - a investir em projetos de modernização e capacitação tecnológica considerados de interesse para o
desenvolvimento do Município;
V - a ser saneadas ou reativadas, tendo em vista sua situação financeira, capacidade de recuperação, interesse social
envolvido e a avaliação de sua importância para a economia do Município;
VI - a realizar investimentos em projetos relativos a Cultura, Turismo, Audiovisual, Têxtil e Confecção,
Eletroeletrônico, Telecomunicação, Informática, Metal-Mecânico, Plásticos, Alimentos e Bebidas, Movelaria, Agropecuário
ou Agroindustrial, considerados prioritários pela Secretaria Municipal de Abastecimento e Produção.
§ 1º Na hipótese prevista no inciso VI deste artigo, poderão ser concedidos incentivos e benefícios fiscais aos
contribuintes que exerçam, ainda que exclusiva ou preponderantemente, atividade comercial.
§ 2º Os incentivos fiscais de que trata esta Lei incidirão somente sobre o efetivo aumento dos impostos e taxas
municipais decorrentes do investimento.
§ 3º Na concessão de benefícios de que trata este artigo serão observados, sem prejuízo de outras considerações, o
comportamento da receita municipal, as prioridades definidas pelo Governo Municipal, o efetivo interesse do
empreendimento para o desenvolvimento econômico e social do Município e o histórico do interessado relativamente ao
cumprimento de seus deveres fiscais.
§ 4º Só fazem jus aos incentivos e benefícios fiscais previstos nesta Lei as empresas interessadas que comprovarem a
inexistência de débitos de impostos e taxas municipais na data da apresentação do pedido, e que tenham seus respectivos
projetos aprovados junto aos órgãos da Administração Pública Direta e Indireta.
§ 5º O pedido de benefício fiscal que vier a ser formulado para quaisquer casos que não os previstos nesta Lei terá a
apreciação subordinada às normas nela estabelecidas.
Art. 2º A concessão de incentivos e benefícios fiscais efetivar-se-á a requerimento do interessado, mediante
recolhimento de 05 (cinco) UFPE’s, e dar-se-á sob a forma de Carta-Consulta ao Comitê de Incentivos e Benefícios Fiscais
de Petrópolis – CIB/Pet, descrevendo sucintamente o respectivo projeto e manifestando a intenção de usufruir do benefício.
§ 1º A Carta-Consulta deverá conter o nome, razão social e denominação do requerente, seu endereço completo,
número de inscrição no CGC/MF e, no caso de empresa que já esteja em funcionamento no Município, também na
JUCERJA e no ISS, além de comprovação da inexistência de débitos junto ao Município.
§ 2º Apresentada a Carta-Consulta proceder-se-á o exame preliminar para verificar:
I - se o pedido está enquadrado em qualquer das hipóteses previstas no Art. 1º;
II - a idoneidade fiscal do interessado, quanto ao seu histórico e inexistência de débitos de impostos e taxas
municipais.
§ 3º Considerados satisfeitos os requisitos do § 2º deste artigo, será o requerente notificado a apresentar ao CIB/Pet,
no prazo de 90 (noventa) dias, projeto detalhado de seu empreendimento e quadro de informações econômico-fiscais,
conforme modelo definido pela Secretaria Executiva do CIB/Pet.
§ 4º Juntada a documentação necessária pelo requerente, será o processo originado da Carta-Consulta, remetido ao
órgão da Administração Pública Direta ou Indireta ao qual estiver afeto o interesse específico pela atividade envolvida no
projeto.
§ 5º Não satisfeitos os requisitos do § 2º deste artigo, será mandado arquivar o processo, notificando-se o requerente.
Art. 3º O órgão a que se refere o § 4º do Artigo 2º, procederá à análise do projeto detalhado do empreendimento do
requerente, fazendo as exigências que julgarem pertinentes ao exame do mérito do projeto e de seu interesse para o
Município.
Art. 4º Concluída a análise de que trata o Art. 3º, será o processo remetido, com pronunciamento e enquadramento no
sistema de pontuação (Anexo Único), ao CIB/Pet.
Art. 5º Após o pronunciamento de que trata o Art. 4º, o CIB/Pet deliberará quanto à decisão a ser proposta ao
Prefeito Municipal, baseando-se no sistema de pontuação e na tabela de enquadramento constante do Anexo Único a esta
Lei, indicando, se for o caso, a percentagem dos impostos e taxas municipais a serem deduzidos e o número de períodos

69
abrangidos pelo benefício fiscal, bem como o montante máximo do incentivo em relação ao aumento do faturamento bruto
gerado pelo investimento.
Parágrafo único. O processo será relatado por representante do órgão da Administração Pública Direta ou Indireta
que estiver incumbido da análise do projeto.
Art. 6º Compete privativamente ao Prefeito Municipal, a seu critério e observadas as normas pertinentes, decidir
quanto à concessão dos incentivos e benefícios fiscais de que trata esta Lei.
Art. 7º Os incentivos e benefícios fiscais de que trata esta Lei serão limitados a 30% do aumento do faturamento
bruto gerado pelo investimento, ou pelo percentual solicitado pela empresa, se este último for menor do que o primeiro.
§ 1º Em se tratando de microempresa ou empresa de pequeno porte, o percentual a que se refere o caput deste Artigo
será de 35%.
§ 2º Para os fins do disposto no parágrafo anterior, consideram-se microempresa ou empresa de pequeno porte, as
empresas assim definidas conforme a Lei Federal nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996.
Art. 8º Compete ao CIB/Pet fixar o termo inicial para a concessão de incentivos e benefícios fiscais, de acordo com
as características do projeto apresentado.
§ 1º Considera-se termo inicial o momento em que a empresa passa a operar de modo a gerar o efetivo aumento de
imposto, comprovado após a entrega à Secretaria Executiva do CIB/Pet de relatório descritivo dos investimentos em ativo
fixo realizados.
§ 2º No caso de divergência entre o investimento efetivamente realizado e o previsto quando da análise para a
concessão de incentivos e benefícios fiscais, o CIB/Pet reavaliará a decisão tomada anteriormente, em função das
modificações eventualmente ocorridas.
Art. 9º A concessão de incentivos e benefícios fiscais de que trata esta Lei não gera, por si só, direito adquirido, e
será declarada nula ou revogada conforme se verifique não terem sido cumpridas as condições resultórias ou de encargos,
respectivamente, impostos com a concessão.
Art. 10. Consideram-se condições resultórias impostas com a concessão dos incentivos e benefícios fiscais de que
trata esta Lei, ainda que não expressas no despacho concessivo, a implementação total do projeto ou do investimento, o
cumprimento do respectivo cronograma físico-financeiro e o fornecimento de informações relacionadas com o pedido, sem
omissões ou inexatidões que afetem sua apreciação.
Parágrafo único. Não se considerará descumprida a condição quando o CIB/Pet, previamente e à vista de
justificativas fundadas, aceitar alteração do cronograma já apresentado.
Art. 11. O não cumprimento de condição resultória resolve de pleno direito a concessão dos incentivos e benefícios
fiscais de que trata esta Lei, sujeitando o contribuinte, independentemente de intimação ou aviso, aos acréscimos sobre os
impostos e taxas não recolhidos dentro dos prazos normais de pagamento.
Art. 12. Consideram-se encargos impostos com a concessão do benefício, ainda que não expressos no despacho
concessivo, a obrigação de não incorrer em mora quanto ao pagamento de quaisquer débitos de impostos e taxas municipais,
bem como a de prestar informações e apresentar documentos relacionados com o benefício fiscal concedido.
Art. 13. O CIB/Pet e a repartição fazendária do Município acompanharão a implementação do projeto e o
cumprimento das obrigações que incumbirem ao contribuinte como decorrência da concessão dos incentivos e benefícios
fiscais de que trata esta Lei.
Parágrafo único. Para os fins previstos neste Artigo, incumbirá:
I - ao beneficiário a apresentação do cronograma de usos e fontes, dentro de 15 (quinze) dias seguintes ao
encerramento de cada bimestre;
II - ao CIB/Pet e à repartição fazendária do Município a comunicação dos atos de acompanhamento e controle
solicitados ou executados, bem como a proposição de providências a serem adotadas.
Art. 14. Fica incorporado à estrutura da Secretaria Municipal de Fazenda o Comitê de Incentivos e Benefícios
Fiscais de Petrópolis – CIB/Pet, diretamente vinculado ao Gabinete do Secretário.
Art. 15. Compete ao Comitê de Incentivos e Benefícios Fiscais de Petrópolis – CIB/Pet:
I - apreciar todos os pedidos de concessão de incentivos e benefícios fiscais, apresentando ao Prefeito Municipal
proposta de decisão, em parecer conclusivo, ou determinando o arquivamento do processo;
II - acompanhar o desempenho dos beneficiários de incentivos fiscais, de modo a fiscalizar e controlar o
cumprimento de obrigações vinculadas a sua concessão;
III - efetuar o acompanhamento global de cada incentivo, de forma a possibilitar a reavaliação dos critérios de
concessão, mantendo-se ajustada aos objetivos que motivaram sua instituição;
IV - propor, fundamentadamente, ao Prefeito Municipal, a revogação ou declaração de nulidade dos efeitos de
despacho que tiver concedido incentivos e benefícios fiscais;
V - determinar, em qualquer hipótese, o arquivamento de processos originários de pedidos de incentivos e benefícios
fiscais;
VI - estudar e propor procedimentos e rotinas para o exame dos pedidos de concessão de incentivos e benefícios
70
fiscais;
VII - propor a instituição de incentivos e benefícios fiscais que visem a promover o incremento de setores da
economia do Município de Petrópolis, assim como o desenvolvimento de áreas regionais sócio-econômicas.
Art. 16. O Comitê de Incentivos e Benefícios Fiscais de Petrópolis – CIB/Pet é constituído por um Conselho
Deliberativo, presidido pelo Secretário Municipal de Fazenda, e uma Secretaria Executiva, cujo titular será o Secretário
Municipal de Abastecimento e Produção.
Art. 17. Integram o Comitê de Incentivos e Benefícios Fiscais de Petrópolis – CIB/Pet:
I - o Secretário Municipal de Fazenda;
II - o Secretário Municipal de Abastecimento e Produção;
III - o Coordenador Municipal de Planejamento;
IV - O Coordenador Municipal de Desenvolvimento Urbano;
V - 01 (um) representante da Administração Municipal da área afeta ao projeto.
Art. 18. O Conselho Deliberativo do CIB/Pet se reunirá com, no mínimo, 3 (três) de seus integrantes, ou
representantes por eles designados, e deliberará por maioria simples.
Parágrafo único. O Presidente do Conselho Deliberativo terá, em caso de empate, voto de qualidade.
Art. 19. Compete à Secretaria Executiva do Comitê de Incentivos e Benefícios Fiscais de Petrópolis – CIB/Pet:
I - a prática dos atos relativos a expediente, comunicações e apoio administrativo às atividades do CIB/Pet;
II - examinar as Cartas-Consulta, nos termos do § 2º do Art. 2º;
III - relatar, para apreciação do Conselho Deliberativo, os casos em que a Carta-Consulta evidencie não estarem
atendidos os requisitos para a concessão dos incentivos e benefícios fiscais de que trata esta Lei;
IV - preparar e instruir os processos a serem submetidos à apreciação do Conselho Deliberativo, organizando a
respectiva pauta;
V - preparar, instruir e relatar, para apreciação do Conselho Deliberativo, independentemente de pauta, as propostas
de revogação ou anulação dos efeitos de despacho que conceder incentivos e benefícios fiscais;
VI - efetuar o acompanhamento, individual e global, dos incentivos e benefícios fiscais concedidos.
Parágrafo único. Competirá ao Secretário Executivo do CIB/Pet substituir o Presidente do Conselho Deliberativo em
suas faltas e impedimentos eventuais.
Art. 20. O Prefeito resolverá os casos omissos e baixará as normas que se fizerem necessárias à execução desta Lei.
Art. 21. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeito Municipal de Petrópolis, em 9 de abril de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

ANEXO ÚNICO

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO


DA CONCESSÃO DE INCENTIVOS E
BENEFÍCIOS FISCAIS

ANÁLISE TÉCNICA

PONTOS
1 CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
1.1 Projeto Novo ou projeto de Relocalização 14
1.2 Expansão da Empresa ou Participação em Empreendimento Público 10
1.3 Saneamento ou Reativação de Empresas 08
2 QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
2.1 Desenvolvimento de tecnologia inovadora 25
2.2 Melhoria da produtividade e da qualidade através da conservação e
defesa do meio-ambiente, do aumento à proteção, saúde e segurança
do trabalhador e da conservação de energia 23
2.3 Aumento de produção 17

71
2.4 Empresas atuantes em setores relativos a Turismo, Cultura,
Audiovisual ou em setores de ponta, isto é, Biotecnologia,
Informática, Novos Materiais, Mecânica de Precisão, Mecânica Fina,
Eletroeletrônica e Telecomunicação 25
2.5 Projeto Novo ou de Automoção 25
3 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
3.1 Terceiro, Quarto ou Quinto Distritos 16
3.2 Segundo Distrito 13
3.3 Primeiro Distrito 08
4 COMPRA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS E
CONTRATOS DE SERVIÇOS TÉCNICOS, EM INSTITUIÇÕES
OU EMPRESAS LOCALIZADAS NO MUNICÍPIO DE
PETRÓPOLIS
4.1 Acima de 50,0% do investimento fixo total 19
4.2 De 40,0% a 50,0% 17
4.3 De 30,0% a 39,9% 15
4.4 Abaixo de 30% 12
4.5 Nenhuma contratação 00
5 INVESTIMENTOS NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS EM
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO EM RELAÇÃO AO
INVESTIMENTO FIXO TOTAL
5.1 Acima de 10,0% 10
5.2 De 5,0% a 10,0% 06
5.3 De 2,0% a 4,9% 03
5.4 Abaixo de 2,0% 00
6 CRIAÇÃO DE EMPREGOS NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS
EM DECORRÊNCIA DO PROJETO
6.1 Acima de 50,0% em relação ao emprego atual 16
6.2 De 40,0% a 50,0% 12
6.3 De 30,0% a 39,9% 10
6.4 De 20,0% a 29,9% 08
6.5 Abaixo de 20,0% 00
6.6 Projeto Novo 16

Total de pontos obtidos pela Empresa  0,5


Total máximo de pontos 100  0,5 50
=

ANÁLISE FINANCEIRA

PONTOS
1 AUMENTO DO RECOLHIMENTO DOS IMPOSTOS
MUNICIPAIS EM DECORRÊNCIA DO PROJETO
1.1 Acima de 50% 12
1.2 De 40,0% a 50,0% 10
1.3 De 30,0% a 39,9% 08
1.4 De 20,0% a 29,9% 06
1.5 De 10,0% a 19,9% 05
1.6 Abaixo de 10,0% 00
1.7 Projeto Novo 12
2 RECOLHIMENTO DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS EM
RELAÇÃO AO FATURAMENTO DA EMPRESA NO ÚLTIMO
EXERCÍCIO (%)
2.1 Acima de 4,0% do faturamento 08
2.2 De 2,0% a 4,0% 06
2.3 Até 1,9% 04
2.4 Projeto Novo 08

Total de pontos obtidos pela Empresa ------------


=
Total máximo de pontos 20
=

ANÁLISE DE PRIORIDADE

PONTOS
- Voto do Secretário Municipal de Fazenda 0 a 10
- Voto do Secretário Municipal de Abastecimento e Produção 0 a 10
- Voto do Coordenador Municipal de Planejamento 0 a 10
- Voto do Coordenador Municipal de Desenvolvimento Urbano 0 a 10
72
- Voto do repres. da Administração Municipal de Área afeta ao projeto 0 a 10

TOTAL DE PONTOS OBTIDOS PELA EMPRESA


- Com 03 (três) membros: 1= -----------
- Com 04 (quatro) membros:  0,75 = -----------
- Com 05 (cinco) membros:  0,6 = -----------
Total máximo de pontos 60  0,5 = 30

TABELA DE ENQUADRAMENTO

Montante Máximo do Porcentagem dos


Período de
Incentivo em Relação do Impostos e Taxas
Pontos Abrangência do
Aumento do Faturamento Municipais a serem
Incentivo Fiscal
Bruto deduzidos
90 a 100 Até 30% (ou até 35%) * Até 15 anos Até 100%
80 a 89 Até 25% (ou até 30%) * Até 12 anos Até 90%
70 a 79 Até 20% (ou até 25%) * Até 9 anos Até 80%
60 a 69 Até 15% (ou até 20%) * Até 6 anos Até 70%
50 a 59 Até 10% (ou até 15%) * Até 3 anos Até 60%
00 a 49 Reformular Reformular Reformular

* No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte.

OBS.: a pontuação final refere-se ao somatório dos pontos obtidos nas Análises Técnica, Financeira e de Prioridade.

73
LEI Nº 5.325, DE 12 DE MAIO DE 1997

Concede isenção de ISS.

Art. 1º Fica concedido a Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis, isenção do ISS sobre os valores recebidos
dos seus associados a título de consulta.

Art. 2º Em decorrência do disposto no Artigo anterior fica alterado a numeração dos incisos do Art. 47 da Lei nº
4.902, de 30/12/91.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 12 de maio de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

LEI Nº 5.328, DE 4 DE JUNHO DE 1997

Possibilita parcelamento de débitos até o ano de 1995, ajuizados ou


não.

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder parcelamento de débitos inscritos na Dívida Ativa em até 60
(sessenta) meses, objetos de processos judiciais ou não, referentes até o Exercício Fiscal do ano de 1995.
Art. 2º Fica o parcelamento condicionado à confissão da dívida e à comprovação de residência do Requerente, se
pessoa física, e ao preenchimento de cadastro de dados.
§ 1º As permissionárias e as concessionárias de serviço público não se aplica a presente Lei.
§ 2º O pagamento da primeira parcela terá como conseqüência a concessão automática do parcelamento,
suspendendo-se o processo de execução.
§ 3º O não pagamento de 03 (três) parcelas, consecutivas ou não, importa no vencimento antecipado do débito, ao
qual serão acrescidos juros moratórios de 1% a. m. (um por cento ao mês) e no imediato prosseguimento da execução, além
da manutenção da inscrição da dívida, independente de aviso ou notificação.
Art. 3º Todas as despesas cartoriais, inclusive para baixa nos processos de execução, se existentes, serão custeadas
pelo devedor.
Art. 4º A concessão do parcelamento não importará em novação da dívida.
Art. 5º O Poder Executivo expedirá Decreto regulamentando esta Lei.
Art. 6º Fica revogada a Lei nº 5.209/95 e as demais disposições em contrário.
Art. 7º A presente Lei é temporária e o direito ao parcelamento nele regido extinguir-se-á no prazo de 120 dias a
contar do termo inicial a ser determinado em sua regulamentação, podendo ser prorrogado por mais 120 dias por
determinação do Poder Executivo Municipal.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 4 de junho de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

OBS.: regulamentada pelo Decreto nº 43/97.

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LEI Nº 5.360, DE 28 DE OUTUBRO DE 1997

Dispõe sobre a regularização das atividades já instaladas no


Município, para efeito da concessão de alvarás.

Art. 1º As atividades econômicas já instaladas no Município, exercidas por pessoas físicas ou jurídicas, poderão ser
regularizadas, para efeito de concessão de alvará para fins de localização, desde que não sejam prejudiciais à saúde,
segurança, bem estar público, à estética urbanística da cidade ou atentatórias aos bons costumes.

Parágrafo único. Não são beneficiadas com os dispositivos desta Lei as atividades que sejam atrativas de tráfego
para o centro da cidade e que não possuam área de estacionamento compatível com a atividade exercida.

Art. 2º A concessão de alvará para fins de localização dependerá da manifestação da Comissão Especial de
Licenciamento de Atividades criada pelo Decreto nº 684, de 10 de junho de 1996.

Art. 3º As pessoas físicas ou jurídicas cujos processos estejam em tramitação ou tenham sido indeferidos por
incompatibilidade de uso, deverão requerer à Secretaria de Fazenda o respectivo alvará para fins de localização nos termos da
presente Lei.

Parágrafo único. Os requerentes que tenham processos de concessão de alvará em tramitação ficam dispensados de
novo requerimento.

Art. 4º O prazo para requerer os benefícios desta Lei é de 180 (cento e oitenta) dias, iniciando-se com a publicação.

Art. 5º Os benefícios desta Lei ficam condicionados ao recolhimento dos tributos e multas devidos, retroativos ao
início das atividades, limitado o prazo em 05 (cinco) anos, estejam ou não inscritos na Dívida Ativa.

Art. 6º Os débitos apurados em decorrência do disposto nesta Lei, quando pagos de uma só vez, gozarão de um
desconto de 10% (dez por cento).

§ 1º Os débitos mencionados no caput do Artigo, poderão ser liquidados em até 06 (seis) parcelas iguais, mensais e
consecutivas, nunca inferiores a R$ 100,00 (cem reais) cada uma.

§ 2º Não se aplicam aos requerimentos explicitados nesta Lei o parcelamento especial, regulados pela Lei nº 5.328,
de 04 de junho de 1997, devendo os débitos existentes, quando não efetuados de uma só vez, sofrer o parcelamento
mencionado no § 1º deste Artigo, sob pena de indeferimento do pedido.

Art. 7º O Secretário de Fazenda poderá editar ato, regulamentando o procedimento de requerimento de Alvará.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 28 de outubro de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

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LEI Nº 5.411, DE 20 DE AGOSTO DE 1998

Institui a Junta de Recursos Fiscais e dá outras providências.

Capítulo I
Da Junta de Recursos Fiscais

Art. 1º Fica criada a Junta de Recursos Fiscais, para julgar, em Segunda Instância, os recursos interpostos pelos
contribuintes do Município dos atos e decisões sobre matéria fiscal, praticados por força de suas atribuições, pela primeira
Instância Fiscal.
Art. 2º A Junta de Recursos Fiscais será composta de turmas, que serão integradas por 5 (cinco) membros, nomeados
pelo Prefeito, dois representantes dos contribuintes e dois da Administração Pública, presididas pelo Secretário de Fazenda.
§ 1º O Secretário de Fazenda poderá se fazer representar pelo Subsecretário ou por quem designado para tal.
§ 2º A requerimento do Secretário de Fazenda o Prefeito criará tantas turmas recursais quantas se fizerem necessárias.
§ 3º Os representantes dos contribuintes, tanto os efetivos como os suplentes, serão escolhidos dentre os integrantes
de entidades representativas do comércio, da indústria, prestadores de serviço e profissionais da contabilidade.
§ 4º Os representantes da Prefeitura, tanto os efetivos como os suplentes, serão de livre nomeação do Prefeito e
escolhidos dentre servidores municipais versados em assuntos tributários.
Art. 3º A posse dos membros da Junta dos Recursos Fiscais realizar-se-á mediante termo lavrado em livros próprios.
Art. 4º Perde o mandato o membro que deixar de comparecer às sessões por 3 (três) vezes consecutivas, sem motivo
justificado, em se tratando de representante da Prefeitura.
Parágrafo único. Sendo ele servidor do Município, a perda do mandato por esta razão, constituirá falta de exação no
cumprimento do dever e será anotada em sua ficha funcional.
Art. 5º A Junta de Recursos Fiscais reunir-se-á em local, dia e hora designados pelo seu Presidente, em comunicação
feita a cada membro com antecedência de, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas, não podendo as reuniões serem realizadas
com intervalo inferior a 5 (cinco) dias, uma da outra.
Art. 6º O Prefeito designará um funcionário para secretariar os trabalhos.
Art. 7º À Junta de Recursos Fiscais cabe tomar conhecimento e decidir apenas dos recursos de que trata o Capítulo
V, Título II, do Código Tributário do Município, observados os prazos e demais normas previstas.
Art. 8º O funcionamento e a ordem dos trabalhos da Junta de Recursos Fiscais, reger-se-á pelo disposto nesta Lei e
por regulamento próprio, baixado pelo Prefeito Municipal.
§ 1º A falta de regulamentação não prejudica o conhecimento e revisão dos recursos, sendo os casos omissos
resolvidos por deliberações do conjunto das turmas.
§ 2º O regulamento a que se refere o caput disporá sobre direitos e deveres dos membros da Junta.

Capítulo II
Do Julgamento pela Junta

Art. 9º A Junta de Recursos Fiscais só poderá deliberar quando reunida com a maioria de seus membros, garantido
ao contribuinte o contraditório, com a intimação prévia por edital de todos os atos.
Parágrafo único. As decisões serão tomadas por maioria dos votos, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
Art. 10. Os processos serão distribuídos aos membros da Junta mediante sorteio, garantida a igualdade numérica na
distribuição.
§ 1º O relator restituirá no prazo de 10 (dez) dias, os processos que lhe forem distribuídos, com o relatório ou
parecer.
§ 2º Quando for realizada qualquer diligência, a requerimento do relator, terá este novo prazo de 5 (cinco) dias, para
completar o estudo, contado da data em que receber o processo, com a diligência cumprida.
§ 3º Fica automaticamente destituída da função de membro da Junta, o relator que retiver processo além dos prazos
previstos nos parágrafos primeiro e segundo deste artigo, salvo motivo de doença ou deferimento de dilatação de prazo, por
tempo não superior a 30 (trinta) dias, em se tratando de processo de difícil estudo, quando o relator o alegue em
requerimento dirigido tempestivamente ao Presidente da Junta.
§ 4º O Presidente da Junta comunicará a destituição à autoridade competente, a fim de ser providenciada a nomeação
de novo membro ou suplente.
§ 5º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, em cada sessão o Secretário fornecerá ao Presidente a lista
dos processos em atraso, a qual constará de ata.
§ 6º Sempre que possível e a critério do relator, em recurso cujo objeto seja de pouca complexidade, os
76
procedimentos se verificarão em uma única sessão, sob a forma sumária, comportando relatório resumido, ausência de
diligências ou possibilidade de sua imediata realização e decisão, sempre efetuada a intimação prévia do contribuinte.
Art. 11. A Junta poderá converter em diligência qualquer julgamento, neste caso, o relator lançará a decisão no
processo, com o visto do Presidente, prosseguindo-se imediatamente.
Art. 12. Enquanto o processo estiver em diligência ou em estudo com o relator, poderá o recorrente requerer ao
Presidente a juntada de documentos, a bem de seus interesses, desde que isso não protele o andamento do processo.
Art. 13. A decisão, sob a forma de resolução, será redigida pelo relator, até 08 (oito) dias após o julgamento. Se o
relator for vencido, o Presidente designará para redigi-la, dentro do mesmo prazo, um dos membros da Junta, cujo voto tenha
sido vencedor.
§ 1º Os votos vencidos, quando fundamentados, serão lançados em seguida à decisão.
§ 2º As resoluções serão publicadas resumidamente no órgão oficial do Município ou por edital, sob designação
numérica e com indicação nominal dos recorrentes.
§ 3º As decisões importantes do ponto de vista doutrinário poderão ser publicadas na íntegra.
§ 4º As decisões predominantes poderão ser ratificadas pelo conjunto de turmas, que se reunirão com tal fim,
servindo seu conteúdo de justificação de voto.

CAPÍTULO III
Do Pedido de Esclarecimento

Art. 14. Da decisão da Junta de Recursos Fiscais que ao interessado se afigure omissa, contraditória ou obscura, cabe
pedido de esclarecimento, interposto no prazo de 5 (cinco) dias da publicação da resolução.
Parágrafo único. Não será conhecido o pedido e a sua interposição não interromperá o prazo de decadência do
recurso se, a juízo da Junta, o pedido for manifestamente protelatório ou visar, indiretamente, à reforma da decisão.
Art. 15. O pedido de esclarecimento será distribuído ao relator e será julgado preferencialmente na primeira sessão
seguinte à data do recebimento na Junta.
Parágrafo único. Se o procedimento adotado foi o de forma sumária, o pedido de esclarecimento deve ser efetuado
quando da decisão, sendo imediatamente decidido.

CAPÍTULO IV
Da Ordem dos Trabalhos da Junta de Recursos Fiscais

Art. 16. O Presidente da Junta mandará organizar pela Secretaria e publicar, até a véspera do dia da reunião, a pauta
dos processos, de acordo com os seguintes critérios preferenciais:
I - data da entrada no protocolo da Junta;
II - data do julgamento em primeira instância e, finalmente;
III - maior valor, se coincidirem aqueles dois primeiros elementos de procedência.
Parágrafo único. Terão preferência absoluta, para inclusão em pauta e para julgamento, os processos de que constar a
apreensão de mercadorias.
Art. 17. Transitadas em julgado as decisões, a Secretaria da Junta encaminhará, o processo à repartição competente,
para as providências de execução.
Parágrafo único. Ficarão arquivadas na Secretaria, a petição do recurso e todas as peças que lhe disseram respeito.
Art. 18. Os membros da Junta deverão declarar-se impedidos nos processos de seu interesse pessoal ou das
sociedades de que façam parte, como sócios, cotistas, acionistas, interessados, ou como membro da Diretoria ou do Conselho
Fiscal.
Art. 19. A Junta poderá representar ao chefe do órgão fazendário para:
I - comunicar irregularidade ou falta funcional, verificada no processo, na instância inferior;
II - propor as medidas que julgar necessárias à melhor organização dos processos;
III - sugerir providências de interesse público, em assuntos submetidos à sua deliberação.
Art. 20. A Junta mandará cancelar, nos processos submetidos a julgamento, as expressões descorteses ou
inconvenientes, acaso usadas por qualquer das partes.

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CAPÍTULO V
Da Decisão Final

Art. 21. As decisões da Junta constituem última instância administrativa para recursos contra atos e decisões de
caráter fiscal.
§ 1º O recurso de que trata o parágrafo anterior será interposto pelo prolator do despacho vencedor, no próprio ato da
decisão, independentemente de novas alegações e provas.
§ 2º O recurso de ofício devolve à instância superior o exame de toda a matéria em discussão.
§ 3º Não haverá recurso de ofício nos casos em que a decisão apenas procure corrigir erro manifesto.

Das Disposições Finais

Art. 22. Sempre que a matéria recorrida contiver questão jurídica controvertida, o Presidente da Junta de Recursos
poderá requerer ao Procurador Geral do Município parecer escrito, ou oral, nas sessões de julgamento.
Art. 23. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 24. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 20 de agosto de 1998.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

OBS.: regimento interno aprovado pelo Decreto nº 37/2001.

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LEI Nº 5.425, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998

Modifica o Código Tributário Municipal, autoriza o Poder Executivo


a dar tratamento diferenciado à Dívida Ativa não atingida pelo
parcelamento de que trata a Lei 5.328/97, e dá outras providências.

Art. 1º O Art. 47 da Lei nº 3.970/78 passa a ter a seguinte redação:


“Art. 47. São isentos:
I - ...
II - do Imposto Territorial, as faixas de terra que abrangem Áreas de Preservação Permanente e Reservas Particulares
do Patrimônio Natural, devidamente registradas nos órgãos competentes.
...
XIV - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza a Fundação Parque de Alta Tecnologia de Petrópolis;
XV - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza os distribuidores de jornais, revistas e periódicos;
XVI - do Imposto predial e territorial urbano as sociedades de economia mista, em que o Município seja acionista
majoritário, relativamente à imóveis próprios ou, se locados, enquanto perdurar o respectivo contrato de locação;
XVII - do Imposto sobre serviços as sociedades de economia mista, em que o Município seja acionista majoritário;
XVIII - do imposto predial e territorial urbano os imóveis legalmente interditados, enquanto assim o permanecerem.”
Art. 2º O Parágrafo Terceiro, do Art. 49 da Lei nº 3.970/78, passa a vigorar com a seguinte redação:
“§ 3º As isenções previstas no item III, IV e V do artigo 47 da presente Lei, deverão ser requeridas no prazo máximo
de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data da vistoria final.”
Art. 3º Ficam incluídos no Parágrafo Único do Art. 182 da Lei nº 3.970/78, os seguintes serviços:
“43 - Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central)”;
“45 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central)”;
Art. 4º O Art. 285 da Lei nº 3.970/78, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 285. A Taxa será devida quando do licenciamento, recolhida antes da emissão da autorização, tendo como base
de cálculo o metro quadrado de publicidade, e a alíquota incidente sobre os valores da UFPE conforme tabela IX anexa a
este Código.”
Parágrafo único. Fica revogada a redução de 50% (cinqüenta por cento) mencionada na Tabela IX constante do
CTM, passando o art. 249 a ter a seguinte redação:
“Art. 249. A taxa de licença será devida no decorrer do exercício financeiro.”
Art. 5º O prestador de serviço autônomo cuja atividade manual não requeira formação técnica e habilitação
específica, que tenha como ponto de referência a própria residência, estará isento do recolhimento do ISS a partir do
exercício de 1999.
§ 1º É facultativa a inscrição dos contribuintes acima referidos junto ao Departamento próprio da Secretaria de
Fazenda.
§ 2º Ficam remidos os débitos existentes correspondentes aos contribuintes mencionados no caput deste artigo.
§ 3º Ficam autorizados o Procurador Geral e o Secretário de Fazenda do Município, ou a quem delegado, darem
baixa imediata nos débitos remidos, se presentes todos os elementos para tal.
Art. 6º Fica alterada a Tabela Para Lançamento e Cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, na
forma do Anexo I da presente Lei.
Art. 7º Fica autorizado o Poder Executivo a terceirizar a cobrança de seus créditos, a celebrar contrato de
securitização da Dívida Ativa, ou cedê-la a terceiros, em troca de bens ou serviços.
Parágrafo único. As medidas mencionadas no caput poderão ser tomadas em conjunto ou de forma unitária, atingindo
dívida, ajuizada ou não, no todo ou em parte do montante existente, sempre precedida de prévio e regular procedimento
licitatório.
Art. 8º Entende-se por terceirização da cobrança de créditos a contratação de pessoa jurídica para a prestação de
serviços de cobrança no âmbito judicial ou administrativo.
§ 1º Será exigido dos concorrentes, além da comprovação da sua regularidade fiscal, registro em entidade profissional
competente, comprovação da capacidade técnica e presença de responsável técnico, com parâmetros definidos no edital de
concorrência.
§ 2º A comprovação da situação econômico-financeira será feita pela apresentação de balanço patrimonial e
demonstrações contábeis do último exercício social, já exigível e apresentados na forma da lei, vedadas sua substituição por

79
balancetes ou balanços provisórios.
§ 3º Será admitida a apresentação de propostas por consórcios, mediante compromisso de sua constituição.
§ 4º O critério de julgamento do certame será o de menor preço para a remuneração mensal dos serviços a contratar.
Art. 9º Entende-se por securitização da dívida ativa o conjunto de procedimentos iniciados pela licitação, devendo o
vencedor antecipar valores correspondentes ao total devido, com deságio estabelecido pelo certame, devendo ser contratado
seguro das obrigações envolvidas, recebendo em troca o produto da arrecadação da cobrança da dívida efetuada pelo próprio
Município.
Parágrafo único. A dívida ativa, para fins desta Lei, compreende os valores inadimplidos pelos contribuintes relativos
ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), ao Imposto Sobre Serviços (ISS) e multas administrativas, não prescritos até
a data da celebração do contrato, abrangendo o principal, a atualização monetária, juros, multa de mora e demais encargos
legais, contratuais e processuais.
Art. 10. O deságio oferecido, nunca poderá ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) para securitização dos
créditos do IPTU e 50% (cinqüenta por cento) para os créditos do ISS e multas administrativas.
§ 1º Competirá também ao licitante vencedor obter autorização do Banco Central do Brasil com vistas à internação
de valores necessários à securitização da dívida ativa, bem assim, às suas expensas, celebrar contrato de seguro das
obrigações envolvidas.
§ 2º O Poder Executivo emitirá em nome do contratado documento único custodiável, meramente representativo do
valor total da dívida ativa, com vencimento para o término do contrato, sem força de cobrança, que lhe deverá ser, nesse
termo, restituído sem qualquer ônus.
Art. 11. Os procedimentos de cobrança, administrativos ou judiciais, continuarão a ser feitos pela Municipalidade e
em seu próprio nome, podendo o contribuinte ter seu débito parcelado mensalmente, coincidindo a última parcela com o
término do contrato.
Art. 12. O produto da cobrança de que trata o artigo anterior, durante a vigência do contrato ou até que se extingam
todos os respectivos procedimentos instaurados nesse período, será depositado, pelo Município, em estabelecimento bancário
oficial, em conta corrente especial e vinculada, cujo saldo será mensalmente repassado ao contratado.
Parágrafo único. Ao término do prazo do contrato, o direito a eventuais valores ainda não recebidos e relativos ao
deságio entre o total da dívida ativa e o total securitizado, poderá ser, pelo contratado, transferido para terceiro que indicar.
Art. 13. A Municipalidade não concederá anistia sobre os créditos contratados.
Art. 14. Considera-se cessão da dívida ativa sua sub-rogação convencional, atingindo os créditos inscritos, incluídos
juros, multa, atualização monetária e honorários advocatícios, estabelecido deságio máximo de 50% (cinqüenta por cento) do
valor total do crédito.
Parágrafo único. O cessionário ficará sub-rogado em todos os direitos inerentes ao crédito adquirido, podendo
livremente exercê-los na forma da lei civil, ciente de que a cessão desse crédito se dará de forma definitiva, pro soluto, não
sendo admitidas nem a devolução nem a compensação do crédito sub-rogado, à exceção daqueles créditos que forem
considerados comprovadamente insubsistentes.
Art. 15. Os débitos fiscais relativos ao ISS e IPTU, além das multas administrativas, ajuizados ou não, vencidos até
31 de dezembro de 1997 poderão sofrer parcelamento em até 04 (quatro) vezes, fazendo jus a redução no percentual de juros
e multa, conforme tabela constante do anexo II desta Lei.
§ 1º Quando o contribuinte optar pelo pagamento parcelado, efetuará as parcelas mensalmente e de forma
consecutiva, em valores iguais, não inferiores a R$ 10,00 (dez reais) com vencimentos determinados no Anexo II desta Lei.
§ 2º Os débitos fiscais relativos ao ISS e IPTU, além das multas administrativas, referentes ao exercício de 1998,
poderão ser efetuados em um único pagamento, com redução no percentual de juros e multa, conforme Anexo III desta Lei.
Art. 16. O parcelamento de que trata a presente Lei será requerido de 19 de outubro até 20 de novembro do presente
ano, junto à Procuradoria Geral do Município de Petrópolis.
§ 1º Os contribuintes que efetuarem o pagamento de seus débitos na conformidade do art. 15 desta Lei ficam isentos
do pagamento dos honorários de Advogado.
§ 2º Os contribuintes que optaram pelo parcelamento especial da Lei nº 5.328/97 poderão reparcelar, se assim
desejarem, o saldo existente na data do novo requerimento.
§ 3º Os contribuintes que optaram anteriormente pelo parcelamento estabelecido no Decreto nº 406/94 poderão
reparcelar, se assim desejarem, o saldo existente na data do novo requerimento, efetuando o pagamento após a feitura do
cálculo pela Secretaria de Fazenda, nas datas designadas pelo Secretário.
§ 4o Uma vez efetuado o pagamento total da quantia devida, a inscrição da dívida ativa será cancelada conforme
determina a legislação, requerendo o Município a extinção da execução fiscal, nos termos do art. 26 da Lei nº 6.830/80.
§ 5º As quantias eventualmente devidas a título de custas e emolumentos ou qualquer outra estipulada judicialmente,
serão arcados pelo contribuinte.
Art. 17. O não pagamento de qualquer das parcelas implicará no cancelamento do benefício, prosseguindo o
Município na regular cobrança do débito, restabelecendo-se a exigência das multas e acréscimos, inclusive moratórios, na
proporção do saldo remanescente, incluindo-se sobre o total os ônus de sucumbência.

80
Art. 18. A aplicação do disposto nesta Lei não implicará restituição de quantias já recolhidas de qualquer natureza,
nem compensação de importâncias já pagas.
Art. 19. Para fins de licitação de tratamento diferenciado à Dívida Ativa, fica criada Comissão Especial de Licitação,
devendo o Procurador Geral do Município nomear seus integrantes.
Parágrafo único. Tal Comissão será encarregada de efetuar todos os atos do processo licitatório.
Art. 20. As consultas à Procuradoria Geral somente poderão ser formuladas por intermédio do Prefeito e dos
Secretários Municipais.
§ 1º Considera-se parecer normativo o opinamento do Procurador Geral sobre determinadas matérias que, por sua
natureza, demandem tratamento uniforme no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Município.
§ 2º O parecer normativo, após ratificado por ato do Prefeito, passa a produzir efeito vinculado para toda a
Administração Direta.
§ 3º O Procurador Geral poderá avocar a si processos que envolvam pronunciamento jurídico, em razão da
importância da matéria ou de divergências em relação a posicionamento de advogados alocados nas Secretarias Municipais,
Fundações Públicas ou Autarquias, submetendo seu parecer ao Prefeito.
Art. 21. Rejeitado.
Art. 22. O Poder Público utilizará a Unidade Fiscal de Referência – UFIR, para fins de cobrança de tributos e multas.
Parágrafo único. A determinação da paridade de substituição da UFEPE para a UFIR, pertinente ao Código
Tributário Municipal, dependerá de regulamentação.
Art. 23. A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado o princípio da anterioridade da
legislação tributária, revogadas as disposições em contrário, e em especial as Leis 5.096/93, 5.098/93 e 5.099/93.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 16 de outubro de 1998.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

ANEXO I
Tabela Para Lançamento e Cobrança do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Alíquota Percentual
III Sobre a Receita Bruta Mensal
Sobre a Receita Bruta
01 ...
02 ...
03 ...
04 ...
a) Arrendamento Mercantil (Leasing) 0,25%
05 ...
06 ...
07 ...
08 Hospedagem em hotéis, motéis, apart-hotéis, pousadas, estalagens,
hospedarias, albergues, pensões e outros estabelecimentos similares ou
congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária,
fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços); agenciamento, organização,
promoção e execução de programas de turismo e congêneres 3%
09 ...
10 ...
a) Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central 0,5%
b) Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer
(exceto os serviços executados por instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central) 0,5%
c) Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia
(franchising) e de faturação (factoring) (excetuando-se os serviços
prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central) 0,5%
11 Exercício de funções e prática de diversões públicas, por pessoas físicas
ou jurídicas, localizadas ou não, como participação ou prestadores de
serviços desta natureza 2%
12 ...
13 ...

81
14 Serviços de processamento de dados, microfilmagem, consultoria,
assessoria e assistência técnica na área de informática, softhouses e
indústria gráfica voltada à produção de suprimentos para computadores;
análise, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coletas
e processamento de dados de qualquer natureza 0,5%
15 ...
16 ...
17 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia 3%
18 Organização de festas e recepções, buffet (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS) 2%
19 Administração de consórcios 0,5%
20 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de
planos de previdência privada; regulação de sinistros cobertos por
contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis,
prestados por quem não seja o próprio segurado ou Companhia de 2%
Seguros
21 Agenciamento e corretagem marítimos 0,5%
22 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda, guarda
de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições
financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central) 0,5%
23 Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes; fonografia ou gravação
de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora;
produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de
espetáculos, entrevistas e congêneres 2%
24 Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de
mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados
do prestador do serviço, ou por trabalhadores avulsos ou por ele
contratados 3%
25 Propaganda e publicidade, inclusive promoções de valores,
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão,
reprodução ou fabricação) 3%
26 Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de
publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, Rádios e
Televisão) 0,5%

ANEXO II

PAGAMENTO ÚNICO
Redução de juros (%) Redução de multa (%) Data do pagamento, até
100 100 20/11/98

2 (DUAS) PARCELAS
Redução de juros (%) Redução de multa (%) Datas de pagamento,
até
70 70 20/11/98 e 21/12/98

3 (TRÊS) PARCELAS
Redução de juros (%) Redução de multa (%) Datas de pagamento,
até
60 60 20/11/98, 21/12/98 e
20/01/99

4 (QUATRO) PARCELAS
Redução de juros (%) Redução de multa (%) Data de pagamento, até
50 50 20/11/98, 21/12/98,
20/01/99 e 20/02/99

ANEXO III
Pagamento de débito do exercício de 1998

PAGAMENTO ÚNICO
Redução de juros (%) Redução de multa (%) Data de pagamento, até
100 100 20/11/98

82
LEI Nº 5.428, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998

Dispõe sobre a inserção do Imposto sobre Transmissão de Bens


Imóveis – ITBI e taxas municipais no Art. 15 da Lei nº 5.425, de
16/10/98.

Art. 1º O parcelamento e a redução de que trata o Art. 15 da Lei nº 5.425, de l6/10/98, serão extensivos aos
seguintes tributos:

I – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI;

II – taxas de licença;

III – taxas de serviços;

IV – Taxa de Autorização para Exploração de Meio de Publicidade;

V – Contribuição de Melhoria.

Parágrafo único. Aplicam-se o parcelamento e a redução indicados no caput deste Artigo aos débitos inscritos
decorrentes de tributos já extintos.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 29 de outubro de 1998.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

83
LEI Nº 5.477, DE 5 DE MARÇO DE 1999

Altera o Código Tributário Municipal e dá outras determinações.

Art. 1º O Art. 51 da Lei 3.970/78, passa a ter a seguinte redação, acrescentando-se à este dois parágrafos:

“Art. 51. Constitui dívida ativa do Município a proveniente de créditos de impostos, taxas, contribuições de
melhoria, multas de qualquer natureza e qualquer valor cuja cobrança seja atribuída por lei ao Município e suas
autarquias.”

“§ 1º A dívida ativa abrange a atualização monetária, juros, multa, honorários advocatícios e demais encargos
previstos na lei ou em contrato.”

“§ 2º Serão devidos honorários de advogados, na forma do art. 5º, § 1º, I, da Lei 5.475/99, na proporção de 10%
(dez por cento) do total, a partir do envio do débito para a Procuradoria Geral.”

Art. 2º O art. 52 da Lei 3.970/78 passa a ter a seguinte redação:

“Art. 52. Para todos os efeitos legais considera-se como inscrição da dívida o ato de controle administrativo da
legalidade, e será feito pela Procuradoria Geral do Município, que examinará a liquidez e certeza do crédito.”

Art. 3º O art. 53 da Lei 3.970/78 e seu parágrafo passam a ter a seguinte redação, acrescentando-se segundo
parágrafo ao artigo:

“ Art. 53. Imediatamente após o término do exercício financeiro a Secretaria de Fazenda enviará à Procuradoria
Geral os débitos não efetuados, que sofrerão inscrição na Dívida Ativa.”

“§ 1º O caput deste artigo não exclui a possibilidade de inscrição dos débitos ainda no respectivo exercício
financeiro, quando não pagos em tempo hábil.”

“§ 2º A Procuradoria Geral do Município poderá notificar o contribuinte para que este efetue a comprovação de
pagamento de tributo, multa ou obrigação administrativa, quando existir dúvida sobre a veracidade do documento de
quitação ou de pagamento em quantia incompleta.”

Art. 4º O art. 54 da Lei 3.970/78 e seus parágrafos passam a ter a seguinte redação:

“Art. 54. Os débitos inscritos na dívida ativa poderão sofrer cobrança amigável, notificação judicial ou extrajudicial
para pagamento ou protesto nos termos da Lei Federal nº 9.492/97, atos estes prévios ao processo de execução.”

“§ 1º Não atendida a cobrança amigável, a notificação ou o protesto, os débitos serão encaminhados para cobrança
judicial.”

“§ 2º A qualquer momento o interessado poderá propor acordo para pagamento do débito.”

“§ 3º A feitura de acordo não cancela a inscrição da dívida até seu total pagamento, podendo o órgão competente
expedir certidão mencionando a existência do débito e o regular cumprimento do pactuado.”

Art. 5º O art. 56 da Lei 3.970/78 e seu parágrafo passam a ter a seguinte redação:

“Art. 56. Serão canceladas, mediante despacho do Procurador Geral, de ofício ou por provocação da parte, após
ouvido o Secretário de Fazenda, as inscrições da dívida ativa correspondentes a créditos prescritos, a créditos de
contribuintes que hajam falecido sem deixar bens que exprimam valor, e os créditos de valores ínfimos.”

“Parágrafo único. Valor ínfimo para fins de cancelamento será o definido em lei ordinária.”

Art. 6º O art. 60, V, da Lei 3.970/78 passa a ter a seguinte redação:

“V - as custas judiciais, quando previstas na legislação.”

Art. 7º O art. 61 da Lei 3.970/78 passa a ter a seguinte redação, permanecendo seu parágrafo único com sua
redação original:

“Art. 61. Lei ordinária definirá as condições de recebimento dos valores inscritos, ou passíveis de inscrição na
dívida ativa, quando proposto acordo para pagamento.”

Art. 8º O art. 64 da Lei 3.970/78 passa a ter a seguinte redação:

“Art. 64. Efetuado o encaminhamento dos débitos, na forma do art. 53 desta Lei, cessará a competência do órgão
fazendário para agir ou decidir quanto a ele, cumprindo-lhe prestar as informações solicitadas pela Procuradoria Geral
e pela autoridade Judiciária.”

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Art. 9º Até a regulamentação exigida no artigo 61, da Lei 3.970/78, com a nova redação emprestada por esta lei, o
contribuinte poderá efetuar o pagamento de débitos inscritos ou passíveis de inscrição na dívida ativa em até 24 (vinte e
quatro vezes) ou em até 12 (doze) se já tiver sido proposto o competente processo de execução fiscal, autorizando o
Procurador Geral, ou a quem delegado.

Parágrafo único. Os débitos do mesmo exercício financeiro, excluídos os referentes a IPTU e ISS sobre autônomos,
poderão ser efetuados na mesma forma do caput deste artigo, após a autorização do Secretário de Fazenda, ou a quem
delegado.

Art. 10. A presente Lei passa a vigorar na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 5 de março de 1999.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

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LEI Nº 5.484, DE 29 DE MARÇO DE 1999

Regulamenta o Artigo 61 da lei 3.970/78, com a nova redação dada


pelas Leis 4.680/89 e 5.477/99.

Art. 1º Todos os valores passíveis de inscrição na divida ativa sofrerão atualização monetária, incidência de juros,
multa, honorários advocatícios de 10% sobre o valor total do débito, na forma do Art. 51, § 2º, da Lei 3.970/78, com a
redação dada pelo Artigo 1º da Lei 5.477/99, quando efetuados fora dos prazos estipulados.
Parágrafo único. Os honorários advocatícios serão recolhidos na forma do Art. 5º, § 3º, da Lei 5.475/99.
Art. 2º Os valores passíveis de inscrição na divida ativa, de natureza tributária ou não, poderão ser efetuados de
forma parcelada, mensal e consecutivamente, com cotas de igual valor, sofrendo as parcelas, indexação em UFIR, sob as
seguintes condições.
§ 1º O parcelamento de débitos tributários, relativos ao exercício corrente ou quando ainda não tenham sido
encaminhados na forma do Art. 53, da Lei 3.970/78, serão requeridos ao Secretário de Fazenda que os autorizará na forma
legal.
§ 2º Os parcelamentos de exercícios passados, cujos débitos já tenham sido encaminhados na forma do Art. 53, da
Lei 3.970/78, inscrito ou não na dívida ativa serão requeridos ao Procurador Geral do Município, que os deferirá se presentes
os requisitos da Lei.
Art. 3º O pagamento de quantias e a concessão de parcelamento dos débitos, obedecerá as seguintes condições:
I - se de natureza tributária poderão ser parceladas em até 24 meses, sofrendo todos os acréscimos legais, ou em
única parcela sendo descontados 50% da multa e 50% dos honorários advocatícios devidos, se já enviados à cobrança na
Procuradoria Geral;
II - se de natureza não tributária poderão ser parceladas em até 12 meses, sofrendo todos os acréscimos legais, ou em
uma única parcela, sendo descontados 50% da multa moratória e 50% dos honorários advocatícios devidos, se já enviados à
cobrança na Procuradoria Geral;
III - os débitos de clubes sociais e esportivos poderão ser parcelados em até 100 meses sofrendo todos os acréscimos
legais, ou em uma única parcela, sendo isentados do pagamento de multa e de honorários advocatícios mesmo se já enviados
à cobrança na Procuradoria Geral;
IV - os débitos referentes ao IPTU de imóveis residenciais de até 60m2 (sessenta metros quadrados), cujo
proprietário não possuir outra inscrição municipal de imóvel poderão ser parcelados em até 36 meses, sofrendo todos os
acréscimos legais, ou em uma única parcela, sendo descontados 100% da multa e a totalidade dos honorários advocatícios
devidos, se já enviados à cobrança na Procuradoria Geral;
V - os débitos de entidades de ensino de qualquer grau ou natureza poderão ser parcelados em até 36 meses sofrendo
todos os acréscimos legais, ou em uma única parcela, sendo isentados do pagamento de multa moratória e dos honorários
devidos;
VI - os débitos de hospitais, clínicas, sanatórios, casas de saúde, maternidades, laboratórios de análise, ambulatórios,
pronto-socorros, manicômios, policlínicas, bancos de sangue, casas de recuperação ou repouso se sob orientação médica,
poderão ser parcelados em até 60 meses sofrendo todos os acréscimos legais, ou em uma única parcela, sendo isentados do
pagamento de multa moratória e dos honorários devido;
VII - os débitos de entidades filantrópicas e sem fins lucrativos assim reconhecidas por Lei poderão ser parceladas
em até 60 meses sofrendo os acréscimos legais, descontados 100% do devido a título de multa moratória e da totalidade dos
honorários, ou em uma única parcela, sendo isentados do pagamento de metade dos juros devidos, da multa moratória e dos
honorários devido;
VIII - os débitos de entidades religiosas poderão ser parcelados em até 60 meses sofrendo os acréscimos legais,
descontados 100% do devido a título de multa moratória e da totalidade dos honorários, ou em uma única parcela, sendo
isentados dos pagamentos de metade dos juros devidos, da multa moratória e dos honorários devido.
Art. 4º Não poderão ser parcelados ou sofrer desconto no pagamento:
I - os débitos enviados à inscrição pelos Tribunais de Contas;
II - os débitos tributários referentes ao exercício não findo, quando oriundos de IPTU e ISS lançado.
Art. 5º O requerimento de parcelamento ou de pagamento com benefício importa em confissão extrajudicial
irretratável.
Art 6º A concessão de qualquer parcelamento não importará em novação da dívida e somente se formalizará quando
do efetivo pagamento da primeira cota.
Parágrafo único. O atraso de três parcelas importará no cancelamento automático do benefício, tornando vencido e
exigido o saldo do débito, continuando o trâmite de sua cobrança.
Art. 7º O contribuinte somente poderá se valer do benefício concedido nesta Lei se o parcelamento requerido recair
sobre a totalidade dos débitos apurados, por inscrição do imóvel em se tratando de IPTU ou sobre inscrição pessoal nos
demais casos.
Parágrafo único. Quando requerido o parcelamento cada cota terá o valor mínimo de:

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I - para IPTU valor mínimo de - 20 UFIR;
II - para ISS lançado valor mínimo de - 30 UFIR;
III - para ISS auto lançado,valor mínimo de - 100 UFIR;
IV - para os demais casos, valor mínimo de - 50 UFIR.
Art. 8º Os débitos referentes aos exercícios de 2001 em diante somente poderão ser parcelados em até 12 (doze)
meses, com todos os acréscimos legais, e apenas quando tiverem natureza tributária.
Art. 9º O Secretário de Fazenda ou o Procurador Geral, emitirão, quando necessário, instruções na forma do Art. 92,
I, da Lei Orgânica Municipal, para a boa execução da presente Lei.
Art. 10. A presente Lei entra em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei, competir, que a executem, fiel e inteiramente
como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 29 de março de 1999.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

OBS.: revogada pela Lei nº 5.819/ 2001.

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LEI Nº 5.513, DE 23 DE JUNHO DE 1999

Estabelece normas para colocação de anúncios, letreiros e toldos na


Rua do Imperador e adjacências.

Art. 1º O planejamento do anúncio, letreiro ou qualquer engenho de publicidade em um imóvel no centro histórico,
deverá levar em conta o ambiente estético do qual faz parte o prédio e a integração ao estilo de arquitetura das fachadas nos
diversos trechos.

Art. 2º É vedada a colocação de todo e qualquer tipo de anúncio indicativo ou painel publicitário que encubra total ou
parcialmente os elementos morfológicos das fachadas das edificações da Rua do Imperador.

Art. 3º As especificações e parâmetros dispostos nesta Lei se aplicam predominantemente às edificações da Rua do
Imperador e adjacências, até os limites estabelecidos no parágrafo 1º, bem como à Praça da Inconfidência, exceto interior de
galerias, ficando os demais prédios sujeitos à anuência prévia do Pró-Centro.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º da Lei nº 5.571/99)

§ 1º Os limites a que se refere o artigo 3º são os seguintes:

a) Rua do Imperador, em ambos os lados, em toda a sua extensão;

b) Rua General Osório, pelo lado par até o nº 20 inclusive e pelo lado impar, limitado ao prédio do Fórum inclusive;

c) Praça Dr. Sá Earp Filho, em ambos os lados, em toda a sua extensão;

d) Rua Alencar Lima, pelo lado par, limitado ao prédio do Banco do Brasil inclusive e pelo lado impar até o nº 26
inclusive;

e) Praça Dom Pedro II, até o nº 17 inclusive, não havendo nenhuma numeração par nesta praça;

f) Praça dos Expedicionários, em toda a sua extensão;

g) Rua Barão de Tefé, pelo lado par até o nº 58 inclusive e pelo lado impar até o nº 27 inclusive;

h) Rua Epitácio Pessoa, pelo lado par limitado ao prédio dos Correios inclusive e pelo lado impar ao pédio do CENIP
inclusive;

i) Rua Paulo Barbosa, pelo lado par até o nº 74 inclusive e pelo lado impar, limitado ao Edifício Imperador inclusive;

j) Rua Prudente de Aguiar, somente as unidades que ficam voltadas para a Rua do Imperador;

k) Rua Dr. Porciúncula, pelo lado par até o nº 108 inclusive e pelo lado impar em toda a sua extensão para os letreiros
afixados no prédio do terminal rodoviário.
(Parágrafo primeiro incluído pelo art. 1º da Lei nº 5.571/99)

Art. 4º A colocação destes anúncios deverá obedecer aos seguintes critérios:

I - Anúncios e Letreiros paralelos às fachadas:

a) deverão, sempre que as características construtivas da edificação assim permitirem, ser encaixados nos vãos das
portas, faceando a parte inferior das vergas, sem se projetar além do plano e do alinhamento das fachadas, conforme ilustrado
na figura 1 do anexo;
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.571/99)

b) deverão permitir uma altura livre, mínima de 2,20m, medida do piso da soleira da loja até a face inferior do
anúncio ou letreiro;

c) terão altura máxima de 0,60m;

d) não poderão encobrir elementos construtivos que façam parte da morfologia original dos prédios, tais como
colunas, balaustradas, balcões, gradis, esquadrias, relevos decorativos e detalhes de cantaria;

e) este tipo de anúncio ou letreiro será permitido apenas no pavimento térreo, sendo “vedada" a sua colocação acima
das marquises;
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.571/99)

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f) como materiais-suporte para os anúncios e letreiros deverão ser usadas chapas de metal, madeira, vidro ou material
vinílico tensionado, este último, distando até 5cm do seu apoio de fundo e sem iluminação por trás, para vãos de quaisquer
dimensões, respeitado o que estabelecem as alíneas a,b,c,d,e.
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.571/99)

II - Anúncios e Letreiros perpendiculares às fachadas:

a) deverão ser fixados nas paredes ou no fundo das lajes de marquises (desde que estas sejam originais da arquitetura
da edificação), respeitando uma altura livre de 2,50m, medida do nível do passeio até a face inferior dos anúncios e letreiros,
conforme ilustrado nas figuras 2 e 3 do anexo;
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.571/99)

b) terão dimensões máximas de 0,80m por 0,60m e 0,20m de espessura, devendo estar afastados do plano do
alinhamento da fachada, em uma distância máxima de 0,15m, respeitadas a letra a;

c) deverão permitir que a projeção ao solo de sua extremidade mais afastada tenha uma distância livre mínima de
1,00m do meio-fio do passeio, qualquer que seja a largura da calçada;

d) quando a fachada for revestida com cantaria ou relevos decorativos abundantes, os anúncios e letreiros poderão ser
fixados nas bandeiras dos vãos de abertura, observando-se um afastamento máximo de 0,15m medido a partir do plano do
alinhamento da fachada;

e) serão localizados apenas no pavimento térreo; em casos especiais de utilização em outras localizações será
necessário submeter o processo à análise e parecer do Pró-Centro;

f) será permitida a utilização dos seguintes materiais-suporte: chapas de metal, madeira, vidro ou material vinílico
tensionado, este último, sem iluminação interna;
(Alínea com redação determinada pelo art. 2º da Lei nº 5.571/99)

III - Anúncios e Letreiros pintados sobre as fachadas:

a) poderão ser pintados diretamente sobre as paredes desde que não interceptem elementos decorativos ou
morfológicos das fachadas;

b) não poderão ser aplicados sobre cantarias;

c) poderão ser aplicados tanto no térreo quanto nos pavimentos superiores, desde que cada pavimento comporte uma
única atividade comercial;

d) as letras poderão ser aplicadas em relevo com, no máximo, 2cm de espessura em relação ao plano da fachada e não
poderão exceder a 30cm de altura;

e) quanto ao uso de cores:

1) as letras pintadas diretamente sobre a parede, não sendo admitido nenhum tipo de pintura de fundo diferenciada da
cor da fachada;

2) será permitida a pintura de frisos emoldurando os anúncios, desde que não ultrapasse a largura de, no máximo,
4cm;

3) não será permitido o emprego de tintas fosforecentes;

4) todas as letras deverão ser pintadas em uma única cor.

Art. 5º Somente será permitida a colocação de um único tipo de anúncio ou letreiro por atividade instalada (paralelo
ou perpendicular ou pintado). No caso dos prédios possuírem mais de um estabelecimento por pavimento acima do térreo,
somente será permitida a colocação de anúncio indicativo na porta de acesso aos pavimentos superiores. Os casos omissos
serão analisados pelo Pró-Centro.

Art. 6º A iluminação do anúncio e/ou letreiro para qualquer dos modelos poderá ser:

I - embutida no anúncio ou letreiro;

II - externa, quando se tratar de chapas opacas de madeira, metal ou vidro, ou ainda no caso de letreiros pintados
sobre a fachada:

a) para estas situações será permitida a colocação de 01 (um) spot de, no máximo, 100 watts para cada metro de
comprimento dos anúncios, admitindo-se mais de 01 (um) spot para uma fração de metro superior a 50cm;

b) os spots deverão ser fixados no próprio anúncio ou letreiro e terão diâmetro máximo de 10cm. A distância da base
dos spots à luminária não poderá ser maior que 40cm em relação ao plano da fachada;

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c) no caso de anúncios ou letreiros pintados sobre a fachada, os spots deverão ser fixados diretamente sobre a
alvenaria, com sua fiação embutida;

d) no caso de anúncios ou letreiros perpendiculares às fachadas, será admitido 01 (um) spot para cada face da peça
publicitária.

§ 1º Será permitido o uso de gás neon somente nas letras, e/ou quando houver, nos logotipos dos diversos comércios.

§ 2º Em qualquer situação, é terminantemente vedada a colocação de qualquer anúncio com efeitos luminosos tipo
pisca-pisca ou semelhantes.

Art. 7º Nos imóveis da Rua do Imperador e adjacências, somente serão permitidas marquises originais da construção.
Em seu lugar, deverão ser utilizados toldos. As marquises metálicas existentes serão objeto de análise individualizada pelo
Pró-Centro, que se manifestará, mediante avaliação da sua harmonia e integração com a edificação na qual se encontra
instalada, quanto à necessidade ou não de sua substituição.
(Artigo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 1º A colocação dos toldos deverá ser precedida de cuidados especiais para não danificar, com as suas fixações, os
elementos decorativos e relevos das fachadas.

§ 2º Será autorizada a colocação de toldos somente nos pavimentos térreos, devendo os mesmos serem
preferencialmente recolhíveis e em material vinílico opaco, e ignifugado, fixados imediatamente acima das vergas das
bandeiras ou das portas, conforme ilustrado na figura 4 do anexo.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 3º Não será permitido o uso de plásticos rígidos e/ou transparentes do tipo policarbonato e similares.

§ 4º Os toldos poderão se estender até uma distância máxima de 1,70m a contar do plano do alinhamento das
fachadas e deverão respeitar uma distância mínima de 50cm a contar do meio fio, para o limite de sua projeção sobre a
calçada, bem como uma altura mínima de 2,50m do seu ponto mais baixo em relação ao nível do passeio.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 5º O braço de articulação dos toldos retráteis deverá ser fixado na fachada a uma altura mínima de 2,00m da
calçada.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 6º Os toldos deverão ser monocromáticos, preferencialmente nas cores vinho, bege ou verde, em harmonia com a
cor da fachada, permitindo-se entretanto, a utilização de uma cor diferenciada para a inscrição da atividade e do
estabelecimento nas bordas dos mesmos; variações com relação às cores estarão sujeitas à orientação prévia do Pró-Centro.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 7º Quando se tratar de bares ou restaurantes com mesas nas calçadas, os toldos obedecerão igualmente os itens
acima, e sua extensão obedecerá à legislação específica existente, Código de Obras e outras, e não será admitido nenhum
fechamento frontal ou lateral.

§ 8º É obrigatória a manutenção periódica das marquises e ou toldos existentes ou que venham a ser colocados de
forma a que sejam garantidos os aspectos de segurança e aparência dos mesmos.
(Parágrafo incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

§ 9º Nas edificações onde houver incidência de raios solares em quantidade que venha a determinar interesse do
comerciante em proporcionar proteção adicional às mercadorias expostas em suas vitrines, o Pró-Centro estudará a questão e
proporá a(s) alternativa(s) que melhor atenda(m) a esta necessidade.
(Parágrafo incluído pelo art. 3º da Lei nº 5.571/99)

Art. 8º Os requerimentos relativos a projetos de restauro ou reforma em edificações que pretendam a colocação de
anúncios, letreiros e toldos, assim como qualquer outro tipo de peça publicitária, deverão ser endereçados à Secretaria de
Obras que os encaminhará ao Pró-Centro para análise e parecer, com a seguinte documentação:

I - planta de situação em 03 (três) vias, devendo constar a posição do imóvel em relação ao logradouro;

II - comprovante de direito de uso do local e alvará de licença para localização;

III - projeto em 03 (três) vias, do anúncio, letreiro, peça publicitária, toldo ou marquise, neste último caso somente
restauração, com indicações de cotas, materiais a serem empregados, tipos de iluminação, cores e local a ser afixado para a
perfeita compreensão da proposta.

Art. 9º Deverá ser observado o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados a partir da publicação da Lei 5513,
de 23 de junho de 1999, para que os anúncios, toldos e letreiros colocados na Rua do Imperador e adjacências, se adequem às
exigências estabelecidas nesta regulamentação.
(Artigo com redação determinada pelo art. 4º da Lei nº 5.571/99)

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Art. 10. A infração de qualquer artigo desta regulamentação sujeita o infrator ao pagamento de multa conforme
estabelecido no artigo 163 do Código de Posturas do Município de Petrópolis, Deliberação 2728/68, combinado com a Lei
4.683/69 (20 a 40 UFEP).
(Artigo com redação determinada pelo art. 5º da Lei nº 5.571/99)

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogada qualquer disposição em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 24 de junho de 1999.


LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES
Prefeito

91
LEI Nº 5.558, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999

Dispõe sobre concessão de remissão aos débitos para com o município


constituídos até 31 de dezembro de 1983, e dá outras providências.

Art. 1º Ficam remidos todos os débitos existentes em favor do Município constituídos até 31 de dezembro de 1983.
§ 1º A remissão abrangerá os débitos de natureza tributária e os resultantes de multas administrativas.
§ 2º Fica autorizado o Procurador Geral do Município, ou a quem delegado, a requerer a extinção dos processos de
execução instruídos com os títulos dos débitos aqui remidos.
§ 3º Fica o executado obrigado a efetuar o pagamento das custas judiciais por ventura existentes, sendo remido o
pagamento de honorários de sucumbência caso tenha havido a condenação.
§ 4º O Secretário de Fazenda, ou a quem delegado, efetuará as anotações cabíveis diante da presente remissão.
§ 5º Não será devida devolução de qualquer quantia efetuada por contribuinte em favor do Município, mesmo que
remissível pela presente norma legal.
Art. 2º A presente Lei, entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 6 de dezembro de 1999.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

92
LEI Nº 5.584, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1999

Altera o Código Tributário Municipal Lei nº 3.970/78

Art. 1º A lista de serviços de que trata o art. 182 fica acrescido do seguinte item:
“100 - Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo a execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramento para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração,
assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.”
Art. 2º Para efeitos de incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza, no caso específico tratado nesta
Lei, será o do território do Município de Petrópolis, em que haja estrada, ou parcela desta, ou cabine de recolhimento de
pedágio.
Art. 3º A Tabela I, para lançamento e cobrança do imposto sobre serviços de qualquer natureza, item III, parte
Integrante do Código Tributário, passa a incluir o item, 17, com a seguinte redação:

Itens Lista de Serviços Alíquota s/o preço


dos serviços (%)
100 Exploração de rodovia mediante cobrança de preço
dos usuários, envolvendo execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramento para
adequação de capacidade e segurança de trânsito,
operação, monitoração, assistência aos usuários e
outros definidos em contratos, atos de concessão ou
de permissão ou em normas oficiais 5%

Art 4º Na prestação de serviços de que trata o Item 100 do art. 182 desta Lei, o imposto será calculado sobre a
parcela do preço correspondente à proporção direta da parcela da extensão das rodovias exploradas no território do
Município de Petrópolis ou da metade da extensão de ponte, se houver, que una o Município de Petrópolis a qualquer outro,
desde que não integrante de rodovia explorada mediante cobrança de preço dos usuários.
§ 1º A base de cálculo de que trata o parágrafo anterior, será reduzida para 60% (sessenta por cento) do seu valor
quando não houver posto de cobrança de pedágio no território do Município relativa à rodovia que o corte.
§ 2º Existindo posto de cobrança de pedágio no território do Município, a base de cálculo do Imposto será acrescida
do complemento necessário à sua integralidade em relação à rodovia explorada que corte o Município.
§ 3º Para efeito do disposto nos parágrafos anteriores, considera-se rodovia explorada, o trecho limitado pelos pontos
eqüidistantes entre cada posto de cobrança de pedágio ou entre o mais próximo deles e o ponto inicial ou terminal da
rodovia.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e a façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 29 de dezembro de 1999.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

93
LEI Nº 5.592, DE 12 DE JANEIRO DE 2000

Dispõe sobre a forma especial para quitação de débitos.

Art. 1º A concessão de forma especial para pagamento de dívidas para com o Município, obedecerá o disposto nesta
Lei.
Parágrafo único. Considera-se beneficiário da presente Lei o contribuinte que:
I - se pessoa natural, seja hipossuficiente de recursos e que concomitantemente possua apenas um imóvel e que sirva
para sua moradia, não possuindo outro bem de valor e sua renda e dos ocupantes do Imóvel não permita o pagamento da
dívida sem prejuízo para a subsistência dos mesmos;
II - se a pessoa jurídica, esteja na iminência de extinção da sociedade por impossibilidade econômica ou financeira de
alcançar seus objetivos estatutários, levando à demissão seus empregados.
Art. 2º Os contribuintes poderão ter seus débitos, inscritos na Dívida Ativa, solvidos de forma especial, desde que
constituídos até 31 de dezembro de 1998.
§ 1º Os contribuintes farão requerimento ao Conselho Especial, cujos membros opinarão no próprio processo
administrativo, após breve manifestação do Relator sorteado, com a finalidade de constatar os requisitos legais e decidir
sobre o beneficio.
§ 2º Vetado
§ 3º Os integrantes do executivo poderão delegar suas funções.
Art. 3º A forma especial para solver a dívida nos casos elencados nesta Lei poderá incluir um ou mais benefícios,
sendo estes:
I - parcelamento em até 120 meses;
II - remissão dos juros;
III - remissão dos honorários;
IV - remissão de multa;
V - moratória de até 24 meses para pagamento de metade da dívida se a outra for honrada, mesmo que de forma
parcelada.
Art.4º O deferimento dos benefícios previstos no art. 3º dependerá da aceitação total da dívida e de seu cumprimento.
§ 1º O descumprimento de três parcelas consecutivas ou não, implica na perda dos benefícios contidos no art. 4º,
podendo o restante ser imediatamente cobrado por execução fiscal.
§ 2º O deferimento do benefício de parcelamento e/ou moratória suspende a execução pré - existente.
§ 3º As parcelas e o montante sob moratória sofrerão correção monetária anual.
Art. 5º A presente Lei entra em vigor com sua publicação, revogando as disposições em contrário, vigindo até 31 de
dezembro de 2.000.
Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e a façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 12 de janeiro de 2000.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

LEI Nº 5.615, DE 23 DE MAIO DE 2000


94
Revoga o art. 279 e seus parágrafos, da Lei nº 3.970/78 com a redação
dada pela Lei nº 4.997, de 29 de dezembro de 1992.

Art. 1º Fica revogado o art. 279 e seus parágrafos, da Lei nº 3.970/78, com a redação dada pela Lei nº 4.997, de 29 de
dezembro de 1992, e posteriores alterações, tornando-se inexigível a taxa de iluminação pública no Município de Petrópolis.
Art. 2º Fica vetada a inclusão de previsão de arrecadação da exação, referida no artigo anterior, na Lei Orçamentária
do Exercício de 2001.
Art. 3º Ficam igualmente revogadas as disposições em contrário à presente Lei.
Art. 4º A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de maio de
2000.
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e a façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 23 de maio de 2000.
LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES
Prefeito

95
LEI Nº 5.677, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2000

Estabelece forma especial para pagamento de dívidas para com o


Município.

Art. 1º Os débitos inscritos na dívida ativa, ou passíveis de inscrição, poderão ser pagos, sem quaisquer outros
acréscimos legais, nas seguintes condições:

I - se relativos aos Exercícios de 1984 até 1999, com desconto de 40% (quarenta por cento) do principal corrigido
monetariamente, se requerido até 29 de novembro com vencimento em 30 de novembro, ou com desconto de 30% (trinta por
cento) do principal corrigido, se requerido até 19 de dezembro, com vencimento em 20 de dezembro.

II - se relativos ao Exercício de 2000 e vencidos até 16 de outubro, se requeridos até 19 de dezembro com
vencimento em 20 de dezembro, com a exclusão tão somente de juros e multa.

Art. 2º Extraordinariamente, quando o cálculo necessitar de requisição de processo administrativo, poderá o


Procurador Geral ou o Secretário de Fazenda estabelecer prazo especial para pagamento.

Parágrafo único. O requerimento será efetuado na Dívida Ativa da Procuradoria Geral do Município, Praça
Visconde de Mauá, 305, Centro de Cultura, se referente aos Exercícios de 1984/1999 ou na Secretaria de Fazenda, Rua
Dezesseis de Março, 183, Centro, a partir de 16 de novembro do corrente ano, se dívida referente ao Exercício de 2000.

Art. 3º Ficam excluídos desta Lei os débitos oriundos de condenações dos Tribunais de Contas e de condenações
judiciais.

Parágrafo único. O parcelamento de quantias referentes às condenações judiciais e dos Tribunais de Contas, em
favor do Município, somente poderão ser parceladas com a aprovação prévia e por critérios estabelecidos pela Procuradoria
Geral, observando-se a situação financeira e econômica do devedor.

Art. 4º A presente Lei não terá efeitos retroativos para beneficiar parcelas já pagas, não gerando o direito de
devolução de valores.

Art. 5º A presente Lei entra em vigor com sua publicação, revogados os dispositivos em contrário.

Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e a façam executar, fiel
e inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 14 de novembro de 2000.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

96
LEI Nº 5.688, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2000

Dispõe sobre a concessão de Alvarás de Localização em caráter


provisório.

Art. 1º Será concedido, em caráter provisório, mediante apresentação de requerimento na forma da legislação
vigente, Alvará de Localização para as atividades econômicas comerciais e/ou industriais em fase de instalação no Município
de Petrópolis.

Art. 2º Em imóveis cuja regularização esteja em tramitação nos órgão competentes, o Alvará de Localização será
concedido pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos, tudo mediante a assinatura
de Termo de Responsabilidade do responsável pela obra e/ou titular da atividade comercial e/ou industrial.

Art. 3º O Secretário de Fazenda poderá editar ato regulamentando o procedimento para o requerimento do Alvará
de que se trata.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 1º de dezembro de 2000.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

LEI Nº 5.696, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2000

Dispõe sobre a não obrigatoriedade de alvará para funcionamento de


templos religiosos.

Art. 1º Fica dispensada a exigência de alvará para instalação e funcionamento de templos religiosos.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 11 de dezembro de 2000.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

97
LEI Nº 5.711, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2000

Dispõe sobre a isenção de taxas de inscrição para postulação de


cargos ou emprego público.

Art. 1º É isenta do pagamento de taxas ou emolumentos a inscrição em concurso público para investidura em cargo
ou admissão em emprego do serviço público quando o candidato provar estar desempregado ou perceber, no trabalho,
remuneração até 2 (dois) salários mínimos mensais.

§ 1º A isenção estabelecida nesta Lei aplica-se igualmente aos concursos internos realizados no âmbito da
administração pública para efeito de acesso ou melhoria funcionais.

§ 2º Em todos os editais para a postulação de cargos públicos deverá constar a isenção prevista nesta Lei.
(Parágrafo acrescido pelo art. 1º da Lei nº 5.796/2001)

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, 22 de dezembro de 2000.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

OBS.: regulamentada pelo Decreto nº 312/2002.

98
LEI Nº 5.798, DE 30 DE AGOSTO DE 2001

Dispõe sobre a retenção e o recolhimento do ISS na fonte e dá outras


providências.

Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer natureza será retido na fonte pelo tomador dos serviços prestados
por profissional autônomo ou empresa, inscritos ou não no Cadastro do ISSQN de Contribuintes, sendo responsável pela
retenção e pelo recolhimento do imposto.

Art. 2º Considera-se responsável, os seguintes tomadores, entre outros:

I - os órgãos da Administração Direta da União, do Estado e do Município, bem como suas respectivas Autarquias,
Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as Fundações instituídas pelo Poder Público,
estabelecidas ou sediadas no Município;

II - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central,
inclusive as Casas Lotéricas, em relação a todos os serviços que contratarem, a qualquer título, inclusive os de cobrança de
qualquer natureza;

III - as empresas de rádio, televisão, jornal e publicidade;

IV - as incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de construção civil, quanto a todos e


quaisquer serviços relacionados com a obra;

V - as concessionárias de serviços públicos e privados (energia elétrica, comunicação, saneamento básico),


inclusive as de exploração de rodovia mediante cobrança de pedágio, em relação aos serviços por elas contratados,
especialmente os de obras de construção civil;

VI - as administradoras de imóveis e os condomínios comerciais e residenciais;

VII - as administradoras de planos de saúde, qualquer que seja a sua forma de organização jurídica, bem como os
hospitais, clínicas, casas de saúde, bancos de sangue e congêneres;

VIII - os estabelecimentos industriais e comerciais;

IX - as empresas seguradoras pelas comissões de seguros e outros pagamentos, inclusive nas oficinas mecânicas
pelo conserto de veículos sinistrados;

X - todo aquele que contratar serviços de construção civil;

XI - todo tomador que realizar o pagamento do serviço sem a correspondente nota fiscal dos serviços prestados;

XII - todos os que contratarem serviços prestados por autônomos ou empresas que não forem inscritas no
Município como contribuintes do ISSQN.

Art. 3º Os serviços submetidos ao regime de sujeição passiva por responsabilidade previstos no artigo anterior
terão alíquotas fixadas de acordo com o estabelecido no item III da Tabela I a que se refere o artigo 193 do Código Tributário
Municipal.

Art. 4º O prazo de recolhimento do imposto na forma do artigo 1º, a cargo da pessoa jurídica contratante, é o
décimo dia útil do mês subseqüente a ocorrência do fato gerador, através de DAMP no código 121 ISSQN -Fonte.

Parágrafo único. O não recolhimento do imposto retido no prazo legal assinalado implicará incidência de multa na
forma e valores previstos nos artigos 95 a 97 do Código Tributário Municipal, sem prejuízo da sanção penal correspondente.

Art. 5º Os tomadores de serviços ao realizarem a retenção do ISSQN fornecerão ao prestador de serviço, cópia de
DAMP de retenção na fonte do valor do imposto e ou recibo, ficando obrigados a efetuar o recolhimento em favor da
Fazenda Municipal, no prazo estabelecido no caput do art. 4º.

Art. 6º Os contribuintes do ISSQN registrarão, no livro de registro de notas fiscais de serviços prestados ou nos
demais controles de pagamento, os valores que lhes foram retidos na fonte pagadora, tendo por documento hábil o DAMP, a
que se refere o artigo anterior.

Art. 7º Fica excluído da retenção os serviços prestados pelas empresas uniprofissionais, desde que comprovem a
inscrição fiscal nos termos do parágrafo único do art. 189 do Código Tributário Municipal, além da quitação com a Fazenda
Municipal.

Art. 8º Fica o Chefe do Poder Executivo e demais autoridades competentes expressamente autorizadas a baixar
normas disciplinares para o fiel cumprimento desta Lei.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

99
Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 30 de agosto de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

OBS.: Vide Resolução nº 2/2002.

100
LEI Nº 5.819, DE 29 DE OUTUBRO DE 2001

Autoriza o parcelamento de débitos de natureza fiscal, ou não, e dá


outras providências.

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder parcelamento de débitos fiscais ou não, mediante
requerimento formal do sujeito passivo da obrigação tributária dirigida à autoridade administrativa competente, na forma do
disposto nesta Lei.

§ 1º O parcelamento compreenderá os débitos fiscais em cobrança amigável ou judicial, inscritos ou não em dívida
ativa.

§ 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se débito fiscal o valor correspondente aos créditos de natureza tributária
ou não, que deverão ser atualizados monetariamente e acrescidos dos adicionais legais.

Art. 2º São competentes para conceder o parcelamento de débitos fiscais e expedir as respectivas guias de
pagamento:

I - o Secretário Municipal de Fazenda, quando o débito não estiver em fase de cobrança judicial pela Procuradoria
Geral do Município;

II - o Procurador Geral do Município ou a quem por ele delegado, quando o débito estiver inscrito em Dívida
Ativa, ajuizado ou não.

Art. 3º O parcelamento será concedido em parcelas mensais e sucessivas, a vencerem até o décimo quinto dia útil
de cada mês, corrigidos anualmente, sendo a parcela inicial paga na data do deferimento do pedido, observado o
escalonamento dos valores mínimos e das seguintes condições:

I - em se tratando de pessoa jurídica, cujo faturamento anual não ultrapasse o limite de R$ 120.000,00 (cento e
vinte mil reais), o valor mínimo das parcelas será de R$ 60,00 (sessenta reais), a serem quitadas em até 60 meses;

II - em se tratando de pessoa jurídica, cujo faturamento anual não ultrapasse o limite de R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais), o valor mínimo das parcelas será de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), a serem quitadas em até 90
meses;

III - em se tratando de pessoa jurídica, cujo faturamento anual não ultrapasse o limite de R$ 540.000,00
(quinhentos e quarenta mil reais), o valor mínimo das parcelas será de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), a serem
quitadas em até 120 meses;

IV - para as demais empresas, cujo faturamento anual ultrapasse o limite estabelecido no inciso anterior, o valor
mínimo da parcela mensal será de 1.20 sobre o faturamento do mês anterior, quitados em até 240 parcelas;

V - em se tratando de pessoa física, cujo débito não ultrapasse o valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), o
valor mínimo das parcelas será de R$ 15,00 (quinze reais), a serem quitadas em até 60 meses;

VI - em se tratando de pessoa física, cujo débito não ultrapasse o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), o valor
mínimo das parcelas será de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), a serem quitadas em até 90 meses;

VII - em se tratando de pessoa física, cujo débito não ultrapasse o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), o valor
mínimo das parcelas será de R$ 50,00 (cinqüenta reais), a serem quitadas em até 120 meses;

VIII - em se tratando de pessoa física, cujo débito não esteja compreendido nos incisos anteriores, o valor mínimo
das parcelas será de R$ 100,00 (cem reais), a serem quitadas em até 240 meses.

§ 1º O débito a ser parcelado corresponderá ao valor vencido até a data do deferimento do pedido de parcelamento,
que deverá ser atualizado monetariamente, adicionado de juros de mora, de multa e demais acréscimos pecuniários, na forma
da legislação em vigor.

§ 2º Para efeito de fixação da dívida a ser parcelada, em se tratando de débitos inscritos na Dívida Ativa, ajuizados
ou não, será também incluída a verba relativa aos honorários advocatícios, a que tem direito o Município, na forma do art. 5º
da Lei 5.475, de 5 de fevereiro de 1999.

Art. 4º Concedido o parcelamento, suspender-se-á a execução fiscal, consoante o disposto no art. 792 do Código de
Processo Civil.

Art. 5º A "Certidão Negativa de Débitos", inclusive para efeito do disposto no art. 1137 do Código Civil, somente
será concedida após o pagamento da última parcela do débito.

Art. 6º Será emitida “Certidão Positiva de Tributos Municipais, com Efeito de Negativa”, quando, em relação ao
contribuinte requerente, constar a existência de débito de tributo
I - cuja exigibilidade esteja suspensa em virtude de processo judicial;

101
II - que tenha sido objeto de parcelamento.

§ 1º A Certidão de que trata o caput do artigo terá os mesmos efeitos da “Certidão Negativa de Débitos”,
ressalvada à Fazenda Pública o direito de cobrar do sujeito passivo da obrigação tributária as diferenças apuradas
judicialmente, assim como do débito parcelado e não quitado, conforme dispõe o art. 12.

§ 2º A autoridade administrativa deverá ressalvar a existência do crédito tributário, cuja exigibilidade esteja
suspensa em virtude de processo judicial e daquele que tenha sido objeto de parcelamento.

Art. 7º O contribuinte sob ação fiscal poderá solicitar parcelamento do débito apurado, desde que renuncie
espontaneamente, no curso do processo administrativo, ao direito de interpor recurso, reconhecendo a certeza e liquidez do
crédito tributário. Nesse caso, o parcelamento será deferido desde que não tenha sido constatado a prática de crime tributário,
nos termos do disposto nos artigos 1º e 2º da Lei 8.137/90.

Art. 8º O parcelamento requerido consolidará, em um único processo, todos os débitos do contribuinte que forem
da mesma natureza tributária ou não, devendo ser formado mais de um processo de parcelamento, caso hajam débitos
tributários de diversas naturezas que não possam ser reunidos.

Art. 9º A concessão do parcelamento não implicará em novação ou transação.

Art. 10. O disposto nesta Lei aplica-se a valores pendentes de pagamento, relativos a parcelamentos já concedidos;
aos pedidos de parcelamento em tramitação na data de sua publicação; e, ainda, aos processos judiciais e recursos
administrativos pendentes de julgamento, desde que satisfeitas as condições previstas no art. 7º.

Art. 11. O parcelamento concedido ao contribuinte implica em reconhecimento da procedência do crédito, de sua
liquidez e certeza, bem como na renúncia ao direito de recorrer quanto à sua cobrança.

Art. 12. O não cumprimento do parcelamento, acarretará:

I - para os débitos em cobrança amigável, o seu imediato envio para Dívida Ativa do Município, para fins de
ajuizamento da Execução Fiscal, prevista na Lei 6.830/80;

II - para os débitos ajuizados, o prosseguimento da Execução Fiscal.

Art. 13. A falta de pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas, acarretará o cancelamento do respectivo
parcelamento, com as conseqüências previstas no artigo anterior.

Parágrafo único. O parcelamento também será cancelado quando o contribuinte atrasar o pagamento dos impostos
vincendos por mais de 3 (três) meses consecutivos, ou 6 (seis) meses alternados, se, devidamente notificado, não regularizar
sua situação fiscal.

Art. 14. Comprovado que o sujeito passivo da obrigação tenha efetuado o pagamento do débito a maior ou
indevidamente, poderá a autoridade fazendária, mediante requerimento nesse sentido, autorizar seja compensado no valor do
parcelamento a quantia recolhida a maior ou indevidamente, nos termos do disposto no artigo 170 do Código Tributário
Nacional.

Art. 15. O benefício de que trata a presente Lei, somente será concedido aos contribuintes que protocolarem o
requerimento até a data de 31 de março de 2002. A partir de então, o valor das parcelas mínimas será duplicado, observados
os mesmos prazos concedidos para o parcelamento.

Art. 16. O contribuinte que não estiver com os dados cadastrais atualizados, deverá, como pressuposto para
requerer o parcelamento, preencher:

I - se pessoa física, o modelo da atualização de cadastro de Pessoa Física;

II - se pessoa jurídica, a Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica.

Art. 17. O Secretário de Fazenda e o Procurador Geral do Município, emitirão, quando necessário, na forma do art.
92, inciso II da Lei Orgânica Municipal, instruções para a fiel execução da presente Lei.

Art. 18. Fica vedada a concessão de anistia de tributos municipais.

Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a
Lei 5.484 de 29 de março de 1999.

102
Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 29 de outubro de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

103
LEI Nº 5.829, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2001

Estabelece novo prazo para a situação constante do inciso V, do Art.


47 da Lei nº 3.970/78, na redação dada pelo inciso II do Art. 1º da Lei
nº 4.902, de 30 de dezembro de 1991.

Art. 1º Fica prorrogado por mais 05 (cinco) anos, o prazo estabelecido no inciso VI, do Art. 47 da Lei nº 3.970/78,
na redação dada pelo inciso II do Art. 1º da Lei nº 4.902, de 30 de dezembro de 1991, que trata de isenção do Imposto
Predial para a situação que especifica, prazo este já dilatado por intermédio da Lei nº 5.285, de 18 de novembro de 1996.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete de Prefeito Municipal de Petrópolis, em 30 de novembro de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

OBS.: a ementa menciona o inciso V, quando o correto é o inciso VI do art. 47 da Lei nº 3.970/78.

104
LEI Nº 5.834, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001

Dispõe sobre a defesa e a proteção à saúde individual e coletiva da


população; institui a taxa de vigilância sanitária e dá outras
providências.

Art. 1º A defesa e a proteção à saúde individual e coletiva, em âmbito Municipal, reger-se-á pelas disposições desta
Lei, seus regulamentos e outras legislações aplicáveis a matéria.

Parágrafo único. Entende-se por Vigilância Sanitária o conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, circulação de bens e da
prestação de serviços de interesses da saúde, abrangendo, entre outros:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as
etapas e processos, da produção ao consumo;

II - o controle da prestação de serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde;

III - qualquer outra atividade que, a critério da Vigilância Sanitária, vier a por em risco a saúde individual ou da
coletividade.

Art. 2º A Secretaria Municipal de Saúde, através de seu órgão de VigiIância Sanitária, mediante indicação ou
execução de medidas capazes de assegurar proteção à saúde da população, participará direta ou indiretamente do controle e
fiscalização:

I - das águas destinadas ao abastecimento público ou privado;

II - da coleta e destinação de dejetos;

III - da coleta, transporte e destinação de lixo e refugos industriais;

IV - da contaminação de águas superficiais ou subterrâneas;

V - de vetores ou reservatórios de doenças, bem como de animais prejudiciais ao homem;

VI - da produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, armazenagem, transporte, distribuição e


consumo de alimentos em geral;

VII - da qualidade dos alimentos e dos estabelecimentos em que se produzam, preparem, beneficiem,
acondicionem, armazenem, distribuam, exponham à venda ou consumam alimentos;

VIII - da qualidade de aditivos alimentares;

IX - da produção, comércio e uso de produtos agropecuários;

X - da qualidade e uso de substâncias destinadas ao controle de vetores de doenças;

XI - da produção, comércio e uso de entorpecentes ou substâncias que produzam dependência, bem como das
respectivas toxomanias;

XII - da produção, comércio e distribuição de droga, medicamentos, produtos dietéticos e produtos afins;

XIII - da produção, comércio e distribuição de produtos de higiene, cosméticos e afins;

XIV - das fontes de poluição atmosférica e acústica;

XV - das fontes de radiação ionizantes;

XVI - dos resíduos radioativos;

XVII - dos estabelecimentos industriais e de trabalho em geral;

XVIII - das habitações e seus anexos;

XIX - das construções em geral;

XX - dos hotéis, motéis, pensões e estabelecimentos afins;

XXI - dos loteamentos em geral nas áreas urbanas e zonas rurais;

105
XXII - das estações rodoviárias e afins, bem como de quaisquer meios de transporte;

XXIII - dos logradouros públicos, dos locais de esporte e recreação, dos acampamentos públicos, das estâncias de
repouso, bem como dos estabelecimentos de diversão pública em geral;

XXIV - dos estabelecimentos escolares;

XXV - dos estabelecimentos veterinários;

XXVI - dos cemitérios, necrotérios, locais de velórios para uso público, bem como de inumações, exumações,
transladações;

XXVII - de hospitais, maternidades, postos de atendimento de urgência, ambulatórios, clínicas médicas,


consultórios médicos, laboratórios de prótese, gabinetes dentários, farmácias, bancos de sangue, dispensários, lactários,
creches, laboratórios de análises clínicas e anátomo-patológicos, estabelecimentos de fisioterapia e afins;

XXVIII - do exercício de profissões médicas, veterinária, farmacêutica, odontológica, de enfermagem e de outras


profissões afins, ligadas à saúde;

XXIX - da assistência às comunidades do município em situação de emergência ou de calamidade pública;

XXX - instituto de beleza, salões de beleza, cabeleireiros e barbearias;

XXXI - de qualquer outra atividade não relacionada nos incisos anteriores cujo controle esteja sujeito a
administração de fiscalização sanitária.

Art. 3º Considera-se infração, para fins desta Lei, a desobediência ao disposto nas normas legais e regulamentares
Federais, Estaduais e Municipais, que, por qualquer forma, se destinem à preservação da saúde.

Art. 4º Sem prejuízo de qualquer ação de natureza civil ou penal cabível o infrator será punido com as seguintes
sanções:

I - advertência, hipótese em que será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para nova Fiscalização;

II - multa;

III - proibição de transacionar com as repartições públicas municipais, inclusive na forma do disposto no artigo 73
do C.T.M.;

IV - apreensão, interdição ou inutilização dos produtos, substâncias ou matérias-primas, assim como suspensão da
produção ou de vendas;

V - suspensão, impedimento ou interdição temporária dos estabelecimentos, locais, veículos, equipamentos e


serviços;

VI - fechamento do estabelecimento ou de qualquer ponto de venda.

Art. 5º Apurando-se no mesmo processo infração de mais de uma disposição desta Lei ou de seus regulamentos,
pela mesma pessoa, serão aplicadas, sucessiva ou simultaneamente, tantas penalidades quantas forem as infrações cometidas,
guardando proporcionalidade com a gravidade do fato.

Art. 6º A inspeção e a Fiscalização Sanitária serão exercidas pelas autoridades fiscais da Secretaria Municipal de
Saúde, nos limites de sua competência e no exercício de suas atribuições, não comportando exceção de dia ou de hora, tendo
livre acesso a todas as dependências dos estabelecimentos que se relacionem com a saúde, direta ou indiretamente.

Art. 7º As infrações ao regulamento de defesa e proteção à saúde puníveis com multas, nos termos do art. 4º, II,
desta Lei, são as seguintes:

 Comércio fixo, indústria e prestadores de serviço

I - obstar ou dificultar ação fiscalizadora


.................................................................. R$ 102,00 a R$ 406,00

II - deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias que visem à preservação da saúde
.................................................................. R$ 51,00 a R$ 254,00

III - construir, instalar ou fazer funcionar qualquer estabelecimento que manipule alimentos, aditivos para
alimentos, bebidas e demais produtos que interessem à saúde publica, sem registros, licenças e autorizações dos órgãos
sanitários competentes ou contrariando as normas legais pertinentes
.................................................................. R$ 254,00 a R$ 609,00

106
IV - extrair, produzir, fabricar, sintetizar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar, importar,
exportar, armazenar, expedir, transportar, comprar, vender, ceder ou usar alimentos ou produtos alimentícios, bem como
utensílios ou aparelhos que interessem à saúde pública individual ou coletivamente, sem registros, licença ou autorização dos
órgãos sanitários competentes ou contrariando ao disposto na legislação sanitária
................................................................... R$ 254,00 a R$ 609,00

V - fazer propaganda de produtos alimentícios, contrariando a legislação sanitária


................................................................... R$ 51,00 a R$ 254,00

VI - rotular produtos alimentícios contrariando as normas legais e regulamentares


................................................................... R$ 51,00 a R$ 254,00

VII - alterar o processo de fabricação dos produtos alimentícios sujeito ao controle sanitário, modificar os seus
componentes básicos, nome e demais elementos de registro, sem necessária autorização do órgão sanitário competente
.................................................................... R$ 102,00 a R$ 508,00

VIII - reaproveitar vasilhame de saneantes, seus congêneres e de outros produtos capazes de ser nocivos à saúde,
no envasilhamento de alimentos
..................................................................... R$ 102,00 a R$ 508,00

IX - expor a venda ou entregar ao consumo produtos alimentícios cujo prazo de validade tenha expirado, ou
apor-lhes novas datas de validade, posteriormente ao prazo expirado
..................................................................... R$ 254,00 a R$ 762,00

X - descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigências sanitárias, por
empresa de transporte, seus agentes e consignatários, como também por veículos terrestres, nacionais ou estrangeiros
....................................................................... R$ 102,00 a R$ 508,00

XI - qualquer outra infração para a qual não existia multa especificamente fixada neste título
........................................................................ R$ 51,00 a R$ 254,00

Art. 8º Lavrar-se-á auto de infração sempre que o infrator colocar em risco iminente a saúde individual ou coletiva
dos consumidores.

Parágrafo único. Nos demais casos, expedir-se-á intimação para solução das irregularidades no prazo estipulado
pela autoridade fiscal. Não cumprida ou cumprida parcialmente a intimação, será feita a autuação, seguida de nova intimação,
sem prejuízo das penas previstas no artigo 4º.

Art. 9º Nos casos de reincidência, as multas previstas nesta lei serão aplicadas em valor correspondente ao dobro
da multa anterior.

Parágrafo único. Para efeito desta lei, ficará caracterizada a reincidência quando o infrator cometer nova infração
do mesmo tipo, ou permanecer em infração continuada, após decisão definitiva, na esfera administrativa, do processo que lhe
houver imposto a penalidade.

Art. 10. Sem prejuízo das multas de que trata o art. 7º, os infratores poderão ter seus produtos apreendidos ou
inutilizados; suas vendas, produção e serviços suspensos ou interditados temporariamente; bem como determinado o
fechamento do estabelecimento ou ponto de venda, a critério da fiscalização; estando submetidos às seguintes penalidades
pecuniárias:

I - apreensão e inutilização de produtos


................................ ........................................ R$ 102,00

II - suspensão da produção, vendas e serviços


....................................................................... R$ 254,00

III - interdição temporária


....................................................................... R$ 102,00

IV - fechamento
....................................................................... R$ 254,00

Art. 11. Aqueles que repetidamente reincidirem nas infrações desta Lei poderão ser submetidos, por ato da
autoridade sanitária, a sistema especial de controle e fiscalização.

Art. 12. Fica instituída a taxa de inspeção sanitária, tendo como fato gerador o poder de polícia exercido pelo órgão
competente da Secretaria Municipal de Saúde, imputada aos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que se
enquadrarem nos casos descritos nos incisos do artigo 2º desta Lei.

Parágrafo único. Para efeito do caput deste artigo, considerar-se-ão estabelecimentos distintos:

107
I - os que embora no mesmo local, ainda que com atividade idêntica, pertençam a diferentes pessoas físicas ou
jurídicas;

II - os que, embora com atividade idêntica e pertencente à mesma pessoa física ou jurídica, estejam situados em
prédios distintos ou em locais diversos.

Art. 13. Contribuinte da taxa é toda e qualquer pessoa física ou jurídica que exerça ou se enquadre nas atividades
enumeradas no anexo desta Lei.

§ 1º A taxa será anual, ressalvado o item VI – classe F, da tabela que integra o anexo desta Lei.

§ 2º A taxa será devida, ainda, toda vez que se verificar mudança do ramo de atividade e de endereço.

Art. 14. O pagamento da Taxa será efetuado:

I - quando da autorização para exercício de atividade permanente ou provisória;

II - até o último dia útil do mês de maio de cada exercício fiscal, nos casos de prosseguimento da atividade sujeita à
inspeção sanitária;

III - ao pagamento efetuado integralmente até o último dia útil do mês de março do competente exercício fiscal,
será concedido desconto de 10% (dez por cento).

Art. 15. No mínimo, 5% (cinco por cento) do montante arrecadado nos moldes do Artigo 14 da presente Lei serão
destinados a ações que visem o aprimoramento técnico da equipe composta pelas autoridades fiscais da Secretaria de Saúde.

Art. 16. O não pagamento da Taxa de inspeção Sanitária sujeita o infrator as multas previstas no artigo 89 da Lei nº
3.970/78, Código Tributário Municipal.

Art. 17. Aplicar-se-á, no que não contrariar esta Lei, as demais normas estabelecidas na Deliberação 2.728/68,
Código de Posturas Municipal; e na Lei nº 3.970/78, Código Tributário Municipal.

Art. 18. O Poder Executivo fica autorizado a regulamentar a presente Lei, no que couber.

Art. 19. Fica expressamente autorizada a utilização da legislação correlata, estadual ou federal, nos casos em que a
presente lei for omissa.

Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 13 de dezembro de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

ANEXO À LEI MUNICIPAL Nº 5.834/01

TABELA PARA COBRANÇA


Taxa de Inspeção Sanitária de que trata o Artigo 12
I – CLASSE A

Hospitais, Casas de Saúde, Laboratório de Análises Médicas, Consultórios, Prestadores de Serviços de Saúde
(Médico, Odontólogo, Fonaudiólogo, Psicólogo, etc.), Indústria e Depósitos de Saneantes e Domissanitários, Farmácias e
Drogarias, Instituto de Beleza com responsabilidade Médicas, Consultórios Veterinários.

Até 50 m2 .................................................. R$ 102,00


De 51 a 100 m2......................................... R$ 152,00
De 101 a 150 m2....................................... R$ 203,00
De 151 a 200 m2....................................... R$ 254,00
De 201 a 300 m2....................................... R$ 406,00
De 301 a 1000 m2..................................... R$ 457,00
De 1000 m2 em diante.............................. R$ 508,00

II - CLASSE B

108
Supermercados, Indústrias de Gêneros Alimentícios, Cozinhas Industriais, Depósito de Gêneros Alimentícios,
Açougue, Abatedouro de Aves, Peixarias, Restaurantes, Comércio de Frios, Laticínios, Pastelaria, Mercearias, Armazéns,
Sorveterias, Padarias, Confeitarias, Lanchonetes, Bares, Cafés, Docerias, Bombonieres, Fábricas de gelo, Lojas e Depósitos
de produtos Agropecuários, qualquer outro estabelecimento que fabrique e acondicione produtos destinados a alimentação
humana ou animal.

Até 50 m2 .................................................. R$ 25,00


De 51 a 100 m2......................................... R$ 51,00
De 101 a 150 m2....................................... R$ 102,00
De 151 a 300 m2....................................... R$ 152,00
De 301 a 1000 m2..................................... R$ 254,00
Acima de 1000 m2..................................... R$ 508,00

III - CLASSE C

Institutos de beleza sem responsabilidade médica, Barbeiros, Cabeleireiros, Academias de ginástica e similares,
Clubes sociais, Hotéis, Motéis, Pensões, Dormitórios e afins.

Até 50 m2 .................................................. R$ 25,00


De 51 a 100 m2......................................... R$ 51,00
De 101 a 150 m2....................................... R$ 102,00
De 151 a 200 m2....................................... R$ 254,00
De 201 a 300 m2....................................... R$ 406,00
De 301 a 1000 m2..................................... R$ 457,00
De 1000 m2 em diante ............................. R$ 508,00

IV - CLASSE D

Estabelecimentos de ensino de qualquer natureza e creches.

Até 100 m2................................................ R$ 102,00


De 101 a 200 m2....................................... R$ 152,00
De 201 m2 em diante................................ R$ 355,00

V - CLASSE E

Feirantes e ambulantes que comercializem produtos sujeitos à inspeção sanitária, traillers e veículos que
transportem alimentos.

Por ano ......................................................... R$ 25,00

VI – CLASSE F
Qualquer comércio em eventos especiais

Por dia ........................................................... R$ 25,00

109
LEI Nº 5.835, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001

Institui procedimento para atualização de créditos da fazenda pública


municipal e dá outras providências.

Art. 1º Em face da extinção da Unidade Fiscal de Referência-Ufir, em 1º de janeiro de 2001, fica o Poder
Executivo autorizado a atualizar monetariamente todos os créditos da Fazenda Pública Municipal, tributários ou não,
constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, em 7% (sete por cento), a partir do próximo exercício fiscal.

Parágrafo único. O índice de atualização monetária do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
incidirá sobre o valor venal dos imóveis, edificados ou não.

Art. 2º Atendendo ao disposto na Lei Federal nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001, todos os créditos que, na
legislação municipal, estiverem expressos em Unidade Fiscal de Petrópolis - UFPE, deverão ser convertidos em real e
atualizados monetariamente, pelo índice estabelecido no caput do art. 1º, por ocasião de sua exigibilidade.

Parágrafo único. Para efeitos de conversão da UFPE em real, fica estipulado que 1 (uma) Unidade Fiscal,
devidamente atualizada, passa a valer R$ 46,25 (quarenta e seis reais e vinte e cinco centavos).

Art. 3º Os procedimentos de que trata esta Lei serão adotados sem prejuízo da incidência de multas e juros
moratórios, previstos na legislação fiscal do Município.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2002,
revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e
inteiramente como nela se contém.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 13 de dezembro de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

110
DECRETO Nº 109, DE 3 DE SETEMBRO DE 1981

Dispõe sobre atividades de artes gráficas e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais que lhe confere o Art. 123 inciso II Alínea g
da Lei Complementar nº 1 de 17/12/75, (Lei Orgânica dos Municípios), e art. 296 da Lei Municipal nº 3.970, de 17/12/78 e
considerando que a Prestação de Serviços referentes ao ramo de Artes Gráficas está sujeita ao Imposto S/Serviços de
Qualquer Natureza (ISS) conforme itens 53 e 60 da Lista Municipal de Serviços da Lei 3.970 de 17/12/78 e Regulamentada
pelo Decreto 32/73;

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar a interpretação e aplicação da legislação tributária relativas


àquelas atividades,

D E C R E T A:

Art. 1º São contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) os prestadores de serviços
relacionados como ramo das Artes Gráficas, e referentes a:

I - composição gráfica, clicheria zincografia, litografia e fotolotografia e outras matrizes de impressão;

II - encadernação de livros e revistas;

III - impressão gráfica em geral, com matéria prima fornecida pelo encomendante ou adquirida de terceiros;

IV - acabamento gráfico.

Art. 2º Não está sujeita a incidência do ISS a confecção de impressos em geral que se destinem à comercialização
ou à industrialização.

Art. 3º Os contribuintes enquadrados em quaisquer dos serviços descritos no artigo 1º e que não tenham ainda
regularizado a sua documentação fiscal, o deverão fazer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir da publicação deste
Decreto.

§ 1º Dos contribuintes enquadrados nos serviços descritos no artigo 1º e que estejam na situação prevista neste
artigo, será exigido o ISS referente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês de agosto deste exercício.

§ 2º No prazo estabelecido neste artigo, os contribuintes deverão adotar os documentos fiscais e os livros fiscais
previstos na legislação municipal.

§ 3º Fica excepcionalmente fixado o prazo de 25 de setembro do corrente exercício para o recolhimento do ISS
referente aos fatos geradores do mês de agosto, dos contribuintes mencionados no caput do presente artigo.

Art. 4º Até a data limite de 30 (trinta) dias, após a publicação deste Decreto, os contribuintes dessas atividades não
serão apenados pela falta de cumprimento das obrigações acessórias (emissão de nota fiscal de serviços e escrituração de
livros fiscais).

Art. 5º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de agosto de
1981.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 3 de setembro de 1981.

JAMIL MIGUEL SABRÁ


Prefeito

111
DECRETO Nº 127, DE 18 DE JUNHO DE 1984

Simplifica exigências de juntada de prova documental.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º A juntada de prova documental, quando decorrente de dispositivo legal expresso, poderá ser feita em seu
original, cópia autenticada por tabelião, cópia autenticada por servidor público, ou ainda pela transcrição original ou cópia
autenticada de publicação em órgão oficial.

§ 1º A cópia autenticada por tabelião dispensa qualquer conferência com o documento original.

§ 2º A autenticação de cópia por servidor será feita mediante cotejo, por este declarado, da cópia com o original,
pelo próprio servidor, a quem o documento deva ser apresentado.

§ 3º A transcrição em órgão oficial deverá ser juntada em página inteira, podendo ser apresentada cópia
autenticada, nos termos do § 1º, ou a ser autenticada, nos termos do § 2º deste artigo.

Art. 2º A exigência de juntada de documento original, por órgãos da Administração, restringe-se aos casos
expressamente previstos em Lei.

Art. 3º As disposições deste Decreto aplicam-se a todas as repartições e entidades da Administração Direta e
Indireta, ficando revogadas as disposições em contrário, constantes de Decretos, Regulamentos ou Resoluções vigentes.

Art. 4º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 18 de junho de 1984.

PAULO JOSÉ ALVES RATTES


Prefeito

112
DECRETO Nº 430, DE 22 DE JULHO DE 1986

Regulamenta a instalação e funcionamento de indústrias familiares.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o desenvolvimento das indústrias familiares, caseiras ou de fundo de quintal, denominadas


indústrias de pequeno porte;

CONSIDERANDO a preocupação do Executivo Municipal no que tange de maneira clara e legal propiciar a
regularização de tais atividades;

CONSIDERANDO a necessidade de embasar juridicamente, bem como fornecer meios e modos para que se possa
de maneira racional regularizar tais atividades face ao alto interesse social que as determinam,

D E C R E T A:

Art. 1º Considera-se indústria familiar, caseira, ou de fundo de quintal a indústria de pequeno porte que já esteja
instalada o venha a instalar-se em compartimento ou compartimentos de uma unidade residencial.

Art. 2º Para que se enquadre nas disposições do presente decreto a indústria de que trata o artigo anterior deverá
atender e preencher os seguintes requisitos, mínimos indispensáveis:

I - ocupar compartimento, com área útil máxima de 40m2 ou compartimentos, cujas as áreas somadas perfaçam tal
superfície, desde que integrantes de uma única residência, podendo os mesmos serem isolados o contíguos ao corpo desta;

II - ter o titular da firma ou sócio ou locatário do imóvel, neste caso, necessitará obrigatoriamente, de autorização
expressa deste, para tal fim;

III - ter no máximo 5 (cinco) empregados;

IV - potência máxima deverá estar de acordo com as normas da CERJ e o uso de motor de combustão ou outros
equipamentos que produzam ruídos deverão ter anuência prévia dos órgãos competentes.

§ 1º Para efeito de aplicação do item II do caput deste artigo considera-se residente aquele que comprovadamente
estiver morando no imóvel residencial (próprio ou não) no mínimo 12 (doze) meses consecutivos constatada a moradia
efetiva mediante diligência no próprio local do imóvel.

§ 2º Será permitida a instalação destas indústrias em garagem ou abrigo de automóveis, desde que haja dentro dos
limites do imóvel outro lugar onde os veículos desabrigados possam estacionar.

Art. 3º O transporte de matéria-prima, bem como do produto final industrializado, deverá ser feito por veículo cuja
capacidade máxima de carga não exceda a 1 t (uma tonelada).

Parágrafo único. A carga e descarga deverá ser efetuada dentro dos limites do imóvel ou fora deste mas em horário
e local que não prejudique o fluxo livre e desembaraçado do trânsito de automóveis e de pedestre; para tanto o órgão
competente pode delimitar horário e local.

Art. 4º O imóvel cujos compartimentos já estiverem sido destinados a instalação de indústrias de que trata o
presente decreto deverá estar com sua construção regularizada ou legalizada junto a PMP antes da data da vigência do
presente decreto.

§ 1º Não será permitido a instalação de tais indústrias em quaisquer edificações que tenham sido executadas em
desacordo com a Legislação vigente no Município e cuja situação não tenha sido regularizada ou legalizada antes da
publicação do presente decreto.
(Sem qualquer outro parágrafo no original)

Art. 5º A instalação destas indústrias em unidade residencial integrante de um condomínio ou agrupamento de


edificações unifamiliares, além das demais exigências, dependerá de autorização unânime dos condôminos ou dos integrantes
do grupamento de edificações.

§ 1º Será permitida a instalação de apenas uma indústria em área comum às unidades residenciais unifamiliares de
um condomínio, obedecendo o disposto no caput deste artigo.

§ 2º Será proibida a instalação de indústrias caseiras em prédios residenciais multifamiliares, comerciais ou mistos.

113
Art. 6º O compartimento ocupado por estas indústrias não poderá receber numeração isolada nem ser desmembrado
da unidade residencial da qual faz parte.

Parágrafo único. Será permitida a instalação de apenas uma destas indústrias por unidade residenciais.

Art. 7º Será proibida a comercialização no varejo dos produtos industrializados nos imóveis ou compartimentos em
que se localize as indústrias de que trata o presente decreto.

Parágrafo único. Será proibida a fixação ou pintura nas paredes e muros do imóvel, de qualquer tipo de
propaganda.

Art. 8º Ficará sob encargo da Secretaria de Planejamento e Coordenação o controle desta atividade, sendo
conferido ao Diretor do Departamento Técnico de Planejamento, ao chefe da Divisão de Controle e Análise e aos
engenheiros desta divisão o direito de vistorias, inspecionar a qualquer tempo os locais e as condições de funcionamento da
indústria.

Art. 9º Junto com os demais documentos necessários a instalação destas indústrias deverá ser apresentado planta ou
croquis da área a ser ocupada, contendo os elemento necessários à delimitação desta, o qual fará parte integrante do processo
de liberação da declaração para fins de localização, dispensado, porém, os projetos de instalação industriais.

Art. 10. A declaração para fins de localização só será liberada após vistoria ao local por parte de técnicos da
Secretaria de Planejamento e Coordenação.

Parágrafo único. Prazo: 10 dias, para o 1º Distrito e 15 dias para os demais, salvo maiores exigências.

Art. 11. O não cumprimento de qualquer das exigências acima, implicará na imediata cassação do alvará, com o
conseqüente embargo de funcionamento da indústria no compartimento ou compartimentos autorizados.

§ 1º Constatado o descumprimento, a Secretaria de Planejamento e Coordenação dará ciência do fato, através de


memorando, a fiscalização competente, para as medidas e providências cabíveis.

§ 2º Deverão ser tomadas por parte da administração Municipal, medidas das mais expeditas possíveis para sanar as
irregularidades encontradas, sendo adotadas sanções fiscais das mais gravosas.

Art. 12. O titular da firma individual ou representante legal da indústria autorizada a funcionar na unidade
residencial deverá assinar declaração assumindo compromisso expresso de observar e cumprir bem fielmente, todas as
disposições do presente decreto.

Art. 13. O Alvará expedido em razão do disposto no presente decreto será pelo prazo certo determinado de 01
(hum) ano, decorrido o qual a Administração Municipal se reserva o direito de prorrogá-lo ou não conforme persistam ou
não as causas de interesse social que determinaram a sua expedição.

Art. 14. Fica o Secretário do Planejamento e Coordenação expressamente autorizado a baixar e publicar todos os
atos, resoluções, instruções e ordem de serviços que se fizerem necessários à boa e correta aplicação do presente decreto.

Art. 15. A tipologia industrial para atender a finalidade do presente decreto fica relacionada abaixo de acordo com
o que prevê o § 3º do artigo 14 do decreto 90/81:

1 - produtos de minerais não metálicos, não associados à extração: fabricação, gravação, espelhação, bisotagem e
outros trabalhos em louças, vidros e cristais. Fabricação de cronômetro e relógio, elétricos ou não. Fabricação de molduras e
execução de obras de talha - exclusivo artigos mobiliários. Fabricação de artigos de cortiça.

2 - couros, peles e produtos similares: fabricação de artigos de selaria. Fabricação de malas, valises e outros para
viagem. Fabricação de artigos de couros e neles para uso pessoal e outros fins.

3 - têxtil: fiação, fiação e tecelagem de algodão, de seda animal, de lã, de linho e rami de caréa, juta e outras fibras
têxteis vegetais, de fibras artificiais e sintéticas - inclusive mesclas com predominância de algodão, de lã de linho, e rami, de
fibras sintéticas. Tecelagem de filamentos contínuos artificiais. Fabricação de linhas e fios para coser e bordar, de tecidos de
malha, de artigos de malharia, de mais, de tecidos elásticos, de artigos de passamanaria, de feltros, de tecidos de crina, de
tecidos felpudos, de tecidos impermeáveis e de acabamento especial, de artigos de cordoaria, de artigos de tapeçaria, de redes
- exclusivo para pesca, de sacos, de artigos de uso doméstico, de artigos de tecidos impermeáveis e de acabamento especial.

4 - vestuário, calçados e artefatos de tecidos, confecção de capas, sobretudos e outros agasalhos - inclusive de
couros de peles, tecidos impermeáveis, borracha e de material plástico. Fabricação de chapéus, de calçados, de chinelos e
sandálias, de tamancos, de acessórios de vestuário, de gravatas, de lenços para todos os usos, de guarda-chuvas e sombrinhas,
de bolsas, cintos, cintas, luvas, cintas-ligas. Confecções de artigos de tecidos para uso doméstico, toalhas de banho, rosto e
mãos, roupas de cama, mesa, copa e cozinha, de bandeira estandarte e flâmulas, de artigos de lona, de tecidos de acabamento
especial (toldos, barracas, velames, etc.), de sacos de tecidos de algodão, juta e outros tecidos.

5 - produtos alimentares: conservas de frutas. Conserva de legumes e outros vegetais. Fabricação de doces.
Preparação de especiarias e condimentos. Fabricação de balas e caramelos, confeites de chocolate. Fabricação de balas e

114
tortas geladas, inclusive coberturas. Fabricação de produtos de padaria e confeitaria, de artigos de pastelaria, de massas
alimentícias, de biscoitos e bolachas, de sorvetes.

6 - bebidas: fabricação de licores, vinhos.

7 - editorial e gráfica: edição, edição e impressão de jornais, de periódicos (revistas, figurinos, almanaques, etc.),
pautação, encadernação, douração, plastificação e execução de trabalhos similares.

8 – diversos: fabricação de artigos diversos (placas de identificação, redes para cabelo, adorno para árvore de natal,
artigos modulados ou talhados de cera ou resina natural, azeviche, ambar e esponja do mar, trabalhos em marfim, ósseos,
nácar e vegetais, piteiras, cigarreiras, isqueiros, cachimbos, manequins, flores, folhas de frutos artificiais). Lapidação de
pedras preciosas e semi-preciosas. Fabricação de artigos de bijuterias e de artigos de joalheria a ourivezaria. Reprodução de
fitas magnéticas gravadas (músicas, textos, etc.) - exclusivos a produção de matrizes. Fabricação de aviamentos para costura
não incluídos em outros grupos (botões para vestuário, colchetes de gancho, de pressão, fecho-éclair, fivelas.

Art. 16. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação revogadas às disposições em contrário.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 22 de julho de 1986.

PAULO JOSÉ ALVES RATTES


Prefeito

DECRETO Nº 581, DE 18 DE MAIO DE 1987

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica fixado em 5 (cinco) anos o prazo de isenção fiscal a ser concedido às indústrias petropolitanas que se
disponham a expandir suas atividades, bem como aquelas não poluentes que vierem a se instalar no Município, nos termos da
Lei nº 4.380, de 06-12-85.

Art. 2º A isenção fiscal, a que se refere o art. 1º do presente Decreto, incidirá, única e exclusivamente, sobre a
TAXA DE LICENÇA PARA FINS DE LOCALIZAÇÃO (ALVARÁ) ou sua renovação.

Art. 3º Para efeito deste Decreto, fica definido como Indústria o conjunto de operações (Capital e Trabalho)
destinado a transformar as matérias - primas em produtos adequados ao consumo e a promover a realização de riquezas.

Art. 4º Considera-se expansão de atividades o incremento de produção que implique no aumento percentual de
20% (vinte por cento) sobre o que for acrescido ao movimento da indústria interessada no benefício da isenção de que trata o
presente Decreto, ficando, outrossim, estabelecido que, para a configuração do aumento de produção, deverá necessariamente
ocorrer a criação de pelo menos 50 (cinqüenta) novos empregos.

Art. 5º As indústrias que pretendam se beneficiar das isenções da Lei nº 4.380/85, ora regulamentada, deverão
apresentar projeto, o qual deverá ser previamente aprovado pelas Secretarias de Obras, Planejamento e Coordenação e
Fazenda.

Art. 6º As isenções legais previstas neste Decreto, só passarão a vigorar no exercício fiscal posterior a efetiva
implantação do projeto exigido, devidamente aprovado nas condições do art. anterior.

Art. 7º As indústrias, que porventura não se enquadrarem no presente Regulamento, poderão entretanto formular
seus requerimentos e demais pedidos de isenção, em conformidade com o que prevê expressamente o Capítulo XI, da Lei nº
3.970, de 17.12.78 (Código Tributário Municipal)

Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 18 de maio de 1987.

PAULO JOSÉ ALVES RATTES


Prefeito

115
DECRETO Nº 20, DE 7 DE MARÇO DE 1989

Regulamenta a cobrança do Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos


de Bens imóveis e de Direitos a Eles Relativos e dá outras
providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e, com fundamento no que dispõem os artigos
26 e 27, da Lei Municipal nº 4.622, de 26/01/1989,

D E C R E T A:

Seção I
Do Lançamento

Art. 1º O lançamento do Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos
será realizado pela Divisão de Fiscalização Tributária da Secretaria Municipal de Fazenda, tendo em vista as informações
prestadas pelo contribuinte e o disposto no art. 10, da Lei nº 4.622/89.
Art. 2º Em caso de inconsistência das informações ou, da constatação de declaração de valores abaixo do mercado, a
autoridade competente poderá determinar a avaliação do imóvel objeto da transmissão, servindo o valor apurado como base
de cálculo do Imposto, conforme previsto na Lei.

Seção II
Do Recolhimento

Art. 3º O recolhimento, de que trata a presente regulamentação, deverá ser efetuado através o Documento de
Arrecadação do Município de Petrópolis (DAMP), próprio para o Imposto de Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis
(ITBI).
Art. 4º O DAMP será impresso em sete vias de recolhimento, sendo:
- Cinco vias de recolhimento
1ª via (rosa) Tesouraria da PMP/Banco
2ª via (azul) Secretaria de Fazenda
3ª via (laranja) Contribuinte
4ª via (verde) Contribuinte
5ª via (sépia) Processo
- Uma guia complementar
- Uma guia para instruções de preenchimento
Art. 5º O Documento de Arrecadação, DAMP deverá ser adquirido pelo contribuinte no comércio local específico.
Art. 6º O preenchimento da guia de recolhimento deverá ser feito de preferência à máquina, com clareza, sem borrões
ou rasuras, obedecendo às seguintes instruções:

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES

03 - Adquirente - Preencher com o nome completo do comprador, donatário, cessionário, outorgado, etc. No caso de
mais de um adquirente, nominar o responsável acrescido da expressão "e outros".
04 - CIC/CGC - Preencher conforme o caso, com o número do Cadastro Individual do Contribuinte (CIC) ou do
Cadastro Geral do Contribuinte (CGC) do adquirente.
05 - Transmitente-Cedente - Preencher com o nome completo do vendedor, doador, outorgante, espólio, etc., em se
tratando do transmitente, ou com o nome completo do adquirente anterior que, não tendo lavrado a escritura definitiva, cede
a terceiro os seus direitos aquisitivos, em se tratando de cedente. No caso de mais de um transmitente/cedente, nominar o
responsável acrescido da expressão "e outros".
06 - CIC/CGC – Preencher, conforme o caso, com o número do Cadastro Individual de Contribuinte (CIC) ou do
Cadastro Geral do Contribuinte (CGC) do transmitente/cedente.
07- Endereço do Adquirente - Preencher com o nome da rua, avenida, praça, servidão, vila, travessa.
08 - Número - Preencher com o número do prédio.
09 - Complemento - Preencher com o número do apartamento, loja, cobertura, bloco, conjunto, etc., que
complemente o número do prédio.
10 - Bairro - Preencher com o nome do Bairro em que se situa o logradouro.

116
11 - Cidade - Preencher com o nome em que se situa o logradouro.
12 - Estado - Preencher com o nome do Estado em que se situa o logradouro.
13 - CEP - Preencher com o número correspondente ao Código de Endereçamento Postal do logradouro.
14 - Telefone - Preencher com o número do telefone do adquirente ou outro que sirva de contato.

LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL

15 - Endereço completo - Preencher com o nome do logradouro (rua, avenida, praça, servidão, vila, travessa, etc.), o
número do prédio e seu complemento (apartamento, loja, cobertura, bloco, conjunto, lote, quadra, nome do loteamento, nome
do bairro, etc), e, tratando-se apenas de fração, a proporção que está sendo adquirida.
16 a 20 - Inscrição Imobiliária - Preencher com o número da inscrição imobiliária no Cadastro do Município (IPTU)
ou no Cadastro do INCRA, conforme o caso. Se o imóvel não estiver lançado, deixar em branco.

CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL

Prédio

21 - Padrão - Colocar (X) na quadrícula correspondente ao padrão de construção do imóvel, se alto, normal ou baixo,
constantes dos quadros I e II, conforme o caso.
22 - Utilização - Colocar (X) na quadrícula correspondente a utilização do imóvel, se residencial, comercial,
industrial ou agrícola. Se a utilização for mista, deverão ser assinaladas as quadrículas correspondentes.
23 - Situação - Colocar (X) na quadrícula correspondente a situação do prédio em relação ao logradouro, se frente,
fundos ou meio.
24 - Estrutura - Colocar (X) na quadrícula correspondente a estrutura do imóvel: concreto, alvenaria, metálica ou
madeira. Se a utilização for mista, deverão ser assinaladas as quadrículas correspondentes.
25 - Idade - Preencher com a idade da construção, em anos.
26 - Área Construída - Preencher com a área construída do prédio principal e demais dependências, quando houver.
Havendo necessidade de diferenciar as edificações, deverá ser utilizada a folha complementar.

Terreno

27 - Topografia - Colocar (X) na quadrícula correspondente a topografia do terreno em função do logradouro, se


horizontal, aclive ou declive.
28 - Dimensões - Preencher com o(s) número(s) que indica(m) as dimensões, seguido(s) da(s) respectiva(s) unidade
(s) de medida.
29 - Característica do Solo - Colocar (X) na quadrícula correspondente a característica do solo, se normal, rochoso ou
alagadiço.
30 - Situação - Colocar (X) na quadrícula correspondente a situação do imóvel:
- Esquina - Situado na interseção dos alinhamentos, de duas ou mais vias públicas.
- Servidão – Possui como acesso, unicamente, passagem de pedestres, não possui acesso para veículos, sendo em
regra geral escadaria.
- Vila - Logradouro com menos de três metros de largura, com acesso a veículos de pequeno porte.
- Meio de Quadra - Situado de frente para a via pública.
- Número de Frentes - Preencher com o número de frentes que o terreno possui para a via oficial de circulação de
pedestres e veículos.
- Com Acesso a Veículos - Preencher com "s", se houver acesso de veículos e, com ” n”, se não houver acesso de
veículos.

ESPECIFICAÇÕES DA TRANSAÇÃO

31 - Natureza - Preencher com a natureza da transação (compra e venda, promessa de venda, adjudicação, cessão,
doação, etc.), conforme descrito no documento correspondente.
32 - Valor Pactuado - Preencher com o valor pactuado entre as partes.

117
33 - Existe Documento Legal - Colocar (X) na quadrícula "SIM" ou "NÃO", conforme existir documento relativo à
transação, ou não.
34 - Data - Informar em que data foi lavrado o documento a que se refere o campo 33. Se não existir documento,
deixar em branco.
35 - Livro - Informar o número do livro em que foi lavrado o documento a que se refere o campo 33. Se não existir
documento, deixar em branco.
36 - Folhas - Informar o número da folha em que foi lavrado o documento a que se refere o campo 33. Se não existir
documento deixar em branco.
37 - Ofício - Informar o número do Cartório de Notas em que foi lavrado o documento a que se refere o campo 33. Se
não existir documento, deixar em branco.

Observação

- Quando houver necessidade de espaço para informação, deverá ser utilizada a folha complementar.

Aviso Importante

- A omissão ou inexatidão das informações constantes deste DAMP sujeita o infrator às seguintes multas:
1º - de 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do Imposto devido, se fraudulenta; e,
2º - de 30% (trinta por cento), se não ficar caracterizada a intenção fraudulenta.
Art. 7º O pedido para a aprovação e/ou avaliação dos valores declarados pelo contribuinte no DAMP e no
Formulário, deverão ser requeridos, através o Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Petrópolis, à Secretaria de Fazenda,
que encaminhará ao Setor competente da Divisão de Fiscalização Tributária, devendo constar nestes os seguintes elementos:
I - nome do Adquirente;
II - número de inscrição no CIC/CGC;
III - endereço completo;
IV- nome do Transmitente/Cedente;
V - número de inscrição no CIC/CGC;
VI - endereço completo;
VII - endereço e descrição do imóvel que está sendo adquirido;
VIII - valor pactuado;
IX - documento que deu origem à transação;
X - guia devidamente preenchida, conforme disposto no art. 6º, do presente Decreto.
Art. 8º Os requerimentos e as respectivas guias, deverão ser assinadas pelo adquirente, ou pelo despachante
municipal, devidamente habilitado, com o número de sua matrícula, ou por procurador, também habilitado, com poderes
específicos e firma reconhecida, cujo documento será arquivado juntamente com o processo.
Art. 9º O prazo para a liberação da guia lançada para efeito de recolhimento, será de, no mínimo, 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Dependendo da localização e das características do imóvel, poderá ser feita a avaliação IN LOCO,
que deverá apurar a realidade da situação do bem através Laudo de Avaliação que será encaminhado à Comissão de que trata
o art. 28 da Lei nº 4.622, de 26 de janeiro de 1989. Procedimento idêntico será adotado com relação aos imóveis que não
constam lançados para efeito de IPTU ou INCRA.
Art. 10. Concluída a avaliação, o contribuinte deverá dirigir-se ao Setor competente da Divisão de Fiscalização
Tributária para a retirada da guia e dar o devido ciente no verso da mesma.
Art. 11. Caso o contribuinte não concorde com a avaliação da autoridade fiscal competente, poderá, no prazo de 30
(trinta) dias, contados do lançamento, impugnar o valor através recurso dirigido ao Secretário de Fazenda, devidamente
protocolado, que encaminhará o mesmo à Comissão de que trata o art. 28, da Lei nº 4.622/89.
Art. 12. Esgotado o prazo para o recolhimento, previsto no art. 17, da mesma Lei, o Órgão encarregado do controle
da arrecadação encaminhará intimação ao contribuinte para que faça prova do pagamento do Imposto.

Parágrafo único. O não atendimento ao disposto neste artigo, no prazo fixado, implicará na aplicação de multa
prevista em lei e, a inscrição do débito em dívida ativa.
Art. 13. A guia de pagamento, autenticada, pelo Banco autorizado ou pela Tesouraria da Prefeitura, é documento
hábil para proceder às mudanças que se fizerem necessárias na ficha cadastral do imóvel, independente de requerimento do
contribuinte.

118
Art. 14. O recolhimento deverá ser feito na Tesouraria da Prefeitura, devendo o contribuinte, após o recolhimento,
proceder à entrega da 2ª via (azul) a Setor competente da Divisão de Fiscalização Tributária para ser anexada ao processo.
Oportunamente, haverá integração da rede bancária, para efeito de recolhimento, mediante instrução normativa baixada pela
Secretaria de Fazenda.

Seção III
Da Restituição

Art. 15. O Imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:
I - anulação da transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão transitada em julgado;
II - nulidade do ato jurídico;
III - rescisão do contrato ou desfazimento da arrematação, com fundamento no art. 1.136, do Código Civil Brasileiro.
Art. 16. Na ocorrência das hipóteses previstas no artigo anterior, o contribuinte deverá requerer a devolução
anexando ao pedido:
I - nos casos previstos nos incisos I e II cópia da sentença judicial;
II - no caso previsto no inciso III, cópia da rescisão contratual lavrada em Cartório, ou da sentença do Juiz que haja
anulado a arrematação.

Seção IV
Das Imunidades e Da Não Incidência

Art. 17. O reconhecimento da imunidade, da não incidência ou da isenção do pagamento do Imposto será apurada
através processo, mediante requerimento do interessado, fazendo juntada dos documentos comprobatórios e, mencionando o
dispositivo legal que concede o beneficio, encaminhado ao Secretário de Fazenda, que submeterá à apreciação da Comissão
de que trata o art. 28, da Lei nº 4.622/89.
Art. 18. Fica o Secretário de Fazenda autorizado a expedir todos os atos e instruções que se tornem necessários à
aplicação dos dispositivos da Lei nº 4.622/89.
Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 7 de março de 1989.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

119
DECRETO Nº 100, DE 19 DE OUTUBRO DE 1989

Aprova os novos modelos de livros para os Prestadores de Serviços de


Qualquer Natureza - Pessoa Jurídica e, dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º Ficam aprovados os novos livros de Registro de Entradas (modelo 1), Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (modelo 2) e, Registro de Apuração do Imposto S/Serviços (modelo 3).

Art. 2º O Livro de Registro de Entradas (modelo 1) destina-se a escrituração do movimento de entrada de bens ou
objetos, a qualquer título, no estabelecimento do prestador de serviços.

§ 1º Os lançamentos serão feitos, operação a operação, em ordem cronológica das entradas efetivas no
estabelecimento.

§ 2º A escrituração do livro deverá ser encerrada, ao fim de cada mês, para apuração do valor total das operações.

Art. 3º O Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (modelo 2) destina-se
ao registro dos documentos, bem como à lavratura, pelo fisco, de termos de ocorrências.

§ 1º Os lançamentos serão feitos de operação a operação, em ordem cronológica da respectiva aquisição ou


confecção própria do documento fiscal, devendo ser utilizada uma folha para cada espécie, série e sub-série de documento
fiscal.

§ 2º O livro referido neste artigo será exigido, mesmo quando o estabelecimento não estiver obrigado à emissão de
Notas Fiscais.

Art. 4º O Livro de Registro de Apuração do Imposto S/Serviços destina-se aos lançamentos diários da receita, nas
colunas nele previstas, e somadas, mensalmente.

Art. 5º Os contribuintes que possuírem os antigos modelos dos livros, poderão escriturá-los até o término dos
mesmos, quando farão a substituição pelos novos modelos.

Art. 6º Os livros, de que trata o artigo 1º, não poderão ter sua escrituração atrasada por mais de 5 (cinco) dias.

Art. 7º Os contribuintes do I.S.S., sujeitos ao regime de estimativa e, os que recolhem com base em valores fixos
mensais ficam dispensados de possuir e escriturar os livros, modelos 1 e 3.

Art. 8º Os livros fiscais só poderão ser usados depois de autenticados pela repartição fiscal competente.

§ 1º A autenticação será feita na própria página, em que o termo de abertura foi lavrado e assinado pelo
contribuinte ou seu representante legal.

§ 2º Não se tratando do início de atividade, será exigida a apresentação do livro anterior a ser encerrado.

Art. 9º A não observância do disposto no presente Decreto, implicará nas sanções previstas na legislação tributária
municipal.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, produzindo
seus efeitos, 30 (trinta) dias após esta data.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 19 de outubro de 1989.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

120
DECRETO Nº 380, DE 15 DE MARÇO DE 1991

Regulamenta a atividade dos ambulantes do Município e dá outras


providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

Capítulo I
Da Obrigação Principal

Seção I
Da Incidência

Art. 1º A Taxa de Licença para o exercício do Comércio Ambulante é devida pelo mercador Ambulante, pessoa
física, individual, sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

Art. 2º Consideram-se instalações removíveis, para efeito de comércio ambulante:

I - as carrocinhas, de um modo geral, para pipocas, doces, refrescos, salgados, e afins, bancas ou qualquer veículo
sobre rodas até 2 m2;

II - qualquer outro tipo de comércio de pequeno porte que possa ser exercido com instalação ou equipamento
móvel, não referido no Inciso anterior, observada a metragem máxima nele fixada.

Art. 3º O Comércio Ambulante só podará ser permitido mediante licença concedida pelo órgão competente da
Prefeitura, para as atividades que possam ser exercidas em instalações ou equipamentos removíveis.

Art. 4º O mercador Ambulante poderá se localizar em área previamente estabelecida pelo Poder Público mediante
autorização precária, em valor a ser estabelecido a critério do órgão competente.

Art. 5º As licenças serão concedidas em caráter único, por interessado, pessoal e intransferível, somente a pessoas
residentes em Petrópolis, de preferência os nascidos no Município, em número limitado, não sendo permitida a cessão da
mesma através de aluguel, arrendamento, venda ou quaisquer outros tipos de transferência.

Art. 6º Os mercadores Ambulantes deverão fazer uso de crachá de identificação, fornecido pelo órgão competente,
e jaleco padronizado, durante o período de trabalho.

Art. 7º Não será permitida a comercialização, por parte do mercador Ambulante, de mercadorias idênticas ou
similares às do comércio ali estabelecido, dentro de um raio de 100 (cem) metros.

Art. 8º As licenças deverão ser específicas com relação aos produtos a serem comercializados, não sendo permitida
a venda de mais de três tipos de produtos.

Art. 9º O mercador Ambulante manterá, ao lado de sua instalação ou equipamento, vasilhame para recolhimento do
lixo produzido por sua atividade, sendo obrigado a manter a área limpa, inclusive após o encerramento do seu expediente de
trabalho.

Art. 10. As bancas, veículos ou equipamentos utilizados pelos mercadores Ambulantes, não poderão permanecer na
via pública após o horário da atividade de venda.

Art. 11. As licenças serão concedidas em caráter precário, sendo facultado ao Poder Público Municipal o direito de
suspender qualquer licença ou modificar a localização, segundo seu critério e entendimento, não cabendo ao mercador
Ambulante direito de pleitear, administrativa ou judicialmente, indenização alguma.

Art. 12. É proibido ao mercador Ambulante apregoar suas mercadorias e/ou fazer uso de instrumento sonoro para
tal fim.

Seção II
Das Alíquotas e Base de Cálculo

Art. 13. A Taxa será cobrada:

I - quando por dia, antecipadamente;

121
II - quando mensal, antecipadamente;

III - quando anual, até à data prevista no calendário fiscal.

Art. 14. A Taxa será cobrada de acordo com as alíquotas fixadas na tabela anexa ao Código Tributário Municipal.

Art. 15. A tributação mensal será estabelecida de acordo com:

a) o caráter de atividade;

b) tamanho da área ocupada;

c) a zona onde seja exercida a atividade (centro ou bairro).

Art. 16. A licença poderá ser renovada ou não ao término do prazo previsto no calendário fiscal e conveniência do
Poder Público, desde que o licenciado se manifeste, expressamente e por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias
em relação ao prazo de sua licença.

Seção III
Do Lançamento e da Apuração

Art. 17. A Taxa de Licença será devida no decorrer do exercício financeiro, com base na UFPE vigente no
Município, na data do recolhimento, e será cobrada, proporcionalmente, a partir do trimestre que constar como início da
atividade.

Art. 18. Se, findo o prazo estabelecido no calendário fiscal e a renovação não tiver sido providenciada, o mercador
será proibido de continuar ocupando o local ou exercer a atividade ambulante, ficando, ainda, sujeito à multa prevista no
Código Tributário Municipal.

Capítulo II
Da Obrigação Acessória

Seção I
Da Inscrição

Art. 19. A licença para o comércio ambulante será fornecida mediante requerimento assinado pelo próprio
interessado.

Parágrafo único. O pedido de licença deverá conter os seguintes requisitos:

I - o nome do contribuinte, C.P.F., registro civil, prova do cumprimento das obrigações eleitorais;

II - endereço residencial, devidamente comprovado;

III - espécie de atividade;

IV - localização pretendida; e,

V - 2 fotografias 3 x 4.

Art. 20. Ao mercador Ambulante que satisfizer as exigências regulamentares, inclusive a comprovação de
residência, será concedido um cartão de habilitação, contendo fotografia e as características essenciais de sua inscrição,
destinado para base da cobrança e incidência de Taxa.

Art. 21. Nos casos específicos e admissíveis, as empresas poderão, a critério do Poder Público, obter licença
coletiva, cujo tributo terá valor proporcional ao número de licenciados, que deverão ser obrigatoriamente empregados
registrados da referida empresa. As licenças não serão, necessariamente, expedidas em nome dos empregados, continuando
válidas se forem estes substituídos ou dispensados, desde que avisados o setor competente da substituição.

Art. 22. A Taxa de Licença de que trata esta seção não dispensa a cobrança mensal pela autorização para ocupação
do solo, mediante termo de áreas em logradouros públicos aos mercadores que nelas se fixarem.

Art. 23. A licença para o mercador Ambulante é individual e intransferível, não lhe dando o direito de ter outras
pessoas trabalhando com a mesma.

Capítulo III

122
Das Multas

Art. 24. Àquele que embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas praças,
ruas, passeios, calçadas, estradas ou caminhos públicos, será aplicada multa de 2,0 UFPE's.

Art. 25. Àquele que deixar em logradouro público, veículos, bancas ou qualquer outro objeto, após o horário
estabelecido para o funcionamento, será aplicada a multa de 1,0 UFPE.

Art. 26. Àquele que não estiver usando o cartão de habilitação, usando o devido jaleco ou fora do local permitido
será aplicada multa de 0,5 UFPE.

Art. 27. Àquele que estiver comercializando qualquer produto não licenciado, será aplicada a multa de 1,0 UFPE.

Art. 28. Àquele que infringir qualquer outra obrigação do presente regulamento será aplicada multa de 1,0 UFPE.

Art. 29. A multa deverá ser paga no prazo máximo de 10 dias, contados da lavratura do Auto, sem prejuízo do
direito de recurso que deverá ser interposto dentro do mesmo prazo.

Art. 30. A aplicação das multas previstas neste Capítulo, não prejudica a cassação da licença por parte do Poder
Público, a seu exclusivo critério, bem como apreensão das mercadorias comercializadas sem a devida autorização, aplicadas
quanto ao destino a ser dado a tais mercadorias, as disposições legais e previstas em vigor.

Capítulo IV
Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 31. O mercador Ambulante móvel não poderá estacionar no logradouro público, exceto no ato da venda, o
qual será tão rápido quanto possível.

Art. 32. O mercador Ambulante não poderá colocar, no logradouro público, caixotes, móveis, butijões de gás ou
outros combustíveis, e demais objetos ou material que dificultem o trânsito do pedestre, de veículos ou que coloquem em
risco a segurança ou a saúde de pessoas.

Art. 33. É facultado ao Poder Público Municipal, a qualquer momento, segundo seu único critério e entendimento,
estender a proibição do comércio ambulante a qualquer logradouro público não mencionado neste regulamento, sem que
caiba direito qualquer de reclamação do mercador Ambulante, seja de que natureza for, inclusive de pleitear, administrativa
ou judicialmente, indenização.

Art. 34. Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário competente.

Art. 35. A partir da entrada em vigor do presente regulamento, todas as licenças serão canceladas automaticamente,
perdendo seu valor, devendo o Ambulante providenciar novo cadastramento, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. Aquele que já for cadastrado terá preferência no novo cadastramento.

Art. 36. No caso de perda, extravio ou inutilização da licença ou do crachá, o interessado deverá comunicar ao
setor competente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias a contar do fato.

Art. 37. O presente Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em
contrário.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 15 de março de 1991.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

Carlos Alberto T. Alavarães


Procurador Geral

Luvercy Fiorini
Coordenador de Planejamento

Inamar de Ramos Bastos


Secretário de Abastecimento, Produção e Turismo

123
DECRETO Nº 628, DE 13 DE MARÇO DE 1992

Regulamenta a redução do Imposto Predial e Territorial Urbano


(IPTU) concedida aos imóveis tombados.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO ser necessária a preservação da memória histórica da cidade de Petrópolis, à qual foi atribuído o
título de CIDADE IMPERIAL pelo Decreto Federal nº 85.549, de 27 de março de 1981, em razão da singularidade de suas
características urbanísticas, históricas e arquitetônicas;
CONSIDERANDO que a conservação dos imóveis que demonstram a nossa história, a evolução da arquitetura no
Brasil, em especial a dos períodos do Império e do início da República, é obrigação de toda a comunidade;
CONSIDERANDO que a Lei Orgânica do Município determina em seu Artigo 168, Inciso I, a conservação dos bens
e valores históricos, culturais, paisagísticos, naturais, arquitetônicos e turísticos, e ainda, outros elementos característicos das
vocações do Município;
CONSIDERANDO que, com a finalidade de atender à necessidade de preservação dos valores mencionados, e em
especial os históricos, culturais e artísticos em seus diferentes aspectos, a Lei Orgânica determinou a criação do Conselho de
Cultura e de Tombamento Histórico, Cultural e Artístico (art. 156), regulamentado pelo Decreto 398, de 4 de abril de 1991;
CONSIDERANDO que pelos motivos expostos foi alterado o Código Tributário Municipal, condicionando a
redução do Imposto Predial e Territorial Urbano ao fato de serem os imóveis, objeto de distinção, reconhecidos como de
interesse histórico-cultural ou de preservação artística, pelo órgão municipal competente (Conselho Municipal de Cultura e
Tombamento Histórico, Cultural e Artístico), ainda que, assim não reconhecidos por outros órgãos ou esferas do poder;
CONSIDERANDO que tal redução é concedida a título compensatório das restrições ao uso da propriedade privada,
que o processo de tombamento impõe, e como elemento incentivador da conservação de tais imóveis, respeitadas suas
características originais;
CONSIDERANDO ser da competência do Município, tanto a instituição quanto a redução do IPTU, ora vinculada à
exigência da conservação dos imóveis que menciona, fiscalizado por órgão próprio da Administração Municipal;
CONSIDERANDO ainda, que tal fiscalização não precede a concessão do benefício aos imóveis alvo do processo de
tombamento, que serão obrigatoriamente vistoriados,

D E C R E T A:

Art. 1º Os prédios em processo de tombamento ou já tombados pelo Município de acordo com o disposto na Alínea
b, Parágrafo 2º, do Artigo 177, do Código Tributário Municipal, consolidado na forma da alteração dada pela Lei 4.902, de
30 de dezembro de 1991, gozarão da redução de 50% do valor do IPTU, a partir de 1º de janeiro de 1992.
Art. 2º Os Contribuintes beneficiados pela redução que já tiverem pago a parcela mensal do IPTU em data anterior à
de expedição do presente Decreto, terão direito a crédito em UFPE correspondente à quantia paga a mais, a ser descontada
nos pagamentos do IPTU nos meses subseqüentes.
Art. 3º Os Contribuintes beneficiados pela redução, que já tiverem pago a prestação anual do IPTU, terão crédito em
UFPE a ser descontado no Exercício de 1993, em cota única ou em pagamentos mensais do próprio IPTU.
Art. 4º A Secretaria Municipal de Fazenda expedirá novos carnês para o pagamento do IPTU considerando o
disposto no presente Decreto, e dará ciência aos Contribuintes da existência de possível crédito.
Art. 5º A Secretaria de Cultura, em colaboração com a Coordenadoria de Planejamento e Secretaria de Obras,
elaborarão, em conjunto, instrução normativa a ser apreciada e posteriormente aprovada pelo Conselho Municipal de Cultura
e de Tombamento Histórico, Cultural e Artístico, com a finalidade de proceder às vistorias necessárias à verificação da
manutenção das características originais e do estado de conservação do imóvel tombado, conforme previsto na Lei.
Art. 6º A instrução normativa de que trata o Artigo anterior será submetida à apreciação do Prefeito Municipal, no
prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de expedição do presente Decreto.
Art. 7º As vistorias ora determinadas serão efetuadas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da
aprovação da instrução mencionada no Art. 5º do presente Decreto.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, revogados os dispositivos em contrário.
(Processo nº 006.378/92)

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 13 de março de 1992.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS Luvercy Fiorini


Prefeito Coordenador de Planejamento
Carlos Alberto T. Alvarães Carlos Celso de O. Carvalho
Procurador Geral Secretário de Fazenda

124
DECRETO Nº 646, DE 13 DE ABRIL DE 1992

Estabelece procedimentos quanto à sistemática do recolhimento de


Taxas cobradas para execução de serviços prestados nas áreas dos
Cemitérios Municipais.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º A Taxa devida pela execução de serviços prestados pela Administração Pública, nas áreas dos Cemitérios
Municipais, será recolhida pelo interessado na Tesouraria da Prefeitura Municipal de Petrópolis ou nas agências da Rede
Bancária autorizada.

Art. 2º Os recolhimentos serão feitos, obrigatoriamente, até o 1º (primeiro) dia útil, após a data da expedição do
DAMP.

Parágrafo único. O DAMP, para os casos aqui previstos, será expedido da data da requisição do serviço.

Art. 3º Fica proibida, tanto aos administradores dos Cemitérios, quanto aos seus prepostos, a recepção de qualquer
valor, a título de contra-prestação de serviços executados nos Cemitérios.

Art. 4º Caberá aos administradores dos Cemitérios o controle dos pagamentos das Taxas, e a elaboração de mapas
de controle de sepultamentos e serviços durante o mês, encaminhando cópia do mesmo ao Departamento de Receita, da
Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
(Processo nº 36.386/91)

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 13 de abril de 1992.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

125
DECRETO Nº 660, DE 12 DE MAIO DE 1992

Regulamenta a Lei nº 4.913, de 15 de abril de 1992, e dá outras


providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e nos termos do que dispõe o Art. 4º, da Lei
nº 4.913, de 15/04/92, e demais legislação atinente à matéria,

D E C R E T A:

Art. 1º O presente Decreto estabelece as condições para obtenção do benefício fiscal, concedido pelo Art. 1º, da Lei
nº 4.913, de 15/04/92, pelos contribuintes do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, no Município de Petrópolis.

Parágrafo único. A obtenção do benefício fiscal, aludido no caput deste Artigo, dar-se-á através de requerimento,
cujo modelo padronizado fica fazendo parte integrante do presente Decreto (Anexo I), devidamente instruído com os
documentos adiante mencionados.

Art. 2º São condições essenciais para obtenção do benefício:

I - ser o contribuinte proprietário de imóvel residencial, caracterizado como “popular”, nos termos da legislação
vigente;

II - fazer prova, junto à Prefeitura Municipal, de ser o imóvel sua única propriedade;

III - fazer prova de que reside no imóvel, sem dele auferir qualquer tipo de renda;

IV - fazer prova de perceber, mensalmente, renda igual ou inferior a 2 (dois) Salários Mínimos vigentes na Região.

Art. 3º Para os efeitos do que dispõe o inciso I, do Artigo anterior, serão aceitos, por cópia reprográfica, um dos
seguintes documentos comprobatórios:

a) certidão de transcrição ou matrícula no Registro de Imóveis competente, do título de propriedade ou usufruto em


nome do requerente;

b) declaração de bens atualizada, constante na última Declaração de Renda prestada pelo contribuinte,
acompanhada de cópia do recibo de entrega da Declaração no órgão respectivo;

c) instrumento particular de compra e venda, ou de construção de benfeitorias autorizadas pelo proprietário,


averbado no Registro de Imóveis competente ou transcrito em Cartório de Registro de Títulos e Documentos;

d) Termo de Permissão, Cessão, ou Concessão de Uso de Imóvel Público, repassado a terceiros, considerado de
interesse social para fins de urbanização.

Art. 4º Para caracterização de imóvel “popular” será adotado o critério do valor tributário, de acordo com o espelho
do CARNÊ remetido pela Secretaria de Fazenda no Exercício anterior, o qual não poderá exceder ao limite de 250 (duzentos
e cinqüenta) Unidades Fiscais do Município de Petrópolis – UFPE.

Art. 5º A condição de única propriedade será satisfeita, independente da Declaração de Bens referida no Art. 3º,
alínea b do presente Decreto, através do Termo de Responsabilidade anexo ao requerimento, no qual o contribuinte declare,
sob as penas da Lei, não possuir outro imóvel, mesmo que vinculado ao cônjuge ou a filhos menores.

Parágrafo único. A qualquer tempo, a verificação da falsidade da declaração aposta no Termo de Responsabilidade,
a que se refere o caput deste Artigo, importará na cassação automática da isenção atribuída ao imóvel, por simples despacho
da autoridade competente, cumulada à inscrição imediata na Dívida Ativa do Município de todos os tributos não recolhidos
durante o tempo em que houver vigorado o benefício, independente das demais medidas legais cabíveis, a serem tomadas
pela Procuradoria Geral do Município contra o responsável pela falsidade ideológica ou documental cometida.

Art. 6º A comprovação de residência do contribuinte far-se-á através dos seguintes documentos, alternativamente:

a) conta de luz, recente, em nome do proprietário, autor do pedido;

b) conta de água, recente, desde que fornecida pela CAEMPE;

c) conta de telefone, recente;

d) declaração de próprio punho, incluída no Termo de Responsabilidade a que se refere o caput do Art. 5º, no caso
de inexistência de qualquer dos outros documentos.

126
Art. 7º A condição de renda, prevista no Art. 1º, da Lei nº 4.913, e expressa no Inciso IV, do Art. 2º, do presente
Decreto, será satisfeita, alternativamente, por cópia reprográfica, através dos seguintes documentos:

a) última Declaração do Imposto de Renda, ano-base anterior ao Exercício do pedido de obtenção do benefício
fiscal;

b) último contracheque, aviso de crédito, ou recibo de salário relativo ao mês em que for requerido o benefício;

c) espelho ou carnê do último recebimento de pensão ou aposentadoria, fornecido pelo órgão respectivo de
Previdência Social;

d) declaração de próprio punho, incluída no Termo de Responsabilidade referido no caput do Art. 5º, de que não
percebe renda mensal, a qualquer título, superior a 2 (dois) Salários Mínimos vigentes na Região, e sob as penas da Lei.

Art. 8º O termo de Responsabilidade, a que fazem referência os dispositivos acima, obedecerá a modelo
padronizado, que passa a fazer parte integrante do presente Decreto (Anexo II) devendo ser assinado pelo requerente,
constituindo-se em elemento essencial à instrução do processo, não podendo, em hipótese alguma, ser dispensado para efeito
de despacho concessivo da isenção prevista em Lei.

Art. 9º Será instituída Comissão Permanente, a ser formada por representantes das Secretarias de Fazenda, de
Obras, de Desenvolvimento Comunitário, da Coordenadoria de Planejamento e da Procuradoria Geral, além de 2 (dois)
membros de entidades representativas dos movimentos sociais comunitários, com o objetivo de proceder à análise e revisão
dos requerimentos formulados pelos contribuintes, pleiteando os benefícios da Lei nº 4.913/92, e que não se enquadrem no
que dispõe o Art. 4º.

Parágrafo único. Os demais casos omissos no presente Decreto serão analisados e objeto de parecer por essa
Comissão, que em todos os casos servirá de base à decisão final do Secretário de Fazenda, no processo de obtenção do
benefício fiscal.

Art. 10. A remissão e a isenção, concedidas nos termos do Art. 1º, da Lei nº 4.913/92, não exoneram os
beneficiários do pagamento das obrigações acessórias, inerentes aos imóveis a que estão sujeitos.

Art. 11. Fica facultado às Associações de Moradores correspondentes aos logradouros em que se situem imóveis
objeto de requerimentos de obtenção do benefício fiscal o direito de encaminhar e acompanhar perante o Poder Executivo os
requerimentos de seus associados, visando facilitar a instrução dos processos e o acompanhamento de sua tramitação,
especialmente no que se relaciona às populações carentes do Município.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 12 de maio de 1992.

PAULO MONTEIRO GRATACÓS


Prefeito

Carlos Alberto T. Alvarães


Procurador Geral

Luvercy Fiorini
Coordenador de Planejamento

Carlos Celso de O. Carvalho


Secretário de Fazenda

Luvercy Fiorini
Resp. Secretaria de Obras

Rosemary Vianna de C. P. Borges


Secretária de Desenvolvimento Comunitário

OBS.: a Lei nº 4.913/92 foi revogada pela Lei nº 5.064/93.

127
DECRETO Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 1993

Dispõe sobre a arrecadação das receitas do município.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e,

CONSIDERANDO que um dos objetivos da atual administração é modernizar a tornar eficiente e eficaz a gestão
dos negócios do Município;

CONSIDERANDO que a arrecadação das receitas municipais, através da Tesouraria, não corresponde ao objetivo
da modernidade;

CONSIDERANDO que a arrecadação municipal por intermédio da rede bancária, além de facilitar aos
contribuintes é mais segura e eficaz,

D E C R E T A:

Art. 1º A partir de 13/01/93 a arrecadação de todas as receitas do Município – orçamentária e extra-orçamentária –


far-se-á somente através da rede bancária conveniada, mediante documento fiscal aprovado pela Secretaria de Fazenda.

Art. 2º As agências bancárias somente poderão receber tributos vencidos mediante documento fiscal competente,
emitido ou visado pela Secretaria de Fazenda.

Art. 3º O disposto neste Decreto aplica-se também à arrecadação de tributos vencidos e à dívida ativa.

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 5 de janeiro de 1993.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

Mauro Silva Guedes


Procurador Geral

Luvercy Fiorini
Coordenador de Planejamento

Antônio Carlos Maron Fonseca


Secretário de Fazenda

DECRETO Nº 184, DE 11 DE JANEIRO DE 1994

Altera os percentuais constantes da tabela referente à Taxa de


Iluminação Pública – TIP do Decreto nº 165, de 02 de dezembro de
1993.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,


CONSIDERANDO o que dispõe o § 1º do artigo 279 do Código Tributário Municipal, com a redação que lhe foi
dada pela Lei nº 4.997, de 29 de dezembro de 1992;
CONSIDERANDO que na edição do Decreto nº 165, de 02 de dezembro de 1993 a Tabela da Taxa de Iluminação
Pública - TIP saiu com incorreções materiais;
CONSIDERANDO a necessidade de promover as correções devidas,

D E C R E T A:

Art. 1º A Tabela da Taxa de Iluminação Pública - TIP, referida no Decreto nº 165, de 02 de dezembro de 1992, deve
vigorar com a seguinte configuração:

CLASSE/CONSUMO Taxa
I – Residencial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 4
3. De 101 a 200 KWH 5
4. De 201 a 300 KWH 7
5. De 301 a 400 KWH 9
6. De 401 a 500 KWH 11
7. De 501 a 1000 KWH 13
8. Acima de 1000 KWH 15
II- Industrial
128
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 30
8. Acima de 2000 KWH 100
III – Comercial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 30
8. Acima de 2000 KWH 100

Art. 2º Aos contribuintes que tenham efetuado o pagamento da Taxa de Iluminação Pública em desacordo com a
Tabela de que trata o artigo anterior, fica assegurado o direito de ressarcimento dos valores pagos a mais, de acordo com a
Lei.
Art. 3º A Secretaria da Fazenda fica autorizada a baixar os atos administrativos necessários e competentes para
operacionalizar a devolução referida no artigo anterior.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 11 de janeiro de 1994.

SÉRGIO FADEL
Prefeito
Mauro Silva Guedes
Procurador Geral
Luiz Antônio Tavares da Silva
Coordenador de Planejamento em Exercício
Fiorillo Saggese
Secretário de Fazenda em Exercício

OBS.: a Lei nº 5.615/2000 tornou inexigível a taxa de iluminação pública a partir de 1º de maio de 2000.

129
DECRETO Nº 353, DE 31 DE AGOSTO DE 1994

Estabelece normas para disciplinar a execução de baixa de débitos no


Cadastro de Contribuintes dos Impostos e Taxas do Município.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais e,


CONSIDERANDO a necessidade de reformulação dos procedimentos referentes à execução da baixa de débitos no
Cadastro de Contribuintes dos impostos e taxas municipais,

D E C R E T A:

Art. 1º O pedido de baixa de tributos no âmbito da Municipalidade de Petrópolis, só poderá ser efetuado mediante a
apresentação de documento original comprobatório da arrecadação ou mediante despacho de autoridade competente, em
processo administrativo regularmente instruído.
Art. 2º A apresentação de qualquer documento particular ou público que registre a veracidade do pagamento efetuado
será hábil à baixa dos tributos e quantias devidos à Municipalidade, desde que justificado em despacho da Autoridade
Competente.
Parágrafo único. São casos de baixa por mera apresentação de documento comprobatório:
a) quando o contribuinte fizer prova, à repartição competente, de já haver efetuado o pagamento do débito, mediante
a apresentação do documento respectivo;
b) quando o contribuinte comprovar o pagamento do débito em processo de moratória;
c) quando o contribuinte comprovar o pagamento através de nota de débito.
(Artigo e parágrafo único com redação determinada pelo art. 1º do Decreto nº 183/98)
Art. 3º São casos de baixa mediante despacho de autoridade competente:
a) quando respaldados em informação prestada pelo fiscal encarregado do processo, acompanhada do documento
comprobatório;
b) quando se tratar de processo de revisão, alteração, cancelamento, ou equivalentes, devidamente fundamentado;
c) em razão de cessação de atividades, mediante requerimento do interessado, atendidos os requisitos fixados em Lei;
d) em virtude da dispensa de pagamentos referentes a ISS, no caso do gozo de beneficio - auxílio-doença - durante o
exercício fiscal, na forma do art. 304 do CTM;
e) quando constatada a duplicidade de lançamento;
f) por transferência de crédito em razão de transformação de modalidade do tributo;
g) quando o contribuinte pleitear devolução de pagamento indevido, e houver possibilidade de compensação do
crédito a que faz jus com débito porventura existente;
h) quando da existência de qualquer documento que represente a veracidade do pagamento realizado, desde que
justificado em despacho pela Autoridade Competente.
(Alínea h incluída por determinação do art. 2º do Decreto nº 183/98 )
Art. 4º O processo administrativo formalizado mediante requerimento do interessado ou mediante solicitação do
órgão competente, através do formulário "baixa e ou cancelamento de débito" (anexo único), após os procedimentos legais,
será encaminhado ao Departamento de Modernização e Informática, para os fins colimados neste Decreto.
Art. 5º São autoridades competentes para autorizar a baixa ou cancelamento de débito e/ou lançamento:
a) o Procurador Geral do Município, ou a quem delegado por ato do mesmo, nos casos previstos no art. 2º, e alíneas,
em se tratando de débitos já inscritos na Dívida Ativa, ajuizados ou não, ou enviados à Procuradoria Geral para
processamento de inscrição;
(Alínea a com redação determinada pelo art. 3º do Decreto nº 183/98 )
b) o Secretário de Fazenda ou a quem por ele for delegado, nos casos enumerados nos Artigos 2º e 3º ressalvado o
disposto na Alínea a, supra;
(Alínea b com redação determinada pelo art. 1º do Decreto nº 397/99 )
c) o Prefeito Municipal, em recurso de segunda instância.
Art. 6º A expedição de Certidão Negativa de Débitos fica condicionada ao cumprimento dos procedimentos
determinados neste Decreto, devendo a mesma ser assinada pela autoridade competente, conforme o caso.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 31 de agosto de 1994.

SÉRGIO FADEL Mauro Silva Guedes Flávio Moreira Gomes Henry David Grazinoli
Prefeito Procurador Geral Coordenador de Planejamento Secretário de Fazenda

130
DECRETO Nº 401, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1994

Atualiza a consolidação do Código Tributário Municipal – CTM no


tocante a Taxa de Iluminação Pública – TIP.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 184, de 11 de janeiro de 1994;

CONSIDERANDO que o teor do referido Decreto nº 184/94 não foi objeto da consolidação do Código Tributário
Municipal promovida pelo Decreto nº 242, de 04 de abril de 1994;

CONSIDERANDO o propósito da Administração de manter atualizada a consolidação do referido Código,

D E C R E T A:

Art. 1º A Tabela da Taxa de Iluminação Pública – TIP, a que se refere o Decreto nº 242, de 04 de abril de 1994,
com as modificações que se operaram conforme o disposto no Decreto nº 184, de 11 de janeiro de 1994, é a constante do
presente Decreto, conforme configuração que se segue:

CLASSE/CONSUMO Taxa
I – Residencial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 4
3. De 101 a 200 KWH 5
4. De 201 a 300 KWH 7
5. De 301 a 400 KWH 9
6. De 401 a 500 KWH 11
7. De 501 a 1000 KWH 13
8. Acima de 1000 KWH 15
II- Industrial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 30
8. Acima de 2000 KWH 100
III – Comercial
1. Até 50 KWH Isento
2. De 51 a 100 KWH 7
3. De 101 a 200 KWH 10
4. De 201 a 300 KWH 13
5. De 301 a 500 KWH 16
6. De 501 a 1000 KWH 19
7. De 1001 a 2000 KWH 30
8. Acima de 2000 KWH 100

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ressalvadas as disposições dos Artigos 2º e 3º do
Decreto nº 184/94 e revogadas as disposições em contrário.
(Proc. nº 19103/93)

Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 28 de novembro de 1994.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

Mauro Silva Guedes


Procurador Geral

Flávio Moreira Gomes


Coordenador de Planejamento

Henry David Grazinoli


Secretário de fazenda

OBS.: a Lei nº 5.615/2000 tornou inexigível a taxa de iluminação pública a partir de 1º de maio de 2000.

131
DECRETO Nº 406, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1994

Altera o sistema de parcelamento de débitos tributários e dá outras


providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, que lhe conferem os artigos 296 e 305, incisos
III e V do Código Tributário Municipal,

D E C R E T A:

Art. 1º Mediante requerimento do contribuinte ou responsável, ou por ato de ofício do Secretário de Fazenda, o
débito de tributos poderá, em sede administrativa, ser liquidado parceladamente.
Art. 2º A concessão do parcelamento do débito de tributos obedecerá as seguintes condições:
I - quando requerida antes do ajuizamento da execução fiscal, será em até 24 (vinte e quatro) prestações mensais,
sempre a critério do órgão fazendário;
II - quando requerido após o ajuizamento da execução fiscal, será em 12 (doze) prestações mensais, através de
pronunciamento da Procuradoria Geral, e autorização do Prefeito.
§ 1º O valor mínimo obrigatório de cada parcela, nas hipóteses dos incisos I e II, não poderá ser inferior a 25% (vinte
e cinco por cento) da UFPE.
§ 2º Na hipótese do inciso I, o atraso consecutivo no pagamento de 3 (três) parcelas, importará no cancelamento
automático do parcelamento, tornando vencido e exigível o saldo do débito que, uma vez apurado, será cobrado em
Execução Fiscal.
§ 3º Os débitos oriundos das taxas previstas nos itens III, e letra a do Item V, da Tabela VI do Código Tributário
Municipal poderão ser liquidados, no máximo, em até 6 (seis) parcelas. Neste caso a liquidação far-se-á mediante
requerimento do interessado, contendo qualificação e nomeação de um fiador de reconhecida e comprovada idoneidade
financeira o qual ficará, desde logo, obrigado a comparecer pessoalmente ao ato de assinatura do documento de
parcelamento.
Art. 3º Em sede administrativa só considerar-se-á formalizado o parcelamento após o pagamento da primeira parcela.
Art. 4º A concessão do parcelamento para pagamentos dos débitos não importará em novação da dívida.
Art. 5º O parcelamento de que trata o presente Decreto só poderá ser concedido em relação à totalidade dos débitos
apurados, ainda que pretenda o contribuinte ou responsável valer -se do favor, relativamente a um determinado exercício.
Art. 6º O pedido de parcelamento importa em confissão irretratável do débito, e configura confissão extrajudicial, nos
termos dos art. 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil.
Art. 7º As isenções de que tratam os incisos VII, VIII, IX, X e XI, do art. 47 e a redução de que trata o artigo 177, §
2º do Código Tributário Municipal deverão ser objeto de ratificação ou renovação a cada 05 (cinco) anos e até 31 de março,
por parte do beneficiário, cessando automaticamente os efeitos do benefício a partir do primeiro dia do exercício para o qual
o interessado deixou de promover a continuidade do beneficio.
(Artigo com redação determinada pelo art. 1º do Decreto nº 101/97)
§ 1º O reconhecimento de imunidades obedecerá, no que couber, o disposto no caput deste artigo.
§ 2º A imunidade, a isenção e os demais favores fiscais, poderão ser cancelados em qualquer época, desde que o
beneficiário deixe de cumprir ou de satisfazer a um ou alguns dos requisitos necessários à continuidade do benefício.
§ 3º A ocorrência de qualquer fato que importe na cessação automática do benefício deverá ser comunicada à
autoridade Fazendária, no prazo de 30 (trinta) dias, sujeitando-se a omissão às penas do Código Tributário Municipal, e seu
regulamento.
§ 4º A Isenção poderá, também, ser cancelada de ofício, por despacho do Prefeito, mediante representação promovida
contra o beneficiário, ouvida a Secretaria de Fazenda.
§ 5º O cancelamento nos termos do que dispõem os §§ 3º e 4º deste artigo, far-se-á sem prejuízo das sanções
cabíveis.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os artigos 6º e Parágrafos, 11, 12 e
incisos, 13 e parágrafos e 14 e parágrafos do Decreto nº 32, de 24 de dezembro de 1973, e demais disposições em contrário.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Petrópolis, em 12 de dezembro de 1994.

SÉRGIO FADEL Mauro Silva Guedes Flávio Moreira Gomes Henry David Grazinoli
Prefeito Procurador Geral Coordenador de Planejamento Secretário de Fazenda

132
DECRETO Nº 527, DE 28 DE AGOSTO DE 1995

Fixa o valor pleno de Unidade Fiscal do Município de Petrópolis em


31/08/95

O Prefeito Municipal de Petrópolis usando de suas atribuições legais, e de acordo com o disposto na Lei nº 5.119,
de 07/04/94,

D E C R E T A:

Art. 1º Para os fins do parágrafo único do artigo 1º da Lei nº 5.119/94, o valor pleno da UFPE em 31/08/95 é
fixado em R$ 30,73 (trinta reais e setenta e três centavos).
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 28 de agosto de 1995.

SÉRGIO FADEL
Prefeito
Fernando Luiz Mussel Machado da Costa
Procurador Geral
Flávio Moreira Gomes
Coordenador de Planejamento
Seraphim José Claudino
Secretário de Fazenda

133
DECRETO Nº 683, DE 10 DE JUNHO DE 1996

Dispõe sobre a concessão de Alvará de Licença para Estabelecimentos


no Município de Petrópolis e dá outras providências.

O Prefeito do Município de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO o objetivo da administração em fomentar o desenvolvimento econômico por via de


simplificação dos procedimentos para licenciamento de atividades junto à Secretaria Municipal de Fazenda, o que
possibilitará a sua concessão em menor prazo;

CONSIDERANDO que tal simplificação proporcionará melhor atendimento ao contribuinte, e em decorrência,


incremento na arrecadação de tributos;

CONSIDERANDO que a licença para fins de localização e funcionamento de estabelecimento é requisito básico
sendo concedida pela municipalidade para instalação de atividade em determinado local, obedecido o poder de polícia do
município, não podendo, portanto, ser confundido com o licenciamento de atividade econômica ou profissional,

D E C R E T A:

TÍTULO I
DO LICENCIAMENTO

Art. 1º A localização e o funcionamento de estabelecimentos agrícolas, pecuários, extrativistas, comerciais,


industriais, prestadores de serviços, de lazer, culturais, esportivos, profissionais, sociedades, associações, instituições de
qualquer natureza, que pertençam a qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive as que gozam de imunidade ou isenção
tributárias, no Município de Petrópolis, estão sujeitas a licenciamento prévio na Secretaria Municipal de Fazenda, observado
o disposto neste Decreto, na legislação relativa ao Uso do Solo, no Código Tributário e demais legislações pertinentes.

§ 1º O disposto neste Decreto aplica-se também ao exercício regular de atividades no interior de residências e em
locais ocupados por estabelecimentos já licenciados, assim como o exercício transitório ou temporário de atividades.

§ 2º Excluem-se da obrigação imposta neste Artigo os estabelecimentos da administração direta da União, do


Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, bem como missões diplomáticas e organismos internacionais reconhecidos
pelo Governo Brasileiro.

Art. 2º A aprovação de funcionamento de estabelecimento será concedida pelo Diretor de Fiscalização Tributária,
mediante a expedição de um dos seguintes documentos:

I - Alvará de Licença para Estabelecimento, válido por tempo indeterminado;

II - Alvará de Autorização Transitória, válido por tempo determinado, para atividades eventuais;

III - Autorização para Ponto de Referência;

IV - demais autorizações para estabelecimento constantes do Código Tributário Municipal.

Art. 3º Os alvarás serão expedidos após o deferimento e o pagamento da Taxa de Licença para Estabelecimento.

§ 1º As guias para pagamento serão emitidas pela Divisão de Receitas Diversas, da Diretoria de Receitas.

§ 2º Em caso de Alvará de Autorização Transitória, com utilização de área pública, será devida também a Taxa de
Licença para Ocupação do Solo, nas Vias e Logradouros Públicos, observado o disposto no Código Tributário do Município.

Art. 4º Os alvarás conterão, entre outros, os seguintes elementos característicos:

I - nome da pessoa física ou jurídica licenciada;

II - endereço do estabelecimento;

III - atividades autorizadas;

IV - número de inscrição municipal;

V - número do processo de concessão ou alteração;

VI - restrições, quando houver.

Art. 5º A concessão de alvará será a título precário não implicando em nenhum caso:

I - reconhecimento de direitos e obrigações concernentes às relações jurídicas de direito privado;

134
II - quitação ou prova de regularidade do cumprimento de obrigações administrativas ou tributárias.

TITULO II
DO PAGAMENTO DA TAXA

Art. 6º O licenciamento inicial do estabelecimento, a inclusão de atividades e quaisquer outras alterações das
características do alvará, serão efetivadas mediante o prévio pagamento da Taxa de Licença para Estabelecimento, observado
o disposto no Código Tributário do Município de Petrópolis.

§ 1º A obrigação imposta no caput deste Artigo aplica-se também ao exercício de atividades eventuais e de
rudimentar organização.

§ 2º A Taxa de Licença para Estabelecimento não será devida na hipótese de alteração de alvará decorrente de
mudança de denominação, de numeração de logradouro por iniciativa do Poder Público ou pela concessão de 2ª via de
alvará.

TITULO III
DAS ISENÇÕES

Art. 7º Estão isentas do pagamento da Taxa os casos previstos no Art. 47, incisos IX, X e XI do Código Tributário
do Município de Petrópolis.

Parágrafo único. As isenções previstas neste Artigo dependem de reconhecimento pela Secretaria Municipal de
Fazenda, através do órgão técnico competente, e não exime o contribuinte da obrigatoriedade de requerer o licenciamento
nem das demais obrigações administrativas e tributárias.

TITULO IV
DA APROVAÇÃO PRÉVIA DO LOCAL

Art. 8º O requerimento do alvará será procedido pela apresentação da Consulta de Aprovação Prévia do Local,
devidamente preenchido.

Art. 9º A Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano apreciará e devolverá a Consulta de Aprovação Prévia de


Local, deferida ou indeferida, baseada nas informações constantes dos órgãos competentes.

§ 1º A devolução da Consulta de Aprovação Prévia a que se refere este Artigo deverá ocorrer em 03 (três) dias
úteis, no máximo.

§ 2º No caso de haver insuficiência de dados cadastrais ou de informações de qualquer natureza sobre o imóvel,
será realizada, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a vistoria do local, com vistas ao exame e a decisão do pedido.

§ 3º Não dependem de prazo para devolução as consultas que se referirem a locais regidos por Lei Federal,
Estadual ou Lei específica Municipal que estabeleçam condições para utilização.

§ 4º Em caso de deferimento, será assinalada, pela Divisão de Receitas Diversas, da Diretoria de Receita, no verso
da Consulta de Aprovação Prévia de Local, toda a documentação exigida para o licenciamento.

TITULO V
DA CONCESSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO

Art. 10. O Alvará de Licença para Estabelecimento será concedido 03 (três) dias úteis após a apresentação,
conforme cada caso, dos seguintes documentos:

I - original da Consulta de Aprovação Prévia de Local, deferida;

II - registro público de firma individual ou pessoa jurídica, no órgão competente;

III - prova de inscrição no fisco federal;

IV - prova de inscrição no fisco estadual;

V - documento comprobatório de habilitação profissional de pessoa física ou, no caso de pessoa jurídica, protocolo
do pedido do documento autorizatório do exercício da atividade;

VI - cópia do espelho do IPTU;

VII - formulário preenchido da Divisão de Receitas Diversas;

VIII - protocolo de documentos relacionados com o exercício de atividades como pedreiras, stand de tiro, comércio
de armas, etc.;

135
IX - declaração, com firma reconhecida, de que está autorizado o uso do imóvel para o fim adequado.

§ 1º O requerente deverá apresentar também Termo de Responsabilidade, no qual constará:

I - declaração expressa, com firma reconhecida, de ciência de que deverá promover a sua regularização perante os
órgãos estaduais e federais competentes para a concessão dos seguintes documentos, sob pena de anulação ou cassação da
licença concedida em caráter condicional:

a) certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros;

b) assentimento sanitário e/ou certificado da fiscalização da medicina da Secretaria de Estado de Saúde.

II - declaração expressa de que a atividade a ser desenvolvida no local não é atentatória às normas de higiene,
salubridade, segurança e outras de ordem pública, não traz incômodo à vizinhança e não causa danos ao meio ambiente;

III - declaração expressa de ciência de que o Alvará de Licença para Estabelecimento será cassado se, a qualquer
tempo, a Secretaria Municipal de Fazenda for comunicada a respeito de irregularidades de que vierem a ser constatadas no
estabelecimento pelos órgãos públicos mencionados no inciso I deste Parágrafo.

IV - declaração expressa de ciência de que é responsável civil, penal e administrativamente pela veracidade das
informações prestadas em face do Município e perante terceiros.

§ 2º Nos casos de alteração de firma ou de razão social será exigido apenas o documento referido no inciso II, a que
alude o caput deste Artigo.

§ 3º Para requerer Alvará de Licença para Estabelecimento em residência, o requerente deverá também apresentar
declaração expressa com autorização para a realização de diligências fiscais que se fizerem necessárias ao adequado exercício
do poder de polícia, especialmente quanto à verificação do cumprimento dos requisitos deste Decreto e da legislação em
vigor.

§ 4º As cópias dos documentos que instruem o processo deverão ser autenticados e os requerimentos deverão ser
assinados:

a) pelo próprio interessado, ou

b) pelo seu representante legal, podendo ser, inclusive,

c) despachante municipal, com o nº de matrícula, ou

d) procurador com poderes específicos.

§ 5º Nas hipóteses das Alíneas a e b, os requerimentos deverão ter firma reconhecida e no caso da Alínea d, o
instrumento ficará arquivado junto com o processo.

Art, 11. O Alvará de Autorização Transitória será concedido nos seguintes casos:

I - funcionamento de qualquer estabelecimento por prazo determinado;

II - funcionamento de stand de venda em empreendimento imobiliário;

III - realização de exposição, feira promocional, congresso, encontro, simpósio e outros eventos análogos;

IV - instalação de unidade removível para prestação de serviço ou exercício de pequeno comércio em área ou
estabelecimento particular;

V - instalação de posto de atendimento bancário eletrônico;

VI - instalação para funcionamento de circos e parques de diversões;

VII - exercício temporário e atividades festivas, recreativas, desportivas, culturais e artísticas em logradouros
públicos, próprios municipais, praças, parques e áreas particulares, e

VIII - bancas com venda de jornais, revistas e similares, em logradouro público.

Parágrafo único. As atividades previstas no inciso II não são passíveis de licenciamento em área pública.

Art. 12. O Alvará de Autorização Transitória será concedido 03 (três) dias úteis após a apresentação, conforme
cada caso, dos seguintes documentos:

I - requerimento de Concessão de Alvará;

136
II - cópia do Alvará de Licença para Estabelecimento do requerente, quando for o caso;

III - cópia do CGC de empresa promotora do evento, quando esta se localizar fora do Município de Petrópolis;

IV - prova de direito de uso do local;

V - protocolo do Certificado de Inspeção Sanitária, em caso de comércio de gêneros alimentícios;

VI - comprovação do recolhimento do ISS e da Taxa de Alvará de Autorização Transitória, para atividades


eventuais e comércio de rudimentar organização, e

VII - documentos relacionados com o exercício de atividades específicas.

Parágrafo único. Em se tratando de exercício de comércio eventual ou locais fixos, conforme previsto no Artigo
255, § 1º, do Código Tributário do Município, deverá ser apresentado o original da Consulta de Aprovação Prévia de Local
deferida.

Art. 13. O Alvará de Autorização Transitória terá prazo de validade máximo até o último dia do exercício em que
for concedido.

§ 1º O Alvará de Autorização Transitória poderá ser prorrogado, mediante requerimento, observado o disposto no
caput deste Artigo.

§ 2º O prazo de validade do Alvará de Autorização Transitória concedido para stand em empreendimento


imobiliário não poderá ultrapassar o da respectiva licença de obra.

TÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 14. O original do Alvará concedido deve ser mantido em bom estado e em local visível e de fácil acesso à
fiscalização.

Art. 15. O Alvará será obrigatoriamente substituído quando houver qualquer alteração de suas características.

Parágrafo único. A modificação do Alvará deverá ser requerida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado a
partir da data em que ocorrer a alteração.

Art. 16. O encerramento de atividade deverá ser comunicado à Secretaria Municipal de Fazenda, mediante
requerimento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência do fato.

TÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 17. O não cumprimento das obrigações previstas neste Decreto sujeita o contribuinte à aplicação das
penalidades previstas no Código Tributário do Município, inclusive interdição do estabelecimento, sem prejuízo do
pagamento dos tributos e multas devidos.

Art. 18. O Alvará será cassado se:

I - no estabelecimento for exercida atividade diversa, daquela autorizada no licenciamento;

II - forem infringidas quaisquer disposições referentes aos controles de poluição, ou se o funcionamento do


estabelecimento causar danos, prejuízos, incômodos, ou puser em risco por qualquer forma a segurança, o sossego, a saúde e
a integridade física da vizinhança ou da coletividade e,

III - ocorrer reincidência de infrações às posturas municipais.

Art. 19. O Alvará será anulado se:

I - o licenciamento tiver sido concedido com inobservância de preceitos legais ou regulamentares, e

II - ficar comprovada a falsidade ou a inexatidão de qualquer declaração ou documento ou descumprimento dos


termos de responsabilidade previstos neste Decreto.

Art. 20. Compete ao Diretor do Departamento de Fiscalização Tributária em conjunto com o Secretário Municipal
de Fazenda, determinar a interdição de estabelecimentos.

Art. 21. Compete ao Secretário Municipal de Fazenda cassar ou anular o Alvará nos casos previstos na Lei e neste
Decreto.

137
Parágrafo único. O Alvará poderá também ser cassado ou alterado ex- officio, mediante decisão fundamentada,
quando assim exigir o interesse público, observando o disposto no Código Tributário Municipal.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22. A Secretaria Municipal de Fazenda poderá alterar a qualquer tempo os modelos de alvarás.

Art. 23. Qualquer pessoa, entidade ou órgão público poderá solicitar à Secretaria Municipal de Fazenda a cassação
do Alvará, se configurados quaisquer das hipóteses previstas no Art. 18 deste Decreto.

Parágrafo único. A solicitação de que trata o caput deste Artigo deverá ser adequadamente instruída, com vistas a
perfeita caracterização e comprovação da irregularidade.

Art. 24. O contribuinte que tiver o seu Alvará anulado ou cassado, sujeitar-se-á às exigências referentes a
licenciamento inicial, caso pretenda um novo alvará.

Parágrafo único. Compete ao Secretário Municipal de Fazenda o restabelecimento de alvará cassado ou anulado.

Art. 25. As normas de licenciamento previstas neste Decreto não se aplicam à atividade descrita no regulamento de
comércio ambulante, estando estas sujeitas à legislação pertinente.

Art. 26. Serão vedados o exercício da profissão ou do oficio no local, a colocação de publicidade e estoque de
mercadorias para os licenciamentos concedidos como "ponto de referência".

TITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 27. O Poder Público Municipal poderá impor restrições às atividades dos estabelecimentos já licenciados, no
resguardo do interesse público.

Art. 28. As normas deste Decreto aplicam-se aos processos em tramitação no que couber.

Art. 29. Para os fins deste Decreto, serão adotados os formulários específicos em anexo.

Art. 30. Será criada uma Comissão composta de representantes da Secretaria Municipal de Fazenda, Coordenadoria
de Planejamento, Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano, para exame dos pedidos de licença para estabelecimento de
que trata este Decreto.

Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 124, de 14 de junho de 1984.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 10 de junho de 1996.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

Fernando Mussel Machado da Costa


Procurador Geral

Flávio Moreira Gomes


Coordenador de Planejamento

Serafim José Claudino


Secretário de Fazenda

OBS.: revogado pelo Decreto nº 286/2002.

138
DECRETO Nº 716, DE 23 DE AGOSTO DE 1996

Altera o Regulamento Geral do processamento de papéis.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º O Decreto nº 155, de 19/01/93, que trata do Regulamento Geral do Processamento de Papéis, alterado pelo
de nº 405, de 06/12/94, passa a vigorar com as alterações constantes dos Anexos ao presente Decreto.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 02/09/96.
(Proc. nº 15567/95)

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 23 de agosto de 1996.

SÉRGIO FADEL
Prefeito

Fernando Luiz Mussel Machado da Costa


Procurador Geral

Seraphim José Claudino


Coordenador de Planejamento

José Afonso Barenco de Guedes Vaz


Secretário de Administração e de Recursos Humanos

REGULAMENTO GERAL
DO PROCESSAMENTO DE PAPÉIS

Art. 1º O processamento de todos os requerimentos, petições, representações, memoriais, ofícios, exposições de


motivos, mensagens, recursos, ou quaisquer outros papéis que devam ser submetidos à apreciação do Prefeito ou dos
Secretários Municipais, reger-se-á pelas disposições deste Regulamento.

Capítulo I
Do Recebimento, Registro e Autuação de Papéis

Art. 2º Todos os requerimentos ou petições, memoriais, ofícios, exposições de motivos, mensagens, recursos, ou
quaisquer outros papéis que devam ser submetidos à apreciação do Prefeito, ou dos Secretários Municipais, deverão ser
encaminhados, preliminarmente, ao Protocolo Geral, excetuando-se os assuntos de competência da Secretaria de Fazenda
(Anexo E), bem como os de competência da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano (Anexo F), a serem encaminhados
ao Protocolo próprio das respectivas unidades administrativas.

Parágrafo único. Os documentos transmitidos por fac simile deverão ser imediatamente encaminhados, com
protocolo próprio, aos destinatários, para posterior providência quanto ao seu processamento.

Art. 3º Os requerimentos deverão ser preenchidos, obedecendo às seguintes disposições:

I - redação em português, datilografado ou manuscrito legivelmente, de preferência no BOLETIM DE


REQUERIMENTO (Anexo 1), sem apresentar rasuras, emendas, entrelinhas, borrões ou manchas que prejudiquem a sua
leitura.

II - indicação, de maneira precisa:

a) da autoridade a quem é dirigido;

b) do nome completo, da residência ou do domicílio e da profissão do requerente;

c) do pedido, com suas especificações;

d) dos meios de prova com que o requerente pretende demonstrar a verdade do alegado, se for o caso;

e) do número e da espécie dos documentos anexados.

139
Parágrafo único. Os requerimentos só serão protocolados após o pagamento de Taxa de Expediente, prevista no
Código Tributário, salvo nos casos de isenção, na forma da legislação em vigor.

Art. 4º No mesmo requerimento não poderão ser tratados dois ou mais assuntos, salvo se conexos.

Art. 5º Os requerimentos poderão ser assinados pelo próprio interessado, por Despachante Municipal ou por
Procurador, devidamente constituído, na forma da Lei, observado o que dispõem os Arts. 24 e 25 deste Regulamento.

Art. 6º Os telegramas, cartas ou quaisquer outros papéis de tamanho reduzido deverão ser, previamente, colados em
papel tamanho ofício.

Art. 7º Apresentado o requerimento, ou qualquer outro papel a ser protocolado, e verificadas as condições exigidas
neste Regulamento, proceder-se-á à sua numeração mecânica, salvo nos casos previstos no Art. 23.

Art. 8º No ato do recebimento, os Protocolos Geral, Auxiliar, da CDU e da Fazenda darão ao requerente um
comprovante, contendo carimbo com a respectiva identificação, igual ao aposto no papel protocolado.

Art. 9º Os papéis protocolados deverão ser colocados em folhas coloridas de acordo com a espécie do processo, a
saber:

I - amarelo – para pagamentos;

II - azul – processos oriundos da Câmara Municipal;

III - verde – todo processo originado a partir de expediente interno da P.M.P.;

IV - branco – assuntos do funcionalismo e assuntos gerais;

V - rosa – assuntos de competência da Secretaria de Fazenda;

VI - branco – Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único. Os processos de licitação deverão ser colocados em pastas verdes e obedecerão aos demais
dispositivos deste Regulamento.

Art. 10. Os papéis serão organizados de maneira que os documentos não se separem do pedido principal, e
numerados da seguinte forma:

I - 1ª - BOLETIM DE REQUERIMENTO OU OFÍCIOS;

II - 2ª - FOLHA DE INFORMAÇÕES (Anexo 2);

III - 3ª - anexos.

Parágrafo único. Quando os papéis vierem acompanhados de plantas e projetos, de tamanho maior que o do papel
ofício, deverão ser dobrados e colocados em pastas próprias, anexadas ao processo. Todos os anexos deverão ser incluídos
após as folhas de informações, numerados e referenciados nas mesmas.

Art. 11. Registrados e organizados os papéis, na forma do disposto nos artigos anteriores, os Chefes dos Protocolos
e o Encarregado do Protocolo Auxiliar em Itaipava rubricarão todas as folhas, proferindo então o despacho de expediente
para regular tramitação do processo.

Art. 12. Nenhum despacho ou informação poderá ser lançado no processo sem estar devidamente datado e
assinado, qualquer que seja o nível hierárquico do seu prolator (carimbo ou nome legível e matrícula).

Capítulo II
Do Protocolo Geral, do Auxiliar (Itaipava), e da Requisição de Processos

Art. 13. Ao Protocolo Geral e ao Protocolo Auxiliar compete, privativamente, o recebimento inicial, a distribuição
e o controle do andamento de papéis nos órgãos da Prefeitura, salvo o que for da competência do Protocolo da Fazenda e do
Protocolo da CDU, nos termos dos Capítulos III e IV deste Regulamento.

Parágrafo único. É vedado ao Protocolo Geral, Auxiliar, da Fazenda e o da CDU, protocolar requerimentos,
petições, representações, memoriais, ofícios, exposições de motivos, mensagens, recursos, ou quaisquer outros papéis, sem
que estejam devidamente instruídos na forma das regulamentações em vigor.

Art. 14. Ao Chefe do Protocolo Geral a ao Encarregado do Protocolo Auxiliar compete, privativamente, a direção e
a instrução do processo, sendo de sua exclusiva competência a promoção de despachos que visem o primeiro andamento e o
encaminhamento do processo, para obtenção de dados necessários à apreciação do pedido.

140
Art. 15. É da competência privativa dos cargos de direção, e de Chefia de Divisão, a requisição de processos.

Parágrafo único. A requisição de processo deverá ser encaminhada sempre ao Chefe do Núcleo de Apoio
Administrativo, quando o processo se encontrar fora do Arquivo Central.

Art. 16. Nos assuntos relacionados no ANEXO F, o Protocolo Geral e Auxiliar só poderão protocolar a solicitação,
mediante o visto do PRÉ-PROTOCOLO, localizado na Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano, e os assuntos
relacionados no ANEXO G, poderão ser protocolados em quaisquer dos Protocolos Geral, Auxiliar e da CDU.

Capítulo III
Do Protocolo da Secretaria de Fazenda

Art. 17. O recebimento inicial, a distribuição e o processamento de papéis, cujos assuntos encontram-se
relacionados no Anexo E deste Regulamento, será efetuado no Protocolo da Secretaria de Fazenda.

Art. 18. A tramitação de processos no âmbito da Secretaria de Fazenda obedecerá às disposições deste
Regulamento, relativas ao Protocolo Geral, observando-se, ainda as seguintes regras:

I - o controle da movimentação do processo far-se-á mediante o preenchimento do “BOLETIM DE REMESSA",


(Anexo 4), em 3 vias, distribuídas na seguinte ordem:

1ª via - para ser remetida ao Protocolo Geral, com vistas à atualização da carga;

2ª via - para ser anexada ao processo e arquivada pelo órgão receptor;

3ª via - que ficará no bloco, para controle do emitente;

II - far-se-á no mínimo 2 (duas) remessas diárias, aos diversos setores da Secretaria, sempre acompanhadas do
“BOLETIM DE REMESSA”.

Art. 19. Os documentos serão juntados na forma que dispõe o Art. 9º, Inciso V deste Regulamento, contendo a
identificação da Secretaria da Fazenda.

Capítulo IV
Do Protocolo da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano

Art. 20. O recebimento inicial, a distribuição e o processamento de papéis, cujos assuntos encontram-se
relacionados no Anexo F deste Regulamento, será efetuado no Protocolo da CDU ou nos Protocolos Geral e Auxiliar,
somente após o pré-protocolo da CDU, e os assuntos relacionados no Anexo G serão recebidos inicialmente nos Protocolos
Geral, Auxiliar e da CDU.

Art. 21. A tramitação de processos no âmbito da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano obedecerá às


disposições deste Regulamento, observando-se ainda as seguintes regras:

I - o controle de movimentação do processo far-se-á, mediante o preenchimento do “BOLETIM DE REMESSA”,


(Anexo 4), em 3 vias que terão distribuídas na seguinte ordem:

1ª via - para ser entregue ao Protocolo da CDU, com vista à atualização da carga;

2ª via - para ser anexada ao processo e arquivada no órgão receptor;

3ª via - que ficará no bloco, para controle do emitente.

II - far-se-á no mínimo 2 (duas) remessas diárias, aos diversos setores da Secretaria, sempre acompanhas do
"BOLETIM DE REMESSA”.

Art. 22. Os documentos serão juntados na forma do que dispõe o Art. 9º, Inciso VI deste Regulamento, contendo a
identificação da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano.

Capítulo V
Do Processo de Pagamento em Parcelas

Art. 23. Os requerimentos relativos a valores a serem pagos em parcelas obedecerão à seguinte tramitação:

I - o pedido de pagamento da primeira parcela deverá ser encaminhado ao Protocolo Geral, mediante o
preenchimento do BOLETIM DE REQUERIMENTO (Anexo 1), juntamente com as cópias do contrato firmado entre as
partes e a nota de empenho;

141
II - os pedidos de pagamento, das parcelas subseqüentes, deverão ser encaminhados, mediante o preenchimento da
REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO (Anexo 3);

III - os pedidos de pagamento, de que trata o inciso anterior, receberão a mesma numeração do processo de
pagamento da primeira parcela, acrescidos de letra em ordem alfabética para cada parcela e/ou reajuste solicitado;

IV - os pedidos de pagamento serão remetidos diretamente ao órgão ordenador da despesa e, quando for o caso, ao
órgão fiscalizador, que prestarão todas as informações necessárias à Secretaria de Fazenda;

V - uma vez instruído, o processo será submetido à autoridade competente para despacho final e encaminhamento
à Secretaria de Fazenda.

§ 1º Em todos os processos de pagamento deverão constar a ciência e a aprovação do pedido formulado pelo
solicitante, que serão apostas pelo ordenador da despesa respectiva.

§ 2º Para o protocolo de pedidos de pagamento, deverá ser juntada, pelo requerente, certidão negativa de débito
fiscal Municipal de Petrópolis e/ou do Município da sede do requerente.

§ 3º O pagamento requerido deverá ser feito na forma e prazos estabelecidos no contrato, e cronologicamente pela
data do protocolo, obedecida a legislação federal em vigor.

VI - os processos de pedido de pagamento serão arquivados apenas após o fornecimento ou aceite final da obra,
sendo todos apensados ao processo de licitação.

Capítulo VI
Das Partes e dos Procuradores

Art. 24. As partes poderão requerer, pessoalmente, por Procuradores, ou através dos Despachantes Oficiais.

Art. 25. Os requerimentos assinados por Procurador ou representantes legais de Pessoa Jurídica deverão vir
acompanhados dos documentos que comprovem essa qualidade, a não ser que tais documentos já se encontrem arquivados na
Prefeitura.

Capítulo VII
Da Movimentação dos Processos

Art. 26. Os processos que forem formalizados através do Protocolo Geral (Art. 12) deverão ser distribuídos às
Secretarias, através de duas remessas diárias.

Art. 27. A distribuição de processos pelo Chefe do Protocolo Geral às Secretarias, na esfera de cada uma, far-se-á
através do “BOLETIM DE REMESSA” (Anexo 4), a ser preenchido em 3 vias.

Parágrafo único. A distribuição das vias do “BOLETIM DE REMESSA” obedecerá à seguinte ordem:

I - 1ª via - para ser remetida ao Protocolo Geral, com vistas à atualização da carga;

II - 2ª via - para ser anexada ao processo e arquivada pelo órgão receptor;

III - 3ª via - que ficará no bloco, para controle do emitente.

Art. 28. Em hipótese alguma será permitida a movimentação de processos sem a emissão do competente
“BOLETIM DE REMESSA”, ficando o responsável por tal ato sujeito às penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários
Públicos do Município de Petrópolis.

Art. 29. As Secretarias ou qualquer outro órgão, ou setor da Administração Municipal, ao receber quaisquer
processos deverão mencionar, imediatamente, e através de carimbo apropriado aposto na “FOLHA DE INFORMAÇÕES”, a
data do recebimento, à qual se seguirá a assinatura e matrícula do recebedor.

Capítulo VIII
Do Fluxo dos Processos

Art. 30. A tramitação de processos deverá obedecer um fluxo básico, fixado de acordo com cada espécie, assim
elaborado em suas linhas essenciais conforme o ANEXO H, deste Regulamento.

Capítulo IX
Das Informações e Pareceres

142
Art. 31. Os órgãos que compõem a estrutura básica da Prefeitura, através de seus respectivos Titulares, Diretores ou
Chefes, prestarão informações solicitadas e indispensáveis à tramitação dos processos que lhe forem encaminhados.

Art. 32. As informações deverão conter todos os dados necessários à solução do processo e, quando impossíveis de
serem prestadas, a indicação dos meios necessários à sua obtenção.

Art. 33. As informações serão prestadas sempre em folha apropriada (FOLHA DE INFORMAÇÕES – Anexo 2),
serão datadas e assinadas por quem as prestou, e redigidas de forma clara e objetiva, com letras legíveis, sem rasuras e sem a
utilização de corretivos químicos.

Parágrafo único. O servidor que, em suas informações ou despacho, proceder à juntada de documentos, deverá
mencionar expressamente esta circunstância observando, ainda, o seguinte;

a) numerar e rubricar, em seqüência à existente, todas as folhas do documento que for anexado;

b) indicar, ao final da informação ou despacho, o número de folhas numeradas e rubricadas.

Art. 34. Os Chefes dos Protocolos Geral, da Fazenda e da CDU, e, nas demais Secretarias, os Diretores e Chefes
dos Núcleos de Apoio Administrativo, poderão solicitar aos funcionários do respectivo órgão pareceres sobre matéria de sua
competência.

Art. 35. Os pareceres, quando proferidos em separado, deverão referenciar o número do processo e o nome dos
interessados, e serão mencionados na FOLHA DE INFORMAÇÕES como documentos anexados. Todas as laudas deverão
ser numeradas e rubricadas.

Parágrafo único. Os pareceres emitidos pela Procuradoria Geral, para disciplinar ou esclarecer matéria comum a
processos administrativos semelhantes, serão apenas citados, dispensada a anexação do texto.

Capítulo X
Dos Prazos Processuais

Art. 36. Os Chefes dos Protocolos Geral, Auxiliar, da Fazenda e da CDU, proferirão os despachos de expediente no
prazo máximo de 12 (doze) horas, contadas do momento em que o papel ou processo der entrada no Protocolo.

Art. 37. Para efeito do que dispõe este Regulamento, entende-se por despacho de expediente aquele que é exarado
pelo Chefe do Protocolo, e tem por finalidade a tramitação dos processos pelos demais órgãos da Prefeitura.

Art. 38. Salvo disposição em contrário, ou impedimento justificável, os despachos de expediente deverão ser
cumpridos no prazo de até 72 (setenta e duas) horas, por quem tenha o dever de prestar a informação solicitada, excetuadas
as consultas formuladas pela Procuradoria Geral, conforme o disposto no Art. 1º, do Decreto nº 405, de 12/04/91.

Parágrafo único. A inobservância injustificada dos prazos fixados neste Regulamento, por parte do Funcionário
responsável pela informação, ou por parte de seu chefe imediato, quando aquele não puder ser identificado, implicará em
penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Petrópolis.

Capítulo XI
Da Chamada por Despacho Interlocutório para Esclarecimentos

Art. 39. Ocorrendo alguma omissão ou irregularidade no requerimento, ou havendo qualquer outro motivo que
impeça a tramitação normal do processo, será o interessado convidado por meio de despacho interlocutório, publicado no
Diário Oficial do Município, a prestar os esclarecimentos necessários ou a cumprir as exigências que lhe forem feitas.

Art. 40. Na esfera de cada Secretaria, além dos respectivos Titulares, os Diretores de Departamento e os Chefes dos
Núcleos de Apoio Administrativo são as pessoas competentes para exarar despachos interlocutórios.

Art. 41. Os despachos interlocutórios deverão ser sempre fundamentados, mencionando-se, obrigatoriamente, os
motivos que justifiquem o comparecimento da parte ao órgão ou repartição municipal.

Art. 42. Os despachos de que trata o Artigo anterior serão publicados no Diário Oficial, observadas as disposições
do Art. 58 e seguintes deste Regulamento, e fixarão aos interessados prazo de até 30 (trinta) dias corridos para atendimento e
cumprimento das exigências.

Art. 43. O não comparecimento da parte interessada, no prazo fixado no Artigo anterior, contado da data de
publicação do despacho no Diário Oficial, importará no seu arquivamento.

Capítulo XII
Da Juntada de Documentos

143
Art. 44. Caberá aos Chefes dos Protocolos Geral, da Fazenda, da CDU, Encarregado do Protocolo Auxiliar e, na
esfera de cada Secretaria, de acordo com a regular tramitação processual, a juntada de documentos.

Art. 45. A juntada de documentos, além da hipótese prevista, no Parágrafo Único do Art. 33, deste Regulamento,
dependerá de despacho interlocutório, ou de iniciativa própria do requerente, e será precedida de termo lavrado na FOLHA
DE INFORMAÇÕES (ANEXO 2), assinado pelo Chefe do Protocolo Geral, ou pelos titulares dos cargos mencionados no
Art. 44.

Art. 46. O despacho interlocutório que determinar a juntada de documentos, fixará para tanto um prazo que não
poderá ser superior a 30 (trinta) dias, contados da data da sua publicação no Diário Oficial do Município.

Parágrafo único. O interessado poderá justificar, com as comprovações devidas, a impossibilidade de cumprir a
exigência de que trata o caput deste Artigo, por motivos alheios a sua vontade, solicitando a prorrogação do prazo, por
apenas uma vez.

Art. 47. Decorrido o prazo de que trata o Artigo anterior, sem o atendimento por parte do interessado, proceder-se-
á ao arquivamento do processo, com observância das disposições contidas neste Regulamento.

Capítulo XIII
Do Desentranhamento e Devolução de Documentos

Art. 48. O desentranhamento e a devolução de documentos, anexados ao processo, dependerão de autorização do


Chefe do Protocolo Geral e, na esfera de cada Secretaria, dos Diretores de Departamento ou dos Chefes de Núcleo de Apoio
Administrativo.

Art. 49. O desentranhamento de quaisquer documentos ou papéis far-se-á, mediante termo assinado, por quem
realizar o ato, e de recibo circunstanciado, firmado pelo interessado ou seu preposto, e dar-se-á somente nas seguintes
hipóteses:

a) para complementação ou correção, em virtude de exigência feita por qualquer das unidades administrativas
competentes;

b) por se tornarem desnecessários, em face da solução definitiva dos respectivos processos;

c) por motivo de desistência do requerimento, feita pela próprio interessado ou procurador com poderes especiais.

Capítulo XIV
Da Anexação e Desanexação de Processos

Art. 50. A anexação e desanexação de processos poderá ser autorizada e efetuada na esfera de cada Secretaria.

Art. 51. O órgão interessado deverá, no processo que lhe cabe informar, solicitar ao órgão onde se encontra o
processo a anexação de um ou mais processos, o que somente se fará, mediante o preenchimento do BOLETIM DE
REQUISIÇÃO DE PROCESSOS (Anexo 5), em 2 (duas) vias, sendo 1 (uma) via encaminhada ao órgão onde se encontra(m)
o(s) processo(s), e a outra arquivada no órgão requisitante.

Capítulo XV
Das Despesas Processuais

Art. 52. Além da Taxa de Expediente, e ressalvadas as hipóteses de isenção, será da responsabilidade dos
interessados e nos termos da legislação em vigor, o pagamento de outras e eventuais despesas processuais.

Capítulo XVI
Da Publicação

Art. 53. Na esfera de cada Secretaria, os Diretores, os Chefes de Núcleo de Apoio Administrativo, o Presidente da
Comissão Permanente de Inquérito e suas respectivas turmas, e Comissões Especiais, farão confeccionar um GABARITO do
Diário Oficial (G/D.O.), no qual se relacionará, por ordem numérica, os processos que obtiveram despacho final e/ou
interlocutório, enviando-o à Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Prefeito, para a competente publicação.

Art. 54. O Gabarito obedecerá ao modelo estipulado no Anexo 6, e será confeccionado em, pelo menos, 2 (duas)
vias, devendo uma ser enviada à Assessoria de Comunicação Social, e a outra permanecer arquivada no Núcleo de Apoio
Administrativo de cada Secretaria e secretarias de Comissões.

Art. 55. O responsável pela solicitação de publicação, de que trata o art. 53 deste Regulamento, anotará no processo
respectivo os dados da publicação de que trata este Capítulo.

144
Art. 56. Qualquer irregularidade ou omissão na publicação dos Boletins deverá ser retificada, se for o caso, e
comunicada à Assessoria de Comunicação Social, que providenciará a republicação.

Capítulo XVII
Dos Recursos

Art. 57. Das decisões proferidas nos processos, de cuja tramitação trata o presente Regulamento, são cabíveis os
seguintes recursos:

a) ordinário;

b) especial.

Parágrafo único. Entende-se por Recurso Especial aquele que, por estar previsto em legislação própria, deva ser
processado de forma diferente da estabelecida neste Capítulo.

Art. 58. Será de 10 (dez) dias o prazo para interposição de Recurso Ordinário, contados a partir da data da
publicação do despacho recorrido no Diário Oficial, salvo disposições legais diversas e específicas.

Art. 59. O recurso, de que trata este Capítulo, dará entrada pelo Protocolo Geral e deverá, além de observar as
exigências do Artigo 3º deste Regulamento, mencionar, obrigatoriamente:

a) o número e a data do processo em que tiver sido proferido o despacho recorrido;

b) os fundamentos legais sobre os quais se assenta o Recurso.

Art. 60. No Protocolo Geral, será o Recurso encaminhado ao órgão competente, para dele conhecer e a quem
caberá, ainda, requisitar o processo para juntada do Recurso e demais providências.

Art. 61. Não serão conhecidos os recursos interpostos fora do prazo, ou com preterições de formalidades legais.

Art. 62. Os recursos que houverem de prosseguir, por tempestivos, deverão ser encaminhados à consideração do
Prefeito ou da autoridade competente para decisão final.

Art. 63. O despacho do Prefeito, no pedido de Recurso, encerra, definitivamente, a instância administrativa.

Art. 64. Os recursos, ressalvados os casos previstos expressamente em Lei, não terão efeito suspensivo.

Capítulo XVIII
Do Arquivamento

Art. 65. Os processos que estiverem concluídos ou que, por despacho, na forma deste Regulamento devam ser
arquivados, serão remetidos ao Departamento de Suprimento, Serviços Gerais e Patrimônio e, após as devidas anotações,
encaminhados ao Arquivo Central.

Parágrafo único. O órgão que opinar pelo arquivamento de qualquer processo deverá analisar, previamente, as
implicações decorrentes deste ato, a fim de que não tornem subsistentes irregularidades ou ilegalidades que possam advir da
paralisação do processo, sobretudo se o assunto nele versado se referir a:

I - legalização ou licenciamento de obras;

II - alvará de localização;

III - parcelamento de débitos.

Art. 66. A saída de processos do Arquivo Central far-se-á, mediante o preenchimento da “REQUISIÇÃO DE
PROCESSOS” (Anexo 5), dirigido ao Chefe do Arquivo Central, observadas as disposições deste Regulamento.

Art. 67. A saída de processos do arquivo será sempre registrada no Protocolo Geral.

Art. 68. Aos funcionários, em geral, somente se dará vista dos processos arquivados, dentro das dependências do
Arquivo Central e durante o expediente.

Parágrafo único. O Chefe do Arquivo Central anotará em livro próprio o nome do Funcionário Consulente, o
número de sua matrícula e o número do processo e, resumidamente, o motivo da consulta.

Art. 69. Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

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Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal, no órgão em que tramite o
processo ou deva ser praticado o ato.

Capítulo XIX
Disposições Finais e Transitórias

Art. 70. O Secretário de Administração e de Recursos Humanos, para melhor cumprimento das disposições deste
Regulamento, poderá:

I - expedir os atos normativos que julgar necessários à boa e fiel execução deste Regulamento;

II - avocar a si, segundo seu único critério, ou delegar em caráter temporário a outros funcionários, a prática dos
atos administrativos do Protocolo Geral, sempre que a necessidade do serviço assim o indicar.

Art. 71. Na forma do que dispõe o Regimento Interno, de cada Secretaria Municipal ou órgão equivalente, a
competência para o exercício de determinadas atribuições implica na efetiva responsabilidade pela sua execução, sob pena de
destituição da função de Chefia, nos casos de omissão, sem prejuízo das demais cominações legais.

Art. 72. Nenhum funcionário poderá informar, dar parecer ou despachar processos, quando haja interesse próprio,
de seu cônjuge, parentes consangüíneos ou afins até o segundo grau, sob pena de nulidade de todo o processado, e sem
prejuízo das devidas sanções administrativas que a hipótese comportar.

Art. 73. Os titulares de cada Secretaria poderão encaminhar ao Secretário de Administração, com o objetivo de
melhor agilização do processamento de papéis, propostas de Regulamentos Internos específicos referentes à sua área.

Art. 74. Os processos de pagamento, cuja primeira parcela iniciou-se anteriormente a 01/12/93, tramitarão até o
final do contrato original, excluídas quaisquer prorrogações ou renovações, sem que sobre eles incidam as regras do artigo 24
deste Regulamento.

OBS.: Decreto publicado no suplemento do Diário Oficial nº 758, de 31 de agosto de 1996, em cuja parte final se
encontram os anexos e fluxogramas nele mencionados, e modelos de papéis, formulários e documentos oficiais.

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DECRETO Nº 43, DE 13 DE JUNHO DE 1997

Regulamenta a Lei nº 5.328/97.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO a imperiosa necessidade de agilizar e viabilizar de maneira eficaz o parcelamento dos Tributos
Municipais inscritos na Dívida Ativa e não ajuizados, em fase de ação Executiva Fiscal e as multas administrativas;

CONSIDERANDO que o parcelamento consubstancia um instrumento de notória eficácia com o objetivo de obter
receita;

CONSIDERANDO que o pólo passivo da obrigação Tributária, receberá um benefício, tendo como escopo a
possibilidade de satisfazer plenamente a sua obrigação;

CONSIDERANDO que o Município de Petrópolis tem o dever de tratar com zelo e probidade todas as fontes de
receitas, visando atingir o bem estar da coletividade,

D E C R E T A:

Art. 1º Os sujeitos passivos de obrigação tributária, poderão pleitear o parcelamento de débitos inscritos na Dívida
Ativa, bem como das multas administrativas, objetos de Processos Judiciais ou não, mediante requerimentos dirigidos à
Procuradoria Geral do Município.
Art. 2º Será efetuada prévia notificação editalícia de todos os contribuintes em atraso, convocando-lhes ao
pagamento.
§ 1º O Município receberá o requerimento de parcelamento em período de 120 dias, podendo tal prazo ser
prorrogado por igual período, mediante requerimento do Procurador Geral ao Chefe do Executivo.
§ 2º A Procuradoria Geral regulamentará o atendimento aos contribuintes.
Art. 3º O débito para com o Município poderá ser parcelado em até 60 meses.
Art. 4º Todas as parcelas terão valor igual, não podendo haver parcela inferior a R$ 10,00 (dez reais), sendo o
recolhimento efetuado na rede bancária autorizada ou no próprio órgão, conforme comunicação posterior.
Art. 5º O requerimento será feito em local e data a serem informados, posteriormente e de forma ostensiva, ao
público.
Art. 6º O cálculo das parcelas para pagamento será informado ao Requerente; que, se concordante, assinará termo
de confissão de dívida, apresentando documento hábil de comprovação de residência, se pessoa física, preenchendo cadastro
de dados.
Parágrafo único. Ao concordar com a dívida o confitente receberá o instrumento para pagamento da primeira
parcela, recebendo instruções para os demais pagamentos.
Art. 7º Após o pagamento da primeira parcela, a Procuradoria Geral do Município requererá a suspensão do
processo de execução até a ultimação do acordo.
Parágrafo único. Com a comprovação do pagamento de todas as parcelas a Procuradoria Geral requererá a extinção
do feito, correndo por conta do contribuinte as diligências e custas, para baixa das anotações cartorárias.
Art. 8º A concessão do parcelamento para pagamento dos débitos não importará em novação da dívida.
Art. 9º O parcelamento de que trata o presente Decreto só poderá ser concedido em relação à totalidade dos débitos,
ainda que o contribuinte pretenda valer-se do favor, relativamente a um determinado exercício.
§ 1º Os contribuintes que já tenham em seu favor deferimento de parcelamento anterior à Lei nº 5.328/97, poderão
reparcelar o débito ainda não efetuado, na forma e nas condições da Legislação.
§ 2º Os contribuintes que optarem pelo parcelamento da Lei nº 5.328/97 e que perderem o direito pelo não
pagamento de três parcelas, poderão reparcelar o débito, apenas por uma vez, desde que não ultrapasse o total de sessenta
parcelas, incluindo as já efetuadas.
§ 3º Os contribuintes que perderam o direito a parcelamento, em data anterior ao do presente Decreto, diante do
não pagamento de parcelas, poderão valer-se dos benefícios da Lei nº 5.328/97, se presentes seus requisitos.
Art. 10. A Procuradoria Geral poderá requerer funcionários e material de informática, em caráter excepcional e
temporário, para o trabalho de parcelamento, o que será apreciado pelo Gabinete do Prefeito.
Art. 11. Os servidores lotados nas Divisões de Cobrança Executiva e Inscrição de Dívida Ativa e Seção de
Cobrança Amigável da Dívida Ativa, todos da Procuradoria Geral do Município, desde a data da publicação deste Decreto e

147
até o fim dos efeitos mencionados no Art. 7º da Lei nº 5.328/97, não sofrerão as restrições do Decreto nº 014/97.
Parágrafo único. Para fins de remuneração das horas extras o Procurador Geral enviará ofício mensal ao Gabinete
do Prefeito, requerendo a aprovação do excedente trabalhado pelos servidores.
Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 13 de junho de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito
Eduardo Soares da Silva
Procurador Geral
Ricardo Luiz Monteiro Francisco
Coordenador de Planejamento

DECRETO Nº 55, DE 16 DE JULHO DE 1997

Dispõe sobre concessão e renovação de licença para localização de


estabelecimento comercial que cita e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO que é de competência privativa do Município conceder e renovar licença para localização e
funcionamento de estabelecimentos comerciais;

CONSIDERANDO que cabe ao Município ordenar as atividades urbanas;

CONSIDERANDO que o aglomerado de estabelecimentos comerciais, sem planejamento, pode trazer sérios
prejuízos à circulação de pessoas e de tráfego;

CONSIDERANDO que deve a Administração Pública exigir peculiaridades aos estabelecimentos comerciais,
visando o conforto e segurança dos usuários,

D E C R E T A:

Art. 1º Os requerimentos para concessão de licença para localização e funcionamento de estabelecimentos


destinados ao comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, localizados no 1º Distrito, observarão
as disposições do presente Decreto.

Art. 2º Os requerimentos destinados à instalação das Farmácias e das Drogarias, na Rua do Imperador, ou em
logradouros transversais a esta, somente serão deferidos se observada distância mínima de 500 (quinhentos) metros de outros
estabelecimentos preexistentes.

Parágrafo único. Caso algum estabelecimento comercial destinado ao comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, tenha sua licença extinta, somente será deferido novo licenciamento se observadas exigências
contidas no presente Artigo.

Art. 3º A Administração Pública condicionará o licenciamento de novo estabelecimento destinado ao comércio de


drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, no 1º Distrito, à existência de estacionamento para clientes, assim
como às demais exigências contidas na Lei Federal nº 5.991/73.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 16 de julho de 1997.

LEANDRO JOSÉ MENDES SAMPAIO FERNANDES


Prefeito

Eduardo Soares da Silva


Procurador Geral

Ricardo Luiz Monteiro Francisco


Coordenador de Planejamento

Sebastião Carvalho Ferreira


Secretário de Fazenda

José Roberto Machado da Costa


Coordenador de Desenvolvimento Urbano

149
DECRETO Nº 37, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2001

Dispõe sobre o Regimento Interno da Junta de Recursos Fiscais.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando de suas atribuições legais,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica aprovado o Regimento Interno da Junta de Recursos Fiscais, conforme Anexo constante ao presente
Decreto.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
(Proc. nº 01791/2001)

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 22 de fevereiro de 2001.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

Cleber Francisco Alves


Procurador Geral

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

Anexo ao Decreto nº 37/2001

REGIMENTO INTERNO DA JUNTA DE RECURSOS FISCAIS


DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS,
A QUE SE REFERE A LEI Nº 5.411, DE 20 DE AGOSTO DE 1998

TÍTULO I

Capítulo I

Art. 1º A Junta de Recursos Fiscais é o órgão administrativo colegiado de que trata o Art. 1º da Lei Municipal nº
5.411 de 20 de agosto de 1998, integrada na estrutura da Secretaria Municipal de Fazenda, com autonomia administrativa e
decisória, e tem a incumbência de julgar, em Segunda instância, os recursos interpostos pelos Contribuintes do Município,
dos atos e decisões sobre matéria fiscal, praticados por força de suas atribuições, pela primeira instância fiscal.

Parágrafo único. A Junta de Recursos Fiscais reger-se-á pelo disposto neste Regimento Interno, na qual estão
incluídas as disposições legais e regulamentares atinentes à sua constituição e competência.

Art. 2º A Junta de Recursos Fiscais compor-se-á de turmas de 5 (cinco) Membros, que serão nomeados pelo
Prefeito do Município, sendo 2 (dois) representantes dos contribuintes, e 2 (dois) representantes da Administração Pública,
cada um dos quais com seu respectivo suplente e presidida pelo Secretário de Fazenda.

§ 1º Os representantes do Município serão designados, dentre servidores municipais, versados em assuntos


tributários.

§ 2º O representantes dos Contribuintes serão escolhidos dentre os integrantes de entidades representativas do


comércio, da indústria, prestadores de serviços e profissionais de contabilidade.

§ 3º Cada Membro terá um suplente escolhido na forma do disposto nos parágrafos anteriores.

§ 4º Será de dois anos o mandato de cada Membro e de seu suplente, permitida a recondução.

§ 5º Findo o prazo que se refere o parágrafo anterior, o Membro aguardará no exercício do cargo, a nomeação de
seu substituto.

Art. 3º O Prefeito, designará um funcionário para secretariar os trabalhos da Junta de Recursos Fiscais.
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Parágrafo único. Servirão na Secretaria da Junta, os servidores municipais que forem designados pelo Secretário
Municipal de Fazenda de acordo com as necessidades do órgão.

Art. 4º A Junta de Recursos Fiscais reunir-se-á em local, dia e hora designados pelo Presidente, que a comunicará
com antecedência de pelo menos 48 (quarenta e oito) horas, não podendo haver mais de 6 (seis) sessões mensais, obedecido
o intervalo mínimo de 5 (cinco) dias entre uma e outra.

Capítulo II
Da Organização, Atribuição e Competência

Art. 5º A Junta de Recursos Fiscais funcionará em sistema de plenário.

Art. 6º Compete à Junta, em observância ao capítulo V, Título II do C.T.M.

I - conhecer e julgar os recursos voluntários, interpostos contra decisões definitivas de primeira instância
administrativa, relativos à aplicação da legislação tributária;

II - conhecer e julgar os recursos ex- ofício, interpostos pela autoridades de primeira instância administrativa;

III - declarar nulo os atos processuais, no todo ou em parte, determinando-lhes a repetição desde que cabível,
quanto por omissão, erro ou irregularidade, não seja possível proferir a decisão;

IV - fazer baixar em diligência os processos, ordenando perícias, vistorias, prestação de esclarecimento e


suprimentos de nulidade, necessários à perfeita apresentação das questões suscitadas nos recursos;

V - comunicar às autoridades competentes, quando entender conveniente, eventuais irregularidade verificadas no


processo, cometidas na instância inferior;

VI - propor às autoridades competentes medidas que julgar necessárias à melhor organização dos processos;

VII - resolver as dúvidas suscitadas pelo presidente ou pelos Membros da Junta sobre a ordem dos serviços, a
interpretação e execução de leis, decretos, regulamentos ou deste Regimento Interno.

Capítulo III
Da Presidência da Junta

Art. 7º O Presidente é o representante da Junta de Recursos Fiscais, para todos os efeitos legais.

Art. 8º Compete ao Presidente, além das atribuições inerentes aos Membros:

I - dirigir e supervisionar todos os serviços e atividades da Junta;

II - presidir as sessões da Junta, com direito a voto, próprio e de qualidade, mantendo o bom andamento dos
trabalhos e resolvendo as questões de ordem;

III - deliberar com os Membros, votando em último lugar, se for o caso;

IV - apurar e proclamar o resultado das votações;

V - distribuir, por sorteio e em sessão, os processos aos Membros Relatores;

VI - conceder ou cassar a palavra, regimentalmente;

VII - submeter a votação as questões apresentadas e as que propuser e orientar as discussões, fixando os pontos
sobre os quais deva versar, podendo, quando conveniente, dividir as proposições;

VIII - suspender a sessão ou levantá-la na impossibilidade de manter a ordem podendo mandar retirar os assistentes
que a perturbarem;

IX - assinar os acórdãos em conjunto com o Relator ou Relatores;

X - participar dos julgamentos, usando inclusive o voto de qualidade nos casos de empate na votação;

XI - determinar as diligências solicitadas, pelo Relator ou pelos Membros;

XII - requisitar dos órgãos da Administração Municipal os serviços especializados de perícia, quando necessários;

151
XIII - corresponder-se, na qualidade de Representante da Junta, com as demais autoridades;

XIV - conhecer das suspeições invocadas procedendo como de direito em relação às mesmas;

XV - convocar os suplentes dos Membros nos casos previstos neste Regimento;

XVI - assinar a correspondência, quando não for da alçada do Secretário da Junta, na conformidade do disposto
neste Regimento;

XVII - convocar sessões extraordinárias por iniciativa própria ou por indicação do plenário;

XVIII - promover e assinar todo e qualquer expediente decorrente das deliberações da Junta que não seja da
privativa competência dos Membros-Relatores;

XIX - determinar a baixa dos processos à inferior instância, após ter transitado em julgado o respectivo acórdão;

XX - propor às autoridades competentes, por iniciativa própria ou do plenário, quaisquer medidas consideradas
úteis ao bom desempenho das atribuições da Junta;

XXI - comunicar ao Prefeito Municipal a perda do mandato de Membro, por falta de comparecimento a três
sessões consecutivas, sem motivo justificado;

XXII - comunicar ao Prefeito Municipal, a vacância do cargo de Membro, por falecimento ou renúncia de seu
titular;

XXIII - designar Membros para assinar ou, se for o caso, redigir os acórdãos que, regimentalmente cabiam ao
Membro ausente;

XXIV - aprovar a escala de férias do pessoal lotado na Junta;

XXV - autorizar a prorrogação ou antecipação do expediente da Secretaria, observadas as disposições legais e


regulamentares em vigor;

XXVI - velar pela guarda e conservação das dependências da Junta, baixando as instruções e ordens que, a
respeito, entender necessárias;

XXVII - representar a Junta de Recursos Fiscais nos atos e solenidades oficiais, podendo designar um ou mais
Membros para esse fim;

XXVIII - elaborar relatório circunstanciado dos trabalhos realizados no ano civil decorrido, levando-o ao
conhecimento da Junta, até a última sessão ordinária do mês de janeiro, antes do seu encaminhamento ao Prefeito Municipal;

XXIX - autorizar, ouvido o Relator, a restituição do documento junto ao processo, desde que a sua retirada não
prejudique a instrução do feito e seja substituído por cópia reprográfica autenticada;

XXX - mandar cancelar as expressões que julgar descorteses ou inconvenientes, constantes dos processos
submetidos a julgamento da Junta de Recursos Fiscais;

XXXI - executar e fazer executar este Regimento.

Capítulo IV
Dos Membros

Art. 9º Ao Membro compete:

I - comparecer às sessões ordinárias da Junta e às extraordinárias, quando para estas convocados;

II - receber os processos que lhes forem distribuídos e devolvê-los com seu " visto " ou com solicitação das
diligências necessárias, nos prazos regulamentares, aditando outras, se julgar conveniente;

III - fazer em sessão, minucioso relatório dos processos em julgamento que lhe tenham cabido em distribuição e
prestar quaisquer esclarecimentos que lhe foram solicitados pelos demais Membros;

IV - fundamentar seu voto em todos os processos em que figure como Relator e nos demais, quando julgar
conveniente;

V - pedir a palavra, regimentalmente, sempre que tiver que usá-la para intervir nos debates ou justificar seu voto,
com limitação de tempo de 5 (cinco) minutos, podendo ser prorrogado por igual período;

152
VI - pedir vistas dos autos dos processos, quando julgar necessário melhor estudo para a apreciação da matéria em
debate;

VII - redigir os acórdãos no processos em que tenha funcionado como Relator, quando vencedor seu voto, e,
quando designado, apresentar em sessão, sempre que possível, por escrito, minuta do acórdão;

VIII - assinar, juntamente com o Presidente, os acórdãos que lavrar como Relator ou como Membro designado para
redigi-los bem como aqueles em que tenha feito declaração de voto por escrito;

IX - declarar-se impedido para julgar os recursos, nos casos previstos neste Regimento;

X - desempenhar as comissões de que for incumbido pelo Presidente, quer por iniciativa deste, quer por
deliberação do plenário;

XI - definir ou não, na qualidade de Relator, e até a tomada de voto em julgamento, o pedido da juntada ao
processo de qualquer requerimento, memorial ou documento.

Capítulo V
Das Licenças, das Férias e das Substituições

Art. 10. As licenças serão concedidas ao Presidente e aos Membros, funcionários, na forma da legislação própria.

Parágrafo único. O Membro representante dos contribuintes justificará por escrito, o seu pedido de licença.

Art. 11. Considerar-se-à como renúncia tácita ao exercício da função o não comparecimento de qualquer Membro
por três reuniões consecutivas sem justificativa, ressalvado o direito a um período da férias anuais de 30 (trinta) dias
corridos.

Parágrafo único. As férias serão concedidas:

I - ao Presidente da Junta e aos Membros funcionários, na forma estabelecida na legislação;

II - aos Membros representantes dos órgãos de classe, pelo Presidente da Junta.

Art. 12. O Presidente da Junta convocará o suplente:

I - para substituir o Membro, na hipótese de vacância, até a posse do novo;

II - para substituir o Membro, que estiver licenciado, em gozo de férias e nos casos de impedimento do titular ou
ausência pré-comunicada.

Art. 13. O Presidente poderá se fazer representar por quem por ele designado, que também o substituirá em sua
ausência ou impedimento.

Art. 14. O substituto do Presidente, caso seja um Membro efetivo da Junta, convocará, para que sirva em suas
funções, o seu suplente.

Art. 15. O suplente convocado terá, no exercício de sua função, todas as prerrogativas e obrigações conferidas a
seus pares.

Art. 16. A renúncia do Membro deverá ser encaminhada ao Prefeito Municipal, através da Presidência, para as
providências necessárias ao preenchimento da vaga.

TÍTULO II
DOS TRABALHOS DA JUNTA

Capítulo I
Do Recebimento e Distribuição dos Recursos, dos Prazos e das Diligências

Art. 17. Os processos entrados na Junta de Recursos Fiscais receberão a mesma numeração originária e serão
fichados na Secretaria para distribuição aos Membros.

Art. 18. Fichados e registrados na Secretaria da Junta com rigorosa observância das ordens numérica e cronológica,
os processos serão imediatamente distribuídos aos Membros mediante sorteio, garantida a igualdade numérica na
distribuição.

153
§ 1º O Membro sorteado como Relator, restituirá no prazo de 10 (dez) dias os processos que lhe forem distribuídos,
com o relatório ou parecer.

§ 2º Se necessária a realização de diligência, a requerimento do Relator, terá este novo prazo de cinco dias para
completar o estudo, contado da data em que receber o processo com o pleito entendido.

§ 3º Fica automaticamente destituída da função de Membro da Junta, o Relator que retiver processo além dos
prazos previstos nos parágrafos primeiro e segundo deste artigo, salvo motivo de doença ou deferimento de dilatação de
prazo, por tempo não superior a 30 (trinta) dias, em se tratando de processo de difícil estudo, quando o Relator o alegue em
requerimento dirigido tempestivamente ao Presidente da Junta.

§ 4º O Presidente da Junta comunicará a destituição à autoridade competente, a fim de ser providenciada a


nomeação de novo Membro ou suplente.

§ 5º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, em cada sessão o Secretário fornecerá ao Presidente a
lista dos processos em atraso, a qual constará de ata.

§ 6º Sempre que possível e a critério do Relator, em recurso cujo objeto seja de pouca complexidade, os
procedimentos se verificarão em única sessão, sob a forma sumária, comportando relatório resumido, ausência de diligências
a possibilidade de sua imediata realização e decisão, sempre efetuada a intimação prévia do Contribuinte.

§ 7º O Presidente da Junta ficará excluído da distribuição que se refere o caput deste artigo, não lhe incumbindo
relatar qualquer recurso.

Art. 19. A Secretaria da Junta, após o recebimento dos processos devolvidos pelos Membros, terá o prazo de 5
(cinco) dias para o preparo da pauta de julgamento a ser submetida ao Presidente.

Art. 20. Quando for interposto mais de um recurso em que sejam interessados os mesmos Contribuintes e com
idêntico objetivo, caberá ao Membro sorteado para o primeiro recurso, funcionar como Relator.

Art. 21. No interesse da Justiça Fiscal, conforme sua relevância, por proposta do Relator, deliberará a Junta sobre
diligência no sentido de ser feita perícia por um ou mais peritos.

Art. 22. O Membro que tenha que se afastar da Junta por tempo superior a 15 (quinze) dias, devolverá à Secretaria,
os processos em que ainda não tenha aposto o "visto", para nova distribuição na primeira sessão seguinte ao seu afastamento.

Parágrafo único. No caso de afastamento do Relator por mais de 15 (quinze) dias, quando da devolução dos
processos que tenha baixado à primeira instância, para diligência, será o processo redistribuído a novo Relator.

Capítulo II
Dos Impedimentos

Art. 23. Os Membros declarar-se-ão impedidos de funcionar nos processos que lhes interessarem pessoalmente ou
às empresas ou sociedades de que façam parte como empregados, sócios, acionistas, interessados, Membros da diretoria ou
de quaisquer Conselhos.

§ 1º Subsiste o impedimento quando, no processo estiverem envolvidos interesses diretos ou indiretos de qualquer
parente, consangüíneo ou afim, até o terceiro grau, do amigo íntimo ou inimigo capital.

§ 2º Poderá o Membro, também por motivo de foro íntimo, considerar-se impedido.

§ 3º No caso de impedimento do Relator, este encaminhará o recurso ao Presidente, para nova distribuição e
convocação do seu suplente.

Art. 24. Sendo alegado suspeição de algum Membro, antes ou durante a sessão do julgamento, será a alegação
objeto de contestação pelo suspeito, senão a reconhecer e submetida à votação, como preliminar.

Art. 25. Acolhida a suspeição por unanimidade ou por maioria, o suspeito estará impedido de discutir e votar.

Art. 26. Na hipótese do impedimento de qualquer dos Membros, deverá ser convocado o respectivo suplente.

Capítulo III
Do Julgamento dos Recursos

154
Art. 27. Os recursos serão julgados pela Junta de Recursos Fiscais como instância administrativa colegiada,
determinada pela lei Municipal nº 5.411, de 20 de agosto de1998.

Art. 28. A decisão referente a processo julgado na Junta de Recursos Fiscais receberá a forma de resolução, cujas
conclusões serão publicadas no Diário Oficial do Município, sob a forma de ementa, sumariando a decisão.

Art. 29. A resolução será lavrada pelo Relator, se vencedor seu voto, ou pelo Membro para tal fim designado pelo
Presidente, na sessão de julgamento, dentre os que tenham votado em maioria, se vencido o Relator.

§ 1º Na resolução figurará a ementa aprovada no julgamento do recurso.

§ 2º Quando julgar aconselhável a aplicação do princípio de equidade, a Junta de Recursos Fiscais fará menção
dessa circunstância na resolução.

§ 3º Os votos vencidos, quando fundamentados, serão lançados em seguida à decisão.

§ 4º As decisões importantes do ponto de vista doutrinário, poderão ser publicadas na íntegra.

§ 5º As decisões predominantes poderão ser ratificadas pelo conjunto de turmas que se reunirão com tal fim,
servindo o seu conteúdo de justificação de voto.

Art. 30. É facultado ao Contribuinte tomar ciência da decisão, na Secretaria da Junta.

Art. 31. As resoluções obedecerão quanto à forma a seguinte disposição:

I - elementos de identificação do órgão julgador e do recurso, data da sessão de julgamento e número da resolução;

II - ementa;

III - relatório;

IV - voto do Relator;

V - voto do Membro designado para redigir as conclusões da resolução, quando houver;

VI - voto dos demais Membros;

VII - conclusão da resolução;

VIII - data e assinatura do Presidente e do Relator, ou do Relator designado e dos que fizeram, por escrito,
declaração de voto.

§ 1º Da ementa, deverá constar o resumo das diversas controvérsias julgadas, bem como a classificação do tributo.

§ 2º Os votos, vencedores ou vencidos e as declarações de voto, deverão ser incorporados à decisão e serão
entregues na Secretaria da Junta, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sessão.

Art. 32. Ocorrendo o afastamento definitivo do Relator após a sessão de julgamento e na impossibilidade de se
obter sua assinatura na resolução, será esta assinada pelo Presidente e por um dos Membros que tenha acompanhado o voto
vencedor.

Art. 33. A Secretaria da Junta terá um prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de recebimento do processo para
preparar a resolução e entregá-la para a assinatura.

Art. 34. Os recursos para a Junta serão interpostos no prazo de trinta dias corridos, contados da data de intimação
da decisão final de primeira instância.

Art. 35. A intimação será feita por servidor competente e comprovada com assinatura do intimado ou do preposto
seu ou, no caso de recusa, com a declaração escrita de quem fizer a intimação.

Art. 36. Poderá a autoridade competente optar pela intimação por via postal ou telegráfica com prova de
recebimento.

Parágrafo único. Caso não conste data de entrega, considerar-se-à feita a intimação 15 (quinze) dias após a entrega
da intimação à Agência Postal ou Telegráfica, salvo prova em contrário.

Art. 37. Quando não encontrada a pessoa a ser intimada ou seu preposto, poderá ser a intimação ser feita por
Edital.

Parágrafo único. Considerar-se feita a intimação 3 (três) dias após a publicação do Edital, uma única vez no Diário
Oficial do Município, de cuja data começará a ser contada o prazo previsto.

155
Art. 38. A resolução original será arquivado na Junta de Recursos Fiscais e cópia da mesma, devidamente
autenticada, será anexada ao processo, e remetida à repartição de origem para cumprimento da decisão após trânsito em
julgado na forma da Lei.

Capítulo IV
Da Pauta para Julgamento, no Plenário

Art. 39. A pauta será organizada por determinação do Presidente, nela sendo incluídos os processos conclusos,
assim entendidos os que já tenham pronunciamento da Secretaria Municipal de Fazenda e o "visto" do Membro-Relator.

Art. 40. A organização da pauta observará os seguintes critérios preferenciais:

I - data de entrada no protocolo da junta;

II - data do julgamento em primeira instância, e, finalmente;

III - maior valor, se coincidirem aqueles dois elementos de procedência.

Parágrafo único. Terão preferência absoluta, para inclusão em pauta e para julgamento, os processos de que constar
a apreensão de mercadorias.

Art. 41. Quaisquer documentos relativos a recursos poderão ser apresentados na Secretaria da Junta, antes de ser o
processo incluído na pauta para julgamento, após o que, qualquer juntada só poderá ser feita com autorização do Relator.

Art. 42. A pauta de processo deverá ser publicada no Diário Oficial do Município, no mínimo com 48 (quarenta e
oito) horas de antecedência da sessão de julgamento e será afixada na Secretaria da Junta, em lugar acessível ao público.

Parágrafo único. Na hipótese de não ocorrer o julgamento do processo na sessão prevista na pauta de que trata o
artigo, será o mesmo julgado em uma das sessões subseqüentes, independente da nova publicação.

Capítulo V
Do Procedimento para as Decisões

Art. 43. Para a efetivação de seus trabalhos, a Junta realizará sessões ordinárias semanais, a fim de apreciar e julgar
os recursos, em dia e hora previamente fixados pelo Presidente.

Art. 44. A Junta se reunirá, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente.

Art. 45. Sendo feriado ou ponto facultativo o dia estabelecido para a realização da sessão ordinária, esta efetuar-se-
á no dia útil imediato, independentemente de convocação.

Art. 46. A Junta somente deliberará com a maioria de seus Membros.

Parágrafo único. Nas ausências eventuais do Presidente assumirá o Membro mais idoso.

Art. 47. As sessões serão públicas, podendo os interessados, pessoalmente, ou por intermédio de seus
representantes legais assistirem às reuniões.

Art. 48. Anunciado, pelo Presidente, o recurso que vai entrar em julgamento, é dada a palavra ao Relator, para
relato.

Art. 49. Terminado o relatório, o Presidente dará a palavra, se for pedida, ao Contribuinte ou a seu representante
legalmente constituído pelo prazo de 5 (cinco) minutos, podendo este ser prorrogado por igual período, a critério da
Presidência.

Art. 50. O julgamento uma vez iniciado, não será interrompido.

Art. 51. O relatório deverá ser sempre lido e será parte integrante da resolução.

Art. 52. Qualquer dos Membros, antes de iniciada a tomada de votos e após haver sido franqueada a palavra ao
recorrente, em havendo motivo relevante, solicitará, à Presidência que a sessão passe a ser secreta.

Parágrafo único. Iniciada a tomada de votos não serão permitidas questões de ordem, discussões, apartes, pedidos
de vista ou de diligência, de modo que a votação não seja interrompida.

156
Art. 53. Qualquer Membro antes de iniciada a tomada de votos, poderá pedir vista do processo, devendo,
entretanto, devolvê-las na primeira sessão ordinária seguinte.

Parágrafo único. O Relator poderá pedir o adiamento do julgamento por prazo não superior ao de 1 (uma) sessão
ordinária, antes, também, de iniciada a tomada de votos, quando justificadamente, demonstrar a existência de fato novo
trazido ao julgamento.

Art. 54. Proferido o julgamento, o Presidente proclamará a decisão, dela lavrando-se a resolução na forma do
disposto neste Regimento.

Parágrafo único. Após proclamada a decisão, o Relator, imediatamente, consignará, no processo, a conclusão do
julgamento e fará a entrega da ementa aprovada.

Art. 55. Nos casos em que o recorrente desistir expressamente do recurso interposto, o pedido será submetido à
Junta para fins de homologação.

Parágrafo único. Uma vez homologada a desistência, o Secretário da Junta consignará, no processo que a decisão
recorrida transitou em Julgado, na esfera administrativa.

Art. 56. As decisões da Junta constituem última instância administrativa para recursos contra atos e decisões de
caráter fiscal.

Art. 57. Sempre que a matéria recorrida contiver questão jurídica controvertida, o Presidente da Junta de Recursos
Fiscais poderá requerer ao Procurador Geral do Município parecer escrito, ou oral, nas sessões de julgamento.

Art. 58. Da decisão da Junta de Recursos Fiscais que ao interessado se afigure omissa, contraditória ou obscura,
cabe pedido de esclarecimento, interposto no prazo de 5 (cinco) dias da publicação da resolução.

Parágrafo único. Não será acolhido o pedido e a sua interposição não interromperá o prazo de decadência do
recurso se, a juízo da Junta, o pedido for manifestamente protelatório ou visar, indiretamente, à reforma da decisão.

Art. 59. O pedido de esclarecimento será distribuído ao Relator e será julgado preferencialmente na primeira sessão
seguinte à data do recebimento na Junta.

Parágrafo único. Se o procedimento adotado foi o de forma sumária, o pedido de esclarecimento deve ser efetuado
quando da decisão, sendo imediatamente decidido.

Capítulo VI
Das Ordens nas Sessões de Julgamento

Art. 60. Aberta a sessão, será observada a seguinte ordem nos trabalhos:

I - verificação do comparecimento dos Membros;

II - leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;

III - distribuição dos processos;

IV - expediente e matéria incluída na ordem do dia; e

V - julgamento dos processos constantes da pauta.

§ 1º No expediente não serão tratados os assuntos não relacionados direto com a matéria da origem do dia.

§ 2º Encerrado o expediente, o Presidente passará a anunciar a ordem do dia, e em seqüência, para julgamento, os
processos constantes da pauta, a qual só poderá ser alterada nas hipóteses previstas nesse Regulamento.

Art. 61. Para a boa ordem e disciplina dos trabalhos nas sessões, observar-se-á o seguinte:

I - salvo a convite da Presidência, não será permitido a permanência de pessoa alguma na parte do recinto
destinado aos Membros, com exceção dos Servidores da Junta;

II - os pronunciamentos do Presidente serão concisos sendo inadmissível apartes ao mesmo, bem como debates
paralelos;

III - para falar, o Membro solicitará previamente a palavra e concedida esta, iniciará a oração dirigindo-se ao
Presidente;

157
IV - o Relator da matéria em discussão terá preferência sobre os demais Membros para usar da palavra e poderá,
após cada orador dar as explicações solicitadas;

V - aos Membros é vedado:

a) tratar de matéria estranha ao assunto em discussão;

b) falar sobre matéria vencida ou discutir no expediente, matéria da ordem do dia;

c) usar de linguagem incompatível com a dignidade dos pronunciamentos;

d) deixar de atender às advertências do Presidente.

1 - Os apartes serão curtos e corteses e só admissíveis com prévia permissão de orador;

2 - Não serão permitido apartes:

a) à questão de ordem;

b) à explicação pessoal;

c) à declaração de votos; e

d) paralelos ao pronunciamento.

1 - Sempre que se referir a colegas servidores, ou Contribuintes, os Membros deverão fazê-lo com reverência;

I - nenhum Membro poderá fazer alusão desprimorosas ou atribuir má intenção à opinião dos demais;

1 - Caso algum Membro perturbe os trabalhos, transgrida as disposições regimentais ou falte à consideração devida
à Junta ou ao Presidente, este o advertirá e, se não for desde logo atendido, cassará a palavra ou suspenderá a sessão.

Art. 62. O Presidente fará retirar do recinto destinado ao público, quem não guardar a compostura devida ou
perturbar a ordem dos trabalhos da Junta.

Art. 63. O Contribuinte ou seu representante legal, que na defesa de seus recursos em plenário, não guardar a
exigível compostura ou a conveniente linguagem, será advertido pelo Presidente, que lhe cassará a palavra se desatendida a
advertência.

Art. 64. O Membro não poderá ausentar-se da sessão sem autorização do Presidente, que fará interromper o
relatório, a discussão ou a oração em curso, se a ausência for por momentos, e mandará prosseguir o julgamento, caso seja
definitiva e subsista número legal de Membros.

Parágrafo único. A retirada de qualquer Membro no decorrer da sessão deverá ser consignada em ata.

Art. 65. Todas as dúvidas sobre a interpretação e a explicação deste Regimento constituirão questões de ordem.

§ 1º A questão de ordem será resolvida imediata e definitivamente pelo Presidente, salvo se entender que deva
submetê-la à apreciação do plenário.

§ 2º O Presidente não tomará conhecimento da nova questão de ordem sem ter solucionado a anterior.

§ 3º A solução das questões de ordem será consignada em ata.

§ 4º Em qualquer fase da sessão poderão os Membros falar pela ordem, exceto no momento da tomada de votos ou
quando houver orador com a palavra.

§ 5º O Presidente, observado o disposto neste artigo, não poderá recusar a palavra ao Membro que a solicitar pela
ordem, podendo, entretanto, cassá-la desde que não se trate de matéria regimental.

Capítulo VII
Das Atas e das Sessões

158
Art. 66. As atas das sessões da Junta serão lavradas e assinadas pelo Presidente e Secretário e nelas se resumirão
com clareza, tudo quanto se haja passado na sessão, devendo conter:

I - dia, mês, ano e local da abertura e encerramento da sessão;

II - nome do Presidente e do Membro que o substituir;

III - nome dos Membros que comparecerem;

IV - nome dos Membros que faltarem e as respectivas justificativas; e

V - registro sumário dos fatos ocorridos, dos assuntos tratados, das resoluções tomadas, mencionada sempre a
natureza dos recursos submetidos a julgamento, seu número e os nomes dos recorrentes, as decisões proferidas,
minuciosamente, relatadas, com o esclarecimento das decisões por maioria ou por unanimidade e serem feitas declarações de
voto.

Art. 67. Lida, no começo de cada sessão, a ata anterior será discutida ou ratificada, quando for o caso, assinada
pelo Presidente e Secretário, em seguida submetida a Junta, declarando o Presidente, ao encerrá-la e subscrevê-la a data de
aprovação.

Capítulo VIII
Disposições Gerais

Art. 68. As falhas do processo não constituirão motivo de nulidade, sempre que haja nos mesmo, elementos que
permitam supri-las, sem cerceamento do direito de defesa do Contribuinte.

Parágrafo único. Em caso contrário, a Junta poderá anular todo o processo ou parte dele, determinando a repetição
dos atos quando possível.

Art. 69. O Presidente da Junta de Recursos Fiscais, baixará atos normativos necessários ao desempenho dos
serviços da estrutura da Junta.

159
DECRETO Nº 286, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2002

Dispõe sobre a concessão de Alvará de Licença para estabelecimentos


no Município de Petrópolis e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, no uso de suas atribuições legais,


e

CONSIDERANDO o objetivo da Administração em fomentar o desenvolvimento econômico por via de


simplificação dos procedimentos para licenciamento de atividades junto à Secretaria Municipal de Fazenda, possibilitando a
sua concessão em menor prazo;

CONSIDERANDO que tal simplificação proporcionará melhor atendimento ao contribuinte, e em decorrência,


maior rapidez na arrecadação tributária, evidenciando assim o desempenho do Poder Público no incremento da receita
orçamentária, em consonância com o disposto no artigo 58 da Lei Complementar 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal ;

CONSIDERANDO, que a licença para fins de localização e funcionamento de estabelecimento é requisito básico,
sendo concedida pela Administração Pública para instalação de atividade em determinado local, de acordo com o poder de
polícia do Município, e

CONSIDERANDO, finalmente, que o Governo Municipal tem sua base estrutural nas várias Secretarias que o
compõe e, com o propósito de proporcionar maior facilidade e versatilidade na concessão de Alvarás, a Aprovação Prévia do
Local, doravante será liberada pelas Secretarias de Planejamento e Fazenda, que atuarão em conjunto no Departamento de
Receita, sinalizando assim uma “única porta de entrada” para as atividades econômicas do Município,

D E C R E T A:

TÍTULO I
DO LICENCIAMENTO

Art. 1º A localização e o funcionamento de estabelecimentos agrícolas, pecuários, extrativistas, comerciais,


industriais, prestadores de serviços de lazer, culturais, esportivos, profissionais, sociedades, associações, instituições
de qualquer natureza, que pertençam a qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive as que gozam de imunidade ou
isenção tributária, no Município de Petrópolis, estão sujeitas a licenciamento prévio na Secretaria Municipal de
Fazenda, observado o disposto neste Decreto, na legislação relativa ao Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo, no
Código Tributário e demais legislações pertinentes.

Parágrafo único. O disposto neste Decreto aplica-se também ao exercício regular de atividades no interior de
residências e em locais ocupados por estabelecimentos já licenciados, que pretendam exercer atividade diversa, assim
como ao exercício transitório ou temporário de atividades.

Art. 2º A aprovação de funcionamento de estabelecimento será concedida pelo Diretor do Departamento de


Fiscalização Tributária ou pelo Diretor do Departamento de Receita e na ausência de ambos, pelo Assistente do
Departamento de Receita, mediante a expedição dos seguintes documentos:

I - Alvará de Licença para estabelecimento, válido por tempo indeterminado;

II - Alvará de Autorização Transitória, válido por tempo determinado, para atividades eventuais;

III - Autorização para Ponto de Referência;

IV - demais autorizações para estabelecimento constantes no Código Tributário Municipal.

Art. 3º Os Alvarás serão expedidos após o deferimento, e o pagamento da Taxa de Licença para
estabelecimento, Taxa de Vigilância Sanitária, quando for devida na forma da Lei municipal 5.834 de 13 de
dezembro de 2001, e Imposto Sobre Serviços - ISS devido sobre as instalações comerciais, cujo fato gerador está
previsto na Aprovação Prévia de Local.

§ 1º As guias para pagamento – DAMP – serão preenchidas e recolhidas antecipadamente pelo contribuinte.

§ 2º Em caso de Alvará de Autorização Transitória, com utilização de área pública, será devida também a
Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos, observado o disposto no Código Tributário
do Município.

Art. 4º Os Alvarás conterão, entre outros, os seguintes elementos característicos:

I - nome da pessoa física ou jurídica licenciada;

160
II - endereço do estabelecimento;

III - atividades autorizadas;

IV - número de inscrição municipal;

V - número do processo de Concessão ou Alteração;

VI - restrições , quando houver;

VII - número do CPF/MF ou CNPJ.

Art. 5º A concessão de Alvará será à título precário não implicando em nenhum caso em:

I - reconhecimento de direitos e obrigações concernentes às relações jurídicas de direito privado;

II - quitação ou prova de regularidade do cumprimento de obrigações administrativas ou tributárias.

TÍTULO II
DO PAGAMENTO DA TAXA

Art. 6º O licenciamento inicial do estabelecimento, a inclusão de atividades e quaisquer outras alterações


das características do Alvará, serão efetivadas mediante o prévio pagamento da Taxa de Licença para estabelecimento,
observado o disposto no artigo 3º e parágrafos deste Decreto e no Código Tributário do Município, e não eximirá o
requerente do cumprimento das demais obrigações junto à Administração Pública.

§ 1º A obrigação imposta no caput deste artigo aplica-se também no exercício de atividades eventuais.

§ 2º A Taxa de Licença para estabelecimento não será devida na hipótese de alteração de Alvará decorrente
de mudança de denominação, de numeração de logradouro por iniciativa do Poder Público ou pela concessão de 2ª via
de Alvará.

TÍTULO III
DAS ISENÇÕES

Art. 7º Estão isentos do pagamento da Taxa de Licença os casos previstos no Artigo 47, incisos IX, X e XI
do Código Tributário Municipal.

Parágrafo único. As isenções previstas neste Artigo dependem de reconhecimento pela Secretaria Municipal
de Fazenda, através do órgão técnico competente, e não eximem o contribuinte da obrigatoriedade de requisitar o
licenciamento nem das demais obrigações administrativas e tributárias.

TÍTULO IV
DA APROVAÇÃO PRÉVIA DO LOCAL

Art. 8º O requerimento do Alvará será procedido pela apresentação do Formulário para Fins de Localização,
devidamente preenchido e liberado pelo órgão competente da Secretaria de Planejamento e o Departamento de Receita da
Secretaria de Fazenda.

Art. 9º A Aprovação Prévia do Local será deferida ou indeferida, baseada nas informações constantes dos órgãos
competentes das Secretarias de Planejamento e Fazenda, que atuarão em conjunto no Departamento de Receita.

§ 1º A devolução do Formulário para Fins de Localização a que se refere este Artigo deverá ocorrer
impreterivelmente em até 48 (quarenta e oito) horas.

§ 2º No caso de haver insuficiência de dados cadastrais ou de informações de qualquer natureza sobre o imóvel, será
realizada, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a vistoria do local, com vistas ao exame e a decisão do pedido, o qual
obedecerá o prazo previsto no parágrafo anterior.

§ 3º Ficam desobrigados da Aprovação Prévia do Local, os prédios notoriamente reconhecidos como de atividades
estritamente comerciais.

161
TÍTULO V
DA CONCESSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA PARA
ESTABELECIMENTO POR TEMPO INDETERMINADO

Art. 10. O Alvará de Licença para estabelecimento será concedido em até 48 (quarenta e oito) horas, após a
apresentação do formulário padrão do Departamento de Receitas da Secretaria de Fazenda devidamente preenchido e
acompanhado dos seguintes documentos:

I - Formulário para Fins de Localização deferido;

II - cópia do registro público de firma individual ou contrato social ou estatuto e ata, no órgão competente;

III - comprovante de inscrição no fisco federal – CNPJ;

IV - comprovante do recolhimento dos tributos municipais, conforme dispõe o Artigo 3º e parágrafos deste Decreto.

Parágrafo único. Nos casos de estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária, conforme previsto na Lei Municipal
5.834 de 13 de dezembro de 2001, após a concessão do Alvará de Licença para funcionamento, o requerimento será
encaminhado para os órgãos municipais competentes, em especial a Secretaria de Saúde.

DA CONCESSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO TRANSITÓRIA

Art. 11. O Alvará de Autorização Transitória será concedido nos seguintes casos:

I - funcionamento de qualquer estabelecimento por prazo determinado;

II - funcionamento de stand de venda em empreendimento imobiliário ou de propaganda de publicidade em geral;

III - realização de exposição, feira promocional, congresso, encontros, simpósio e outros eventos análogos;

IV - instalação de unidade removível para prestação de serviço ou exercício de pequeno comércio em área ou
estabelecimento particular;

V - instalação de posto de atendimento bancário eletrônico;

VI - instalação para funcionamento de circos e parques de diversão;

VII - exercício temporário e atividades festivas, recreativas, desportivas, culturais e artísticas em logradouros
públicos, próprios municipais, praças, parques e áreas particulares, e

VIII - bancas com venda de jornais, revistas e similares, em logradouros públicos.

Parágrafo único. As atividades previstas no inciso II não são passíveis de licenciamento em área pública.

Art. 12. O Alvará de Autorização Transitória será concedido em até 48 (quarenta e oito) horas, após a apresentação
do formulário emitido pelo Departamento de Receitas da Secretaria de Fazenda devidamente preenchido e acompanhado dos
documentos elencados no Artigo 10 deste Decreto.

Parágrafo único. Em se tratando de exercício de comércio eventual ou em locais fixos, conforme previsto no Artigo
255, parágrafo 1º do Código Tributário do Município, deverá ser apresentado o original do Formulário para Fins de
Localização Local devidamente deferido.

Art. 13. O Alvará de Autorização Transitória terá prazo de validade máximo até o último dia do exercício em que
for concedido.

§ 1º O Alvará de Autorização Transitória poderá ser prorrogado, mediante requerimento, observado o disposto no
Artigo 12 deste Decreto e o caput deste Artigo.

§ 2º O prazo de validade do Alvará de Autorização Transitória concedido para stand em empreendimento


imobiliário não poderá ultrapassar o da respectiva licença de obra.

162
TÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 14. O original do Alvará concedido deve ser mantido em bom estado e em local visível e de fácil acesso à
fiscalização.

Art. 15. O Alvará será obrigatoriamente substituído quando houver qualquer alteração de suas características.

Parágrafo único. A modificação do Alvará deverá ser requerida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado a
partir da data em que ocorrer a alteração.

Art. 16. O encerramento da atividade deverá ser comunicado à Secretaria Municipal de Fazenda, mediante
requerimento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência do fato.

TÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 17. O não cumprimento das obrigações previstas neste Decreto sujeita o contribuinte à aplicação das
penalidades previstas no Código Tributário do Município, inclusive interdição do estabelecimento, sem prejuízo do
pagamento dos tributos e multas devidos.

Art. 18. O Alvará será cassado se:

I - no estabelecimento for exercida atividade diversa daquela autorizada no licenciamento;

II - forem infringidas quaisquer disposições referentes aos controles de poluição, ou se o funcionamento do


estabelecimento causar danos, prejuízos, incômodos, ou puser em risco por qualquer forma a segurança, o sossego, a saúde e a
integridade física da vizinhança ou da coletividade e,

III - ocorrer reincidência de infrações às posturas municipais.

Art. 19. O Alvará será anulado se:

I - o licenciamento tiver sido concedido com inobservância de preceitos legais regulamentares;

II - ficar comprovada a falsidade ou inexatidão de qualquer declaração ou documento ou descumprimento dos


termos de responsabilidade previstos neste Decreto.

Art. 20. Compete ao Diretor do Departamento de Fiscalização Tributária em conjunto com o Secretário Municipal
de Fazenda, determinar a interdição do estabelecimento.

Art. 21. Compete ao Secretário Municipal de Fazenda cassar ou anular o Alvará nos casos previstos na Lei e neste
Decreto.

Parágrafo único. O Alvará poderá também ser cassado ou alterado ex-ofício, mediante decisão fundamentada,
quando assim exigir o interesse público, observando o disposto no Código Tributário Municipal.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22. A Secretaria Municipal de Fazenda poderá alterar a qualquer tempo os modelos de Alvarás.

Art. 23. Qualquer pessoa, entidade ou órgão público poderá solicitar à Secretaria Municipal de Fazenda a cassação
do Alvará, se configurados quaisquer das hipóteses previstas no Art. 18 deste Decreto e no Código Tributário Municipal.

Parágrafo único. A solicitação que trata o caput deste Artigo deverá ser adequadamente instruída, com vistas a
perfeita caracterização e comprovação de irregularidades.

Art. 24. O contribuinte que tiver o seu Alvará anulado ou cassado, sujeitar-se-á às exigências referentes ao
licenciamento inicial, caso pretenda um novo Alvará.

Parágrafo único. Compete ao Secretário Municipal de Fazenda o restabelecimento do Alvará cassado ou anulado.

Art. 25. As normas de licenciamento previstas neste Decreto não se aplicam à atividade descrita no regulamento de
comércio ambulante, estando esta sujeita à legislação pertinente.

163
Art. 26. Serão vedados o exercício da profissão ou do ofício no local, a colocação de publicidade e estoque de
mercadorias para os licenciamentos concedidos como “ponto de referência”.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 27. O Poder Público Municipal poderá impor restrições às atividades dos estabelecimentos já licenciados, no
resguardo do interesse público.

Art. 28. As normas deste Decreto aplicam-se aos processos em tramitação no que couber.

Art. 29. Para os fins deste Decreto, serão adotados os formulários específicos em anexo.

Art. 30. Nos casos de inclusão, alteração ou baixa deverá ser apresentada documentação em conformidade com o
Anexo II deste Decreto.

Art. 31. Fica mantida a Comissão restaurada pelo Decreto nº 281 de 24 de janeiro de 2002, composta de
representantes das Secretarias de Fazenda, Obras e Planejamento, para o exame dos pedidos de Licença para estabelecimento
de que trata este Decreto.

Parágrafo único. Somente serão examinados pela referida Comissão os requerimentos de maior complexidade,
cabendo ao Diretor do Departamento de Fiscalização Tributária ou o Diretor do Departamento de Receita o encaminhamento
dos processos a serem analisados.

Art. 32. O Secretário Municipal de Fazenda emitirá, quando necessário, na forma do Artigo 92, inciso II, da Lei
Orgânica Municipal, instruções para a fiel execução do presente Decreto.

Art. 33. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial
o Decreto 683 de 10 de junho de 1996.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 5 de fevereiro de 2002.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

Vinicius Ribeiro
Procurador Geral

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

ANEXO I

TABELA I
Tabela para lançamento e cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE Anual R$


I ATIVIDADES AUTÔNOMAS
Prestação de Serviços de caráter pessoal
1. Exercício de atividades manuais que não requeiram formação técnica 1,0 46,25
2. Exercício de atividades liberais que requeiram formação técnica de nível 2,5 115,63
médio
3. Exercício de atividades liberais que requeiram formação técnica universitária 3,5 161,88
II OUTRAS ATIVIDADES MENSAL/ANUAL R$
1. Vendedores e distribuidores de jornais e revistas (exceto ambulantes) 0,5 23,13
2. Locadores de bicicletas 0,5 23,13
3. Engraxates (exceto ambulantes) por cadeira 0,5 23,13
4. Locadores de bilhares, snoockers e similares, por mesa ou aparelho, quando
não se constituir atividade principal 0,5 23,13
5. Salões cuja finalidade principal seja a exploração de mesa de bilhares,
snoockers aparelhos de diversões eletrônicas ou não, e similares, por mesa ou
aparelho, por mês 0,3 13,88
6. Barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, por cadeira, mesa ou aparelho
(Pessoa Física):
a) na zona central 1,0 46,25
b) nos bairros e distritos 0,8 37,00

164
TABELA I
Tabela para lançamento e cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

7. Salões de barbeiros, cabeleireiros e institutos de beleza, por cadeira, banco,


mesa ou aparelho (Pessoa Jurídica):
a) na zona central 0,3 13,88
b) nos bairros e distritos 0,2 9,25
8. Corretagem, representação, agenciamento, intermediação de:
a) bens imóveis, títulos quaisquer e fundos públicos (Pessoas Físicas) 2,0 92,50
b) bens móveis, seguros, publicidade e outros (Pessoas Físicas) 1,5 69,38
9. Outras atividades não especificadas ou não qualificáveis no item I, desta
Tabela, por atividade 1,0 46,25

TABELA II
Da Taxa de Licença para Fins de Localização

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE R$


I NATUREZA DO ESTABELECIMENTO
1. Profissionais liberais e outros profissionais, não sujeitos a registro na Junta
Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. 0,8 37,00
2. Pessoas Jurídicas
a) Indústria:
Porte pequeno (até 10 empregados) 4 185,00
(mais de 10 até 50 empregados) 6 277,50
Porte médio (de 51 a 150 empregados) 12 555,00
Porte grande (acima de 150 empregados) 25 1.156,25
b) Produção agropecuária 1 46,25
c) Comércio e serviços 4 185,00
Exceto:
- Cinemas, teatros, boates e similares, jogos eletrônicos, bilhar, boliche,
restaurante, churrascaria e similares, empresas de transporte rodoviário,
estacionamento de veículos, magazines, revendedor autorizado de veículos
automotores, transporte de valores, serviços de segurança e vigilância, padaria e
confeitaria, sapataria, farmácia e drogaria, tecidos, eletrodomésticos, móveis,
material elétrico, material de construção, ferragens e louças, importadora, peças e
acessórios, tintas e derivados, agência de automóveis, casas lotéricas, clínica
médica, clínica odontológica, clínica veterinária, clínica radiológica, laboratórios
de análise e eletricidade médica, bancos de sangue, casas de recuperação ou
repouso, radiodifusão, e empresas de construção civil e hidráulica, hotéis,
pousadas, estalagens, hospedarias e albergues 6 277,50
- Posto de revenda de combustíveis, depósitos de combustíveis e congêneres,
motéis, hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros 12 555,00
- Estabelecimentos bancários, sociedade de crédito, investimentos e
financiamentos, corretora e distribuidora de valores e bens, instituição de seguros
e resseguros e corretoras de seguros e supermercados 25 1.156,25
3. Atividades esporádicas de diversões públicas:
Período máximo de 7 dias 4 185,00
Mais de 7 dias até 30 dias 8 370,00

TABELA IV
Da Taxa de Licença para Ocupação do Solo
nas Vias e Logradouros Públicos

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE R$


I Estantes, bancas ou mostruários, para venda de jornais e revistas ou, para
exposição ou venda de mercadorias, obedecendo ao tipo aprovado pela Prefeitura
e, colocadas em locais por esta indicados, por metro quadrado e por ano 0,4 18,50
II Mesas e cadeiras colocadas nas partes externas dos estabelecimentos comerciais,
por mesa, cada uma com até quatro cadeiras, por ano 1,0 46,25
III Caminhões-feira estacionados em locais permitidos pela Prefeitura, por mês 0,2 9,25
IV Barracas, pavilhões, coretos e construções semelhantes, devidamente aprovadas
pela Prefeitura, por dia e, por metro quadrado da área ocupada 0,2 9,25
V Abertura de logradouro ou vias públicas, para reparação da rede de água ou,
esgotos particulares 0,5 23,13
VI Ocupação de terrenos pertencentes ao Patrimônio Municipal, quando autorizada,
por metro quadrado de área ocupada, por ano 0,4 18,50
VII Trailers ou reboques, por metro Quadrado de área ocupada, por mês 0,2 9,25
VIII Espaço ocupado por feirantes com barraca ou tabuleiro, por metro quadrado de
área ocupada, por ano 0,3 13,88
IX Espaço ocupado por andaimes ou tapumes, por obras licenciadas, por mês 0,5 23,13

165
X Cabines de postos de atendimentos bancários eletrônicos, por metro quadrado de
área ocupada, por ano 2,0 92,50

TABELA X
Da Taxa de Expediente e do Regimento de Custas

ITENS DISCRIMINAÇÃO UFPE R$


I Diligência externa para examinar razões de defesa, recursos ou pedidos de
reconsideração 0,3 13,88
II Vistoria parcial ou final, em obras licenciadas, por unidade 0,5 23,13
III Vistoria administrativa 1,5 69,38
IV Certidões:
a) por página 0,2 9,25
b) busca por ano, além da alínea a 0,02 0,92
c) de quitação ou negativa, por unidade 0,15 6,94
d) de averbação de imóveis 0,2 9,25
e) de baixa de inscrição 0,15 6,94
f) de construção 0,3 13,88
g) de lançamento, por unidade 0,3 13,88
V Consulta prévia:
a) desmembramentos, remembramentos e vilas:
- até 5.000 m2 0,5 23,13
- de 5.001 m2 a 10.000 m2 1,0 46,25
- de 10.001 m2 a 20.000 m2 1,5 69,38
- acima de 20.000 m2 2,0 92,50
b) loteamentos e condomínios:
- até 50.000 m2 1,5 69,38
- de 50.001 m2 a 200.000 m2 2,0 92,50
- de 200.001 m2 a 500.000 m 2 2,5 115,63
- acima de 500.000 m2 3,0 138,75
VI Atestado de qualquer natureza 0,3 13,88
VII Concessões:
Atos do Prefeito, em virtude de Lei Municipal 0,3 13,88
VIII Título declaratório de utilidade pública 0,3 13,88
IX Cópias, por página 0,002 0,09
X Edital expedido a requerimento ou interesse do contribuinte 0,4 18,50
XI Retificação de lançamento 0,1 4,62
XII Segunda via de Alvará 0,4 18,50
XIII Segunda via do Certificado de Inscrição 0,08 3,70
XIV Apresentação de petição e documentos, às Repartições da Prefeitura, para
apreciação e despacho pelas autoridades 0,12 5,55
XV Cópias de plantas e mapas, por m2 0,15 6,94
XVI Averbação de Imóveis, por unidade 0,3 13,88
XVII Desarquivamento de processo, a pedido da parte interessada 0,12 5,55
XVIII Contratos e prorrogações de contratos 0,5 23,13
XIX Inscrição para concurso público, por candidato 0,1 à 2,0 4,62 à 92,50
XX Lavratura de termos ou contratos de qualquer natureza, em processo
administrativo ou livros do Município, por página 0,2 9,25

166
ANEXO II

Documentos necessários

 Alteração de Endereços ou Atividade – Pessoa Jurídica:

a) Cópia do registro público de Alteração do Contrato Social ou


Estatuto ou Ata, no órgão competente.
b) Formulário para Fins de Localização deferido.
c) Alvará de Localização e Cartão de Inscrição originais
(anteriores).

 Alteração de Razão Social - Pessoa Jurídica:

a) Cópia do registro público de Alteração do Contrato Social,


Estatuto ou Ata no órgão competente;
b) Alvará de Localização e Cartão de Inscrição originais
(anteriores).

 Alteração de Sócios e/ou Capital Social – Pessoa Jurídica:

a) Cópia do registro público de Alteração do Contrato Social,


Estatuto ou Ata no órgão competente.

 Baixa de Pessoa Jurídica:

a) Alvará de Localização e Cartão de Inscrição originais


(anteriores).
b) Último Talão de Nota Fiscal de Serviço em uso e os demais
em desuso, para serem objeto de conferência e inutilização.
c) Cópia do Distrato Social, independente do registro no órgão
competente.

 Baixa de Pessoa Física:

a) Alvará de Localização e Cartão de Inscrição originais


(anteriores).

 Alteração de Nome para Autônomo – Pessoa Física:

a) Cópia de Certidão de Casamento.


b) Alvará de Localização e Cartão de Inscrição originais
(anteriores) se for o caso.

 Licença (inscrição) para Autônomo com Alvará (Validade Indeterminada - Pessoa


Física):

a) Cópia da C.I. de capacitação profissional.


b) Original do Formulário para Fins de Localização deferido, se
for o caso.

167
DECRETO Nº 312, DE 5 DE ABRIL DE 2002

Regulamenta a Lei nº 5.711, de 22/12/2000, que dispõe sobre a


isenção de taxa de inscrição para postulação de cargos ou empregos
públicos.

O Prefeito Municipal de Petrópolis, usando suas atribuições legais, e, com fundamento no Artigo 83, VII, da Lei
Orgânica do Município de Petrópolis,

D E C R E T A:

Art. 1º Para usufruir do direito de isenção do pagamento de taxa de inscrição em concurso público municipal, o
candidato deverá comprovar que está desempregado ou percebe, no trabalho, remuneração de até 02 (dois) salários mínimos,
mediante apresentação dos documentos a seguir enumerados:

I - em caso do candidato encontrar-se desempregado, cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social, em


especial das partes onde consta a identificação do trabalhador e do último contrato de trabalho com a respectiva baixa, ou, no
caso de ex-servidor público, cópia do Diário Oficial em que foi publicada a sua exoneração;

II - em caso do candidato perceber remuneração de até 02 (dois) salários mínimos, cópia do último contracheque.

Parágrafo único. Em ambas as hipóteses dos incisos I e II deste Artigo, o candidato deverá apresentar, juntamente
com os documentos, uma declaração de isenção de pagamento de taxa de inscrição, em formulário próprio, disponível nos
postos de inscrição, assinada pelo declarante e duas testemunhas devidamente identificadas e qualificadas.

Art. 2º Para os efeitos de isenção de taxa de inscrição em concurso público municipal, será considerado o salário
mínimo nacional.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 5 de abril de 2002.

RUBENS BOMTEMPO
Prefeito

Sebastião Luiz de Oliveira Medici


Procurador Geral

Marcus Vinícius de São Thiago


Secretario de Administração e de Recursos Humanos

168
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 22 DE AGOSTO DE 1991

Estabelece normas relativas à incidência do ISS no Regime de


Estimativa e adota outras providências.

O Secretário de Fazenda, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º O regime de estimativa de que trata a Lei nº 3.970/78, no seu Artigo 211 e incisos, Código Tributário
Municipal, será aplicado aos contribuintes, pessoas jurídicas, regularmente inscritos no Cadastro de Prestadores de Serviços
de Qualquer Natureza.

Art. 2º O regime de estimativa será adotado, inicialmente, em período de 12 (doze) meses no máximo, ou fração
que possibilite coincidência com o término dentro do ano civil, prorrogável por períodos mediante:

I - taxação fixa para viger no período de 12 (doze) meses;

II - taxação variável, semestral, com base no resultado apurado no confronto do valor estimado em face do valor
apurado nas operações realizadas, obedecendo-se ao seguinte critério:

a) se do confronto resultar diferença a favor da Fazenda, o mesmo será recolhido no prazo de 30 (trinta) dias, sob
pena de incidência de multa;

b) se a favor do contribuinte, o mesmo será creditado a seu favor, para compensação nos meses subseqüentes.

Parágrafo único. Os contribuintes enquadrados no disposto do inciso I, do presente Artigo, ficam dispensados de
possuir e escriturar livros fiscais, continuando, entretanto, obrigados a possuir o Livro de Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência – modelo 2 e, ainda, talão de Notas Fiscais de Serviço.

Art. 3º A estimativa, quando requerida pelo contribuinte, será fixada com base nos dados fornecidos pelo mesmo,
que determinará a receita bruta e as despesas do Exercício imediato anterior.

§ 1º O valor apurado será convertido em UFPE e o imposto será recolhido até o 10º (décimo) dia do mês
subseqüente.

§ 2º O recolhimento fora do prazo determinado no Parágrafo anterior será feito com base no valor da UFPE então
vigente, além dos acréscimos legais.

Art. 4º O contribuinte tomará ciência do seu enquadramento no regime de que trata a presente resolução através de
notificação fiscal.

Art. 5º O documento hábil para o recolhimento do imposto estimado é o carnê expedido para este fim específico,
ou o DAMP – Documento de Arrecadação do Município de Petrópolis.

Art. 6º No caso de inutilização, perda ou extravio do carnê mencionado no Artigo precedente, o imposto será
recolhido através do DAMP – Documento de Arrecadação do Município de Petrópolis, devendo o contribuinte comunicar tal
fato à Secretaria de Fazenda no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 7º O contribuinte, uma vez notificado da estimativa, poderá no prazo de 10 (dez) dias apresentar impugnação
se julgar conveniente.

Parágrafo único. No caso em que a estimativa for impugnada, o contribuinte se submeterá à legislação tributária
vigente.

Art. 8º As pessoas jurídicas prestadoras de serviços em início de atividades poderão requerer seu enquadramento no
regime que trata a presente resolução.

Art. 9º A apuração do valor do imposto tomará como base o valor da despesa efetivamente realizada por mês, com
o acréscimo do percentual de 40% (quarenta por cento), bem como a receita bruta mensal.

Art. 10. É facultado ao contribuinte requerer seu enquadramento ou desenquadramento no regime de estimativa,
desde que obedecidas as determinações legais.

§ 1º Nos casos de pedido de desenquadramento o contribuinte deverá provar a quitação de todos débitos
pertinentes ao ISS.

§ 2º A paralisação de atividades, regularmente comunicada e aprovada, suspende a incidência do imposto a partir


da data da comunicação.

169
Art. 11. A solicitação para o enquadramento no regime de estimativa será feita com o preenchimento do formulário
próprio, conforme modelo, à disposição do contribuinte no Departamento de Fiscalização Tributária.

Art. 12. O recolhimento é fixado de acordo com a seguinte tabela:

Categoria Faixa Receita Bruta Recolhimento


Anual em UFPE Mensal em UFPE
Empresa 1 Até 150 1,0
de 2 Acima de 150 até 250 1,5
Pequeno 3 Acima de 250 até 350 2,0
Porte 4 Acima de 350 até 400 2,5
5 Acima de 400 até 500 3,0

Art. 13. A presente Resolução vigorará a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Secretaria de Fazenda, em 22 de agosto de 1991.

Carlos Celso de O . Carvalho


Secretário de Fazenda

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2001

O Secretário de Fazenda, do Município de Petrópolis, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação
em vigor,

R E S O L V E:

Art. 1º Os Contribuintes sujeitos ao recolhimento do ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
devido por quaisquer entidades e/ou firmas prestadoras de serviços, deverão recolher o imposto mensalmente, de acordo com
a tabela abaixo.

Parágrafo único. Os pagamentos deverão ser efetuados na rede bancária autorizada, através da guia própria de
recolhimento do referido tributo, no prazo abaixo mencionado, ou, excepcionalmente, através de DAMP - Documento de
Arrecadação do Município de Petrópolis.

Art. 2º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

ISSQN
MESES VENCIMENTO
JANEIRO 12/02
FEVEREIRO 12/03
MARÇO 10/04
ABRIL 10/05
MAIO 11/06
JUNHO 10/07
JULHO 10/08
AGOSTO 10/09
SETEMBRO 10/10
OUTUBRO 12/11
NOVEMBRO 10/12
DEZEMBRO 10/01/2002

170
RESOLUÇÃO SEF Nº 5, DE 9 DE ABRIL DE 2001

O Secretário de Fazenda do Município de Petrópolis, no uso de suas atribuições legais e:

CONSIDERANDO o que dispõe o Art. 205, da Lei Orgânica do Município de Petrópolis e demais dispositivos da
Lei nº 4.622/89 e do Código Tributário Municipal pertinentes a tributos do ITBI e ISSQN;

CONSIDERANDO as diretrizes estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 101/2000 - Lei de


Responsabilidade Fiscal, que impõem ao administrador público a adoção de medidas destinadas a coibir qualquer
modalidade de perda de receitas - o que se depreende do seu Art. 53, Parágrafo 2º, Inciso II e no Art. 58;

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a transparência e a já existência da cobrança do ISSQN sobre as


intermediações das transações imobiliárias ocorridas no Município, por intermédio das empresas imobiliárias e corretores,

R E S O L V E:

Art. 1º Além da guia do ITBI o requerimento de solicitação de lançamento desse tributo a ser apresentado ao órgão
da Fazenda Municipal conterá, doravante, os seguintes dados: nome, endereço, CPF e/ou CNPJ do adquirente.

Art. 2º No espaço próprio existente no requerimento previsto no art. 1º, deverá constar também: nome, endereço,
inscrição no ISSQN, CNPJ e/ou CPF e número de inscrição no CRECI da empresa imobiliária ou corretor, envolvidos na
intermediação da transação.

Art. 3º Para os fins do que dispõe o Art. 138, do Decreto nº 3000, de 26/03/99, Regulamento do Imposta de Renda
e IN 48/98 - SRF - Art. 14 Inciso I alínea C e E, caso a operação imobiliária esteja sendo realizada sem intermediação de
pessoa física ou jurídica (imobiliária ou corretor de imóveis), o requerente assim o declarará no documento próprio,
fazendo-o sob as penas da Lei.

Esta Resolução entra em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

171
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2001

Dispõe sobre prazo para utilização de documentos fiscais autorizados


pelo Município.

O Secretário Municipal de Fazenda, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º Fica o prazo para utilização de documentos fiscais autorizados pelo Município fixado em 24 (vinte e quatro)
meses, contados da data da expedição da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF.

§ 1º O agente do Fisco que conceder a autorização para impressão de documentos fiscais, fará constar no campo
“observações” do formulário “Autorização para Impressão de Documentos Fiscais-AIDF”, a data de validade para utilização
de documentos fiscais autorizados, cujo início será contado da data de expedição da autorização.

§ 2º O estabelecimento gráfico fará imprimir no documento fiscal autorizado, em destaque, logo abaixo da
indicação da via, no mesmo tamanho em que tiver sido impresso o nome "Nota Fiscal de Serviços”, a seguinte expressão:
“data limite para emissão ..../...../......”.

§ 3º Em se tratando de nota fiscal autorizada pelos Fiscos Estadual e Municipal para emissão conjunta, constará
nesta: prazo de validade, número de talões, série e número de vias/destinação coincidentes com os da autorização estadual.

§ 4º O prazo de validade dos documentos fiscais, autorizados anteriormente à data de publicação da Resolução nº
07 de 08.12.01, será de 24 (vinte e quatro) meses a contar da última autorização – AIDF – desde que concedida no período
compreendido entre 07/00 a 11/01.
(Parágrafo com redação determinada pelo art. 1º da Resolução nº 4/2002)

§ 5º É vedada a prorrogação do prazo de validade de documentos fiscais.

§ 6º O disposto neste artigo não se aplica à Nota Fiscal de Entrada de Serviços.

Art. 2º A autorização para impressão de documentos fiscais será concedida ao contribuinte, ressalvado o disposto
no § 3º, do art. 1º, desta Resolução, observando -se os seguintes limites máximos:

I - para a solicitação inicial, será concedida autorização para impressão de, no máximo, 02 (dois) talonários ou 200
(duzentos) jogos de formulários contínuos, destinados à emissão por processamento eletrônico de dados;

II - para as demais solicitações, será concedida autorização para a impressão com base na média mensal de
documentos emitidos na última AIDF, em quantidade suficiente para atender à demanda do contribuinte por, no máximo, 12
(doze) meses, não inferior a 50 (cinqüenta) jogos.

Parágrafo único. Por solicitação do interessado, a critério do agente do Fisco, poderá ser autorizada a confecção de
documentos fiscais em quantidade diferente do disposto nos incisos anteriores.

Art. 3º Nas solicitações de autorização para impressão de documentos fiscais o requerente deverá apresentar:

I - formulário "Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF”, devidamente preenchido;

II - guias de recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, relativas aos últimos 12
(doze) meses, exceto para pedido inicial quando deverá apresentar o cartão de inscrição;

III - Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências – RUDFTO;

IV - taxa de autorização para impressão de documentos fiscais, devidamente quitada.

Art. 4º Expirado o prazo estabelecido no art. 1º parágrafo 4º desta Resolução, os documentos fiscais, ainda não
utilizados, serão cancelados pelo contribuinte, que colocará em destaque em todas as vias a expressão “inutilizado",
conservando-os pelo prazo de 5(cinco) anos ou até que um agente do Fisco efetue a sua inutilização.

§ 1º O contribuinte deverá anotar os documentos fiscais inutilizados, no Livro de Registro de Utilização de


Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências –RUDFTO, na coluna "observações" da página específica onde foi efetuada a
escrituração da AIDF correspondente.

§ 2º O agente do Fisco deverá anotar os documentos fiscais por ele inutilizados no RUDFTO.

Art. 5º Considera-se inidôneo, para todos os efeitos legais, o documento fiscal emitido após a data-limite fixada
para sua utilização, independentemente de formalidade ou atos administrativos de autoridade fazendária municipal,
aplicando-se as penalidades previstas no CTM.

172
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e em
especial, a Res. n.º 3 de 06/10/86.

Petrópolis, 5 de dezembro de 2001


Paulo Roberto Patuléa
Secretário de Fazenda

173
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2001

O Secretário de Fazenda, no uso de suas atribuições legais, fixa o Calendário Fiscal para o recolhimento do
Imposto Predial e Territorial – IPTU, referente ao exercício de 2002, de acordo com a tabela abaixo:

IMPOSTO PREDIAL/2002

Meses Valor Anual Valor Anual de R$ 87,50 Valor Anual acima


Até R$ 87,50 a R$ 187,50 de R$ 187,50
Anual 15/01 15/01 15/01
Janeiro 15 15 15
Fevereiro - - 15
Março - 15 15
Abril 15 - 15
Maio - 15 15
Junho - - 17
Julho 15 15 15
Agosto - - 15
Setembro - 16 16
Outubro - - 15
Novembro - 18 18
Dezembro - - 16

IMPOSTO TERRITORIAL/2002
Meses Valor Anual Valor Anual de R$ 50,00 Valor Anual acima
até R$ 50,00 a R$ 150,00 de R$ 150,00
Paulo Roberto Anual 15/01 15/01 15/01
Patuléa Janeiro 15 15 15
Secretário de Fevereiro - - -
Fazenda Março 15 - 15
Abril - 15 -
Maio - - 15
Junho - - -
Julho - 15 15
Agosto - - -
Setembro - - 16
Outubro - - -
Novembro - - 18
Dezembro - - -

174
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2002

O Secretário de Fazenda, do Município de Petrópolis, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação
em vigor.

R E S O L V E:

Art. 1º Os Contribuintes sujeitos ao recolhimento do ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza,
devido por quaisquer entidades e/ou firmas prestadoras de serviço, deverão recolher o imposto mensalmente, de acordo com
a tabela abaixo.

§ 1º Os pagamentos deverão ser efetuados na rede bancária autorizada somente através do carnê de pagamento,
emitido pela Secretaria de Fazenda.

§ 2º O contribuinte que não receber o carnê para pagamento ISS Empresa deverá retirá-lo junto à Secretaria de
Fazenda antes da data do vencimento.

Art. 2º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

ISSQN

Meses Vencimento
Janeiro 11/02/02
Fevereiro 11/03/02
Março 10/04/02
Abril 10/05/02
Maio 10/06/02
Junho 10/07/02
Julho 12/08/02
Agosto 10/09/02
Setembro 10/10/02
Outubro 11/11/02
Novembro 12/12/02
Dezembro 10/01/03

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

175
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 30 DE ABRIL DE 2002

O Secretário de Fazenda do Município de Petrópolis, no uso das atribuições conferidas pelo art. 92, Inciso II da Lei
Orgânica Municipal, e tendo em vista o disposto no art. 8º da Lei nº 5.798, de 30 de agosto de 2001,

R E S O L V E:

Art. 1º Fica dispensada a retenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - na hipótese prevista no art. 5º da Lei nº 5.425, de 16 de outubro de 1998;

II - de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais), quando o serviço for prestado por empresa sediada e devidamente
cadastrada no ISSQN no município de Petrópolis, cabendo a esta, neste caso, a apuração e o recolhimento na regra normal
prevista no Código Tributário do Município.

Art. 2º Fica eximido de qualquer penalidade o tomador de serviço que não tenha efetuado a retenção do imposto no
primeiro mês de vigência da Lei nº 5.798/01.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 14 DE MAIO DE 2002

O Secretário de Fazenda, no uso de suas atribuições legais, fixa o Calendário Fiscal dos contribuintes autônomos
do Imposto Sobre Serviços e Taxas, referentes ao exercício de 2002, de acordo com a tabela abaixo:

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS E TAXAS


Igual ou Inferior a Superior a
R$ 92,52 anuais R$ 92,52 anuais
Maio 31 31
Junho 28 28
Julho - 31
Agosto - 30

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

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RESOLUÇÃO Nº 4, DE 25 DE JUNHO DE 2002

Dispõe sobre o novo prazo para utilização de documentos fiscais


autorizados pelo Município.

O Secretário de Fazenda do Município de Petrópolis, no uso das atribuições conferidas pelo Art. 92, Inciso II da
Lei Orgânica Municipal em vigor:

R E S O LV E:

Art. 1º O parágrafo 4º do art. 1º da Resolução nº 7, de 5 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Parágrafo 4º O prazo de validade dos documentos fiscais, autorizados anteriormente à data de publicação da
Resolução nº 07 de 08.12.01, será de 24 (vinte e quatro) meses a contar da última autorização – AIDF – desde que concedida
no período compreendido entre 07/00 a 11/01.”

Art. 2º O contribuinte para se beneficiar dos favores do parágrafo 4º da Resolução nº 7, de 5 de dezembro de 2001,
terá que comunicar, por requerimento, até 15/07/02 à Secretaria de Fazenda – Departamento de Fiscalização Tributária – o
estoque de notas fiscais existente em 30/06./02, contendo: quantidade, autorização/AIDF, número, data e validade de
vigência.

Parágrafo único. O não cumprimento das disposições previstas na presente resolução considerar-se-á INIDÔNEO,
para efeitos legais, o documento fiscal emitido após a data limite de comunicação, fixada para sua utilização,
independentemente de formalidade ou atos administrativos de autoridade fazendária municipal, aplicando-se as penalidades
previstas no CTM.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paulo Roberto Patuléa


Secretário de Fazenda

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