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E-Book

Projeto
Executivo
Tudo que você precisa saber
para não errar na montagem do
projeto e precificação da obra
Índice

Introdução............................................................................................................3
O que é o projeto executivo ........................................................................4
O que colocar no projeto executivo........................................................6
Modelagem como instrumento facilitador do projeto
executivo.............................................................................................................. 8
A importância da precificação correta da obra. ............................10
Extração de quantitativos OrçaFascio. ................................................11
Como funciona.................................................................................................13
Diferencial em relação a outras opções............................................14
OFElétrico...........................................................................................................14
Conclusão...........................................................................................................15
Contato e Suporte OrçaFascio ................................................................16
Introdução

O projeto executivo é a última etapa do projeto. Nessa fase estão


contidas todas as informações necessárias para a construção de
uma obra. Funciona mais ou menos como um manual que os
colaboradores presentes no local da obra utilizam para construir
a edificação da forma como foi pensada. Durante a sua
execução, é necessário tomar alguns cuidados para não errar,
tanto na representação quanto na orçamentação.

Apesar de ser uma das fases mais importantes, muitas vezes o


projeto executivo é negligenciado, pois o projeto para ser
aprovado na prefeitura necessita chegar apenas até a fase de
Projeto Legal. Os profissionais delegam a responsabilidade da
construção de forma quase exclusiva aos profissionais
presentes no canteiro, mas isso gera uma falha de comunicação
que pode custar caro no médio e longo prazo.

Assim, preparamos algumas dicas neste e-book de como você


deve preparar a sua empresa para gerar projetos executivos,
com nível de detalhamento adequado e um orçamento preciso
de obras.

Continue lendo e confira!


O que é o projeto executivo

A arquitetura existe desde que o ser humano passou a dar um


significado cultural para as suas edificações, sejam residências,
templos ou demais edificações. Todavia, o projeto em si é algo
relativamente recente, e surge junto com o início da era
moderna, revolução científica e industrial.

Até então, as construções aconteciam por meio do método de


tentativa e erro e conhecimento empírico, com aplicação escassa
de conhecimento técnico. O arquiteto e engenheiro responsável
pela obra acabava acumulando uma responsabilidade enorme,
que fazia com que a profissão fosse muito escassa e as obras
muito caras.

Com o advento do projeto, que nada mais é que a produção de


informações da edificação em um documento (primeiro em
papel e posteriormente, eletrônico), a construção de qualquer
tipo de empreendimento se tornou muito mais simples, pois o
projetado passou a ser lido de forma mais simples no contexto
da obra.

Segundo o manual de obras públicas, o projeto executivo


corresponde a um conjunto de informações técnicas
indispensáveis e suficientes para a realização de uma
construção. Deve conter de forma clara, completa e precisa,
todas as indicações e detalhes construtivos para a instalação,
montagem, execução dos serviços e obras objeto do contrato.
Isto é, não é construído um novo projeto, mas é feito o
detalhamento das etapas constituintes do projeto básico. Em
sua construção, é preciso seguir as normas da ABNT —
Associação Brasileira de Normas Técnicas, conforme destaca a
Lei 8.666, de 21 de Junho de 1993.

Dessa maneira, é importante avaliar as informações que devem


ser representadas no projeto, assim como a maneira que eles
devem ser inseridos no documento de projeto. Para tal, é
necessário consultar e seguir a NBR 6492/1994 – Representação
de projetos de arquitetura.

Se não seguir as diretrizes e normas, o projeto executivo pode


perder a sua validade legal e será mais difícil obter os alvarás e
licenças para o início da obra — especialmente grandes obras e
aquelas consequentes de processos de licitação. Além disso, se
a linguagem de projeto executivo não for seguida, os
profissionais presentes na obra não conseguirão realizar o seu
trabalho de forma eficiente, o que prejudicará a qualidade da
obra.

Além das plantas baixas, cortes, etc., o projeto executivo deve


conter um relatório técnico com a revisão e complementação do
memorial descritivo, assim como o memorial de cálculo. Isso
evitará surpresas negativas no orçamento, assim como erros
estruturais durante a execução de obra, que pode comprometer
em diferentes níveis a obra.
A composição de um projeto executivo bem detalhado e preciso
garante a produtividade durante a execução da obra. Com todas
as decisões relativas à construção explicadas e detalhadas no
projeto, os colaboradores não precisarão tirar dúvidas de forma
constante com o projetista, tampouco corrigir eventuais falhas.

O que colocar no projeto executivo

Todas as informações a respeito podem ser pesquisadas na NBR


6492/1994. Contudo, para facilitar o seu trabalho e deixar a
informações neste e-book, fizemos uma pequena lista de
documentos necessários para a confecção de um projeto
executivo. Utilize este material como um checklist para não
esquecer nenhum produto na entrega do projeto. Os
documentos pedidos são:

� Planilhas de orçamento;
� Plantas e desenhos detalhados;
� Cortes;
� Elevações;
� Cálculos estruturais;
� Especificações técnicas;
� Especificações de execução;
� Preços negociados;
� Tabelas de áreas;
� Quantitativo de materiais e equipamentos.
Em cada um destes documentos e desenhos que serão inseridos
no projeto executivo, é necessário constar o norte magnético,
cotas horizontais, indicações de nível a partir de uma referência
pré-estabelecida em 0, caimento das águas do telhado e outras
informações que devem ser pesquisadas segundo a NBR.

Outra informação muito necessária para a confecção do projeto


executivo está nas escalas, que pode ser igual ou superior a
1/100 — para representação da edificação e o local onde esta
será inserida; menor que 1/100 para representação de setores da
construção, como ambientes. Quanto às etapas pedidas,
podemos destacar:

� Quadro geral de áreas;


� Cortes longitudinais; transversais e seções parciais;
� Elevações;
� Planta de paisagismo e pavimentação externa;
� Planta de decoração;
� Planta de paginação de piso;
� Planta de acabamentos e isolamentos;
� Planta de forro;
� Planta de esquema sistemas hidráulico e elétrico;
� Planta baixa de layout;
� Planta de localização;
� Planta de situação;
� Elaboração de As Built;
� Orçamento do projeto;
� Maquete detalhada;
� Quadro geral das áreas;
� Quadro de materiais e acabamento.
É importante respeitar as peculiaridades de cada projeto e
alguns documentos e plantas podem ser necessárias em
algumas situações, mas em outras nem tanto. O importante
é que as informações repassadas aos profissionais do
canteiro de obra sejam as mais completas possíveis.

Modelagem como instrumento


facilitador do projeto executivo

Modelagem em Revit. Fonte da imagem: Aynazinsaat, Wikipédia Commons.

No começo, o projeto arquitetônico e de engenharia se


reduzia a uma representação gráfica de aspectos da obra,
especialmente vistas da edificação a partir de um
determinado ponto de vista: planta baixa — corte horizontal
na altura de 1,5 metros da edificação, representando tudo
que está nesta altura até o piso, cortes transversais e
longitudinais, que servem para detalhamento de elementos
verticais, como paredes, ou mesmo telhados e coberturas.

O 3D era feito à mão, e não conseguia inserir para os


profissionais todas as informações necessárias. Era preciso uma
quantidade significativa para produção das plantas técnicas,
especialmente em obras com uma magnitude maior. Isso
aumentava o custo com mão de obra e o tempo necessário para
produção dos documentos de projeto.

Com a digitalização dos processos, graças a programas como o


Autocad, o processo tornou-se mais rápido. Todavia, a produção
dos documentos ainda era feita de forma manual, uma vez que
os documentos produzidos no Autocad ainda estão em duas
dimensões e não são extraídos a partir de um modelo eletrônico.

Isso muda com a invenção e popularização da tecnologia BIM —


Building Information Modeling. A produção do projeto passou a
ser realizada a partir de um modelo eletrônico da construção e,
então, os documentos e todas as informações técnicas
passaram a ser extraídas de um modelo já pronto.

Dessa maneira, o modelo de construção na tecnologia BIM deve


ser produzido seguindo a mesma lógica construtiva de uma
edificação real. E então, com o modelo pronto, todas as
informações técnicas podem ser extraídas, tanto no que diz
respeito às plantas técnicas, quanto ao orçamento e quantitativo
de materiais.

O principal software utilizado no momento pelos profissionais


de construção no país é o Revit, mas a tecnologia BIM não se
resume ao software. É muito mais complexa e completa.
Outro ponto importante a se comentar sobre a tecnologia BIM
está na integração de outros softwares com ela, de modo a
potencializar os resultados em diferentes etapas da obra.

O caso mais simples é a importação ou exportação de plantas


para outras plataformas de projeto, como o próprio Autocad. Ela
é importante para compatibilizar projetos em um período em
que muitos escritórios, construtoras e órgãos públicos ainda
documentam os projetos com auxílio do Autocad, não tornando
um empecilho para a continuidade do projeto.

Softwares de orçamento também podem ser compatibilizados


com a tecnologia BIM por meio de plugin, o que torna o processo
de orçamentação muito mais eficiente, uma vez que a tecnologia
BIM já é pensada para facilitar o orçamento de obras. E um dos
softwares que contribui nesse sentido é o OrçaFascio, que
falaremos de forma mais profunda a seguir.

Importância da precificação correta da obra

A precificação correta da obra é um dos elementos mais


importantes para a sustentabilidade econômica de um
empreendimento e de uma construção civil. Afinal,
independentemente da natureza da empresa, o aspecto
financeiro é vital. Com ele, os sócios têm estímulos para
continuar atuando na área, o pagamento dos salários dos
colaboradores é garantido, fornecimento de materiais, etc.

Dessa maneira, a precificação correta é uma atividade técnica


que define, usando como parâmetro variáveis precisas, os
fatores que levam a formação do preço de um produto de
construção civil (obra).
Assim, o preço final do produto é coerente com o esforço,
técnica e know-how adquirido da construtora.

Vale destacar que a precificação é importante para todos os


segmentos de empresas da construção civil. Para o setor
privado, serve especialmente para garantir o lucro da
construtora e para que esta consiga oferecer um preço
competitivo de mercado. Para empresas que trabalham como
licitação, serve como item para comprovar o menor preço — sem
alterar a qualidade construtiva da obra.

Extração de Quantitativos OrçaFascio

Levantar dados dos quantitativos de uma construção em uma


planilha do Excel não é uma tarefav nada fácil para os
profissionais de engenharia e arquitetura. Essa ação exige
bastante tempo e empenho, por não ser automatizada. Além
disso, a natureza manual e trabalhosa da atividade — que
aumenta gradativamente com o tamanho da obra, a torna mais
suscetível ao erro humano.

Com o intuito de dar maior praticidade à prática de


documentação dos quantitativos das matérias-primas para
execução de uma obra, diversos softwares atuam nesse sentido,
como o OrçaFascio e o plugin OrçaBIM, que se integra ao Revit
da empresa Autodesk.

Assim, o plugin garante o desenvolvimento de projetos com a


redução do tempo de trabalho — o que contribui para a
diminuição nos gastos com mão de obra, além de reduzir a
evasão dos custos do empreendimento.
Outro ponto positivo é a automatização do processo, que reduz a
incidência do erro humano nas planilhas, evitando desperdício e,
principalmente, prejuízos financeiros à construtora.

Peritos esclarecem que o plugin OrçaBIM além de ser bastante


intuitivo, se confundindo a um recurso nativo do software Revit,
possibilita executar ações que antes não eram possíveis com o
software da Autodesk. Entre as novas possibilidades,
destacamos a automatização de processos de orçamentos de
diversos projetos e a obtenção de diversos relatórios sobre itens
específicos de uma obra, o que é um problema para quem utiliza
o Revit sem nenhuma extensão.

A extração dos quantitativos é realizada por meio de critérios


definidos previamente pelo usuário. Há a vinculação destes
quantitativos com as Composições de Custo Unitário (CPUs) para
a montagem de um orçamento mais preciso, sem problemas
para o caixa da obra, tampouco um superdimensionamento ou
microdimensionamento.

O plugin também permite que seja realizada uma auditoria do


projeto orçado por meio do visualizador do Revit e
aproveitamento de orçamentos já elaborados para outros
projetos. O usuário pode promover um orçamento inteiramente
no Revit, sem a necessidade da utilização de Excel ou outros
programas de planilhas similares.

Além disso, o OrçaBIM conta com uma interface intuitiva e


acessível, que permite vincular, de forma rápida e direta,
informações das composições aos quantitativos do projeto em
Revit.
Como funciona

Em certas situações, é possível que um cliente peça informações


relativas a uma fase anterior da obra e que você não tem
guardada. Além disso, esses pedidos sempre costumam ocorrer
no pior momento, ou seja, quando você está em cima do prazo
para entregar outra fase da obra. Dessa maneira, caso não tenha
um processo automatizado, o pedido poderá atrapalhar todo o
andamento da obra.

Nessas situações, os profissionais responsáveis por essa


questão eram obrigados a recriar manualmente as informações
em planilhas, fazendo um grande esforço mental para lembrar
de todos os detalhes — e também um grande esforço de
investigação dentro das informações que estão disponíveis em
outros documentos. Com isso, tem-se um trabalho custoso,
cansativo e com grande risco de erro humano durante a
transferência de dados.

Para os profissionais que já utilizam o OrçaBIM, uma das


vantagens se dá pela automatização dos dados quanto ao
levantamento quantitativo de um empreendimento, assim como
os documentos, com as devidas atualizações ocorridas por
eventuais alterações nas informações das composições ou da
tabela SINAPI, que apresenta uma mudança de forma mensal.

Por este plugin, os profissionais podem gerar, além de um bom


quantitativo de materiais, autorizar a extração do orçamento
analítico e vinculá-lo de dentro do Revit, sem a necessidade de
se exportar as planilhas de forma manual.
Diferencial em relação a outras opções

A simulação dos Modelos de Informações da Construção feitos


pelo OrçaBIM, contém dados integrados das disciplinas de
arquitetura, estruturas e instalações. Isso permite ao usuário
visualizar em tempo real sob vários pontos de vista distintos, o
custo final do empreendimento, assim como realizar a gestão
das tomadas de decisão quanto ao valor de venda antes mesmo
da edificação ser concluída.

A coordenação e o controle automático dos ciclos de vida da


obra, elemento característico do Revit com uso da tecnologia
BIM, em função da integração com toda a equipe presente na
elaboração do projeto, harmoniza, dá segurança e qualidade em
qualquer etapa do projeto. Isto é, seguramente, novos dados
colocados por qualquer um e a qualquer momento, são
armazenados e atualizados, de forma automática, em todos os
documentos relativos a aquele projeto.

OF Elétrico

Por fim, devemos abordar de forma breve sobre o OFElétrico, o


plugin para automação de projetos elétricos da OrçaFascio, no
Revit. Ele funciona como uma extensão do OrçaFascio —
especializado para a execução de orçamento de obras. Só que
este é focado para a execução de orçamentos elétricos de forma
mais rápida e precisa.
Imagem : OFElétrico

Entre as vantagens, destacamos: a economia de material que o


uso deste software permite; melhor assimilação e visualização
do projeto elétrico em 3D; redução de tempo na concepção do
projeto com criação 12x mais rápido; modelagem otimizada para
projetos elétricos; visualização dos melhores caminhos para os
lançamentos dos eletrodutos de forma fácil, visando economia
de material; facilidade para implantação de projetos de energia
alternativa (eólica, solar, etc.).

Conclusão

O projeto executivo é um documento imperdível para o canteiro


de obra, pois funciona como um manual construtivo a servir de
parâmetro para que o projeto seja seguido à risca. Além disso,
emite e documenta informações necessárias para as auditorias,
o que o torna muito importante para grandes empreendimentos
e obras públicas.
Estamos aqui para ajudar!

Apresentamos neste e-book a importância de se elaborar um


bom projeto executivo para evitar os diversos problemas, que já
mencionamos ao longo deste material, em sua obra.

E com essa tarefa a OrçaFascio pode te ajudar com o suporte de


soluções inteligentes para a gestão da sua obra, garantindo mais
precisão orçamentária, produtividade e diferencial competitivo
no mercado.

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www.orçafascio.com

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