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30/06/2021 SEI/DNOCS - 0801192 - Projeto Básico

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS

SERVIÇO DE EXECUÇÃO E SEGURANÇA DE OBRAS

Avenida Duque de Caxias, 1700, Edifício Arrojado Lisboa - Bairro Centro, Fortaleza/CE, CEP 60035-111

Telefones: (85) 3391-5100 - http://www.dnocs.gov.br

  

PROJETO BÁSICO

Processo nº 59400.003342/2020-73
1. OBJETIVO
 

1.1. O presente Projeto Básico de Licitação (PBL) apresenta o conjunto de orientações técnicas, administrativas e
jurídicas, destinado à contratação dos SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA
DAS  BARRAGENS  – PSB´s ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES, CUREMAS/MÃE D´ÁGUA E POÇO DA CRUZ,  conforme condições,
quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento e seus anexos.
1.1.1. A elaboração do Projeto Básico de Licitação (PBL) relativo ao serviço de engenharia, ora em contratação, cabe à
própria Administração, por meio de responsável técnico pertencente a seus quadros, inscrito no órgão de fiscalização da
atividade (CREA); de acordo com o art. 7°, da Resolução CONFEA n° 361, de 1991. Nesse sentido, segue anexada à ART do
autor do presente.
1.2. Estão inclusos também a contextualização do trabalho, metodologia, orçamento, cronograma, materiais, recursos,
prazos, condições de pagamento e demais informações necessárias à elaboração de propostas comerciais, que serão apresentadas
em atendimento ao Edital de Licitação na modalidade  RDC Eletrônico; tipo  Maior Desconto  para apresentação de propostas e,
posteriormente, a celebração de contrato para os serviços especializados para “Serviços de Consultoria para Elaboração dos
Planos de Segurança das Barragens (PSB) - Armando Ribeiro Gonçalves, Curemas/Mãe Dágua e Poço da Cruz​”.
1.2.1. A opção de utilizar o procedimento licitatório na modalidade RDC se deve ao fato das barragens objeto da
contratação estarem inseridas  no Plano de Aceleração do Crescimento - PAC e portanto é possível utilizar o RDC para a
contratação.
1.3. Os quantitativos e respectivos códigos dos itens são os discriminados nos anexos do Projeto Básico de Licitação
(PBL).
1.4. Regime de Execução: Empreitada por preço unitário.
1.4.1. A contratada deverá comprovar, por meio de medição, a efetiva mobilização e manutenção da equipe de
profissionais apresentada  por ocasião da apresentação da proposta técnica e a realização efetiva dos serviços/ensaios
tecnológicos, segundo os quantitativos previstos neste Projeto Básico de Licitação. 
1.5. Parcelamento: Não aplicável. Não se justifica a divisão em lotes, devido à natureza e complexidade intelectual do
objeto, a divisão em lotes acarretaria uma considerável  repercussão financeira, à maior.
1.6. Aplicabilidade das margens de preferência previstas no Art. 5º do Decreto nº 7.174, de 12 de maio de 2010
(contratação de bens e serviços de informática e automação): Não é o caso.
1.7. Permite participação de Consórcios ou empresas estrangeiras:  Não, pois se trata de serviço que não exige
multidisciplinariedade, ou seja, não é necessário mais de uma empresa com diferentes especialidades para executar o serviço.
Dessa forma, amplia-se a competitividade entre as empresas.
1.8. Permite Subcontratação: Sim. Há ensaios técnicos a serem realizados a qual deverá corresponder a especialidade da
empresa subcontratada.
1.9. Orçamento estimado:  R$ 2.529.835,78  (dois milhões quinhentos e vinte e nove mil oitocentos e trinta e cinco
reais e setenta e oito centavos)
1.10. Referência de Preços: Orçamento (SEI nº 0661314) composto com base na Tabela de Consultoria DNIT - Julho/2020.
1.11. Tipo de licitação: Maior desconto.
1.12. Modo de Disputa: Aberto.
1.13. Valor/percentual de diferença entre os lances: R$ 100,00;
1.14. Tratamento diferenciado e simplificado ME – Micro Empresa/EPP. Aplica-se no que se refere aos benefícios
permitidos pelo art. 43, §1º (prazo para comprovação da regularidade fiscal) e pelo art. 44, §2º, da Lei  Complementar nº
123/2011.

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1.15. Condição de Serviço/Bem comum: O objeto da licitação tem a natureza de serviço “não comum de engenharia” e
se enquadra  como de serviços de natureza predominantemente intelectual e de engenharia consultiva em geral e, em particular,
para a elaboração de estudos técnicos. 
1.16. Serviço contínuo: Não. A demanda da contratação teve origem na Diretoria de Infraestrutura Hídrica do DNOCS.
1.17. Também haverá avaliação do desempenho da CONTRATADA através do IMR.
1.17.1. INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESULTADO (IMR): mecanismo que define, em bases compreensíveis,
tangíveis, objetivamente observáveis e comprováveis, os níveis esperados de qualidade da prestação do serviço e respectivas
adequações de pagamento.
1.18. Licença Ambiental: Não se aplica. O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente, o que não é o caso da presente
contratação.
1.19. Serviço de dedicação exclusiva de mão de obra:  Não se aplica. O modelo de execução contratual não exige os
requisitos constantes do artigo 17 da IN nº 05/2017-MPOG.

2. OBJETO
2.1. O presente Projeto Básico de Licitação (PBL) tem por objeto a ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA
DAS BARRAGENS – PSB´s ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES, CUREMAS/MÃE D´ÁGUA E POÇO DA CRUZ, composto por seis volumes,
em cumprimento às determinações estabelecidas pela Lei Nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, a Resolução ANA nº 236, de 30
de janeiro de 2017.
2.2. Os  Planos de Segurança deverão  ser elaborados em conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens – Instruções para Apresentação do Plano de Segurança da Barragem (ANA, 2016) e seu conteúdo mínimo
e nível de detalhamento estão relacionados no Anexo II da Resolução ANA nº 236, de 30 de janeiro de 2017.

VOLUMES CONTEÚDO MÍNIMO RESOLUÇÃO ANA Nº 236, 30/01/2017

1. Identificação do Empreendedor;

2. Caracterização do empreendimento;

3. Características técnicas do projeto e da construção;


Volume I
4. Indicação da área do entorno das instalações e seus respectivos acessos a serem resguardados de quaisquer
 
usos ou ocupações permanentes;
Informações
5. Estrutura organizacional, contatos dos responsáveis e qualificação técnica dos profissionais da equipe de
Gerais
segurança da barragem;

6. Quando for o caso, indicação da entidade responsável pela regra operacional do reservatório;

7. Classificação da barragem quanto à Categoria de Risco e quanto ao Dano Potencial Associado.

1. Para barragens construídas antes de 21/09/2010: Projetos em nível básico e/ou executivo. Na inexistência
Volume II desses projetos, estudos simplificados no que se refere a caracterização geotécnica do maciço, fundações e
estruturas associadas, levantamento geométrico(topografia) e estudo hidrológico/hidráulico das estruturas de
  descarga;

Documentação 2. Para barragens construídas após 21/09/2010: Projeto como construído (As built);
Técnica do
3. Manuais dos Equipamentos;
Empreendimento
4. Licenças ambientais, outorgas e demais requerimentos legais.

1. Regra operacional dos dispositivos de descarga;


Volume III
2. Planejamento das manutenções;
 
3. Plano de monitoramento e instrumentação;
Planos e
4. Planejamento das inspeções de segurança da barragem; e
Procedimentos
5. Cronograma de testes de equipamentos hidráulicos, elétricos e mecânicos.

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Volume IV 1. Registros de Operação;

  2. Registros da Manutenção;

Registros e 3. Registros de Monitoramento e Instrumentação;


Controles
4. Registros dos testes de equipamentos hidráulicos, elétricos e mecânicos.

5. Relatórios de Inspeções de Segurança de Barragens, devendo conter:

Identificação do representante legal do empreendedor;

Identificação do responsável técnico pela elaboração do Relatório e respectiva Anotação de


Responsabilidade Técnica;

Ficha de inspeção visual preenchida, englobando todas as estruturas da barragem e a indicação de


anomalias;

Avaliação e registro, inclusive fotográfico, de todas as anomalias encontradas, avaliando suas causas,
desenvolvimento, conseqüências para a segurança da barragem e recomendações;

Comparação com os resultados da Inspeção de Segurança Regular anterior;

Avaliação das condições e dos registros da instrumentação existente;

Classificação do NPGB (Normal, Atenção, Alerta ou Emergência);

Assinatura do Responsável Técnico pela elaboração do Relatório;

Ciente do representante legal do empreendedor.

1. Resultado de Inspeção de Segurança Especial da barragem e de suas estruturas associadas bem como
apresentar Quadro de Anomalias;

2. Reavaliação do projeto existente, com análise conclusiva da estabilidade da barragem, de acordo com os
critérios de projetos aplicáveis à época da revisão;

3. Atualização das séries e estudos hidrológicos e confrontação desses estudos com a capacidade dos
dispositivos de descarga existentes.

4. Reavaliação dos procedimentos de operação, manutenção, testes, instrumentação e monitoramento;

5. Reavaliação do Plano de Ação de Emergência- PAE, quando for o caso;

6. Revisão dos relatórios anteriores das Revisões Periódicas de Segurança de Barragem;

7. Considerações sobre eventual reavaliação da classificação quanto à Categoria de Risco e quanto ao Dano
Volume V Potencial Associado;

  8. Conclusões sobre a segurança da barragem (a CONTRATADA deverá emitir laudo conclusivo da revisão de
segurança das Barragens, para fins de publicidade às comunidades atingidas à jusante bem como às
Revisão autoridades competentes);
Periódica de
Segurança da 9.  Recomendações de melhorias a implementar para reforço da segurança da barragem;
Barragem
10. Estimativa preliminar dos custos e prazos para  implantação das recomendações;

11. Resumo Executivo, contendo:

Identificação da barragem e empreendedor;

Identificação do Responsável Técnico pela Revisão Periódica;

Período de realização do trabalho;

Listagem dos estudos realizados;

Conclusões;

Recomendações;

Plano de ação de melhoria e cronograma de implantação das ações indicadas no trabalho.

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Volume VI 1. Apresentação e objetivo do PAE;

  2. Identificação e contatos do Empreendedor, do Coordenador do PAE e das entidades constantes do


Fluxograma de Notificação;
Plano de Ação de
Emergência 3. Descrição geral da barragem e estruturas associadas, incluindo acessos à barragem e características
hidrológicas, geológicas e sísmicas;

4. Recursos materiais e logísticos na barragem:

5. Classificação das situações de emergências em potencial conforme Nível de Resposta;

6. Procedimentos de notificação (incluindo o Fluxograma de Notificação) e Sistema de Alerta;

7. Responsabilidades no PAE (empreendedor, Coordenador do PAE, equipe técnica e Defesa Civil);

8. Síntese do estudo de inundação com os respectivos mapas, indicação da ZAS (Zona de Autossalvamento) e
pontos vulneráveis potencialmente afetados;

9. Plano de treinamento do PAE;

10. Meios e recursos disponíveis para serem utilizados em situações de emergência em potencial;

11. Formulários de declaração de início da emergência, de declaração de encerramento da emergência e de


mensagem de notificação;

12. Relação das entidades públicas e privadas que receberam cópia do PAE com os respectivos protocolos de
recebimento.

 
2.3. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS
2.3.1. As barragens objeto deste Projeto Básico de Licitação (PBL) foram classificadas pelo órgão fiscalizador (ANA),
conforme quadro abaixo:
Barragem Resolução ANA nº Dano Risco Volume
Armando Ribeiro Gonçalves 456 de 20/03/2017 Alto Médio Muito Grande*
Curemas 471 de 20/03/2017 Alto Médio Muito Grande*
Mãe D'água 467 de 20/03/2017 Alto Médio Muito Grande*
Poço da Cruz 577 de 20/03/2017 Alto Médio Muito Grande*
*reservatório com volume superior a 200 milhões de metros cúbicos (Resolução CNRH nº 143/2012)
 
2.4. LOCALIZAÇÃO DAS BARRAGENS
2.4.1. Barragem Armando Ribeiro Gonçalves:  A barragem Armando Ribeiro Gonçalves foi construída no rio Açú e está
localizada no município de Itajá (RN). Partindo de Natal segue-se pela BR-304 até o entroncamento com a RN-118, onde se pega a
esquerda até a sede do município de Itajá, seguindo-se além da zona urbana por mais 3,0 quilômetros até a ombreira direita da
barragem. Partindo de Fortaleza segue-se pela CE-040 até Aracati e daí, pela BR- 304 até o entroncamento com a RN-118, onde se
pega a direita até a sede do município de Itajá, seguindo-se além da zona urbana por mais 3,0 quilômetros até a ombreira direita
da barragem.
2.4.2. Barragem Curemas/Mãe D' água: A barragem Curema foi construída no rio Piancó e está localizada no município de
Curema (PB), a 420 Km da cidade de João Pessoa, trafegando-se através da rodovia BR 320 até o entroncamento com a rodovia
estadual PB 426 entre as cidades de Condado e Pombal, dai  derivando-se na direção sudoeste até a cidade de Curema, onde
está  localizada a barragem Curema na zona urbana desta cidade.  Seguindo-se da cidade de Curema pela rodovia estadual PB
366, acessa-se à barragem vertedoura de Mãe D’Água, derivando-se à esquerda a cerca de 8,5km.
2.4.3. Barragem Poço da Cruz​: A Barragem Poço da Cruz foi construída no rio Moxotó e está localizada no Município de
Ibimirim (PE), Mesorregião do Sertão Pernambucano e Microrregião do Moxotó. Seu território está limitado com os Municípios de
Sertânia, Custódia, Inajá, Manari, Tupanatinga e Floresta. O acesso ao local da barragem pode ser feito, partindo de Recife/PE em
direção ao Oeste, através da Rodovia Federal BR-232 até o entroncamento com a Rodovia Federal BR-110, perfazendo uma
distância de cerca de 282,0 km. A partir daí segue-se a Sudoeste até o entroncamento de acesso à barragem, perfazendo uma
distância de cerca de 51,0 km. Segue-se, a partir daí, no sentido Noroeste, através de estrada vicinal, até a Barragem Poço da Cruz,
perfazendo uma distância de aproximada de 3,5 km. O trajeto total até a barragem é de aproximadamente 336,50 km.
 
2.5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
2.5.1. Barragem Armando Ribeiro Gonçalves

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves
Rio barrado Açú
Capacidade (hm3) 2.400,00
Bacia hidrográfica (km2) 36.770,00
Bacia hidráulica (ha) 19.500,00
Início da obra 1979
Conclusão da obra 1983
Barragem principal
Tipo Terra zoneada
Extensão pelo coroamento (m) 2.553,00
Largura do coroamento (m) 6,5
Cota do coroamento (m) 62,00
Altura máxima acima da fundação (m) 41,00
inclinação de 1V:2H nas cotas
superiores e 1V:2,5H nas cotas
Talude de montante
inferiores até a ensecadeira; e depois
1V:3H até o terreno natural
inclinação 1V:2,5H entre o coroamento
e uma banqueta de 4m na cota 45,6;
Talude de jusante
1V:3H daí até o pé do talude de
jusante 
Barragem Auxiliar
Tipo terra homogênea
extensão pelo coroamento (m) 1.665,00
largura do coroamento (m) 6,5
cota do coroamento (m) 62,00
altura máxima acima da fundação (m) 19,00
Vertedouros
Tipo soleira livre
nº de vertedouros  3
Tipo de soleira vertedouro 1 delgada (perfil creager)
largura vertedouro 1 (m) 245,00
cota da soleira (m) 55,00
Tipo de soleira vertedouro 2 delgada (perfil creager)
Lâmina máxima (m) 5,7
largura vertedouro (m) 300,00
cota da soleira (m) 58,70
tipo de soleira vertedouro 3 espessa (cordão de fixação)
largura vertedouro (m) 110,00
cota da soleira (m) 57,50
Dique Fusível nº 1
Tipo Dique de terra
cota da crista (m) 60,50
extensão (m) 60,00
Dique Fusível nº 2
Tipo Dique de terra
cota da crista (m) 60,35
extensão (m) 50,00
Dique Fusível nº 3
Tipo Dique de terra
cota da crista (m) 60,00
extensão (m) 40,00
Tomada D'água
Tipo galeria em aço galvanizado

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diâmetro (m) 2,80
comprimento 165,00
vazão regularizada 30,00/40,00

 
2.5.2. Barragem Curemas/Mãe D' água
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Barragem Curema
Rio barrado Piancó
Capacidade (hm3) 720
Bacia hidrográfica (km2) 6.840/1.128 (Curema/Mãe D'Água)
Bacia hidráulica (ha) 5.950/3.844
Início da obra  
Conclusão da obra 1942
Barragem principal
Terra zoneada com cortina central de
Tipo concreto armado/ submersível em
concreto ciclópico
Extensão pelo coroamento (m) 1.550/175
Largura do coroamento (m) 10,00
Cota do coroamento (m) 250,00/253,85*
Altura máxima acima da fundação (m) 47,00/35,00
Barragem Auxiliar 1
Tipo terra
extensão pelo coroamento (m) 500,00/135,00***
largura do coroamento (m) 8,0
cota do coroamento (m) 253,75**
altura máxima (m) 8,60
Barragem Auxiliar 2
Tipo terra
extensão pelo coroamento (m) 165,00
largura do coroamento (m) 8,00
altura máxima (m) 3,20
Barragem Auxiliar 3
Tipo terra
extensão pelo coroamento (m) 280,00/207,00*
largura do coroamento (m) 8,0
cota do coroamento (m) 253,60**
altura máxima (m) 1,80
Sangradouro Auxiliar
 
tipo canal escavado em rocha
largura (m) 40,00
lâmina máxima (m) 4,0
cota da soleira (m) 248,00*
Vertedouro complementar
Tipo soleira espessa/perfil creager
280,00 (total) e 261,80 (livres) devido
largura (m)
aos 13 pilares da ponte
lâmina máxima (m) 4,00
cota da soleira (m) 248,00
Tomada d'água
 
galeria de concreto armado em forma
Tipo
de arco
diâmetro (mm) 2.100

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comprimento (m) 193,83
*Os dados em destaque referem-se ao recente levantamento topográfico executado

pela KL Engenharia no âmbito destes estudos. Tiveram como base o SGB (Sistema

Geodésico Brasileiro), Datum Horizontal “SIRGAS 2000”. O Datum Vertical adotado é

obtido do modelo geoidal oficial brasileiro adotado pelo IBGE e calculado com o

software MAPGEO2010 desenvolvido pelo próprio instituto.

** Dados após recuperação das seções.

*** Dados de projeto anterior à construção do vertedouro complementar.


 
 
2.5.3. Barragem Poço da Cruz
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Barragem Poço da Cruz
Rio barrado Moxotó
Capacidade (hm3) 504
Bacia hidrográfica (km2) 5.000
Bacia hidráulica (ha) 5.600
Início da obra  
Conclusão da obra 1958
Barragem principal
Tipo Enrocamento
Extensão pelo coroamento (m) 420/436*
Largura do coroamento (m) 12/9,5*
Cota do coroamento (m) 437,5/440,80*
Altura máxima (m) 42,5/38,45*
Barragem Auxiliar
tipo terra zoneada
extensão pelo coroamento (m) 840,00*
largura do coroamento (m) 4,00*
cota do coroamento (m) 440,80*
altura máxima (m) 14,81*
Dique
tipo terra zoneada
extensão pelo coroamento (m) 920,00*
largura do coroamento (m) 4,00*
cota do coroamento (m) 440,80*
altura máxima (m) 7,96*
Sangradouro
tipo superfície livre
largura (m) 600/641*
lâmina máxima (m) 1,30
cota da soleira (m) 435,00/436,00
Tomada D'água
Tipo galeria
diâmetro (mm) 1.000
comprimento 300
OBS: Recentemente, a barragem foi recuperada e alteradas as suas dimensões. A

mudança mais significativa consistiu na elevação da cota de coroamento do conjunto

de maciços.
* Dados obtidos dos Estudos Hidrológicos e Topográficos do Sangradouro do Açude Público Eng.

Francisco Saboya, no município de Ibimirim, no Estado de Pernambuco, desenvolvidos pela Empresa

Acquatool Consultoria S/S Ltda (Janeiro, 2012).


 
 

2.6. Para a execução  dos  serviços, o DNOCS disponibilizará alguns  produtos  já  desenvolvidos  pelo órgão, a
seguir apresentamos:
a) documentação técnica existente;
b) relatórios de inspeção;
c) Estudos Técnicos e Projetos no Âmbito das Ações Para a  Recuperação e Atualização dos Açudes Existentes
Inseridos no Sistema do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do

Nordeste Setentrional – PISF:

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R1 – Relatório de Estudos Básicos

R2 – Relatório do Projeto Básico: Diagnóstico e Plano de Recuperação

R3 – Relatório de Projeto Executivo

R4 – Relatório dos Manuais de Segurança, Operação e Manutenção.


 

3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO


3.1. MOTIVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO
3.1.1. Justifica-se a contratação dos serviços em questão para atendimento:
3.1.2. À Lei Federal 12.334/2010 - Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), incluindo resoluções e
regulamentos infralegais, que exige do empreendedor de barragens a elaboração do Plano de Segurança de Barragens (PSB),
conforme Inciso VII do Art. 17 da referida Lei.
3.1.3. Aos Protocolos de Compromisso celebrados entre DNOCS, MDR e ANA, visando a anulação de multas emitidas
em desfavor do primeiro.
3.2. BENEFÍCIOS DIRETOS E INDIRETOS QUE RESULTARÃO DA CONTRATAÇÃO
3.2.1. A contratação dotará o DNOCS de uma ferramenta essencial de planejamento de gestão da segurança da barragem,
tal ferramenta também poderá balizar ações de prefeituras e defesa civil, no âmbito de suas respectivas competências.
3.3. CONEXÃO ENTRE A CONTRATAÇÃO E O PLANEJAMENTO EXISTENTE
3.3.1.   A contratação está alinhada com o Protocolo de Compromisso  59400.005447/2020-67  firmado com a Agência
Nacional de Águas, visando a anulação das multas emitidas em desfavor do DNOCS pela não apresentação dos Planos de
Segurança de Barragens SEI 0357630.
3.4. CRITÉRIOS AMBIENTAIS ADOTADOS (SUSTENTABILIDADE)
3.4.1. A empresa CONTRATADA deverá utilizar na execução da obra as melhores práticas de sustentabilidade ambiental,
respeitando‐se os critérios de sustentabilidade ambiental indicados abaixo:
a) Uso de produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados que obedeçam às
classificações e especificações da ANVISA;

b) Adoção de práticas que evitem desperdícios de água potável;

c) Implementação de um programa de treinamento de seus empregados visando o uso racional de consumo de


energia elétrica e água, bem como redução de resíduos sólidos;

d) Classificação e destinação adequada dos resíduos recicláveis produzidos durante a execução dos serviços.
Especificamente para papéis e latas de alumínio deve‐se contatar as Associações e/ou Cooperativas locais de
catadores de materiais recicláveis;

e) Práticas de redução de consumo de papel, utilizando o padrão frente–verso na impressão de relatórios e


outros documentos, bem como utilize a fonte ecológica recomendada pela Advocacia Geral da União, que se
encontra disponível para download no seguinte endereço eletrônico: www.agu.gov.br/ecofont;

f) Adoção de uso preferencialmente de papel não clorado na impressão de documentos e relatórios;

g) Adoção de práticas de substituição de copos descartáveis por copos definitivos;

h) Adoção de prática de destinação final das pilhas e baterias usadas ou inservíveis, segundo a Resolução
CONAMA Nº 257/1999;

i) Atendimento aos padrões indicados pela Resolução CONAMA Nº 20/1994 quando da aquisição e utilização de
equipamentos de limpeza que gerem ruídos em seu funcionamento;

j) Fornecimento aos empregados dos equipamentos de segurança necessários para execução dos serviços (EPI’s);

k) Consideração nas pesquisas de preços para aquisições e serviços contemplados no escopo da contratação
empresas que tenham certificação ambiental;

l) Estimulo à troca de informações entre as equipes envolvidas por meio de ferramentas digitais e/ou virtuais;

m) Atendimento as Instruções de Serviços do DNOCS no que trata da Responsabilidade Ambiental das


Contratadas – RAC.
 
4. DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO
4.1. DETALHAMENTO DO OBJETO
4.1.1. O objetivo do presente Projeto Básico de Licitação (PBL) é a prestação de serviços de consultoria objetivando
a Elaboração do Plano de Segurança de Barragem (PSB) - Armando Ribeiro Gonçalves, Curemas/Mãe D'água e Poço da Cruz​. As
atividades objeto deste PBL, compreendem o desenvolvimento dos volumes que compõe o PSB.
 
4.2. DETALHAMENTO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
Para o desenvolvimento dos Planos de Segurança das Barragens -  Armando Ribeiro Gonçalves, Curemas/Mãe D'água e Poço da
Cruz, foram idealizadas nas etapas descritas a seguir:
4.2.1. ETAPA 1 – INFORMAÇÕES GERAIS E CLASSIFICAÇÃO DA BARRAGEM QUANTO AO RISCO E DANO POTENCIAL:

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4.2.1.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial RP01 – Informações Gerais e
Declaração de Classificação da Barragem quanto ao Risco e Dano Potencial, no qual deverá constar o conteúdo mínimo
referente ao volume I do PSB, conforme Anexo II da Resolução ANA nº 236, de 30 de janeiro de 2017.
4.2.1.2. A CONTRATADA deverá classificar a  barragem  em categorias de risco e dano potencial associado, de acordo
com a Resolução CNRH nº 143, de julho de 2012.
a) A CONTRATADA deverá, obrigatoriamente, apresentar a memória de cálculo detalhada da categoria de risco e dano
potencial associado.
4.2.1.3. Ao final desta atividade deverá ser emitido um relatório parcial RP01– Informações Gerais, com a compilação
de todas as informações obtidas e sistematizadas, para cada uma das barragens. A previsão de término desta atividade é de
30 (trinta) dias a contar do recebimento da Ordem de Serviço.
4.2.1.4. A CONTRATADA deverá formatar o RP01 em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume I) – Instruções para Apresentação do Plano de Segurança de Barragens (ANA, 2016).
 
4.2.2. ETAPA 2 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DAS BARRAGENS:
4.2.2.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial RP02 – Documentação Técnica do
Empreendimento, no qual deverá constar o conteúdo mínimo referente ao volume II, conforme Anexo II da Resolução ANA nº
236, de 30 de janeiro de 2017.
4.2.2.2. Este volume deve ser composto pela documentação existente nos acervos diagnosticados: cópia dos estudos e
projeto básico e/ou executivo, bem como todos manuais dos equipamentos, outorgas e licenças ambientais e demais
requerimentos legais existentes. 
4.2.2.3. Os estudos simplificados para caracterização geotécnica do maciço, fundações e estruturas associadas
necessitam dos seguintes ensaios/levantamentos técnicos:
a) levantamento geométrico (topografia);
b) estudo hidrológico/hidráulico das estruturas de descarga;
c) sondagens mista (sondagem SPT e rotativa), executadas no maciço e vertedouro, a sondagem do vertedouro
deve consistir de, pelo menos, dois furos.
d) ensaios de laboratórios:
I- Os ensaios de caracterização consistem em análise granulométrica por sedimentação  (NBR
7181/16), determinação do teor de umidade (DNER ME 01/94), limite de liquidez (NBR 6459/16), limite de
plasticidade (NBR7180/16) e ensaio de compactação  proctor normal (NBR 7182/2016) para amostras
deformadas.
II - Os ensaios de resistência,  por sua vez, devem ser de amostras indeformadas do maciço e
ombreiras  e devem consistir de ensaio triaxial CU (ASTM D4767/11), ensaio de determinação  do
coeficiente de permeabilidade à carga variável (NBR 14545) e ensaio de determinação da massa específica
aparente (NBR 9813/16).
4.2.2.4. A CONTRATADA, antes de iniciar os trabalhos de campo para obtenção dos corpos de prova e ensaios de
campo, apresentará um plano de ação dos ensaios de campo ao DNOCS para a análise e aprovação. Caso a
CONTRATADA  realize ensaios sem a presença de um representante do DNOCS, esses ensaios não serão recebidos pela
CONTRATANTE.
4.2.2.5. Está prevista, no caso de necessidade, a SUBCONTRATAÇÃO de sondagens e de ensaios geotécnicos, para a
complementação dos dados existentes. Neste caso, a CONTRATADA deverá providenciar a especificação dos serviços, o
acompanhamento do andamento dos serviços no campo, a classificação dos materiais, a emissão do relatório e preparo de
eventuais seções geológico-geotécnicas.
4.2.2.6. Os serviços de sondagem devem ser realizados por empresa especializada, com previa aprovação pela
CONTRATANTE. A empresa deverá elaborar um plano de execução dos serviços de sondagem e ensaios geotécnicos indicando
a locação e profundidade dos furos a ser aprovado pela CONTRATANTE.
4.2.2.7. Ao final desta atividade deverá ser emitido um relatório parcial RP02 – Documentação Técnica do
Empreendimento, com as cópias da documentação obtida e sistematizada, para cada uma das barragens.  A previsão de
término desta atividade é de 90 (noventa) dias a contar do recebimento da Ordem de Serviço.
4.2.2.8. A CONTRATADA deverá formatar o RP02 em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume I) – Instruções para Apresentação do Plano de Segurança de Barragens (ANA, 2016).
 
4.2.3. ETAPA 3 – PLANOS E PROCEDIMENTOS:
4.2.3.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial RP03 – Planos e Procedimentos, no
qual deverá constar o conteúdo mínimo, referente ao volume III, conforme Anexo II da Resolução ANA nº 236, de 30 de
janeiro de 2017, elaborado pela CONTRATADA.

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4.2.3.2. O Plano de Operação da barragem deve estabelecer os procedimentos a adotar na operação do reservatório,
em especial na operação dos órgãos extravasores ou de descarga, de modo a garantir as condições de segurança das
estruturas, deve ainda, incluir instruções, formulários e cronogramas para execução dos procedimentos. O Plano deve incluir:
a) Manual de operação, incluindo: cronograma; regras de operação dos órgãos extravasores; regra operacional
do reservatório para os múltiplos usuários (incluindo secas); lista barragens existentes a montante e a jusante;
b) Modelo de fichas operacionais;
c) Manual de manutenção, incluindo: cronograma; instruções básicas de manutenção do maciço, estruturas
associadas e equipamentos;
d) Modelo de fichas de manutenção estrutural, eletromecânica, e do reservatório incluindo ficha de registro de
recuperações e de testes de equipamentos.
4.2.3.3. O Plano de Monitoramento e Instrumentação deverá conter:
a) Análise dos instrumentos atualmente em operação, para verificação de seu desempenho e desativação de
instrumentos com vida útil ultrapassada;
b) Proposição de novos instrumentos nas estruturas de concreto, assim como nos maciços de terra e
enrocamento, nos locais onde se julgar necessário;
c) definição das grandezas a monitorar;
d) definição dos instrumentos a instalar, apresentar:  memória descritiva, desenhos de planta, vistas e seções
transversais, com localização exata de cada instrumento a instalar e detalhes de instalação.
4.2.3.4. Ao final desta atividade deverá ser emitido um relatório parcial RP03 – Planos e procedimentos, com os planos
e procedimentos elaborados e sistematizados, para cada uma das barragens. A previsão de término desta atividade é de 120
(cento e vinte) dias a contar do recebimento da Ordem de Serviço.
4.2.3.5. A CONTRATADA deverá formatar o RP03 em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume 7) – Diretrizes para a Elaboração do Plano de Operação, Manutenção e Instrumentação de
Barragens. (ANA, 2016).
 
4.2.4. ETAPA 4 – REGISTROS E CONTROLES:
4.2.4.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial RP04 – Registros e controles, no qual
deverá constar o conteúdo mínimo referente ao volume IV, conforme Anexo II da Resolução ANA nº 236, de 30 de janeiro de
2017.
4.2.4.2. Nos registros de operação devem constar:

Dados de níveis no reservatório e fluxos afluentes e efluentes;


Manobras dos órgãos extravasores;
Ocorrências significativas do ponto de vista da segurança;
Ocorrências significativas da operação dos órgãos estravasores;
Relatórios de operação;
Outros registros.

4.2.4.3. Nos registros de manutenção devem constar:

Relatórios das ações de manutenção das estruturas;


Relatórios sucintos das modificações efetuadas no âmbito de ações de manutenção;
Relatórios de comportamento dos equipamentos, incluindo relato de avarias;
Relatórios com sugestões de alterações e modernização de equipamentos.

4.2.4.4. Os registros de monitoramento e instrumentação devem constituir um arquivo com o registro das leituras,
devidamente validadas, de todos os instrumentos.
4.2.4.5. Ao final desta atividade deverá ser emitido um  Relatório Parcial RP04 – Planos e Procedimentos, no qual a
CONTRATADA deverá apresentar a documentação de todos os registros e controles efetuados pela CONTRATANTE, para cada
uma das barragens. A previsão de término desta atividade é de 150 (cento e cinquenta) dias a contar do recebimento da
Ordem de Serviço.
4.2.4.6. A CONTRATADA deverá formatar o  RP04  em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume I) – Instruções para Apresentação do Plano de Segurança de Barragens (ANA, 2016).
 
4.2.5. ETAPA 5 – REVISÃO PERIÓDICA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS:

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4.2.5.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial  RP05 – Revisão Periódica de
Segurança de Barragens, no qual deverá constar o conteúdo mínimo referente ao volume V, conforme Anexo II da Resolução
ANA nº 236, de 30 de janeiro de 2017.
4.2.5.2. Inspeção de Segurança Especial da Barragem e de Suas Estruturas Associadas: A CONTRATADA deverá realizar
inspeções especiais, compostas por equipes multidisciplinares, para cada inspeção deverá ser preenchida a ficha de inspeção
da barragem e elaborado o respectivo relatório de inspeção, conforme os modelos fornecidos pela ANA. Os relatórios de
inspeção devem conter as ARTs dos profissionais envolvidos.
4.2.5.3. Reavaliação do Projeto Existente:  A CONTRATADA deverá reavaliar toda a documentação técnica do
empreendimento, com análise conclusiva da estabilidade da barragem, de acordo com os critérios de projeto aplicáveis à
época da revisão. Especificamente o estudo deve analisar os seguintes aspectos:
I- Estudos geológicos e geotécnicos: a) revisão das informações geológico estruturais: mapas/desenhos
geológicos, programa de investigação, classificação dos testemunhos das sondagens, interpretações geológicas e
hidrogeológicas, entre outras; b) revisão dos estudos e planos, incluindo: as zonas de cisalhamento, falhas,
diaclases, cavernas, deslizamentos e os materiais de construção; c) revisão dos estudos sismológicos visando a
definição das ações sísmicas; d) revisão dos relatórios geotécnicos existentes, incluindo ensaios de laboratório,
de campo e de materiais de construção; e) revisão dos registros dos níveis de piezométricos e pressões antes e
depois do enchimento do reservatório e atualização das regras de operação do reservatório (se for o caso); f)
correlacionar a atitude das descontinuidades com a estabilidade dos taludes, estabilidade da fundação e cargas
na barragem e reservatório; g) análise da compatibilidade da caracterização geotécnica definida no projeto com a
situação encontrada durante a construção da barragem;
II - Estudo da fundação e do reservatório: a) avaliação da ocorrência de erosão interna devida à percolação
da água pelo maciço de fundação; b) análise das vazões de percolação; c) análise de subpressões em barragens
de concreto; d) análise das perdas de água por infiltração no reservatório, inclusive para vales colaterais e
medidas para evitar ou diminuir perdas de água; e) análise das margens do reservatório, com especial atenção às
formações mais permeáveis, solúveis ou erodíveis, o que permitirá fazer a previsão das vazões perdidas por
infiltração, inclusive para vales colaterais, e propor medidas para evitar ou diminuir perdas de água; f) análise da
estabilidade do reservatório
III - Avaliação das Estruturas Extravasoras e operação:  composta pela descrição das características gerais,
das propriedades dos materiais, condições de fundação e analises de verificação do projeto. Para analisar a
segurança dessas estruturas extravasoras deve-se comparar a situação original com o que resultaria da aplicação
de dados básicos e critérios atualizados de dimensionamento hidráulico e estrutural; com base nessa
comparação deve-se então concluir pela eventual necessidade de medidas corretivas.
IV - Barragens de Concreto:  Verificação de fissuras no concreto, ocorrências de ferragens expostas,
ocorrências de movimentações nas Juntas, de percolações no concreto, verificação das ombreiras quanto a sinais
de movimentação e percolação, na galeria verificação dos drenos de alívio. Todos os estudos deverão ser
realizados conforme orientações do Manual do Empreendedor da ANA (2016).
4.2.5.4. Atualização das Séries e Estudos Hidrológicos:  A CONTRATADA deverá proceder a atualização das séries de
vazões e estudos hidrológicos com a modelagem de cheias para TR 1.000 e 10.000 anos, e a confrontação dos dispositivos
extravasores existentes, com indicação de ações e adequações nessas estruturas.  Os estudos hidrológicos devem
compreender:
a) obtenção e atualização de dados básicos;
b) elaboração/atualização de hidrograma de cheias naturais para diferentes períodos de retorno;
c) elaboração/atualização da curva de vazão dos dispositivos hidráulicos (vertedouro e tomada de água);
d) elaboração/atualização das regras de operação do reservatório para cheias e secas;
e) elaboração/atualização do estudo de inundação das cheias de projeto.
4.2.5.5. Face aos resultados das atividades realizadas, a CONTRATADA deverá apresentar laudo conclusivo  sobre a
segurança da barragem e recomendações sobre as ações referentes a melhorias a implementar na barragem, seus órgãos
extravasores e no reservatório, se for o caso. Essas recomendações devem ser analisadas numa perspectiva da importância
dos riscos, do custo/benefício das melhorias e respectivas prioridades. A CONTRATADA deverá ainda apresentar uma
estimativa preliminar dos custos e prazos para implantação das recomendações.
4.2.5.6. Ao final desta atividade deverão ser emitidos dois produtos, o relatório parcial RP05 – Revisão periódica de
segurança de barragens, com o resultado da reavaliação, laudo conclusivo, recomendações e conclusões, segundo as
diretrizes do Manual do Empreendedor sobre Segurança de Barragens Volume III - Guia de Revisão Periódica de Segurança de
Barragem (ANA, 2016) e o  Resumo Executivo  da referida revisão, o qual deverá ser resultado de trabalho gráfico de
formatação, diagramação e editoração do texto e ilustrações, visando sua divulgação para o público externo.  A previsão de
término desta atividade é de 240 (duzentos e quarenta) dias a contar do recebimento da Ordem de Serviço.
4.2.5.7. A CONTRATADA deverá formatar o  RP05  em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume III) – Guia de Revisão Periódica de Segurança de Barragens (ANA, 2016).
 
4.2.6. ETAPA 6 – ELABORAÇÃO DO PAE:
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4.2.6.1. As Atividades desenvolvidas nesta etapa darão origem ao relatório parcial RP06 – Plano de Ação Emergencial,
no qual deverá constar o conteúdo mínimo referente ao volume VI, conforme Anexo II da Resolução ANA nº 236, de 30 de
janeiro de 2017. O objeto deste contrato abrangerá a elaboração do Plano Emergencial Interno e informações preliminares as
quais poderão auxiliar a elaboração do Plano de Ação Emergencial Externo de responsabilidade da Defesa Civil. 
4.2.6.2. Informações Gerais do PAE e da Barragem: Para a melhor caracterização da barragem e de suas anomalias, a
CONTRATADA deverá consultar todos os documentos disponíveis da  barragem: projeto executivo, “as built”, relatórios de
inspeção regular, relatórios de intervenções. Se na ocasião da elaboração do Plano de Ação de Emergência  estiverem
concluídos os produtos que compõem a Revisão Periódica de Segurança de Barragens – RPSB, a CONTRATADA também
deverá consultá-los.
4.2.6.3. Detecção, Avaliação, Classificação e Ações Esperadas para Cada Nivel de Resposta:  As situações de risco
deverão ser inerentes a barragem  e estar em coerência com o estado de conservação da mesma  e com as anomalias já
elencadas nos relatórios de inspeção e da revisão periódica, apresentado em um quadro de anomalias. 
a)           O PAE deverá conter orientações para a identificação do perigo ou do comportamento anômalo de uma
barragem.  A CONTRATADA deverá elaborar tabelas-tipo para auxiliar na detecção, classificação das situações de
emergência em potencial de acordo com os níveis de resposta. Devem estar catalogadas, a nível do PAE, medidas de
intervenção preventivas (essencialmente medidas operativas) e/ou corretivas (obras de estabilização e de reforço) para
controlar situação alarmante, que deverão estar associadas ao controle de segurança de barragem. 
I- As medidas de intervenção preventivas são essencialmente operativas e como exemplo poderão
consistir de:

Rebaixamento do nível da água do reservatório, condicionamento da sua exploração ou mesmo


esvaziamento e
Solicitar às barragens de jusante que descarreguem o máximo de água possível para aumentar o
volume de encaixe.

II - As medidas de intervenção corretivas são materializadas por obras de estabilização e de reforço do


corpo ou fundação da barragem. Também fazem parte a reparação e substituição dos órgãos hidromecânicos.
b)        O PAE deve realizar uma descrição das situações que podem afetar a segurança e produzir uma situação de
emergência para a barragem e o respectivo nível de resposta. Para efeito deste termo de referência, as situações e a
classificação do nível de resposta são aquelas descritas no Manual do Empreendedor sobre Segurança de
Barragens, Volume IV - Guia de Orientação e Formulários do Plano de Ação de Emergência – PAE. 
I -          A CONTRATADA deverá definir para cada nível de resposta os procedimentos e ações a implementar
durante a emergência. As principais ações de resposta a nível de barragem a serem consideradas pela
CONTRATADA são:

Procedimentos para acompanhamento da situação e monitoramento da situação, das afluências e das


descargas.
Observação da barragem e verificação da operacionalidade dos sistemas de comunicação, órgãos de
segurança, sistemas de alerta, grupos de emergência.
Mobilização de recursos materiais e logísticos.
Condicionamento do acesso à barragem e procedimento à evacuação do pessoal da barragem.
Registro de toda a situação.
Notificação interna e externa.
Aviso à população na ZAS.

c)           Para subsidiar as ações para cada nível de resposta, a CONTRATADA deverá fazer levantamento de material
disponível nos arredores da barragem (por exemplo: jazidas), a serem utilizados nas medidas de mitigação para conter
ou retardar o avanço da brecha de ruptura.

A CONTRATADA deverá apresentar tabelas (aquelas descritas no Anexo 2 do Manual do


Empreendedor sobre Segurança de Barragens, Volume IV - Guia de Orientação e Formulários do
Plano de Ação de Emergência – PAE) com inventário, para cada barragem, dos recursos materiais
mobilizáveis e renováveis para efetuar a gestão de emergências e para fazer face a reparações e
intervenções expedidas.

4.2.6.4. Procedimentos de Notificação e Sistema:  A CONTRATADA deverá apresentar fluxograma de notificação e de


alerta com especificação dos indivíduos e entidades a notificar. Deverá ser definido o projeto dos sistemas de alerta à
população. O fluxograma de notificação deverá:
a) Definir quem notifica e quem é notificado;
I- Deverão ser elaborados tabela com os responsáveis por cada etapa de notificação e formulários
de mensagem de notificação, para declaração de início e de encerramento da emergência conforme
modelos disponíveis no Anexo 3 do Manual do Empreendedor sobre Segurança de Barragens, Volume IV
- Guia de Orientação e Formulários do Plano de Ação de Emergência – PAE
II - Deverá ser elaborado um fluxograma que deverá marcar o início da cadeia de notificação a partir
do Encarregado/Coordenador do PAE, seguindo-se o alerta do Empreendedor, à Agencia Fiscalizadora e ao

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Sistema de Proteção Civil.


a) Identificar os nomes dos intervenientes e das organizações responsáveis no processo e os respectivos
números de telefone e recursos alternativos de comunicação; 
b) Definir os meios de comunicação entre o Coordenador do PAE (responsável pelo desencadear do alerta) e as
entidades a alertar;
c) Definir os dispositivos de alerta que tem por função informar a população na ZAS da iminência ou ocorrência
de um acidente na barragem.
III - Nas ZAS, o tempo disponível para os agentes da defesa civil atuarem é escasso, sendo a
implementação dos meios de alerta uma responsabilidade do Empreendedor, por esta razão a
CONTRATADA deverá, em função da característica da ZAS, sugerir meios de alerta sejam eles automatizado
ou não.
IV - No PAE deverá constar um mapa com a localização georreferenciada das sirenes (caso previstas).
Especial atenção deverá ser dada aos locais mais vulneráveis da ZAS, especificamente nos locais com
edificações fixas.
V- O projeto para implementação dos dispositivos de alerta deverá conter estimativa de custo para
execução. A CONTRATADA deverá apontar quais os sistemas de alerta mais indicados para cada barragem.
A escolha do meio de alerta a população deverá ser baseada:

Na extensão da zona afetada.


No tipo, dimensão e dispersão geográfica da população a avisar (povoados rurais, grandes
aglomerados urbanos, fazendas, etc.).

4.2.6.5. Responsabilidade e Competências na Implementação do PAE: Listas de responsabilidades e competências para


a implementação do PAE deverá abranger os seguintes atores:
a) A nível de Barragem
I- Empreendedor

Providenciar a elaboração e atualização do PAE,


Promover treinamentos internos e manter os registros das atividades;
Participar de simulações de situações de emergência em conjunto com o governo distrital e os organismos da
defesa civil;
Designar formalmente um coordenador para executar as ações descritas no PAE;
Detectar, avaliar e classificar as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de resposta;
Declarar situação de emergência e executar as ações descritas no PAE;
Executar as ações previstas no fluxograma de notificação;
Alertar a população potencialmente afetada na ZAS;
Notificar as autoridades públicas em caso de situação de emergência;
Emitir declaração de encerramento da emergência;
Providenciar a elaboração do relatório de encerramento de eventos de emergência.

II - Coordenador do PAE  – as atividades de e), f), g), h), j) e k) podem ser delegadas a coordenador
designado pelo Empreendedor.

b) A nível de vale a jusante:

Sistema de Proteção e Defesa Civil - para a gestão do risco no vale de jusante a responsabilização se relaciona com
o alerta, controle de tráfego e acessos, a evacuação, transporte e abrigo e a sensibilização e educação das
populações no que diz respeito à atuação em emergências.

4.2.6.6. Síntese do Estudo de Inundação e Mapa de Inundação:


a) Imageamento com satélite de alta resolução mosaicagem e ortorretificação 
A área de estudo compreende o vale a jusante das Barragens:

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Para a barragem Poço da Cruz, deverão ser utilizados o recobrimento aerofotogramétrico, perfilamento a laser e  MDT
disponibilizados pelo programa Pernambuco 3D disponíveis em http://www.pe3d.pe.gov.br/
 
A extensão do cálculo foi definida conforme critérios estabelecidos no Manual do Empreendedor da ANA –
Volume IV.
As imagens de satélites a serem fornecidas deverão ter, pelo menos, as seguintes bandas espectrais: vermelho,
verde, azul, infravermelho próximo e pancromático.  As imagens e suas respectivas bandas, pertencentes à
mesma porção geográfica,  deverão ser adquiridas concomitantemente e na mesma data de aquisição para
a correta composição das ortoimagens, em resoluções iguais ou melhores a 1,5m para as bandas multiespectrais,
e 0,5m, ou melhor, para as pancromáticas.

As imagens deverão ser as mais recentes, ou seja, as imagens deverão ter sido coletadas dentro de no máximo
um ano. Caso não haja acervo, a programação de  aquisição do imageamento deve ocorrer logo no início dos
trabalhos, no primeiro mês.

As imagens multiespectrais serão adquiridas na faixa espectral visível, nas bandas Vermelho (Red), Verde (Green)
e Azul (Blue) - RGB e Infravermelho próximo – NIR. As imagens deverão ser fornecidas em arquivos contendo as
bandas multiespectrais (R,G, B e infravermelho próximo), incluindo um arquivo relativo à banda pancromática.

A resolução espacial nativa das imagens multiespectrais deverá ser de 1,5 metros,  ou melhor. A resolução
espacial das imagens pancromáticas deverá ser de 0,5m, ou  melhor. As imagens resultantes da fusão entre
bandas multiespectrais (1,5m) e pancromáticas (0,5m) deverão apresentar resolução espacial de 0,5m ou melhor.

As imagens deverão ser fornecidas a partir de sua resolução geométrica original e  apresentar resolução
radiométrica de 8bits, ou melhor.

As imagens (multiespectrais e pancromáticas) deverão ser processadas e ortorretificadas. Os resultados  da


ortorretificação deverão garantir a produção de ortoimagens (mosaicos),  cuja precisão planimétrica seja
compatível ao com o PEC A para a escala 1:10.000 possibilitando a elaboração de base geográfica temática com
os temas hidrografia, rodovias e limites municipais e interpretação do uso do solo.

As especificações do nível de processamento das imagens deverão constar nos metadados  de cada imagem
processada. A acurácia posicional das imagens ortorretificadas deverá ser de 4,5m - CE90, ou melhor.

A taxa aceitável de ocorrência de nuvens nas imagens será de no máximo 5% da área total de abrangência do
projeto. As nuvens não poderão ocultar ocorrências geográficas importantes ou de referências, como cidades ou
povoados, barragens,  pontes e rios, ou outras referências relevantes aos propósitos e objetivos do
projeto. Devem-se evitar as mesmas ocorrências de nuvens na composição de mosaicos das ortoimagens. Nestes
casos, deverão também ser minimizados os efeitos de sombras causadas pelo relevo.

Todas as imagens deverão ser entregues referenciadas ao Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator
– UTM, e DATUM SIRGAS 2000,4.

As imagens, respectivas bandas e ortoimagens deverão ser entregues nos formato  JPEG2000 ou GEOTIFF, em
mídia compatível com a quantidade e volume de arquivos.

Todas as imagens, cenas, arquivos digitais resultantes do sensoriamento remoto e  demais produtos correlatos

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correspondentes à área de abrangência do estudo deverão  ser fornecidos garantindo-se legalmente todos os
direitos de usos, distribuição e cópias em nome do DNOCS.
 
b) Geração do Modelo Digital de Superfície e Modelo Digital de Terreno

O Modelo Digital de Superfície da área de interesse do projeto deverá ser realizado através do processamento
das imagens de alta resolução e deverá permitir restituição planialtimétrica 1:10.000. O processamento deverá
entregar, no mínimo, os seguintes produtos:

 Modelo Digital de Superfície (MDS) em escala 1:10.000 no formato RASTER com resolução espacial igual, ou melhor, que
0,5m;
  Modelo digital de terreno (MDT) em escala 1:10.000 no formato RASTER com  resolução espacial igual, ou melhor, que
0,5m.

Deverão ser entregues os memoriais descritivos dos pontos de controle seguindo o padrão da DSG e IBGE, com
fotos terrestres e descrição de coordenadas e equipamentos de cada ponto em campo.

O MDT deverá ser “revestido” com o mosaico de imagens, reconstituindo assim a modelagem digital das regiões
a jusante das barragens. Com este produto a Consultora deverá realizar a caracterização topográfica e biofísica
dos vales a jusante, considerando além da topografia (relevo e declividade),

a geometria (forma e dimensão), interpretação e mapeamento da cobertura  vegetal e do uso e ocupação do


solo. O MDT deverá ser utilizado em um outro momento  no projeto, por ocasião da calibração de modelos
matemáticos hidrológicos e  hidráulicos, possibilitando o traçado de seções topográficas transversais ao longo
do rio.
 
c) Modelagem da Onda de Cheia
A CONTRATADA deverá apresentar a metodologia utilizada para a modelagem da onda de cheia. Todos os
softwares utilizados para a elaboração do PAE deverão ser descritos. Vale salientar que o Guia de Orientação e
Formulários dos Planos de Ação de Emergência publicado pela Agência Nacional de Águas recomenda o uso de
modelos hidrodinâmicos, de que constituem talvez os exemplos mais conhecidos os modelos DAMBRK (BOSS
DAMBRK, 1991) ou o software de domínio público HEC-RAS (USACE, 2002).
A CONTRATADA deverá informar as premissas utilizadas para a modelagem tais como:

Informações operacionais e geométricas da barragem.


Série de vazões afluentes, registros de cheias naturais e estudo de vazões extremas (dados fornecidos pelas
Caesb).
Curva cota-área-volume.
Cotas do nível do reservatório adotadas para cada cenário.
Modelo digital do terreno
Condições de contorno de montante e jusante bem como os limites estipulados para delimitação das
secções transversais.
Caracterização da brecha (equação utilizada).

Também deverão ser informadas a análise das corridas do modelo tais como:

Altura de escoamento / cota da superfície de água.


Velocidades.
Número de Froude.
Velocidade de propagação e atenuação do hidrograma.

As áreas urbanas e rurais deverão ser classificadas, e os dados de entrada para o modelo (ex.: coeficiente de
Manning) deverão ser coerentes com a sua classificação.
d) Cenários de Ruptura
A modelagem de onda de cheia deverá considerar pelo menos quatro cenários para cada barragem:
Cenário 1: Colapso por mecanismo estrutural, causando o rompimento do maciço de terra, considerando o
reservatório no volume máximo.
Cenário 2: Colapso por mecanismo hidráulico (Galgamento).  Neste cenário, dever-se-á considerar como vazão
com tempo de recorrência de 1.000 anos. .
Cenário 3: Operação Hidráulica Extrema que, sem conduzir à ruptura, pode dar origem a descargas importantes
e, de igual forma, colocar em risco pessoas e bens no vale a jusante. Nesse cenário, deverá ser considerado as
vazões com tempo de recorrência de 100, 1.000 e 10.000 anos.

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Os cenários de ruptura poderão sofrer alteração caso outros cenários sejam apontados como mais importantes
de acordo com as particularidades apresentadas pela barragem em estudo.
As análises de ruptura deverão considerar os efeitos de ondas de ruptura causadas por barragens localizadas à
montante do mesmo rio (efeito cascata), efeitos das chuvas com tempos de recorrência significativos. Apresentar
os critérios da formação da brecha de ruptura. Atualização dos Estudos Hidrológicos definir o hidrograma de
ruptura.
Para efetuar a simulação do processo de formação de brechas podem ser utilizados modelos paramétricos, ou
seja, modelos em que é exigido ao modelador a definição da geometria da brecha (a largura e a forma final) e o
tempo de ruptura em concordância com o tipo de barramento.
Para cada cenário de ruptura a CONTRATADA deverá detalhar as dimensões da brecha, tempo de ruptura,
magnitude e forma do hidrograma de ruptura e vazão resultante. Esses parâmetros são importantes para a
equipe envolvida na estimativa do tempo disponível para atuação no vale a jusante e a sua evacuação, por
impactarem no tempo de chegada da onda de cheia.
e) Traçado do Mapa de Inundação
Deverá ser realizada uma caracterização geral do vale de jusante das barragens e a descrição e localização das
populações e infraestruturas em risco, de modo a permitir ao sistema de defesa civil a sua informação detalhada,
de acordo com as necessidades e o dano potencial envolvido.
Devem ser traçadas seções transversais do rio, com um intervalo adequado, preferencialmente em seções que
coincidam com elementos em risco. Devem ser fornecidos resultados do cálculo do mapa de inundação com
intervalos de, pelo menos, 1 km (durante os primeiros cinco quilômetros a jusante da barragem), prosseguindo
depois com uma cadência de intervalos maiores, garantindo sempre informação mais detalhada nas zonas
singulares como, por exemplo, pontes, captações ou outras estruturas hidráulicas. Nestas seções devem constar
a seguinte informação:

o instante de chegada da frente da onda de inundação (em formato 00H00M);


o instante de chegada do pico da onda de inundação (em formato 00H00M);
o nível máximo da cheia a ser atingido (altura e cota);
a duração da cheia (em formato 00H00M);
a velocidade máxima da onda de inundação (m/s);
a altura máxima da onda de inundação (m);
a vazão máxima a ser atingida (m3/s);
o hidrograma com a representação gráfica do comportamento hidrodinâmico (vazão e altura da água) da
onda de inundação em função do tempo.

O mapa de inundação deve conter a seguinte informação:

identificação do cenário que lhe corresponde;


limites das zonas inundáveis;
limites administrativos das áreas atingidas (estado, município, localidade);
vias de comunicação inundadas e identificação das obras de arte atingidas;
infraestruturas e instalações importantes ou existência de instalações de produção ou de armazenagem de
substâncias perigosas.
rotas de fuga e pontos de refúgio da ZAS

Em função das informações de tempo de chegada da onda de cheia, as ZAS (de responsabilidade do
empreendedor), a ZIP e a ZIS (de responsabilidade da Defesa Civil) deverão ser demarcadas no mapa de
inundação. A CONTRATADA deverá adotar a metodologia internacional de planejamento de emergência descritas
a seguir:

Zona de Autossalvamento (ZAS), a região a jusante da barragem em que se considera não haver tempo
suficiente para uma intervenção dos Serviços de Defesa e Proteção Civil em caso de acidente; para seu
estabelecimento é usual adotar-se a distância que corresponde a um tempo de chegada (tcheg) da onda de
inundação igual a trinta minutos (com extensão variando entre 5 km a 10 km); na ZAS, os residentes
devem, em caso de aviso de evacuação, dirigir-se para os refúgios autonomamente.
Zona de Intervenção Principal (ZIP), zona a jusante da ZAS, onde se devem concentrar os esforços dos
Serviços de Defesa e Proteção Civil para levar a bom termo as diversas operações de socorro, que
envolvam o aviso e a evacuação das populações em risco. Na ZIP estima-se que 0,5 < tcheg <1 -2 horas. 29
Zona de Intervenção Secundária (ZIS), zona a jusante da ZIS, onde é pequena a chance de haver vítimas
mortais, e há tempo para uma evacuação segura (VISEU, 2016). Na ZIS estima-se tcheg > 1 -2 horas.

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É importante ressaltar que as zonas à jusante da ZAS deverão ter suas rotas de fuga delineadas pela defesa civil.
Também deverão constar a indicação das zonas de maior risco hidrodinâmico nos mapas de inundação, para
subsidiar a construção das rotas de fuga e levantamento dos danos causados no vale de jusante.
Resumindo, a CONTRATADA deverá apresentar:

Gráficos de altura da lâmina da água x velocidade de arraste x profundidade


Tempo de chegada da onda de cheia.
Risco hidrodinâmico das seções principais (mais próximas das edificações e das vias de acesso). Plotar nos
ábacos disponibilizados por USBR (1985) os resultados mais vulneráveis resultantes do produto entre a
profundidade e a velocidade do escoamento.
Delimitação das Zonas de Autossalvamento – ZAS (de responsabilidade do empreendedor), Zona de
Intervenção Principal - ZIP e Zona de Intervenção Secundária – ZIS (de responsabilidade da Defesa Civil).

f) Vale a Jusante e Identificação de Pontos Vulneráveis


Após a delimitação da área de inundação provocada pela ruptura da barragem, deverá proceder-se à
inventariação da ocupação do vale a jusante no sentido de se compreender quais as estruturas potencialmente
afetadas e o dano resultante de um eventual acidente.
O levantamento de dados dentro da ZAS deverá ser tão completo quanto possível, oferecendo aos Serviços de
Defesa e Proteção Civil e ao Empreendedor toda a informação necessária para se estabelecer um plano de
evacuação em caso de emergência.
A CONTRATADA deverá apresentar uma tabela com o levantamento quantitativo das instalações no vale de
jusante, nesta tabela deverão constar as seguintes informações:

Residências e número estimado de habitantes (Maior detalhamento na ZAS).


Caracterização do tipo de povoamento residente (rural, misto, urbano ou disperso). Incluir também
estimativa dos ocupantes temporários passiveis de serem afetados por uma eventual onda de inundação.
Número de hectares aproximado de áreas agrícolas.
Rodovias estaduais e federais (o levantamento deverá ser realizado para toda a extensão do estudo).
Infraestruturas importantes, rodovias, ferrovias, pontes, indústrias, estações de tratamento de esgoto,
emissários de tratamento de esgoto e de efluente industrial e outras infraestruturas de menor porte, tais
como estradas de barro (o levantamento deverá ser realizado para toda a extensão do estudo).
Áreas com vegetação densa.
Unidades de conservação e proteção integral em hectares (o levantamento deverá ser realizado para toda
a extensão do estudo).
Patrimônio histórico.

 
4.2.6.7. Para a conclusão desta etapa, a CONTRATADA deverá preparar reuniões  para cada uma das barragens, visando
divulgar os Planos de Ação Emergencial dando ênfase a apresentação da área inundada e rotas de fuga.
a) A CONTRATADA deverá  providenciar listas para que sejam registrados o nome, órgão, contato (telefones fixo,
móvel e e-mail) e assinatura de todos os participantes das reuniões.
b) O convite para participação da reunião das partes interessadas deverá ser encaminhado a todas as Prefeituras
que tenham áreas potencialmente alagadas devido ao rompimento das barragens, ONG’s que atuam na região,
Órgãos de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Estaduais e Federais, Defesa Civil municipal e estadual, Ministério
Público, Sociedade Civil Organizada e Entidades de Classe, entre outros.
c) A definição dos locais de realização das reuniões das partes interessadas deverá ser de 30 (trinta) dias antes
da ocorrência da referida reunião e aprovadas junto ao DNOCS.
4.2.6.8. Ao final desta etapa deverá ser emitido o relatório parcial RP06 – Plano de Ação Emergencial, segundo as diretrizes
do Manual do Empreendedor sobre Segurança de Barragens Volume IV - Guia de Orientação e Formulários do Plano de Ação de
Emergência (ANA, 2016).  A previsão de término desta atividade é de 330 (trezentos e trinta) dias após o recebimento da ordem
de serviço.
 
4.3. ENTREGA DOS PRODUTOS:
4.3.1. A impressão de todos os produtos será realizada pela CONTRATADA.
4.3.2. Todos os  Relatórios Parciais  e  Planos de Segurança da  Barragem  deverá estar em conformidade com os
dispositivos legais: Lei Nº 12.334/10, com as resoluções Nº 143/12 e Nº 144/12 do CNRH e demais resoluções dos
órgãos/entidades fiscalizadoras das barragens.

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4.3.2.1. Em todos os Relatórios Parciais devem constar contracapa, relacionando os nomes e formação profissional da
equipe elaboradora bem como as ARTs dos profissionais inscritos no CREA.
4.3.3. Os produtos esperados referentes aos serviços integrantes do escopo deste TDR serão materializados em 8 (oito)
relatórios, para cada barragem, sendo:  6 (seis) Relatórios Parciais,  1 (um) Relatório Final – PSB,  além de  1 (um) Resumo
Executivo, com as seguintes descrições:
a) RP01 – Informações gerais e Declaração de Classificação da Barragem quanto ao Risco e Dano Potencial, em
conformidade com as atividades estabelecidas no item 3.3.1;
b) RP02 – Documentação Técnica do Empreendimento, em conformidade com as atividades estabelecidas no
item 3.3.2;
c) RP03 – Planos e Procedimentos, em conformidade com as atividades estabelecidas no item 3.3.3;
d) RP04 – Registros e Controles, em conformidade com as atividades estabelecidas no item  3.3.4;
e) RP05 – Revisão Periódica de Segurança de Barragens, em conformidade com as atividades estabelecidas no
item 3.3.5;
f) Resumo Executivo da Revisão Periódica de Segurança, em conformidade com as atividades estabelecidas no
item 3.3.5;
g) RP06 - Plano de Ação Emergencial, em conformidade com as atividades estabelecidas no item 3.3.6;
h) Relatório Final (por barragem) - Plano de Segurança das Barragens:  Armando Ribeiro Gonçalves,
Curemas/Mãe Dágua e Poço da Cruz​
4.3.4. A CONTRATADA deverá formatar os Relatórios Finais em total conformidade com o Manual do Empreendedor sobre
Segurança de Barragens (Volume I) – Instruções para Apresentação do Plano de Segurança de Barragens (ANA, 2016)
4.3.5. A CONTRATADA deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos Responsáveis Técnicos por
cada estudo, laudo e projeto elaborado, juntamente com a entrega do Relatório Final.
4.3.6. No Quadro abaixo  estão relacionadas as atividades, os produtos (relatórios) esperados, com as etapas
correlacionadas e respectivos prazos de conclusão estimados, contados a partir do recebimento da Ordem de Serviço.
 Resumo de produtos (relatórios) esperados, etapas e prazos de conclusão
Produtos Prazo de
Atividades Atividades
(Relatórios) conclusão
Informações gerais e Declaração de Classificação da Barragem quanto ao Risco e Dano Potencial RP01 4.2.1 30 dias
Documentação Técnica do Empreendimento RP02 4.2.2 90 dias
Planos e procedimentos RP03 4.2.3 120 dias
Registros e controles RP04 4.2.4 150 dias
RP05 4.2.5 240 dias
Revisão periódica de segurança de barragens
Resumo Executivo 4.2.5 240 dias
Plano de Ação Emergencial RP06 4.2.6 330 dias
       

4.3.7. Não será permitido a entrega do material de forma parcial ou incompleta.


4.3.8. Devem ser considerados os seguintes quantitativos:
a) Relatórios Parciais: 01 (uma) via impressa e 01 (uma) via em mídia digital em PDF;
b) Resumo Executivo da Revisão Periódica: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
c) PSBs Volume 1: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
d) PSBs Volume 2: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
e) PSBs Volume 3: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
f) PSBs Volume 4: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
g) PSBs Volume 5: 3 (três) vias impressas e 5 (cinco) vias em mídia digital em PDF;
h) PSBs Volume 6: 5 (cinco) vias impressas e 10 (dez) vias em mídia digital em PDF;
 
4.3.9. Os volumes dos  PSBs  e  Resumos Executivos  devem ter encadernação do tipo brochura e capa dura. As capas
devem ser padronizadas, contendo o logotipo da empresa contratada e do DNOCS; nome e foto da barragem; título objeto
daquele estudo e número do contrato. Nas contracapas devem constar os nomes, formação profissional e números dos registros
profissionais no CREA da Equipe Técnica.
4.3.10. Todas as informações, dados, formulários, desenhos, estudos, mapas, e memórias de cálculo devem ser entregues
em formatos editáveis como: .doc, .xls, .mdb, .dwg, .mxd, shapefiles, imagens raster, etc., além de cópias em formato .doc e .pdf
de todos os relatórios. Todos os materiais citados deverão ser organizadas e em um HD Externo, juntamente com o PSB.

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4.3.11. O recebimento dos produtos não exclui a responsabilidade civil e criminal da CONTRATADA e dos respectivos
profissionais que anotaram a ART, no caso de eventuais transtornos, resultantes de vícios, defeitos ou incorreções constantes dos
estudos.
 
5. DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA
5.1. Processo, amolda-se orçamentária e financeiramente com a Lei Orçamentária Anual, mantendo, por conseguinte,
perfeita compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, não infringindo, pois, qualquer
dispositivo legal.
5.2. Referida despesa deverá correr à conta da ação: 18.544.2084.12G6.0020 – Recuperação de Reservatórios
Estratégicos para a Integração do Rio São Francisco, Natureza de Despesa 4490.35, objeto do TED nº 01/2021 - SNSH/MDR,
constante do SEI  0731779, processo  59400.005758/2020-26, no valor estimado informado de R$ 2.529.835,78 (dois milhões,
quinhentos e vinte e nove mil oitocentos e trinta e cinco reais e setenta e oito centavos), com previsão no PLOA 2021 em
tramitação, visando a contratação dos “Serviços de Consultoria para Elaboração dos Planos de Segurança das Barragens (PSB) -
Armando Ribeiro Gonçalves, Curemas/Mãe D’água e Poço da Cruz".
 
6. DO RECEBIMENTO DO OBJETO
6.1. A emissão da Nota Fiscal / Fatura deve ser precedida do recebimento definitivo dos serviços, nos termos abaixo:
6.1.1. Ao final de cada etapa da execução contratual, conforme previsto no Cronograma Físico-Financeiro, a
CONTRATADA apresentará a medição prévia dos serviços executados no período, através de planilha e memória de cálculo
detalhada.
6.1.2. Uma etapa será considerada efetivamente concluída quando os serviços previstos para aquela etapa, no
Cronograma Físico–Financeiro, estiverem executados em sua totalidade.
6.1.3. A CONTRATADA também apresentará, a cada medição, os documentos comprobatórios da procedência legal
dos produtos e subprodutos florestais utilizados naquela etapa da execução contratual, quando for o caso.
6.2. O recebimento provisório será realizado pela Comissão de Fiscalização designada pela autoridade máxima do
DNOCS após a entrega da documentação acima, da seguinte forma:
6.2.1. A CONTRATANTE realizará inspeção minuciosa de todos os serviços executados, por meio de profissionais
técnicos competentes, acompanhados dos profissionais encarregados pelo serviço, com a finalidade de verificar a adequação
dos serviços e constatar e relacionar os arremates, retoques e revisões finais que se fizerem necessários.
6.2.1.1. Para efeito de Recebimento Provisório, ao final de cada período de faturamento, o Fiscal Técnico do
Contrato irá apurar o resultado das avaliações da execução do objeto e, se for o caso, a análise do desempenho e
qualidade da prestação dos serviços realizados em consonância com os indicadores previstos, que poderá resultar no
redimensionamento de valores a serem pagos à CONTRATADA, registrando em relatório a ser encaminhado ao Gestor
do Contrato.
6.2.1.2. A CONTRATADA fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no
todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou materiais
empregados, cabendo à FISCALIZAÇÃO não atestar a última e/ou única medição de serviços até que sejam sanadas
todas as eventuais pendências que possam vir a ser apontadas no Recebimento Provisório.
6.2.1.3. O Recebimento Provisório também ficará sujeito, quando cabível, à conclusão de todos os testes de
campo e à entrega dos Manuais e Instruções exigíveis. 
6.2.1.4. A aprovação da medição prévia apresentada pela CONTRATADA não a exime de qualquer das
responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados. 
6.2.1.5. Da mesma forma, ao final de cada período de faturamento, o Fiscal Administrativo deverá verificar as
rotinas previstas no Anexo VIII–B da IN SEGES/MP nº 5/2017, no que forem aplicáveis à presente contratação, emitindo
relatório que será encaminhado ao Gestor do Contrato;
6.2.2. No prazo de até 15 (quinze) dias corridos a partir do recebimento dos documentos da CONTRATADA, cada
Fiscal ou a Equipe de Fiscalização deverá elaborar Relatório Circunstanciado em consonância com suas atribuições, e
encaminhá-lo ao gestor do contrato.
6.2.2.1. Quando a FISCALIZAÇÃO for exercida por um único servidor, o relatório circunstanciado deverá conter o
registro, a análise e a conclusão acerca das ocorrências na execução do contrato, em relação à Fiscalização Técnica e
Administrativa e demais documentos que julgar necessários, devendo encaminhá-los ao gestor do contrato para
recebimento definitivo.
6.2.2.2. Será considerado como ocorrido o recebimento provisório com a entrega do relatório circunstanciado
ou, em havendo mais de um a ser feito, com a entrega do último.
a) Na hipótese de a verificação a que se refere o parágrafo anterior não ser procedida tempestivamente, reputar-se-á
como realizada, consumando-se o recebimento provisório no dia do esgotamento do prazo.
6.3. No prazo de até 10 (dez) dias corridos a partir do Recebimento Provisório dos Serviços, a Comissão de Fiscalização
deverá providenciar o Recebimento Definitivo, ato que concretiza o ateste da execução dos serviços, obedecendo as seguintes
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diretrizes:
6.3.1. Realizar a análise dos relatórios e de toda a documentação apresentada pela FISCALIZAÇÃO e, caso haja
irregularidades que impeçam a liquidação e o pagamento da despesa, indicar as cláusulas contratuais pertinentes, solicitando
à CONTRATADA, por escrito, as respectivas correções;
6.3.2. Emitir Termo Circunstanciado para efeito de recebimento definitivo dos serviços prestados, com base nos
relatórios e documentações apresentadas; e
6.3.3. Comunicar a empresa para que emita a Nota Fiscal ou Fatura, com o valor exato dimensionado pela
FISCALIZAÇÃO, com base no Instrumento de Medição de Resultado (IMR), ou instrumento substituto.
6.4. O recebimento provisório ou definitivo do objeto não exclui a responsabilidade da CONTRATADA pelos prejuízos
resultantes da incorreta execução do contrato, ou, em qualquer época, das garantias concedidas e das responsabilidades
assumidas em contrato e por força das disposições legais em vigor.
6.5. Os serviços poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo com as especificações constantes
neste Projeto Básico de Licitação e na proposta, devendo ser corrigidos / refeitos / substituídos no prazo fixado pelo Fiscal do
Contrato, às custas da CONTRATADA, sem prejuízo da aplicação de penalidades.
 
7. VALOR ESTIMADO DA CONTRATAÇÃO (REFERENCIAL)
7.1. O custo global estimado da contratação é de    R$  2.529.835,78  (dois milhões quinhentos e vinte e nove mil
oitocentos e trinta e cinco reais e setenta e oito centavos)
7.2. O orçamento referencial SEI 0661314 foi elaborado com base na Tabela de preços de consultoria do DNIT, mês base
de Julho/2020, constante no sítio eletrônico da Autarquia.
7.3. A referência para reajustamento será o de serviços de consultoria (Coluna 39), constante no site do DNIT ou
na Revista Conjuntura Econômica da FGV.
 
8. VIGÊNCIA CONTRATUAL
8.1. Prazo de execução: 11 (onze) meses a contar do recebimento da Ordem de Serviço.
8.2. Prazo de vigência: 14  (quatorze)  meses a contar da data de assinatura do contrato comprovado através de sua
publicação no Diário Oficial da União (DOU).
 
9. REQUISITOS DA CONTRATAÇÃO (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 26 DE MAIO DE 2017)
9.1. Para fins da contratação, a LICITANTE classificada em primeiro lugar deverá emitir declaração que tem pleno
conhecimento das condições necessárias para a prestação dos serviços. Tal declaração não deve ser confundida com a da vistoria
para a licitação.
9.2. A LICITANTE deverá comprovar sua prova de inscrição ou registro junto ao Conselho Regional de Engenharia
Arquitetura e Agronomia (CREA) competente da região a que estiver vinculada a licitante, que comprove atividade relacionada
com objeto desta licitação, devidamente regular.
9.3. A LICITANTE deverá comprovar a prova de inscrição ou registro do(s) RESPONSÁVEL(eis) TÉCNICO(s)  junto ao
Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA) competente da região a que estiver vinculada a licitante, que
comprove atividade relacionada com o objeto desta licitação, devidamente regular.
9.4. A LICITANTE deverá comprovar a disponibilidade de equipamentos e de equipe técnica conforme as instruções e
exigências relacionadas a seguir.
9.5. Capacitação Técnico-Operacional da Empresa
9.5.1. A CONTRATADA deverá manter escritório para a execução dos serviços, com todos os equipamentos e
materiais necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, especialmente computadores equipados com programas
compatíveis com o nível dos serviços, bem como instrumentos de topografia, veículos, sistemas de comunicação, etc. Nos
custos dos veículos que serão disponibilizados para as equipes estão inclusas as despesas com combustível, aluguel e
manutenção.
9.5.2. A LICITANTE deverá possuir experiência, comprovada através de atestado  fornecido  por pessoa jurídica de
direito público ou privado, que demonstrem que a mesma  realizou satisfatoriamente serviço   que comprove atividade de
estudos e/ou projetos de barragens cujo porte esteja acima de 200  hm³ de volume (volume muito grande, limites
conforme Resolução CNRH nº 143/2012).
9.5.2.1. A relação de serviços acima citados decorre da relevância da execução dos mesmos para a concretização
do objeto licitado e, especificamente, a necessidade por parte da administração de garantir que a vencedora do
certame detenha condições operacionais de mobilização, logística e planejamento, baseando-se na cautela da
administração pública.
9.6. Capacitação Técnico-Profissional da Empresa

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9.6.1. A LICITANTE deverá comprovar que possui como responsável técnico, na data da licitação, profissional ou
profissionais de nível superior detentor (es) de atestado(s) de  responsabilidade técnica, registrados perante o CREA,
acompanhados das respectivas CAT (Certidões de Acervo Técnico) a qualquer tempo em obras de características e
complexidade semelhantes às constantes do objeto deste Projeto Básico de Licitação.
9.6.2. A comprovação de vinculação dos profissionais da Equipe Chave deverá atender aos seguintes requisitos:
a) Sócio: contrato social devidamente registrado no órgão competente;
b) Diretor: cópia do contrato social, em se- tratando de firma individual ou limitada ou cópia da ata de eleição
devidamente publicada na imprensa, em se tratando de sociedade anônima;
c) Empregado com vínculo empregatício: cópia atualizada da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS e
respectiva ficha de registro de empregado FRE que demonstrem a identificação do profissional;
d) Profissional por meio de contrato de prestação de serviços;
e) apresentação de declaração  de compromisso de vinculação contratual futura, caso o licitante se sagre
vencedor do certame (Acórdão n. 2607/2011-Plenário-TCU).
9.6.3. Para efeito de comprovação da capacidade técnico-profissional da empresa LICITANTE, os serviços deverão ter
sido executados integralmente, de acordo com à grandeza especificada, devendo as exigências dos serviços acima
mencionados serem comprovadas em apenas 01 (um) atestado.
9.7. Na análise dos atestados, será verificado se os serviços prestados, constantes dos mesmos, ainda que com
nomenclatura diferente, atendem às exigências constantes dos itens anteriores, com possível abertura de diligências.
9.8. Equipe Chave:
9.8.1. A Equipe Chave deverá ser formada por profissionais de nível superior, na qual, cada um, em sua especialidade, será
o RESPONSÁVEL TÉCNICO pelas atividades atinentes ao escopo dos serviços deste PBL, organizando os trabalhos, orientando as
equipes de apoio, definindo metodologias e procedimentos a serem aplicados, implementando as atividades, avaliando e
interpretando os resultados obtidos, respondendo como RESPONSÁVEL TÉCNICO por sua respectiva área e participando de
reuniões técnicas com a equipe do CONTRATANTE.
9.8.2. A composição mínima e especialidades exigidas para esta Equipe é descrita a seguir:
9.8.2.1. Engenheiro Coordenador:  profissional sênior, com experiência comprovada  através de 01 (um)
atestado  registrado  no CREA, acompanhado  da  respectivas CAT, que comprovem explicitamente a atividade específica de
coordenação ou gerência ou supervisão de  estudos e/ou projetos de barragens cujo porte esteja acima de 200  hm³ de
volume.
9.8.2.2. Engenheiro Hidrólogo:  profissional pleno,   com experiência comprovada  através de  01 (um) atestado
registrado no CREA, acompanhados da respectivas CAT, que comprovem explicitamente a atividade específica na elaboração
de estudos hidrológicos para dimensionamento de barragens/órgãos extravazores e  estudos de ruptura hipotética de
barragens “Dam Break”.
9.8.2.3. Engenheiro Estrutural:  profissional pleno,   com experiência comprovada através de 01 (um)
atestado registrado no CREA, acompanhados das respectivas CAT, que comprovem explicitamente a atividade específica na
elaboração de projeto e/ou fiscalização e/ou execução de obras e recuperação de barragens de concreto.
9.8.2.4. Engenheiro Geotécnico e/ou Geólogo:  profissional pleno, com experiência comprovada através de  01 (um)
atestado registrado  no CREA, acompanhado  da  respectiva  CAT, que comprovem explicitamente a atividade específica na
elaboração de projeto e/ou fiscalização e/ou execução de obras e recuperação de fundações de barragens de concreto.
9.8.2.5. Engenheiro Hidromecânico:  profissional pleno, com experiência comprovada através de 01 (um) atestado
registrado  no CREA, acompanhado  da  respectiva  CAT, que comprovem explicitamente a atividade específica na elaboração
de projeto e/ou fiscalização e/ou execução de recuperação de equipamentos hidromecânicos em barragens.
9.8.3. A Equipe Apoio deverá ser formada por técnicos cadista/geoprocessamento, laboratorista e auxiliares de
laboratório, digitadores para revisão/edição de texto, etc.
9.9. Logo após o recebimento da primeira Ordem de Serviço, a CONTRATADA providenciará ART relativo aos serviços ora
contratados e apresentará à FISCALIZAÇÃO do DNOCS juntamente com a relação dos Responsáveis Técnicos pela execução dos
serviços, que deverá estar em conformidade com a relação apresentada na proposta de habilitação. Qualquer modificação deverá
ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO do DNOCS.
9.10. Também deverá ser emitida as ART's  da equipe chave mobilizada.
9.11. As obrigações da CONTRATADA e CONTRATANTE estão previstas neste Projeto Básico de Licitação (PBL).

10. VISTORIA PARA A LICITAÇÃO


10.1. Para o correto dimensionamento e elaboração de sua proposta, a LICITANTE realizará vistoria no local onde serão
desenvolvido os serviços de campo, acompanhado por servidor designado para esse fim, de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h,
devendo o agendamento ser efetuado previamente pelo telefone (85) 3391-5151 ou através do email: licitacoes@dnocs.gov.br.

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10.2. Caso a LICITANTE decline da visita, deverá assinar declaração de que está ciente das condições de execução dos
serviços, nos termos do art. 30, III, da Lei n° 8.666/93, ou seja, que tomou conhecimento de todas as informações e das condições
locais da prestação dos serviços, devendo a LICITANTE assumir os ônus dos serviços decorrentes.
10.3. O prazo para vistoria iniciar-se-á no dia útil seguinte ao da publicação do Edital, estendendo-se até o dia útil anterior
à data prevista para a abertura da sessão pública. Para a vistoria o LICITANTE, ou o seu Representante Legal, deverá estar
devidamente identificado, apresentando documento de identidade civil e documento expedido pela empresa comprovando sua
habilitação para a realização da vistoria.
10.4. Por ocasião da vistoria, ao LICITANTE, ou ao seu Representante Legal, poderá ser entregue CD–ROM, “PEN-DRIVE”
ou outra forma compatível de reprodução, contendo as informações relativas ao objeto da licitação, para que a empresa tenha
condições de bem elaborar sua proposta.
10.5. Em relação ao representante legal da empresa licitante não se exige que seja necessariamente o responsável
técnico, conforme consta no Acórdão, n° 3.040/2011, Plenário.
 
 
11. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
11.1. Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela CONTRATADA, de acordo com as cláusulas contratuais
e os termos de sua proposta;
11.2. Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor ou comissão especialmente designada,
anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente
envolvidos, encaminhando os apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis;
11.3. Notificar a CONTRATADA por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições, falhas ou irregularidades constatadas
no curso da execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção, certificando-se de que as soluções por ela propostas sejam
as mais adequadas;
11.4. Pagar à CONTRATADA o valor resultante da prestação do serviço, conforme Cronograma Físico–Financeiro;
11.5.  Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da fatura de serviços da CONTRATADA, em conformidade com
o Anexo XI, Item 6 da IN SEGES/MP nº 5/2017;
11.6. Não praticar atos de ingerência na Administração da CONTRATADA, tais como:
11.6.1. exercer o poder de mando sobre os empregados da CONTRATADA, devendo reportar-se somente aos
prepostos ou responsáveis por ela indicados, exceto quando o objeto da contratação previr o atendimento direto, tais como
nos serviços de recepção e apoio ao usuário;
11.6.2. direcionar a contratação de pessoas para trabalhar nas empresas Contratadas;
11.6.3. promover ou aceitar o desvio de funções dos trabalhadores da CONTRATADA, mediante a utilização destes em
atividades distintas daquelas previstas no objeto da contratação e em relação à função específica para a qual o trabalhador
foi contratado; e
11.6.4. considerar os trabalhadores da CONTRATADA como colaboradores eventuais do próprio órgão ou entidade
responsável pela contratação, especialmente para efeito de concessão de diárias e passagens.
11.7. Fornecer por escrito as informações necessárias para o desenvolvimento dos serviços objeto do contrato;
11.8. Realizar avaliações periódicas da qualidade dos serviços, após seu recebimento;
11.9. Cientificar o órgão de representação judicial da Advocacia-Geral da União para adoção das medidas cabíveis quando
do descumprimento das obrigações pela CONTRATADA;
11.10. Arquivar, entre outros documentos, de projetos, "AS BUILT", especificações técnicas, orçamentos, termos de
recebimento, contratos e aditamentos, relatórios de inspeções técnicas após o recebimento do serviço e notificações expedidas;
11.11. Exigir da CONTRATADA que providencie a seguinte documentação como condição indispensável para o recebimento
definitivo de objeto, quando for o caso:
11.11.1. a reparação dos vícios verificados dentro do prazo de garantia do serviço, tendo em vista o direito assegurado à
Contratante no art. 69 da Lei nº 8.666/93 e no art. 12 da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
11.12. Fiscalizar o cumprimento dos requisitos legais quando a CONTRATADA houver se beneficiado da preferência
estabelecida pelo art. 3º, § 5º, da Lei nº 8.666, de 1993. 
 
12. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
12.1. Manter os profissionais indicados para fins de comprovação de experiência profissional (Equipe Chave), os
quais DEVERÃO EFETIVAMENTE PARTICIPAR DOS SERVIÇOS OBJETO DA LICITAÇÃO, admitindo-se a sua substituição somente por
profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada previamente pelo DNOCS.
12.2. Executar os serviços conforme especificações deste Projeto Básico de Licitação (PBL)  e de sua proposta, com a
alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas contratuais, além de fornecer e utilizar os materiais

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e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na qualidade e quantidade mínimas especificadas neste PBL e em sua
proposta;
12.3. Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no prazo fixado pelo Fiscal do
Contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais
empregados;
12.4. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de acordo com os artigos 14 e 17 a 27,
do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 1990), ficando a CONTRATANTE autorizada a descontar da garantia prestada,
caso exigida no edital, ou dos pagamentos devidos à CONTRATADA, o valor correspondente aos danos sofridos;
12.5. Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem executados, em conformidade
com as normas e determinações em vigor;
12.6. Vedar a utilização, na execução dos serviços, de empregado que seja familiar de agente público ocupante de cargo
em comissão ou função de confiança no Órgão Contratante, nos termos do artigo 7° do Decreto n° 7.203, de 2010;
12.7. Quando não for possível a verificação da regularidade no Sistema de Cadastro de Fornecedores – SICAF, a empresa
CONTRATADA deverá entregar ao setor Responsável pela Fiscalização do Contrato, até o dia trinta do mês seguinte ao da prestação
dos serviços, os seguintes documentos: 1) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social; 2) Certidão conjunta relativa aos
tributos federais e à Dívida Ativa da União; 3) Certidões que comprovem a regularidade perante as Fazendas Estadual, Distrital e
Municipal do domicílio ou sede do contratado; 4) Certidão de Regularidade do FGTS – CRF; e 5) Certidão Negativa de Débitos
Trabalhistas – CNDT, conforme alínea "c" do item 10.2 do Anexo VIII–B da IN SEGES/MP n° 5/2017;
12.8. Responsabilizar-se pelo cumprimento das obrigações previstas em Acordo, Convenção, Dissídio Coletivo de Trabalho
ou equivalentes das categorias abrangidas pelo contrato, por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias e
as demais previstas em legislação específica, cuja inadimplência não transfere a responsabilidade à CONTRATANTE;
12.9. Comunicar ao Fiscal do Contrato, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer ocorrência anormal ou acidente
que se verifique no local dos serviços;
12.10. Assegurar aos seus trabalhadores ambiente de trabalho, inclusive equipamentos e instalações, em condições
adequadas ao cumprimento das normas de saúde, segurança e bem-estar no trabalho;
12.11. Prestar todo esclarecimento ou informação solicitada pela CONTRATANTE ou por seus prepostos, garantindo-lhes o
acesso, a qualquer tempo, ao local dos trabalhos, bem como aos documentos relativos à execução do empreendimento. Paralisar,
por determinação da CONTRATANTE, qualquer atividade que não esteja sendo executada de acordo com a boa técnica ou que
ponha em risco a segurança de pessoas ou bens de terceiros;
12.12. Paralisar, por determinação da CONTRATANTE, qualquer atividade que não esteja sendo executada de acordo com a
boa técnica ou que ponha em risco a segurança de pessoas ou bens de terceiros;
12.13. Promover a guarda, manutenção e vigilância de materiais, ferramentas, e tudo o que for necessário à execução dos
serviços, durante a vigência do contrato;
12.14. Promover a organização técnica e administrativa dos serviços, de modo a conduzi-los eficaz e eficientemente, de
acordo com os documentos e especificações que integram este PBL, no prazo determinado;
12.15. Conduzir os trabalhos com estrita observância às normas da legislação pertinente, cumprindo as determinações dos
Poderes Públicos, mantendo sempre limpo o local dos serviços e nas melhores condições de segurança, higiene e disciplina;
12.16. Submeter previamente, por escrito, à CONTRATANTE, para análise e aprovação, quaisquer mudanças nos métodos
executivos que fujam às Especificações do Memorial Descritivo;
12.17. Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos, exceto na condição de aprendiz para os
maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou
insalubre;
12.18. Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições
de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
12.19. Cumprir, durante todo o período de execução do contrato, a reserva de cargos prevista em lei para pessoa com
deficiência ou para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras de acessibilidade previstas na legislação, quando a
CONTRATADA houver se beneficiado da preferência estabelecida pela Lei nº 13.146, de 2015;
12.20. Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento do contrato;
12.21. Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos quantitativos de sua proposta,
inclusive quanto aos custos variáveis decorrentes de fatores futuros e incertos, tais como os valores providos com o quantitativo
de vale transporte, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente em sua proposta não seja satisfatório para o
atendimento do objeto da licitação, exceto quando ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº
8.666, de 1993.Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito Federal, Estadual ou Municipal, as normas de segurança da
CONTRATANTE;
12.22. Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal, as normas de segurança da
CONTRATANTE;
12.23. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os materiais, equipamentos e
utensílios em quantidade, qualidade e tecnologia adequadas, com a observância às recomendações aceitas pela boa técnica,

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normas e legislação;
12.24. Assegurar à CONTRATANTE, em conformidade com o previsto no subitem 6.1, “a” e “b”, do Anexo VII – F da
Instrução Normativa SEGES/MP nº 5, de 25/05/2017:
12.24.1. O direito de propriedade intelectual dos produtos desenvolvidos, inclusive sobre as eventuais adequações e
atualizações que vierem a ser realizadas, logo após o recebimento de cada parcela, de forma permanente, permitindo à
CONTRATANTE distribuir, alterar e utilizar os mesmos sem limitações;
12.24.2. Os direitos autorais da solução, do projeto, de suas especificações técnicas, da documentação produzida e
congêneres, e de todos os demais produtos gerados na execução do contrato, inclusive aqueles produzidos por terceiros
subcontratados, ficando proibida a sua utilização sem que exista autorização expressa da CONTRATANTE, sob pena de multa,
sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.
12.25. Realizar a transição contratual com transferência de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas, sem perda
de informações, podendo exigir, inclusive, a capacitação dos técnicos da CONTRATANTE ou da nova empresa que continuará a
execução dos serviços.
12.26. Manter os empregados nos horários predeterminados pela CONTRATANTE;
12.27. Apresentar os empregados devidamente identificados por meio de crachá;
12.28. Apresentar à CONTRATANTE, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que adentrarão no órgão para a
execução do serviço;
12.29. Atender às solicitações da CONTRATANTE quanto à substituição dos empregados alocados, no prazo fixado pela
Fiscalização do Contrato, nos casos em que ficar constatado descumprimento das obrigações relativas à execução do serviço,
conforme descrito neste PBL;
12.30. Manter preposto aceito pela CONTRATANTE nos horários e locais de prestação de serviço para representá-la na
execução do contrato com capacidade para tomar decisões compatíveis com os compromissos assumidos;
12.31. Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as Normas Internas da CONTRATANTE;
12.32. Providenciar junto ao CREA e/ou ao CAU–BR as Anotações e Registros de Responsabilidade Técnica referentes ao
objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos das normas pertinentes (Leis n° 6.496/77 e 12.378/2010);
12.33. Auxiliar o DNOCS na obtenção junto aos Órgãos Competentes, conforme o caso, das licenças necessárias, com a
formulação de toda a documentação necessária e demais documentos e autorizações exigíveis, na forma da legislação aplicável;
12.34. Refazer, às suas expensas, os trabalhos executados em desacordo com o estabelecido no instrumento contratual,
neste PBL e seus anexos, bem como substituir aqueles realizados com materiais defeituosos ou com vício de construção, pelo
prazo de 05 (cinco) anos, contado da data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo;
12.35. Responder por qualquer acidente de trabalho na execução dos serviços, por uso indevido de patentes registradas
em nome de terceiros, por danos resultantes de defeitos ou incorreções dos serviços ou dos bens da CONTRATANTE, de seus
funcionários ou de terceiros, ainda que ocorridos em via pública junto ao serviço de engenharia;
12.36. Realizar, conforme o caso, por meio de laboratórios previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO e sob suas custas,
os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem
aplicados nos trabalhos, conforme procedimento previsto neste Projeto Básico de Licitação e demais documentos anexos;
12.37. Providenciar, conforme o caso, as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto (água, esgoto, gás, energia
elétrica, telefone, etc.), bem como atuar junto aos Órgãos Federais, Estaduais e Municipais e Concessionárias de serviços públicos
para a obtenção de licenças e regularização dos serviços e atividades concluídas (ex.: Habite-se, Licença Ambiental de Operação
etc.);
12.38. Fornecer mensalmente declaração por escrito de que estão cumprindo integralmente com todas as obrigações
trabalhistas e previdenciárias decorrentes deste contrato, de acordo com o disposto no art. 71, da Lei nº 8.666/93 conforme a
seguir:
MINUTA DE DECLARAÇÃO REFERENTE AO ART. 71 DA LEI Nº 8.666/93
[NOME DA CONTRATADA], nos termos do Contrato nº________________ que tem por objetivo a execução de
_________________________________________________declaro, para os efeitos do art. 71, da Lei nº 8.666/93, que
relativamente ao mês de_____________ de 20__________, foram cumpridas todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias
decorrentes do referido contrato.
LOCAL E DATA
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL DA CONTRATADA
12.39. Em se tratando de atividades que envolvam serviços de natureza intelectual, após a assinatura do contrato, a
CONTRATADA deverá participar de reunião inicial, devidamente registrada em Ata, para dar início à execução do serviço, com o
esclarecimento das obrigações contratuais, em que estejam presentes os técnicos responsáveis pelos Serviços Técnicos
Contratados, o gestor do contrato, o fiscal técnico do contrato, o fiscal administrativo do contrato, os técnicos da área requisitante,
o preposto da empresa e os gerentes das áreas que executarão os serviços contratados.
12.40. Responsabilizar-se pela padronização, pela compatibilidade, pelo gerenciamento centralizado e pela qualidade da
subcontratação.

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13. GESTÃO E  FISCALIZAÇÃO  CONTRATUAL
13.1. O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da conformidade da
prestação dos serviços, dos materiais, técnicas e equipamentos empregados, de forma a assegurar o perfeito  cumprimento do
ajuste, que serão exercidos por um ou mais representantes da CONTRATANTE, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e
73 da Lei nº 8.666, de 1993.
13.2. O representante da CONTRATANTE deverá ter a qualificação necessária para o acompanhamento e controle da
execução dos serviços e do contrato.
13.3. A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base nos critérios previstos neste
Projeto Básico de Licitação.
13.4. A FISCALIZAÇÃO do Contrato, ao verificar que houve subdimensionamento da produtividade pactuada, sem perda
da qualidade na execução do serviço, deverá comunicar à autoridade responsável para que esta promova a adequação contratual
à produtividade efetivamente realizada, respeitando-se os limites de alteração dos valores contratuais previstos no § 1º do artigo
65 da Lei nº 8.666, de 1993.
13.5. A conformidade do material / técnica / equipamento a ser utilizado na execução dos serviços deverá ser verificada
juntamente com o documento da CONTRATADA que contenha a relação detalhada dos mesmos, de acordo com o estabelecido
neste Projeto Básico de Licitação, informando as respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e
forma de uso.
13.6. O representante da CONTRATANTE deverá promover o registro das ocorrências verificadas, adotando as
providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais, conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº
8.666, de 1993.
13.7. O descumprimento total ou parcial das obrigações e responsabilidades assumidas pela CONTRATADA, sobretudo
quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas, ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas neste Projeto
Básico de Licitação e na legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei
nº 8.666, de 1993.
13.8. A CONTRATADA também deverá atender a Instrução Normativa nº 06/2018/MPDG que dispõe sobre cláusulas
assecuratórias de direitos trabalhistas quando da execução indireta de obras públicas, no âmbito da Administração Pública federal
direta, autárquica e fundacional. Nessa normativa, a CONTRATADA deverá apresentar mensalmente todos os documentos  os
documentos comprobatórios das obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados alocados na execução da obra, em
especial, quanto:
I- ao pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro
salário;
II - à concessão de férias remuneradas e pagamento do respectivo adicional;
III - à concessão do auxílio-transporte, auxílio-alimentação e auxílio-saúde, quando for devido;
IV - aos depósitos do FGTS; e
V- ao pagamento de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados dispensados até a data da
extinção do contrato.
13.8.1. O DNOCS fará uma fiscalização, por amostragem, sobre essas obrigações e solicitará aos empregados da
CONTRATADA que verifiquem se as contribuições previdenciárias e do FGTS estão ou não sendo recolhidas em seus nomes,
por meio da apresentação de extratos.
13.9. As atividades de Gestão e Fiscalização da Execução contratual devem ser realizadas de forma preventiva, rotineira e
sistemática, podendo ser exercidas por servidores, Equipe de Fiscalização ou único servidor, desde que, no exercício dessas
atribuições, fique assegurada a distinção dessas atividades e, em razão do volume de trabalho, não comprometa o desempenho
de todas as ações relacionadas à Gestão do Contrato.
13.10. A fiscalização técnica dos contratos avaliará constantemente a execução do objeto e utilizará um instrumento para
aferição da qualidade da prestação dos serviços, devendo haver o redimensionamento no pagamento com base nos indicadores
estabelecidos, sempre que a CONTRATADA:
13.10.1. Não produzir os resultados, deixar de executar, ou não executar com a qualidade mínima exigida as atividades
contratadas; ou
13.10.2. Deixar de utilizar materiais e recursos humanos exigidos para a execução do serviço, ou utilizá-los com
qualidade ou quantidade inferior à demandada.
13.11. Durante a execução do objeto, o Fiscal Técnico deverá monitorar constantemente o nível de qualidade dos serviços
para evitar a sua degeneração, devendo intervir para requerer à CONTRATADA a correção das faltas,  falhas e irregularidades
constatadas.
13.12. O Fiscal Técnico deverá apresentar ao preposto da CONTRATADA a avaliação da execução do objeto ou, se for o
caso, a avaliação de desempenho e qualidade da prestação dos serviços realizada.

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13.13. Em hipótese alguma, será admitido que a própria CONTRATADA materialize a avaliação de desempenho e qualidade
da prestação dos serviços realizada.
13.14. A CONTRATADA poderá apresentar justificativa para a prestação do serviço com menor nível de conformidade, que
poderá ser aceita pelo Fiscal Técnico, desde que comprovada a excepcionalidade da ocorrência, resultante exclusivamente de
fatores imprevisíveis e alheios ao controle do prestador.
13.15. Na hipótese de comportamento contínuo de desconformidade da prestação do serviço em relação à qualidade
exigida, bem como quando esta ultrapassar os níveis mínimos toleráveis previstos nos indicadores, além dos fatores redutores,
devem ser aplicadas as sanções à CONTRATADA de acordo com as regras previstas no ato convocatório.
13.16. O Fiscal Técnico poderá realizar avaliação diária, semanal ou mensal, desde que o período escolhido seja suficiente
para avaliar ou, se for o caso, aferir o desempenho e qualidade da prestação dos serviços.
13.17. A conformidade do material a ser utilizado na execução dos serviços deverá ser verificada juntamente com o
documento da CONTRATADA que contenha sua relação detalhada, de acordo com o estabelecido neste Projeto Básico de Licitação
e na proposta, informando as respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de uso.
13.18. As disposições previstas nesta cláusula não excluem o disposto no Anexo VIII da Instrução Normativa SEGES/MP nº
05, de 2017, aplicável no que for pertinente à contratação.
13.19. A FISCALIZAÇÃO de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA, inclusive
perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de
material inadequado ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade da CONTRATANTE ou de
seus agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.
 
 
14. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:
14.1. Os pagamentos à CONTRATADA se darão mediante a entrega de cada Produto (Relatório) acompanhados dos
respectivos Boletins de Medição, onde deverão ser medidos apenas os quantitativos dos serviços/profissionais efetivamente
executados/mobilizados, aos preços integrantes da proposta e, caso aplicável, a incidência de reajustamento e atualização
financeira.
14.2. Os preços global e unitário incluem todos os custos, diretos e indiretos, para a execução dos serviços, de acordo
com as condições previstas nos TR, constituindo-se, na única remuneração pelos trabalhos contratados e executados.
14.3. Todos os serviços necessários para a realização dos trabalhos objeto desta licitação, como: taxas, impostos, tributos,
Leis Sociais, fretes, pedágios, passagens/transportes, fardamentos, ferramentas, ARTs, EPIs, roçagem, desmatamento,
destocamento, despesas com transporte, alimentação e hospedagem de profissionais, etc e tudo o que for necessário para as
inspeções e levantamentos, medições, etc., necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, terão seus custos incluídos nos preços
dos serviços, portanto não serão pagos à parte.
14.4. Todos os custos com reprodução gráfica, materiais gráficos, encadernação, cd(s), computadores, programas,
licenças, equipamentos, etc, e tudo o mais que for necessário para a execução e apresentação dos Relatórios objeto da presente
licitação terão seus custos incluídos nos preços dos serviços, portanto, não serão pagos à parte.
14.5. As variações, para mais ou para menos, das previsões apresentadas pela CONTRATADA na sua proposta em relação
à equipe realmente alocada, não poderão servir de pretexto para pleitos de modificações dos preços unitários oferecidos.
14.6. O pagamento dos serviços será efetuado mediante faturamento após entrega e aprovação do Produto, sujeito às
seguintes condições gerais:
a) serão pagos os serviços/profissionais efetivamente executados/mobilizados aos preços integrantes da
proposta;
b) o serviço que não se adequar às formas de pagamento estabelecidas neste TR e/ou que não seja executado
em plena conformidade, não será pago;
c) as faturas exigirão o acompanhamento de documentação que justifique cada serviço faturado, com a
indicação do número da Nota de Empenho que lhe dá cobertura com a indicação do período de sua execução;
d) o prazo máximo de 30 (trinta) dias após aprovação do produto é estimado para a efetivação dos pagamentos,
contados a partir da data de certificação da Comissão de Fiscalização do DNOCS, sendo 10 (dez) dias para a
liberação da fatura e 20 (vinte) dias para sua liquidação;
e) qualquer erro detectado no documento de cobrança acarretará a devolução do mesmo à CONTRATADA, para
correções e acertos, iniciando-se, após essa  reapresentação, a contagem de novos prazos para pagamento;
 
15. DO PAGAMENTO
15.1. O pagamento será efetuado pela CONTRATANTE no prazo de 30 (trinta) dias, contados da certificação da Nota Fiscal
/ Faturada pela Comissão de FISCALIZAÇÃO do DNOCS.
15.1.1. Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art.
24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, contados da data da apresentação da
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Nota Fiscal / Fatura, nos termos do art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.666, de 1993.
15.2. A emissão da Nota Fiscal / Fatura será precedida do recebimento definitivo do serviço, conforme este Projeto Básico
de Licitação.
15.3. A Nota Fiscal ou Fatura deverá ser obrigatoriamente acompanhada da comprovação da regularidade fiscal,
constatada por meio de consulta on-line ao SICAF ou, na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos
sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no art. 29 da Lei nº 8.666, de 1993.
15.3.1. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade do fornecedor contratado, deverão ser tomadas
as providências previstas no do art. 31 da Instrução Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018.
15.4. O setor competente para proceder o pagamento deve verificar se a Nota Fiscal ou Fatura apresentada expressa os
elementos necessários e essenciais do documento, tais como:
15.4.1. O prazo de validade;
15.4.2. A data da emissão;
15.4.3. Os dados do contrato e do órgão contratante;
15.4.4. O período de prestação dos serviços;
15.4.5. O valor a pagar; e
15.4.6. Eventual destaque do valor de retenções tributárias cabíveis.
15.5. Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal / Fatura, ou circunstância que impeça a liquidação da despesa, o
pagamento ficará sobrestado até que a CONTRATADA providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para
pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando qualquer ônus para a CONTRATANTE;
15.6. Nos termos do item 1, do Anexo VIII–A da Instrução Normativa SEGES/MP nº 05, de 2017, será efetuada a retenção
ou glosa no pagamento, proporcional à irregularidade verificada, sem prejuízo das sanções cabíveis, caso se constate que a
CONTRATADA:
15.6.1. Não produziu os resultados acordados;
15.6.2. Deixou de executar as atividades contratadas, ou não as executou com a qualidade mínima exigida;
15.6.3. Deixou de utilizar os materiais e recursos humanos exigidos para a execução do serviço, ou utilizou-os com
qualidade ou quantidade inferior à demandada.
15.7. Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem bancária para pagamento.
15.8. Antes de cada pagamento à CONTRATADA, será realizada consulta ao SICAF para verificar a manutenção das
condições de habilitação exigidas no edital.
15.9. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da CONTRATADA, será providenciada sua notificação,
por escrito, para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, regularize sua situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo
poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da CONTRATANTE.
15.10. Previamente à emissão de Nota de Empenho e a cada pagamento, a ADMINISTRAÇÃO deverá realizar consulta ao
SICAF para identificar possível suspensão temporária de participação em licitação, no âmbito do órgão ou entidade, proibição de
contratar com o Poder Público, bem como ocorrências impeditivas indiretas, observado o disposto no art. 29, da Instrução
Normativa SEGES/MP nº 3, de 26 de abril de 2018.
15.11. Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a CONTRATANTE deverá comunicar aos
órgãos responsáveis pela FISCALIZAÇÃO da regularidade fiscal quanto à inadimplência da CONTRATADA, bem como quanto à
existência de pagamento a ser efetuado, para que sejam acionados os meios pertinentes e necessários para garantir o
recebimento de seus créditos.
15.12. Persistindo a irregularidade, a CONTRATANTE deverá adotar as medidas necessárias à rescisão contratual nos autos
do processo administrativo correspondente, assegurada à CONTRATADA a ampla defesa.
15.13. Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente, até que se decida pela
rescisão do contrato, caso a CONTRATADA não regularize sua situação junto ao SICAF.
15.13.1. Será rescindido o contrato em execução com a CONTRATADA inadimplente no SICAF, salvo por motivo de
economicidade, segurança nacional ou outro de interesse público de alta relevância, devidamente justificado, em qualquer
caso, pela máxima autoridade da CONTRATANTE.
15.14. Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável, nos termos do item 6 do
Anexo XI da IN SEGES/MP n° 5/2017, quando couber.
15.15. É vedado o pagamento, a qualquer título, por serviços prestados, à empresa privada que tenha em seu quadro
societário servidor público da ativa do Órgão Contratante, com fundamento na Lei de Diretrizes Orçamentárias, Art.19, XI, vigente.
15.16. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a CONTRATADA não tenha concorrido, de alguma forma,
para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação financeira devida pela CONTRATANTE, entre a data do vencimento e o
efetivo adimplemento da parcela é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:
EM = I x N x VP, sendo:

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EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela a ser paga.
I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:
I = (6/100) I = 0,00016438
I = (TX)
     365 TX = Percentual da taxa anual = 6%.

16. REAJUSTE
16.1. Os preços são fixos e irreajustáveis no prazo de um ano contado da data limite para a apresentação das propostas.
16.1.1. Dentro do prazo de vigência do contrato e mediante solicitação da CONTRATADA, os preços contratados
poderão sofrer reajuste após o interregno de um ano, aplicando-se a coluna 39 do índice FGV (Fundação Getúlio Vargas),
exclusivamente para as obrigações iniciadas e concluídas após a ocorrência da anualidade.
16.2. Nos reajustes subsequentes ao primeiro, o interregno mínimo de um ano será contado a partir dos efeitos
financeiros do último reajuste.
16.3. No caso de atraso ou não divulgação do índice de reajustamento, o CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a
importância calculada pela última variação conhecida, liquidando a diferença correspondente tão logo seja divulgado o índice
definitivo. Fica a CONTRATADA obrigada a apresentar memória de cálculo referente ao reajustamento de preços do valor
remanescente, sempre que este ocorrer.
16.4. Nas aferições finais, o índice utilizado para reajuste será, obrigatoriamente, o definitivo.
16.5. Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer forma não possa mais ser
utilizado, será adotado, em substituição, o que vier a ser determinado pela legislação então em vigor.
16.6. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão novo índice oficial, para
reajustamento do preço do valor remanescente, por meio de termo aditivo.
16.7. O reajuste será realizado por apostilamento.
16.8. Os reajustes dos preços unitários contratuais devem ser calculados a partir da fórmula apresentada abaixo:
R = [(Ii -Io)/Io] x V
 
ONDE:
R = Valor da parcela de reajustamento a ser calculada;
Io = Índice de preço verificado na data limite para apresentação da proposta;
Ii = Índice de preço referente ao mês de reajustamento;
V = Valor, a preços iniciais, da parcela do contrato ou serviço a ser reajustado.
 
16.8.1. Para itens de contratos vigentes que necessitem ser reajustados por mais de um índice, as parcelas que
compõem esses itens devem ser desmembradas, passando cada parcela a ser corrigida pelo seu respectivo índice.
16.8.2. Para efeito de cumprimento da determinação anterior, deve-se adotar o seguinte procedimento:
a) Verificar na planilha de quantidades e preços unitários dos contratos os itens que devem sofrer
desmembramento;
b) Na planilha de preços unitários, manter o preço da proposta até o mês “m” do primeiro reajustamento após a
adoção dos novos índices. A partir do mês seguinte (mês “m+1”), a planilha de medição deve incluir, além do
item original com a respectiva quantidade prevista igual à quantidade acumulada medida até o mês “m”, os itens
deles desmembrados cujas quantidades previstas devem ser iguais ao saldo não medido do item original após o
mês “m”.
16.9. Somente ocorrerá este reajuste para as parcelas que ultrapassem o período mencionado e caso o adimplemento da
obrigação das parcelas a realizar não estejam atrasadas por culpa da CONTRATADA conforme cronograma físico aprovado pela
FISCALIZAÇÃO do DNOCS.
16.10. Não se admitirá como encargo financeiro juros, despesas bancárias e ônus semelhantes.
 
17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
17.1. Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993 e da Lei nº 12.462, de 2011, a CONTRATADA
que:
17.1.1. Não mantiver a proposta;

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17.1.2. Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em decorrência da contratação;
17.1.3. Ensejar o retardamento da execução do objeto;
17.1.4. Falhar ou fraudar na execução do contrato;
17.1.5. Comportar-se de modo inidôneo; ou
17.1.6. Cometer fraude fiscal.
17.2. Pela inexecução  total ou parcial  do objeto deste contrato, a ADMINISTRAÇÃO pode aplicar à CONTRATADA as
seguintes sanções:
17.2.1. Advertência por escrito, quando do não cumprimento de quaisquer das obrigações contratuais consideradas
faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretam prejuízos significativos para o serviço contratado;
17.2.2. Multa de:
17.2.2.1. 0,1% (um décimo por cento) até 0,2% (dois décimos por cento) por dia sobre o valor adjudicado em caso
de atraso na execução dos serviços, limitada a incidência a 15 (quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da
Administração, no caso de execução com atraso, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a configurar,
nessa hipótese, inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;
17.2.2.2. 0,1%  (um décimo por cento) até  10%  (dez por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de atraso na
execução do objeto, por período superior ao previsto no subitem acima, ou de inexecução parcial da obrigação
assumida;
17.2.2.3. 0,1%  (um décimo por cento) até  15%  (quinze por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de
inexecução total da obrigação assumida;
17.2.2.4. 0,2% a 3,2% por dia sobre o valor mensal do contrato, conforme detalhamento constante das tabelas 1 e
2, abaixo; e
17.2.2.5. 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso na apresentação da garantia
(seja para reforço ou por ocasião de prorrogação), observado o máximo de 2% (dois por cento). O atraso superior a 25
(vinte e cinco) dias autorizará a Administração CONTRATANTE a promover a rescisão do contrato;
17.2.2.6. as penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão consideradas independentes entre si.
17.2.3. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a
Administração Pública opera e atua concretamente, pelo prazo de até dois anos;
17.2.4. Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos  e entidades da União, com o consequente
descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos;
17.2.5. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que a CONTRATADA ressarcir a CONTRATANTE pelos prejuízos causados;
17.3. As sanções previstas no  subitens 19.2  poderão ser aplicadas à CONTRATADA juntamente com as de multa,
descontando-a dos pagamentos a serem efetuados.
17.4. Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, de acordo com as tabelas 1 e 2:
Tabela 1
GRAU CORRESPONDÊNCIA
1 0,2% ao dia sobre o valor mensal do contrato
2 0,4% ao dia sobre o valor mensal do contrato
3 0,8% ao dia sobre o valor mensal do contrato
4 1,6% ao dia sobre o valor mensal do contrato
5 3,2% ao dia sobre o valor mensal do contrato
 
Tabela 2 - Infração
ITEM DESCRIÇÃO GRAU
1 Permitir situação que crie a possibilidade de causar dano físico, lesão corporal ou conseqüências letais, por ocorrência; 05
Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de
2 04
atendimento;
3 Manter funcionário sem qualificação para executar os serviços contratados, por empregado e por dia; 03
4 Recusar-se a executar serviço determinado pela FISCALIZAÇÃO do DNOCS, por serviço e por dia; 02
Recusar-se a entregar qualquer um dos Relatórios previstos neste TR,

5 05
configurará inexecução total do contrato, resultando em multa de até 15% sobre o valor total do contrato
Para os itens a seguir, deixar de:
6 Cumprir determinação formal ou instrução complementar do CONTRATANTE, por ocorrência; 02
Substituir empregado que se conduza de modo inconveniente ou não atenda às necessidades do serviço, por funcionário e por
7 01
dia;
Cumprir quaisquer dos itens do Edital e seus Anexos não previstos nesta tabela de multas, após reincidência formalmente
8 03
notificada pela FISCALIZAÇÃO do DNOCS, por item e por ocorrência;

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9 Indicar e manter durante a execução do contrato os prepostos previstos no edital/contrato; 01
 
DISPOSIÇÕES GERAIS
17.5. Também fica sujeita às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, a CONTRATADA que:
17.5.1. tenha sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer
tributos;
17.5.2. tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
17.5.3. demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.
17.6. Se, durante o processo de aplicação de penalidade, se houver indícios de prática de infração administrativa
tipificada pela Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, como ato lesivo à administração pública nacional ou estrangeira, cópias do
processo administrativo necessárias à apuração da responsabilidade da empresa deverão ser remetidas à autoridade competente,
com despacho fundamentado, para ciência e decisão sobre a eventual instauração de investigação preliminar ou Processo
Administrativo de Responsabilização - PAR.
17.7. A apuração e o julgamento das demais infrações administrativas não consideradas como ato lesivo à Administração
Pública nacional ou estrangeira nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, seguirão seu rito normal na unidade
administrativa.
17.8. O processamento do PAR não interfere no seguimento regular dos processos administrativos específicos para
apuração da ocorrência de danos e prejuízos à Administração Pública Federal resultantes de ato lesivo cometido por pessoa
jurídica, com ou sem a participação de agente público.
17.9. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o
contraditório e a ampla defesa à CONTRATADA, observando-se o procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e
subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.
17.10. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o
caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
17.10.1. As multas devidas e/ou prejuízos causados à CONTRATANTE serão deduzidos dos valores a serem pagos, ou
recolhidos em favor da União, ou deduzidos da garantia, ou ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa da União
e cobrados judicialmente.
17.11. Caso o valor da multa não seja suficiente para cobrir os prejuízos causados pela conduta do licitante, a União ou
Entidade poderá cobrar o valor remanescente judicialmente, conforme artigo 419 do Código Civil.
17.12. Caso a CONTRATANTE determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data
do recebimento da comunicação enviada pela autoridade competente.
17.13. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
 
18. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO FORNECEDOR (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 26 DE MAIO DE 2017)
18.1. As exigências de habilitação jurídica e de regularidade fiscal e trabalhista são as usuais para a generalidade dos
objetos, conforme disciplinado no edital.
18.2. Os critérios de qualificação econômica a serem atendidos pelo fornecedor estão previstos no edital.
18.3. Os critérios de qualificação técnica,  conforme art. 30 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, as LICITANTES
deverão apresentar: 
18.3.1. Prova de inscrição ou registro da LICITANTE junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
Agronomia (CREA) competente da região a que estiver vinculada a licitante, que comprove atividade relacionada com
objeto desta licitação, devidamente regular.
18.3.2. Capacitação Técnico-Operacional da LICITANTE: Será exigido da empresa 01 (um) atestado, fornecido por
pessoa jurídica de direito público ou privado, que demonstre  que a LICITANTE realizou satisfatoriamente serviço  de
estudo e/ou projeto de barragem cujo porte esteja acima de 200 hm³ de volume.
18.3.3. Capacitação Técnico-Profissional da LICITANTE:  Será exigido dos profissionais que compõe a equipe
chave:
Quantidade de
Tabela
Função Descrição atestados registrados
SICRO
no CREA (ART/CAT)
Profissional com formação em Engenharia Civil, comprovada por meio de Certidão de
Registro de Pessoa Física do CREA.
Coordenador P1 Experiência: 01
Coordenação, Gerenciamento ou Supervisão de projetos e/ou obras de barragens cujo
porte esteja acima de 200 hm³ de volume.

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Quantidade de
Tabela
Função Descrição atestados registrados
SICRO
no CREA (ART/CAT)
Profissional com formação em Engenharia Civil, comprovada por meio de Certidão de
Registro de Pessoa Física do CREA.
Hidrólogo P2 Experiência: 01
Estudos Hidrológicos para Dimensionamento de Barragens/Órgãos Extravazores
e Estudos de Ruptura Hipotética de Barragens “Dam Break”
Profissional com formação em Engenharia Civil, comprovada por meio de Certidão de
Registro de Pessoa Física do CREA.
Estrutural P2 01
Experiência:
Projeto estrutural,  obras de construção ou recuperação de Barragens de Concreto
Profissional com formação em Engenharia Civil ou Geologia, comprovada por meio de
Certidão de Registro de Pessoa Física do CREA.
Geotécnico P2 Experiência: 01
Projeto  Geotécnico,  obras de construção ou recuperação de Maciço/Fundações de
Barragens de Terra
Profissional com formação em Engenharia Mecânica, comprovada por meio de Certidão
de Registro de Pessoa Física do CREA.
Hidromecânico P2 01
Experiência:
Projeto de Equipamentos Hidromecânicos em Barragens
18.3.4. Para a  comprovação da experiência dos profissionais integrantes da Equipe Chave serão exigidos  atestados
registrados no CREA, acompanhados das respectivas CATs) em suas áreas específicas.
18.3.4.1. Os atestados, vinculados às CATs, deverão permitir identificar e comprovar expressamente a área de atuação
do profissional ou função específica desempenhada no âmbito dos trabalhos atestados, devendo comprovar atuação
específica para a qual foi indicado pela LICITANTE, para compor a equipe técnica.
18.3.4.2. Não será admitida a superposição de profissionais da equipe chave, ou seja,  um profissional não poderá ser
indicado como responsável técnico para mais de uma especialidade.
18.3.5.  Será exigida, dos membros da equipe chave, declaração formal de sua disponibilidade para os serviços que serão
desenvolvidos no âmbito do contrato.
18.3.6. Será exigida declaração do licitante de que tem pleno conhecimento das condições necessárias para o cumprimento
do contrato.
18.4. Os critérios de aceitabilidade de preços serão:
18.4.1. O detalhamento do valor estimativo referencial do DNOCS para esta contratação está apresentado no
orçamento referencial em anexo ao Edital de Licitação, sendo o mês de referência Julho/2020. 
18.4.2. Os preços unitários e global máximos aceitáveis serão àqueles estabelecidos no orçamento referencial para o
objeto deste edital. 
18.4.3. Não serão aceitos valores unitários, por item, e global, maiores que os valores de referência orçados pelo
DNOCS. O critério de aceitabilidade dos preços unitários e global baseia-se na fixação de preço máximo, conforme consta
Súmula 259 do TCU, verbis: "Nas contratações de obras e serviços de engenharia, a definição do critério de aceitabilidade dos
preços unitários e global, com fixação de preços máximos para ambos, é obrigação e não faculdade do gestor".
18.5. O critério de julgamento da proposta é maior desconto.
 
19. DA GARANTIA  CONTRATUAL
19.1. O adjudicatário prestará garantia de execução do contrato, nos moldes do art. 56 da Lei nº 8.666, de 1993, com
validade durante a execução do contrato e por 90 (noventa) dias após o término da vigência contratual, em valor correspondente
a 5% (cinco por cento) do valor total do contrato.
19.2. No prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, prorrogáveis por igual período, a critério do CONTRATANTE, contados da
assinatura do contrato, a CONTRATADA deverá apresentar comprovante de prestação de garantia, podendo optar por caução em
dinheiro ou títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança bancária.
19.2.1. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a aplicação de multa de 0,07% (sete
centésimos por cento) do valor total do contrato por dia de atraso, até o máximo de 2% (dois por cento).
19.2.2. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a promover a rescisão do contrato por
descumprimento ou cumprimento irregular de suas cláusulas, conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei n. 8.666 de
1993.
19.3. A validade da garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, deverá abranger um período de 90 (noventa)
dias após o término da vigência contratual, conforme item 3.1 do Anexo VII-F da IN SEGES/MP nº 5/2017.
19.4. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de:
19.4.1. Prejuízos advindos do não cumprimento do objeto do contrato e do não adimplemento das demais obrigações
nele previstas;
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19.4.2. Prejuízos diretos causados à ADMINISTRAÇÃO decorrentes de culpa ou dolo durante a execução do contrato;
19.4.3. Multas moratórias e punitivas aplicadas pela ADMINISTRAÇÃO à CONTRATADA; e
19.4.4. Obrigações trabalhistas e previdenciárias de qualquer natureza e para com o FGTS, não adimplidas pela
CONTRATADA, quando couber.
19.5. A modalidade seguro-garantia somente será aceita se contemplar todos os eventos indicados no item anterior,
observada a legislação que rege a matéria.
19.6. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada em favor da CONTRATANTE, em conta específica na Caixa Econômica
Federal, com correção monetária.
19.7. Caso a opção seja por utilizar títulos da dívida pública, estes devem ter sido emitidos sob a forma escritural,
mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, e avaliados pelos
seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Economia.
19.8. No caso de garantia na modalidade de fiança bancária, deverá constar expressa renúncia do fiador aos benefícios do
Art. 827 do Código Civil.
19.9. No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá ser ajustada à nova
situação ou renovada, seguindo os mesmos parâmetros utilizados quando da contratação.
19.10. Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer obrigação, a CONTRATADA
obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, contados da data em que for notificada.
19.11. A CONTRATANTE executará a garantia na forma prevista na legislação que rege a matéria.
19.12. Será considerada extinta a garantia:
19.12.1. Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de importâncias depositadas em
dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração da CONTRATANTE, mediante termo circunstanciado, de que a
CONTRATADA cumpriu todas as cláusulas do contrato;
19.12.2. No prazo de 90 (noventa) dias após o término da vigência do contrato, caso a ADMINISTRAÇÃO não comunique
a ocorrência de sinistros, quando o prazo será ampliado, nos termos da comunicação, conforme estabelecido na alínea
"h2"do item 3.1 do AnexoVII–F da IN SEGES/MP n. 05/2017.
19.13. O garantidor não é parte para figurar em processo administrativo instaurado pela CONTRATANTE com o objetivo de
apurar prejuízos e/ou aplicar sanções à CONTRATADA.
19.14. A CONTRATADA autoriza a CONTRATANTE a reter, a qualquer tempo, a garantia, na forma prevista no neste Edital e
no Contrato.
 
20. DA SUBCONTRATAÇÃO
20.1. Será admitida a subcontratação se previamente aprovada pelo DNOCS, e que não constitua o escopo principal do
objeto, restrita, contudo, até o limite de 30% (trinta por cento) do valor total do contrato, nas seguintes condições:
20.2. É vedada a sub-rogação completa ou da parcela principal da obrigação;
20.3. A subcontratação depende de autorização prévia da CONTRATANTE, a quem incumbe avaliar se a subcontratada
cumpre os requisitos de qualificação técnica necessários para a execução do objeto.
20.4. Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da CONTRATADA pela perfeita
execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e coordenação das atividades da SUBCONTRATADA, bem como responder
perante a CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação.
 
21. ALTERAÇÃO SUBJETIVA
21.1. É admissível a fusão, cisão ou incorporação da CONTRATADA com/em outra pessoa jurídica, desde que sejam
observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais
cláusulas e condições do contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa da
ADMINISTRAÇÃO à continuidade do contrato.
 
22. DISPOSIÇÕES GERAIS
22.1. A CONTRATADA deverá entender-se com a FISCALIZAÇÃO, mantendo-a sempre esta informada do andamento dos
serviços e das recomendações dada para execução dos trabalhos. Afora isto, serão mantidas Reuniões Técnico-Administrativas,
provocadas por quaisquer das partes, para o encaminhamento das soluções dos problemas surgidos.
22.2. O recebimento dos serviços não exclui a responsabilidade civil e criminal da CONTRATADA e dos respectivos
profissionais que anotaram a ART, no caso de eventuais transtornos que forem originados na época da execução das obras,
resultantes de vícios, defeitos ou incorreções constantes dos estudos e projetos.
22.3. A empresa CONTRATADA será a única responsável por acidentes, multas, licenças e quaisquer taxas que sejam
decorrentes e necessários para o desenvolvimento e apresentação dos trabalhos objeto desta licitação.

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30/06/2021 SEI/DNOCS - 0801192 - Projeto Básico

22.4. Para realizar os serviços, a CONTRATADA deverá inteirar-se totalmente da Lei 12.334/2010, da Resolução ANA nº
236/2017 e 143/2012 e 144/2012 do CNRH e da Resolução Nº 03/2017-DC-APAC, de 28 de dezembro de 2017,  bem como as
demais que vierem a ser publicadas durante o processo de licitação.
22.5. A apresentação da PROPOSTA implica em pleno conhecimento dos trabalhos a serem executados, das dificuldades e
peculiaridades relativas à  barragem  e suas localidades e todas as dificuldades existentes para os levantamentos iniciais de
documentação, inspeções e a elaboração dos Relatórios.
22.6. Os trabalhos deverão ser realizados com precauções necessárias para evitar danos a terceiros. Quaisquer prejuízos
que venham a ocorrer serão de responsabilidade da CONTRATADA.
22.7. O resultado dos trabalhos de que trata este projeto serão propriedades do DNOCS, sendo vedada sua divulgação
sem a expressa autorização do mesmo.
22.8. Qualquer imóvel, equipamento ou mobiliário que venha a ser entregue pelo DNOCS ao contratado, para utilização
pela Equipe Técnica, será acompanhado do respectivo Termo de Cessão, assumindo o contratado a responsabilidade pela boa
conservação e por quaisquer danos, enquanto o bem estiver em seu poder.
22.9. Ao DNOCS reserva-se o direito de suspender a execução dos serviços, nos casos que julgar desnecessário, sem que
caiba qualquer indenização ao contratado, além do pagamento dos serviços realmente executados.
22.10. Fica garantido ao DNOCS, desde que justificado, o direito de, a qualquer tempo, denunciar ou optar pela revogação
ou anulação desse processo.
22.11. Fica assegurado aos técnicos do DNOCS o direito de, a seu exclusivo critério, acompanhar, fiscalizar e participar,
total ou parcialmente, diretamente ou através de terceiros, da execução dos serviços prestados pela proponente vencedora, com
livre acesso ao local de trabalho para obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários à execução dos serviços.
22.12. A Proponente será responsável por quaisquer acidentes de trabalho, referente ao seu pessoal, que venham a
ocorrer por conta do serviço contratado e/ou por ela causado a terceiros.
22.13. Ao término dos serviços, a licença deste sistema bem como os bancos de dados gerados ao longo do contrato
deverá ser repassada para a propriedade do DNOCS e protegidos contra inserção, exclusão e manipulação de dados.
22.14. O Foro da Justiça Federal da Seção Judiciária de Fortaleza será o competente para dirimir questões oriundas da
presente convocação, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
 
23. ANEXOS
23.1. ANEXO I - Planilha Referencial de Custos e Formação de Preços (SEI nº 0661314)
23.2. ART SEI 0622227
 
O presente documento segue assinado pelo servidor Elaborador, pela autoridade Requisitante e pela autoridade responsável pela
Aprovação da conveniência e oportunidade, com fulcro no art. 6º, inciso IX, da Lei nº 8.666/1993 e art. 15 da IN nº 02/2008-
SLTI/MPOG, cujos fundamentos passam a integrar a presente decisão por força do art. 50, § 1º, da Lei nº 9.784/1999.

Documento assinado eletronicamente por Sandra Keila de Oliveira Baima, Engenheiro, em 28/06/2021, às 20:00, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://sei.dnocs.gov.br/sei/controlador_externo.php?


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Referência: Processo nº 59400.003342/2020-73 SEI nº 0801192

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