Você está na página 1de 15

SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO


CNPJ: 03.819.150/0001-10

MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAIS –
SENAI ALTA FLORESTA
SERVIÇO: PROJETO PARA EXECUÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO E
ÁGUAS PLUVIAIS DE COBERTURA.
MODALIDADE: CONSTRUÇÃO
LOCAL: Av. Perimetral Deputado Rogério Silva, n.º 1.573 - Bairro: Jardim Camélia -
Cidade de Alta Floresta - Mato Grosso.
PROPRIETÁRIO: SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

RESPONSÁVEL TÉCNICO
Giulian Honorato Romão
Engenheiro civil
CREA MT 1214618847
FONE: (65) 3611-1640
EMAIL: engenharia@senaimt.com.br

CUIABÁ – MT
2017 – REVISÃO 03

1
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

O presente memorial descritivo tem por objetivo fixar normas específicas para
EXECUÇÃO DE UM SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAIS,
localizado na Av. Perimetral Deputado Rogério Silva, n.º 1.573 - Bairro: Jardim
Camélia - Cidade de Alta Floresta - Mato Grosso, na sede do SENAI, conforme
projeto Sanitário e de Águas Pluviais. Foi desenvolvido baseado nos projetos
arquitetônico e estrutural, tornando-se complemento dos mesmos.

NORMAS
O presente projeto atende às normas vigentes da ABNT para edificações,
Leis/Decretos Municipais, Estaduais e Federais. Tais requisitos deverão ser atendidos
pelo seu executor, que também deverá atender ao que está explicitamente indicado
nos projetos, devendo o serviço obedecer às especificações do presente Caderno de
Especificações.
Dentre as mais relevantes e que nortearam o serviço de desenvolvimento deste
projeto de instalações hidrossanitárias, destacamos:
- NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.
- NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.
- NBR 5688 – Sistemas prediais de água pluvial esgoto sanitário e ventilação – Tubos
e Conexões.
- NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais.

OMISSÕES
Em caso de dúvida ou omissões, será atribuição da Fiscalização, fixar o que
julgar indicado, tudo sempre em rigorosa obediência ao que preceituam as normas e
regulamentos para as edificações, ditadas pela ABNT e pela legislação vigente. Em
caso de divergências entre o presente Caderno e o Edital, prevalecerá sempre o
último. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos, suas dimensões e/ou
medidas em escala, prevalecerão sempre as dos últimos desenhos.
Em caso de divergências entre desenhos de escalas diferentes prevalecerão
sempre os de menor escala (desenhos maiores). No caso de estar especificado nos

2
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

desenhos e não estar neste Caderno vale o que estiver especificado nos desenhos.
Nos demais casos, deve ser contatado o Responsável técnico para que este retire as
dúvidas prováveis.

EXECUÇÃO
As obras deverão ser executadas por profissionais devidamente habilitados,
abrangendo todos os serviços, desde as instalações iniciais até a limpeza e entrega da
obra, com todas as instalações em perfeito e completo funcionamento.

Equipamentos de Proteção Individual.


A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção
individual, EPI, necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos
serviços, conforme normas na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como
os demais dispositivos de segurança.

Equipamentos de Proteção Coletiva.


A empresa executora deverá providenciar além dos equipamentos de proteção
coletiva também projeto de segurança para o canteiro em consonância com o PCMAT
e com o PPRA específico tanto da empresa quanto da obra planejada. O profissional
credenciado para dirigir os trabalhos por parte da empresa executora deverá dar
assistência à obra, fazendo-se presente no local durante todo o período da obra e
quando das vistorias e reuniões efetuadas pela Fiscalização.
Este profissional será responsável pelo preenchimento do Livro Diário de Obra.
Todas as ordens de serviço ou comunicações da Fiscalização à empresa executora da
obra, ou vice-versa, serão transmitidas por escrito, e somente assim produzirão seus
efeitos. Para tal, deverá ser usado o Livro Diário da Obra. O diário de obra deverá ser
preenchido DIARIAMENTE e fará parte da documentação necessária junto à medição,
para liberação da fatura. Este livro deverá ficar permanentemente na obra, juntamente
com um jogo completo de cópias dos projetos, detalhes e especificações técnicas.

3
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

RESPONSABILIDADE DA EMPRESA EXECUTORA


A menos que especificado em contrário, é obrigação da empresa executora a
execução de todos os serviços descritos e mencionados nas especificações, bem
como o fornecimento de todo o material, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas,
EPI, EPC, andaimes, guinchos e etc. para execução ou aplicação na obra; Deve
também:
· Respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização, não sendo
admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas
especificações e projetos;
· Retirar imediatamente da obra qualquer material que for rejeitado, desfazer ou
corrigir as obras e serviços rejeitados pela Fiscalização, dentro do prazo estabelecido
pela mesma, arcando com as despesas de material e mão-de-obra envolvida;
· Acatar prontamente as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas
especificações e regras técnicas;
· O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade e
adiante neste Caderno, Edital e Contrato;
· Execução de placas indicativas de responsabilidade técnica (projeto, fiscalização e
execução). Os modelos da placa serão fornecidos pela fiscalização após a
contratação, a serem disponibilizadas junto ao alinhamento do terreno, antes do início
dos serviços;
· Fornecimento de ART de execução de todos os serviços;
· Despesas com taxas, licenças e regularizações nas repartições municipais,
concessionárias e demais órgãos;
· Preenchimento diário do Livro Diário de Obra.

RESPONSABILIDADE DA FISCALIZAÇÃO
- Exercer todos os atos necessários à verificação do cumprimento do Contrato, dos
projetos e das especificações;
- Sustar qualquer serviço que não esteja sendo executado na conformidade das
Normas da ABNT e dos termos do projeto e especificações, ou que atentem contra a
segurança;

4
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

- Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia


justificativa técnica por parte da CONTRATADA à Fiscalização, cuja autorização ou
não, será feita também por escrito através da Fiscalização;
- Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos;
- Registrar no Livro Diário da Obra, as irregularidades ou falhas que encontrar na
execução das obras e serviços;
- Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas;
- O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade,
adiante neste Caderno, Edital e Contrato.

FINALIDADE
O presente memorial descritivo tem por objetivo complementar e estabelecer
as condições para a plena execução do projeto de Instalações Sanitárias e de Águas
Pluviais, ao qual pertence, assim como regrar a aplicação e o uso dos materiais nas
etapas de construção do projeto apresentado.

MATERIAIS
Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado no presente
Memorial Descritivo. A não ser quando especificados em contrário, os materiais a
empregar serão todos de primeira qualidade e obedecerão às condições da ABNT. Na
ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado, deverá
ser solicitada substituição por escrito, com a aprovação dos autores/fiscalização do
projeto de reforma/construção.
A expressão "de primeira qualidade", quando citada, tem nas presentes
especificações, o sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando
existirem diferentes gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de
qualidade superior. É vedado à empresa executora manter no canteiro das obras
quaisquer materiais que não satisfaçam às condições destas especificações.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material
especificado por outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões
determinantes para tal, orçamento comparativo e laudo de exame. Quanto às marcas

5
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas, deverão ser
substituídas por similares da mesma qualidade e deverão ser aprovadas pela
fiscalização através de amostras.

MÃO DE OBRA
A mão-de-obra a empregar será, obrigatoriamente, de qualidade comprovada,
de acabamento esmerado e de inteiro acordo com as especificações constantes no
memorial descritivo. A empresa executante da obra se obriga a executar
rigorosamente os serviços, obedecendo fielmente aos projetos, especificações e
documentos, bem como os padrões de qualidade, resistência e segurança
estabelecidos nas normas recomendadas ou aprovadas pela ABNT, ou, na sua falta,
pelas normas usuais indicadas pela boa técnica.
A mão-de-obra deve ser uniformizada, identificada por meio de crachás. É
OBRIGATÓRIO o uso de EPI durante a execução dos serviços, sempre de acordo
com as atividades que estiverem sendo desenvolvidas. O não cumprimento dessa
exigência poderá acarretar em penalizações à CONTRATADA.

Equipamentos de Proteção Individual.


A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção
individual, EPI, necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos
serviços, conforme normas na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como
os demais dispositivos de segurança. As obras e suas instalações deverão ser
entregues completas e em condições de funcionar plenamente. Deverão estar
devidamente limpas e livres de entulhos de obra. A Construtora planejará e manterá
as construções e instalações provisórias que se fizerem necessárias para o bom
andamento da obra, devendo antes da entrega da mesma, retirá-las e recompor as
áreas usadas.
Correrão por conta exclusiva da CONTRATADA, todas as despesas com as
instalações da obra, compreendendo todos os aparelhos, ferramentas, tapumes,
andaimes, suporte para placas e outros.

6
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

Serviços técnicos só serão permitidos a sua execução por profissional


habilitado e os mesmos deverão estar identificados dentro do canteiro junto aos
equipamentos e junto à documentação da obra, conforme Normas Reguladoras do
MT.

ESGOTO
As instalações foram projetadas com a finalidade de coletar as águas servidas
e desenvolver o rápido escoamento dos despejos, a fácil desobstrução e vedação dos
gases e canalizações, a ausência de depósitos e vazamentos, encaminhando-os
através das caixas de inspeção para o tanque séptico, filtro anaeróbio e para a rede
pública de esgoto, conforme projeto. Devem ser realizadas as instalações de esgoto
conforme detalhamento específico de projeto. As tubulações devem ser em PVC, da
marca Tigre ou equivalente técnico.
Destaca-se que o projeto considera a execução de tubulação colada, de acordo
com as descrições e especificações que acompanham o presente documento e que
nenhuma alteração neste sentido deve ser realizada sem a anuência do responsável
técnico.

RAMAIS PRIMÁRIOS
Os ramais primários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos
provenientes dos vasos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas de inspeção
cloacal localizadas no terreno. Essa tubulação será em PVC Ø100mm, inclinação
mínima de 1%.

RAMAIS SECUNDÁRIOS
Os ramais secundários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos
provenientes dos aparelhos sanitários e das cubas da cozinha e tanques,
encaminhando os mesmos ao esgoto primário através de caixas sifonadas com tampa
lisa, de Ø150mm. Essa tubulação será em PVC Ø40mm e Ø50mm, inclinação mínima
de 2%.

7
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

COLUNAS DE VENTILAÇÃO
As colunas de ventilação (CV) e os ramais de ventilação terão diâmetro
especificado no projeto, em PVC Ø50mm e Ø75mm. Os tubos de ventilação serão
embutidos e prolongados até 30 cm acima da cobertura. Na base de cada tubo deverá
haver uma curva de raio curto.

CAIXAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIAS


As caixas de inspeção sanitárias possuem dimensões internas de 60x60 cm e
80x80 cm, deverão ser executadas “in loco” em alvenaria convencional, executadas
em tijolos maciços e em alvenaria bloco cerâmico 8 furos respectivamente, num total
de 10 cm (osso) e 15 cm rebocadas. Os tijolos serão assentados com argamassa de
assentamento de cimento e areia 1:4 (cimento e areia). No assentamento as peças
devem estar umedecidas. Após o período de secagem, superior a 24 horas, devem ser
realizados os procedimentos de chapisco, emboço e reboco das alvenarias, que antes
da aplicação devem estar umedecidas novamente com o auxílio de uma trincha.
Internamente, deve possuir acabamento liso e fundo com declividade na razão 2:1,
formando canais internos, de modo a escoar os efluentes.
Deverão ter tampas de concreto com fechamento hermético, com
profundidades variáveis, conforme detalhamento. As caixas deverão ser construídas
com uma distância máxima entre uma e outra de 25m, conforme a norma permite
distância de até 25m.

ACESSÓRIOS EM PVC
Para execução de caixas e ralos prepare o local da instalação para que esteja
isento de materiais pontiagudos, como pontas de ferro, restos de concreto, pedras,
etc. As aberturas das tubulações de entrada das caixas são realizadas com serra
copo, no diâmetro de entrada da caixa ou fazendo-se vários furos com uma furadeira,
lado a lado, em torno da circunferência interna.
Faça o arremate final com uma lima meia-cana (rasqueta). Os furos não podem
ser abertos através de pancadas de martelo ou uso de fogo, sob o risco de danificar o
produto. Solde os tubos de esgoto provenientes dos aparelhos sanitários, como

8
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

lavatórios e caixas sifonadas nessas aberturas. Utilize o Adesivo Plástico TIGRE ou


equivalente técnico.
Posteriormente instale a tubulação de saída da caixa, na qual se pode optar
tanto pela junta soldável, quanto pela junta elástica. Para prolongar a caixa sifonada
DN 150 e DN 100, utilize o prolongamento e para prolongar o ralo articulado, usar o
tubo DN 100.
Para instalação de luva simples com fixador e instalação anterior a
concretagem:
• Fixe com pregos a Luva Simples com Fixadores na fôrma no ponto
especificado conforme projeto;
• Solde com adesivo um segmento de tubo prolongador, execute a
concretagem;
• Após a desforma: Dn100 = solde o tubo prolongador ou tubo de esgoto;
DN100 para caixa sifonada com Adesivo Plástico para PVC TIGRE ou
equivalente técnico;
• Dn150 = solde o tubo de esgoto DN150 para caixa sifonada com
Adesivo Plástico para PVC TIGRE ou equivalente técnico.
• Para instalação da grelha para caixas e ralos retire o produto da
embalagem e acople no porta-grelha da caixa ou ralo.
• Para a instalação de sifões conectar a entrada do sifão a válvula (pia,
tanque ou lavatório), verifique se a saída do esgoto possui ponta ou
bolsa e se a altura está adequada para a instalação do produto, o caso
da existência de bolsa, conectar com o auxílio de um segmento de tubo
EG DN40 a saída do sifão a conexão de esgoto. Na existência de ponta
a conexão será direta, com o auxílio de uma chave de fenda proceder
ao aperto das braçadeiras até a estanqueidade do conjunto. Importante,
oriente-se pela flecha de direção de fluxo gravada no corpo do produto.
• Não utilize nenhum produto químico corrosivo para limpeza, pois ele
poderá danificar o produto, bem como os tubos e conexões de PVC do
sistema de esgoto.

9
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

TUBULAÇÃO EM PVC
No descarregamento devem ser evitadas quedas ao solo. Deve-se evitar
instalar os tubos e conexões tensionados e uso excessivo de fita veda-rosca. Os tubos
de PVC são afetados em sua cor pela ação intensiva e permanente de radiações
ultravioletas ao longo do tempo.
A estocagem externa, não coberta, por período superior a seis meses, deve ser
evitada. Os tubos devem ser estocados com pontas e bolsas alternadas, sem que as
bolsas encostem umas nas outras. A primeira fileira devera estar apoiada sobre uma
estrutura de madeira, sendo que a pilha total não deve exceder a 1,5 metros de altura.
O local de armazenamento deve ser coberto, com espaço suficiente para que o
empilhamento não danifique as embalagens. No descarregamento deve ser evitado o
lançamento das conexões ao solo.
No preparo do produto para a instalação deve se cortar o tubo no esquadro e
chanfrar as pontas cortadas. Cortar o tubo no esquadro e chanfrar as pontas cortadas.
Lixar a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d’água para aumentar
a área de ataque do adesivo. Limpar as superfícies a serem soldadas com Solução
Limpadora Tigre ou equivalente técnico, para preparar as superfícies que serão
soldadas. Verificar sempre o prazo de validade do Adesivo Plástico. Distribuir
uniformemente o Adesivo Plástico Tigre ou equivalente técnico, nas superfícies
tratadas.
Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a
virola de encaixe do Anel de Vedação. Marque na ponta do tubo a profundidade da
bolsa. Em seguida, encaixe corretamente o Anel de Vedação na virola da bolsa do
tubo. Aplique uma camada de Pasta Lubrificante Tigre ou equivalente técnico, na
ponta do tubo e na parte visível do Anel de Vedação. Introduza a ponta do tubo,
forçando o encaixe até o fundo da bolsa, depois recue o tubo aproximadamente 1 cm,
para permitir eventuais dilatações.
Deverão ser tomados cuidados especiais durante o assentamento das
tubulações, para evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos,
sendo vetado, porém, o uso de buchas de pano, papel ou estopa para tampar as
extremidades dos tubos, devendo para isto, serem usado tampões especiais ou caps.

10
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

ÁGUAS PLUVIAIS
A rede de esgoto pluvial irá recolher as águas das chuvas da cobertura e
encaminhar para as caixas de passagem pluviais, para o escoamento rumo à sarjeta
da rede pública por gravidade, devido a não existência de rede de águas pluviais no
município. Devem ser realizadas as instalações de esgoto conforme detalhamento
específico de projeto.
Esta edificação (edificação principal) possuirá vinte e três (10) tubos de
quedas. Os tubos de quedas localizam-se na parte central da edificação e em suas
extremidades, assim também como nos containers, que possuirá nove (09) tubos de
quedas, formando uma linha em direção as caixas de areia pluvial, e destas
tubulações partem para as caixas de passagem e posteriormente rumo à sarjeta
pública, sendo duas saídas para a Rua Carmélia 02, uma saída (tubulações múltiplas)
na cota topográfica 98.50 e uma saída (tubulações múltiplas) na cota 98.00, essas
tubulações serão em PVC Ø150mm com inclinação mínima de 0.5% e 1,0%, conforme
detalhamento em projeto.
As caixas de inspeção de águas pluviais possuem dimensões de 60x60 cm,
80x80 cm e 120x120 cm, deverão ser executadas “in loco” em alvenaria convencional,
executadas em tijolos maciços, num total de 10 cm (osso) e 15 cm rebocadas. Os
tijolos serão assentados com argamassa de assentamento de cimento e areia 1:4
(cimento e areia). No assentamento as peças devem estar umedecidas. Após o
período de secagem, superior a 24 horas, devem ser realizados os procedimentos de
chapisco, emboço e reboco das alvenarias, que antes da aplicação devem estar
umedecidas novamente com o auxílio de uma trincha. Internamente, deve possuir
acabamento liso e fundo liso de modo que a haja diferença de nível entre a entrada e
saída da água e poço abaixo da cota da tubulação para acúmulo de areia e
sedimentos.
Deverão ter tampas de concreto com fechamento hermético com grelha em
chapa de aço grossa, com profundidades variáveis, conforme detalhamento. As caixas
deverão ser construídas com uma distância máxima entre uma e outra de 25m,
conforme a norma permite distância de até 25m.

11
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

TUBULAÇÃO EM PVC
Destaca-se que o projeto considera a execução de tubulação colada, de acordo
com as descrições e especificações que acompanham o presente documento e que
nenhuma alteração neste sentido deve ser realizada sem a anuência do responsável
técnico.
As tubulações serão em PVC branco (tubulação vertical) e marrom (tubulação
enterrada - horizontal), da marca Tigre ou equivalente técnico, e deverão ser
protegidas contra movimentações mecânicas. A tubulação sempre que se apresentar
pendurada deverá estar presa conforme norma a uma distância máxima de 10 vezes
seu diâmetro por braçadeira ou por fita perfurada. Sempre que a altura da barra do
tubo de queda for maior que uma unidade da barra instalada a curva ou joelho inferior
deve estar lastrado.
A saída junto às calhas deve ser fixada com fita perfurada e isolada por silicone
específico para PVC e chapa galvanizada. A tubulação da rede pluvial no interior da
edificação terá inclinação mínima de 1% até chegar às caixas de areia com grelha. No
descarregamento devem ser evitadas quedas ao solo. Deve-se evitar instalar os tubos
e conexões tensionados e uso excessivo de fita veda-rosca. Os tubos de PVC são
afetados em sua cor pela ação intensiva e permanente de radiações ultravioletas ao
longo do tempo.
A estocagem externa, não coberta, por período superior a seis meses, deve ser
evitada. Os tubos devem ser estocados com pontas e bolsas alternadas, sem que as
bolsas encostem umas nas outras. A primeira fileira devera estar apoiada sobre uma
estrutura de madeira, sendo que a pilha total não deve exceder a 1,5 metros de altura.
O local de armazenamento deve ser coberto, com espaço suficiente para que o
empilhamento não danifique as embalagens. No descarregamento deve ser evitado o
lançamento das conexões ao solo. No preparo do produto para a instalação deve se
cortar o tubo no esquadro e chanfrar as pontas cortadas. Cortar o tubo no esquadro e
chanfrar as pontas cortadas. Lixar a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de
uma lixa d’água para aumentar a área de ataque do adesivo. Limpar as superfícies a
serem soldadas com Solução Limpadora Tigre ou equivalente técnico, para preparar
as superfícies que serão soldadas.

12
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

Verificar sempre o prazo de validade do Adesivo Plástico. Distribuir


uniformemente o Adesivo Plástico Tigre ou equivalente técnico, nas superfícies
tratadas. Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a
virola de encaixe do Anel de Vedação. Marque na ponta do tubo a profundidade da
bolsa. Em seguida, encaixe corretamente o Anel de Vedação na virola da bolsa do
tubo. Aplique uma camada de Pasta Lubrificante Tigre ou equivalente técnico, na
ponta do tubo e na parte visível do Anel de Vedação. Introduza a ponta do tubo,
forçando o encaixe até o fundo da bolsa, depois recue o tubo aproximadamente 1 cm,
para permitir eventuais dilatações.
Deverão ser tomados cuidados especiais durante o assentamento das
tubulações, para evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos,
sendo vetado, porém, o uso de buchas de pano, papel ou estopa para tampar as
extremidades dos tubos, devendo para isto, serem usado tampões especiais ou caps.

TANQUE SÉPTICO
O Tanque séptico possui dimensões de 400x205x205cm, devendo ser
executado “in loco” em concreto armado, conforme projeto estrutural e especificações
das tubulações do projeto sanitário.
O processo executivo se dará através da escavação mecanizada e acerto
manual conforme as dimensões do tanque séptico, formas em madeira compensada
ou metálica, corte, dobra e colocação de armadura de aço, concretagem e desforma.

FILTRO ANAERÓBIO
O Filtro Anaeróbio possui dimensões de 300x300x160cm, permitindo o
ingresso de outras águas dos esgotos pontualmente. Deverão ser executadas “in loco”
em concreto armado, conforme projeto estrutural e especificações das tubulações do
projeto sanitário.
O processo executivo se dará através da escavação mecanizada e acerto
manual conforme as dimensões do filtro, formas em madeira compensada ou metálica,
corte, dobra e colocação de armadura de aço, concretagem e desforma.

13
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

ESCAVAÇÃO E REATERRO
A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou
escorados, árvores, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando
houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução do serviço.
A escavação da vala deve ser feita de forma que o entulho resultante da quebra do
pavimento ou eventual base do revestimento do solo fique afastado da borda da vala,
evitando com isso o seu uso indevido no envolvimento da tubulação. O fundo da vala
deve ser uniforme, devendo evitar colos e ressaltos. Para tanto deve ser utilizado areia
ou material equivalente.
Antes da execução do reaterro, todas as juntas devem ser verificadas quanto à
sua estanqueidade. As inspeções deverão ser feitas de preferência entre derivações.
Toda tubulação deve ser recoberta com material selecionado (isento de pedra) pelo
menos até 30 cm acima da geratriz superior do tubo. A compactação deve ser feita em
camadas sucessivas de 10 cm, sendo que, até atingir a altura o tubo a compactação
deve ser feita manualmente, apenas nas laterais do mesmo.

SERVIÇOS FINAIS E EVENTUAIS

LIMPEZA FINAL
Todas as pavimentações, revestimentos, etc., serão limpos, tendo-se o cuidado
para que outras partes da obra não sejam danificadas por este serviço.

ARREMATES FINAIS E RETOQUES


Após a limpeza serão feitos todos os pequenos arremates finais e retoques que
forem necessários.

TESTE DE FUNCIONAMENTO E VEIFICAÇÃO FINAL


O Executante verificará cuidadosamente as perfeitas condições de
funcionamento e segurança de todas as instalações, ferragens e etc., o que deve ser
aprovado pelo Fiscal da obra.

14
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO
CNPJ: 03.819.150/0001-10

DESMONTAGEM DAS INSTALAÇÕES


Concluídos os serviços, o canteiro será desativado, devendo ser feita
imediatamente a retirada das máquinas, equipamentos, restos de materiais de
propriedade do Executante e entulhos em geral. A área deverá ser deixada
perfeitamente limpa e em condições de ser utilizada pelo Contratante.

REMOÇÃO FINAL DO ENTULHO


Serão cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos às áreas cobertas e
descobertas do prédio e removido todo o entulho de obra existente.

____________________________________
Giulian Honorato Romão
Engenheiro civil
CREA MT 1214618847
FONE: (65) 3611-1640
EMAIL: engenharia@senaimt.com.br

15

Você também pode gostar