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INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS PALMAS

INSTALAÇÕES E SUAS INTERFACES

PALMAS - TO
2020
KIRLEY ROCHA COSTA DE SOUSA

INSTALAÇÕES E SUAS INTERFACES


Atividade avaliativa apresentado à disciplina de Sistemas
Construtivos II, do curso de Engenharia Civil do Instituto
Federal do Tocantins – Campus Palmas, como exigência à
obtenção de nota.
Docente: Prof. Dr. Gilson Marafiga Pedroso

PALMAS – TO
2020
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Planta baixa de uma edificação................................................................ 11


Figura 2 - Projetos de instalações hidráulicas prediais ............................................. 11
Figura 3 - Classificação dos sistemas de instalação hidráulica de água fria ............ 13
Figura 4 - Aquecedores alimentados com placa solar .............................................. 14
Figura 5 - Instalações hidro sanitárias ...................................................................... 15
Figura 6 - Sistema das fossas sépticas .................................................................... 15
Figura 7 - Sistema predial de esgotos sanitários ...................................................... 17
Figura 8 - Projeto de instalações elétricas ................................................................ 18
Figura 9 - Projeto de combate a incêndio ................................................................. 19
Figura 10 - Sprinklers e sua resistência a temperaturas variadas ............................ 19
Figura 11 - Hidrante .................................................................................................. 20
Figura 12 - Instalação do sistema de sprinkler ......................................................... 21
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................05
2. INTEGRAÇÃO DE PROJETOS.................................................................06
3. INSTALAÇÕES PREDIAIS........................................................................09
3.1 Instalações hidráulicas ................................................................................. 10

3.1.1 Água fria.................................................................................................... 12

3.1.1.1 Elementos do sistema predial de água fria ............................................... 12

3.1.2 Água quente.............................................................................................. 13

3.2 Instalações sanitárias (esgoto) ........................................................................ 14

3.2.1 Componentes do sistema predial de esgoto ............................................. 16

3.3 Instalações elétrica ....................................................................................... 17

3.4 Instalações de combate a incêndio ............................................................. 18

3.4.1 Instalação de sistema hidráulico ao combate a incêndios ........................ 19

3.4.1.1 Hidrantes................................................................................................... 20

3.4.1.2 Sprinklers (chuveiros) ............................................................................... 20

3.5 Ar condicionado ............................................................................................ 21

4. CONCLUSÃO.............................................................................................22
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................22
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1. INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil é responsável em grande parte pelo


desenvolvimento do país. Tanto do ponto de vista do desenvolvimento urbano como
econômico devido a quantidade de atividades que interveem em seu ciclo de
produção, gerando consumo de bens e serviços de outros setores, como do social
através da capacidade de absorção da mão de obra. Os envolvidos no processo, tais
como projetistas, construtores, fornecedores e colaboradores em sua maioria
trabalham em ambientes separados, dificultando a integração entre os projetos.

A falta de cooperação entre os projetos, geralmente, provoca perca de


produtividade, eficiência, desperdício de material, mudanças no orçamento devido
alterações do projeto. Dessa forma, evidencia-se a necessidade da valorização da
integração entre os projetos, minimizando a possibilidade de erros, retrabalhos,
ineficiência e percas.
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2. INTEGRAÇÃO DE PROJETOS

O desenvolvimento de um projeto em diferentes escritórios não é um fato


raro dada a dificuldade de se ter, em uma mesma empresa, uma gama diversificada
de profissionais, seja por questões econômicas ou perfil do negócio.

Por isso, durante o desenvolvimento do projeto, surge uma dificuldade de


comunicação entre os profissionais dos diferentes escritórios. Consequentemente,
fatores importantes são muitas vezes desconsiderados, e as interferências entre as
diversas áreas são desprezadas, gerando problemas durante a fase da obra, como a
compra de material em quantidade desnecessária e a necessidade de refazer parte
da obra. E isso, claro, afeta diretamente os custos e os prazos estabelecidos.

Almeida em uma pesquisa cita itens, que a mesma considera relevantes,


para o processo de integração de projetos, visando o sucesso e o desempenho
eficiente entre projetos e execução.

a) Compreensão do escopo

O escopo é todo o trabalho necessário para entregar um produto, serviço ou


resultado. Ele contém informações essenciais sobre o projeto, como descrição,
limites, objetivos, entregas, responsáveis, custos, prazos, atividades, restrições,
premissas etc. Sendo assim, o escopo deve estar bem elaborado e com objetivos
nítidos, dispondo a todos os envolvidos a definição dos trabalhos que devem ser
realizados para a entrega dos serviços. Além disso, tem como objetivo prover a
orientação consistente e realista do que deve ser gerado pelo projeto e de como
isso deve ser executado e controlado.

b) Previsão da etapa de integração do projeto

É necessário que os projetos sejam desenvolvidos de forma associada, para que


as várias diretrizes de uma obra se conversem e proporcionem funcionalidade a
edificação como um todo.
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A falta de qualidade do projeto decorre de um processo não planejado, sem uma


visão abrangente integrada entre projetos e execução de obra, com evidente
ausência de interação e comunicação entre diversos profissionais envolvidos.

“os cronogramas não devem prever somente a elaboração do projeto em


cada disciplina, sem no entanto, a inclusão de prazos para que sejam
realizados os devidos ajustes, comunicações, adaptações, discussões,
identificações de incompatibilizações e consequentemente as soluções,
evitando erros graves e custos maiores na fase de execução” (ALMEIDA).

c) Compatibilização de projetos entre disciplinas

A compatibilização é uma etapa fundamental na fase de projetos de uma


edificação. Ela integra diversas soluções, a fim de verificar o que foi traçado pelos
projetistas. Durante a compatibilização, todos os projetos são sobrepostos, sejam
eles elétrico, hidráulico, arquitetônico, estrutural, entre outros, visando a análise,
verificação e correção das interferências físicas entre as diferentes soluções de
projetos.

Segundo Almeida, a compatibilização é uma parte do trabalho de coordenação de


projetos, pois identifica as falhas e/ou conflitos entre os projetos das diferentes
disciplinas, facilitando a coordenação, que pode ocorrer em outras localidades.

Sem dúvidas o maior benefício da compatibilização é a possibilidade de resolver


os problemas durante a fase de elaboração do projeto, evitando contratempos na
obra.

Após a compatibilização de todos os projetos, é possível que o orçamento da obra


seja feito bem próximo do valor real, e não de forma estimada, garantindo a
economia de material e evitando a perda de tempo.

Uma vez compatibilizado e solucionadas as interferências, tem-se maior garantia


de que o projeto será executado conforme foi planejado, sem alterações na sua
concepção, por conta da falta de compatibilidade. Desta forma, a edificação será
construída conforme concebida, evitando o risco de entregar algo diferente do que
foi definido no escopo.

d) Comunicação entre os envolvidos


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É por meio da comunicação que o gestor consegue coletar as informações


necessárias para a realização do projeto, estabelecer vínculos entre as pessoas
envolvidas, gerar ideias e disseminar informações vitais para o sucesso
do projeto em questão. Dessa forma, para que haja uma interação entre projetos,
necessita-se a relação e comunicação entre os envolvidos.

A gestão da comunicação nos projetos deve promover uma comunicação


integrada e eficiente entre todos os participantes, determinando procedimentos
para a geração, classificação, registro e troca de informações, tanto gerais quanto
técnicas, durante todo o processo de desenvolvimento dos projetos.

A comunicação é de fundamental importância para que todo o conjunto de


informações seja disponibilizado dentro do prazo necessário e da melhor
forma para cada um dos envolvidos no processo de elaboração de projetos e
execução da obra, e cujo gerente ou responsável pela coordenação do
projeto tem a responsabilidade pelo desempenho de todo esse processo
(Almeida).

Entretanto, com as novas tecnologias adquiriu-se praticidade de manter a


comunicação entre os membros de um empreendimento, mesmo que estejam em
diferentes partes do mundo, mas cabe ao gerente de projetos verificar, analisar e
gerenciar de forma eficiente este fluxo de informações.

e) Controle integrado de mudanças

As mudanças em projetos são eventos frequentes ao decorrer do desenvolvimento


dos mesmos, podendo ser de origem interna (equipe de projeto) ou externa (cliente
ou pelas demais partes interessadas). Independentemente da origem da mudança,
um sistema de controle integrado de mudanças deve ser implementado, e
enraizado na cultura da empresa para que situações em que normalmente criam
conflitos sejam menos traumáticas para todas as partes envolvidas.

O sistema de controle integrado de mudanças consiste em manter a integridade


das medidas básicas de desempenho, assegurar que as mudanças no escopo do
produto estejam refletidas na definição do escopo do projeto e coordenar as
mudanças entre as áreas de conhecimento.

f) Utilização de softwares
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O notável crescimento tecnológico revolucionou o modo de produção de


documentos, e a troca de informações entre as pessoas. Nos dias atuais essa
evolução é também presente nas empresas de engenharia e arquitetura, através
de computadores e da tecnologia de informação.

O próprio BIM é possível por assegurar que todas as partes do projeto possam
trabalhar de maneira unificada através de softwares capazes de gerenciar essa
integração, a fim de compatibilizar os projetos para que interferências entre os
mesmos seja detectada antes de sua execução, podendo assim diminuir o prazo
do projeto e evitar gastos que não foram previstos.

g) Responsável pela integração entre as informações

É de extrema importância a designação de um integrante da equipe de projeto que


coordene todas as atividades do processo de projeto e interaja com todos os
intervenientes do processo a fim de buscar soluções integradas, o gerente de
projeto. O gerente de projetos surge como agente fomentador não apenas da
interação e cooperação entre todos os agentes envolvidos no processo de projeto,
mas também do bom resultado do processo e das soluções adotadas. A
competência do Gerente de projetos torna-se decisiva para a qualidade do projeto
encaminhado à obra, e, de forma mais abrangente, o gerente de projetos tem
grande importância para o sucesso do empreendimento e das empresas
envolvidas no processo de construção. Em relação às competências básicas,
sabe-se que este deve possuir habilidades de liderança, facilitação, coordenação
de tarefas, comunicação e ter uma formação abrangente com conhecimento o
suficiente para compreender as questões intrínsecas aos projetos e conseguir
discutir com os projetistas essas questões, além das responsabilidades como
planejamento de custos, etapas e prazos do processo de projeto, contratação de
projetistas e análise de projeto.

3. INSTALAÇÕES PREDIAIS
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Os projetos de instalações prediais são indispensáveis, pois evitam


inúmeros erros na montagem das instalações. Quando o assunto é instalações, além
de um bom projeto é necessário o emprego de materiais de qualidade, pois os reparos
nos sistemas prediais sempre apresentam custos elevados.

Como as instalações da edificação ficam, muita das vezes, embutidas nas


paredes, pouca importância é dada ao seu projeto. Com isso, é comum serem
executadas obras sem o emprego de projetos complementares de engenharia,
achando que assim estarão gerando economia à obra. Além disso, fazem uso de
materiais de qualidade inferior, que somando à baixa qualificação da mão de obra,
acaba-se por comprometer a qualidade final da obra.

Conclui-se que, as instalações prediais constituem subsistemas que devem


ser integrados ao sistema construtivo proposto pela arquitetura, de forma harmônica,
racional e tecnicamente correta.

3.1 Instalações hidráulicas

Instalação hidráulica é o sistema de abastecimento, distribuição e


escoamento de água. Ela é composta pelos projetos arquitetônico, hidráulico, caixa
d'água, redes de distribuição de água fria e quente, coleta de esgoto e águas pluviais.

O projeto arquitetônico deve definir onde ficarão e como serão usados


os pontos de água. Na planta baixa é especificado onde serão instalados os
registros, chuveiros, pias, duchas, ralos, grelhas, tanque, máquina de lavar, entre
outros elementos hidráulicos (Figura). Já no projeto complementar, que é feito
por um especialista, é definida a parte técnica da instalação hidráulica (Figura),
nele fica determinado onde vão passar as tubulações, posição e suporte da caixa
d’água, características, tipos de tubos e conexões, entre outras partes do sistema
hidráulico.
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Figura 1 - Planta baixa de uma edificação

Fonte: https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/arquitetura-construcao/planta-baixa-simples/

Figura 2 - Projetos de instalações hidráulicas prediais

Fonte: http://www.aioengenharia.com.br/projetos-instalacoes-hidraulicas-prediais
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3.1.1 Água fria

As instalações hidráulicas de água fria são aquelas que tem como


objetivo abastecer os pontos de uso de água em uma edificação, compostas por
um conjunto de tubulações (rede de distribuição), dispositivos, equipamentos e
reservatórios.

Conforme a NBR 5626/82:

O desenvolvimento do projeto das instalações de água fria deve ser


conduzido concomitantemente, e em conjunto com os projetos de
arquitetura e estrutura do edifício, de modo que se consiga a mais
perfeita harmonia entre todas as exigências técnico -econômicas
envolvidas.

3.1.1.1 Elementos do sistema predial de água fria

A rede de distribuição de uma instalação hidráulica é formada


basicamente por:

2) Barrilete: um conjunto de tubulações que se origina no reservatório e


alimenta todos os ramais prediais por meio de suas colunas de
distribuição.
3) Coluna de distribuição: estão presentes no barrilete e, como o próprio
nome diz, distribuem a água para os ramais.
4) Ramais: recebem a água das colunas de distribuição, normalmente na
horizontal, e distribuem para os sub-ramais nos pavimentos.
5) Sub-ramais: são as tubulações que alimentam diretamente as peças de
utilização.
6) Dispositivo de controle: são os elementos responsáveis pelo controle da
vazão ou passagem de água, sendo eles, registro de pressão e válvulas,
na qual são instalados na coluna de distribuição, ramais e sub-ramais.
7) Dispositivos ou peças de utilização: permitem a utilização de água,
como as torneiras de banheiros, cozinha, áreas de serviço e outros
ambientes similares, esses são conectados aos sub-ramais.
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Figura 3 - Classificação dos sistemas de instalação hidráulica de água fria

Fonte: https://www.escolaengenharia.com.br/instalacoes-hidraulicas/

3.1.2 Água quente

A rede de água quente é responsável por aquecer e distribuir a água


aquecida para chuveiros e pias. Os aquecedores mais comuns são os elétricos
e a gás. Nos últimos anos, os aquecedores alimentados com placa solar (Figura)
também têm ganhado a preferências dos clientes, devido a economia de energia.

Como se trata da instalação de algo que vai precisar resistir ao calor, é


preciso fazer uso de materiais que suportam temperaturas elevadas e que sejam mais
resistentes do que os tubos comuns de PVC. Além disso, esse sistema deve ser
projeto de acordo com a NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de
água quente.

Conforme a NBR 7198/93 “Deve ser levado em consideração no projeto o


efeito de dilatação e contração térmica da tubulação, e devem ser cumpridas as
especificações de instalação para cada tipo de material”.
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Figura 4 - Aquecedores alimentados com placa solar

Fonte: https://sergionobre.wordpress.com/2012/12/12/energia-a-abundancia-solar/002-energia-
abundancia-solar-02/

3.2 Instalações sanitárias (esgoto)

As instalações sanitárias (Figura) têm por funções básica coletar e conduzir


águas servidas, para fins higiênicos, provenientes do uso adequado dos aparelhos
sanitários a um destino apropriado, afastando-as da edificação. Por uso adequado
dos aparelhos sanitários pressupõe-se a sua não utilização como destino para
resíduos outros que não o esgoto.

O destino do esgoto sanitário, deveria ser um sistema público, onde a água


poluída seria tratada, mas como isso nem sempre acontece, algumas soluções são
adotadas para se evitar a exposição a céu aberto. A solução mais conhecida é a fossa
séptica (Figura). A fossa é um recipiente onde o líquido proveniente do esgoto sofre
decantação, com a retirada desta parte sólida que se acomoda no fundo da fossa, a
parte líquida desse esgoto, que é menos poluente, é facilmente filtrada pelo solo.

Conforme a NBR 8160/99 o sistema predial de esgoto sanitário deve ser


projetado de modo a:
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a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de


consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos
sanitários, como nos ambientes receptores; b) permitir o rápido escoamento
da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de
vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; c) impedir
que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário
atinjam áreas de utilização; d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao
interior do sistema; e) permitir que os seus componentes sejam facilmente
inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de
ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por
dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.

Figura 5 - Instalações hidro sanitárias

Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/instalacao-hidro-sanitaria_204339

Figura 6 - Sistema das fossas sépticas

Fonte: https://www.limpafossa.com.br/qual-a-periodicidade-correta-para-limpeza-de-fossa-septica/
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3.2.1 Componentes do sistema predial de esgoto

• Aparelho sanitário é o componente destinado ao uso da água ou ao


recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Incluem-se nessa definição os
aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também,
lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc.

• O sifão é o componente separador destinado a impedir a passagem dos gases


do interior das tubulações para o ambiente sanitário.

• A caixa sifonada é uma caixa de coleta de água que funciona como sifão e
impede o mau cheiro no banheiro. Essa é colocada no piso, e recebe as águas
servidas do lavatório, do chuveiro, para fazer ligação com tubos maiores do
sistema. A parte de dentro fica sempre cheia de água para impedir que o cheiro
do esgoto entre em casa.

• Ramal de Descarga são tubulações que recebem diretamente efluentes de


aparelhos sanitários, com exceção para os mictórios, vasos, etc.

• O tubo de queda é a tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores,


ramais de esgoto e ramais de descarga.

• A coluna de ventilação é a tubulação vertical destinada a receber os gases


presentes na rede, produzidos pela decomposição da matéria orgânica e leva-
los para o exterior da edificação.

• O coletor predial é o trecho de tubulação compreendido entre a última


inserção de subcoletor e o coletor público ou particular.

• O subcoletor é o tubo que recebe a contribuição de um ou mais tubos de


queda ou ramais de esgoto.

• Caixa de inspeção é destinada a permitir inspeção, limpeza e desobstrução


das tubulações.

• A caixa de gordura é destinada a reter os óleos e graxas provenientes de pias


de cozinha. A gordura que vem das pias de cozinha não pode ser lançada na
rede coletora de esgoto, pois causa entupimentos. Para evitar isso, existe a
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caixa de gordura, que vai separar a gordura da água. É importante que toda
residência tenha uma e que ela receba limpeza com frequência.

Figura 7 - Sistema predial de esgotos sanitários

Fonte:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html

3.3 Instalações elétrica

Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o


primordial é a segurança. A eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano,
mas não totalmente dominado, por isso, para os profissionais desta área existem uma
série de recomendações. As NBR’s advertem os profissionais sobre as normas
básicas de instalações elétricas, para que as mesmas não ofereçam riscos a
edificações, aos seres humanos, animais e bens materiais.

A NBR 5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o


funcionamento usual e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até
1000 V em tensão alternada e 1500 V em tensão contínua. Esta norma é aplicada
principalmente em instalações prediais, públicas e comerciais.

Um projeto elétrico (Figura) é a previsão escrita da instalação, com todos


os seus detalhes, localização dos pontos de utilização da energia elétrica, comandos,
trajeto dos condutores, divisão em circuitos, seção dos condutores, dispositivos de
manobra, carga de cada circuito, carga total, entre outros.
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Figura 8 - Projeto de instalações elétricas

Fonte: https://www.sabereletrica.com.br/projeto-de-instalacao-eletrica-residencial/

3.4 Instalações de combate a incêndio

O projeto de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o


projeto de arquitetura e engenharia, de forma a levar em consideração as distancias
a serem alcançadas até às saídas, dimensionamento das escadas (largura, altura dos
espelhos, tamanho dos pisos, corrimãos, resistência ao fogo, controle de fumaça), a
resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, vedação de aberturas
entre pavimentos adjacentes, barreiras para conter a propagação de um
compartimento a outro, controle de carga incêndio e a localização dos demais
sistemas contra incêndio.
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Figura 9 - Projeto de combate a incêndio

Fonte: http://www.ferrazsimao.com.br/elaboracao-projeto-combate-incendio

3.4.1 Instalação de sistema hidráulico ao combate a incêndios

A instalação de combate contra incêndio com o emprego de água pode ser


através de sistema sob comando ou sistema automático. As caixas de incêndio são
colocadas em quantidade e locais tais que assegurem a possibilidade de se combater
incêndio de qualquer ponto do pavimento, usando-se mangueiras de até 30 m de
comprimento. Enquanto que os dispositivos automáticos são acionados ao atingir
determinada temperatura (Figura) ou pela presença de fumaça no ambiente.

Figura 10 - Sprinklers e sua resistência a temperaturas variadas

Fonte: http://www.skop.com.br/2016/03/21/quais-sao-os-tipos-de-sprinklers/
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3.4.1.1 Hidrantes

Para proteção manual contra incêndio nas edificações verticais,


horizontais, comerciais, industriais, deve ser adotado o sistema de combate a incêndio
por hidrante. O sistema é composto por armários metálicos, mangueiras de incêndio
e demais equipamentos, distribuídos ao longo de uma rede hidráulica utilizando como
agente extintor água pressurizada com jato sólido ou neblina.

Figura 11 - Hidrante

Fonte: https://bombeiros.com.br/hidrante-incendio/

3.4.1.2 Sprinklers (chuveiros)

Composto por um conjunto de equipamentos distribuídos ao longo de uma


rede hidráulica que utiliza como agente extintor a água pressurizada, garante que o
combate ao foco de incêndio seja feito de maneira rápida, eficaz e automática.

Os bicos de sprinklers são distribuídos estrategicamente no interior dos


ambientes a serem protegidos, atendendo ao projeto especifico de proteção e
combate a incêndio. Esses são instalados a partir das redes de alimentação que
interligam o sistema de sprinklers à casa de bombas (Figura), abastecendo-os com
água e mantendo a pressão e vazão adequada de trabalho para um combate rápido.
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Figura 12 - Instalação do sistema de sprinkler

Fonte: http://www.jatosistema.com.br/sprinkler/instalacao-do-sistema-de-sprinkler.html

3.5 Ar condicionado

Para que se tenha o conforto térmico satisfatório no interior das edificações,


deve-se elaborar um projeto de ar condicionado que considere os aspectos urbanos,
como insolação, ventos dominantes, características do entorno, posicionamento do
edifício, tipo de fachada, espessura de paredes, fontes de calor e materiais
empregados. Ao analisar criticamente tais aspectos, projeta-se o sistema mais
adequado no que diz respeito à eficiência operacional e energética, interferências com
demais elementos adequados e garantia da melhor relação custo/benefício.

O condicionador de ar Split (em inglês significa divisão ou separação) leva


este nome por ter sido originado do sistema do ar condicionado de janela e dividido
em dois equipamentos. Sendo assim, o split é composto por duas unidades, a
instalada no ambiente interno (evaporadora) e a instalada no ambiente externo
(condensadora). Estas duas partes estão unidas por tubulações de cobre onde
acontece a passagem do gás refrigerado e do dreno. O dreno é necessário para que
aconteça o escoamento da água da evaporadora, que ocorre devido à condensação
da umidade do ambiente interno.
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4. CONCLUSÃO

Com isso, conclui-se que o gerenciamento da integração do projeto envolve


a coordenação de todas as interfaces e os processos das outras áreas do
conhecimento através do ciclo do projeto. A integração deve estar presente em todos
os tipos de projetos para que se haja uma harmonia e comunicação entre todas as
áreas envolvidas, portanto, as organizações precisam incorporar o conceito de
integração se quiserem alcançar seus objetivos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Josie de Fátima Alves. Integração de Projetos na Fase de Engenharia.


Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/artigo.pdf

NBR 5626/82 Instalação predial de água fria

NBR 7198/1993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente

NBR 8160/99 Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

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