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INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS PALMAS

FORROS DE GESSO

PALMAS - TO
2021
KIRLEY ROCHA COSTA DE SOUSA

FORROS DE GESSO

Atividade avaliativa apresentado à disciplina de Sistemas


Construtivos II, do curso de Engenharia Civil do Instituto
Federal do Tocantins – Campus Palmas, como exigência à
obtenção de nota.

Docente: Prof. Dr. Gilson Marafiga Pedroso

PALMAS – TO
2021
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Forro de gesso ............................................................................................ 6

Figura 2 - Placas de gesso acartonado ....................................................................... 7

Figura 3 - Proteção do piso ......................................................................................... 9

Figura 4 - Instalações concluídas ................................................................................ 9

Figura 5 - (a) Avanço do revestimento em argamassa da parede; (b) Nível do forro


definido pelo revestimento das paredes ...................................................................... 9

Figura 6 - Estrutura de sustentação .......................................................................... 10

Figura 7 - Perfis metálicos ......................................................................................... 11

Figura 8 - Metodologia construtiva ............................................................................ 12

Figura 9 - Montagem das placas ............................................................................... 13

Figura 10 - Tratamento de junta ................................................................................ 14

Figura 11 - Placa de gesso convencional .................................................................. 15

Figura 12 - Instalação de forro de gesso convencional ............................................. 16

Figura 13 - Forro de gesso convencional .................................................................. 16


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5

2. FORRO DE GESSO ............................................................................................. 6

3. FORRO EM GESSO ACARTONADO .................................................................. 7

3.1 Metodologia construtiva .................................................................................. 8

3.1.1 Considerações iniciais ................................................................................. 8

3.1.2 Modo executivo .......................................................................................... 10

3.1.3 Fixação dos tirantes ou tabicas.................................................................. 10

3.1.4 Execução das placas de gesso acartonado ............................................... 12

3.1.5 Acabamento............................................................................................... 13

4. FORRO DE GESSO CONVENCIONAL ............................................................. 14

4.1 Instalação........................................................................................................ 15

5. CONCLUSÕES .................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO

Prático e versátil, o forro de gesso é uma das opções de cobertura mais


utilizadas em projetos arquitetônicos e de decoração, para rebaixar teto, disfarçar
vigas, imperfeições, e embutir iluminação especial. Além disso, promove efeito
estético permitindo a criação de formas e desenhos. O material ainda possibilita a
passagem de tubulações de água, eletricidade e ar condicionado.

Essas são algumas das vantagens do forro de gesso. Porém, antes de


decidir instalar esse tipo de forro na sua casa, é importante conhecer mais a fundo o
material, os tipos de gesso disponíveis no mercado e as vantagens e desvantagens.
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2. FORRO DE GESSO

A aplicação de forro de gesso no teto de apartamentos e em áreas de lazer


tem função mais que decorativa. Dentre as funções técnicas que um forro de gesso
pode desempenhar, podemos citar:

• Camuflar infraestrutura de subsistemas diversos, como ralos,


tubulações em tetos, redes de ar condicionado, entre outros;
• Proporcionar flexibilidade ao arquiteto, permitindo a adoção de pés-
direitos diferentes sem necessidade de modificações estruturais;
• Permitir a instalação de luminárias embutidas, inclusive com
detalhes em sancas iluminadas, sendo esse um recurso bastante
empregado nos projetos de luminotécnica atuais.

É importante saber que para cada aplicação específica do forro de gesso,


existem requisitos diferentes, como exposição a umidade, ao fogo, ou ainda a
necessidade de suportar cargas especiais, como lustres por exemplo. Em função
dessas características, o projeto deve considerar a aplicação dos mais variados
componentes, que visam oferecer um forro resistente e duradouro.

Figura 1 - Forro de gesso

Fonte: https://construindodecor.com.br/forro-de-gesso/
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3. FORRO EM GESSO ACARTONADO

Trata-se de parte de um sistema de construção a seco. Complementando


uma estrutura composta por perfis de aço galvanizado e chapas de gesso de acordo
com cada tipo de aplicação, desde que estejam de acordo com as normas técnicas
exigidas.

O gesso acartonado em si, é composto por uma placa de gesso com fibra
de vidro envolvida em um papel e separado em placas de dimensões maiores,
permitindo a otimização do tempo e um rendimento mais eficiente de um serviço de
construção.

Esse tipo de forro é suspenso por arame, conectado em um pendural. É um


perfil metálico em que as placas são afixadas. Nesse caso, podem ser utilizadas tanto
cantoneira ou negativo, ou seja, a tabica, podendo ser pintada ou galvanizada. No
caso, a tabica é alocada na extremidade do forro.

Já o negativo produz um efeito de nuvem. Posicionado afastado das


paredes, pode ser aplicado em telhados com madeiramento, pois a placa exerce um
trabalho junto à madeira. A cantoneira é mais utilizada em locais que possuem lajes,
pois com a placa travada em uma parede não haverá flexibilidade. A cantoneira é
muito utilizada, ainda, para trazer efeitos de luz em um ambiente e no rebaixamento
de teto.

Figura 2 - Placas de gesso acartonado

Fonte: https://madelgroup.com.br/produto/ofertas/chapas-de-gesso-e-acessorios/chapas-de-gesso-
acartonado/
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3.1 Metodologia construtiva

3.1.1 Considerações iniciais

Para iniciar as atividades, o local deve estar limpo, o piso cerâmico deve
ser estar protegido com plástico bolha ou papelão, as instalações elétricas, hidráulicas
e exaustão devem estar finalizadas, fixadas e conferidas e a impermeabilização do
piso do andar superior deve estar pronta e testada.

O revestimento das paredes deve estar concluído. É importante que o


revestimento em argamassa avance verticalmente em, no mínimo, 10 cm em relação
à cota prevista para o forro acabado. Essa medida irá proporcionar condição
adequada para fixação de tabica no perímetro do forro, em casos onde sua aplicação
for requerida.

Em ambientes onde as paredes forem revestidas em azulejo, o mesmo


deve estar finalizado e rejuntado antes da aplicação do forro. É importante que a última
fiada de azulejo esteja perfeitamente nivelada, garantindo um bom acabamento com
as placas de gesso.

Deve-se analisar previamente as condições de exposição do forro. Em


casos onde seja requerida resistência ao fogo (como proximidade com dutos de
churrasqueiras por exemplo), deve-se utilizar chapas de gesso acartonado do tipo RF
(resistente ao fogo), de coloração rosa. Em casos de contato constante com vapor de
água (como saunas), deve-se optar por placas do tipo RU (resistente a umidade), de
coloração verde.
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Figura 3 - Proteção do piso

Fonte: https://www.hometeka.com.br/aprenda/como-proteger-seu-piso-durante-a-reforma-dicas-e-
instrucoes/

Figura 4 - Instalações concluídas

Fonte: http://www.yesengenharia.com.br/servicos/eletrica-iluminacao/

Figura 5 - (a) Avanço do revestimento em argamassa da parede; (b) Nível do forro definido pelo
revestimento das paredes

Fonte: https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-construtivas/forro-de-gesso-acartonado
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3.1.2 Modo executivo

Marca-se o nível do forro por todo perímetro das paredes, com um nível de
mangueira ou o nível laser. Nos casos onde houver azulejo nas paredes, o forro será
aplicado sobre o nível do azulejo assentado. No teto, marca-se os eixos dos
perfis/canaletas, e os pontos de fixação dos tirantes, não devendo ultrapassar 60 cm
entre eixos e 1,00 metro entre tirantes.

Feito isso, fixa-se as cantoneiras ou as tabicas, com parafuso, no encontro


do forro com a parede, em todo o perímetro, com espaçamento máximo de 60 cm para
cada parafuso. Verificar o projeto de decoração para identificar onde serão aplicadas
cantoneiras, e onde serão aplicadas tabicas.

Figura 6 - Estrutura de sustentação

Fonte: https://quallyforros.wordpress.com/2013/04/25/instalacao-do-forro-de-gesso-
acartonadoferramentasos-equipamentos-basicos-utilizados/

3.1.3 Fixação dos tirantes ou tabicas

Os tirantes/canaletas devem ser fixados no teto com parafuso e bucha ou


pino de aço. Colocar os suportes niveladores já posicionados e nivelados para encaixe
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dos perfis. Deixe o desconto da placa para posterior fixação da mesma, a fim de ficar
com a altura acabada de projeto. Assim que o sistema estiver posicionado, travar os
suportes.

Figura 7 - Perfis metálicos

Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/montagem-de-teto-drywall-inicio-da-obra_1254826
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3.1.4 Execução das placas de gesso acartonado

Posicione as placas de gesso acartonado perpendicular aos perfis e


parafuse (iniciando pelo canto que se encontra encostado na parede). As placas
devem ser parafusadas com parafusadeira a 1 cm da extremidade da borda, e com
espaçamento entre os parafusos de no máximo 30 cm.

Quando for necessário cortar a placa, apoia-la sobre uma superfície plana
e com o auxílio de uma régua, cortar o cartão da placa com estilete. Aplicar um golpe
na placa e cortar o cartão do outro lado com o estilete.

Passar os cabos de alimentação das luminárias através do forro, de acordo


com projeto específico de luminotécnica ou conforme definido pelo arquiteto.

Figura 8 - Metodologia construtiva

Fonte: https://quallyforros.wordpress.com/2013/04/25/instalacao-do-forro-de-gesso-
acartonadoferramentasos-equipamentos-basicos-utilizados/
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Figura 9 - Montagem das placas

Fonte: https://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/construcao/engmep-
/produtos/construcao/empresa-de-reformas-comerciais

3.1.5 Acabamento

Após colocação de todas as placas e fechamento do forro, aplicar a massa


de acabamento, nos parafusos de fixação e nas juntas com uma espátula, aplicar a
fita de acabamento sobre a massa no eixo das juntas, pressionar a fita com a espátula
retirando as bolhas de ar e o excesso de massa, recobrir a fita com massa e dar
acabamento final.

Após a secagem aplicar uma 2ª camada de massa com uma


desempenadeira, com o acabamento de 2 a 5 cm mais larga que a camada anterior.
Se necessário aplicar nova camada, alargando sempre a faixa de aplicação (Fig. 10).
Cuidar para que não permaneça excesso de massa. A superfície deve ficar com o
aspecto de trabalho acabado.
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Recomenda-se aplicar a 1ª demão de pintura no forro antes da instalação


das luminárias. Essa ação facilita o trabalho do pintor e favorece o acabamento final.

Figura 10 - Tratamento de junta

Fonte: https://quallyforros.wordpress.com/2013/04/25/instalacao-do-forro-de-gesso-
acartonadoferramentasos-equipamentos-basicos-utilizados/

4. FORRO DE GESSO CONVENCIONAL

O forro de gesso convencional é composto apenas por gesso misturado em


água. É uma composição mais rígida e feito em placas com dimensões menores.

Geralmente é usado em residências, para tornar o ambiente mais


agradável e bonito. Por meio da sanca e diferentes formas de acabamento, o gesso é
utilizado com uma moldura para decorar salas, quartos e ambientes residenciais.

Seu processo de montagem é mais complexo e trabalhoso. Apesar do


ganho estético, a aplicação do gesso gera poeira, sujeira e mais resíduos. Também
exige um cuidado maior com móveis e, de modo geral, com todo o ambiente em que
ele será colocado.
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Figura 11 - Placa de gesso convencional

Fonte: https://casa-medida.webnode.com/news/teto-em-placa-60x60-convencional-/

4.1 Instalação

O gesso convencional é pendurado por pitão (um tipo de parafuso) e arame


19. A placa é presa diretamente ao arame e tem as suas emendas chumbadas com
gesso e sisal.

Existem placas com os encaixes macho e fêmea e outras feitas por


sobreposição. No primeiro caso, apenas gesso, cola e a chumbagem nas
extremidades da parede são suficientes para a instalação. Já no segundo são
necessários a chumbagem com gesso e o sisal.

De modo geral, o gesso convencional é feito em negativo com a própria


placa. Não há perfil metálico. Ele é fixado somente com arame e preso com uma placa
a outra. O processo é mais lento. O gesso precisa ser passado e a sua secagem
completa leva, em média, de dois a três dias.

Caso o gesseiro saiba fazer uma boa aplicação, não há a necessidade de


pintura. Esteticamente, quando bem-feito, o resultado é melhor do que o gesso
acartonado.
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Mas, ainda assim, o processo é mais demorado e produz muita sujeira. É


recomendado que o ambiente não tenha móveis por perto ou, então, que eles estejam
cobertos para a execução da obra.

O gesso convencional é limitado à utilização em forros, não podendo ser


aplicado em paredes. E como não pode ser travado à parede, é feito negativo com
placas travadas umas às outras.

Figura 12 - Instalação de forro de gesso convencional

Fonte: https://www.combrasen.com/chega-de-duvidas-descubra-a-diferenca-entre-gesso-comum-
gesso-acartonado-e-drywall/

Figura 13 - Forro de gesso convencional

Fonte 1: http://www.mfgesso.com.br/gesso/placas-de-gesso/placa-de-gesso-acartonado-para-
teto/placa-de-gesso-convencional-jardim-paulistano
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5. CONCLUSÕES

Definir o que será feito é a primeira coisa que norteará a decisão da obra.
Portanto, se o gosto do cliente é do tipo “clássico”, essa informação nos levará para
o gesso convencional, pois este terá melhor acabamento na maioria dos detalhes
de molduras de forma, apesar do gesso acartonado possibilitar muitas decorações e
combinações com sancas. Porém, ainda será preciso buscar outras informações para
a tomada de decisão, como por exemplo, a estrutura local que vai receber o gesso.

O gesso convencional e o gesso acartonado possuem características


particulares e importantes que devem ser combinadas ou levadas em consideração
de acordo com as características da obra. Por exemplo, o gesso convencional, como
já foi dito, possui um melhor acabamento de molduras e decoração de interiores,
podendo ser perfeitamente adaptado em decorações de salas de estar, jantar e
dormitórios cujos serviços de sancas e molduras são o relevante da decoração
proposta. Porém, sabemos que ele possui um problema de dilatação e não são
indicados para lugares em que a temperatura interna sofra variações importantes do
ambiente externo. Em outras palavras, se colocarmos uma decoração de gesso
convencional em uma sala de um apartamento de tamanho médio, onde a
temperatura interna não sofrerá uma drástica variação, ou por climatização artificial
ou por características próprias do prédio, e cujas paredes e tetos são de alvenaria em
que não haja muita movimentação estrutural, o gesso convencional será uma ótima
opção por apresentar um detalhe de acabamento mais aprimorado e por ser mais
econômico.

É importante destacar também que uma das características da obra


do gesso convencional é a necessidade de andaimes de ferro ou cavaletes e tábuas,
tudo isso por causa do detalhamento dos arremates das molduras e do próprio teto
que tem que ser feito de maneira artesanal. Já no gesso acartonado, por não exigir
muito detalhamento e arremates manuais, os trabalhos não demandam tanta estrutura
de andaimes e tábuas, podendo muitas vezes, serem realizados com escadinhas. Ou
seja, no gesso acartonado, quanto menos interferência com ferramentas, melhor fica
o acabamento. Já o gesso convencional é o contrário, quanto mais desempenar e
retocar, melhor vai ficar, salvo exceções.

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