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GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................2
2 DESENVOLVER O TERMO DE ABERTURA DO PROJETO..............................................................3
2.1 ENTRADAS.......................................................................................................................................3
2.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.......................................................................................................4
2.3 SAÍDAS..............................................................................................................................................5
3 DESENVOLVER UM PLANO DE GERENCIAMENTO DE PROJETO..............................................6
3.1 ENTRADAS.......................................................................................................................................6
3.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.......................................................................................................7
3.3 SAÍDAS..............................................................................................................................................7
4 ORIENTAR E GERENCIAR O TRABALHO DO PROJETO................................................................8
4.1 ENTRADAS.......................................................................................................................................8
4.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.......................................................................................................9
4.3 SAÍDAS..............................................................................................................................................9
5 MONITORAR E CONTROLAR O TRABALHO DO PROJETO.........................................................11
5.1 ENTRADAS.....................................................................................................................................11
5.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.....................................................................................................12
5.3 SAÍDAS............................................................................................................................................13
6 REALIZAR O CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS.............................................................14
6.1 ENTRADAS.....................................................................................................................................14
6.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.....................................................................................................15
6.3 SAÍDAS............................................................................................................................................15
7 ENCERRAR O PROJETO OU A FASE.................................................................................................16
7.1 ENTRADAS.....................................................................................................................................16
7.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS.....................................................................................................17
7.3 SAÍDAS............................................................................................................................................17
8 COMO SE TORNAR UM GERENTE DE PROJETOS INTEGRADOR..............................................18
9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................21
1.21
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1 INTRODUÇÃO
A integração do projeto é importante também por conter elementos que darão subsídios para análises de
impacto necessárias ao longo do projeto, e por meio de processos da área de integração se integra toda
tomada de decisão e avaliação de mudanças que podem ser necessárias no projeto. Quando ocorre o
controle integrado de mudanças, poderemos ver os impactos que elas trarão em cada uma das áreas, e
com base nisso tomar a decisão se elas serão realmente aplicadas. As solicitações de mudanças podem
surgir em diversos momentos, mas precisam ser integradas para que mudanças não sejam geridas
isoladamente e causem confusões no projeto, é por meio do plano de gerenciamento de projetos que
controlaremos o que vai acontecer, e será ele que nos guiará através das mudanças.
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2.1 ENTRADAS
A especificação do trabalho do projeto pode ser um e-mail ou uma declaração da equipe dizendo o que é
preciso ter no novo produto. Por exemplo, o cliente pode estar precisando de um novo software que envie
e-mails de maneira sequenciada, o time de marketing percebeu a oportunidade e avisa dos requisitos que
o software precisa ter, esse documento pode ser uma entrada para o termo de abertura do projeto, pois dá
a quem o elabora insumos para a determinação preliminar do escopo.
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Algumas questões elencadas no caso de negócio são, por exemplo, como a oportunidade dará retorno para
a empresa, qual é o negócio por trás da oportunidade, quanto ela pode vir a custar, taxas e modelos
econômicos que justifiquem a oportunidade.
Os casos de negócios selecionados se tornarão projetos, e o documento ajuda a apontar as justificativas e
o alinhamento estratégico do projeto para a organização, durante a elaboração do termo de abertura.
➔ Acordos:
Acordos são qualquer tipo de contrato ou negócio formal, porém não se resumem a eles, um aperto de
mão pode selar um acordo, em uma negociação informal.
É preciso considerar fatores internos e externos, por exemplo, se a empresa está estável ou mergulhada
em um caos financeiro, se o país está estável ou mergulhado em um caos financeiro, etc.
Eles estão relacionados a processos formalmente estabelecidos, podem ser documentos, padrões, ou
templates para a elaboração do termo de abertura.
➔ Opinião especializada:
Para gerir com sucesso um projeto, é preciso contar com pessoas que entendam do escopo, do produto e
do negócio, assim, quando estiver elaborando documentos como o termo de abertura, deve-se chamar
uma opinião especializada para detalhar melhor o termo, por exemplo, como traduzir uma especificação
de trabalho dentro de um termo de abertura.
➔ Técnicas de facilitação:
Há várias técnicas que se aplicam aqui, por exemplo, técnicas de criatividade em grupo, brainstorming,
técnicas de pontuação daquilo que é mais importante e tem mais valor para o negócio, etc.
➔ Coleta de dados:
As informações podem ser coletadas através, por exemplo, brainstorming, grupos de discussão,
entrevistas, etc.
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➔ Reuniões:
2.3 SAÍDAS
É o documento que vai efetivamente iniciar o projeto, apontar o seu gerente e os outros profissionais
envolvidos, além de apresentar uma descrição do projeto, seus objetivos, justificativas, premissas e até
mesmo uma determinação de custos.
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Tem um provérbio de Lair Ribeiro que diz: “Se você falha em planejar, está planejando falhar.”
3.1 ENTRADAS
No termo de abertura é rascunhada a melhor estratégia para a gestão do projeto, pode-se trabalhar com
conjuntos de entregas, e essas entregas podem já estar mapeadas e distribuídas em fases.
O esforço de planejamento não é único, pode-se ter um projeto planejado do começo ao fim em um único
momento, mas, mesmos nestes casos, a tendência é que, depois que se tenha feito o plano de projeto
surjam mudanças e a partir delas é preciso replanejar o projeto para ajustá-lo às novas condições.
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A organização é um ambiente cultural e devem ser considerados os fatores ambientais externos e internos
no plano de gerenciamento.
É importante conhecer se a empresa tem templates ou outros documentos que se possa utilizar como
referência e se há lições aprendidas em projetos anteriores, pois em casos de projetos parecidos, pode-se
buscar insumos nesses projetos e adicioná-los ao novo projeto.
➔ Opinião especializada:
➔ Técnicas de facilitação:
Deve-se empregar as técnicas que julgar mais importantes para cada projeto, como, por exemplo, reunir o
time em uma “sala de guerra”, onde se poderá empregar técnicas de criatividade em grupo, como o
brainstorming, e técnicas de pontuação daquilo que é mais importante e tem mais valor para o negócio ou
para a empresa.
3.3 SAÍDAS
Ele aponta o ciclo de vida do projeto, sua distribuição em fases, se houver, também mostra
preliminarmente todos os processos que serão gerenciados pelo gestor de projetos empregado. Esse plano
inicia com um projeto que aponta apenas questões básicas do ciclo de vida e vai até o gerenciamento de
mudanças e das configurações.
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4.1 ENTRADAS
Este documento é como o plano de jogo que diz qual é a estratégia de gestão do projeto, como tratar as
mudanças e armazenar documentos, além dos planos de gerenciamento auxiliares.
Se uma solicitação de mudança foi controlada e aprovada, agora deve ser implementada.
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Esses fatores nos ajudam a entender o clima da organização, é preciso saber como está o todo, interno e
externo à empresa, seguindo a analogia do jogo de futebol, se estiver chovendo, o jogo fica diferente.
É preciso ter claro o que se pode empregar para melhor gerir o processo de execução como um todo.
➔ Opinião especializada:
É uma ferramenta quase sempre presente, se não conseguimos entender porque a estratégia do jogo não
está funcionando, a opinião especializada pode nos ajudar. Podemos contar com os profissionais seniores
da organização e com o time de projetos, que está construindo as entregas, para nos apresentar uma visão
especializada sobre assuntos específicos.
Consiste em saber como estão sendo feitas as requisições de trabalho e como estão sendo distribuídas as
informações do projeto. Utilizando outros sistemas, automatizados e não automatizados, e aplicada a
visão holística ao esforço do gerenciamento de projetos, pode-se integrar e gerenciar e orientar melhor o
time.
➔ Reuniões:
Sempre que necessário, realizar reuniões, aqui, o propósito das reuniões é buscar entregas.
4.3 SAÍDAS
➔ Entregas:
Como esse é um processo do grupo de execução, sejam quais forem as entregas, elas são a principal saída
do processo.
Esses dados virão da construção das entregas, como o time está desempenhando suas atividades e quais
resultados estão sendo gerados.
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Mais do que os planos, os documentos do projeto precisarão ser atualizados nesse projeto.
➔ Solicitações de mudança:
Elas são uma saída certa, bem como as entregas, ao fim de um período de trabalho haverá mudanças, elas
são parte inerente do esforço de gerenciamento de projeto e de construção de soluções para os problemas
que aparecerem.
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O gerente tem que se preocupar com todos, e monitorar e controlar todo o trabalho do projeto
para realizar a sua integração.
5.1 ENTRADAS
➔ Previsões do cronograma:
Enquanto se desenvolve o projeto, também se está monitorando e controlando, para isso se usa a linha de
base do tempo e se analisa, com os dados advindos da execução, se o ritmo em que estão é suficiente para
cumprir os prazos.
➔ Previsões de custo:
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➔ Mudanças validadas:
É preciso ter sempre informações sobre o desempenho do trabalho, elas vêm do grupo de processos de
execução.
Considerar as questões culturais internas, como anda o orçamento da empresa, qual é o clima do lugar e
fatores externos, como por exemplo, como está a política do país.
Eles serão empregados em cada uma das áreas específicas de conhecimento, em seus respectivos
processos de monitoramento e controle.
➔ Opinião especializada:
➔ Técnicas analíticas:
Aqui pode se empregar técnicas variadas, é possível, por exemplo, analisar os resultados e empregar
análise de variação que é a comparação do planejado com o real.
Podem ser despachos de pedidos, ordens de serviços, recebimento de informações, a maneira que o time
aponta as horas, etc.
➔ Reuniões:
Utilizadas aqui para realizar a integração dos profissionais da área de monitoramento e controle e
especialistas de áreas distintas, que não sejam a da integração.
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5.3 SAÍDAS
➔ Solicitações de mudança:
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É o processo que aprova e gerencia mudanças realizadas nas entregas, ativos de processos
organizacionais, documentos do projeto e no plano de gerenciamento do projeto. Integrar a gestão das
mudanças é importante porque, se tomar uma decisão relacionada ao tempo ignorando custos e riscos,
provavelmente vai incorrer em riscos e custos não planejados, é fundamental que se trabalhe de forma
integrada para controlar as mudanças, aprová-las, rejeitá-las e registrá-las adequadamente.
É neste processo que os impactos de todas as mudanças no projeto serão analisados e a implementação
das mudanças aprovadas.
6.1 ENTRADAS
Dá o plano de jogo e diz como o processo deve ser gerido, os planos auxiliares apontam como será
efetivamente feito o controle integrado de mudanças.
➔ Solicitações de mudança:
14.21
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➔ Ativos organizacionais:
➔ Opinião especializada:
➔ Reuniões
Todo instrumento que for usado para controlar mudanças e distribuí-las, pode ser, por exemplo, uma
planilha do Excel ou o registro de mudanças no qual serão registradas as mudanças solicitadas e sua
relação com o restante do projeto, bem como as decisões tomadas a respeito das mudanças.
6.3 SAÍDAS
➔ Registro de mudanças:
É natural que algumas solicitações de mudanças sejam rejeitadas mas todas as solicitações ficam no
registro, que pode ser uma planilha, por exemplo.
15.21
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Esse é o processo que encerra, não só a área de integração, mas o próprio projeto, também, após encerrar
uma fase, é preciso passar por esse processo para ir para a próxima fase pois, cada fase deve ser
formalmente finalizada.
Esse processo será empregado a partir do instante em que a fase ou processo tiver entregas aceitas, lições
coletadas ou armazenadas, e estiver pronto para atualizar todos os ativos de projeto que aprimorou nos
processos da fase.
7.1 ENTRADAS
➔ Entregas aceitas:
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➔ Opinião especializada
➔ Técnicas analíticas
➔ Reuniões
7.3 SAÍDAS
Quando se termina de desenvolver um software, deve-se fazer a transição e a capacitação da equipe que
vai receber esse produto.
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Um gerente de projeto sem foco e sem saber fazer a integração não aproveita o
talento dos colaboradores da melhor maneira, demora mais para alcançar seu objetivo e
pode causar um investimento maior que o necessário.
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19.21
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Como cada projeto é único, o gerente de projeto pode precisar ajustar a forma como os processos de
Gerenciamento da Integração do projeto são aplicados. Os itens a serem considerados para adaptação
incluem:
• Ciclo de vida do projeto: O que é um ciclo de vida do projeto apropriado? Quais fases devem formar
o ciclo de vida do projeto?
• Ciclo de vida de desenvolvimento: Qual ciclo de vida de desenvolvimento e abordagem são
apropriados para o produto, serviço ou resultado? Qual abordagem é a apropriada: preventiva ou
adaptativa/ágil? Se adaptativos, o produto deve ser desenvolvido de forma incremental ou iterativa?
Uma abordagem híbrida é melhor?
• Abordagens de gerenciamento: Quais processos de gerenciamento são mais eficazes com base na
cultura organizacional e na complexidade do projeto?
• Gerenciamento do conhecimento: Como conhecimentos serão gerenciados no projeto para promover
um ambiente de trabalho colaborativo?
• Mudança: Como a mudança será gerenciada no projeto?
• Governança: Quais conselhos e comissões de controle e outras partes interessadas fazem parte do
projeto? Quais são os requisitos de relatórios de status de projeto?
• Lições aprendidas: Quais informações devem ser coletadas ao longo e ao final do projeto? Como as
informações históricas e as lições aprendidas serão disponibilizadas para projetos futuros?
• Benefícios: Quando e como os benefícios devem ser relatados no final do projeto ou no final de cada
iteração ou fase?
Já é uma realidade que o mercado enxerga que as ferramentas ágeis/adaptativas já estão presentes em
projetos. Abordagens ágeis e iterativas promovem o engajamento dos membros da equipe como
especialistas locais, domínio no gerenciamento de integração. Os membros da equipe determinam como
planos e componentes devem ser integrados, as expectativas do gerente do projeto não mudam em
ambiente adaptativo/ágil, mas o controle do planejamento detalhado do produto e a entrega são delegados
à equipe. O foco do gerente do projeto é formar um ambiente de tomada de decisão colaborativo e
garantir que a equipe tenha capacidade para reagir a mudanças.
Com um gerenciamento da integração de um projeto de forma eficaz se consegue uma melhora na
percepção de valor pelo cliente, pois, quando se gerencia as expectativas dos clientes, analisando seus
desejos e anseios aumenta-se o nível de satisfação do cliente. Também, com gerenciamento efetivo da
integração do projeto se antecipa problemas, isso aumenta a eficiência do projeto, permitindo que faça
mais projetos e com maior qualidade.
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9 REFERÊNCIAS
• FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a governança de TI: da
estratégia à gestão de processos e serviços. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. 615 p. ISBN
9788574524863.
• CASSARRO, Antonio Carlos. Sistemas de informações para tomada de decisões. 4. ed. rev. e ampl.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, Cengage Learning, c2011. xvi, 120 p. ISBN 9788522109562.
• MONTANA, Patrick J; CHARNOV, Bruce H. Administração. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 525 p.
(Série essencial). ISBN 978-85-02-09011-8 (broch.).
• MATTOS, Antonio Carlos Marques. Sistemas de informação: uma visão executiva. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010. 223 p. ISBN 9788502090217.
• OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas,
operacionais. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 299 p. ISBN 9788522463350.
• HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI . 5. ed., atual. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 632 p. + CD-ROM ISBN 9788535235685.
• TURBAN, Efraim; VOLONINO, Linda. Tecnologia da informação para gestão: em busca do melhor
desempenho estratégico e operacional . 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 468 p. ISBN 978-85-
8260-014-6.
• WEILL, Peter; ROSS, Jeanne W. Conhecimento em TI: o que os executivos precisam saber para
conduzirem com sucesso TI em suas empresas . São Paulo: M. Books, 2010. 162 p. ISBN
9788576800927.
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