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PARNAÍBA-PI
2021
ÁLEX CANDEIRA NEVES
PARNAÍBA-PI
2021
Dedico esta monografia a minha mãe Joana Darc Candeira
de Carvalho, que sempre me deu forças, apoio e incentivo
durante todo o processo.
AGRADECIMENTO
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS/ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................11
2. OBJETIVOS .....................................................................................................................12
2.1. Objetivo Geral ...............................................................................................................12
2.2. Objetivos Específicos ....................................................................................................12
3. O PROJETO E SEUS IMPACTOS ...................................................................................13
3.1. COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS .........................................................................15
3.2. PROCESSO PROJETUAL E SUAS INFLUÊNCIAS .....................................................18
3.3. FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS ..........................................................................20
3.4. CONSTRUTIBILIDADE ..................................................................................................21
3.5. INTEGRAÇÃO ENTRE ETAPAS DE PROJETO ...........................................................25
4. O PROJETO E A SUA EXECUÇÃO .................................................................................27
4.1 DETALHAMENTOS .........................................................................................................28
4.2 DETALHAMENTOS PARA ACESSIBILIDADE ................................................................30
4.2.1 Custos na Acessibilidade ..............................................................................................32
4.3 ENTREGAS PARCIAIS E INFORMAÇÕES INSUFICIENTES ........................................33
4.4 ALTERAÇÕES DE ESCOPO ...........................................................................................34
4.5 INTEGRAÇÃO ENTRE FASES DE EXECUÇÃO .............................................................35
4.6 INTERFERÊNCIAS DO CANTEIRO E O IMPACTO NO PROJETO ................................36
4.7 CONSIDERAÇÕES REGIONAIS ......................................................................................39
4.8 ETAPAS INDUSTRIALIZADAS .........................................................................................40
4.9 EQUIPE DE EXECUÇÃO DA OBRA .................................................................................41
5. METODOLOGIA ..................................................................................................................43
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................................44
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................45
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................46
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1. INTRODUÇÃO
Diversos são os agentes que causam falhas na construção civil. Não cumprimento de
prazo, de orçamento, desistências ou suspensões ocasionadas por má logística, mal
planejamento e modificações no projeto são alguns deles. Tais problemas geram
contratempos e perdas e a habilidade de administrá-los pode ser crucial para definir o
futuro de uma construtora. Atualmente a função de gerir os projetos, desde 2010,
voltou a ser da construtora, sendo que ela terceiriza apenas os projetos especiais,
desse modo é nítido que a influência do projeto na obra passa diretamente pela função
da mesma.
O projeto na construção civil envolve cada vez mais especialidades,
ao mesmo tempo em que exigências de prazo, custo e desempenho
são maiores. A qualidade do projeto tem impacto no processo
construtivo e nas etapas de uso e ocupação do edifício, influenciando
o seu comportamento ao longo da vida útil. (Carraro e Oliveira, 2015).
Todavia, somente 61% das obras são capazes de preservar o projeto inicial de acordo
com o IBAPE (2013). Sendo assim, outras 39% foram impactadas diretamente no
prazo para a modificação destes projetos. Por conseguinte, falta de coordenação,
objetivos mal definidos e mal interpretados pela equipe, falta de habilidade para
adaptar e deixar compatível a execução e técnicas adotadas na obra e projetos com
informações limitadas ou infundadas são alguns dos motivos para o fracasso de uma
obra. Neste contexto, é muito claro a necessidade por profissionais capacitados que
consigam atenuar os efeitos negativos na obra.
2.OBJETIVOS
A retroalimentação dos dados do projeto podem ser feitas nesta ocasião, para, caso
necessário, serem realizadas as retificações recomendadas, e em seguida direcionar
para a produção de acordo com a figura 2 a seguir.
Neste meio, a compatibilização de projetos tem fases necessárias que devem ser
citadas. É função do coordenador de projetos percorrer as fases a começar do
diagnóstico do processo de projeto até sua efetiva concessão à produção.
Nesta fase de verificação faz-se necessário critérios que proporcione um produto hábil
e efetivo, visto que é nela onde deverão ser reconhecidas as potenciais incoerências
entre projetos, a sua retificação ou a ratificação a fim de que o mesmo seja enviado
para a execução.
A apuração do que será construído é feita no projeto executivo, porque é nesta fase
que é exposto a visibilidade de como executar (interação entre projeto e produção),
reconhece as interferências minuciosas e ajuda no planejamento da obra (decisões
racionalizadas). Desse modo apresenta os desenhos dos elementos específicos de
uma obra. Nesta etapa é incluído também as unidades de decoração e os
detalhamentos de mobília.
Há inúmeras áreas conectadas dentro do projeto que precisam ser monitoradas a fim
de garantir sucesso na execução. Desse modo, é preciso fazer o levantamento de
dados no qual concede dois pontos importantes para sua produção, o programa de
necessidades do cliente e o partido definido de projeto. Em prol da elaboração do
19
Com o intuito de elucidar o projeto por áreas prediais recomenda-se uma metodologia
para alinhavar as fases necessárias para sua produção de acordo com a figura 4.
.
Figura 5: Disciplinas envolvidas em construções multifamiliares.
Fonte: Qualharini, 2014.
computador é uma ferramenta, mas não faz milagres. A sua rapidez e capacidade
podem proporcionar uma falsa sensação de segurança que nem sempre garantem
resultados satisfatórios. É fato que o homem é intrinsecamente um ser falho e tem,
por consequência, a possibilidade de cometer erros e que podem ser aumentados
pelo uso da informática. Desse modo fica nítido que os programas de projetos estão
se tornando progressivamente mais complicados.
Nos dias atuais há softwares eficientes que podem ser usados de uma maneira
integrada. Porém, na maioria das vezes eles são de difícil utilização e compreensão
das várias etapas, podendo os tornar o sinônimo de “caixas pretas”, intocáveis e ainda
perigosas. Caso o programa seja mal feito ou o engenheiro não tiver domínio sobre
ele, a consequência será de resultados totalmente arruinados.
3.4 CONSTRUTIBILIDADE
De acordo com Oliveira (1995) a construtibilidade pode ser definida como a habilidade
ou facilidade deste em ser construído. Por meio do pleno conhecimento da tecnologia
construtiva que deve ser utilizada no empreendimento tal conceito foi amplificado com
intuito de alinhar a experiência técnica com os princípios do projeto.
Um fator que contribui para que os profissionais pratiquem os mesmo erros é falta de
compartilhamento de dados entre os projetistas e construtores. Sendo assim, é feita,
por meio da construtibilidade, a integração das técnicas para elaboração de projetos
com o conhecimento e experiência construtiva.
O Construction Industry Institute apontou quais premissas devem ser obtidos para
realizar um projeto de acordo com a construtibilidade, quadro 3, apresentando
também o conceito de cada um para elucidar o entendimento da equipe atuante no
projeto.
É preciso pontuar que uma das indicações mais eficazes é que este técnica seja
executa na etapa do projeto e precisa ser implementado nas várias fases de projeto,
no decorrer do seu ciclo de vida, tendo distintos níveis de formalidade. E é fato que
quanto antes se der a implantação, melhores serão os efeitos, e alguns deles são a
redução das complexidades de execução, evolução de tecnologia e métodos
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Há diversos conceitos indicados pela literatura, no entanto este conceito não é tão
estudo como deveria, porque as construtoras tem dificuldade de entender e instalar a
construtibilidade durante o ciclo de vida do projeto, sendo assim é requerido um maior
aprofundamento das perspectivas e expectativas do setor com intuito de abrandar
impactos de projeto neste cenário.
Todavia é válido ressaltar que projetos mais básicos conduzem a soluções mais
econômicas e estas não obrigatoriamente são de interesse do cliente. Este tópico
encaminha a uma vertente de que a construtibilidade precisa ser amplamente
explorada em edificações complexas.
possuir vícios que não foram visualizados em etapas passadas e sendo assim é neste
período que os efeitos podem ser irreprimíveis. Faz-se necessário pontuar que
qualquer necessidade de mudança no projeto contribuirá diretamente no prazo de
finalização do empreendimento, ainda mais se o subsistema referente encontrar-se
em andamento.
4.1 DETALHAMENTOS
Os projetos que não sejam ricos em detalhes geram mais imprecisão de entendimento
e por consequência erros na execução, que tem a tendência de causar mudanças no
custo, retrabalhos ou adversidades para alcançar a qualidade no produto almejado. E
neste contexto a figura 8 traz uma comparação entre um projeto dos Estados Unidos
e um nacional.
A verba média direcionada para o projeto no Brasil é de 3% em relação ao valor
empreendimento, sendo que em países com um maior desenvolvimento esta verba
média é de 6%, o dobro do que se gasta aqui. E desse modo, este investimento maior
possibilita um maior detalhamento e resoluções mais desenvolvidas em prol do
objetivo pretendido.
29
Desse modo, os detalhamentos auxiliariam para evitar que o profissional possa tomar
decisões errados sobre o que fazer, porque ele já pode prognosticar o que será
construído e como precisa ser executado. Esta ação ajuda para que uma maior
qualidade de projeto seja atingida, visto que com estas especificações é possível
preservar a estimação já feita.
No tópico 2.1 foi ilustrado que problemas com a ausência de dados por incumbência
do cliente causa danos a compatibilização, e somando a isso traz impacto na
execução no momento em que os projetos são levados a obra com informações
faltantes prejudicando o entendimento do objetivo. Neste instante são reveladas as
complexidades para executar o estabelecido que, se dando desta modo, pode ajudar
para diminuir o desempenho funcional ou até mesmo impossibilitar a execução, tendo
influencia direta no prazo. A qualidade almejada não será conseguida.
Um outro fator fundamental é que a entrega parcial seja bem próxima da entrega final,
de modo que a entrega final contenha o mínimo possível de constituintes que não
façam uma diferença significativa na programação da execução da obra. Colocando
em foco essencialmente que a exposição da totalidade dos projetos é muito importante
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Os mais importantes documentos que irão definir o escopo da obra para quem o
executará são o projeto executivo e o memorial descritivo. Eles possibilitam a
fabricação da estrutura analítica do trabalho (EAT), cronograma e planilha
orçamentária. A fase a seguir é a determinação da construtora, elaboração do contrato
e aprovação para início da obra. Na execução do empreendimento o projeto pode
influenciar o escopo por fatores relativos a alteração das quantidades previstas,
necessidade de alteração de premissas de etapas predecessoras ou por requerimento
do cliente. Os dados de projeto precisam ser trabalhados a fim de evitar informações
insuficientes, incompletas e/ou divergentes.
Alguns exemplos são os tubos que podem atravessar vigas ou cruzar lajes (onde
poderão ser danificados, tornando-se inúteis como condutores); são pilares e vigas
que formam nichos inconvenientes ou submetem a um engrossamento forçado de
paredes; são cotas erradas que fariam necessário um retrabalho, havendo até casos
de inversão de locação na planta com relação ao terreno.
A etapa de projeto e construção do canteiro de obras não possibilita tempo hábil para
a compatibilização entre o que será levantado e o que é o canteiro, e sendo assim
pode trazer de dificuldades na execução. Para tal se faz necessário observar as
princípios adotadas no orçamento, analisando a possibilidade de alinhar as
expectativas de prazos para implementação do canteiro e de início de serviços
preliminares.
Desse modo é indicado que se torne flexível o conjunto produtivo (modular), tendo
maiores recursos para mudanças posteriores a implantação do layout, tendo em vista
que o canteiro evolui com ao decorrer da obra e fundamentalmente com a etapa a
qual ele se dispõem. É necessário também projetar as necessidades de espaço nas
diversas acomodações da obra, equilibrando as áreas físicas e volumétricas do
canteiro e por consequência, antever superposições de planos de trabalho
homogeneizando as circunstancias de higiene e segurança no canteiro.
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Na etapa de criação do projeto o canteiro possui inúmeras facetas, porque é com base
nela que a construção se desenvolverá. Qualharini (2008) indica que o melhor canteiro
é o que não existe, ou seja, quanto menor as instalações, com equipamentos e
materiais utilizados “just in time”, soluções modulares e facilmente deslocáveis, mais
contribuirão para a “invisibilidade” do canteiro e sua eficiência.
Se faz valido ressaltar que há exigências municipais que se não verificadas, também
afetam na execução das atividades. Necessita-se analisar a documentação e os atos
formais que estejam ligados a posturas municipais de Departamentos de Parques e
Jardins e Institutos de Meio Ambiente, no que se refere aos limites e impedimentos de
modificações em áreas verdes e em alterações nas encostas e maciços rochosos, que
tem a possibilidade de acometer em embargo da obra e multas.
A mão de obra local contidas em regiões distantes é qualificada para assumir apenas
serviços de baixa formação e em conforme o vulto da obra, a quantidade de
profissionais qualificados provenientes dos grandes centros se tornam insuficientes
para suprir os locais. Esta conjuntura implica para que a região apresente um potencial
efeito na qualidade do empreendimento, mesmo tendo elevação de orçamentos para
a execução.
da estrutura.
Um outro fator crítico analisado foi a ausência de conhecimento técnico a respeito das
potencialidades, limitações e condições de interação dos diversos sistemas entre si e
isoladamente. Bem como no processo de projeto, e também no executivo, existe esta
necessidade de se executar metodologias de trabalho que favoreçam o
aproveitamento dos novos sistemas, e também acabam por otimizar o seu uso no
processo construtivo.
Porém, todo o esforço gerencial empregado no projeto nos direciona a uma discussão
a respeito de um elemento que não é planejado: A mão de obra qualificada para
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efetivá-lo.
Dentro mercado existe a necessidade por profissionais que sejam capazes de lidar
com as novas tecnologias inseridas no mercado e fundamentalmente, com a filosofia
sistêmica da construção objetivando projetos que sejam paulatinamente mais
eficientes e sistemáticos.
De acordo com Sales (2001) para a execução dos sistemas industrializados nos
canteiros, é necessário que se tenha mão-de-obra especializada e qualificada, o que
ainda representa uma dificuldade para os empreendedores, já que as técnicas e os
materiais em questão são relativamente novos no mercado nacional e as empresas
que oferecem mão-de-obra nem sempre têm qualificação adequada.
É fato que os projetos complexos e modernos requerem uma mão de obra cada vez
mais qualificada para sua efetivação. No Brasil, a construção civil detém atividades
principalmente artesanais, onde se faz necessário gerar um mecanismo para preparo
de mão de obra que seja capaz de reconhecer e executar as atividades, tendo a
competência de prever já nas etapas de formulação do projeto, tal como abrandar os
impactos em que o projeto tem a possibilidade de provocar na execução por não
administrar a carência por profissionais competentes para executá-lo.
5. METODOLOGIA
Neste capítulo será informado os métodos usados para a elaboração desta pesquisa.
Este estudo tem caráter descritivo e utilizou-se da abordagem quantitativa para a
alocação de dados, sendo realizado uma revisão bibliográfica com relação ao tema
proposto e de assuntos que tenham ligação direta ou indireta com o mesmo. Gil (1991,
p. 46) afirma que “As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição
das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o
estabelecimento de relações entre variáveis.”
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Limmer (2007) planejar consiste em projetar o futuro para atuar com
eficiência no presente, ou seja, definir metas e objetivos a serem alcançados em
determinado tempo (prazo) e a partir dessas diretrizes empreenderem as ações
necessárias para atingir os objetivos propostos. Neste âmbito, pode-se verificar que
possuir um bom planejamento é o ponto chave para um se ter início promissor em
uma obra, visto que ele permite a visualização organizada das metas dispostas.
E ainda de acordo com Vargas (2010) outro tópico que também repercutia no
gerenciamento de projetos é a centralização de processos, na qual somente os líderes
de empreendimentos executavam, acompanhavam, controlavam e encerravam os
projetos, sem considerar as técnicas e ferramentas de apoio à execução dos mesmos.
Por fim, percebe-se a evolução do gerenciamento de projetos, que é outro fator dentro
deste tema de fundamental importância. Atualmente, fazendo uso de todas as
ferramentas gerenciais apresentadas neste trabalho e com a integração das equipes
responsáveis resultará em um empreendimento bem sucedido, com riscos
minimizados e otimização de recursos e tempo
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7. COSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, no tocante a etapa de execução na obra é sabido que fazer uso das técnicas
que favorecem a boa execução da obra necessita obrigatoriamente que o canteiro de
obras seja habilitado para absorvê-las e apresentar retornos eficazes para logística,
controle de produção, gestão de obra e supervisão da mão de obra.
Sabe-se que para há numerosos projetos cada vez mais complexos no mercado, e
para tal existem diversas ferramentas e técnicas em resposta. Todavia os mesmos
são provenientes de pessoas e exercidos em situações que exigem mais
componentes que os contidos nestes mecanismos. Para alcançar o sucesso no
projeto com riscos reduzidos é necessário compreender estas interfaces.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIBSON, E.J., Coord., Working with the performance approach in building. Rotterdam.
CIB W060. 1982. (CIB State of the Art Report n. 64).