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ÍNDICE
I. ORIGEM............................................................................................................................. 5
I. ORIGEM
Este manual foi baseado em estudos e observações desenvolvidas por especialistas
na área e, nos seguintes documentos:
♦ Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos
Básicos/Instruções de Serviço) – Publicação IPR 727 – 2006.
II. OBJETIVO
Este manual tem por finalidade organizar e sistematizar os critérios fundamentais
para elaboração do Projeto Geométrico e de Terraplenagem de engenharia
rodoviária.
Foi desenvolvido em consonância com as normas do Sub Comitê Executivo de
Engenharia Consultiva, do Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no
Habitat (PMQP-H), do Estado de Minas Gerais.
III. CONDIÇÕES GERAIS
Os órgãos rodoviários contratam, para execução de seus projetos, o serviço de
empresas particulares, as Consultorias, que os fiscalizam segundo as
especificações, normas técnicas, administrativas e cláusulas contratuais vigentes.
Não obstante a diversidade das funções, a do Consultor e a do Fiscal, estas não
devem ser antagônicas. Pelo contrário, devem ser exercidas em perfeita sinergia,
focando o mesmo objetivo, que deve ser a constante busca das melhores soluções
técnicas e econômicas, visando a adequada execução dos serviços, atentando para
as especificações e cronograma existentes.
A fiscalização não deve ser um obstáculo, mas um facilitador do processo. O Fiscal
deve observar, analisar, sugerir e exigir.
O bom entendimento Fiscal-Consultor facilita um melhor andamento dos projetos,
dentro dos padrões técnicos especificados, que é o objetivo maior do Contrato.
Preliminarmente, é importante que Consultor e Fiscal tenham estudado em todos os
seus pormenores, as normas técnicas vigentes, Edital e as cláusulas contratuais,
permitindo, assim, uma criteriosa e segura execução do serviço.
3.1. Procedimento
O projeto deve ser desenvolvido de forma transparente e tecnicamente justificado,
com todos os detalhamentos necessários, para a execução da obra.
Ao final de cada evento descrito a seguir, deve ser elaborada Ata de Reunião,
relatando os assuntos abordados e as respectivas decisões tomadas, devidamente
ratificadas pelos presentes, sob responsabilidade dos Coordenadores de Projeto,
por parte da Contratada e da Contratante.
3.1.1. Fase 1
Após a ordem de início do serviço, o Coordenador do Projeto deve convocar a
Consultora e disponibilizar os dados existentes para o trecho em estudo, informando
o que se espera no desenvolvimento do objeto contratual.
De posse da documentação necessária, os Coordenadores do Projeto pela
Contratante e Contratada, devem realizar VISITA TÉCNICA INICIAL ao local do
empreendimento, para avaliar e discutir “in loco”: os aspectos técnicos e a
concepção do traçado, as eventuais correções, os pontos obrigatórios de passagem,
as possíveis alterações de traçado ou outras soluções técnicas, tendo como
referência a proposta da Contratada.
Conforme dito anteriormente, ao final da visita, deve ser elaborada a Ata da
Reunião, onde conste o escopo do projeto e a concepção geral do traçado da
rodovia, a ser detalhada na elaboração do diagnóstico.
A Contratada, de posse da Ata de Reunião referente à visita inicial, deve voltar ao
trecho para coleta de outras informações necessárias, visando complementar os
estudos preliminares, destinadas à elaboração do Diagnóstico e da Concepção do
Projeto.
Esse diagnóstico deve se basear principalmente em: dados de tráfego, investigação
ambiental preliminar, avaliação das condicionantes da geometria da via,
desapropriação, segurança viária, terraplenagem, drenagem e pavimentação.
O Diagnóstico deve ser encaminhado ao Coordenador do Projeto para análise
prévia, acompanhado da concepção da obra a ser projetada, indicando as
alternativas propostas.
Após a análise, o Coordenador do Projeto deve convocar uma reunião com a equipe
da Consultora para discutir as propostas e conceder a Aprovação Preliminar,
visando à continuidade do projeto.
3.1.2. Fase 2
A Minuta do Projeto deve ser desenvolvida sobre as soluções escolhidas e
aprovadas na fase de Diagnóstico e Concepção do Projeto, de acordo com os
Termos de Referência do Edital e das instruções da Contratante.
Quando definida em Edital, deve ser utilizada a metodologia “Análise de Engenharia
de Valor”, para avaliação das soluções propostas. Nesta análise devem ser levados
em consideração, os principais itens dos serviços que interferem no valor global do
empreendimento, incluindo custo inicial, sua manutenção e operação, durante a vida
útil do patrimônio público construído.
Para aprovação da Minuta do Projeto, Contratada e Contratante devem realizar
VISITA TÉCNICA (de “Portaria”) conjunta de avaliação ao trecho, em cumprimento
ao disposto na Portaria DER/MG nº 2145/06.
A visita deve ser realizada de posse da Minuta do Projeto analisada e, após a
locação do eixo e marcação dos “offsets” em campo, otimizada através de um
“check – list”, gerando um Relatório de Visita Técnica.
A minuta deve ser entregue no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da Visita
de Portaria.
Desta visita deve participar uma equipe multidisciplinar constituída por
representantes da Diretoria de Projetos, Diretoria de Infra Estrutura e Diretoria de
Operações/CRG do DER/MG, além dos Coordenadores Geral/Setoriais da
Consultora.
A autorização para prosseguimento dos serviços deve ser precedida de reunião com
os Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, envolvendo toda a
equipe gerencial responsável, de ambas as partes, para análise conjunta da Minuta
do Projeto corrigida, devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar
o assunto.
Depois de atendidas as correções por parte da Contratada, dá-se por encerrada a
fase de da elaboração da Minuta do Projeto.
RODOVIA :
TRECHO : Arial Negrito 16
SUBTRECHO: (quando for o caso)
RODOVIA :
SUBTRECHO: (quando for o caso) Arial Negrito 12
•Fator de compactação.
• Volume 3 – Memória Justificativa: texto contendo a memória descritiva com
justificativas e memória de cálculo dos serviços de terraplenagem;
• Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volumes: quadros contendo o
cálculo de áreas e volumes em todas as seções do projeto; notas de serviço,
conforme modelo de nota definido em conjunto com a Fiscalização do DER/MG, a
nível do pavimento acabado com definição do estaqueamento, pontos notáveis
horizontais e verticais, abscissas e cotas de pista, de acostamento e bordo de
plataforma, em todas as seções do projeto.
4.4. Projeto de Interseções no mesmo Plano e/ou em Níveis Diferentes
O projeto adotará as normas definidas no Manual de Projeto de Interseções do
DNIT/2005, da recomendação técnica “Autorização de Acessos a Rodovias sob
Jurisdição ou Circunscrição do DER/MG” e deve compreender:
• Localização dos pontos de interseções, análise dos estudos de tráfego nos locais
das interseções e definição do “lay-out” das interseções (mínimo de 03 alternativas);
• Projeto planialtimétrico, com dimensionamento dos elementos geométricos
(pistas, acostamentos, faixa de mudança de velocidade, ilhas e canteiros, faixa de
domínio, etc.), na escala de 1:500;
• Apresentação de fluxogramas baseados nos Estudos de Tráfego;
• Distribuição dos terraplenos;
• Drenagem das interseções, com detalhamento dos elementos construtivos (meios
fios, sarjetas, drenos, bueiros, etc);
• Pavimentação das interseções;
• Sinalização e Obras Complementares.
• Demais serviços necessários à sua implantação (exceto OAE).
4.4.1. Apresentação do Projeto de Interseções
O Projeto de Interseções apresentado no padrão definido pela Diretoria de Projetos
deve conter:
• Volume 1 – Relatório de Projeto e Documentos para Concorrência: texto
descritivo sucinto das soluções projetadas;
• Volume 2 – Projeto de Execução: desenhos da planta geral e perfis dos diversos
ramos projetados;
• Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volumes das Interseções e
Elementos dos Projetos de Terraplenagem, Drenagem, Pavimentação, Sinalização e
Obras Complementares e outros serviços necessários à sua implantação.
ANEXO
M2 ×H ×N
RD =
S × E × ( M + np + P )
onde:
• RD =resistência à ruptura dinâmica;
• M =massa do peso;
• H =altura de queda;
• S =seção da ponteira;
• P =peso total do conjunto fixo do penetrômetro;
• E =espessura do segmento de haste cravada = 0,20 m;
• n =número de hastes utilizadas (n = 1, 2, 3, 4,..., n);
• N =número de golpes necessários para cravar 0,20 m de hastes;
• p =peso da haste de 1,00 m, 1,46 Kg/m
Com o aparelho utilizado, as experiências de “Buisson”, “L’Herminter” e “Tcheng”,
indicaram que, para se transformar esforços dinâmicos em estáticos deve-se utilizar
coeficientes (∝) de acordo com o tipo de material:
RE = ∝·. RD
onde:
• RE = ruptura estática;
• ∝ = 1,00-areia grossa e cascalho, medianamente compacto;
• ∝ = 0,75-solos arenosos de fofo a muito compacto;
• ∝ = 0,50-solos argilosos de consistência média a rija;
• ∝ = 0,30 - argila mole (turfa, lodo, solos de compacidade muito fraca e
consistência mole).
Para calcular as taxas de cargas admissíveis (σ), adota-se um coeficiente de
segurança (β) igual a 1/5 ou 1/10 ou 1/20.
σ = β·. RE
QUADRO 1
CLASSIFICAÇÃO DO SOLO DE FUNDAÇÃO
SPT PDL
σ (kg/cm )
2
N CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
<2 Muito Mole < 1,00 Muito Mole
2–4 Mole 1,00 a 1,50 Mole
>4 Média > 1,50 Média
Os valores da resistência não drenada adotada para estas argilas estão indicados
no Quadro 2.
QUADRO 2
VALORES DE RESISTÊNCIA NÃO DRENADA
2
CLASSIFICAÇÃO Cu (t/m )
Muito Mole 1,0
Mole 1,5
Média 2,0
O peso específico desses solos pode ser considerado em torno de γsm = 1,4 t/m3
3.3. Alturas Admissíveis dos Aterros
As alturas máximas dos aterros devem ser estabelecidas pelo Método de “Fellenius”,
onde Hmáx = 5,14 Cu/γh, e, estão indicadas no quadro a seguir:
2
CLASSIFICAÇÃO Cu (t/m ) Hmáx (m)
Muito Mole 1,0 2,86
Mole 1,5 4,28
Média 2,0 5,71
Dotando as alturas máximas de um fator de segurança FS = 1,3, tem-se as alturas
admissíveis dos aterros, conforme quadro a seguir:
CLASSIFICAÇÃO Hadm (m)
Muito Mole 2,20
Mole 3,29
Média 4,39
3.4. Estabilização dos Aterros
Os aterros com alturas superiores às alturas admissíveis devem ser estabilizados.
Para tanto, decidiu-se pela utilização das metodologias de reforço com manta
geotêxtil e colchão drenante de material granular.
A espessura do colchão drenante deve ser de aprox. 0,40 m, e deve ser executado
na largura compreendida entre os off-sets dos segmentos considerados.
Inicialmente, o cálculo deve ser conduzido pelo Método de “Low” et al, uma
metodologia de análise de estabilidade sobre solos moles, para casos semelhantes
ao apresentado na figura a seguir, onde se considera o aterro sem bermas, com a
onde:
• Fnrmín = fator de segurança mínimo para superfícies circulares tangentes à reta
horizontal, na profundidade Z f;
• Cu =resistência não drenada do solo de fundação, ao longo da profundidade Zf;
• C’ =coesão do material de aterro;
• φ’ =ângulo de atrito do material de aterro;
• N1, N2 e λ = parâmetros que dependem da relação Zf/H e da inclinação do talude
de aterro.
Esses valores podem ser obtidos graficamente, e são apresentadas à frente,
algumas interpolações para taludes 3:2 (H:V), (n = 1,5).
O reforço do aterro é calculado pelo mesmo método:
onde:
• Td = esforço mínimo que o reforço (geotêxtil) deve prover;
TGEOT = 2 Td
onde:
• TGEOT = resistência à tração exigida do geotêxtil.
MÉTODO DE “LOW” – INTERPOLAÇÕES GRÁFICAS
Zf/H N1 N2 λ IR Zf/H N1 N2 λ IR
0,1 3,92 2,35 0,29 1,64 2,6 5,15 0,49 0,199 0,23
0,2 4,05 2,21 0,275 1,485 2,7 5,15 0,49 0,199 0,22
0,3 4,21 1,99 0,26 1,365 2,8 5,17 0,48 0,199 0,20
0,4 4,27 1,80 0,25 1,26 2,9 5,17 0,45 0,198 0,19
0,5 4,40 1,65 0,245 1,09 3,0 5,17 0,45 0,197 0,19
0,6 4,50 1,52 0,235 0,97 3,1 5,20 0,40 0,196 0,18
0,7 4,58 1,40 0,23 0,86 3,2 5,20 0,40 0,196 0,18
0,8 4,65 1,25 0,225 0,77 3,3 5,20 0,35 0,195 0,17
0,9 4,70 1,15 0,216 0,685 3,4 5,20 0,35 0,195 0,17
1,0 4,75 1,10 0,212 0,595 3,5 5,23 0,32 0,194 0,17
1,1 4,75 0,93 0,21 0,55 3,6 5,25 0,30 0,194 0,16
1,2 4,83 0,85 0,21 0,52 3,7 5,25 0,30 0,193 0,16
1,3 4,88 0,78 0,207 0,465 3,8 5,25 0,30 0,193 0,15
1,4 4,93 0,75 0,205 0,46 3,9 5,30 0,30 0,192 0,14
1,5 4,95 0,70 0,205 0,43 4,0 5,30 0,30 0,192 0,14
1,6 4,95 0,70 0,205 0,38 4,1 5,30 0,30 0,192 0,14
1,7 4,98 0,65 0,205 0,355 4,2 5,30 0,28 0,191 0,14
1,8 5,00 0,65 0,203 0,335 4,3 5,35 0,28 0,191 0,14
1,9 5,05 0,60 0,203 0,315 4,4 5,35 0,28 0,191 0,14
2,0 5,05 0,55 0,203 0,295 4,5 5,35 0,25 0,191 0,14
2,1 5,05 0,55 0,201 0,285 4,6 5,35 0,23 0,191 0,14
2,2 5,05 0,55 0,201 0,275 4,7 5,35 0,23 0,191 0,14
2,3 5,08 0,50 0,201 0,26 4,8 5,35 0,23 0,191 0,14
2,4 5,12 0,50 0,20 0,24 4,9 5,35 0,20 0,191 0,14
2,5 5,14 0,50 0,20 0,24 5,0 5,35 0,20 0,191 0,14
Deve ser apresentada, no trabalho, a planilha Aterros sobre Solo Mole – Esforços
no Reforço e Recalque no Adensamento, que contém os resultados obtidos para
todos os furos de sondagem a SPT executados na área de implantação da Rodovia.
3.5. Recalques por Adensamento
r = mv ∆p H (cm)
onde:
• ∆p = acréscimo de pressão sobre a camada compressível, em kg/cm2;
• H = espessura da camada compressível, em cm;
• mv = 1/E’, em cm2/kg.
O tempo estimado para se atingir uma porcentagem de adensamento é:
onde:
• T = fator tempo (T = 0,848 para se atingir 90% de adensamento);
• Hd/2 = espessura da camada permeável por face de drenagem, em cm;
• Cv = coeficiente de adensamento, em cm2/kg.
O coeficiente de adensamento Cv é determinado através do coeficiente de
permeabilidade k, assumido k = 1 x 10-7 cm/seg., para as argilas orgânicas do solo
de fundação.
Cv = k/mv γa (cm2/seg)
Cu Td Tgeot
ÁREA Ca H Ø Zf E r
SOLUCAO FURO EST. POSIÇÃO Zf/H n1:n N1 N2 LAMB. Fnr Ir T
m2 t/m² m t/m³ graus m Kg/cm² cm
t/m2 KN/m KN/m
3 X 50 23 964+5,00 LE 4,0 m 5,0 7,3 1,80 20 8,00 17,50 60 1,42 1,10 1,5 4,75 0,93 0,21 0,941 0,55 64,68 129,35 0,848
3 X 50 22 964+5,00 LD 4,0 m 5,0 7,3 1,80 20 8,60 17,50 64 1,35 1,18 1,5 4,83 0,85 0,21 0,887 0,52 74,99 149,97 0,848
3 X 50 22 964 LD 4,0 m 5,0 6,1 1,80 20 8,60 17,50 54 1,00 1,40 1,5 4,93 0,75 0,205 0,841 0,46 64,78 129,55 0,848
τ = c + σ . tan φ eq. 2
sendo:
• τ = resistência a cisalhamento do solo;
• c =coesão do solo;
• σ =tensão normal;
• φ = ângulo de atrito interno.
Os eventuais geodrenos para aceleração dos recalques devem ser localizados em
malha triangular espaçados de S, o que fornece um diâmetro de coluna cilíndrica de
solo drenado de D = 1.05 S, conforme figura a seguir:
E's = Es (1 - µ) = 1 eq. 3
(1 + µ)(1 - 2µµ) mv
CV = K
mvγ w eq. 4
sendo:
mv = coeficiente de variação volumétrica;
Cv = coeficiente de adensamento;
γw = densidade da água = 10KN/m3;
µ = coeficiente de Polisson = 0,45 para argilas saturadas;
E’s = módulo de compressão edométrica.
Dados de Saída
Espaçam ento entre os geodrenos: 3,10 m
(Malha triangular de geodrenos)
Quant. de Geodrenos Verticais: 0,87 m
b) Drenagem dos eventuais talvegues e dos alagadiços com drenos de talvegue com
dimensões 1,00 m x 1,00 m (altura/largura), executados com pedras de mão com
diâmetro médio de 0,20 m, envolvidos com manta geotêxtil tecida de resistência à
tração ≥ 16 KN/m e de gramatura 300 g/m2 (tipo AMOCO A 300 ou similar).
Basicamente, pode ser executado um dreno na linha do talvegue principal, que
coletará as contribuições de drenos auxiliares dispostos transversalmente, formando
um sistema de drenagem em forma de espinha de peixe; se verificada tal
necessidade “in loco”.