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MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE

ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA


Volume VII – Projeto de Drenagem

INDICE
I. ORIGEM............................................................................................................................. 6

II. OBJETIVO ........................................................................................................................ 6

III. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 6

3.1. Procedimento ............................................................................................................ 7


3.1.1. Fase 1 ................................................................................................................... 7
3.1.2. Fase 2 ................................................................................................................... 8
3.1.3. Fase 3 ................................................................................................................... 9
3.1.4. Fase 4 ..................................................................................................................12
IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ..........................................................................................12

4.1. Procedimentos para Viagem de Campo .................................................................12


4.1.1. Drenagem de Grota .............................................................................................12
4.1.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................13
4.1.3. Drenagem Profunda .............................................................................................14
4.1.4. Drenagem Urbana................................................................................................14
4.1.5. Obras de Arte Especiais.......................................................................................14
4.1.6. Outros ..................................................................................................................15
4.2. Circular de Atendimento ao IGAM...........................................................................15

4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais ............16


4.3.1. Estudos Hidrológicos ...........................................................................................16
4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica..........................................................................17
4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico .........................................................18
4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto .........................................20
4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ............................................................20
4.5. Projeto de Drenagem ...............................................................................................23
4.5.1. Obras de Arte Correntes ......................................................................................23
4.5.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................25
4.5.3. Drenagem Profunda .............................................................................................25
4.6. Projeto de Execução ................................................................................................26
4.6.1. Projeto Planialtimétrico.........................................................................................26
4.6.2. Listagem de Drenagem ........................................................................................26
4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide ............................27
4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção.........................................................................28
4.6.5. Listagem de Sarjetas ...........................................................................................28
4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água ...............................................................29
4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras ............................................................................29

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VII/4 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem
4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia ......................................29
4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação ......................................................................30
4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento ..............................................................30
4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta ...............................................................30
4.6.12. Listagem de Drenos Profundos ..........................................................................30
4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue ........................................31
4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções ...................................................................31
4.6.15. Quadro de Quantidades .....................................................................................31
4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem de Interseção e Postos
de Pesagem...................................................................................................................32
4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ..........................................................32
4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução ........................................................33
ANEXO I ..............................................................................................................................36

ANEXO II 46

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I. ORIGEM
Este manual foi baseado em estudos e observações desenvolvidas por especialistas
na área e, nos seguintes documentos:
♦ Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos
Básicos/Instruções de Serviço) – Publicação IPR 727 – 2006.
♦ Recomendações para Levantamentos Relativos Estáticos – GPS, do IBGE.
♦ Norma ABNT NBR-13.133/94
II. OBJETIVO
Este manual tem por finalidade organizar e sistematizar os critérios fundamentais
para elaboração dos Estudos e Projeto de Drenagem de engenharia rodoviária.
Foi desenvolvido em consonância com as normas do Sub Comitê Executivo de
Engenharia Consultiva, do Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no
Habitat (PMQP-H), do Estado de Minas Gerais.
III. CONDIÇÕES GERAIS
Os órgãos rodoviários contratam, para execução de seus projetos, o serviço de
empresas particulares, as Consultorias, que os fiscalizam segundo as
especificações, normas técnicas, administrativas e cláusulas contratuais vigentes.
Não obstante a diversidade das funções, a do Consultor e a do Fiscal, estas não
devem ser antagônicas. Pelo contrário, devem ser exercidas em perfeita sinergia,
focando o mesmo objetivo, que deve ser a constante busca das melhores soluções
técnicas e econômicas, visando a adequada execução dos serviços, atentando para
as especificações e cronograma existentes.
A fiscalização não deve ser um obstáculo, mas um facilitador do processo.
O Fiscal deve observar, analisar, sugerir e exigir.
O bom entendimento Fiscal-Consultor facilita um melhor andamento dos projetos,
dentro dos padrões técnicos especificados, que é o objetivo maior do Contrato.
Preliminarmente, é importante que Consultor e Fiscal tenham estudado em todos os
seus pormenores, as normas técnicas vigentes, Edital e as cláusulas contratuais,
permitindo, assim, uma criteriosa e segura execução do serviço.

Uma boa equipe de fiscalização é aquela que consegue um serviço de boa


qualidade sem prejuízo da produção, colaborando, sem ser transigente.

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Em suma, deve ter em foco as características apresentadas no quadro a seguir.


QUADRO I
FASE DO TRABALHO DEVERES DA FISCALIZAÇÃO
Ser claro. Ser objetivo. Conhecer bem as especificações, normas,
PLANEJAMENTO
instruções e Contrato. Antecipar os problemas que possam surgir.
Ser claro, preciso e conciso. Emitir as ordens por escrito. Respeitar a
INSTRUÇÕES
hierarquia da Consultora. Evitar atrasos.
Cumprir com os prazos de analises acordados, para não prejudicar a
produção da Consultora. Manter Controle de Qualidade. Manter-se
EXECUÇÃO
entrosado com a Consultora. Atuar com segurança e autoridade,
sem ser autoritário. Ser ético.
Manter equipe de pessoal capaz e em quantidade necessária e
suficiente. Ter cortesia e desenvoltura. Manter registros. Controlar
FISCALIZAÇÃO
periodicamente os serviços executados, de forma a ser possível
cumprir os prazos determinados.
MEDIÇÃO Medir com precisão. Exigir o acompanhamento da Consultora.

3.1. Procedimento
O projeto deve ser desenvolvido de forma transparente e tecnicamente justificado,
com todos os detalhamentos necessários, para a execução da obra.
Ao final de cada evento descrito a seguir, deve ser elaborada Ata de Reunião,
relatando os assuntos abordados e as respectivas decisões tomadas, devidamente
ratificadas pelos presentes, sob responsabilidade dos Coordenadores de Projeto,
por parte da Contratada e da Contratante.
3.1.1. Fase 1
Após a ordem de início do serviço, o Coordenador do Projeto deve convocar a
Consultora e disponibilizar os dados existentes para o trecho em estudo, informando
o que se espera no desenvolvimento do objeto contratual.
De posse da documentação necessária, os Coordenadores do Projeto pela
Contratante e Contratada, devem realizar VISITA TÉCNICA INICIAL ao local do
empreendimento, para avaliar e discutir “in loco”: os aspectos técnicos e a
concepção do traçado, as eventuais correções, os pontos obrigatórios de passagem,
as possíveis alterações de traçado ou outras soluções técnicas, tendo como
referência a proposta da Contratada.
Conforme dito anteriormente, ao final da visita, deve ser elaborada a Ata da
Reunião, onde conste o escopo do projeto e a concepção geral do traçado da
rodovia, a ser detalhada na elaboração do diagnóstico.
A Contratada, de posse da Ata de Reunião referente à visita inicial, deve voltar ao
trecho para coleta de outras informações necessárias, visando complementar os
estudos preliminares, destinadas à elaboração do Diagnóstico e da Concepção do

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Projeto.
Esse diagnóstico deve se basear principalmente em: dados de tráfego, investigação
ambiental preliminar, avaliação das condicionantes da geometria da via,
desapropriação, segurança viária, terraplenagem, drenagem e pavimentação.
O Diagnóstico deve ser encaminhado ao Coordenador do Projeto para análise
prévia, acompanhado da concepção da obra a ser projetada, indicando as
alternativas propostas.
Após a análise, o Coordenador do Projeto deve convocar uma reunião com a equipe
da Consultora para discutir as propostas e conceder a Aprovação Preliminar,
visando à continuidade do projeto.
3.1.2. Fase 2
A Minuta do Projeto deve ser desenvolvida sobre as soluções escolhidas e
aprovadas na fase de Diagnóstico e Concepção do Projeto, de acordo com os
Termos de Referência do Edital e das instruções da Contratante.
Quando definida em Edital, deve ser utilizada a metodologia “Análise de Engenharia
de Valor”, para avaliação das soluções propostas. Nesta análise devem ser levados
em consideração, os principais itens dos serviços que interferem no valor global do
empreendimento, incluindo custo inicial, sua manutenção e operação, durante a vida
útil do patrimônio público construído.
Para aprovação da Minuta do Projeto, Contratada e Contratante devem realizar
VISITA TÉCNICA (de “Portaria”) conjunta de avaliação ao trecho, em cumprimento
ao disposto na Portaria DER/MG nº 2145/06.
A visita deve ser realizada de posse da Minuta do Projeto analisada e, após a
locação do eixo e marcação dos “offsets” em campo, otimizada através de um
“check – list”, gerando um Relatório de Visita Técnica.
A minuta deve ser entregue no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da Visita
de Portaria.
Desta visita deve participar uma equipe multidisciplinar constituída por
representantes da Diretoria de Projetos, Diretoria de Infra Estrutura e Diretoria de
Operações/CRG do DER/MG, além dos Coordenadores Geral/Setoriais da
Consultora.
A autorização para prosseguimento dos serviços deve ser precedida de reunião com
os Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, envolvendo toda a
equipe gerencial responsável, de ambas as partes, para análise conjunta da Minuta
do Projeto corrigida, devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar
o assunto.
Depois de atendidas as correções por parte da Contratada, dá-se por encerrada a
fase de da elaboração da Minuta do Projeto.

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Volume VII – Projeto de Drenagem

A apresentação na fase da Minuta do Projeto constará de:


• Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo
textos descritivos e justificativos do projeto elaborado, de forma sucinta (3 vias);
• Volume 2 – Projeto de Execução (3 vias);
• Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (2 vias);
• Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (1 via);
• Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (1 via);
Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos:
“.doc” ou “.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”.
3.1.3. Fase 3
A Contratada deve apresentar o Projeto de Execução, desenvolvido com base nas
soluções aprovadas na Minuta do Projeto, para análise do Contratante, indicando as
soluções propostas, a memória de cálculo, o quadro de quantidades e o orçamento
final.
O Coordenador do Projeto deve avaliar se há concordância entre a Minuta do
Projeto e o Projeto de Execução, verificar se os quantitativos e o orçamento final
estão justificados e detalhados na memória de cálculo, visando evitar supressão de
itens na Planilha.
No caso de serem introduzidas alterações na Minuta do Projeto por recomendação
do Coordenador do Projeto (Contratante), devem ser feitas as correções no prazo
estipulado e deve ser reapresentada a Minuta corrigida, para aprovação. A
aprovação da nova Minuta de Projeto pelo Coordenador do Projeto deve ser
formalmente comunicada à Contratada.
Em reunião específica entre os Coordenadores do Projeto da Contratada e
Contratante, envolvendo toda a equipe gerencial responsável, deve ser feita análise
conjunta do Projeto de Execução apresentado, devendo este evento durar o tempo
necessário para se esgotar o assunto.
O Projeto de Execução deve conter o conjunto de elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, possibilitando a contratação por preço
global, contendo: o relatório de projeto, as especificações técnicas, os desenhos, as
notas de serviço, as memórias de cálculo, os resultados dos estudos e o orçamento
detalhado do custo global do empreendimento.
A variação máxima admitida para os quantitativos é de no máximo 10 % (em valor
contratual), para sua execução.
A impressão definitiva do Projeto de Execução deve ser encaminhada ao
Coordenador do Projeto (Contratante) para aprovação final e a aceitação deve ser
oficialmente comunicada à Contratada.

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A apresentação na fase de Projeto de Execução (impressão final) constará de:


• Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo
resumo do projeto elaborado (6 vias);
• Volume 2 – Projeto de Execução (6 vias);
• Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (6 vias);
• Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (6 vias);
• Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (2 vias);
Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos:
“.doc” ou “.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”.
As cópias dos projetos em meio digital devem contemplar as diversas etapas do
projeto, incluindo todos os arquivos gerados no software “TopoGraph” ou similar,
relativos à poligonais, irradiação, planialtimetria, estaqueamento, greide, desenhos
dos projetos e seções transversais gabaritadas e arquivos relativos a todos os
serviços constantes do projeto.
O Projeto Planialtimétrico deve ser apresentado nas seguintes escalas:

Situação Referencial Escala


Planta Horizontal 1 : 2.000
Horizontal 1 : 2.000
Perfil
Vertical 1 : 200

As interseções devem ser apresentadas em planta na escala 1:500 (H) e em perfil


1:1.000 (H) / 1: 100 (V).
Os projetos devem ser encadernados de acordo com os seguintes critérios:
Formato Papel Fonte
A3 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 18 a 26
A3 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho >= 8
A4 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 14 a 22
A4 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho 12
As encadernações da Minuta de Projeto terão capa na cor branca. As
encadernações do Projeto de Execução terão capa na cor verde claro (“verde
tahiti”).

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O modelo para capa de caderno em formato A - 3 é o seguinte:


Fonte Estilo Tamanho
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 24
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 22
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM
Arial Negrito 20
DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE


Arial Negrito 22
MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO

RODOVIA :
TRECHO : Arial Negrito 16
SUBTRECHO: (quando for o caso)

Volume 2: PROJETO DE EXECUÇÃO Arial Negrito 18

MÊS/ANO Arial Normal 14

O modelo para capa de caderno em formato A - 4 é o seguinte:


Fonte Estilo Tamanho
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 18
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 14
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM Arial Negrito 14
DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE


MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO Arial Negrito 14

RODOVIA :
SUBTRECHO: (quando for o caso) Arial Negrito 12

Anexo 3A – PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO Arial Negrito 14

MÊS/ANO Arial Normal 11

Na apresentação do Projeto de Execução, a Contratada deve apresentar


documento, assinado pelo Representante Legal e Responsável Técnico, declarando,
sob pena de lei: que o projeto de engenharia e os quantitativos apresentados
obedecem rigorosamente aos termos do Edital de Licitação, as especificações
contidas em seus anexos, as normas técnicas vigentes e, que todos os elementos

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disponíveis para a elaboração do projeto foram baseados em dados reais, coletados


em visitas “in-loco”.
3.1.4. Fase 4
Deve ser realizada uma exposição do projeto para as empresas interessadas em
realizar a obra, com a participação dos Coordenadores de Projeto da Contratada e
do Contratante, e do Representante da Diretoria responsável pela contratação da
obra.
A Contratada deve apresentar a concepção e os detalhes do Projeto de Execução,
bem como as soluções definidas, os quantitativos previstos e as providências a
serem tomadas durante a execução das obras, principalmente em relação ao meio
ambiente e áreas a serem desapropriadas.
IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1. Procedimentos para Viagem de Campo
Pretende-se de forma sistemática, clara e objetiva, fornecer procedimentos básicos
aos engenheiros de Hidrologia e Drenagem, e abordar o que deve ser observado
nas viagens de campo.
Na viagem de “Portaria”, o engenheiro projetista de drenagem deve fazer parte da
equipe.
Desta forma, relacionam-se a seguir, as principais etapas a serem seguidas na
realização da viagem.
4.1.1. Drenagem de Grota
• Analisar o cadastro dos bueiros, com as informações da folha de cadastro padrão
DER/MG, conforme Figura nº 06 do Anexo I, antes da viagem;
• Verificar a coerência entre as informações do cadastro das obras de artes com as
obras vistoriadas no trecho, durante a viagem, em relação ao tipo de obra
(dimensões) e a sua situação (obra suficiente, obra assoreada, em condições de ser
mantida ou obra a ser substituída, etc.);
• Verificar a coerência do dimensionamento das bacias baseado nas informações
de campo;
• Informar-se com os moradores da região, os locais onde os bueiros são
insuficientes. Caso exista tal insuficiência deve-se verificar a freqüência em que isto
ocorre, em qual ano a máxima cheia ocorreu e qual a altura da lâmina d’água sobre
o aterro. Deve ser perguntado ainda, se as pessoas conseguem passar a cavalo ou
a pé, qual a referência e, se houve entupimento do bueiro na época da enchente;
• Nos locais onde os bueiros de grota se mostram insuficientes pelo cálculo das
vazões (Estudos Hidrológicos) e as informações de campo afirmam que são

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suficientes, deve-se verificar, junto aos moradores próximos à obra, se nesta bacia
existe algum tipo de barragem, açude ou sumidouro situado à montante;
• Nos casos dos pontilhões existentes, a serem aproveitados e/ou removidos, deve-
se apresentar a verificação hidráulica, conforme consta nas “Orientações para
Fiscalização de Projeto de Obras de Arte Especiais”;
• Verificar se deve ser necessário indicar dispositivos que diminuem a velocidade
das águas (dispersor, soleira, dissipador) a jusante dos bueiros, levando-se em
consideração o fato dos bueiros existentes apresentarem erosões ou início de
processo erosivo e o tipo de solo ao longo do trecho;
• Verificar, nos locais de brejo / solo saturado, se haverá necessidade de
sondagem, para fins de projeto de fundação, nos locais onde devem ser implantados
bueiros novos ou prolongamentos dos bueiros existentes;
• Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra
existente e encaminhar para averiguação do setor competente.
4.1.2. Drenagem Superficial
• Avaliar, pela qualidade do solo ao longo do trecho, se haverá necessidade de
grandes extensões de sarjeta. Quanto mais argiloso ou rochoso, menos sarjetas
devem ser necessárias;
• Avaliar, pelo tipo de solo ao longo do trecho, se haverá necessidade de valeta de
proteção de corte revestida em concreto (solo com predominância siltosa ou solo
com predominância arenosa) ou somente da valeta sem revestimento (solos com
predominância argilosa). Deve-se fazer um levantamento de quais os tipos de
valetas a serem projetadas em relação à extensão total do trecho (ordem de
grandeza);
• Verificar se a indicação de valetas de proteção não está implicando na retirada de
vegetação densa (mata) nas encostas;
• Avaliar, caso seja necessário, o comprimento das descidas d’água (ordem de
grandeza) à jusante dos bueiros de greide e saídas d’água de sarjeta, nos intervalos
em encosta;
• Verificar a necessidade de elevação do greide em intervalos onde o mesmo esteja
com plataforma encaixada, impossibilitando a saída d’água;
• Verificar, pelo tipo de solo ao longo do trecho (siltoso, arenoso ou argiloso), se
haverá necessidade de dissipadores de energia à jusante das saídas d’água de
corte e das descidas d’água em aterro;
• Verificar as condições de bueiros de greide existentes quanto ao recobrimento
mínimo, necessidade de caixa coletora e de bocas;

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4.1.3. Drenagem Profunda


• Verificar a existência de excesso de umidade nos cortes e se o tipo de vegetação
existente é indicativo de umidade;
• Identificar os locais com presença de NA;
• Verificar se há deformações no leito natural nas regiões dos cortes, pois pode ser
um indício de presença de NA ou de excesso de umidade;
• Identificar os locais com afloramento de rocha. Nestes locais, indicar colchão
drenante na pista inteira.
• Verificar os locais com afloramento d’água no leito natural, para definição do
preenchimento do colchão drenante (brita / areia);
• Verificar necessidade de dreno de talvegue;
• Verificar o (s) areal (is) e/ou pedreira (s) indicado (s) no projeto;
4.1.4. Drenagem Urbana
• Verificar a necessidade de dispositivos de drenagem urbana, caso exista
transposição por perímetro urbano;
• Verificar se há algum dispositivo existente que possa ser aproveitado;
• Apresentar cadastro da drenagem urbana existente e planta com os dispositivos
plotados;
• Verificar, através de informações com moradores, o que acontece no perímetro
urbano durante a época das chuvas;
• Verificar se os possíveis pontos de deságüe (saídas de sarjetas e bueiros) são
viáveis, tanto do ponto de vista econômico, como construtivo;
• Verificar as interferências da rede de drenagem a ser implantada, com os demais
serviços públicos existentes (água, esgoto, etc.);
• Onde houver bacias de contribuição e se fizer necessário o dimensionamento da
rede de drenagem, avaliar o coeficiente de escoamento superficial adotado no
estudo;
• Verificar se haverá necessidade de drenagem profunda.
4.1.5. Obras de Arte Especiais
• Verificar o comprimento, largura e altura útil (face inferior da viga até o espelho do
NA), da ponte mais próxima do local onde a obra está sendo projetada;
• Informar-se, junto à moradores próximos ao local da OAE e/ ou usuários da via,
qual foi a máxima cheia histórica e em que ano ocorreu. Caso esta máxima cheia
histórica tenha se repetido, verificar a freqüência em que ocorre (intervalo de tempo);

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• Verificar qual o tipo de vegetação existente nas margens do curso d’água


(montante e jusante);
• Verificar qual o tipo de solo nas margens do curso d’água (montante e jusante);
• Verificar a existência de erosão nas margens do curso d’água (montante ou à
jusante da ponte);
• No caso de ponte existente a ser aproveitada, verificar se há erosão nos
encabeçamentos da mesma;
• Avaliar a velocidade da água no local da ponte existente mais próxima e também
no local da obra projetada;
• Verificar se a ponte existente é em pegão ou se possuiu encabeçamento e
verificar a presença de erosão nestas situações;
• Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra
existente e encaminhar para averiguação do setor competente.
4.1.6. Outros
Verificar a necessidade de proteção contra erosão na saia dos aterros que estejam
próximos de cursos d’água.
4.2. Circular de Atendimento ao IGAM
Com o objetivo de atender as exigências do IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de
Águas), devem ser apresentados no Relatório de Projeto (Estudos Hidrológicos),
para todos os cursos d’água interceptados pela rodovia, os seguintes dados:
• Coordenadas Geográficas e UTM, conforme modelo abaixo:
Rodovia: Trecho:
Localização Nome do Coordenadas
Nº Bacia
(estaca) curso d’água Latitude Longitude Norte Este

• Mapa de Bacias na mesma escala da carta do IBGE, sendo que a escala deve ser
indicada no selo do formato;
• Legenda, com cores diferentes, para a indicação do trecho em projeto, para a
limitação das bacias hidrográficas, para a indicação do talvegue principal e para a
numeração da bacia;
• Trecho estaqueado no mapa de bacias (a indicação do estaqueamento pode ser
em intervalos de 50 em 50 estacas ou intervalos maiores, se necessário);
• Estudo Hidráulico das pontes existentes e a construir:
o Planta na escala 1:200 (no mínimo) e perfil H = V = 1:100 (no mínimo) da
travessia. A planta deve conter os “offsetts” do encabeçamento e no perfil deve

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constar o N.A mínimo, máxima cheia histórica e de projeto (TR = 50 e TR = 100


anos) e a viga principal (longarina) da ponte;
o Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água no local da instalação da
ponte, abrangendo uma extensão mínima de 50 a 100 m à montante e à jusante
do eixo, desde que atinja no mínimo 30 cm de desnível.
o Apresentar a solução de proteção contra erosão para os encabeçamentos da
ponte, quando forem necessários, em planta e perfil;
• Para a elaboração do mapa de bacias, recomenda-se:
o Numerar, no mapa de bacias, somente as bacias com grotas definidas. As
bacias difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na planilha de cálculo
de vazões dos Estudos Hidrológicos. As obras referentes às bacias difusas
devem ser incluídas somente nas Listagens do projeto;
o Ao se indicar as bacias difusas no mapa, estas devem ter legenda indicando
que se trata de uma bacia difusa.
4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais
Pretende-se fornecer procedimentos básicos aos engenheiros de Hidrologia e
Drenagem e o que deve ser observado nas viagens a campo.
Desta forma, devem ser apresentados os Estudos Hidrológicos e a Verificação
Hidráulica das Obras de Arte Especiais, conforme descrito a seguir:
4.3.1. Estudos Hidrológicos
Nos Estudos Hidrológicos a serem elaborados devem ser considerados os seguintes
aspectos:
• Tempo de recorrência a ser adotado conforme tabela abaixo:
Tempo de Recorrência

Rodovia com Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal

50 anos e verificar para 100 anos 100 anos

• A metodologia para determinação das vazões dependerá da disponibilidade de


dados fluviométricos e do número de anos de observações. Quando não se dispõe
de dados fluviométricos, recomenda-se o Método do Hidrograma Triangular Sintético
/ Unitário (“Ven Te Chow”). O cálculo de vazão deve ser apresentado, conforme a
Planilha nº 03, do Anexo I;
• Apresentar texto com as principais informações das obras existentes, com as
informações de ficha modelo do Anexo I.
• Apresentar informações relativas à ocorrência de águas agressivas, sob o
aspecto tóxico;

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VII/16 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• Apresentar informações relativas à serviços de regularização, dragagem,


retificações, corta-rios, proteção das margens, em execução ou planejados;
• Apresentar informações relativas às obras-de-arte implantadas nas proximidades
da obra a ser projetada, tais como: tipo estrutural, extensão, número vãos, altura,
seção de vazão, tipo de fundação, existência ou não de erosão nas fundações,
margens e encontros ou qualquer outro dado de interesse;
• Verificar a necessidade de proteção das margens do curso d’água nas
proximidades da obra;
• Verificar a necessidade de proteção contra erosão dos aterros de encabeçamento
e indicar o tipo de proteção;
• O Mapa de Bacias deve ser apresentado com cores diferentes na marcação da
rodovia, limite das bacias e talvegue. Deve constar na legenda: escala utilizada,
indicação de marcação da rodovia, do limite das bacias, do talvegue principal e da
numeração da bacia;
• Deve ser apresentado quadro, conforme modelo abaixo, com as coordenadas
geográficas, nos locais das obras de arte especiais (existentes e/ou projetadas):

Rodovia: Trecho:
Nº Localização Nome do Coordenadas
Bacia (estaca) Curso d’água Latitude Longitude Norte Este
4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica
O Estudo de verificação hidráulica deve ser apresentado para as:
• Pontes projetadas;
• Pontes existentes a serem aproveitadas ou removidas;
• Pontilhões existentes a serem aproveitados ou removidos;
• Pontes existentes a serem demolidas, localizadas à montante ou à jusante do
local da obra projetada.
Na verificação hidráulica das pontes devem ser apresentados os seguintes itens:
a) Planta contendo:
• A escala mínima de 1 : 200;
• O eixo estaqueado;
• A estaca inicial e final da ponte;
• As curvas de nível de metro em metro e a indicação das cotas de 5 em 5 m;
• A indicação do nome do curso d’ água e sentido de escoamento;

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VII/17 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• A indicação do offset de encabeçamento;


• A indicação, quando necessário, da representação em planta das proteções de
taludes para máxima cheia de 50 anos e a representação de corta-rios e outros;
• A marcação, com cores diferentes, das curvas de nível da máxima cheia de
vestígio ou histórica e da máxima cheia de projeto (50 anos e 100 anos);
• A identificação da parte da ponte a ser alargada, quando for o caso;
• A indicação do valor, em m/m, da declividade do ponto de passagem.
Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 01, do Anexo I.
b)Perfil (batimetria) contendo:
• A seção batimétrica, no mínimo, na escala 1 : 100, sendo a mesma escala na
horizontal e na vertical;
• A estaca inicial e final de ponte;
• NA, Máxima cheia de projeto (50 e 100 anos), Máxima cheia histórica / vestígio e
a cota da face inferior da viga principal (longarina) da ponte;
• A data de leitura do NA, na seção batimétrica, e quando possível, informar a data
(ano) da máxima cheia histórica;
• Colchão de ar de:
o 0,50 m a 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e
máxima cheia, com TR = 50 anos para rodovia de baixo volume de tráfego;
o 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e máxima
cheia, com TR = 100 anos para rodovias normais.
o Para TR= 100 anos, o nível d água deve, no máximo, tangenciar a face inferior
da viga principal (longarina) da ponte, no caso de aproveitamento da ponte
existente;
• Informar a altura da viga principal (longarina) da ponte.
Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 02, do Anexo I.
• Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água, no local de implantação da
ponte, de forma a abranger uma extensão mínima de 100 m à montante e à jusante
do eixo e que atinja, no mínimo, 30 cm de desnível.
Obs.: Modelo: ver Figura nº 03, do Anexo I.
4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico
Apresentar resumo dos Estudos Hidrológicos e Hidráulicos, conforme modelo
apresentado a seguir:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
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Volume VII – Projeto de Drenagem
Trecho :
Nº da Bacia : Nome da Travessia:
Quadro Resumo dos Estudos Hidrológicos
Variáveis Unidade Valor
Área da bacia Km²
Comprimento do talvegue Km
Declividade efetiva do talvegue m/m
CN (Runoff) ­
Qprojeto TR = 50 anos m³/s
Qprojeto TR = 100 anos m³/s

Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos


(PONTE PROJETADA OU EXISTENTE A SER APROVEITADA)
Verificação Hidraúlica
Variáveis Unidade Tempo de Recorrência
MCH MCV
50 anos 100 anos
Am ( área molhada) m²
Pm (perimetro molhado) m
I m/m
η ­
RH ( Raio Hidráulico) m
V(Velocidade) m/s
QH (vazão Hidraúlica) m³/s

Comprimento da Ponte m
Estacas ­ Inicial: Final:
Conclusão QH ≥ QP Obra com suficiência hidráulica
QH < QP Obra sem suficiência hidráulica
Obs.
MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade
I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio

Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos


(PONTE EXISTENTE QUE NÃO SERÁ APROVEITADA)
Verificação Hidraúlica
Variáveis Unidade
MCH MCV
Am ( área molhada) m²
Pm (perimetro molhado) m
I m/m
η ­
RH ( Raio Hidráulico) m
V(Velocidade) m/s
QH (Vazão Hidraúlica) m³/s
Obs.
MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade
I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio

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VII/19 19/09/2014
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ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

c) Observações Gerais
• No caso do não aproveitamento e/ou alargamento da ponte existente (devido à
situação hidráulica / geométrica / estrutural / tombada pelo patrimônio histórico) deve
ser apresentada justificativa;
• Apresentar, (na fase final do projeto), a nota de serviço do pavimento acabado e,
no intervalo da ponte, apresentar estas cotas de metro em metro;
• Apresentar o Relatório de Projeto, conforme as Orientações para Análise da
Minuta do Projeto de Drenagem, juntamente com os enfoques e as alterações que
constam nesta orientação;
• Após a conclusão dos Estudos Hidrológicos e da Verificação Hidráulica, a
Consultora deve encaminhar para a DP/CHD, duas cópias dos estudos completos.
4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto
Este procedimento serve de parâmetro, para as empresas consultoras, em relação
às informações relevantes que devem ser observadas em campo, bem como, os
itens a serem apresentados no Projeto.
Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem deve ser necessária a
entrega, de todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os anexos.
4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva
a. Estudos Hidrológicos
• Verificar se foram indicadas as cartas do IBGE utilizadas para a elaboração do
mapa de bacias do trecho em projeto;
• Verificar a coerência das características da região, do trecho em projeto, em
relação ao relevo, hidrografia, solo, vegetação, clima, pluviometria;
• Verificar se o quadro resumo das características climáticas foi apresentado com
estação meteorológica que conste nas Normais Climatológicas e se esta é a mais
próxima possível do trecho em projeto;
• Na falta de registros dos dias de chuva para a estação escolhida (Quadro de
Características Climáticas), os mesmos devem ser apresentados por estação
pluviométrica mais próxima do trecho em projeto e com o maior número de registros
existentes;
• Verificar a coerência das características da região (relevo, clima, etc),
apresentadas no texto, com as informações do quadro de características climáticas;
• Verificar se os tempos de recorrência estão compatíveis com o edital de licitação
do projeto e com o porte da rodovia, conforme tabela a seguir:

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VII/20 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

Tempo de Recorrência

Dispositivos de Drenagem Rodovia Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal

Drenagem Superficial 10 anos 10 anos


Drenagem Profunda 1 ano 1 ano
Bueiros Tubulares 15 anos 25 anos
Bueiros Celulares 25 anos 50 anos como orifício
OAE 50 anos e verificar para 100 anos 100 anos

• Verificar se, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, foram


indicados todos os postos pluviométricos e pluviográficos próximos ao trecho e se
estes têm tempo de observação igual ou maior ao tempo de recorrência adotado
para o dimensionamento dos bueiros tubulares.
• Verificar, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, se o trecho em
projeto e o posto escolhido como representativo para o desenvolvimento do projeto
foram destacados (inserir legenda no mapa rodoviário);
• Verificar, no texto, a coerência da justificativa da escolha do posto pluviográfico ou
pluviométrico adotado como representativo para o trecho em projeto. São exemplos
de justificativas possíveis: por proximidade, por tempo de observação, através do
polígono de Thiessen;
• No caso ter sido adotada equação de chuva do estudo COPASA / UFV (Equações
de Chuvas Intensas no Estado de Minas Gerais), verificar se esta é compatível com
os dados do estudo original;
• Verificar a apresentação e a coerência dos histogramas de Precipitação (mm) e
dos Dias de Chuva para o posto pluviométrico escolhido como representativo para o
trecho;
• Verificar a apresentação e a coerência das curvas de Intensidade x Duração x
Freqüência (IDF) e Precipitação x Duração x Freqüência (PDF), para o posto
escolhido nos tempos de retornos de 10 – 15 – 25 – 50 – 100 anos, sendo cada
tempo de retorno indicado em uma cor (legenda);
• Verificar a apresentação das tabelas de coeficientes de escoamento superficial (C
e CN) que estão sendo utilizadas no projeto;
• Verificar se os valores dos coeficientes de escoamento, indicados no projeto, são
específicos para cada bacia do trecho, pois as bacias de um mesmo trecho
apresentam características diferentes, fazendo com que os valores dos coeficientes
variem;
• Verificar se foi adotado o tempo de concentração mínimo de 10 min, para a
drenagem superficial e, de 15 min, para a drenagem de grota (somente quando for

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VII/21 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

utilizada a Fórmula de Kirpich, para o tempo de concentração, no cálculo de vazão


da bacia, pelo Método Racional);
• Verificar se o mapa de bacias atende à Circular do IGAM;
• Verificar se no mapa de bacias a numeração refere-se somente às bacias com
grotas definidas. As bacias difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na
planilha de cálculo de vazões dos Estudos Hidrológicos. As obras referentes às
bacias difusas devem ser incluídas somente nas Listagens do projeto;
• No caso das bacias difusas terem sido indicadas no mapa, verificar se há
indicação de legenda;
• Verificar se os métodos de cálculo de vazão das bacias foram apresentados no
texto (apresentar somente os métodos que estiverem sendo utilizados no trecho);
• Caso tenha sido utilizado, para o cálculo de vazão das bacias, algum método
diferente dos indicados abaixo, este deve ser apresentado de forma descritiva
completa com as devidas justificativas:
Método Racional com Tempo de Concentração de
“Kirpch” e Método Racional com Coeficiente de A < 10 Km2
Retardo e Tempo de Concentração de “Kirpch”.
Método do Hidrograma Unitário A > 10 km2

Método Racional c/ Coeficiente de Deflúvio e Tempo


de Concentração de “Peltier / Bonnenfant”. A < 4 Km2
Método Racional com Coeficiente de Retardo e
Tempo de Concentração de “Kirpch”. 4 Km2 < A < 10 Km2
Método do Hidrograma Unitário A > 10 km2

• Verificar a coerência entre a planilha de cálculo de vazão e o mapa de bacias em


relação ao número de bacias, o estaqueamento, a área das bacias e a declividade;
• Verificar se o cálculo das vazões foi feito levando-se em consideração o tempo de
concentração mínimo recomendado (tempo de concentração de Kirpich com Método
Racional);
• Verificar se foi utilizada a declividade efetiva para se calcular as vazões das
bacias.
• Observar, na planilha de cálculo de vazão, a coerência da relação área x
declividade x vazão;
• Observar na planilha, a coerência entre a vazão calculada x bueiro existente e/ou
projetado;
• Verificar a indicação, na planilha de cálculo de vazão, legenda que indique se a
obra existente deve ser mantida, complementada ou se não deve ser aproveitada. A

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VII/22 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

coluna “Obra Projetada” deve ser preenchida somente quando for indicada a
construção de um novo bueiro;
• Adotar a seguinte legenda na planilha de cálculo de vazão:
(*) Manter obra existente,com ou sem prolongamento, (indicado na coluna “Obra Existente”)
(**) Obra existente não aproveitada (indicado na coluna “Obra Existente”)
Obra adicional à obra existente que deve ser aproveitada (indicado na coluna “Obra
(+)
Projetada”)

• Verificar se foi adotada carga hidráulica máxima de 2,00 para bueiros tubulares e
de 1,20 para bueiros celulares nas obras projetadas novas. Quando tratar-se de
obra existente que estiver sendo aproveitada, podem ser admitidas cargas acima
destes valores, porém as justificativas devem ser apresentadas;
• Observar a coerência da planilha de cálculo de vazão com a listagem dos bueiros
existentes e com a listagem dos bueiros de grota, em relação ao tipo e dimensão da
obra, ao estaqueamento e a situação da obra (manter / abandonar / complementar /
implantar nova obra);
• Verificar se as planilhas de cálculo de vazão foram apresentadas na formatação
padrão do DER, para cada um dos métodos de cálculo (ver Planilhas nº 01, 02 e 03,
do Anexo I);
• Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se todas as colunas estão preenchidas;
• Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se nas OAE constam as estacas iniciais
e finais, o nome da travessia e a indicação de projetar / manter ou alargar;
• Verificar se o projeto da OAE (ponte projetada ou a ser aproveitada) está de
acordo com as “Orientações para Fiscalização e Apresentação de Projeto de Obras
de Arte Especiais” descritas anteriormente neste Manual.
4.5. Projeto de Drenagem
• Verificar se foi apresentado, para cada um dos dispositivos projetados, texto
contendo o projeto-tipo, as dimensões e a finalidade;
• Verificar no texto se foram apresentadas as características particulares do trecho
de forma a orientar e a justificar a adoção dos dispositivos projetados;
• Verificar se foram apresentados no projeto, dispositivos que não fazem parte do
caderno padrão do DER/MG, DNIT ou SUDECAP, mas que foram indicados no
mesmo. Caso isto ocorra, deve ser apresentado projeto completo (desenho, cálculo,
quantidades e composição de preço).
4.5.1. Obras de Arte Correntes
• Verificar a apresentação de informações de todas as bacias hidrográficas do
trecho, em relação às condições hidráulicas de suficiência ou não das obras
existentes e informar as particularidades de cada uma delas;

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VII/23 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

• Verificar a apresentação de justificativa, quando for o caso, do não


aproveitamento de bueiros existentes;
• Verificar se os bueiros existentes, que estejam em bom estado de conservação,
estão sendo aproveitados;
• Verificar se os bueiros projetados (greide e grota) possuem o Ø mínimo
recomendado pelo DER/MG;
• Verificar se foram apresentadas as sondagens (tipo SPT) para os locais de
assentamento dos bueiros celulares (novos e prolongamentos) juntamente com a
solução de fundação;
• Verificar, na implantação dos bueiros projetados, se a declividade de
assentamento está de acordo com as recomendações abaixo:
o Bueiro Tubular – 1,50 a 2,00 %
o Bueiro Celular – 0,50 a 1,00 %
• Verificar se foram adotadas as alturas mínima e máxima de recobrimento,
(camada de Terraplenagem) acima da geratriz superior dos bueiros tubulares,
conforme tabela a seguir:
Tabela
ALTURA DE ATERRO SOBRE O TUBO DA VIA
TUBOS CLASSE DIÂMETRO INTERNO
MÍNIMA MÁXIMA
NBR 8890/2003 M m M
PS-2 0.30, 0.40, 0.50 e 0.60 0,55 4,60
0.70 e 0.80 0,55 4,75
0.90 0,55 4,75
PA-1
1.00 0,55 4,75
1.20 e 1.50 0,55 4,75
0.30, 0.40, 0.50 e 0.60 0,50 5,75
0.70 e 0.80 0,50 6,15
PA-2 0.90 0,50 6,40
1.00 0,45 7,05
1.20 e 1.50 0,40 8,00
0.30, 0.40, 0.50 e 0.60 0,35 11,00
0.70 e 0.80 0,35 11,15
PA-3 0.90 0,30 11,45
1.00 0,30 11,75
1.20 e 1.50 0,30 12,15

Obs.:
PS-2 = Classe de Tubo de concreto simples (não armado)
PA-1, PA-2 e PA-3 = Classe de Tubos de concreto armado.

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VII/24 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

4.5.2. Drenagem Superficial


• Verificar, na seção tipo adotada no trecho (Projeto Geométrico), se a largura
disponível para drenagem esta de acordo com a tabela a seguir:

TABELA
Largura de Plataforma
Tendo por base os critérios de classificação técnica adotados pelo DNIT, a largura
de plataforma, para as diversas classes de projeto, independente do tipo de região,
deve ser:
Dispositivo de Plataforma
Classe de Pista Acostamento
Drenagem Total
Rodovias (m) (m)
(m) (m)
Classe I A 3,60 3,00 1,00 15,20
Classe I B 3,50 2,50 1,00 14,00
Classe II 3,50 2,00 0,90 12,80
Classe III 3,50 1,50 0,80 11,60
Classe IV A 3,30 0,80 0,80 9,80
Classe IV B 3,30 0,50 0,80 9,20
Obs.: A largura da faixa de domínio mínima deve ser de 40,0 m (20,0 m para cada
lado, a partir do eixo do projeto). Em casos onde não for possível adotar esta largura
deve ser consultada a DP/GPR.
• Verificar apresentação e a coerência das tabelas de comprimento crítico das
sarjetas de corte e aterro. Indicar o posto e todos os coeficientes adotados para este
cálculo;
• Verificar se foram informados os parâmetros adotados para a indicação das
sarjetas (altura mínima de aterro e de corte, tipo de solo da região, etc.);
• Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais
que podem alterar o projeto das sarjetas e indicar a necessidade de diques de
amortecimento;
• No caso de previsão de empréstimos laterais, verificar se foram apresentados os
parâmetros adotados para indicação dos diques de amortecimento (declividade
mínima e intervalo entre diques). Modelo: ver Figura nº 04, do Anexo I;
• Verificar se foram projetadas as bacias de acumulação, nos locais onde seja
possível a sua implantação. Modelo: ver Figura nº 05, do Anexo I.
4.5.3. Drenagem Profunda
• Verificar se foram apresentados no texto, descrição completa dos tipos de dreno e
colchão drenante que estão sendo indicados no projeto, suas dimensões, os
materiais utilizados e fonte destes materiais com suas respectivas DMT’s;

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VII/25 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• Verificar se foi apresentado quadro resumo da Umidade Natural x Umidade Ótima


e as Curvas de Compactação;
• Verificar se foi apresentada a data de quando foi realizado o ensaio de Umidade;
• Verificar, no Projeto de Pavimentação, se a indicação do Areal e da Pedreira
(croquis) e as DMT’s estão coerentes com o apresentado no texto;
• Verificar se foi apresentado, no volume dos Estudos Geotécnico, o ensaio de
granulometria de sedimentação dos solos;
• Verificar se foi apresentado estudo da areia a ser utilizada no dreno profundo
longitudinal, em função da granulometria do solo;
• Caracterização dos perfis geotécnicos do solo.
4.6. Projeto de Execução
4.6.1. Projeto Planialtimétrico
• Verificar se todos os bueiros projetados e os existentes, que estão sendo
mantidos e/ou prolongados, contidos nas listagens de drenagem, estão sendo
indicados no Projeto Planialtimétrico, com as seguintes informações:
o Planta: projeto em planta - tipo - dimensão - estaca;
o Perfil: diâmetro na cota projetada - tipo - dimensão.
• Verificar se as OAE’s foram apresentadas, no Planilatimétrico, com no mínimo, as
seguintes informações:
o Planta: projeto em planta, estaca inicial, final e o nome da travessia;
o Perfil: estaca inicial, final, NA, a máxima cheia histórica/vestígio e as de projeto
(50 e 100 anos).
4.6.2. Listagem de Drenagem
• Verificar se foram encaminhadas as listagens do Projeto de Drenagem, por meio
magnético (Excel);
• Verificar se todas as listagens estão na formatação padrão do DER/MG, conforme
modelo no Anexo II;
• Verificar se a ordem de apresentação das listagens segue o modelo apresentado
no Anexo II;
• Verificar se todas as colunas das listagens foram preenchidas;
• Verificar se os dispositivos que constam nas listagens apresentam seu projeto tipo
e suas especificações descritas no texto do Projeto de Drenagem (volume 1);
• Verificar a apresentação do linear de drenagem com a indicação da drenagem
superficial, da drenagem profunda e dos bueiros de grota e greide. Verificar ainda, a

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VII/26 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
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Volume VII – Projeto de Drenagem

indicação do sentido de escoamento, os pontos altos e baixos do greide, a


convenção de corte e aterro e a indicação dos pontos iniciais e finais das curvas.
Obs. :
• No linear de drenagem, ao indicar as sarjetas e valetas não é necessário
especificar o tamanho da dimensão destes dispositivos, basta diferenciar os de
corte, dos de aterro;
• Deve ser apresentado, juntamente com o linear de drenagem, um perfil
longitudinal das cotas do offset, ao longo do trecho, para o lado direito e esquerdo
da rodovia.
4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide
• Verificar a coerência entre as informações da Listagem dos bueiros projetados e
dos bueiros existentes com as planilhas de cálculo de vazão (Estudos Hidrológicos)
e com as descrições das informações das bacias no texto (Projeto de Drenagem);
• Verificar se as folhas de cadastro dos bueiros foram apresentadas, em um anexo
do Projeto Executivo. No cadastro deve ser apresentado, no mínimo, o que consta
na folha de cadastro padrão do DER, conforme modelo Figura nº 06, no Anexo I.
Apresentar fotos dos bueiros à montante e à jusante;
• Verificar se foram apresentadas todas as seções transversais gabaritadas dos
bueiros projetados e dos bueiros existentes a serem aproveitados e/ou prolongados;
• Verificar, nas seções gabaritadas, se o lançamento de cada bueiro é exeqüível,
avaliar a possibilidade de início de processos erosivos, e se as especificações do
DER (tamanho de caixa coletora, declividade, boca de jusante do bueiro em terreno
natural, etc.) estão sendo atendidas;
• Apresentar as seções gabaritadas e a planta de todos os talvegues existentes no
trecho e que constam no mapa de bacias;
• Indicar sempre que possível o desague dos bueiros projetados em terreno natural;
• Verificar se as caixas coletoras projetadas estão com altura desejável de 2,50 m,
recomendado pelo DER/MG;
• Verificar, na coluna observações, se os dispositivos que foram projetados
constam nas suas respectivas listagens (ex: caixas coletoras, dispersores, descidas
d’água, bacia de acumulação, etc.) e, se as informações estão coerentes em relação
ao estaqueamento, ao lado, ao comprimento, ao projeto tipo, e às especificações em
geral;
• Verificar se foi apresentada, na coluna observação, a solução para a fundação
das obras existentes (prolongadas) e projetadas, em função do resultado das
sondagens. Para os bueiros celulares, é obrigatória a apresentação das sondagens

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Diretoria de Projetos – DER/MG - 2014
VII/27 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

e soluções de fundações e, para os bueiros tubulares, a apresentação deve ser feita


somente quando necessário;
• Verificar se foram apresentadas informações em relação às OAE, tais como:
estaca inicial, final, nome da travessia e discriminação do que deve ser indicado
para esta obra e, na coluna “Observação”, se consta: manter / alargar / projetar
nova;
• Verificar, na coluna “Observação” da Listagem de Bueiros Existentes, se foram
apresentadas as justificativas para remoção e/ou não aproveitamento destes
bueiros. As informações mais completas das justificativas devem estar no texto do
Projeto de Drenagem.
4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção
• Verificar se a indicação do tipo de valeta de proteção de corte (revestida de
concreto ou não) está coerente em função do tipo de solo do trecho;
• Verificar se a VP-03 (125/100) foi indicada, quando necessário, somente à jusante
de bueiros;
• Verificar se há necessidade de se indicar dispositivos na saída das valetas de
proteção, com a finalidade de se evitar início de processo erosivo, em função do tipo
de solo ao longo do trecho;
• Verificar se foram projetadas bacias de acumulação ao final das valetas.
4.6.5. Listagem de Sarjetas
• Verificar se, no projeto, as sarjetas estão iniciando à certa distância do ponto alto
(cerca de 30 m, dependendo do tipo de solo local);
• Verificar se a indicação de canal projetado, na sequência da sarjeta de corte, foi
feita após o esgotamento da capacidade da sarjeta;
• Verificar se foi projetado meio fio intermitente, ao longo dos locais onde há
indicação de canal;
• Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais ao
longo do trecho, o que pode reduzir ou até mesmo eliminar a indicação de sarjetas.
Obs.:
Nos locais onde houver um aumento na largura da seção de corte, além da seção
tipo e, houver necessidade de se projetar sarjetas de corte, estas devem ser
posicionadas no pé do corte. Nas listagens, deve ser inserida legenda indicando o
seu posicionamento correto.

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VII/28 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
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Volume VII – Projeto de Drenagem

4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água


• Verificar se todas as sarjetas apresentam deságue, através de saídas d’água ou
caixas coletoras e, analisar a coerência destes estaqueamentos, em relação ao
sentido de escoamento;
• Verificar, através do Boletim de Sondagem do Subleito, se haverá necessidade de
dissipador à jusante das saídas e descidas d’água;
• Verificar se foram indicadas descidas d’água armadas, somente nos aterros com
altura maior que 5,00 m;
• Verificar a compatibilidade da largura da descida d’água, com o diâmetro do
bueiro;
• Verificar se as descidas d’água, projetadas à jusante das sarjetas, foram
indicadas em degraus, nos locais de aterros relevantes.
4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras
• Verificar se as caixas que foram apresentadas nesta listagem estão com as
dimensões coerentes com as que foram indicadas na seção gabaritada e, na coluna
“Observação” das listagens de Bueiros Projetados e Existentes, em relação ao
estaqueamento, lado, projeto tipo e altura;
• Verificar se a altura projetada para as caixas coletoras atende a recomendação
desejável de 2,50 m.
Obs.:
• Caso existam caixas com alturas maiores devem ser justificadas no texto do
Projeto de Drenagem;
• Verificar se as caixas coletoras projetadas estão de acordo com o projeto tipo do
DER/MG, DNIT, SUDECAP.
Obs.:
Caso seja necessário projetar caixa coletora que não atenda o projeto tipo dos
órgãos citados deve ser apresentado, o detalhamento do projeto e quantidades dos
serviços.
4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia
• Verificar se os dispositivos estão projetados, de acordo com o projeto tipo do
DER/MG, DNIT, SUDECAP;
• Verificar a coerência do estaqueamento desta listagem com as demais listagens
(bueiros, sarjetas, descidas d’água e valetas).

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VII/29 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação


• Verificar se foram projetadas, onde possível e necessário, as bacias de
acumulação à jusante dos dispositivos da drenagem superficial, conforme
recomendação do DER/MG. Nos casos onde não for possível a indicação deste
dispositivo, apresentar justificativa no texto do Projeto de Drenagem;
• Verificar se as indicações dos tipos de bacias estão de acordo com a
discriminação abaixo:
o Bacia tipo I e IA: à jusante de saídas d’águas e valetas de proteção;
o Bacia tipo II e IA: à jusante de bueiros de greide.
4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento
Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se nos intervalos onde existe indicação de
diques de amortecimento, há empréstimos laterais previstos e, analisar a coerência
entre os dois projetos.
4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta
Verificar, na Listagem das Sarjetas e no Projeto Geométrico se, nos locais onde as
Passagens sobre Sarjetas foram projetadas, existem acessos laterais e sarjetas
projetadas, que justifiquem a sua indicação.
4.6.12. Listagem de Drenos Profundos
• Verificar através dos resultados dos ensaios realizados, para o estudo do subleito,
umidade natural x umidade ótima, granulometria por sedimentação, curvas de
compactação (Estudo Geotécnico) e Boletim de Sondagem do Subleito, se os
mesmos estão coerentes com os tipos de drenos previstos, levando-se em
consideração as situações abaixo:
o Presença de Umidade – indicar dreno profundo de areia;
o Presença de NA – indicar dreno profundo de brita;
o Presença de Rocha – indicar colchão drenante e dreno profundo em rocha;
• Verificar o estaqueamento dos terminais dos drenos, em função do sentido de
escoamento;
• Verificar se existe intervalo de dreno profundo longitudinal com grandes
extensões, juntamente com a declividade do greide;
• Verificar, nos locais de corte em rocha, se o dreno longitudinal de corte em rocha
(DPR) foi projetado nos dois lados da pista.
Obs.:
• No caso do colchão drenante abranger toda a largura da pista e, independendo
da sobre - elevação, o dreno DPR deve ser projetado dos dois lados da pista;

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VII/30 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• Verificar se o dreno longitudinal de corte em rocha (DPR) foi projetado no mesmo


intervalo que o colchão drenante;
• Quando for necessário projetar o dreno DPR além do intervalo do colchão
drenante, recomenda-se dar continuidade através de um dreno profundo longitudinal
de corte em solo (material de enchimento - brita) e encaminhá-lo até o local de
deságüe adequado;
• Verificar se as caixas coletoras indicadas como terminais de drenos constam na
Listagem das Caixas Coletoras;
• Quando a caixa coletora indicada para terminal de dreno for existente, esta deve
ser indicada através de legenda no selo da listagem;
• Verificar se foi apresentado, na listagem, o texto completo de todos os drenos que
foram projetados para o trecho e se foram especificadas as jazidas de origem do
material com as respectivas DMT’s.
4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue
• Verificar a apresentação, no Projeto de Terraplenagem, dos intervalos onde há
previsão de rebaixo com material de 3ª categoria e, analisar a coerência destes, com
os intervalos onde foi projetado o colchão drenante;
• Verificar na listagem se foi apresentado o volume necessário de colchão drenante
e, se este é compatível com a extensão projetada;
• Verificar, através do Projeto Planialtimétrico e da Listagem de Bueiros de Grota, a
necessidade do dreno de talvegue e a sua quantidade;
• Verificar, na listagem, se foi apresentado o texto completo dos tipos de drenos
indicados, especificando a origem dos materiais e suas respectivas DMT’s.
4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções
Verificar se as interseções do trecho estão atendendo à circular de “Orientação para
Fiscalização de Projeto de Drenagem para Interseções”.
4.6.15. Quadro de Quantidades
• Verificar se todos os dispositivos indicados nas Listagens estão incluídos na
planilha de quantidades;
• Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na planilha
conferem com o que foi projetado nas listagens;
• Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a Planilha x texto do
Projeto de Drenagem x Listagens de Drenos e Colchão Drenante;
• Verificar se as obras e dispositivos existentes que estão sendo removidos, foram
incluídos na planilha;

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VII/31 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• Verificar se foi incluída a limpeza dos dispositivos de drenagem;


• Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados, de
acordo com a tabela do DER/MG.
• Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação
dos dispositivos de drenagem constam no quadro de quantidades:
o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria;
o Apiloamento de fundo de valas;
o Compactação manual de aterro;
o Compactação de aterro com “sapo compactador”.
4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem de Interseção
e Postos de Pesagem
Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem é imprescindível a
entrega de todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os anexos.
4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva
a) Estudos Hidrológicos
• Os Estudos Hidrológicos devem ser apresentados de acordo com as
recomendações contidas nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”,
acrescentando-se:
o Deve ser elaborado mapa de situação com as coordenadas identificando o
local do projeto;
o O posto pluviográfico / pluviométrico a ser adotado no projeto deve ter após a
análise de consistência de dados, o tempo de recorrência para bueiros de grota,
estabelecido no termo de referência de contratação do projeto.
Obs.:
No caso de somente constarem no projeto, drenagem superficial e profunda, pode-
se adotar posto com período de observação maior ou igual a 15 anos.
b) Projeto de Drenagem
O Projeto de Drenagem deve ser apresentado de acordo com as recomendações
contidas nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”, acrescentando-se:
• Nos trechos próximos a Perímetro Urbano, o projeto deve indicar caixas coletoras
com grelha;
• Os trechos com intervenção em rodovias federais devem ser projetados com
dispositivos constantes no caderno de dispositivos padrão do DNIT;

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Diretoria de Projetos – DER/MG - 2014
VII/32 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

• Deve-se indicar meio fio em todos os locais onde não foi indicado sarjeta. Esta
recomendação tem como objetivo balizar a via, promovendo maior segurança para o
usuário.
4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução
a. Planta de Drenagem
• Na planta devem ser apresentados os pontos de curva e a marcação de offsets
de corte e aterro, relativos ao Projeto Geométrico. Esta recomendação tem por
objetivo melhorar a visualização do desenho, facilitando a elaboração e o
entendimento do projeto de drenagem;
• Destacar os pontos altos e os pontos baixos de greide, assim como o sentido de
escoamento;
• Indicar o sentido de escoamento transversal em todos os ramos e ilhas do trecho,
de acordo com as seções transversais do projeto. Esta recomendação deve ser
atendida somente para a Minuta;
• Os dispositivos existentes não aproveitados não devem ser indicados em planta;
• Apresentar os dispositivos de drenagem projetados em planta e indicar a legenda,
sendo necessário apresentar diferenciação de cor apenas para corte e aterro e não
para a dimensão;
• Identificar o nome das ilhas e ramos;
• Identificar todo o estaqueamento dos eixos, ramos e acessos, devendo ser
destacado o início e fim de cada um, com suas respectivas igualdades de
estaqueamento;
• Indicar chamadas somente para os bueiros de grota e greide, contendo o tipo, a
cota e a dimensão.
Obs.: Para análise da Minuta do Projeto deve ser necessária a apresentação de
todos os elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc).
b. Listagem de Drenagem
As Listagens de Drenagem de Interseção devem estar de acordo com o padrão
estabelecido pelo DER (ver modelo no Anexo II);
• Listar todos os dispositivos existentes (aproveitados e a ser removidos) e os
projetados;
• Preencher a listagem de acordo com o sentido crescente de estaqueamento;
• Apresentar as listagens no projeto executivo, logo após a apresentação da planta
de projeto;

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VII/33 19/09/2014
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
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Volume VII – Projeto de Drenagem

• Apresentar a sondagem e indicar a solução de fundação para os bueiros a serem


prolongados e para os novos bueiros. Para bueiros celulares, a apresentação é
obrigatória. Para os tubulares, a apresentação deve ser feita quando necessário;

• No caso da necessidade da drenagem profunda, indicar, no selo, texto completo


dos drenos com a fonte dos materiais adotados e as respectivas DMT’s;

Obs.: Para análise da Minuta do Projeto deve ser necessária a apresentação de


todos os elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc.).

c. Quadro de Quantidades

• Todos os dispositivos indicados nas Listagens devem estar incluídos no quadro


de quantidades;

• Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na planilha


conferem com o que foi projetado nas listagens;

• Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a planilha x texto do


Projeto de Drenagem x Listagem;

• Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados de


acordo com a tabela do DER/MG.

• Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação


dos dispositivos de drenagem constam no quadro de quantidades:

o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria;

o Apiloamento de fundo de valas;

o Compactação manual de aterro;

o Compactação de aterro com sapo compactador;

o Reaterro.

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VII/34 19/09/2014
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ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume VII – Projeto de Drenagem

d. Critérios de Medição dos Projetos de Drenagem

ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Itens Percentual
Texto Completo 5%
Mapa de Bacias c/ coordenadas 5%
Planilha de Cálculo de Vazão (escritório) 5%
Cadastro das Obras Existentes 15%
Ajuste Campo/Escritório 20%
Liberação da Minuta 50%
TOTAL 100%
PROJETO DE DRENAGEM
Itens Percentual
Texto Básico 5%
Texto Completo 5%
Liberação da Verificação Hidráulica (Pontes) 10%
Listagens de Drenagem 10%
Apresentação da Minuta Completa 20%
Liberação da Minuta 50%
TOTAL 100%

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VII/35 19/09/2014
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Volume VII – Projeto de Drenagem

ANEXO I

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Diretoria de Projetos – DER/MG - 2014
VII/36 19/09/2014

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