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Índice
1. Serviços Preliminares ........................................................................... 08
2. Terraplenagem ......................................................................................... 12
9. Pavimentação .......................................................................................... 51
Bibliografia .................................................................................................. 65
1 . Serviços Preliminares
1 . Serviços Preliminares
Entende-se como serviços preliminares o conjunto de operações que
resultarão na liberação, física, da área a ser trabalhada. Após esta
etapa, que explicaremos agora, os serviços de terraplenagem estarão
aptos a serem iniciados e assim, termos a tão desejada
movimentação de máquinas.
Para chegar nestas três etapas dos serviços preliminares, antes, se faz
relevante você se atentar as seguintes dicas.
______________________________________________
Documentos de Aprovação:
• L.I. (Licença de Instalação);
TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental);
• Licenças Ambientais para trabalhos em APPs;
Licenças de Corte e Remoção (transporte) de material
vegetal (DOF);
• Alvará de Execução da Prefeitura;
• Registro no Cartório;
Obs: Não se preocupe com os termos técnicos citados acima, em breve outro guia de
licenciamento e aprovação estará sendo lançado e você terá a oportunidade de se aprofundar
mais no tema.
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1 . Serviços Preliminares
Projetos:
• Levantamento Topográfico / Cadastro;
• Loteamento / Arruamento;
• Licenciamento Ambiental;
• Complementares (Geométrico, Drenagem, Água, Esgoto,
Pavimentação, Eletrificação, Edificações etc.);
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1 . Serviços Preliminares
• Ligação de água;
• Ligação de esgoto;
• Ligação de energia;
• Ligação de telefonia e internet.
Caso alguma ligação não possa ser feita em tempo hábil pela
respectiva concessionária, deve-se procurar uma solução alternativa
- como exemplo, alguns loteamentos usam poços artesianos ou
freáticos (cacimbas) para iniciar os trabalhos, mas, para ser feito um
poço pode demorar até trinta dias entre escavação, limpeza e
instalação da bomba, sem contar o licenciamento de tal. Portanto, é
imprescindível que as ligações provisórias sejam solicitadas e
executadas antecipadamente à instalação do canteiro de obras e,
obviamente, ao início das obras.
Placa de obra:
Placas Complementares:
Marcações Topográficas
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2 . Terraplenagem
2 . Terraplenagem
Esta etapa é considerada pelo pessoal de campo, como sendo a
primeira etapa da obra. Para início da execução dos serviços de
terraplenagem, o responsável pela obra deve ter em mãos, os
seguintes documentos:
A . Escavação
Durante o processo de escavação, além dos cuidados para se evitar a
saturação do solo, recomenda-se:
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2 . Terraplenagem
Trator de esteira;
Escavadeira hidráulica;
Retroescavadeira;
Motoscraper.
B . Carregamento e Transporte
O carregamento do material escavado pode ser feito por meio de Pás
Carregadeiras, quando a escavação for feita por Tratores de Esteira.
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2 . Terraplenagem
C . Espalhamento
Depois de transportado, o solo deve ser espalhado em camadas
horizontais, de acordo com o equipamento compactador a ser
utilizado, conforme a tabela abaixo:
D . Compactação
A compactação do solo deve ser executada com equipamentos e
parâmetros adequados ao tipo de solo local.
Para esta etapa, saiba quais os pontos de atenção e as verificações
imprescindíveis para alcançar bons resultados:
Caminhão Pipa;
Trator Agrícola e Grade;
Motoniveladora.
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2 . Terraplenagem
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2 . Terraplenagem
1. Prever e implantar barreiras físicas, diques e lagoas de retenção de sedimentos nas porções
mais baixas do loteamento, bem como a implantação de curvas de nível no intuito de “quebrar”
a velocidade das águas;
2. Tomar as devidas precauções para que a drenagem provisória, durante as obras de
implantação do empreendimento, garanta o direcionamento das águas de chuva diretamente
para as lagoas de retenção e não para curso d’água e/ou galerias existentes nas proximidades;
3. Proteger os taludes, em sua base, próximos aos curso d’água com material granular ou
pedregoso;
4. Revestir com grama, sempre que possível, os taludes do loteamento, garantindo assim a
proteção contra erosões e conservando a sua estabilidade;
5. Executar canaletas de drenagem em platôs de aterros, prevenindo, principalmente, o
escoamento superficial sobre os taludes;
6. Tomar cuidado especial com aterros que cruzem linhas naturais de drenagem, evitando-se a
formação de “barramentos”, os quais costumam ocorrer, principalmente, em aterros de sistemas
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2 . Terraplenagem
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para
Redes Enterradas
3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
Alinhamento;
Berço para assentamento de tubulações;
Nivelamento;
Testes e ensaios usuais.
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Iniciando os serviços
Toda e qualquer abertura de vala só deve ser iniciada após a devida
marcação topográfica, indicando a locação e profundidade da vala.
Contrato;
Projetos executivos;
Memorial descritivo da rede a ser executada, contendo as
especificações de materiais, quantidades, dimensões, etc.
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
Locação
Para ser possível o início dos serviços de abertura de valas, a
escavação propriamente dita, deverá ter sido executada,
primeiramente, a locação topográfica das redes, compreendendo o
estaqueamento de 20 m em 20 m e referências de nível (RN’s) a cada
10 estacas ou, invariavelmente, para todos os dispositivos das redes,
como os PV’s, BL’s, etc.
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
Escoramento de valas
Para toda e qualquer vala aberta a prumo com mais de 1,5 m de
profundidade é obrigatória a execução de escoramento.
Pontalete;
Contínuo;
Descontinuo;
Metálicos e Mistos.
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3 . Abertura e Reaterro de Valas para Redes Enterradas
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
4 . Drenagem de Águas Pluviais
Neste capítulo, apresentarei as verificações relevantes aos serviços
de drenagem de águas pluviais, tais como:
Detalhes Construtivos
BOCAS DE LOBO – BL’S
As bocas de lobo, ou bocas de leão, são os dispositivos que têm a
função de capturar a água de chuva que escoa pelas ruas e sarjetas.
Quando estiverem localizadas sob as calçadas, denominadas Bocas
de Lobo, já sob o pavimento, recebem a denominação de Bocas de
Leão.
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
POÇOS DE VISITA
Deve-se estar atento quando houver desnível entre qualquer
tubulação de chegada e o fundo do PV, o qual não deve ser superior
a 1,5 m, conforme a figura abaixo:
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
Figura – PV em Alvenaria.
Figura – PV pré-moldado.
CAIXAS DE PASSAGEM
As caixas de passagem têm função similar a dos PV’s, porém, podem
ser usadas em canteiros centrais de avenidas ou sob as calçadas,
dispensando o pescoço e o tampão de ferro fundido. As figuras a
seguir mostram os detalhes de uma caixa de passagem, ou caixa de
ligação.
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
MUROS DE ALA
Os muros de ala são dispositivos que têm a função de reduzir a
energia e dispersar o fluxo de água na chegada ao leito, próximo ao
curso d’água, pontos de lançamentos, com o intuito de se evitar os
efeitos danosos de erosão.
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
ESCADAS HIDRÁULICAS
As escadas hidráulicas têm a função de diminuir a velocidade de
escoamento do fluxo das águas pluviais em um sistema de drenagem,
em pontos de grande declividade, geralmente, próximos aos pontos
de lançamento.
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
A mesma atenção ora dada à locação para a abertura das valas, deve
ser dada, também, para o assentamento da tubulação.
A figura abaixo mostra um bom exemplo de uma rede de drenagem
de águas pluviais assentada de forma correta, em função de seu
nivelamento e alinhamento.
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4 . Drenagem de Águas Pluviais
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5 . Rede de Distribuição de
Água Potável
5 . Rede de Distribuição de Água Potável
Detalhes Construtivos:
- Ligações domiciliares, quando aplicável;
- Blocos de ancoragem;
- Válvulas de descarga;
- Válvulas ventosas.
Testes e ensaios usuais.
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Detalhes Construtivos
LIGAÇÕES DOMICILIARES
Conforme falamos no capítulo “Abertura e Reaterro de Valas”,
recomendamos, quando possível, que as redes de água e esgotos não
sejam executadas sob vias pavimentadas, ao invés disso, sugiro que
estas redes sejam executadas sob as calçadas, em ambos os lados
das ruas.
BLOCOS DE ANCORAGEM
Geralmente de concreto magro, possui a finalidade de absorver os
esforços, exercidos nas tubulações, resultantes da pressão exercida
pela água. Quando da sua necessidade de utilização, será sempre
indicada em projeto.
VÁLVULA DE DESCARGA
São instaladas, geralmente em pontos baixos da rede, para esvaziá-la
totalmente, quando necessário.
VÁLVULA VENTOSA
A ventosa é usada para retirar o ar que se acumula nos pontos altos
e permite uma rápida entrada de ar em condições de sub-pressão.
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6 . Rede de Coleta de Esgotos Sanitários
6 . Rede de Coleta de Esgotos Sanitários
Detalhes Construtivos
POÇOS DE VISITA
Permitem o acesso às tubulações enterradas sem que haja a
necessidade de se fazer escavações no solo. Também têm a função
de interligar diferentes redes de tubulações.
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6 . Rede de Coleta de Esgotos Sanitários
TERMINAIS DE LIMPEZA
Os Terminais de Limpeza (TL) são tubulações de pequeno diâmetro
instaladas no sentido vertical, que permitem a injeção de água
pressurizada para a lavagem e desentupimento de trechos da rede de
esgotos.
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6 . Rede de Coleta de Esgotos Sanitários
LIGAÇÕES DOMICILIARES
Conforme falamos no capítulo “Abertura e Reaterro de Valas”,
recomendamos, quando possível, que as redes de água e esgotos não
sejam executadas sob vias pavimentadas, ao invés disso, sugiro que
estas redes sejam executadas sob as calçadas, em ambos os lados
das ruas.
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7 . Guias e Sarjetas
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7 . Guias e Sarjetas
Aqui, apresentarei as verificações e ações que utilizo para garantir o
bom andamento dos serviços, sendo que esta etapa se resume em:
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7 . Guias e Sarjetas
ALINHAMENTO E NIVELAMENTO
O bom alinhamento das guias e sarjetas depende diretamente de
dois fatores. O primeiro, que em obra denominamos “marcação do
ponto”, refere-se ao procedimento que consiste na marcação
topográfica do local das guias e sarjetas.
CONCRETO
Apesar de ser muito comum não se dar a devida importância à
resistência do concreto usado na confecção de guias e sarjetas, por
não ser considerado um elemento estrutural, temos que garantir as
especificações técnicas contidas em projetos.
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7 . Guias e Sarjetas
Detalhes Construtivos
Detalhes de emendas, constantemente, passam despercebidos, mas
tais detalhes são extremamente relevantes para manter a qualidade
do empreendimento. Os principais problemas com emendas em
guias e sarjetas dizem respeito às:
EMENDAS DE CONCRETAGEM
Conforme falamos no capítulo “Abertura e Reaterro de Valas”,
Detalhes de emendas, constantemente, passam despercebidos, mas
tais detalhes são extremamente relevantes para manter a qualidade
do empreendimento.
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7 . Guias e Sarjetas
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7 . Guias e Sarjetas
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7 . Guias e Sarjetas
ACESSIBILIDADE
O Engenheiro da obra deverá estar atento, ainda, para que o projeto
não deixe de contar com detalhes de rebaixamentos de guias nas
esquinas e que os mesmos sejam devidamente executados.
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7 . Guias e Sarjetas
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8 . Rede de Eletrificação e Iluminação Pública
8 . Rede de Eletrificação e Iluminação Pública
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Iniciando os serviços
Para início da execução dos trabalhos, o Engenheiro deve ter em
mãos, os seguintes documentos:
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8 . Rede de Eletrificação e Iluminação Pública
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8 . Rede de Eletrificação e Iluminação Pública
Teste e ligação
As concessionárias fazem os testes para o recebimento da rede, pois,
depois de doadas, será de responsabilidade delas a manutenção e os
aumentos de carga conforme a ocupação, assim, o recomendado é
que o projeto sempre seja o mais simples possível e que atenda,
dentro dos limites, as recomendações de carga instalada para cada
lote.
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9 . Pavimentação
9 . Pavimentação
Nesta seção, apresentaremos as verificações imprescindíveis para os
serviços de pavimentação asfáltica, tais como:
Profundidade da caixa;
Especificações de reforço de subleito;
Especificações de sub-base composta;
Espessura da base;
Grau de compactação do subleito, sub-base e base;
Especificações de impermeabilização da base e ou sub-base;
Especificação da pintura de ligação;
Existência ou não de camada de Binder e sua espessura;
Espessura do revestimento;
Testes e ensaios usuais.
A pavimentação possui uma grande importância, uma vez que ela irá
permitir que os usuários se desloquem com facilidade e segurança. O
pavimento é composto, basicamente, por quatro camadas principais:
- Revestimento asfáltico;
- Base;
- Sub-base ;
- Sub-leito.
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9 . Pavimentação
Abertura de caixa
A abertura de caixa para execução das camadas de um pavimento
não deve ser executada antes da execução das guias e sarjetas.
REFORÇO DE SUBLEITO
Em regiões de solos de baixa capacidade de suporte (CBR < 10), é
usual, desde que haja jazida de solo de melhor capacidade de
suporte, à distância e custo viáveis para o empreendimento, que o
projeto preveja uma camada de reforço do subleito.
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9 . Pavimentação
SUB-BASE
Por definição, uma sub-base é uma camada de pavimento composta
por uma mistura de solo com outro material que melhore a
capacidade de suporte do solo. Por exemplo: solo-brita,
solo-cimento, solo-cal, etc. A especificação de uma sub-base é,
também, usual em regiões em que o solo local apresente baixa
capacidade de suporte.
BASE
A Base de um pavimento é a camada composta por material granular,
geralmente a Brita Graduada Simples, a famosa BGS. É comum, em
algumas regiões, como no interior de São Paulo, por exemplo, o uso
de bica corrida, em vez de BGS.
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9 . Pavimentação
IMPERMEABILIZAÇÃO DA BASE
É imprescindível para garantir a durabilidade de um pavimento que
seja feita, adequadamente, a impermeabilização da base do
pavimento, a famosa Imprimação. O produto usado para a
imprimação é o asfalto diluído de petróleo de cura média, CM30.
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9 . Pavimentação
PINTURA DE LIGAÇÃO
A pintura de ligação tem a função de garantir a boa aderência da
camada de revestimento, capa asfáltica, à base do pavimento, ou a
uma camada antiga de revestimento betuminoso no caso de
recapeamentos. A pintura de ligação pode ser executada, também,
por meio de um caminhão espargidor.
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9 . Pavimentação
BINDER
O Binder é um tipo de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a
Quente) de maior granulometria, isto é, em sua composição não são
usados agregados de menor granulometria, brita 0 e pó-de-pedra.
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9 . Pavimentação
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9 . Pavimentação
Revestimento
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9 . Pavimentação
FALHAS DE ACABAMENTO
Quando se opta pela execução das guias e sarjetas, após a execução
do pavimento, ficamos suscetíveis ao problema abaixo ilustrado, o
mau acabamento entre a junção do pavimento e da sarjeta. A foto
abaixo ilustra tal falha:
Figura – Tampão de PV
com diferença de cota
para o pavimento.
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9 . Pavimentação
Para evitar tal problema, duas são as principais ações. A primeira é ter
o controle topográfico do greide final, e fazer valer tal índice durante
a execução da pavimentação e instalação de tampões, e a segunda
está relacionada diretamente à qualidade e experiência da sua
equipe.
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10 . Procedimentos Finais para Entrega de Obra
10 . Procedimentos Finais para Entrega de Obra
Testes;
Licenças;
Alvarás;
Documentação.
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11 . Normas e Legislação
11 . Normas e Legislação
Para facilitar o acesso as normas referentes a tudo que falamos, fiz
uma apanhando das mais importantes, sendo elas:
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Conclusão
Tenha certeza que o conteúdo
deste guia é o que realmente
utilizo na execução e
Tendo todas as obras concluídas, gerenciamento dos loteamentos
estando tudo de acordo com os que trabalho, portanto, reflete a
projetos aprovados e exigências realidade do que vivo e do que
das concessionarias e Prefeitura acontece em campo.
Municipal e, por fim, em posse do
Termo de Vistoria de Obra, Este conteúdo foi pensado de
devidamente registrado na maneira que a informação fosse
matrícula, em mãos, você terá transmitida de forma simples e
concluído o seu empreendimento. direta, para que o menos
Esta á a etapa mais aguardada experiente pudesse ter o mesmo
para nós da área de loteamento, entendimento que o profissional
portanto, orgulhe-se! que já atua na área. Se me
perguntarem qual era a minha
Afinal, este processo, desde a pretensão com este Guia, tenham
aprovação de um loteamento até certeza que a resposta seria:
a sua conclusão, leva no mínimo 4
anos para concluir-se. Este guia, “Minha maior pretensão é, um
reforçando o que já foi dito, vem dia, em um desses loteamentos
para auxiliar quem está que visito, Brasil a fora, encon-
interessado em atuar nesta área e trar este guia todo sujo, sendo
não possui experiência, e também utilizado por alguém em obra,
servir como ferramenta de ou encontrar uma cópia na bi-
consulta rápida para a verificação
blioteca de algum escritório”.
de boas práticas pelas equipes de
campo.
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. São
Paulo: Edgard Blücher, 1985.
http://www.dynamisbr.com.br/14092009_Manual_de_Geotecnia.pdf
Bernucci, L.B., Motta, L.M.G., Ceratti, J.A.P. & Soares, J.B. Pavimentação Asfáltica:
Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro, PETROBRAS: ABEDA, 2008.