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Itinerário - Entrevista

Alunos: Pedro Luiz Costa de Souza e Vitor Mallía - 2A

O entrevistado (Relato Pessoal)


O entrevistado é Giovanni Mallía, de 25 anos. Ele é um programador de cursos que
trabalha em dois empregos e se formou em grau de bacharelato no ramo de
engenharia da computação na Faculdade Termomecânica com bolsa de 100%.
Atualmente, Giovanni realiza sua programação remotamente por home-office em
ambos os empregos.

Perguntas e Respostas (Entrevista)


P: Você acha seu trabalho muito entediante? Gosta de trabalhar com
esse tipo de programação?
R: Não, eu não acho meu trabalho entediante e gosto de fazer a parte de produção.
Entediante é precisar corrigir o erro dos outros, que é muito chato. Eu gosto de
trabalhar com isso, e não imaginei que um dia eu trabalharia com esse tipo de
programação, já que achava que eram linhas de código e essas coisas, mas é uma
programação diferente, ela é mais visual e mais fácil de fazer do que linhas de
código, e é um mercado que dá para ver que está expandindo muito pelo tanto de
projetos que as duas empresas que eu presto serviço recebem, então é possível ver
que está em expansão e há muitas empresas que buscam esse tipo de curso. Eu
fico feliz em programar, e sou a parte final. Antes de mim há outras etapas, então eu
sou a etapa final de produção, e gosto porque eu faço o produto final que vai ser
enviado pro cliente fazer a avaliação, e já é o curso funcionando 100%, então eu
gosto do meu trabalho e não acho entediante.

P: Se alguém quisesse também fazer programação, você recomendaria


a ela e por quê?
R: Para fazer programação, você precisa ser bom de lógica, ser rápido e ágil. Para a
pessoa fazer, ela precisa ter um perfil já propício para isso, então não adianta ela
querer fazer programação se não possuir essa aptidão e perfil. Eu só recomendaria
se fosse rápido e ágil, tivesse um olhar dinâmico e fosse proativo pois isso é tudo
que um programador precisa ter. Ele precisa adivinhar o que o cliente quer, fazer o
que o cliente não quer... Então você precisa saber de tudo, adivinhar as coisas, e ter
um sexto sentido para trabalhar com programação, pois o cliente pede coisas que
ele não sabe o que quer, então quando você começa a trabalhar com isso, ganha
experiência e já sabe como é que funciona, então um sexto sentido é necessário,
além de uma agilidade e uma sensibilidade para trabalhar com essas coisas. Tem
que manjar do básico de computação e o principal é ser ágil, porque você precisa
entregar esses projetos num prazo curto. Eu recomendaria para essas pessoas
mais ágeis, sensíveis e organizadas, pois você trabalha com muitas versões de um
mesmo arquivo, e precisa compartilhar com as outras pessoas da sua empresa,
então esse tipo de perfil de pessoa recomendaria trabalhar com programação. Se a
pessoa não possuir essas características que eu falei, então não é a área dela. Ela
não serviria para ser um bom programador. Pode ser programador, mas para ser
um bom programador essa pessoa precisaria ter essas coisas no seu perfil.

P: Você diria que sem o seu curso superior seria possível desenvolver
suas atuais atividades laborais? Comente.
R: Um curso superior seria possível, aliás há muitas profissões que sem curso
superior é possível você fazer, só que o duro é a empresa te contratar, então a
empresa que é alguém que tem o conhecimento e a experiência principalmente,
então sem o curso superior, se você houver experiência somente por cursos de
internet fica difícil, pois, se coloque no lugar da empresa. Você irá contratar alguém
que tem qual currículo? Você vai analisar a pessoa, o que ela fez, o que ela
estudou. O meu mesmo, 5 anos de engenharia, é muito estudo e coisas que vi na
minha faculdade que tem peso. Agora uma pessoa com um curso técnico pode ter
muita experiência e ser ótima, mas você precisa ter um estudo e conhecimento para
poder apresentar a empresa que você quer prestar serviço. Nessa minha área de
programação, é diferente porque alguém com um curso técnico/especializado já se
consegue virar bem. Ele não precisa de uma graduação pra ser um bom
programador se ele for rápido, organizado e competente. Se ele houver
especializações em C#, por exemplo. Isso aqui também é outra coisa, pois
dificilmente alguém será bom e não terá um curso superior, então essas coisas são
meio atreladas. Por exemplo, se eu começar a estudar uma outra linguagem de
programação, vai ter o meu curso de ensino superior que é engenharia de
computação e atrelado a isso as linguagens de programação que eu posso estudar
por fora, então uma coisa agrega a outra, e tudo isso agregado soma muito ponto
na hora de você arrumar um emprego para ser prestador de serviço freelancer, que
é o que eu faço.

P: Na sua opinião, o que poderia ser melhorado no seu trabalho?


R: Como os trabalhos que eu presto são todos home-office, o que a gente faz para
ter a melhor eficiência é marcar reuniões semanais para alinhar todo o pessoal da
empresa o que a gente está fazendo, qual é o status dos projetos, o quanto % estão
concluídos esses projetos, o que falta... Então a gente marca essas reuniões para
estar sempre por dentro dos projetos. O que poderia melhorar é justamente isso,
pois já que todo mundo trabalha em casa, a comunicação é chave, então é preciso
estar sempre ali, principalmente os gestores que precisam pegar no pé da gente,
estar sempre por perto para poder comunicar bem. A gente não pode ter erros de
comunicação pois custa muito caro e quem perde é a empresa. O que poderia ser
melhorado é sempre manter a comunicação e ter meios de registrar o seu trabalho,
seu projeto... Então isso é muito importante, ter uma planilha que as pessoas
atualizam o status dos projetos, como é que estão... para estar tudo alinhado, e os
gestores nunca serem pegos de surpresa por algo que está faltando ou que não foi
feita, pois se não todos saem perdendo.
P: Você acredita que é financeiramente bem remunerado pelo seu
trabalho?
R: Sim, a programação possibilita isso, ainda mais por trabalhos de freelancer. Eu
posso prestar serviço para várias empresas com notebook, possibilitando-me de ser
muito bem remunerado, e no momento eu presto serviço a duas empresas, e
poderia estar prestando a mais. Procuro sempre fazer o melhor o mais rápido
possível e ser sempre proativo, pois isso chama muita atenção das empresas. Ser
proativo é fazer algo que eles não pediram ou estavam esperando, mas agrega
muito ao projeto/programa e no meu serviço eu consigo ser proativo e fazer coisas
que eles não pediram, mas na hora que eles verem, acharão legal. Estão sempre de
olho, e se você for bom, você será divulgado e uma coisa puxará a outra. No
freelancing, você pode prestar vários serviços, basta você dar conta de todos e
fazer o serviço corretamente, então sim, dá para você ser muito bem remunerado,
prestando serviço para várias empresas, fixa ou para outras empresas, cobrando
um valor de hora bem alto, já que não é fixo. Quando é fixo, você recebe seu
pagamento fixo e recebe tantos projetos por mês. É bom ter uma estabilidade, e
todo mundo gosta disso. Também é bom fazer um projeto por fora, cobrando um
valor bem alto e recebendo mais por essas horas. Por exemplo, uma empresa
chega e precisa de um programa funcionando para essa semana, então você cobra
um valor bem alto. Mas quando você presta vários serviços a uma empresa só,
ainda é bom, pois aí você trabalha com prazos mas é mais tranquilo e ganha um
salário fixo por mês.

Conclusão
Pessoalmente, achamos a área de serviço dele muito interessante, e é sempre bom
saber mais de todos os tipos de trabalhos para preparar-se para o futuro.

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