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Versão consolidada, com alterações até o dia 08/11/2012

LEI Nº 194/1973

INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICIPIO DE


GUAÍBA.

DR. RUY COELHO GONÇALVES, Prefeito Municipal de Guaíba, faço saber que a Câmara Municipal aprovou
e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei.

Capítulo I
DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente Código, deverão ser admi dos as seguintes definições:

1 - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas fazem integrante deste Código quando
com ele relacionado.
2 - ACRESCIMO OU AUMENTO - Ampliação de uma edificação feita durante a construção ou após a
conclusão da mesma.
3 - ADEGA - Compar mento, geralmente subterrâneo, que serve por suas condições de temperatura para
guardar bebidas.
4 - ÁGUA - Termo genérico designa vo do plano ou do pano do telhado.
5 - ALICERCE - Elemento da construção que transmite a carga da edificação ao solo.
6 - ALINHAMENTO - Linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro para a qual faz frente.
7 - ALPENDRE - Área coberta, saliente da edificação cuja cobertura e sustentada por colunas, pilares ou
consolos.
8 - ALVARÁ - Documento que autoriza a execução de obras sujeitas a fiscalização municipal.
9 - ANDAIME - Plataforma elevada des nada a suster os materiais e operários na execução de uma
edificação ou reparo.
10 - APARTAMENTO - Unidade autônoma de moradia em prédio de habitação múl pla.
11 - APROVAÇÃO DO PROJETO - Ato administra vo que precede ao licenciamento da construção.
12 - ÁREA ABERTA - Área cujo perímetro é aberto em um dos seus lados, de no mínimo 1,50m para
logradouro público.
13 - ÁREA COBERTA REAL - Medida da super cie de quaisquer dependências cobertas, nela incluídas as
super cies das projeções de paredes, de pilares, e demais elementos constru vos.
14 - ÁREA DESCOBERTA REAL - Medida da super cie de quaisquer dependências descobertas que se
des nam a outros fins que não apenas o de simples cobertura (terraços, play-grounds, etc), incluídas as
super cies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos constru vos.
15 - ÁREA DE ACUMULAÇÃO - Área des nada a estacionamento eventual dos veículos, situada entre o
alinhamento e o local de estacionamento propriamente dito e fora da área correspondente ao recuo
obrigatório para ajardinamento.
16 - ÁREA EDIFICADA - Super cie do lote ocupada pela projeção horizontal de edificação.
17 - ÁREA FECHADA - Área limitada em todo o seu perímetro por paredes ou linha de divisa do lote.
18 - ÁREA GLOBAL DA CONSTRUÇÃO - Soma das áreas de todos os pavimentos de uma edificação.
19 - ÁREA LIVRE - Super cie de lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projeção horizontal.
20 - ÁREA PRINCIPAL - Área através da qual se efetua a iluminação e ven lação de compar mentos de
permanência prolongada diurna ou noturna.
21 - ÁREA REAL DO PAVIMENTO - Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado
pavimento, ou seja, área de super cie limitada pelo perímetro externo da edificação, no nível e igual a do
pavimento imediatamente acima acrescida das áreas cobertas, externas a projeção deste e das áreas
descobertas que tenham recebido tratamento des nado a aproveita-las para outros fins que não apenas
os de ven lação e iluminação.
22 - ÁREA REAL PRIVATIVA DA UNIDADE AUTÔNOMA - Soma das áreas cobertas e descobertas reais,
con das nos limites de uso exclusivo da unidade autônoma considerada, ou seja, área de super cie
limitada pela linha que contorna as dependências priva vas, cobertas ou descobertas da unidade
autônoma, passando pelas projeções.
23 - ÁREA REAL PRIVATIVA GLOBAL - Soma das áreas priva vas de todas as unidades autônomas da
edificação.
24 - ÁREA SECUNDÁRIA - Área através da qual se efetua a iluminação e ven lação de compar mento de
u lização transitória.
25 - ÁREA ÚTIL - Super cie u lizável de uma edificação, excluídas as paredes.
26 - ARQUIBANCADA - Escalonamento sucessivo de assentos ordenados em fila.
27 - ARQUITETURA E INTERIORES - Obras em interiores que implique em criação de novos espaços
internos, ou modificação de função dos mesmos, ou alteração dos elementos essenciais, ou das
respec vas instalações.
28 - BALANÇO - Avanços da edificação sobre os alinhamentos ou recuos regulamentares.
29 - BEIRAL OU BEIRADO - Prolongamento de cobertura que sobressai das paredes externas.
30 - CALÇADAS - Pavimentação do terreno dentro do lote.
31 - CARTA DE HABITAÇÃO - Documento fornecido pela Municipalidade autorizando a ocupação da
edificação.
32 - CLARABÓIA - Abertura, em geral dotada de caixilhos com vidro, no teto ou forro de uma edificação.
33 - COMEDOR - Compar mento des nado a refeitório auxiliar.
34 - COPA - Compar mento auxiliar de cozinha.
35 - CORPO AVANÇADO - Balanço fechado de mais de vinte cen metros (20cm).
36 - COTA - Indicação ou registro numérico de dimensões; medida.
37 - DECORAÇÃO - Obra em interiores, com finalidade exclusivamente esté ca, que não implique em
criação de novos espaços internos, ou modificações de função dos mesmos, ou alteração dos mesmos, ou
alteração dos elementos essenciais ou, das respec vas instalações.
38 - DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO PRIVATIVO - Conjunto de dependências e instalações de uma
unidade autônoma, cuja u lização é reservada aos respec vos tulares de direito.
39 - DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO COMUM - Conjunto de dependências e instalações da
edificação que poderão ser u lizadas em comum por todos ou por parte dos tulares de direitos das
unidades autônomas.
40 - DEPÓSITO - Edificações ou parte de uma edificação des nada a guarda prolongada de materiais ou
mercadorias.
41 - DEPÓSITO DE USO DOMESTICO - Compar mento de uma edificação des nados a guarda de utensílios
domés cos.
42 - DESPENSA - Compar mento des nado a guarda de gêneros alimen cios.
43 - ECONOMIA - Unidade autônoma de uma edificação passível de tributação.
44 - EMBARGO - Ato administra vo que determina a paralização de uma obra.
45 - EMPACHAMENTO - U lização de espaços públicos para finalidades diversas.
46 - ESPECIFICAÇÕES - Descrição dos materiais e serviços empregados na edificação.
47 - FACHADA - Elevação das paredes externas de uma edificação.
48 - FACHADA PRINCIPAL - Fachada voltada para o logradouro público.
49 - FUNDAÇÕES - Conjunto dos elementos da construção que transmitem ao solo as cargas das
edificações.
50 - GABARITO - Medida que limita ou determina largura de logradouros e altura de edificações.
51 - GALPÃO - Edificação de madeira, fachada total ou parcialmente em pelo menos três de suas faces.
52 - GALERIA - Pavimento intermediário entre o piso e o forro de um compar mento e de uso exclusivo
deste.
53 - GALERIA PÚBLICA - Passeio coberto por uma edificação.
54 - JIRAU - O mesmo que galeria.
55 - LARGURA DA RUA - Distância entre os alinhamentos de uma rua.
56 - LICENCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO - Ato administra vo que concede licença e prazo para inicio e
término de uma edificação.
57 - MARQUISE - Balanço cons tuindo cobertura.
58 - MEIO FIO - Bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da caixa de rodagem.
59 - PARAPEITO - Resguardo de pequena altura, de sacadas, terraços e galerias.
60 - PASSEIO - Parte do logradouro público, des nado ao transito de pedestres.
61 - PATAMAR - Super cie intermediária entre dois lances da escada.
62 - PAVIMENTO - Plano que divide a edificação no sen do da altura. Conjunto de dependências situadas
no mesmo nível, compreendidas entre dois pisos consecu vos.
63 - PÉ DIREITO - Distância ver cal entre o piso e o forro de um compar mento.
64 - PÉROLA OU CARAMANCHÃO - Construção de caráter decora vo para suporte de plantas, sem
cons tuir cobertura.
65 - PLATIBANDA - Coroamento de uma edificação, formada pelo prolongamento das paredes externas
acima do forro.
66 - POÇO DE VENTILAÇÃO - Área livre, de pequena dimensão, des nada a ven lar compar mentos de
u lização especial.
67 - PORÃO - Parte não u lizável para habilitação, abaixo do pavimento térreo.
68 - RECONSTRUÇÃO - Restabelecimento parcial ou total de uma edificação.
69 - REFORMA - Alteração de edificação em suas partes essenciais, visando melhorar suas condições de
uso.
70 - REPAROS - Serviços executados em uma edificação com a finalidade de melhorar aspectos e duração,
sem modificar sua forma interna ou externa ou seus elementos essenciais.
71 - SALIÊNCIA - Elemento ornamental da edificação que avança além dos planos das fachadas, molduras,
friso.
72 - SOBRELOJA - Pavimentação acima da loja e de uso exclusivo da mesma.
73 - SÓTÃO - Espaço situado entre o forro e a cobertura aproveitável como dependência de uso comum
de uma edificação.
74 - SUBSOLO - Pavimento cujo piso está situado da metade de seu pé direito ou mais abaixo do nível do
passeio.
75 - TABIQUE - Parede leve que serve para subdividir compar mentos, sem a ngir o forro.
76 - TAPUME - Vedação provisória usada durante a construção.
77 - TELHEIRO - Construção coberta, fechada no máximo em duas faces.
78 - TERRAÇO - Cobertura total ou parcial de uma edificação, cons tuindo piso acessível.
79 - UNIDADE AUTÔNOMA - Parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno, sujeita as
limitações da Lei, cons tuída de dependências e instalações de uso priva vo e de parcelas das
dependências e instalações de uso comum da edificação des nada a fins residenciais ou não, assinaladas
por designação especial numérica.
80 - VISTORIA - Diligências efetuada pelo Poder Público tendo por fim verificar as condições de uma
edificação.

Capítulo II
REGISTRO DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PROJETAR, CALCULAR E CONSTRUIR

Art. 1º Serão considerados habilitados ao exercício da profissão aqueles profissionais que fizerem seu
registro na Prefeitura Municipal mediante:

1 - Requerimento da matricula na Prefeitura dirigido ao Prefeito Municipal.

2 - Cer dão de registro profissional no CREA ou Carteira Profissional.

Art. 2ºSomente os profissionais habilitados poderão assinar como responsáveis de qualquer projeto,
especificações ou cálculo a ser subme do à Prefeitura.

Art. 3º Os documentos correspondentes aos trabalhos mencionados no Art. 1º e subme dos a Prefeitura
Municipal deverão contar, além da assinatura do profissional habilitado, indicação que no caso lhe couber,
tal como autor do estudo, autor do projeto, autor do cálculo, responsável pela execução da obra, e
seguida da indicação do respec vo tulo e registro profissional.

Art. 4ºA responsabilidade dos projetos, cálculos e especificações apresentadas, cabe aos respec vos
autores e a execução das obras, aos profissionais que as construam.

Capítulo III
SUSPENSÕES E MULTAS

Art. 5º Os responsáveis pela obra ficam sujeitas a pena de suspensão de matricula, impostos pelo
Prefeito Municipal de um a doze meses, além das multas estabelecidas por este Código de Obras nos
seguintes casos:

1 - Quando se responsabilizarem por projetos e a obra for executados por outros sem a sua assistência
profissional. Multa de 1/2 a 1 1/2 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
2 - Quando a obra for executada em desacordo com o projeto aprovado. Multa de 1/2 a 1 1/2 VRM
(Redação dada pela Lei nº 905/1989)
3 - Quando a obra for iniciada sem projeto aprovado e licenciado pela Prefeitura. Multa de 1/2 a 1 1/2
VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
4 - Quando o projeto es ver em desacordo com o local de sua construção ou falsearem medidas, cotas e
demais indicações do desenho. Multa de 3 a 5 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
5 - Quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a necessária prorrogação do prazo.
Multa de 1/2 a 1 1/2 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
6 - Quando decorridos 30 dias da conclusão da obra, não for solicitada a vistoria. Multa de 3 a 5 VRM
(Redação dada pela Lei nº 905/1989)
7 - Quando executarem ou modificarem a obra do projeto introduzindo-lhes alterações, sem a necessária
licença da Prefeitura. Multa de 1/2 a 1 1/2 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
8 - Quando prosseguirem obra embargada. Multa de 3 a 5 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
9 - Quando o prédio for ocupado sem que a Prefeitura tenha fornecido a carta da habitação. Multa de 3 a
5 VRM (Redação dada pela Lei nº 905/1989)
10 - Quando a obra for executada em desacordo com o Plano Diretor ou o Código de Obras, sem pedido
de aprovação do projeto ou executada estando o projeto indeferido. Multa de 26 1/2 a 53 VRM (Redação
dada pela Lei nº 905/1989)

Parágrafo Único. Nos casos em que julgar conveniente, a Prefeitura pedirá ao "CREA", a aplicação das
penalidades.

Art. 6º O prazo para recurso à Prefeitura Municipal, do profissional, suspenso, será de 20 dias.

Art. 7ºAs multas e outras penalidades serão impostas aos proprietários, após decorrido o prazo de 20
dias contados da data do auto de infração, e durante o qual cabe apresentação da defesa.

Art. 8º As multas são estabelecidas em função do salário mínimo local e terão os seguintes valores,
desprezadas as frações de dez cruzeiros:
1 - Multas de um décimo a três décimos do salário mínimo às infrações do ar go 5º, itens 2, 3, 5 e 9.
2 - Multas de meio a um salário mínimo as infrações do Art. 5º, itens 4, 5, 6, 8 e 9.
3 - Multas de cinco a dez salários mínimos as infrações do Art. 5, item 10.

Art. 8º As multas são estabelecidas em função da Unidade Fiscal de Referência Municipal - UFIRM.

I - Multa de 500 UFIRMs às infrações do ar go 5º itens 2, 4, 7 e 10;

II - Multa de 250 UFIRMs às infrações do ar go 5º itens 3, 5, 6 e 9;

III - Multa de 900 UFIRMs à infração do ar go 5º item 8. (Redação dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A graduação das multas far-se-á tendo em vista:

1º - A maior ou menor gravidade de infração.


2º - Suas circunstancias.
3º - Antecedentes do infrator.

Capítulo IV
EMBARGOS, INTERDIÇÃO E DEMOLIÇÃO
Art. 9º Obras em andamento, sejam elas de reparos, reconstrução, construção ou reforma, serão
embargadas sem prejuízo das multas quando:

1º - Es verem sendo executadas sem a licença da Prefeitura nos casos em que for necessário.

2º - For desrespeitado o respec vo projeto em qual quer de seus elementos essenciais.

3º - Não foram observadas as indicações de alinhamento ou nivelamento, fornecidos pelo Departamento


de Engenharia.

4º - Es verem sendo executadas sem a responsabilidade de profissional matriculado na Prefeitura quando


for o caso.

5º - O profissional responsável sofrer suspensão ou cassação de carteira pela CREA.

6º - Es ver em risco sua estabilidade, com perigo para o público ou para o pessoal que a execute.

Um prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado em qualquer tempo, com
Art. 10 -
impedimento de sua ocupação, quando após a vistoria do órgão competente, for constatado oferecer,
iminente perigo de caráter público.

Art. 11 - A demolição total ou parcial do prédio ou dependência será imposta nos seguintes casos:

1º - Quando a obra for clandes na, entende-se por tal a que for executada sem a licença da Prefeitura, ou
prévia aprovação do projeto ou licenciamento da construção.

2º - Quando executada sem observância de alinhamento ou nivelamento fornecidos ou com desrespeito


ao projeto aprovado nos seus elementos essenciais.

3º - Quando julgada com risco iminente de caráter público e o proprietário não quiser tomar as
providências que a Prefeitura determinar para a sua segurança.

Capítulo V
PROJETOS E PEDIDOS DE LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO, DEMOLIÇÃO E LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

Os requerimentos dirigidos ao Prefeito Municipal, solicitando licença para construção, reforma,


Art. 12 -
ampliação de qualquer natureza e levantamentos topográficos, deverão sr acompanhados do projeto da
obra e com a indicação da rua, número, setor, quadra e lote.

§ 1º - Os requerimentos a que se refere este ar go deverão ser assinados pelo proprietário e pelo
responsável técnico da obra.

§ 2º - No caso do proprietário da obra não ser o dono do terreno, este deverá, no ato da entrega dos
requerimentos que fala o Art. 12, vir munido do termo de acordo entre o proprietário do terreno.
§ 3º - Quando a reforma da obra for interna e não mudar sua super cie e somente necessária a
apresentação de requerimento, solicitando a autorização para a mesma, e desde que não contrario
disposi vos deste código.

§ 4º - Em se tratando de demolição de prédios ou obras até 2 (dois) pavimentos, sua execução poderá ser
feita mediante requerimento, solicitando a autorização para a mesma, e desde que não contraria
disposi vos deste código.

Art. 13 - O processo de aprovação de um projeto deverá constar de:

1º - Para construções novas:

a) requerimento dirigido ao Prefeito Municipal solicitando aprovação do projeto;


b) planta de situação, Escala 1:500 ou 1:1000;
c) planta de localização: Escala 1:250 ou 1:500;
d) planta baixa de cada pavimento não repe do Escala: 1:50;
e) planta de elevação das fachadas principais: Escala: 1:50;
f) cortes longitudinais e transversais: Escala 1:50;
g) cálculos de concreto armado e planta estruturada;
h) memorial com descrição da obra e especificações de materiais.

2º - As reformas e ampliações terão as mesmas exigências das construções novas constando o existente e
o que será acrescentado ou modificado apresentados nas cores convencionais.

§ 1º - Os projetos deverão obedecer as seguintes convenções de cores:

a) preta para as partes a serem conservadas;


b) vermelha para o que for construído;
c) amarelo para o que for demolido;
d) azul para ferro e aço;
e) cinza, pontuado para concreto armado.

§ 2º - Todos os requerimentos citados neste ar go, deverão constar a assinatura do responsável técnico e
do proprietário.

§ 3º - A planta de situação deverá caracterizar o lote, em relação ao quarteirão, indicando a distância à


esquina mais próxima, contendo dimensões do lote, orientação magné ca, posição do meio fio, postes,
árvores e hidrantes (se exis rem) e a largura da rua.

§ 4º - O papel empregado no desenho do projeto e nas especificações deverá obedecer aos formatos e
dobragem indicados pela A.B.N.T.

§ 5º - Não serão permi das rasuras nos projetos.

§ 6º - Os projetos não serão aprovados quando houver diferença superior a 5%, nas dimensões dos
compar mentos entre os valores das cotas e seu respec vo valor no desenho.

Art. 14 -Os projetos arquivados na Prefeitura Municipal não serão re rados, porém, mediante
requerimento ao Prefeito, citando o número do processo, serem fornecidos fotocópias dos mesmos,
pagos os emolumentos devidos.

Art. 15 -Nos casos em que houver necessidade de sacri cio da arborização pública, de remoção de
postes existentes, seja em conseqüência de qualquer obra, inclusive rampeamento de passeios ou
aberturas de portas, portões ou passagem para entrada e saída de veículos, ou ainda, em conseqüência
da abertura de novos arruamentos e despacho de processos, bem como a aprovação de projetos só se
tornarão efe vos depois as necessária autorização do Departamento de Engenharia.

Art. 16 - O prazo para aprovação dos projetos pelo Departamento de Engenharia será de 30 dias,
incluindo-se neste tempo o necessário para a demarcação do alinhamento.

Parágrafo Único. O prazo será dilatado mais 20 dias no caso em que tenham que ser ouvidos outros
departamentos ou ins tuições oficiais estranhos à Prefeitura Municipal, cujos pareceres forem julgados
de importância para a aprovação do projeto.

Art. 17 - A infração a qualquer disposi vo deste Capítulo será punida com a multa que variará de 1/20 a 2
salários mínimos vigentes 1/4 a 10 - Valor de Referência Municipal, duplicada a cada reincidência, não
anulando as multas já impostas em outros Capítulos. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

Art. 17 -A infração a qualquer disposi vo deste capítulo será punida com multa de 60 UFIRMs, duplicada
a cada reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações. (Redação dada
pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este ar go será aplicada simultaneamente ao proprietário e ao
responsável técnico sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou multa.

Capítulo VI
REGULARIZAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES

Art. 18 - Fica o órgão execu vo autorizado, na forma deste Código de Obras, promover a regularização
das edificações ou qualquer benfeitoria construídas com inobservância das formalidades regulamentares.

Art. 19 -Constatada a existência de edificações ou benfeitorias a que se refere o ar go 18, serão os


interessados in mados a demoli-las ou a proceder o enquadramento das mesmas, dentro das mesmas,
dentro das normas vigentes de que trata este Código de Obras.

§ 1º - No caso de convir a permanência das edificações e benfeitorias, poderão os órgãos competentes da


Prefeitura conceder prazo até 365 dias para que o interessado processe o enquadramento previsto neste
ar go. Findo este prazo sem que hajam sido atendidas as determinações legais, proceder-se-á demolição
na forma do parágrafo seguinte.

§ 2º - A demolição cominada deverá se executada dentro do prazo máximo de 30 dias, sob pena do órgão
público municipal promover as medidas judiciais per nentes.

A imposição das medidas previstas no Art. 19 não implica em dispensa das penas pecuniárias
Art. 20 -
que o caso comportar, estendendo-se estas não só ao proprietário do terreno, como todo aquele que
houver sido comparte da infração.

As construções iniciadas a par r da vigência deste Código, em infrigência às normas vigorantes,


Art. 21 -
são excluídas do regime aqui adotado pelo que ficam sujeitas à multa cujo valor será fixado nos ar gos
seguintes deste Capítulo, quando constatada a infração e, in mação de imediata demolição, caso não se
enquadrem imediatamente nas normas exigidas.

Art. 22 - Sem prejuízos de outras cominações legais, ficam sujeitas a multa de 15 (quinze) a 50
(cinquenta) salários mínimos vigentes 80 a 267 - Valor de Referência Municipal, elevando ao dobro cada
60 (sessenta) dias, no caso de desinteresse da regularização, as pessoas sicas ou jurídicas loteadores
que, diretamente ou por intermédio de seus representantes ou agentes, favorecerem ou por qualquer
modo facilitarem, incen varem ou es mularem a seus compromissários a desobediência as normas
municipais rela vas a construções. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

§ 1º - Na mesma pena incorrerão as pessoas sicas ou jurídicas que derem seu beneplácito a construções
ou imóveis por ela loteado, desde que em compromisso assumido perante qualquer esfera do Órgão
Público, hajam concordado com a proibição de construções antes que o Órgão Público as libere desse
compromisso.

§ 2º - Ainda na mesma pena incorrerão as pessoas sicas ou jurídicas que ocultarem de seus promitentes
compradores a vedação de construções em terrenos integrantes de loteamento por elas promovido.

Art. 23 - Qualquer infração a disposi vo deste Capítulo, será punida com a multa de 1/20 (um vigésimo) a
1 (um) salário mínimo vigente 1/4 a 5 - Valor de Referência Municipal, duplicadas no caso de reincidência,
não acumulando as multas impostas em outros Capítulos. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

Art. 23 - Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 60 UFIRMs, duplicada
no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações. (Redação
dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este ar go, será aplicada simultaneamente ao proprietário e ao
responsável técnico, sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

Capítulo VII
FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS

A Seção de Obras do Departamento de Engenharia da Secretaria de Obras e Viação é o órgão


Art. 24 -
encarregado de fiscalizar, através dos seus fiscais, prédios em construção, reformas e demolições.

Art. 25 - Compete aos fiscais:

1º - Verificar se já existem construções sobre o terreno.

2º - Verificar o alinhamento e o recuo es pulado pelo Departº de Engenharia, como também a


construção.
3º - Verificar as construções clandes nas.

4º - Verificar se existem plantas e placas durante a execução da obra.

5º - Verificar, após concluída a obra, e por ocasião do requerimento solicitado o habite-se, se a mesma de
acordo com o projeto aprovado.

Art. 26 - Qualquer irregularidade verificada pela fiscalização na execução da obra, será, de imediato e
mediante auto de infração, levada ao conhecimento do Departamento de Engenharia, que tomará as
providências necessárias.

Art. 27 - O funcionário inconseqüente, que agir com manifesta má fé, espírito e unilateralidade,
negligência, ina vidade ou comiseração com o infrator, incorrerá nas penas disciplinares previstas em lei.

A municipalidade requisitará auxilio de autoridade competente para tornar efe vo a inspeção do


Art. 28 -
domicilio desde que se verifique, sem razão de força ponderável, que o encarregado desta visita oficial
seja constrangido a não efe va-la como de direito.

Capítulo VIII
OBRAS PÚBLICAS

Art. 29 - De acordo com o que estabelece a Lei Federal nº 125, de 3 de dezembro de 1935; não poderão
ser executadas, sem licença da Prefeitura, devendo obedecer as determinações do presente Código,
ficando entretanto isentas de pagamento de emolumentos, as seguintes obras:

1º - Construção de edi cios públicos;

2º - Obras de qualquer natureza em propriedades da União ou Estado;

3º - Obras a serem realizadas por ins tuições oficiais ou paraestatais quando para a sua sede própria.

Art. 30 - O pedido de licença será feito por meio de oficio dirigido ao Prefeito pelo órgão interessado,
devendo este oficio ser acompanhado do projeto completo da obra a ser executada, nos moldes do
exigido do Capitulo V.

Parágrafo Único. Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente habilitados, sendo a
assinatura seguida de indicação do cargo, quando se tratar de funcionário que deva, por força do mesmo,
executar a obra. No caso de não ser funcionário, o profissional responsável deverá sa sfazer as
disposições do presente Código.

Art. 31 -Os contratantes ou executantes das Obras Públicas estão sujeitas ao pagamento das licenças
rela vas ao exercício da respec va profissão, a não ser que se trate de funcionário que deva executar as
obras em função do seu cargo.

As obras pertencentes à municipalidade ficam sujeitas, na sua execução à obediência das


Art. 32 -
determinações do presente Código quer seja a repar ção que as execute ou sob cuja responsabilidade
estejam as mesmas.

Capítulo IX
CONSTRUÇÕES, RECONSTRUÇÕES, REFORMAS, DEMOLIÇÕES, AUMENTOS E CONSTRUÇÕES PARCIAIS

Art. 33 -As construções, reconstruções, reformas, demolições, aumentos e construções parciais,


somente serão iniciadas, mediante prévia licença da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único. O requerimento solicitando licença será instruído com o projeto de obra, organizado de
conformidade com as exigências deste Código.

A aprovação de um projeto será considerado válido pelo período de um (1) ano. Findo este prazo
Art. 34 -
e não tendo sido iniciada a construção ou requerida prorrogação da validade, será o processo arquivado.

§ 1º - Após o prazo previsto neste ar go, se o proprietário quiser dar inicio à obra, deverá requerer a
revalidação da licença, com conseqüente pagamento de nova licença.

§ 2º - Idên co procedimento ocorrerá em caso de paralisação de obra por prazo superior a um ano.

§ 3º - A licença para construção poderá abranger mais de um prédio quando con guos e com o mesmo
proprietário.

Art. 35 - A licença concedida a uma construção será intransferível, sob qualquer pretexto, para uma
outra, caso a primeira não se efe ve.

Art. 36 - Com referencia ao ar go 33 deste Capitulo, deverão acompanhar o pedido de licença as peças e
recomendações constantes do ar go 13 e parágrafos.

Art. 37 -Antes da aprovação de qualquer projeto para a edificação o Departamento de Engenharia fará a
vistoria no local, exigindo as obras preliminares que se fizerem indispensáveis para tornar o terreno
edificável, como aterros, drenagens, etc,

Art. 38 -Independem de apresentação do projeto, mas estão sujeitos a prévio pedido de licença
(requerimento) e expedição de competente alvará, os seguintes serviços:

a) Carramanchões e fontes decora vas;


b) Galinheiros sem finalidade comercial;
c) Estufas e tanques de uso domés co;
d) Conserto e execução de meio-fios;
e) Rebaixamento de meio-fios;
f) Reparos internos e externos nos reves mentos de edi cios;
g) Construção de muros no alinhamento de logradouro;
h) Construção de dependências não des nadas a habitação humana, tais como viveiros, telheiros,
galpões, com menos de 9 metros quadrados (nove m²) de área coberta ou obras similares. São no entanto
exigidas plantas de situação e localização.
i) Execução de galpões des nados à guarda de materiais, para edi cios em construção, os quais deverão
se demolidos logo após a conclusão da obra.

Art. 39 -O alvará a que se refere o ar go 38 será válido por 6 (seis) meses, incluindo-se neste prazo a
licença concedida para demolição.

Art. 40 - Independem de licença os serviços de limpeza, pintura, remendos, pequenos consertos no


assoalho, forro e vãos, reparos em telhados uma vez que não necessitem de andaimes no passeio,
subs tuição de condutores pluviais, construção de passeios no logradouro, preparo de entrada e saída de
veículos nos passeios, construção de passeios no interior dos terrenos edificados.

Art. 41 - Em construções de madeiras até 80m² (oitenta metros quadrados) é necessário o pedido de
licença para construir acompanhado do projeto, porém estão isentos de Responsável Técnico, desde que
não tenham instalações sanitárias. Neste caso, somente haverá responsabilidade técnica para a instalação
sanitária.

Art. 42 - Nos prédios que con verem disposições em desacordo com este Código, só serão permi das
obras de acréscimo, reconstrução parcial, reforma e reparos que visem corrigir as falhas existentes.

Art. 43 -Não é permi do o levantamento de pavimento novo sobre o já existente que não esteja
construído de acordo com as exigências deste Código.

Quando no decurso de uma obra o Responsável Técnico quiser desis r da execução da mesma,
Art. 44 -
poderá faze-lo requerendo ao Prefeito Municipal a cessação de sua responsabilidade que lhe será
concedida após vistoria que se procederá nas obras e desde que fique constatado estarem as mesmas de
acordo com o projeto aprovado.

Parágrafo Único. Ficando constatado pela vistoria que as obras não estão sendo realizadas de acordo com
o projeto aprovado, não lhe será concedida a cessação da responsabilidade das mesmas, enquanto estas
es verem em desacordo com o projeto aprovado.

Art. 45 - No caso de mudança de Responsável Técnico, o proprietário ficará a comunicar, por escrito,
imediatamente, o fato à Prefeitura Municipal, mencionando o nome do profissional registrado que deverá
assumir a responsabilidade do prosseguimento da obra.

Parágrafo Único. O profissional que nos termos deste ar go, assumir a responsabilidade de con nuar a
execução da obra, deverá comparecer na Prefeitura Municipal a fim de assinar os projetos respec vos.

Nas construções de madeira existentes em zonas em que são vedada tais construções, só serão
Art. 46 -
admi das obras de acréscimo de alvenaria quando não prejudiquem espaços existentes.

Art. 47 - A Prefeitura Municipal a requerimento do interessado, fornecerá licença prévia para limpeza do
terreno, demolições, construções de andaimes, arrumação de materiais, bem como por em pra ca todos
os meios necessários para garan r a segurança dos operários, do público e das propriedades vizinhas.

Parágrafo Único. Nas obras situadas nas proximidades de hospitais é proibido executar qualquer trabalho
ou serviço que produza ruído excessivo, antes das sete horas e depois das dezenove horas.

Os prédios ou construções de qualquer natureza que, em virtude de seu estado de conservação


Art. 48 -
ou defeito oriundo da execução, es verem com a estabilidade comprome da, quer ameaçando ruir, quer
oferecendo perigo público, serão reparados ou demolidos pelos proprietários mediante licença previa da
Prefeitura Municipal.

§ 1º - No caso deste ar go, se o proprietário não providenciar espontaneamente no pedido de licença


para demolir o prédio comprome do, a Prefeitura Municipal o in mará a faze-lo dentro de 24 (vinte e
quatro) horas.

§ 2º - O proprietário que após o prazo marcado na in mação não iniciar a demolição ou reparação
determinada, será multado, sendo ainda o prédio ou construção, interditado se o caso for de reparo; se o
caso for de demolição a Prefeitura Municipal procederá a esta, mediante ação judicial. Em qualquer dos
casos, as despesas que a Prefeitura Municipal realizar correrão por conta de proprietário.

Se a obra, após a sua conclusão ameaçar ruir, devido a defeito qualquer de construção ou de
Art. 49 -
ordem técnica, a Prefeitura Municipal, representará ao órgão competente para efeito de aplicação das
penalidades cabíveis.

Em caso de obras de acréscimo, as partes acrescidas devem estar con das nas normas deste
Art. 50 -
Código e não podem prejudicar as partes existentes da edificação.

Art. 51 -Em caso de obras de reconstrução parcial, de modificação ou reforma, essas obras devem ter
por fim melhorar as condições de higiene, de comodidade e segurança, bem como ampliar a capacidade
de u lização da edificação.

A infração a qualquer disposi vo deste Capitulo será punida com a multa que variará de 1/20
Art. 52 -
(um vigésimo) a 2 (dois) salários mínimos vigentes 1/4 a 10 - Valor de Referência Municipal, duplicada a
cada reincidência, não anulando as multas já impostas em outros Capítulos. (Redação dada pela Lei nº
905/1989)

Art. 52 - Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 250 UFIRMs, duplicada
no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações. (Redação
dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que ser refere este ar go será aplicada simultaneamente ao Proprietário a o
Responsável Técnico sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

Capítulo X
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS

SECÇÃO I
TERRENOS NÃO EDIFICADOS

Art. 53 - Os terrenos não edificados serão man dos limpos, capinados e drenados, podendo para isso a
Prefeitura determinar as obras necessárias.

Art. 54 - Os terrenos não edificados, situados em logradouros providos de pavimentação serão


obrigatoriamente fechados, nas respec vas testadas, por meio de muro.
§ 1º - Nas zonas ZE, ZC, ZR e ZR2, estabelecidas pelo Plano Diretor, a altura mínima do muro, deverá ser
de um metro e vinte cen metros (1,20). Fora desta zona a altura mínima passará a ser de oitenta
cen metros (0,80).

§ 2º - Nas zonas supras citadas será dispensada a construção de muro quando o terreno baldio for
drenado e tratado para ser u lizado como local de desporto, recreação ou estacionamento de
automóveis.

Art. 55 - O fechamento dos terrenos por meio de cercas vivas será permi do em logradouros não
pavimentados ou em zona rural.

§ 1º - A vegetação deverá ser man da permanentemente em bom estado e convenientemente aparada


no alinhamento.

§ 2º - Pela falta de conservação das cercas vivas fechando terrenos não edificados, poderá a Prefeitura
determinar a subs tuição de sistema de fechamento.

SECÇÃO II
TERRENOS EDIFICADOS

Art. 56 -Os recuos de alinhamento e os recuos para jardim em terrenos edificados, serão man dos
abertos para o logradouro e as propriedades e destas entre si deverão ficar assinaladas com marcos de
pedra, concreto ou elementos equivalentes.

Os terrenos construídos sobre a divisa ou a menos de 1,50m (um metro e cinqüenta


Art. 57 -
cen metros) da mesma, deverão possuir muro de 1,80m (um metro e oitenta cen metros) de altura.

Art. 58 - Nos logradouros em que for permi do o fechamento das áreas correspondentes ao recuo para
ajardinamento, serão observadas as seguintes condições:

I - As vedações nas divisas laterais e de frente, quando executadas com materiais opacos, tais como
concreto, alvenaria de jolos ou de pedra ou materiais similares, não poderão ter altura superior a 80cm
(oitenta cen metros).

2 - A altura destas vedações poderá ser complementada, até o máximo de 2,10m (dois metros e dez
cen metros), com materiais que permitam a con nuidade visual dos jardins, tais como grade, telas
metálicas, cercas vivas e similares.

§ 1º - Nos terrenos em aclive ou declive que não apresentarem de nível (barranco) entre este a via
pública, as alturas dos muros não poderão ultrapassar de 80cm (oitenta cen metros) em cada ponto do
alinhamento ou da divisa lateral.

§ 2º - Nos terrenos em nível acima ou abaixo da via pública, (barranco) com ou sem aclive ou declive no
próprio terreno ou na via pública, e altura da mureta poderá ser acrescida à altura do muro de arrimo
necessário ou ao pe direito da garage.
§ 3º - Em logradouros com declive as vedações construídas na testada poderão ser escalonadas,
observadas as alturas máximas de 1,20m (um metro e vinte cen metros) e 2,50m (dois metros e
cinqüenta cen metros) dos elementos construídos citados nos itens 1 e 2, respec vamente, deste ar go.

Os muros que subdividem uma área, de ven lação e iluminação, principal ou secundária, aberta
Art. 59 -
ou fechada, não podendo, ultrapassar a altura de 2,10m (dois metros e dez cen metros) a não ser que
cada uma das áreas resultantes sa sfaça, independentemente, as condições exigidas por este Código.

Os muros divisórios laterais e de fundo dos lotes edificados poderão ter, como máxima altura, a
Art. 60 -
permi da para construções na divisa respec va, ressalvados os casos dos ar gos 56, 57 e 58.

Parágrafo Único. Nos locais onde, por exigência da lei não for permi da construção na divisa, a altura
máxima do muro será de 4,00m (quatro metros).

Poderão ser empregados cercas de arame, tela ou madeira, no fechamento das divisas laterais e
Art. 61 -
de fundos dos terrenos edificados, situados fora da zona delimitada no parágrafo primeiro do ar go 54,
uma vez observadas as alturas anteriormente indicadas.

SEÇÃO III
PROTEÇÃO E FIXAÇÃO DE TERRAS

Art. 62 - Em terrenos de declive acentuado, que por sua natureza estão sujeitos à ação erosiva das águas
da chuva e, que pela sua localização possam ocasionar problemas à segurança das edificações próximas,
bem como à limpeza e livre transito dos passeios e logradouros, é obrigatória a execução de medidas
visando à necessária proteção segundo os processos usuais de conservação do solo.

Parágrafo Único. As medidas de proteção a que se refere este ar go serão estabelecidas em cada pelos
órgãos técnicos da Prefeitura.

Art. 62 A - Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 200 UFIRMs,
duplicada no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações.
(Redação acrescida pela Lei nº 1857/2004)

Capítulo XI
CONDIÇÕES A SEREM CUMPRIDAS DURANTE A EXECUÇÃO DAS OBRAS

SECÇÃO I
ANDAIMES

Art. 63 - Os andaimes deverão sa sfazer as seguintes condições:

a) Apresentarem perfeitas condições de segurança em seus elementos;


b) Terem no máximo 2m (dois metros) de largura sem excederem a largura do passeio;
c) Protegerem efe vamente as árvores, os aparelhos de iluminação pública, postes, ou qualquer outro
disposi vo equivalente;
d) Serem licenciados pela Prefeitura Municipal, mesmo quando se tratar de reforma ou pintura de prédio
existente.

Art. 64 - Quando se fizer necessária a re rada de aparelhos e postes de iluminação públicas; placas de
nomenclatura de ruas, e interessado deverá pedir providências nesse sen do à Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único. As placas de nomenclatura de ruas e as numerações serão fixadas nos andaimes, em
lugar visível, durante o tempo em que pendurarem os serviços de construção.

Art. 65 - Os andaimes armados com cavaletes ou escadas além das condições estabelecidas neste
Capítulo, deverão atender mais as seguintes:

a) Serem u lizadas somente para pequenos serviços até a altura de 5,00m (cinco metros);
b) Não impedirem o trânsito público sob as peças que os construírem.

Art. 66 - Os andaimes suspensos, deverão atender as seguintes condições, além das já estabelecidas para
os outros os de andaimes:

a) Não terem largura maior que 2,00m (dois metros) nem menos que 1,00m (um metro);
b) Não excederem a largura do passeio;
c) Serem guarnecidos, em todas as faces livres, com fechamento capaz de impedir a queda de materiais.

Art. 67 - O uso de andaimes suspensos por cabos é permi do nas seguintes condições:

a) Terem largura máxima e mínima de 2,00m (dois metros) e 1,00m (um metro) respec vamente, não
excedendo, no entanto a largura do passeio;
b) O passeio deverá ser dotado de proteção em todos os lados livres;
c) Ter o passadiço resistência para garan r a segurança dos operários, resistência essa, a ser fixada pela
Repar ção competente.

Art. 68 - Nas vias públicas de trânsito central, a juízo do Departamento de Engª., e nas que verem
passeio com largura inferior a 1,50m (um metro e cinquenta cen metros), a ocupação do passeio só
poderá ter lugar até que a construção a nja a altura de 5,00m (cinco metros), devendo em seguida ser o
passeio desembaraçado.

Parágrafo Único. No caso deste ar go, serão postas em prá ca, a juízo do Departamento de Engª., todas
as medidas que vazem proteger o trânsito, impedir a propagação do pó e queda de materiais sob o
andaime.

Art. 69 - O andaime será re rado quando a obra ficar paralisada por mais de 60 (sessenta) dias.

Uma vez concluída a obra os andaimes deverão ser re rados no prazo de 15 (quinze) dias. Fundo
Art. 70 -
este prazo, a Prefeitura Municipal o fará, correndo as despesas por conta do Proprietário.

SECÇÃO II
TAPUMES
Art. 71 - Nenhuma obra ou demolição será feita no alinhamento das vias públicas sem que seja
construído um tapume provisório na sua frente, e que deverá sa sfazer as seguintes condições:

a) Não poderá exceder à metade da largura do passeio e deverá ser colocado antes do inicio da
construção da obra;
b) Quando construído em esquina de logradouros, as placas de nomenclatura de ruas, as placas
indicadoras de trânsito de veículos e outros de interesse público, serão nele afixados.

Os tapumes serão dispensados nas construções ou reparos de muros e grades até 3,00m (três
Art. 72 -
metros) de altura.

Art. 73 - Os tapumes serão construídos de forma a evitar a queda de materiais ou ferramentas e


apresentar condições e aspecto compa vel com sua localização. A parte externa dos tapumes deverá ser
perfeitamente limpa e em perfeitas condições de transito para os pedestres.

Art. 74 - Quando for tecnicamente indispensável, para a execução da obra, a ocupação de maior área do
passeio, o Departamento de Engenharia, poderá, a seu critério, permi r a construção de tapumes
avançado, no máximo até 2/3 (dois terços) do passeio, não devendo, a faixa livre ser inferior a 1,00m (um
metro).

Parágrafo Único. Quando a via pública for arborizada, a distância de 1,00m (um metro) será contada da
face do tronco das árvores.

Art. 75 -Nas construções ou reformas de prédios na zona central da cidade ou das ruas de muito
movimento, a parte inferior do tapume deverá ser recuada para 1/3 (um terço) da largura d passeio, logo
que a obra tenha a ngido o segundo pavimento, construindo-se uma cobertura para proteção dos
pedestres, em forma de galeria, com o pé direito no mínimo de 3,00m (três metros), e mantendo-se o
passeio em boas condições.

Art. 76 -No que se refere ao ar go anterior, os pontaletes de sustentação do tapume, quando formarem
galeria, poderão ser colocados de modo rígido sobre o passeio, e afastados no mínimo de 0,30 (trinta
cen metros) do cordão, a fim de permi r o estacionamento de veículos.

Art. 77 - As aberturas necessárias nos tapumes para entrada e saída de veículos, de materiais, de
operários, etc., deverão ser construídas de modo a manterem a mesma segurança aos pedestres que a
propiciada pelo restante do tapume.

Em passeios com largura ou inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) os tapumes
Art. 78 -
poderão avançar a prumo do meio fio, a par r do 2º (segundo) pavimento.

Art. 79 - Os tapumes deverão ser construídos com material resistente e executado de tal modo que não
haja queda de material sobre a via pública.

Se a construção dor recuada, o tapume terá altura mínima de 3,00m (três metros), e se for
Art. 80 -
alinhamento do passeio, o tapume deverá acompanha-lo em toda sua altura.

Art. 81 - O Proprietário da obra, bem como seu Responsável Técnico são obrigados a conservar o passeio
entre o cordão e o tapume sempre em bom estado, não permi ndo a formação de depósitos nem a
execução de serviços no mesmo.

Art. 82 - Poderá ser usado o tapume de tela ou de tábua com espaçamento máximo de 0,10m (dez
cen metros), tomando-se, no entanto, providências para evitar queda de materiais na via pública.

Os tapumes serão fiscalizados pelo Departamento de Engenharia, a fim de verificar sua eficiência


Art. 83 -
e segurança.

Art. 84 - Após o término da obra, os tapumes deverão ser re rados no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único. Após este prazo, se esta providência for tomada, a Prefeitura Municipal fará este serviço,
correndo as despesas por conta do Proprietário ou Responsável da obra, sem prejuízo da multa aplicada
na oportunidade.

Art. 85 - A infração a qualquer disposi vo deste Capítulo, será punida com a multa que variará de 1/5
(um quinto) a 2 (dois) salários mínimos vigentes 1 a 10 - Valor de Referência Municipal, duplicadas a cada
reincidência, não anulando as multas já impostas em outros Capítulos. (Redação dada pela Lei nº
905/1989)

Art. 85 - Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 80 UFIRMs, duplicada
no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações. (Redação
dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este ar go será aplicada simultaneamente ao Proprietário e ao
Responsável Técnico, sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

SECÇÃO III
CONSERVAÇÃO LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PROTEÇÃO ÀS PROPRIEDADES

Art. 86 - Durante a execução das obras o profissional responsável deverá por em prá ca todas as medidas
necessárias para que o leito dos logradouros, no trecho fronteiro à obra, seja man do em estado
permanente da limpeza e conservação.

§ 1º - O responsável pela obra porá em prá ca todas as medidas necessárias no sen do de evitar o
excesso de poeira e a queda de detritos nas propriedades vizinhas.

§ 2º - Na obras situadas nas proximidades de estabelecimentos é proibido executar, antes das sete e
depois das dezenove horas, qualquer trabalho ou serviço que produza ruídos excessivos.

Art. 87 - Nenhum material poderá permanecer no logradouro público senão o tempo necessário para a
sua descarga e remoção salvo quando se des nar a obras a serem executadas no próprio logradouro ou
muro de alinhamento.

SECÇÃO IV
OBRAS PARALIZADAS
No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de cento e oitenta dias (180),
Art. 88 -
deverá ser feito o fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, por meio de um muro dotado
de portão de entrada, observadas as exigências deste Código, para fechamento dos terrenos das zonas
respec vas.

§ 1º - Tratando-se de construção no alinhamento, um dos vãos abertos sobre o logradouro deverá ser
dotado de porta devendo todos os outros vãos, para o logradouro, serem fechados de maneira segura e
conveniente.

§ 2º - No caso de con nuar paralisada a construção depois de decorridos os 180 (cento e oitenta) dias,
será o local examinado pelo Departamento Engenharia a fim de constatar se a construção oferece perigo
a segurança pública e promover as providências que se fizerem necessárias.

Art. 89 - Os andaimes e tapumes de uma construção paralisada por mais de 180 (cento e oitenta) dias,
deverão sr demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas condições do uso.

Capítulo XII
CONCLUSÃO E ENTREGA DAS OBRAS

Art. 90 - Uma obra é considerada concluída quando ver condições de habilidade.

Art. 91 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e
expedida a respec va "Carta de In mação".

Parágrafo Único. Caso haja ocupação sem feitura de vistoria e expedição de "Carta de Habitação" pela
Prefeitura Municipal, haverá incidência de multa no valor de 250 UFIRMs, contra o ocupante ou
proprietário, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações. (Redação acrescida
pela Lei nº 1857/2004)

Art. 92 - Após a conclusão das obras deverá ser requerida vistoria à Prefeitura, no prazo de 30 (trinta)
dias.

§ 1º - O requerimento de vistoria será sempre assinado pelo proprietário e pelo profissional responsável.

§ 2º - O requerimento de vistoria deverá ser acompanhado de:

1 - chaves do prédio, quando for o caso;

2 - carta de entrega dos elevadores, quando houver; fornecida pela firma instaladora;

3 - cer ficado da C.R.T. referente a instalação de tubulações, armários e caixas para serviços telefônicos,
executados economias unifamiliares; (Revogado pela Lei nº 734/1985)

4 - Cer dão nega va expedida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil com jurisdição no
Município, cer ficando do exato cumprimento de todas as obrigações, sejam contratuais, trabalhistas e
previdenciárias aplicáveis a cada caso. (Redação acrescida pela Lei nº 676/1984)

Art. 93 - Por ocasião de vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída, aumentada,
reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o responsável técnico será autuado de
acordo com as disposições deste Código e obrigado a regularizar o projeto, caso as alterações possam ser
aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações necessárias para repor a obra em consonância com o
projeto aprovado.

Art. 94 - Após a vistoria, obedecendo as obras ao projeto arquitetônico aprovado, a Prefeitura fornecerá
ao proprietário a Carta de Habitação no prazo de quinze (15) dias a contar da data da entrega do
requerimento.

Parágrafo Único. Por ocasião da vistoria os passeios fronteiros deverão estar pavimentados, de acordo
com as normas que regulam a matéria.

Será concedida vistoria parcial, a juízo do Departamento de Engª, quando ficarem assegurados o
Art. 95 -
acesso e circulação em condições sa sfatórias aos pavimentos e economias a serem vistoriados.

§ 1º - Somente será concedida vistoria parcial para prédios residenciais cons tuídos de uma (1) única
economia, quando a parte construída cons tuir uma habitação atendendo as exigências mínimas deste
Código.

§ 2º - A numeração das economias será fornecida com a Carta de Habitação.

Capítulo XIII
ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO

SECÇÃO I
MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO

Art. 96 - Os materiais devem sa sfazer as normas de qualidade compa veis com seu des no na
construção.

§ 1º - Os materiais devem sa sfazer o que dispõe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (A.B.N.T) em
relação a cada caso.

§ 2º - Em se tratando de materiais novos ou de materiais para os quais não tenham sido estabelecidas
normas, os índices qualifica vos serão fixados mediante estudo e orientação do Ins tuto Tecnológico do
Rio Grande do Sul, ou por outras en dades oficialmente reconhecida.

Art. 97 - O Departamento de Engenharia reserva-se o direito de impedir o emprego de qualquer material


que julgar inadequado e, em conseqüência, exigir o seu exame, as expensas do responsável técnico ou do
proprietário, no Ins tuto Tecnológico do Rio Grande do Sul ou em laboratório conceituado.

Art. 98 - Os coeficientes de segurança para os diversos materiais serão os fixados pela A.B.N.T.
SECÇÃO II
PAREDES

Art. 99 -As paredes de alvenaria de jolos das edificações sem estruturas metálicas ou de concreto
armado, deverão ser assentos sobre o respaldo dos alicerces, devidamente impermeabilizado a ter as
seguintes espessuras mínimas.

1 - 0,25m (vinte e cinco cen metros) para as paredes externas;


2 - 0,15m (quinze cen metros) para as paredes internas;
3 - 0,10m (dez cen metros) para as paredes de simples vedação, sem função está ca.

§ 1º - Para os efeitos do presente ar go, serão, também consideradas como paredes internas aquelas
voltadas para poços de ven lação e terraços de serviço.

§ 2º - Nas edificações de até dois pavimentados serão permi das paredes externas de 0,15m (quinze
cen metros).

Art. 100 - As paredes de alvenaria de jolo em edificações com estrutura metálica ou concreto armado,
deverão ter a espessura mínima de 0,15 (quinze cen metros), salvo as de armários embu dos, estantes, e
as que cons tuírem divisões internas de compar mentos sanitários, que poderão ter a espessura mínima
de 0,10m (dez cen metros).

Art. 101 -Em qualquer caso as paredes de alvenaria de jolo que cons tuírem divisas entre economias
divisas entre economias dis ntas deverão ter a espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco cen metros).

Art. 102 - As espessuras mínimas de paredes constantes dos ar gos anteriores poderão ser alterados,
quando forem u lizados materiais de natureza diversa, desde que possam comprovadamente e
isolamento técnico e acús co, conforme o caso.

SECÇÃO III
PISOS E ENTREPISOS

Os entrepisos das edificações serão incombus veis, tolerando-se entrepisos de madeira ou


Art. 103 -
similar em edificações de até dois (2) pavimentos e que cons tuem uma única moradia, exceto nos
compar mentos cujos pisos devem ser impermeabilizados.

Art. 104 - Os entrepisos que cons tuírem passadiços, galerias ou jiraus em edificações ocupadas por
casas de diversões, sociedades, clubes e habitações múl plas, deverão ser incombus veis.

Art. 105 - Os pisos deverão ser convenientemente pavimentados com material adequado, conforme o
caso e as prescrições deste Código.

SECÇÃO IV
FACHADAS

Art. 106 - Os projetos para a construção, reconstrução, acréscimo ou reforma, quando interessarem ao
aspecto externo das edificações, poderão ser subme dos ao Departamento de Engenharia, a fim de
serem examinados sob o ponto de vista esté co, considerados isoladamente, e em conjunto com as
construções existentes no logradouro.

Art. 107 -Na parte correspondente ao pavimento térreo, as fachadas das edificações construídas no
alinhamento poderão ter saliências até o máximo de 0,10m (dez cen metros), desde que o passeio do
logradouro tenha a largura de, pelo menos, 2,00m (dois metros).

§ 1º - Quando o passeio do logradouro ver menos de 2,00m (dois metros) de largura, nenhuma saliência
poderá ser feita na parte a fachada, até 2,60m (dois metros e sessenta cen metros) acima do nível do
passeio.

§ 2º - Quando, no pavimento térreo, forem previstas janelas providas de venezianas gelosias de projetar
ou grades salientes, deverão estas ficar na altura de 2,00m (dois metros), no mínimo, em relação ao novel
do passeio.

Art. 108 - As fachadas e demais paredes externas nas edificações, seus anexos e muros de alinhamento
deverão ser convenientemente conservados.

Parágrafo Único. Para cumprimento do presente ar go o Departamento de Engenharia, poderá exigir a


execução das obras que se tornarem necessárias.

Art. 109 - Não será permi da a colocação de mostruários nas paredes externas de lojas, quando
avançados sobre o logradouro.

SECÇÃO V
SACADAS E CORPOS AVANÇADOS

Art. 110 - Nas fachadas construídas no alinhamento ou nas que ficarem dele afastadas em conseqüência
de recuo para ajardinamento regulamentar, só poderão ser feitas construções em balanço ou formando
saliência, obedecendo as seguintes condições:

1 - Ter altura mínima de 2,60m (dois metros e sessenta cen metros) em relação ao nível do passeio
quando a projeção do balanço se situar sobre o logradouro;

2 - Ter altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte cen metros) em relação ao nível do terreno quando a
projeção do balanço se situar sobre o recuo para ajardinamento, observada, nos terrenos em declive, esta
altura mínima em relação ao nível do passeio.

3 - Não exceder o balanço ao máximo de 1/20 (um vigésimo) da largura do logradouro, observando o
limite de 1,20m (um metro e vinte cen metros) de projeção;

4 - Nos logradouros cuja largura for igual ou inferior a 12,00m (doze metros), não será permi da a
construção em balanço.

5 - Tratando-se de edificações sujeitas a recuo obrigatório de alinhamento, a largura do logradouro, para


cálculo do valor do balanço, será acrescida dos recuos.

§ 1º - Quando as edificações apresentarem faces voltadas para mais de um logradouro, casa uma delas
será considerada isoladamente, para efeitos do presente ar go.

§ 2º - Nas edificações que formarem galerias sobre o passeio não será permi do o balanço da fachada.

SECÇÃO VI
MARQUISES

Art. 111 - Será permi da a construção de marquises na testada das edificações desde que:

1 - Tenham balanço máximo de 3,00m (três metros) ficando em qualquer caso 0,30m (trinta cen metros)
aquém do meio fio.

2 - Tenham todos os seus elementos estruturais ou decora vos, cotas iguais ou superiores a 3,00m (três
metros) referidos ao nível do passeio.

3 - Tenham todos os elementos estruturais ou decora vos, situados acima de marquise, dimensão
máxima de 0,80m (oitenta cen metros) no sen do ver cal.

4 - Sejam de forma tal a não prejudicar a arborização, iluminação pública e não ocultar placas de
nomenclatura e outras de iden ficação oficial dos logradouros.

5 - Sejam construídas, na totalidade de seus elementos, de material incombus vel e resistente à ação do
tempo.

6 - Sejam providas de disposi vos que impeçam a queda das águas sobre o passeio, não sendo permi do,
em hipótese alguma, o uso de calhas aparentes.

7 - Sejam providos de cobertura protetora, quando reves das de vidro ou de qualquer outro material
frágil.

Parágrafo Único. Nas edificações recuadas, as marquises não sofrerão as limitações dos incisos 1 e 2, salvo
no caso de recuo viário.

Art. 112 - Será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada, nos seguintes casos:

1 - Em qualquer edificação de mais de um pavimento a ser construída nos logradouros da zona comercial,
quando no alinhamento ou dele recuada menos de 4,00m (quatro metros).

2 - Nos edi cios de uso comercial cujo pavimento tenha essa des nação, quando construídos no
alinhamento.
3 - Nas edificações já existentes, nas condições dos incisos 1 e 2, quando forem executadas obras que
importarem em reparos ou modificações da fachada, caso em que será tolerado o uso de marquises
metálicas.

a altura e o balanço das marquises serão uniformes na mesma, salvo no caso de logradouros
Art. 113 -
em declive, quando deverão ser construídas de tantos segmentos horizontais quantos forem
convenientes, mantendo a altura mínima do nível do passeio, de 2,80m (dois metros e oitenta
cen metros).

Parágrafo Único. No caso se não convir a reprodução das caracterís cas lineares das marquises existentes
poderá o Departamento de Engenharia adotar outras, que passara a cons tuir padrão para a quadra em
questão.

Art. 114 - A juízo do Conselho do Plano Diretor, nas edificações de situação especial ou de caráter
monumental, poderá ser dispensada a construção de marquise ou permi da em nível diferente das
demais existentes na quadra.

SECÇÃO VII
PORTAS

Art. 115 - O dimensionamento das portas deverá obedecer a uma altura mínima de 2,00m (dois metros) e
as seguintes larguras mínimas.

1 - Porta de entrada principal: 0,90m (noventa cen metros) para as economias; 1,10m (um metro e dez
cen metros) para habitações múl plas com até 4 (quatro) pavimentos e 1,40 (um metro e quarenta
cen metros) quando com mais de 4 (quatro) pavimentos.

2 - Portas principais de acesso a salas, gabinetes, dormitórios e cozinhas, 0,80m (oitenta cen metros).

3 - Portas de serviço, 0,70m (setenta cen metros).

4 - Portas internas secundárias e portas de banheiros, 0,60m (sessenta cen metros).

5 - Portas de estabelecimentos de diversões públicas, deverão sempre abrir para o lado de fora.

SECÇÃO VIII
ESCADAS

Art. 116 - As escadas terão largura mínima de 1,00m (um metro) e oferecerão passagem com altura
mínima não inferior a 2,00m (dois metros).

§ 1º - Nas edificações de caráter comercial, e nos prédios de apartamentos sem elevador, a largura
mínima será de 1,20m (um metro e vinte cen metros).

§ 2º - Nas escadas de uso ni damente secundário e eventual, como para depósitos, garagens,
dependências de empregadas e casos similares, será permi da a redução de sua largura para até o
mínimo de 0,60m (sessenta cen metros).

§ 3º - A exigência de elevador em uma edificação não dispensa a construção da escada.

Art. 117 - O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a formula de Blondel: 2h + b = 0,63m
a 0,64m (onde h é a altura do degrau e b a largura), obedecendo os seguintes limites:

1 - Altura máxima de 0,19m (dezenove cen metros).


2 - Largura mínima de 0,25m (vinte e cinco cen metros).

§ 1º - Nas escadas em leque o dimensionamento dos degraus deverá ser feito no eixo, quando sua largura
for inferior a 1,20m (um metro e vinte cen metros), ou no máximo igual a 0,60m (sessenta cen metros)
do bordo interior, nas escadas de maior largura.

§ 2º - Nas escadas em leque será obrigatória a largura mínima de 0,07m (sete cen metros) junto do
bordo interior do degrau.

Art. 118 -Sempre que a altura a vencer dor superiora 3,20m (três metros e vinte cen metros), será
obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m (oitenta cen metros).

Art. 119 -As escadas a mais de dois pavimentos serão incombus veis, devendo a balaustrada ou
corrimão ter a sua largura acrescida aquela estabelecida no art. 116.

Parágrafo Único. Escada de ferro não é considerado incombus vel.

SEÇÃO IX
CHAMINÉS

Art. 120 - As chaminés de qualquer espécie serão dispostas de maneira que o fumo, fuligem, odores ou
outros resíduos que possam expelir não incomodem os vizinhos ou serão dotados de aparelhamento
eficiente que evite tais inconvenientes.

Parágrafo Único. A Prefeitura poderá determinar a modificação das chaminés existentes ou o emprego de
disposi vos fumívoros, qualquer que seja a altura das mesmas, a fim de ser cumprido o que dispõe o
presente ar go.

Art. 120 A - Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 60 UFIRMs,
duplicada no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações.
(Redação acrescida pela Lei nº 1857/2004)

Capítulo XIV
CONDIÇÕES RELATIVAS A COMPARTIMENTOS
SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Para os efeitos do presente Código, o des no dos compar mentos não será considerado apenas
Art. 121 -
pela sua denominação em planta, mas também pela sua finalidade lógica decorrente de sua disposição no
projeto.

Art. 122 - Os compar mentos são classificados em:

1 - Compar mentos de permanência prolongada noturna;

2 - Compar mento e permanência prolongada diurna;

3 - Compar mento de u lização transitória;

4 - Compar mento de u lização especial.

§ 1º - São compar mentos de permanência prolongada noturna os dormitórios.

§ 2º - São compar mentos de permanência prolongada diurna nas salas de jantar, de estar, de visitas, de
música, de jogos, de costura, de estudo, de leitura, salas e gabinetes de trabalho, cozinhas, copas e
comedores.

§ 3º - São compar mentos de u lização transitória, os ves bulos, halls, corredores, passagens, caixas de
escadas, gabinetes sanitários, ves ários, despensas, depósitos e lavanderias de uso domés co.

§ 4º São compar mentos de u lização especial aqueles que pela sua des nação específica não se
enquadram nas demais classificações.

SEÇÃO II
CONDIÇÕES A QUE DEVEM SATISFAZER OS COMPARTIMENTOS

Art. 123 - Os compar mentos de permanência prolongada, diurna e noturna deverão ser iluminados e
ven lados por áreas principais; os compar mentos de u lização transitória poderão ser iluminados e
ven lados por áreas secundárias.

Parágrafo Único. Os corredores, copas, cozinhas e quartos de empregada, poderão der iluminados e
ven lados através de áreas secundárias.

Art. 124 - Os compar mentos de permanência prolongada noturna deverão:

1 - ter pé direito mínimo de 2,60m;


2 - ter área mínima de 12,00m², quando houver apenas um dormitório;

3 - ter 12,00m² o primeiro e 9,00m² os demais, quando houver mais de um dormitório;

4 - atender as condições das alíneas "1" e "3" para cada grupo de três dormitórios, podendo neste caso,
haver outro de 7,50m²;

5 - ter a forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro de 2,50m;

6 - ter área mínima de 5,00m², quando se des narem a dormitório de empregada, desde que fiquem
situados nas dependências de serviço e sua disposição no projeto não deixe dúvidas quanto a sua
u lização, podendo o pé direito ser de 2,40m, e permi r a inscrição de um círculo com diâmetro de
1,80m.

Para os efeitos do cálculo da área do dormitório será computada até o máximo de 1,50m² a
Art. 125 -
área do armário embu do que lhe corresponder.

Art. 126 - Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com cozinhas, despensas ou depósitos.

Art. 127 -Os compar mentos de permanência prolongada diurna deverão sa sfazer as exigências
consoante sua u lização e mais o que adiante segue:

1 - salas de estar, de jantar e de visitas, deverão:

a) ter pé direito mínimo de 2,60m;


b) ter área de 12,00m²;
c) ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro de 2,50m.

2 - sala de costura, de estudo, de leitura, de jogos, de música e gabinete de trabalho, deverão:

a) ter pé-direito mínimo de 2,60 m (dois metros e sessenta cen metros);


b) ter área mínima de 9,00 m2 (nove metros quadrados);
c) ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 2,50m (dois metros e
cinqüenta cen metros).

§ 1º - Nas economias de, pelo menos, três dormitórios, a área mínima constante da alínea "b" do inciso II
poderá ser reduzida para 7,50 m2 (sete metros e cinqüenta decímetros quadrados).

§ 2º - Nos compar mentos de permanência prolongada diurna ou noturna, será admi do rebaixamento
de forro com materiais removíveis, por razões esté cas ou técnicas, desde que o pé-direito resultante,
medido no ponto mais baixo do forro, seja de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros), no mínimo.

Art. 128 - Os compar mentos de u lização transitória, e mais as cozinhas, copas e comedores, deverão
atender ao seguinte:

1 - cozinhas, copas, despensas, depósitos e lavanderias de uso domés co, deverão ter:

a) pé-direito mínimo de 2,40 m (dois metros e quarenta cen metros);


b) área mínima de 5,00 m2 (cinco metros quadrados)
c) forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,50 metros (um metro e
cinqüenta cen metros);
d) piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e resistente;
e) paredes reves das, até a altura de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) no mínimo, com
material liso, lavável, impermeável e resistente.

2 - comedores (admissíveis somente quando houver salas de jantar ou estar) terão:

a) pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros);


b) área mínima de 5,00m2 (cinco metros quadrados);
c) forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 2,00 metros;

3 - ves ários terão:

a) pé-direito mínimo de 2,60m;


b) área mínima de 9,00 m², podendo ser inferior quando amplamente ligados a dormitório e dele
depender quanto ao acesso, ven lação e iluminação, devendo as aberturas do dormitório, serem
calculados, neste caso, incluindo a área dos ves ários;
c) forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 2,50 metros, quando a área for
igual ou superior a 9,00m²;

4 - gabinetes sanitários terão:

a) pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte cen metros);


b) área mínima, em qualquer caso, não inferior a 1,50 m² (um metro e cinqüenta decímetros quadrados);
c) dimensões tais que permitam às banheiras, quando exis rem, dispor de uma área livre, num de seus
lados maiores onde se possa inscrever um círculo de 0,60m (sessenta cen metros) de diâmetro; aos
boxes, quando exis rem, uma área mínima de 0,80 m2 (oitenta decímetros quadrados) e uma largura
mínima de 0,80 m (oitenta cen metros); os lavatórios, vasos e bidês observar um afastamento mínimo
entre si, de 0,15m (quinze cen metros) e um afastamento mínimo das paredes de 0,20 m (vinte
cen metros). A disposição dos aparelhos deverá garan r uma circulação geral de acesso aos mesmos de
largura não inferior a 0,60m (sessenta cen metros). Para efeito de cálculo dos afastamentos dos
aparelhos serão consideradas as seguintes medidas:

lavatório - 0,55m X 0,40m


vaso - 0,40m X 0,60m
bidê - 0,40m X 0,60m
d) paredes internas divisórias com altura não excedente a 2,10m (dois metros e dez cen metros), quando
num mesmo compar mento for instalado mais de um vaso sanitário;
e) piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e resistente;
f) paredes reves das com material liso, lavável, impermeável e resistente, até a altura mínima de 1,50m
(um metro e cinqüenta cen metros):
g) ven lação direta por processo natural ou mecânico, por meio de dutos, podendo ser feita através de
poço;
h) incomunicabilidade direta com cozinhas, copas e despensas.

5 - ves bulos, halls e passagens terão:

a) pé-direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros);


b) largura mínima de 1,00m (um metro).

6 - corredores terão:

a) pé-direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros);


b) largura mínima de 1,00 m (um metro);
c) largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte cen metros) quando comuns a mais de uma economia;
d) largura mínima de 1,20m (um metro e vinte cen metros) quando cons tuírem entrada de edi cios
residenciais e comerciais com até 4 (quatro) pavimentos;
e) largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) quando cons tuírem entrada de
edi cios residenciais e comerciais com mais de 4 (quatro) pavimentos;
f) quando de mais de 15,00m (quinze metros) de extensão, ven lação que poderá ser por processo
mecânico ou poço, para cada trecho de 15,00m (quinze metros) ou fração.

7 - halls de elevadores terão:

a) distância mínima para construção de parede frente às portas dos elevadores, medida
perpendicularmente à face das mesmas, de 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) quando em
edi cios residenciais, e de 2,00m (dois metros) quando em edi cios comerciais;
b) acesso à escada (inclusive o de serviço)

§ 1º - Estarão dispensada das exigências das alíneas "b" e "c" do inciso I deste ar go os depósitos,
despensas e lavanderias, quando exis r dormitório para empregada nas condições previstas no item 6 do
ar go 124.

§ 2º - Nos compar mentos de u lização transitória, exclusivamente, será admi do rebaixamento de forro
com materiais removíveis, por razões esté cas ou técnicas, desde que o pé-direito resultante, medido no
ponto mais baixo do forro, seja de 2,10m (dois metros e dez cen metros), no mínimo.

Em compar mentos de u lização prolongada ou transitória as paredes não poderão formar


Art. 129 -
ângulo diedro menor que 60º.

SEÇÃO III
SÓTÃOS

Art. 130 - Os compar mentos situados nos sótãos, que tenham pé-direito médio de 2,50m (dois metros e
cinqüenta cen metros), poderão ser des nados a permanência prolongada diurna e noturna, com o
mínimo de 10,00 m2 (dez metros quadrados), desde que sejam obedecidos os requisitos mínimos de
ven lação e iluminação e não tenham em nenhum local pé-direito inferior a 1,80 m (um metro e oitenta
cen metros).

SEÇÃO IV
JIRAUS OU GALERIAS INTERNAS
Art. 131 - É permi da a construção de jiraus, mezaninos ou galerias em compar mentos que tenham pé-
direito mínimo de 4,00m (quatro metros) desde que o espaço aproveitável com essa construção fique em
boas condições de iluminação e não resulte prejuízo para as condições de ven lação e iluminação de
compar mentos onde essa construção for executada.

Art. 132 - Os jiraus ou galerias deverão ser construídos de maneira a atenderem às seguintes condições:

1. permi r passagem livre, por baixo, com altura mínima de 2,10m (dois metros e dez cen metros);
2. terem parapeito
3. terem escada fixa de acesso.

§ 1º - Quando os jiraus ou galerias forem colocados em lugares freqüentados pelo público, a escada a que
se refere o inciso 3 do presente ar go será disposta de maneira a não prejudicar a circulação do
respec vo compar mento, atendendo as demais condições que lhe forem aplicáveis.

§ 2º - Não será concedida licença para construção de jiraus ou galerias, sem que sejam apresentadas,
além das plantas correspondentes à construção dos mesmos, planta detalhada do compar mento onde
estes devam ser construídos, acompanhada de informações completas sobre o fim a que se des nam.

Art. 133 - Não será permi da a construção de jiraus ou galerias que cubram mais de 25% (vinte e cinco
por cento) da área do compar mento em que forem instalados, salvo no caso de cons tuírem passadiços
de largura não superior a 0,80m (oitenta cen metros) ao longo das paredes.

Art. 134 - Serão tolerados jiraus ou galerias que cubram mais de 25% (vinte e cinco por cento) do
compar mento em que foram instalados até um limite máximo de 50% (cinqüenta por cento), quando
obedecidas as seguintes condições:

1- deixarem passagem livre, por baixo, com altura mínima de 3,00m (três metros);
2- terem pé-direito mínimo de 2,50m ( dois metros e cinqüenta cen metros).

Art. 135 -Não será permi da a construção de jiraus ou galerias em compar mentos des nados a
dormitórios em prédios de habitação.

Art. 136 - Não será permi do o fechamento de jiraus ou galerias com paredes ou divisos de qualquer
espécie.

SEÇÃO V
SUBDIVISÃO DE COMPARTIMENTOS

A subdivisão de compar mentos em caráter defini vo, com paredes chegando ao forro, só será
Art. 137 -
permi da quando os compar mentos resultantes sa sfazerem às exigências deste Código, tendo em vista
sua função.

Art. 138 - A subdivisão de compar mentos por meio de tabiques será permi da quando:

1 - não impedirem a ven lação e iluminação dos compar mentos resultantes;


2 - não verem os tabiques altura maior de 3,00m (três metros).
§ 1º - A colocação de tabiques de madeira ou material equivalente só será permi da quando os
compar mentos resultantes não se des narem a u lização para a qual seja exigível, por este Código ou
pelo regulamento da Secretaria da Saúde, a impermeabilização das paredes.

§ 2º - Não será permi da a subdivisão de compar mentos por meio de tabiques em prédios de habitação.

Art. 139 - Os compar mentos formados por tabiques e des nados a consultórios ou escritórios poderão
não possuir ven lação e iluminação diretas, desde que, a juízo do departamento competente, exista
suficiente ven lação e iluminação no compar mento a subdividir e nos resultantes da subdivisão.

Art. 140 - Para colocação de tabiques deverá ser apresentado requerimento com os seguintes
esclarecimentos:

1 - natureza do compar mento a subdividir;


2 - espécie de a vidade instalada no mesmo compar mento ou sua u lização;
3 - des no expresso dos compar mentos resultantes da subdivisão.

Parágrafo Único. O requerimento deverá ser acompanhado de plantas e cortes indicando o


compar mento a subdividir, os compar mentos resultantes da subdivisão e os vãos de iluminação
existentes e todos os que devem ser abertos.

Art. 141 - Não será permi da a colocação do forro cons tuindo teto sobre compar mentos formados por
tabiques podendo tais compar mentos, entretanto serem guarnecidos na parte superior, com elementos
vazados decora vos, que não prejudiquem a iluminação e ven lação dos compar mentos resultantes.

Parágrafo Único. O disposi vo deste ar go não se aplicará aos compar mentos dotados de ar
condicionado.

Capítulo XV
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 142 - Salvo indicação contrária, todo o compar mento deve ter aberturas para o exterior,
sa sfazendo às condições expressas neste Código de Obras.

Parágrafo Único. Estas aberturas deverão ser providas de disposi vos que permitam a renovação de ar,
com pelo menos de 50% da área mínima exigida.

Art. 143 - A super cie total das aberturas para o exterior em cada compar mento, não poderá ser inferior
a:

a) 1/5 da super cie do piso, tratando-se do compar mento de permanência prolongada noturna;
b) 1/7 da super cie do piso, tratando-se de compar mentos de permanência prolongada diurna;
c) 1/12 da super cie do piso, tratando-se de compar mentos de u lização transitória.

Art. 144 - Essas relações serão aumentadas para 1/4, 1/6 e 1/10, respec vamente, quando os vãos
abrirem para a área coberta, como marquises, alpendres, com largura máxima de 2m.

Serão consideradas como inexistentes, para os fins de iluminação e ven lação, as aberturas que
Art. 145 -
es verem sob marquises, pór cos, alpendres, etc, de mais de 2,00m de largura.

Art. 146 - A abertura des nada a ven lar e iluminar qualquer compar mento não poderá ser inferior a
0,40m².

§ 1º - Em cada compar mento uma das vergas das aberturas pelo menos distará do teto no máximo 1/5
do pé direito desse compar mento.

§ 2º - A profundidade das peças de permanência prolongada noturna e diurna não excederá do triplo da
altura ú l do vão de iluminação e ven lação, sendo esta profundidade contada segundo a normal ao
plano do referido plano.

Capítulo XVI
POÇOS DE VENTILAÇÃO E ÁREAS, REENTRÂNCIAS

Art. 147 -A ven lação dos comprimentos de u lização transitório e de u lização especial, poderá em
casos expressos, a critério do Departamento de Engª, ser feita através de poços de ven lação.

Art. 148 - Os poços de ven lação de que trata o ar go 145, deverão:

a) ter largura mínima de 1,00m (um metro) e área mínima de 1,50m². Os vãos opostos e pertencentes a
economia dis ntas deverão ficar afastadas de no mínimo 1,50m;
b) serem visitáveis na base;
c) serem reves dos internamente;

Art. 149 -As áreas para os efeitos deste Código, serão divididas em duas categorias: áreas principais
fechadas e abertas; áreas secundárias.

§ 1º - Serão consideradas áreas principais, aquelas que ven larem e iluminarem compar mentos de
permanência prolongada.

§ 2º - Serão consideradas áreas secundárias aquelas que iluminarem e ven larem compar mentos de
u lização transitória, e ainda copas e cozinhas.

Art. 150 - As áreas principais deverão sa sfazer as seguintes condições:

I - Quando for fechada:

a) ter dimensão mínima de 2,00m;


b) ter área mínima de 6m²
c) permi r, a par r do primeiro pavimento servido pela área, a inscrição de um círculo cujo diâmetro D
(em metro), seja dado por:
D = (H/6) + 2, onde H é a distância em metros do forro do úl mo pavimento, ao nível do piso do primeiro
pavimento, servido pela área.

II - Quando for aberta:

a) ter dimensão mínima de 1,50m;


b) permi r, a inscrição de um círculo cujo diÂmetro D (em metros) seja dado pela fórmula:

D = (H/10) + 1,25, onde é a distância em metros do forro do úl mo pavimento ao nível do piso do


primeiro pavimento, servido pela área.

Parágrafo Único. A medição das dimensões será tomada entre as saliências, quando estes forem maiores
que quinze cen metros.

Art. 151 - Toda área secundária deverá sa sfazer as seguintes condições:

a) ter a dimensão mínima de 1,50m;


b) ter área mínima de 4,00m²;
c) permi r, a par r do primeiro pavimento servido pela área, a inscrição de um círculo cujo diâmetro
mínimo D (em metros) seja dado pela fórmula:

D = (H/15) + 1,30, onde H é a distância em metros do forro do úl mo pavimento ao nível do piso do


primeiro pavimento servido pela área.

Art. 152 - quando uma área se des nar a iluminação e ven lação do compar mento de permanência
prolongada e compar mentos de u lização transitória, esta deverá ser calculada em relação aos
primeiros.

Parágrafo Único. Será permi do o cálculo como área secundária, quando a edificação ficar
completamente afastada das divisas em todo o seu perímetro.

As reentrâncias só serão permi das, para ven lação e iluminação, quando verem abertura no
Art. 153 -
mínimo igual a metade do seu perímetro.

Art. 154 - Em casos especiais, e juízo do Departamento de Engenharia, poderá ser dispensada a abertura
de vãos para os exteriores, nos compar mentos que forem dotados de instalação de ar condicionado.

Capítulo XVII
CONSTRUÇÕES DE MADEIRA

A edificação executada com estrutura de madeira, além das disposições aplicáveis do presente
Art. 155 -
Código, não poderá ter pé-direito inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros) e não poderá ter
mais de dois pavimentos, nem cons tuir mais de uma economia.

Parágrafo Único. No caso de prédios de madeira construídos sobre terreno acidentado, o seu
embasamento em alvenaria poderá ser ocupado, exclusivamente, como dependência do próprio prédio.
Art. 156 - As paredes de madeira, quer tenham ou não estrutura de madeira, deverão:

1 - observar um afastamento mínimo de 1,50 de qualquer divisa do terreno;


2 - observar um afastamento mínimo de 1,00 do alinhamento, além do obrigatório para ajardinamento;
3 - observar um afastamento mínimo de 3,00m de qualquer outra construção em madeira no mesmo lote.

Art. 157 - Os pisos do primeiro pavimento, quando cons tuídos por assoalhos de madeira, deverão ser
construídos sobre pilares ou embasamento de alvenaria, observando uma altura mínima de 0,40m
(quarenta cen metros) acima do nível do terreno.

Art. 158 - As construções de madeira não serão permi dos nas zonas ZE, ZC e ZR, estabelecidas pelo
Plano Diretor.

Parágrafo Único. Independentemente de zoneamento do Plano Diretor, serão tolerados pequenos galpões
de madeira com a área máxima de 9,00m², quando des nados a depósitos e guarda de utensílios
domés cos.

Capítulo XVIII
HABITAÇÃO POPULAR DEFINIÇÃO

Art. 159 - Entende-se por habitação po popular a economia residencial urbana des nada
exclusivamente à moradia própria, cons tuída apenas por dormitórios, sala, cozinha, banheiro, circulação
e área de serviço, apresentando as seguintes caracterís cas:
I - ter compar mentos com as seguintes áreas úteis mínimas:
a) primeiro dormitório - 9,00 m2 (nove metros quadrados);
b) segundo dormitório - 7,50 m2 (sete metros e cinqüenta decímetros quadrados);
c) terceiro dormitório - 9,00 m2 (nove metros quadrados);
d) sala - 9,00 m2 (nove metros quadrados).
II - ter a cozinha, piso e paredes reves dos com material impermeável e incombus vel até a altura de
1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) no mínimo, no local do fogão e do balcão da pia.

Art. 159 - Entende-se por habilitação po popular a economia residencial des nada exclusivamente à
moradia própria, cons tuída apenas por dormitórios, sala, cozinha, banheiro, circulação, área de serviço,
sacadas e/ou área aberta coberta, apresentando as seguintes caracterís cas:

I - ter compar mentos com as seguintes áreas úteis mínimas:

a) primeiro dormitório - 9,00m² (nove metros quadrados);


b) segundo dormitório - 7,50m² (sete metros e cinquenta decímetros quadrados);
c) terceiro dormitório - 9,00m² (nove metros quadrados);
d) quarto dormitório - 10,50m² (dez metros e cinqüenta decímetros quadrados).

II - Ter cozinha, piso e paredes reves dos com material impermeável e incombus vel até a altura de
1,50m (1 metro e cinquenta cen metros) no mínimo, no local do fogão e do balcão da pia.

III - O Box do banho deverá ser reves do com material impermeável e incombus vel do piso ao teto.
(Redação dada pela Lei nº 2949/2012)

Art. 160 -Entende-se por "Casa Popular" a habitação po popular, de um só pavimento e uma só
economia. Entende-se por "Apartamento Popular" a habitação po popular integrante de prédio de
habitação múl pla.

Art. 160 Dis ngue-se entre si as construções de padrão popular nos seguintes termos:

I - Entende-se por "casa popular" a habitação po popular de uma só economia ou integrante de


condomínio horizontal assim classificados pelo Plano Diretor do Município;

II - Entende-se por "apartamento popular" a habitação po popular integrante do prédio de habitação


múl pla, denominado condomínio ver cal, conforme classificação do Plano Diretor do Município.
(Redação dada pela Lei nº 2949/2012)

Art. 161 - As casas populares poderão sofrer obras de aumento, desde que não percam as suas
caracterís cas.

Parágrafo Único. Quando com o aumento forem ultrapassados os limites em referência, deverá a
construção do mesmo reger-se pelas demais exigências do presente Código.

Art. 162 -Os apartamentos populares só poderão integrar projetos de en dades públicas, de economia
mista, ou de coopera vas vinculadas ao sistema habitacional de Banco Nacional de Habitação.

Art. 162 - Nos casos de apartamentos populares as vagas de veículos previstas pelo Plano Diretor poderão
ser reduzidas em até 25% do total, desde que haja previsão para estacionamento de motocicletas
equivalentes ao número reduzido. (Redação dada pela Lei nº 2949/2012)

Art. 163 - Os prédios de apartamentos populares não poderão a ngir, quanto ao número de pavimentos,
os casos da obrigatoriedade de instalação de elevadores previstos neste Código nem conter mais de 64
dormitórios por circulação ver cal.

Art. 164 - No caso de contar o apartamento popular com três dormitórios, a área ú l mínima da sala
passará a ser de 10,50m2 (dez metros e cinqüenta decímetros quadrados). Quando contar com quatro
dormitórios, a área ú l mínima da sala passará a ser de 12,00m² (doze metros quadrados).

Capítulo XIX
PRÉDIOS DE APARTAMENTOS

Art. 165 - As edificações des nadas a prédios de apartamentos, além das disposições do presente Código
que lhes forem aplicáveis, deverão:

1 - ter no pavimento térreo, caixa receptora de correspondência, dentro das normas da E.C.T.;

2 - ter dependência des nada a zelador, com o mínimo es pulado no ar go 166, quando possuir o prédio
mais de 16 economias, excetuando os prédios de apartamentos populares;
3 - ter, quando houver exigência de zelador, instalação de despejo de lixo, perfeitamente vedada, com
boca de fechamento automá co, em cada pavimento, dotado ou de disposi vo de lavagem e limpeza, ou
incinerador de lixo;

4 - ter reservatório de acordo com as exigências da CORSAN;

5 - ter instalação preven va contra incêndio de acordo com o que dispuser a A.B.N.T;

6 - ter distância entre dois pavimentos consecu vos pertencentes a economias dis ntas não inferior a
2,75m.

Parágrafo Único. Em prédios de apartamentos, só poderão exis r conjuntos de escritórios, consultórios e


compar mentos des nados a comércio, cuja natureza não prejudique o bem-estar, a segurança e o
sossego dos moradores, quando possuírem acesso ao logradouro público e circulação independentes.

Cada apartamento deverá constar de, pelo menos, uma sala, um dormitório, uma cozinha, um
Art. 166 -
gabinete sanitário.

Parágrafo Único. A sala e o dormitório poderão cons tuir um único compar mento, devendo, neste caso,
ter a área mínima de 15,00m2 (quinze metros quadrados).

Art. 167 - Nos apartamentos compostos, no máximo, de uma sala, um dormitório, um gabinete sanitário,
uma cozinha, uma área de serviço, hall de circulação e ves bulo, totalizando estes dois úl mos, no
máximo 6,00 m2 (seis metros quadrados) de área, é permi do:

I - reduzir a área da cozinha para até três metros quadrados;

II - ven lar a cozinha, se de área inferior ou igual a 5,00m2 (cinco metros quadrados), por meio de poço;

III - reduzir a área da sala, ou a área do dormitório, para 9,00 m2 (nove metros quadrados), quando
situados em compar mentos dis ntos.

Parágrafo Único. Não será permi da a ven lação da área de serviço por meio do poço.

Capítulo XX
ELEVADORES - LICENCIATURA DAS INSTALAÇÕES, CASOS DE OBRIGATORIEDADE DEUSO, CAPACIDADE E
CAIXA DE MÁQUINAS

Art. 168 - A instalação de elevadores de uso residencial, comercial ou industrial, só será permi da,
mediante requerimento ao Prefeito Municipal, solicitando sua aprovação e acompanhado do projeto
completo contendo todos os detalhes de instalação e memorial descri vo, tudo de conformidade com as
normas da ABNT, e prescrições deste Código de Obras.

Todos os desenhos e detalhes do projeto deverão ser assinados pelo proprietário, bem como
Art. 169 -
pelo responsável técnico habilitado perante o CREA e registrado na Prefeitura Municipal.
Parágrafo Único. Só poderão encarregar-se da instalação de elevadores as firmas legalmente habilitadas
para tal fim.

O "Habite-se" da edificação só será fornecido mediante apresentação do cer ficado de


Art. 170 -
funcionamento dos elevadores, fornecido pelo Departamento competente.

Art. 171 - Serão obrigatoriamente servidas por elevadores as edificações residenciais, comerciais,
industriais ou mistas que apresentarem piso de pavimento a uma distância ver cal maior de 11m a contar
do nível do passeio da via pública sobre o alinhamento e no ponto que caracteriza o acesso principal da
edificação.

Parágrafo Único. Tendo a edificação mais de 21m de altura, nos termos deste ar go, será obrigatória a
instalação de mais de um elevador.

Art. 172 - Para efeito do ar go 171 não serão computados:

a) o pavimento em subsolo imediatamente inferior ao térreo quando servir como garagem, depósito de
uso comum do prédio ou dependências do zelador;
b) o pavimento térreo, quando sob pilo s, não havendo nesse pavimento economias a não ser do zelador
e dependências de uso comum.
c) úl mo pavimento quando des nado a dependências secundárias de uso comum e priva vas do prédio
ou do zelador.

Art. 173 - Em caso algum os elevadores poderão cons tuir o meio exclusivo de acesso aos diversos
pavimentos de uma edificação, e deverão ainda percorrer toda a distância ver cal que for medida para
apurar-se a necessidade ou não do seu emprego.

Art. 174 - Quando a edificação possuir mais de um elevador, um deles poderá ser u lizado como elevador
de serviço, desde que o hall principal e o serviço sejam interligados em todos os pavimentos.

Art. 175 - A exigência de instalação de elevadores de acordo com o disposto nos ar gos precedentes
deste capítulo é extensiva às edificações que aumentarem o número dos seus pavimentos, observados os
limites já estabelecidos.

Art. 176 -Os elevadores terão suas capacidades calculadas e modo a transportar em cinco minutos, as
seguintes percentagens mínimas de população:

a) escritórios ocupados por uma única en dade 15%;


b) escritórios em geral: 12%;
c) edi cios de apartamentos: 10%
d) hotéis: 10%
e) hospitais: para visitantes: 10%
f) restaurantes: quando localizados acima do 2º pavimento: 6%.

Parágrafo Único. Quando se tratar de prédio de uso misto, será adotada a percentagem de maior valor
entre os acima indicados.

Art. 177 - Para efeito de cálculo das percentagens mínimas de população, referidas no ar go anterior,
deverá este cálculo ser feito da forma que se segue:

a) escritório em geral: 1 pessoa por cada 7,00 m² de sala;


b) escritórios ocupados por uma única en dade: 1 pessoa por cinco metros quadrados de sala;
c) edi cios de apartamentos: 2 pessoas por dormitórios e 1 pessoa por quarto de serviçal;
d) hotéis: 2 pessoas por dormitórios;
e) hospitais (visitantes): 1,5 pessoa por leito;
f) restaurantes, quando localizados acima do 2º pavimento: 1 pessoa por cada 1/2 m² de salão refeitório.

Art. 178 - Edi cios mistos deverão ser servidos por elevadores exclusivos, para escritórios e exclusivos
para apartamentos, devendo os cálculos de tráfego serem feitos separadamente.

Profundidade mínima dos poços dos elevadores será em função de velocidade licenciada e de
Art. 179 -
acordo com a tabela abaixo:

- até 40 metros por minuto: 1m;


- de mais de 40 a 60 metros por minuto: 1,20m;
- de mais de 60 a 90 metros pro minuto: 1,50m;
- de mais de 90 a 105 metros por minuto: 1,80m;
- de mais de 105 a 150 metros por minuto: 3,00 m.

Art. 180 - As caixas dos elevadores deverão obedecer as seguintes disposições:

a) Serem construídas com material incombus vel, sendo permi do o uso de madeira nas portas dos
pavimentos;
b) Terem as paredes reves das e pintadas com cores claras.

Art. 181 - As casas de máquinas devem sa sfazer as condições:

a) Terem áreas mínimas de 3,00m² por elevador, além da área da respec va caixa;
b) Terem piso de cimento alisado ou de ladrilhos;
c) Terem tratamento acús co adequado;
d) Possuírem teto impermeável e separado da laje do fundo do reservatório, por uma camada de ar livre
de no mínimo 20cm de espessura quando este for construído acima da casa de máquinas;
e) Terem além da porta de acesso, super cie de ven lação mínima de 1/10 da área do piso;
f) Possuírem na parte externa, próxima a porta de acesso, um ex ntor de incêndio, de acordo com as
normas estabelecidas;
g) Terem pé direito mínimo de 2,20m.

Art. 182 -A infração a qualquer disposi vo deste capítulo, será punida com a multa entre os limites de
1/20 a 2 salários mínimos vigentes 1/4 a 10 - Valor de Referência Municipal, paga em dobro no caso de
reincidência, não anulando as multas impostas em outros capítulos. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este capítulo, será aplicada simultaneamente ao proprietário e
ao responsável técnico, sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

Capítulo XXI
ÁGUA POTÁVEL E ESGOTOS
Art. 183 - Todo prédio situado em via pública, dotado de encanamento de distribuição de água, deverá
ter instalação hidráulica ligada a esta canalização, de acordo com os regulamentos especiais do estado.

Parágrafo Único. O disposto neste ar go é extensivo as obras já construídas quando a posterior


obrigatoriedade de instalações sanitárias, caso a via pública venha ser servida por rede de esgoto.

Art. 184 - Todo o prédio situado em via pública dotada de rede de esgoto, deverá ter instalação sanitário
ligada a essa rede, de acordo com os regulamentos especiais do Estado.

Art. 185 -A canalização domiciliar não poderá ser instalado em local onde a água possa estar
contaminada.

Art. 186 - Se a edificação ver reservatório, este deverá sa sfazer as seguintes condições:

1 - Ser de concreto armado, ferro galvanizado, jolo impermeabilizado ou outro material que não de
formação de substâncias nocivas à saúde;

2 - Ter capacidade proporcional ao número de pessoas na base de 150 litros por pessoa, até oito pessoas,
de 125 litros por pessoa excedente, não p0odendo ter capacidade inferior a 500 litros;

3 - Ser provido de tempo que impeça, no entanto, entrada de insetos ou impurezas;

4 - As tomadas d`água deverão ser colocadas a 0,60m acima do fundo;

5 - Ser dotada de torneira automá ca;

6 - Ser dotada de ladrão cujo deságüe seja feito em lugar visível, vedando-se faze-lo em calhas e canos de
queda;

7 - Ter disposi vos que permitem fácil limpeza e descarga no fundo;

8 - Ter afastamento de 0,10cm no mínimo das paredes e parte superior do forro.

Art. 187 - É vedada a ligação direta para o cano de bacia sanitária e mictório sem a intercalação de válvula
ou caixa de descarga.

Art. 188 -Edificações até 2 pavimentos poderão ser abastecidas diretamente pela rede pública, sem
reservatório. Com mais de 2 pavimentos somente com o uso de reservatório.

Art. 189 - No caso de não ser perfeita a impermeabilização de um reservatório, havendo vazamento, a
Prefeitura Municipal exigirá os reparos que se fizerem necessários, por conta do proprietário.

Os prédios localizados em vias públicas que ainda não tenham rede hidráulica, poderão ser
Art. 190 -
abastecidos de água potável através de poços simples ou artesianos.

Art. 191 - Os poços poderão ser localizados em qualquer parte do terreno, observando, porém, as
seguintes condições:

1 - Estarem 20,00m no mínimo das fossas comuns;


2 - Serem impermeabilizados internamente até 1,00m abaixo do nível do terreno;
3 - Terem os bordos salientes não inferiores a 0,50m do solo e impermeabilizados internos e
externamentes;
4 - Serem completamente fechados a fim de evitar a queda de substâncias estranhas.

Onde não exis r rede cloacal será obrigatória a instalação de fossas sép cas para o tratamento
Art. 192 -
dos despejos cloacais, quando o sanitário for interno a edificação.

Art. 193 - A ligação entre a fossa sép ca e o esgoto pluvial só será permi da mediante a intercalação de
sumidouro.

É proibida a instalação de fossa sép ca ou sumidouro em área pertencente a passeio ou leito


Art. 194 -
de via pública.

Art. 195 - A infração a qualquer disposi vo deste capítulo será punida com a multa que variará de 1/20 a
dois salários mínimo vigentes 1/4 a 10 - Valor de Referência Municipal, duplicados a cada reincidência não
anulando as multas já impostas em outros capítulos. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

Art. 195 -Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 250 UFIRMs,
duplicada no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações.
(Redação dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este ar go será aplicada simultaneamente ao Proprietário e ao
Responsável Técnico, sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

Capítulo XXII
ÁGUA PLUVIAIS

Art. 196 - As águas pluviais caídas sobre a super cie dos corredores descobertos, jardins, áreas dos
quintais, dos terrenos des nados a construção, serão encaminhados por meios condutores fechados para
as sargetas.

Art. 197 - As águas pluviais sobre a cobertura das construções ou sobre a super cie das áreas do interior
dos prédios, serão encaminhados para as sargetas através de encanamento que entroncarão com as
canalizações referidas no ar go anterior.

Art. 198 - Os encanamentos ou canalizações obedecerão o que prescrevem as Normas Brasileiras no que
diz respeito a declividade, caixas de inspeção e retenção de areia, etc.

Art. 199 -O encanamento ou canalização passará sob a calçada e se esta ainda não for construída,
proceder-se-á ao seu conveniente aterro, desde o alinhamento de terreno até o meio-fio do passeio.

Parágrafo Único. quando a calçada ver como complemento uma faixa gramada, o encanamento que o
atravessará também será aterrado.

Proíbe-se telhado com beiral aparente nas fachadas junto ao passeio público, devendo estes
Art. 200 -
terem pla banda e em caso algum o deságüe deste telhado poderá ser sobre o passeio público.

Art. 201 - As águas pluviais serão canalizadas por baixo dos passeios até os sargetas ou esgotos pluviais.

Art. 202 - Não é permi da a ligação direta dos condutores a rede de esgoto cloacal.

Art. 203 - As calhas terão a declividade mínima de 1%.

Art. 204 - A secção dos condutores será proporcional a super cie do telhado, ou seja, a cada metro
quadrado de projeção do telhado, deverá corresponder no mínimo um cen metro quadrado de secção do
condutor.

Art. 205 - As calhas serão ligadas ao cano de queda por meio de bacia receptora, observando-se sempre
material idên co.

é obrigatória a manutenção e limpeza das calhas, canos de queda, caixas de retenção de areia,
Art. 206 -
a fim de ser evitada a estagnação das águas pluviais ou seu transbordamento.

Em habitação de madeira e mesmo de material no interior dos terrenos, poderá se dispensar o


Art. 207 -
uso de calhas, desde que o beiral tenha saliência suficiente para evitar a queda das águas pluviais pelas
respec vas paredes.

A infração a qualquer disposi vo deste ar go, será punida com a multa que variará de 1/20 a 1
Art. 208 -
salário mínimo vigente 1/4 a 5 - Valor de Referência Municipal, duplicadas a cada reincidência, não
anulando as multas já impostas em outros capítulos. (Redação dada pela Lei nº 905/1989)

Art. 208 -Qualquer infração a disposi vo deste capítulo, será punida com multa de 150 UFIRMs,
duplicada no caso de reincidência, não anuladas as multas aplicadas em decorrência de outras infrações.
(Redação dada pela Lei nº 1857/2004)

Parágrafo Único. A multa a que se refere este ar go será aplicada simultaneamente ao proprietário e ao
responsável técnico, sendo ambos in mados a regularizar a infração que causou a multa.

Capítulo XXIII
PRÉDIOS DE ESCRITÓRIOS

Art. 209 - As edificações des nadas a escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das
disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:

1 - ter, no pavimento térreo, caixa receptora de correspondência;

2 - ter, no hall de entrada, local des nado a instalação de portaria, quando a edificação contar com mais
de 20 salas ou conjuntos;
3 - ter a distância entre dois pisos consecu vos não inferior a 2,95m (dois metros e noventa e cinco
cen metros) e o pé-direito das salas, no mínimo, 2,60m (dois metros e sessenta cen metros), podendo
ser o mesmo rebaixado, por forro de material removível, para até 2,40m (dois metros e quarenta
cen metros);

4 - ter, em cada pavimento, sanitários separados para cada sexo, na proporção de um conjunto de vaso,
lavatório (e mictório quando masculino), para cada grupo de 10 (dez) pessoas ou fração, calculado na
razão de uma pessoa para cada sete metros quadrados de área de sala;

5 - ter instalação de despejo de lixo, perfeitamente vedada com boca de fechamento automá co, em cada
pavimento, dotada, ou de disposi vo de limpeza e lavagem, ou de incinerador de lixo;

6 - ter instalação preven va contra incêndio de acordo com o que dispuser a A.B.N.T.

Art. 210 - Os conjuntos deverão ter, no mínimo, área de 20,00 m² (vinte metros quadrados). Quando se
tratar de salas isoladas, estas deverão ter a área mínima de 15,00 m² (quinze metros quadrados).

Parágrafo Único. Será exigido apenas um sanitário naqueles conjuntos que não ultrapassarem a área de
70,00m2 (setenta metros quadrados).

Capítulo XXIV
OBRAS INDUSTRIAIS

Além dos disposi vos do presente Código de Obras, que lhe forem aplicáveis, as construções
Art. 211 -
des nadas a Indústria, deverão atender mais os seguintes arquivos:

Art. 212 - Somente serão despachados pela Prefeitura Municipal os projetos de construção de prédios
industriais que se localizem nas zonas estabelecidas pelo Plano Diretor para tais fins.

Art. 213 - O pé direito mínimo das obras industriais deverá ser de 3,50m.

A ven lação e iluminação natural deverá ser feita através de aberturas com área não inferior a
Art. 214 -
1/7 da área de piso, admi ndo-se para tal o uso de lanterins ou "sheds".

Art. 215 - Os fornos, máquinas, caldeiras, fogões, forjas, estufas ou quaisquer outros disposi vos onde se
produza, ou concentre calor, deverão ter isolamento térmico adequado e ficarem afastados das paredes
da edificação de no mínimo 0,50m.

Art. 216 - As instalações e aparelhamentos preven vos contra incêndio, bem como sua localização,
deverão obedecer aos regulamentos e Normas Brasileiras que tratam sobre o assunto.

O pé direito dos escritórios e dependências des nadas a serviços sanitários será de 2,80m, e
Art. 217 -
2,50m, respec vamente.

Art. 218 - Os compar mentos des nados a ambulatórios e refeitórios bem como os sanitários, deverão
ser reves dos até uma altura mínima de 1,50m com material liso, impermeável e resistente.

Art. 219 -No caso de escada ou rampa, sua largura deverá ser de 0,01, por pessoas prevista na lotação do
local de trabalho a que servirem, sendo sua largura mínima de 1,20m.

Parágrafo Único. As escadas poderão estar localizadas a uma distância máxima de 40,00m do local de
trabalho por elas servido.

Os compar mentos sanitários, separados, para dois sexos, e por pavimento, terão um mínimo
Art. 220 -
de aparelhos segundo o critério:

a) HOMENS
1 - até 80 operários: 1 vaso, 1 lavatório, 1 mictório, 1 chuveiro, para cada grupo de 20;
2 - acima de 80 operários: 1 vaso, 1 lavatório, 1 mictório, 1 chuveiro, para cada grupo de 40 excedente.

b) MULHERES
1 - até 75 operárias: 1 vaso, 1 chuveiro, 1 lavatório, para cada grupo de 15;
2 - acima de 75 operárias: 1 vaso, 1 chuveiro 1 lavatório, para cada grupo de 25 excedentes.

Art. 221 - Os compar mentos sanitários não poderão ter comunicação direta com os locais de trabalho.

É obrigatória a construção de ves ários para ambos os sexos, com armário em número igual ao
Art. 222 -
número de trabalhadores.

Art. 223 - Quando os compar mentos sanitários forem independentes do conjunto da fábrica, esses
deverão ter passagem coberta com largura mínima de 1,00m.

Art. 224 -As obras industriais que tenham depósitos de explosivos, combus veis, materiais inflamáveis,
etc, deverão construí-los com material incombus vel e tomadas todas as providências legais no que se
refere as medidas de segurança.

Parágrafo Único. É de competência da Prefeitura Municipal julgar o que se pode considerar explosivo e
materiais inflamáveis, bem como editar as normas para construção e localização dos depósitos de que
trata este ar go.

Art. 225 -Permi r-se-á para depósitos de que trata o ar go 224, uma ven lação mínima de 1/20 da
super cie do compar mento.

Art. 226 - Os depósitos de explosivos e inflamáveis, compreendem todas as dependências e anexos


pertencentes a eles, inclusive as residências dos empregados.

§ 1º - No caso deste ar go, as casas des nadas aos empregados, serão localizados a uma distância de
150m dos referidos depósitos.

§ 2º - Os depósitos e anexos a que se refere este ar go, serão dotados de instalações para combate ao
fogo com ex ntores de incêndio de material compa vel ao po de inflamável.

Capítulo XXV
HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES

Art. 227 -Além das disposições deste Código de Obras, que lhe forem aplicáveis, os hospitais e
estabelecimentos congêneres deverão, ainda obedecer os seguintes ar gos:

O material usado para sua construção deverá ser incombus vel, não sendo permi do, mesmo a
Art. 228 -
tulo precário, construções de madeira, inclusive entrepiso.

Art. 229 - O pé direito mínimo será de 3,00m em todas as dependências, salvo a exigência de maior pé
direito.

Art. 230 - Só será permi da a construção de hospitais e estabelecimentos congêneres em zonas indicadas
pela Prefeitura Municipal.

Art. 231 -se houver dois ou mais pavimentos, a ligação entre eles será feita pelo menos com duas
escadas de tal maneira que nenhum doente necessite percorrer mais de 40,00m para alcança-la e será
construída de material resistente e incombus vel.

Art. 232 - Os corredores terão a largura mínima de 1,75m, e no caso de rampa sua largura será de 1,50m
com declive máximo de 10%.

Art. 233 - No caso de mais de um pavimento, é obrigatória a instalação de elevadores para o transporte
de macas.

Art. 234 - Os hospitais e estabelecimentos congêneres deverão ter no mínimo, as seguintes dependências
e instalações:

1 - Quartos para um ou mais leitos;


2 - Enfermarias;
3 - Centro Cirúrgico;
4 - Copa;
5 - Cozinha;
6 - Lavanderia;
7 - Câmara frigorífica;
8 - Instalações de energia elétrica de emergência;
9 - Depósitos d`água subterrâneo e elevado;
10 - Sistemas de proteção contra incêndio;
11 - Sistema de incineração de lixo;
12 - Instalações sanitárias por pavimento, com separação de sexos;
13 - Necrotérios.

§ 1º - Os quartos e enfermarias deverão sa sfazer as condições: área mínima de 8,00m² para quartos de
um leito, de 14,00m² para quartos de dois leitos e 6,00m² no mínimo, por leito, para enfermarias de
adultos a 3,00m² por leitos para enfermaria de crianças.

§ 2º - Os centros cirúrgicos deverão sa sfazer as seguintes condições:


a) Terem área mínima de 18,00m² e pé direito mínimo de 3,50m;
b) Terem forro liso, fosco, an acús co e incombus vel;
c)terem paredes reves das em toda a altura com material liso, resistente, impermeável e
preferentemente an acús co.

Art. 235 - Para os hospitais com o máximo de 100 leitos, as salas de parto poderão se localizadas no
centro cirúrgico.

Art. 236 - Os necrotérios, quando em pavilhões isolados deverão distar no mínimo de 20,00m das
habilitações vizinhas situadas de maneira que o seu interior não seja devassado ou descor nado pelas
mesmas, sa sfazendo ainda, as seguintes condições:

a) Terem pisos reves dos de ladrilhos de cerâmica ou material equivalente de idên cas propriedades,
com inclinação adequada para ralos de escoamento das águas de limpeza;
b) Terem as paredes reves das até uma altura mínima de 1,50m com azulejos claros ou material
equivalente de idên cas propriedades;
c) Terem câmaras frigoríficas;
d) Terem sala con gua com área mínima de 15,00m² des nada a câmara fúnebre.

Art. 237 - As instalações sanitárias em cada pavimento com separação de sexos, será regida por:

a) Para cada grupo de dez doentes: uma bacia sanitária, 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 mictório no sanitário
masculino;
b) Quando para uso pessoal, por grupo de 30 leitos: 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 mictório
no sanitário masculino.

Art. 238 - A ven lação - iluminação das diversas dependências será regida por:

a) Área de 1/7 de super cie do piso tratando-se de quartos;


b) Área de 1/10 da super cie do piso para as demais dependências.

Art. 239 -As dependências de radioterapia de contato e raio-x, deverão ter reves mentos, para as
paredes e pisos, correspondentes a no mínimo 4mm de chumbo, quando se verificarem radiações
superiores a 200 miliamperes.

Capítulo XXVI
CINEMAS E TEATROS

Além das disposições deste Código, que lhes forem aplicáveis, os cinemas e teatros construídos,
Art. 240 -
reconstruídos ou reformados deverão sa sfazer mais os seguintes ar gos:

Art. 241 - Os cinemas e teatros deverão ser construídos de material incombus vel tolerando-se o
emprego de madeira ou outro material combus vel somente nas esquadrias, corrimões, lambris o
reves mento de piso, admi ndo para sustentação da cobertura de madeira quando convenientemente
ignifugada.
Art. 242 - Os contrapisos e entrepisos, inclusive os do palco, serão obrigatoriamente de concreto ou jolo
armado.

Art. 243 - Os cinemas e teatros deverão ter, obrigatoriamente, instalação de renovação mecânica de ar.

Art. 244 - As salas de espera, de construção obrigatória e de fácil acesso a sala de projeção ou espetáculo
no caso de teatros, terá a dimensão mínima de 0,10m² por pessoas, calculada sobre a capacidade total.

As portas terão largura proporcional ao número provável de pessoas que por elas transitem no
Art. 245 -
sen do de escoamento considerada a lotação máxima, e deverão sa sfazer as seguintes condições;

a) Terem as saídas, largura total somados todos os vãos, correspondente a 0,005m por pessoa não
podendo cada porta ter menos de 1,50m de vão livre, nem ficarem situados a menos de 2,00m de
qualquer anteparo.
b) Terem, no mínimo, a mesma largura dos corredores;
c) Terem, quando de saída, as folhas abrindo no sen do de escoamento;
d) Terem as circulações de acesso e escoamento, completa independência rela va as economias
con guas ou superpostas aos cinemas e teatros.

Art. 246 -Os corredores externos de escoamento terão a largura proporcional ao número provável de
pessoas que por eles transitarem, considerada a lotação máxima e deverão sa sfazer as seguintes
condições:

a) terem largura mínima de 1,50m até 150 pessoas, largura essa, que aumentará na razão de 0,005m por
pessoa excedente, acréscimo este, reduzido de 50% quando o corredor ver escoamento para dois
logradouros;
b) terem rampas suaves, nunca superiores a 15% para vencer as diferenças de nível das passagens e
corredores, sendo proibida a instalação de degraus.

Os corredores dentro das salas de projeção ou espetáculos, obedecerão por cada 100 pessoas
Art. 247 -
ao seguinte:

1 - Corredores longitudinais com largura mínima de 1,00m e extensão de toda a sala;


2 - Corredores transversais com largura mínima de 1,50m e extensão de toda a sala.

Parágrafo Único. Ultrapassando o mínimo de 100 pessoas, ambos os corredores aumentarão de largura na
ordem de 0,005m por pessoa, deduzida a capacidade de acumulação de 5 pessoas por metro quadrado
de corredor.

Art. 248 - Os gradis de proteção ou parapeitos são obrigatórios, com altura mínima de 0,90m.

As escadas terão largura proporcional ao número provável de pessoas que nela transmitem no
Art. 249 -
sen do de escoamento, considerada a lotação máxima e deverão sa sfazer as condições:

a) terem largura mínima de 1,50m, pessoas, ultrapassando, este valor, aumentarão na ordem de 0,005
por pessoa excedente;
b) terem os degraus dimensões regidas pelo ar go 80 do capítulo - Escadas;
c) terem os patamares, a cada 16 degraus consecu vos, a largura mínima de 1,00m;
d) terem corrimão con nuo e se a largura da escada for superior a 3,00m, corrimão intermediário.
Art. 250 - As poltronas de cinemas e teatros, serão distribuídas em setores separados por passagens
longitudinais e transversais observando ainda o seguinte:

a) O número de poltronas em cada setor não poderá ultrapassar de 250;


b) As filas dos setores centrais terão no máximo 20 poltronas;
c) Quando estes setores ficarem situados junto as paredes laterais, o número máximo de poltronas será
10.

Art. 251 - As filas de poltronas terão o espaçamento mínimo de 0,85 para poltronas fixas e 0,80m para os
móveis.

Art. 252 -Os compar mentos sanitários com separação de sexos e fácil acesso tanto para a sala de
espetáculos como as salas de espera, terão o número de aparelhos, sendo L a lotação do cinema ou
teatro.

1 - HOMENS:
vasos L/400
lavatórios - L/300
mictórios - L/150

2 - MULHERES:
lavatórios - L/300
vasos - L/300

Parágrafo Único. é obrigatória a instalação de pelo menos 1 dos diversos aparelhos citados neste ar go,
se a relação for menor que a unidade.

Art. 253 - O pé direito mínimo será de 7,00m.

Art. 254 - Os cinemas e teatros serão obrigatoriamente protegidos contra incêndio, mediante a instalação
de equipamento adequado de acordo com o que estabelecem as Normas Brasileiras e os Departamentos
especializados sobre o assunto.

Art. 255 - No caso de cinemas, as cabines de projeção deverão ser construídas de material incombus vel
e sa sfazer ainda as condições:

a) Terem pé direito mínimo de 2,50m;


b) Terem área mínima para a instalação de pelo menos duas máquinas de projeção, ou seja:

1 - 3,00m de profundidade na direção de projeção;


2 - 4,00m de largura;
3 - Terem completa independência com as salas de espetáculo com exceção das aberturas de projeção e
visores necessários;
4 - Terem portas de ingresso abrindo para fora.

Art. 256 - Para os cinemas, as salas de projeção devem obedecer as seguintes condições:

a) Terem todas as poltronas dispostas em arcos de círculo, cujo raio será contado a par r do centro da
teia até a úl ma fila;
b) Terem todas as poltronas situadas dentro da zona compreendida por um ângulo de 30º para o lado
externo da tela, a par r de retas paralelas com a normal no centro da mesma, consideradas as
extremidades;
c) Terem telas com largura não inferior a 1/16 da distância que as separa da fila de poltronas mais
distantes;
d) Terem de tela a primeira fila de poltronas, distância mínima da metade do comprimento da tela;
e) Terem a altura da tela igual a 75% da largura, mantendo a distância mínima de 1,00m entre o forro e a
parte superior da tela.

Art. 257 -Os teatros deverão ser pisos sa sfazendo o gráfico demonstra vo da perfeita visibilidade do
palco, por parte do espectador situado em qualquer local, tomando-se para construção do gráfico a altura
de 1,125mm, para a vista do espectador sentado, ligada a qualquer ponto a 0,50m acima do palco e
3,00m de profundidade além da boca da cena, linha visada esta que deverá passar a 125mm acima da
vista do espectador da fila seguinte.

Art. 258 -Para os teatros a parte des nada aos ar stas, deverá ter acesso direto do exterior,
independente da parte des nada ao público, admi ndo-se este acesso pelos corredores de escoamento.

Art. 259 - Os teatros deverão ter camarins sa sfazendo as condições:

a) camarins individuais;
1 - pé direito mínimo de 2,50m;
2 - área ú l mínima de 4,00m² e menor dimensão de 1,50m.
b) camarins cole vos, com separação de sexos:
1 - pé direito mínimo de 2,50m;
2 - área ú l mínima de 20,00m² e menor dimensão de 2,00m;
3 - lavatórios em número de 1 para cada 5,00m².

Parágrafo Único. Os compar mentos sanitários, com separação de sexos, serão dotados de vasos,
chuveiro, lavatório e mictório (para o masculino) na base de um conjunto por cada 30,00m² de camarim.

Capítulo XXVII
HOTÉIS

Art. 260 - Além das disposições deste Código de Obras, que lhe forem aplicáveis, em construções
des nadas a Hotéis, deverão sa sfazer ainda os seguintes ar gos:

Art. 261 -Os hotéis terão além dos compar mentos des nados a habitação, apartamentos ou
simplesmente quartos, mais as seguintes dependências:

a) sala de estar, leitura ou correspondência;


b) ves bulo com local para instalação de portarias;
c) entrada de serviço.

Art. 262 - A super cie mínima dos dormitórios será regida pelo que se segue:
a) Área mínima dos dormitórios de 8,00m² quando verem apenas um leito;
b) Área mínima de 12,00m² quando verem 2 leitos.

Parágrafo Único. A dimensão mínima dos dormitórios será de 2 metros e terá pé direito mínimo de
2,80m.

Art. 263 - As cozinhas, copas e despensas ter paredes reves das com azulejos até a altura mínima de
1,50m e janelas protegidos contra insetos e animais, por meio de telas de malha fina.

Art. 264 - Quando houverem lavanderias estas terão pisos e paredes reves das com material liso e
resistente e impermeável, e terão ainda as dependências:

a) depósito de roupa servida;


b) depósito em recinto exclusivo, para roupas limpas;
c) local para passar com ferro elétrico;
d) local para instalação de lavagem e secagem de roupas;
e) local apropriado para desinfecção de colchões, travesseiros e cobertores;
f) instalações sanitárias para ambos os sexos, para uso pessoal de serviço.

Art. 265 - Os hotéis terão obrigatoriamente instalação para o despejo e coletagem de lixo, sem
comunicação com as dependências sociais.

Art. 266 - Quando verem mais de três pavimentos é obrigatória a instalação de elevadores.

O pessoal de serviço deverá ter instalação, inclusive sanitárias, independentes das que forem
Art. 267 -
des nadas aos hóspedes.

Art. 268 - Os quartos, que não dispuserem de instalações priva vas de banho, deverão ter lavatórios de
água corrente.

Art. 269 -Os hotéis de verão ter em cada pavimento, instalações sanitárias separadas para ambos os
sexos, na proporção de um vaso, uma banheira, um chuveiro e um lavatório no mínimo parta cada grupo
de 8 hóspedes que não tenham instalações priva vas.

Art. 270 - Os banheiros priva vos serão projetados segundo as disposições estabelecidas para as
habitações.

Art. 271 - A instalação de reservatório elevado é obrigatória, e para hotéis com 4 ou mais pavimentos
deverá exis r ainda um reservatório subterrâneo com instalação de bombas de recalque. A capacidade de
reservatório elevado será calculado para fornecer, no mínimo, 150 litros por dia e por pessoa.

Art. 272 - Os hotéis deverão ter instalação preven va contra incêndios, de conformidade com as Normas
Brasileiras e os departamentos especializados sobre o assunto.

Capítulo XXVIII
ESCOLAS
Art. 273 - Além das disposições deste Código de Obras que lhe forem aplicáveis, as construções
des nadas a escolas deverão sa sfazer mais os seguintes ar gos:

Art. 274 -As escolas serão divididas nas seguintes seções: Instalações administra vas, Salas de Aula e
Instalações Sanitárias.

Art. 275 - As salas de aula de verão sa sfazer as seguintes condições;

a) terem comprimento máximo de 10,00m;


b) terem pé direito mínimo de 3,00m;
c) terem área calculada a razão de 1,50m², por aluno, nem ser ocupada por mais de 40 alunos;
d) terem aberturas que garantam iluminação e ven lação permanente de pelo menos 1/5 da super cie;
e) terem parede sem saliência, com cantos arredondados e pintados com cores claras;
f) terem iluminação ar ficial que assegure, no plano de trabalho, o mínimo de 200 lux para as salas de
aula e de 300 lux para as salas de desenho ou trabalhos manuais.

As escolas não poderão ser construídas a menos de 80 metros de estabelecimentos de indústria


Art. 276 -
pesada, de diversões, de prisões, de hospitais, de depósitos de inflamáveis e estações férreas e
rodoviárias.

Parágrafo Único. São isentos das exigências deste ar go as escolas que se des nam a alunos demais de 15
anos.

Art. 277 - As instalações sanitárias obedecerão ao seguinte:

I - Externatos:

a) Gabinete sanitário:
1 - Meninas: 1 WC para cada 20 alunas;
2 - Meninos - 1 WC para cada 50 alunos.
b) Mictórios: 1 mictório para cada 25 alunos;
c) Lavatórios (dos sanitários): 1 para cada 35 alunos;
d) Bebedouros (automá cos) de água filtrada: 1 para cada 60 alunos;
e) Chuveiros: 1 para cada 20 alunos.

II - Internatos:

a) Gabinete sanitário: 1 para cada 5 alunos


b) Mictórios: 1 mictório para cada 25 alunos;
c) Lavatórios (dos sanitários): 1 para cada 4 alunos;
d) Bebedouros (automá cos) de água filtrada: 1 para cada 60 alunos;
e) Chuveiros: 1 para cada 5 alunos.
f) Bidets: 1 para cada 12 alunos.

Art. 278 - Os compar mentos des nados a ves ários, chuveiros, lavatórios e WC deverão ter:
1 - Pisos reves dos de material liso, resistente e impermeável, não sendo permi do o simples cimento
alisado.

2 - Paredes reves das de azulejos até 2m de altura.

Art. 279 - Os reservatórios de água terão a capacidade L em litros dada pela expressão:

L = 500 + 20 E + 150 I, sendo E: o número de alunos externos, I: o número de alunos internos.

Parágrafo Único. Quando o prédio ver mais de 2 pavimentos é obrigatória a instalação de reservatório
elevado e abaixo, tendo este úl mo a capacidade de 60% do total.

Art. 280 -As escadas serão construídas de acordo com as exigências deste código e terão como largura
mínima 1,40m sempre que u lizada por um número igual ou inferior a 200 alunos, acrescentando 6 mm,
na largura, por aluno excedente.

No caso de internato, os dormitórios terão área mínima correspondente a 6,00m² por aluno, pé
Art. 281 -
direito mínimo de 3,00m quando a área não for inferior a 60,00m², e mínima de 3,30m, quando superior
a 60,00m².

Art. 282 - As escolas deverão ser protegidas contra incêndio de conformidade com o que estabelece as
Normas Brasileiras e os Departamentos especializados sobre o assunto.

Nas escolas existentes que não estejam de acordo com as exigências deste Código de Obras,
Art. 283 -
somente serão permi das as seguintes obras:

a) de conservação;
b) de reforma quando verem obje vo de melhorar as condições higiênicas ou beneficiar as condições
pedagógicas existentes, desde que tais obras não impliquem em aumento de capacidade de alunos;
c) de reconstrução parcial e de acréscimo, desde que sa sfaçam as condições estabelecidas por este
Código de Obras.

Parágrafo Único. A Prefeitura Municipal poderá exigir assinatura de termo de compromisso estabelecendo
prazo para execução completa das obras de que trata este ar go.

Capítulo XXIX
PRÉDIOS COMERICIAIS

Art. 284 -a edificação des nada a comércio em geral, além das disposições do presente Código que lhe
for aplicável, deverá ser construída de alvenaria.

Art. 285 - O pé mínimo será de:

- 3,00m, quando a área do compar mento não exceder a 30,00m²;


- 3,50m, quando a área do compar mento não exceder a 80,00m²;
- 4,000m, quando a área do compar mento exceder a 80,00m².
Parágrafo Único. Nos demais pavimentos, a distância entre dois consecu vos de des nação comercial,
não poderá ser inferior a 2,95m e o pé direito mínimo de 2,60m.

Art. 286 -A área mínima será de 20,00m² e as aberturas para ven lação-iluminação, não poderão ter
super cie inferior a 1/10 da área do piso.

Art. 287 - Em nenhum caso as portas de entrada terão largura inferior a 1,50m, e serão dimensionadas de
acordo com o número de pessoas que se u lizem do estabelecimento. Esse número de pessoas é
calculado deduzindo-se da super cie livre dos pisos a parcela de 33% para estantes e mostruários e
cons tuindo-se 1 pessoa para cada 1,00m² e deste número se calcula a largura total de portas a razão de
1,00m para 150 pessoas.

Art. 288 - As escadas serão dimensionadas de acordo serão dimensionadas de acordo com as exigências
deste Código, e obedecerão ainda ao seguinte:

a) 1,20m de largura livre para cada 500 pessoas;


b) 1,50m de largura livre para até 1.000 pessoas;
c) 2,00m de largura livre para população maior que 1.000 pessoas.

Parágrafo Único. Quando houver interligação entre um ou mais pavimentos, deverão exis r escadas de
serviço, com largura livre, mínima de 1,00m, independente da existência de elevadores des nados ao
mesmo fim.

Art. 289 - Os locais de trabalho não poderão ter comunicação direta com gabinetes sanitários, ou
compar mentos de habilitação.

Art. 290 - As lojas e os pavimentos que dela dependem sempre terão o abastecimento de água
independente dos demais pavimentos, cujo reservatório de acumulação, quando necessário, será
dimensionado na razão de 50 litros por dia e por pessoa, sendo o cálculo do número de pessoas feito na
base de 1 pessoa por 20,00m² de área de piso.

Art. 291 - As lojas, sobrelojas, e lojas de departamentos serão dotadas de instalações sanitárias priva vas
para ambos os sexos, e ves ários com lavatórios na proporção de um para cada 20 pessoas
respec vamente. Os sanitários masculinos terão mictórios na proporção de um para cada 25 pessoas.

Art. 292 - As lojas, sobrelojas e lojas de departamentos serão protegidas contra incêndios, de
conformidade com o que estabelece as Normas Brasileiras e dos departamentos especializados sobre o
assunto.

Capítulo XXX
FÁBRICA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, FARMACÊUTICOS, AÇOUGUES E ESTABELECIMENTOS
CONGÊNERES

Além das disposições deste código de obras que lhes forem aplicáveis, as fábricas de produtos
Art. 293 -
alimen cios, de produtos farmacêu cos e laboratórios, as padarias, confeitarias, fábricas de massas, de
doces e outros produtos alimen cios deverão sa sfazer os seguintes ar gos:

As paredes e os pisos serão reves dos com material liso, resistente e lavável; sendo que as
Art. 294 -
paredes serão reves das até a altura mínima de 2,00m, e para os pisos não serão permi dos a cimento
alisado.

Art. 295 - Deverá ser assegurado a incomunicabilidade direta com compar mentos sanitários ou de
habilitação.

Art. 296 - A distância mínima entre os fornos e o teto, quando houver, será de 1,00m, sendo este espaço
aumentado para 1,50, pelo menos, no caso de haver pavimento superposto aquele em que exis r o forno.

Art. 297 -As padarias, fabricas de massas ou doces e refinarias, deverão ter depósito para farinhas e os
açucares, convenientemente dispostos, com pisos e paredes reves das de ladrilhos e azulejos.

Art. 298 - Os ves ários e compar mentos sanitários, devidamente separados para cada sexo, serão
dotados de no mínimo, 1 vaso sanitário, 1 lavatório, 1 chuveiro para cada 15 empregados ou fração.

Nas edificações des nadas a açougues, entrepostos de carnes e peixarias, além das disposições
Art. 299 -
do presente código de Obras, serão exigidas mais as seguintes:

a) Terem área mínima de 15,00m² e menor dimensão de 3,00m;


b) Terem o piso reves do com o material liso ou impermeável resistente a lavagem, não sendo admi do o
cimento simples;
c) Terem as paredes, acima da barra impermeável de 2,50m de altura, pintada a óleo e em cores claras;
d) Terem portas gradeadas com largura mínima de 1,50m;
e) Terem pé direito mínimo de 4,00m;
f) Terem forro de concreto ou jolo armado, sendo ainda permi do o uso e tela argamassada;
g) Terem torneiras e ralos na proporção de 1 para cada 15,00m²;
h) Terem compar mentos sanitários próprios, dotados de no mínimo, um lavatório, um vaso sanitário e
um chuveiro para cada grupo de 20 empregados ou fração;
i) Terem assegurada a incomunicabilidade direta com compar mentos des nados a habilitação;
j) Terem câmara fria com capacidade proporcional a importância da instalação.

Art. 300 - As edificações constantes deste capítulo serão protegidas contra incêndio, de conformidade
com o que estabelece as Normas Brasileiras e os Departamentos especializados sobre o assunto.

Nenhuma reforma ou ampliação será permi da nos estabelecimentos existentes, sem que
Art. 301 -
atendam o mínimo indispensável, das condições exigidas neste capítulo.

Parágrafo Único. Serão permi das apenas limpeza e pinturas nos casos citados neste ar go.

Capítulo XXXI
POSTOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Art. 302 - Além das disposições deste Código de Obras, que lhes forem aplicáveis, as construções
des nadas a Postos de Abastecimento de veículos automotores, deverão sa sfazer ainda os seguintes
ar gos:

Art. 303 - O abastecimento de combus veis e lubrificantes a veículos automotores só será permi do:

1 - Nos postos de serviço;


2 - Nas garagens públicas;
3 - Nos estabelecimentos comerciais, industriais, fabris e empresas de transportes.

Art. 304 - É considerado "Posto de Serviço" a edificação especialmente construída em logradouro público,
em terreno de domínio do município ou de propriedade privada, para atender ao abastecimento de
veículos automotores e que, com requisitos de esté ca, de higiene e de segurança, tenha num mesmo
local, aparelhos des nados a limpeza e a conservação desses mesmos veículos bem como o suprimento
de ar e água, e mesmo serviço de reparos urgentes.

Art. 305 - Nenhum posto de serviço será instalada a menos de 500m de outro já existente, salvo mo vo
especial a juízo do conselho do Plano Diretor.

Art. 306 -Os projetos deverão apresentar claramente, desenhos em escala 1:50 de localização dos
equipamentos e instalações, des nados ao abastecimento com notas explica vas referentes as condições
de segurança o funcionamento, sa sfazendo ainda as seguintes condições:

a) Serem construídos de material incombus vel, salvo o madeiramento de telhado e esquadrias internas;
b) Terem muros de alvenaria de 1,50m de altura, separando-o das propriedades vizinhas;
c) Terem reservatórios subterrâneos de combus vel, metálicos e herme camente fechados, com
capacidade máxima de 10.000 litros, que se comuniquem com os aparelhos apenas pela tubulação
imprescindível ao seu funcionamento;
d) Terem obrigatoriamente ainda os seguintes aparelhos:

1 - Compressor de ar;
2 - Elevador hidráulico ou rampa;
3 - Terem sanitário com lavatório, mictório e vaso sanitário franqueados ao público.

Art. 307 - considera-se garagem comercial a edificação que, sendo des nada a guarda de veículos
automotores mantenha ou não serviços de abastecimento, limpeza e conservação, bem como oficina de
reparos e consertos.

O abastecimento em garagens comerciais somente será permi do quando sua capacidade de


Art. 308 -
estacionamento for de 50 carros, no mínimo, devendo as bombas sa sfazerem as seguintes condições:

1 - Serem instalados obrigatoriamente no interior da edificação;


2 - Apresentarem os projetos, de sua localização, desenhos em escala 1:50 dos equipamentos com notas
explica vas referentes as condições de segurança e funcionamento;
3 - Terem seu número limitado em um para cada grupo de até cem carros estacionados;
4 - Deverão, os tanques, distar no mínimo 4,00m das paredes externas e das de quaisquer oficinas
existentes;
5 - Terão, os tanques, capacidade máxima de 5.000 litros, devendo cada tanque suprir uma só bomba;
6 - Poderão ficar afastados 2,00m no mínimo, das paredes de quaisquer oficinas existentes.
Art. 309 - Nos estabelecimentos industriais, comerciais a empresas de transporte, será permi da a
instalação de disposi vos para suprimento de combus vel ou lubrificante, desde que sa sfaçam as
seguintes condições:

1 - seja requerida a necessária licença, juntando desenhos de localização em escala de 1:50 dos
equipamentos e instalações des nadas ao abastecimento com notas explica vas referentes as condições
de segurança e funcionamento;

2 - tenham no mínimo, 8 veículos automotores de uso exclusivo de empresa;

3 - tenham os tanques, capacidade máxima de 1.000 litros, e só excepcionalmente, a critério da Prefeitura


Municipal, será autorizada o uso de tanques com até 5.000 litros.

Art. 310 - O recuo do alinhamento da via pública ou vias públicas, será fixado para cada caso pelo
Departamento de Engª da Prefeitura Municipal.

As obras constantes neste capítulo serão protegidas contra incêndio de conformidade com o
Art. 311 -
que estabelecem as Normas Brasileiras e os Departamentos especializados sobre o assunto.

Capítulo XXXII
GARAGENS PARTICULARES, INDIVIDUAIS, GARAGENS PARTICULARES COLETIVAS, GARAGENS COMERCIAIS,
EDIFÍCIOS GARAGENS.

Art. 312 - Além das disposições do presente código de Obras que lhes forem aplicáveis, as construções de
garagens, de qualquer po, deverão sa sfazer mais os seguintes ar gos:

Art. 313 - As garagens par culares individuais deverão atender as seguintes condições:

a) Terem pé direito mínimo de 2,20m;


b) Terem área mínima de 12,50m²;
c) Terem o teto do material incombus vel quando houver pavimento superposto;
d) Terem piso reves do de material liso lavável, impermeável e resistente;
e) Terem as aberturas área equivalente a 1/20 da área do piso;
f) Terem assegurada a incomunicabilidade por via direta com compar mentos de permanência noturna.

Art. 314 - Serão consideradas garagens par culares cole vas as que forem construídas nos fundos, no
subsolo ou em um ou sa sfazendo as seguintes condições:

a) Terem área mínima de 12,00m² para cada carro a estacionar;


b) Terem as paredes, quando construídas junto a edificação, e os pisos, reves dos com material liso,
impermeável e resistentes às lavagens;
c) Terem ven lação mínima de 1/20 da área do piso;
d) Terem pé direito mínimo de 2,20m;
e) Terem ralos de escoamento das águas de lavagem, ligadas a rede externa da via pública;
f) Terem instalações e equipamento adequado contra incêndio, de acordo com o que estabelecem as
Normas Brasileiras e os Departamentos especializados sobre o assunto;
g) Terem acesso ao exterior com vão de largura mínima de 3,00m.

Será fixada em 50% o número de garagens par culares cole vas com relação ao número de
Art. 315 -
apartamento ou ao número de escritórios se, tratar de edi cio de caráter comercial.

Art. 316 - É proibida a instalação de secção de lubrificação e abastecimentos em garagens par culares
cole vas.

Art. 317 -Serão considerados garagens comerciais aquelas des nadas a guarda de veículos podendo
nelas haver ainda serviços de reparos, lavagens, lubrificações e abastecimentos dos mesmos sa sfazendo
as seguintes condições:

a) Serem construídas inteiramente de material incombus vel, salvo o madeiramento da cobertura e as


esquadrias;
b) Terem 12,00m² para cada carro estacionado, independente da área necessária a circulação;
c) Terem instalação sanitária na proporção de 1 WC, 1 mictório, 1 lavatório e 1 chuveiro, para cada grupo
de 15 pessoas ou fração, de permanência efe va na garagem;
d) Terem na parte des nada a guarda de veículos, pé direito mínimo de 2,40m na parte des nada a
oficina propriamente dita, devendo sa sfazer nas demais dependências da administração, almoxarifado,
depósitos, etc., as exigências deste Código de Obras que lhes forem aplicáveis;
e) Terem assegurada ven lação-iluminação permanente, na base de 1/20 da área construída;
f) Ter o acesso dos veículos a garagem, largura mínima de 3,00m e se esta for em rampa, sua declividade
máxima será de 20%;
g) Terem instalações e equipamentos adequado contra incêndio, de acordo com o que prescrevem as
Normas Brasileiras e os Departamentos especializados sobre o assunto.

Art. 318 - sobre as edificações des nadas a garagens comerciais, não será permi da a construção de
qualquer compar mento que seja estranho as finalidades da garagem.

Serão consideradas edi cios garagens, as edificações de mais de um pavimento, des nadas
Art. 319 -
exclusivamente a guarda e estacionamento de veículos, devendo sa sfazer as seguintes condições:

a) Terem pé direito mínimo de 2,40m na parte des nada a guarda ou estacionamento de veículos;
b) Terem instalações sanitárias, na proporção de 1WC, 1 lavatório, 1 mictório, 1 chuveiro, para cada grupo
de trinta vagas;
c) Terem ven lação - iluminação permanente, na base de 1/15 da área de pavimento;
d) Terem acesso aos pavimentos superiores por meio de rampas, em número suficiente, com largura
mínima de 3,00 e declividade máxima de 20%;
e) Quando de mais de quatro pavimentos, terem elevadores de passageiros, calculados de acordo com o
que estabelecem as Normas Brasileiras e este Código de Obras sobre o assunto;
f) Serem construídos de material incombus vel, excetuando-se somente o madeiramento da cobertura e
as esquadrias;
g) Terem pé direito mínimo de 3,50m na parte des nada as oficinas de reparos, devendo as demais
dependências de administração, depósitos, almoxarifados, de pendências de zelador, etc., sa sfazer as
exigências deste Código de Obras;
h) Terem instalações contra incêndio, de acordo com o que estabelecem as Normas Brasileiras e os
Departamentos especializados sobre o assunto.

Art. 320 - Nos edi cios garagens não será permi da a construção de qualquer po de compar mento que
seja estranho as finalidades do mesmo.

Art. 321 - A Prefeitura Municipal fixará, através de seu departamento competente, recuo mínimo
obrigatório que deverão sofrer as edificações constantes deste capítulo.

Capítulo XXXIII

SECÇÃO I
PENALIDADES E RECURSOS - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E GERAIS

Art. 322 - As penalidades a que se refere o presente Capítulo constarão dos seguintes itens:

a) multas;
b) embargos administra vos;
c) interdição do prédio ou dependências;
d) demolição.

Art. 323 - A multa será imposto pelo Prefeito Municipal, à vista do auto de infração, lavrado pelo Fiscal,
que apenas trará a falta verificada, devendo o encaminhamento do auto, ser feito pelo Chefe do
Departamento de engenharia.

Art. 324 - O auto da infração será lavrado em três vias, assinada pelos autuantes e pelo autuado, sendo a
primeira via entregue ao autuado, a segunda re da pelo autuante e a terceira será arquivada.

Parágrafo Único. Quando o autuado se recusar a assinar o auto de infração, o autuante anotará neste a
recusa e, em qualquer caso, in mará desde logo o autuado a comparecer na Prefeitura municipal no
prazo máximo de 3 dias.

Art. 325 - O auto de infração deverá conter:

a) o nome do infrator, ou denominação que o iden fique, residência ou sede;


b) a designação do dia e lugar em que se deu a infração ou em que ela foi constatada pela fiscalização;
c) fato ou ato que cons tui a infração;
d) nome, assinatura e residência das testemunhas, quando for o caso.

Art. 326 - Presume-as verdadeiro, até prova em contrário, o auto de infração, regularmente lavrado.

Art. 327 - Não encontrando o infrator para entrega da 2ª via do auto da infração, será no ficado por
edital, para o pagamento da multa, no prazo de oito dias após a publicação ou para dela recorrer, sob
pena de imediata cobrança judicial.

SECÇÃO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Se os encarregados da fiscalização verificarem que o infrator, desobedecendo as no ficações e
Art. 328 -
in mação, pode frustrar as disposições do presente Código de Obras ou mesmo, tornar di cil sua
aplicação, representará imediatamente ao chefe do departamento de engenharia que solicitará ao
Prefeito Municipal a determinação de providências judiciais.

Art. 329 - Caso não forem atendidas as prescrições deste Código de Obras no que se refere a
regularização de contruçõ9es, o Prefeito Municipal poderá, sem prejuízo das multas, determinar ao
departamento competente a duplicação no valor do Imposto Territorial, até sua regularização nesta
Prefeitura.

Parágrafo Único. As disposições deste ar go são aplicáveis aos loteamentos irregulares ou clandes nos,
entendendo-se por área do loteamento a área total do seu proprietário.

Art. 330 - Não poderão ser aprovadas pela Prefeitura, projetos cuja obra se localizar em loteamentos
clandes nos.

As alterações e a regulamentação necessárias a implantação e ajustamento do presente Código,


Art. 331 -
desde que resguardem a formulação geral e diretrizes aprovadas, serão procedidas pelo conselho do
Plano Diretor através da resolução homologadas pelo Prefeito.

Art. 332 - Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação deste Código de Obras e as propostas de
alteração do mesmo, serão obrigatoriamente encaminhadas para a equipe técnica da Prefeitura que
opinará a respeito.

Art. 333 - Não serão a ngidas pela presente lei os processos de construção que tenham dado entrada na
Prefeitura até a data em que entrar em vigor o presente Código de Obras.

Art. 334 -As disposições do presente Códigos de Obras, rela va as instalações de água e esgoto,
prevalecerão somente até a entrada em vigor do Código de Água e Saneamento.

Art. 335 - As resoluções da ABNT se cons tuirão em parte integrante deste Código.

Art. 336 - qualquer projeto, para sua aprovação, deverá obedecer ao presente Código de Obras, assim
como estar de acordo com o Plano de Diretrizes Urbanas de Guaíba (Lei nº 83, de 31/12/70).

DISPOSIÇÕES FINAIS

SECÇÃO II

Art. 337 - Esta lei entrará em vigor 30 dias após a sua publicação.

Art. 338 - Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Guaíba, em 13 de junho de 1973.

DR. RUY COELHO GONÇALVES


Prefeito Municipal
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 27/12/2010

Nota: Este texto disponibilizado não subs tui o original publicado em Diário Oficial.
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