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JOÃO OMAR MACAGNAN, Prefeito Municipal de Itajaí. Faço saber que a Câmara Municipal de
Itajaí votou e aprovou, e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º - Para os efeitos da presente Lei, deverão ser admitidas as seguintes definições
técnicas:
1. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas fazem parte integrante
deste Código, quando com ele relacionadas;
4. AFASTAMENTO ou RECUO: distância de uma construção das divisas do lote em que está
localizada. Classificam-se em recuos de frente, laterais ou de fundos, respectivamente das
divisas frontais, laterais ou de fundos;
5. ALINHAMENTO: linha projetada e locada, pelas autoridades municipais, para marcar o limite
entre o logradouro público e os terrenos adjacentes;
14. ÁREA EDIFICADA: superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação;
15. ÁREA FECHADA: área limitada em todo o seu perímetro por paredes ou linhas de divisa do
lote;
16. ÁREA LIVRE: superfície do lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projeção
horizontal;
17. ÁREA ÚTIL: área de construção ou de lote, destinada a determinado uso específico, não
compreendendo o espaço ocupado pelas paredes;
20. BEIRAL ou BEIRADO: prolongamento de cobertura que sobressai das paredes externas;
21. CASAS GEMINADAS: duas casas que, tendo pelo menos em comum a parede de um
cômodo de permanência prolongada, formam um conjunto arquitetônico único;
27. DEPENDÊNCIA: construção, isolada ou não, do edifício principal, sem formar unidade de
habitação independente;
33. EDIFICAÇÃO: unidade construída seja para fins residenciais, comerciais, industriais ou
outros;
37. EIXO DA RUA: linha que une os pontos médios dos alinhamentos de uma rua;
38. FRENTE ou TESTADA: divisa do lote que coincide com o alinhamento do logradouro
público;
39. GABARITO: medida que limita ou determina a largura de logradouros e altura de
edificações;
40. GALPÃO: edificação de madeira, fechada total ou parcialmente em, pelo menos, três de
suas faces;
43. HABITAÇÃO: construção destinada à moradia de uma única família, seus empregados e
agregados;
44. HABITE-SE: documento, expedido pelo órgão competente, que autoriza o uso ou ocupação
de uma obra nova;
45. JIRAU / MEZZANINO: andar intermediário, com área não superior a 1/3 (um terço) do
pavimento que lhe for inferior;
48. LOGRADOURO PÚBLICO: lugar destinado, pela Prefeitura, ao uso comum do povo;
49. LOTEAMENTO: subdivisão de terreno aprovada pela Prefeitura, nas condições previstas
pela Lei;
51. MEIO-FIO: bloco de cantaria ou concreto, que separa o passeio da faixa de rodagem;
54. PARCELAMENTO DA TERRA: operação pela qual uma gleba ou terreno é dividido em
parcelas. O parcelamento pode ser:
57. PAVIMENTO: plano que divide a edificação no sentido da altura; conjunto de dependências
no mesmo nível, compreendidas entre dois pisos consecutivos;
62. PORÃO: parte não utilizável para habitação, abaixo do pavimento térreo;
63. QUADRA: conjunto de lotes, ou parcela de terreno confrontante em todo o seu perímetro
com logradouros públicos;
65. REFORMA: alteração da edificação em suas partes essenciais, visando melhorar suas
condições de uso;
69. SÓTÃO: espaço situado entre o forro e a cobertura, aproveitável como dependência de uso
comum de uma edificação;
70. SUBSOLO: pavimento cujo piso está situado abaixo da metade de seu pé-direito, ou mais
abaixo do nível do passeio;
73. TERRAÇO: cobertura total ou parcial de uma edificação, constituindo o piso acessível;
75. UNIDADE AUTÔNOMA: parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno,
sujeita às limitações da Lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de
parcelas das dependências e instalações de uso comum da edificação, destinada a fins
residenciais ou não, assinalada por designação especial numérica;
76. USO: atividade ou finalidade para a qual um lote ou uma construção foi projetada,
destinada, ocupada ou conservada, como uso residencial, comercial, industrial, etc.;
77. VISTORIA ADMINISTRATIVA: diligência efetuada por técnicos da Prefeitura, tendo por
finalidade verificar as condições de uma obra ou de uma instalação, tanto no aspecto técnico
como no aspecto de sua regularização.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS
Parágrafo único - Os profissionais licenciados terão seu registro cancelado e perderão o direito
ao exercício de suas funções se deixarem de pagar os tributos municipais, estaduais e federais
durante um ano, ou se cometerem imperícia, erros técnicos ou atos desabonadores, sendo que
a execução da obra, em todo ou em parte, em desacordo com o projeto aprovado, é
considerada ato desabonador.
Parágrafo único - Estará sujeita às penalidades previstas em Lei a autoridade municipal que
aprovar ou emitir parecer sobre trabalhos técnicos de natureza privativa do exercício das
profissões de engenheiro, arquiteto, agrônomo e geólogo, que não atendam ao disposto neste
artigo.
Parágrafo único - A substituição de que trata este artigo deverá ser precedida de requerimento
por escrito, feito pelo proprietário e assinado pelo novo responsável técnico.
§ 1º - O prosseguimento da obra não poderá ter lugar, entretanto, sem que se faça previamente
desaparecer a irregularidade que houver causado a suspensão do profissional.
§ 5º - O funcionário que aplicar uma multa assume a inteira responsabilidade do ato, sendo
passível de penalidade por falta grave no caso de erro ou excesso.
Art. 9º - Sempre que cessar a sua responsabilidade técnica, o profissional deverá solicitar à
Prefeitura, imediatamente, a respectiva baixa, que somente será concedida estando a obra em
execução de acordo com o projeto aprovado ou com o que dispõe o presente Código.
V. rebaixamento de meios-fios;
IX. construções de madeira de 80 m2 (oitenta metros quadrados) ou menos, e que não tenham
estruturas especiais, conforme Resolução do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia;
X. construção de alvenaria com até 40 m2 (quarenta metros quadrados ), desde que térrea e
destinada exclusivamente a habitação unifamiliar.
SEÇÃO II
DA TRAMITAÇÃO DOS PROJETOS E LICENCIAMENTO DE OBRAS
Art. 11 - Fica instituída, a partir da data da publicação da presente Lei, a consulta prévia.
§ 2º - Nenhum projeto dará entrada na Prefeitura Municipal de Itajaí sem a devida consulta
prévia, aprovada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
Art. 12 - Nenhuma edificação ou construção poderá ter iniciada sua execução sem que a
mesma tenha sido licenciada pela Prefeitura.
Art. 13 - A licença para construção só será expedida para projeto de acordo com as normas
que compõem o presente Código, o Plano Diretor do Município e as diretrizes da Lei Orgânica
Municipal.
Parágrafo único - A aprovação do projeto e a licença para sua execução poderão ser
solicitadas simultaneamente ou subseqüentemente.
Art. 14 - Os projetos das obras serão apresentados em 03 (três) jogos completos, no mínimo,
que serão visados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, sendo que um jogo
permanecerá arquivado na Prefeitura e dois serão entregues ao interessado.
§ 1º - Um dos jogos entregues ao interessado deverá permanecer no local da obra, juntamente
com o alvará.
II. a obra só poderá ser iniciada após a aprovação do projeto arquitetônico, do projeto
estrutural, do projeto hidro-sanitário e do projeto elétrico;
I. 1:2.000 (um por dois mil ), para as plantas gerais esquemáticas de localização;
II. 1:500 (um por quinhentos ), para as plantas de situação e para o perfil do terreno em relação
ao meio-fio;
IV. 1:100 (um por cem ), para as fachadas e cortes, se o edifício projetado tiver altura superior
a 30,00 m. (trinta metros ), e de 1:50 (um por cinqüenta ), nos demais casos.
§ 3º - No caso de divergência entre a soma das cotas parciais e a cota total, prevalecerá a cota
total.
§ 2º - Todas as folhas do projeto serão assinadas pelo requerente, indicada a sua qualidade, e
pelos profissionais, de acordo com suas atibuições.
§ 1º - A construção legal, mas que não possua planta aprovada ou licença prévia, está sujeita a
multa a ser estipulada pela Prefeitura.
§ 3º - A construção ilegal está sujeita a demolição, podendo ser concedido um prazo para sua
legalização, sem dispensa, entretanto, da multa correspondente.
Art. 18 - Sem licença do Município, o profissional responsável pela execução de uma obra não
poderá modificar o respectivo projeto.
§ 1º - As modificações de que trata este artigo deverão ser sempre requeridas pelo interessado
ou pelo responsável pelo projeto.
§ 2º - A retificação ou correção dos projetos, inclusive de cotas, deverá ser feita por meio de
ressalvas em local adequado, sempre a critério do órgão licenciador.
§ 3º - As ressalvas serão rubricadas e datadas pelo autor do projeto, assim como visadas e
datadas pela autoridade que tenha permitido a correção.
Art. 20 - A aprovação de um projeto será considerada válida pelo prazo de 01 (um) ano após a
retirada da mesma, caso esta ocorra dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da
data do despacho deferitório.
§ 1º - Em caso que tal não ocorra, o prazo de validade será contado a partir da data do
despacho deferitório.
§ 2º - Poderá, entretanto, ser solicitada a revalidação, desde que a parte interessada requeira,
sujeitando-se, porém, às determinações legais vigentes na época do pedido da revalidação.
Art. 21 - O licenciamento, para início da construção, será válido pelo prazo de 12 (doze) meses,
sendo que, findo este prazo, e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá
seu valor.
Parágrafo único - Na hipótese de que trata este artigo, a revalidação de um projeto poderá ser
negada, caso conveniente, ou concedida com a condição de serem cumpridas novas
exigências legais, além das anteriormente feitas.
Art. 24 - Não poderão ser executadas, sem licença da Prefeitura, devendo obedecer às
determinações do presente Código, ficando, todavia, isentas de pagamento de emolumentos,
as seguintes obras:
III. obras a serem realizadas por instituições oficiais ou para-estatais, quando para a sua sede
própria.
Art. 25 - O processamento do pedido de licença para obras públicas será feito com preferência
sobre quaisquer outros processos.
Art. 26 - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito Municipal pelo
órgão interessado, devendo este ofício ser acompanhado do projeto completo da obra a ser
executada.
Parágrafo único - Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente habilitados,
sendo a assinatura seguida de indicação do cargo, quando se tratar de funcionário que deva,
por força do mesmo, executar a obra. No caso, porém, de o profissional não ser funcionário
público, este deverá satisfazer as disposições do presente Código.
Art. 27 - Os contratantes ou executantes das obras públicas estão sujeitos ao pagamento das
licenças relativas ao exercício da respectiva profissão, a não ser que se trate de funcionário
que deva executar as obras em função do seu cargo.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES RELATIVAS ÀS OBRAS
SEÇÃO I
DOS ANDAIMES
III. prover efetiva proteção das árvores, dos aparelhos de iluminação pública, dos postes e de
qualquer outro dispositivo existente, sem prejuízo do funcionamento dos mesmos.
Art. 30 - Os pontaletes de sustentação dos andaimes, quando formarem galerias, devem ser
colocados a prumo de modo rígido sobre o passeio, afastados, no mínimo, de 0,50 m.
(cinqüenta centímetros) do meio-fio.
Parágrafo único - No caso do presente artigo, serão postas em prática todas as medidas
necessárias para proteger o trânsito sob o andaime e para impedir a queda de materiais.
Art. 31 - Os andaimes armados com cavaletes ou escadas, além das condições estabelecidas
no art. 29, deverão atender ainda às seguintes:
I. serem somente utilizados para pequenos serviços, até a altura máxima de 5,00 m. (cinco
metros);
II. não impedirem, por meio de travessas que os limitem, o trânsito público sob as peças que os
constituem.
I. terem, no passadiço, largura que não exceda à do passeio, menos 0,30 m. (trinta centímetros
), quando utilizados a menos de 4,00 m. (quatro metros) de altura;
II. ser o passadiço dotado de proteção em todas as suas faces livres, para impedir a queda de
materiais.
SEÇÃO II
DOS TAPUMES
Art. 34 - Nenhuma construção ou demolição poderá ser feita no alinhamento das vias públicas,
ou com recuo inferior a 3,00 m. (três metros ), sem que haja em toda a sua frente, bem como
em toda a sua altura, um tapume provisório acompanhando o andamento da construção ou
demolição, ocupando, no máximo, 2/3 (dois terços) da largura do passeio.
Parágrafo único - Nas construções recuadas de 3,00 m. (três metros ), com até 12,00 m. (doze
metros) de altura, será obrigatória a construção de tapume de 2,00 m. (dois) metros de altura,
no alinhamento.
Art. 37 - Após o término das obras, os tapumes deverão ser retirados, no prazo máximo de 10
(dez) dias.
Parágrafo único - Findo este prazo, na hipótese de não terem sido retirados os tapumes, a
Prefeitura poderá fazê-lo, correndo as despesas por conta do proprietário ou responsável pela
obra, se for o caso, sem prejuízo da multa cabível.
SEÇÃO III
DA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PROTEÇÃO ÀS PROPRIEDADES
Art. 38 - Durante a execução das obras, o profissional responsável deverá colocar em prática
todas as medidas necessárias para que o leito dos logradouros, no trecho fronteiro à obra, seja
mantido em estado de permanente limpeza, conservação e segurança.
§ 1º - Quaisquer detritos caídos das obras, bem como resíduos de materiais que ficarem sobre
qualquer parte do leito do logradouro público ou em propriedades vizinhas, deverão ser
imediatamente recolhidos, sendo, caso necessário, feita a varredura de todo o trecho do
mesmo logradouro cuja limpeza estiver prejudicada, além de irrigação para impedir o
levantamento de pó.
Art. 39 - Nenhum material poderá permanecer no logradouro público senão o tempo necessário
para a sua descarga e remoção, salvo quando se destinar a obras a serem executadas no
próprio logradouro ou muro de alinhamento.
Art. 40 - Toda e qualquer inobservância às normas constantes desta Seção ficará sujeita às
penalidades previstas para tais casos, a serem fixadas pela Prefeitura Municipal de Itajaí.
SEÇÃO IV
DAS DEMOLIÇÕES
§ 1º - Tratando-se de edificação com mais de 02 (dois) pavimentos ou que tenha mais de 8,00
m. (oito metros) de altura, a demolição só poderá ser efetuada sob responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.
§ 5º - O requerimento de licença para demolição que esteja compreendida nas hipóteses dos
parágrafos 1º e 2º deste artigo será assinado pelo profissional responsável, juntamente com o
proprietário.
§ 6º - No pedido de licença para demolição deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, o
qual poderá ser prorrogado, atendendo a solicitação justificada do interessado e a juízo do
Departamento competente.
§ 7º - Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficará
sujeito às multas aplicadas pela Prefeitura.
SEÇÃO V
DAS OBRAS PARALISADAS
Art. 43 - No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de 180 (cento e
oitenta) dias, deverá ser feito o fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, por meio
de muro dotado de portão de entrada, observadas as exigências deste Código estabelecidas
para fechamento dos terrenos nas zonas respectivas.
§ 5º - Em caso de não ser respeitada a intimação por parte do proprietário, será procedida a
demolição pelo pessoal da Prefeitura, ficando o proprietário, além da multa pelo desrespeito de
intimação, responsável pelo pagamento das despesas arcadas pelo Município.
§ 6º - Edifício, muro ou obra de qualquer natureza que ameace ruína, podendo causar danos
aos vizinhos ou perigo aos transeuntes, será, após a necessária vistoria, imediatamente
demolida, no todo ou em parte, sendo, na mesma ocasião determinadas, pelo Departamento
competente, as necessárias medidas de prevenção.
Art. 44 - Os andaimes e tapumes de uma construção paralisada por mais de 180 (cento e
oitenta) dias, deverão ser demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas
condições de uso.
SEÇÃO VI
DA CONCLUSÃO E ENTREGA DAS OBRAS
Art. 45 - Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando
em funcionamento as instalações hidro-sanitárias e elétricas.
Art. 46 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura e expedido o respectivo " habite-se".
Art. 47 - Após a conclusão das obras, deverá ser requerida vistoria à Prefeitura, no prazo de 30
(trinta) dias.
§ 1º - O requerimento de vistoria será sempre assinado pelo proprietário e/ou pelo profissional
responsável.
III. carta de entrega dos elevadores, quando houver, fornecida pela empresa instaladora;
IV. visto de liberação das instalações sanitárias fornecido pela Prefeitura Municipal de Itajaí.
Art. 48 - Na ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída,
aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o responsável
técnico será autuado de acordo com as disposições deste Código, e obrigado a regularizar o
projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações
necessárias para repor a obra em consonância com o projeto aprovado.
I. que não haja perigo para o público ou para os habitantes da parte concluída;
II. que tenham sido observadas todas as determinações fixadas nesta Lei, não só quanto às
partes essenciais da construção, como quanto ao número de peças.
§ 1º - A licença de que trata este artigo não será concedida sem que o interessado assine um
termo, obrigando-se a concluir a obra dentro do prazo que lhe for marcado.
§ 2º - A Prefeitura não fica sujeita a prazo para concessão da autorização de que se trata.
CAPÍTULO IV
REGULAMENTO DAS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DAS CASAS POPULARES ISOLADAS
Parágrafo único - Entende-se por coeficiente-leito a relação entre a área total de cada moradia
e o número de leitos que esta poderá abrigar.
Art. 54 - Poderão ter iluminação e ventilação zenital os seguintes compartimentos das casas
populares: banheiro, corredores e depósitos.
Art. 55 - Os compartimentos das casas populares poderão ser conjugados, desde que o
compartimento resultante tenha, no mínimo, a soma das dimensões de cada um deles.
SEÇÃO II
DAS CASAS POPULARES GEMINADAS
Parágrafo único - As casas populares geminadas só poderão ser construídas quando o terreno
continuar sendo propriedade de uma pessoa ou um condomínio, mantendo-se nas dimensões
permitidas pelo zoneamento do Município.
Art. 57 - A parede comum das casas populares geminadas deverá ser de alvenaria, alcançando
a altura da cobertura.
SEÇÃO III
DAS CASAS POPULARES EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL
I. só poderão ser construídas em terrenos com frente mínima de 5,00 m. (cinco metros ), o qual
deverá continuar na propriedade de uma só pessoa ou condomínio, mantendo-se o terreno nas
dimensões permitidas pelo zoneamento do Município;
III. quando forem construídas mais de 05 (cinco) casas no mesmo alinhamento, deverá ser
previsto um bolsão de retorno, com diâmetro mínimo igual a duas vezes a largura do corredor
de acesso;
IV. possuirá, cada unidade de moradia, área livre igual à área de projeção da moradia,
descontada a área de uso comum;
V. em cada conjunto de 10 (dez) unidades de moradia, será intercalada área igual ao dobro da
área de projeção de uma moradia, destinada a " play-ground " de uso comum;
SEÇÃO IV
DAS CASAS POPULARES EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL
II. cada unidade deverá possuir área livre igual à área de projeção da moradia;
III. em cada 10 (dez) unidades, deverá haver área igual ao dobro da área de projeção de uma
moradia, destinada a " play-ground " de uso comum;
.......
SEÇÃO VI
DAS RESIDÊNCIAS ISOLADAS
Art. 68 - As residências poderão ter duas peças conjugadas, desde que a peça resultante
tenha, no mínimo, a soma das dimensões de cada uma delas.
SEÇÃO VII
DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS
Art. 72 - A parede comum das residências geminadas deverá ser de alvenaria, alcançando a
altura da cobertura.
SEÇÃO VIII
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL
II. o acesso se fará por um corredor, que terá a largura mínima de:
III. quando houver mais de 05 (cinco) moradias no mesmo alinhamento, será feito um bolsão
de retorno, cujo diâmetro deverá ser igual a duas vezes a largura do corredor de acesso;
IV. cada unidade de moradia deverá ter área livre, equivalente à área de projeção da moradia;
V. cada conjunto de cinco unidades terá uma área correspondente à projeção de uma moradia,
destinada a " play-ground " de uso comum;
SEÇÃO IX
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL
Parágrafo único - A propriedade imóvel só poderá ser desmembrada quando cada terreno de
cada unidade tiver as dimensões mínimas estabelecidas pelo zoneamento do Município.
Art. 77 - As edificações de residências em série, paralelas ao alinhamento predial, deverão
obedecer às seguintes condições:
I. a testada de cada unidade terá, no mínimo, 5,50 m. (cinco metros e cinqüenta centímetros);
II. cada unidade possuirá área livre igual à área de projeção da moradia;
III. em cada 10 (dez) unidades, haverá área igual ao dobro da área de projeção de uma
moradia, destinada a " play-ground " de uso comum;
SEÇÃO X
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
II. a largura dos acessos às moradias será determinada em função do número de moradias a
que irá servir, pela Prefeitura, mediante análise prévia do anteprojeto;
IV. cada moradia terá área livre igual à área de projeção da moradia;
V. em cada 20 (vinte) unidades de moradia, será previsto " play-ground " comum, com área
equivalente a 1/5 (um quinto) da soma das áreas de projeção das moradias;
VII. além de 100 (cem) unidades de moradia, será reservada 10% (dez por cento) da área do
terreno, para uso institucional;
XI. o terreno, no todo ou em parte, poderá ser desmembrado em várias propriedades, de uma
só pessoa ou condomínio, desde que cada parcela desmembrada mantenha as dimensões
mínimas permitidas pelo zoneamento do Município;
SEÇÃO XI
DOS EDIFÍCIOS - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 80 - Os recuos dos edifícios poderão ser de qualquer grandeza, obedecidos os valores
mínimos definidos em Lei (Tabela constante do Anexo II ).
Art. 81 - O piso do pavimento térreo deverá estar situado no máximo a 1,20 m. (um metro e
vinte centímetros) acima da menor cota medida sobre o alinhamento predial.
Art. 82 - Nos edifícios de uso público, será exigido o uso de rampa para pedestres, que permita
a ligação entre o logradouro público e o pavimento de acesso ao edifício.
Art. 83 - Os edifícios poderão ter balanço acima do pavimento térreo, dentro da faixa de recuo,
o qual poderá estender-se até o máximo de 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ), desde que
destinado a sacadas, não ocupando área superior a 5% (cinco por cento) da área do
pavimento.
III. ter altura mínima de 2,80 m. (dois metros e oitenta centímetros) dos passeios;
IV. deverão permitir escoamento de águas pluviais, exclusivamente para dentro dos limites dos
edifícios ou do lote;
Art. 85 - Os edifícios cujos pisos de pavimento, a contar do nível do passeio, tenham altura
superior a 9,50 m. (nove metros e cinqüenta centímetros ), deverão, obrigatoriamente, ser
servidos de elevadores.
§ 1º - Não será considerado, para efeito desta altura, o último pavimento, quando este for de
uso exclusivo do penúltimo ou destinado a área comum de lazer, serviço ou moradia do
zelador.
§ 2º - Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos pavimentos superiores de
qualquer edifício.
Art. 87 - As instalações para telefones dos edifícios deverão seguir as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, vigentes na ocasião da aprovação do projeto, bem
como as exigências das concessionárias ou entidades administrativas respectivas.
Parágrafo único - Todos os edifícios são obrigados a possuir tubulação para telefones,
prevendo-se, no mínimo, uma tomada por unidade habitacional ou escritório.
Art. 88 - Todos os edifícios com mais de dois pavimentos deverão possuir instalações contra
incêndio, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e do
Corpo de Bombeiros, vigentes na ocasião da aprovação do projeto.
Art. 89 - Será tolerada a ventilação, nos compartimentos especificados nas tabelas, por meio
de dutos horizontais ou chaminés de ventilação, ligados diretamente ao exterior, obedecidas as
seguintes condições:
I. nas chaminés:
§ 1º - As empenas que contenham aberturas de salas, quartos, estúdios, bibliotecas e " ateliers
" são consideradas principais, e as áreas de iluminação e ventilação deverão obedecer às
seguintes condições:
I. quando abertas:
a) o afastamento de qualquer vão da parede oposta deverá ser, no mínimo, de 1,50 m. (um
metro e cinqüenta centímetros);
b) ter, no mínimo, área de 4,00 m2 (quatro metros quadrados);
c) permitir, ao nível de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a inscrição de um círculo,
cujo diâmetro é dado pelas seguintes fórmulas:
a) o afastamento de qualquer vão da parede oposta deverá ser, no mínimo, de 1,50 m. (um
metro e cinqüenta centímetros);
b) ter, no mínimo, área de 8,50 m2 (oito metros e cinqüenta centímetros quadrados);
c) permitir, ao nível de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a inscrição de um círculo,
cujo diâmetro é dado pelas fórmulas:
I. quando abertas:
a) o afastamento de qualquer vão da parede oposta será, no mínimo, de 1,50 m. (um metro e
cinqüenta centímetros);
b) ter, no mínimo, área de 3,00 m2 (três metros quadrados);
c) permitir, ao nível de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a inscrição de um círculo,
cujo diâmetro é dado pelas fórmulas:
a) o afastamento de qualquer vão da parede oposta será, no mínimo, de 1,50 m. (um metro e
cinqüenta centímetros);
b) ter, no mínimo, área de 6,00 m2 (seis metros quadrados);
c) permitir, ao nível de cada pavimento, em qualquer dos seus pontos, a inscrição de um
círculo, cujo diâmetro é dado pelas fórmulas:
SEÇÃO XII
DOS EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
Art. 92 - Todos os prédios com quatro ou mais pavimentos terão, obrigatoriamente, local para
coleta de lixo em todos os pavimentos.
Art. 93 - Os edifícios de habitação coletiva deverão prever " play-ground " com área mínima de
6,00 m2 (seis metros quadrados ), por unidade de moradia.
SEÇÃO XIII
DOS EDIFÍCIOS COMERCIAIS
Art. 96 - Todos os edifícios com quatro ou mais pavimentos deverão ter, obrigatoriamente, local
para coleta de lixo em todos os pavimentos.
II. ocuparem área equivalente a, no máximo, 1/3 (um terço) da área do compartimento onde
forem construídos;
III. terem altura máxima de 2,10 m. (dois metros e dez centímetros) e deixarem com essa
mesma altura o espaço que ficar sob sua proteção no piso do compartimento onde forem
construídos;
Parágrafo único - Não é permitido o fechamento de jirau com pareces ou divisões de qualquer
espécie.
Art. 98 - As galerias de passagem internas, a rés do chão, através de edifícios, deverão ter
largura correspondente, no mínimo, a 1/25 (um vinte e cinco avos) do seu comprimento,
observando-se os mínimos de 2,80 m. (dois metros e oitenta centímetros) de largura e 2,80 m.
(dois metros e oitenta centímetros) de pé-direito.
I. formar um remanso;
SEÇÃO XIV
DOS HOTÉIS E CONGÊNERES
Art. 101 - As edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das disposições do presente
Código que lhe forem aplicáveis, deverão:
I. possuir gabinete dentário e instalação para banhos quentes ou frios, devidamente separados
para um e outro sexo, na proporção de 01 (um) para cada 20 (vinte) hóspedes;
II. possuir dormitórios com área mínima de 9,00 m2 (nove metros quadrados ), quando
comportarem um só leito, acrescentando-se 3,50 m2 (três metros e cinqüenta centímetros
quadrados ), no mínimo, para cada leito a mais previsto;
III. os corredores deverão ter uma largura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta)
centímetros;
IV. possuir uma sala de estar com o mínimo de 1,00 m2 (um metro quadrado) por hóspede, e
vestíbulo de entrada, com portaria, com área mínima de 12,00 m2 (doze metros quadrados);
VI. possuir, em cada pavimento, um depósito para roupa limpa e um depósito para roupa
servida;
VII. possuir as cozinhas, copas, despensas e lavanderias, quando houver, com pisos e paredes
até a altura de 2,00 m. (dois metros ), revestidos com materiais resistentes e impermeáveis;
VIII. possuir instalações preventivas contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT e do
Corpo de Bombeiros, vigentes na ocasião da aprovação do projeto;
SEÇÃO XV
DOS BARES, MERCADINHOS E CONGÊNERES
II. os locais de serviço deverão ser revestidos, até 2,00 m. (dois metros ), com materiais lisos e
impermeáveis;
III. quando existir salão para servir consumidores, estes terão suas paredes devidamente
tratadas, e o depósito de produtos deverá constituir recinto separado;
IV. deverão existir locais sanitários para uso do público e dos empregados, com vaso sanitário
e um lavatório, no mínimo;
V. possuir largura, área e pé-direito mínimo iguais aos princípios aplicados para as lojas.
SEÇÃO XVI
DOS SALÕES, AUDITÓRIOS, SALAS DE ESPETÁCULOS E TEMPLOS
Art. 103 - Além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, os auditórios
construídos, reconstruídos ou reformados deverão satisfazer as seguintes condições:
IV. terem as galerias, quando existentes, um pé-direito no ponto mais desfavorável comum
mínimo de 2,60 m. (dois metros e sessenta centímetros ), e ocupando, no máximo 1/4 (um
quarto) da área da sala de projeção ou sala de espectadores;
V. terem vãos que permitam ventilação permanente através de, pelo menos, 1/10 (um décimo)
de sua superfície;
VI. terem compartimentos sanitários devidamente separados para uso de ambos os sexos, de
fácil acesso, obedecendo às seguintes proporções;
a) homens:
* um vaso para cada 200 (duzentas) pessoas, com o mínimo de 02 (dois);
* um lavatório para cada 250 (duzentas e cinqüenta) pessoas, com o mínimo de 02 (dois);
* um mictório para cada 100 (cem) pessoas, com o mínimo de 02 (dois);
b) mulheres:
* um vaso para cada 100 (cem) pessoas, com o mínimo de 02 (dois);
* um lavatório para cada 200 (duzentas) pessoas, com o mínimo de 02 (dois);
VII. terem sala de espera contígua e de fácil acesso à sala de projeção, com área mínima de
0,20 m2 (vinte centímetros quadrados) por pessoa, calculada sobre a capacidade total;
X. terem instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT e do Corpo
de Bombeiros, vigentes na ocasião da aprovação do projeto;
a) quando do escoamento, devem ter largura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta
centímetros) para até 100 (cem) pessoas, largura esta que será aumentada na proporção de 1
mm. (um milímetro) por pessoa excedente;
b) sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 m. (dois metros e cinqüenta centímetros ),
devem ter patamares, os quais terão de profundidade, no mínimo, 1,20 m. (um metro e vinte
centímetros ), ou o equivalente à largura da escada, quando esta mudar de posição;
c) não poderão ser desenvolvidas em leque caracol;
d) deverão ter corrimões contínuos, inclusive junto à parede da caixa da escada;
e) quando a largura ultrapassar a 2,60 m. (dois metros e sessenta centímetros ), deverão ser
subdivididas por corrimões;
f) quando substituídas por rampas, estas deverão ter inclinação máxima de 10% (dez por
cento) e serem revestidas de material antiderrapante;
XIV. os vãos, passagens, corredores e escadas destinadas à saída do público só poderão ter
portas que não prejudiquem o livre escoamento;
XV. as poltronas deverão ser distribuídas em setores, separados por corredores, observado o
seguinte:
a) o número de poltronas, em cada setor, não poderá ultrapassar a 250 (duzentas e cinqüenta);
b) as filas dos setores centrais terão, no mínimo, 16 (dezesseis) poltronas;
c) quando estes setores ficarem junto às paredes laterais, será de 08 (oito) o número máximo
de poltronas;
d) o espaçamento mínimo entre as filas de poltronas deverá ser de:
1. quando situadas na platéia, 0,90 m. (noventa centímetros) para as poltronas fixas e 0,85 m.
(oitenta e cinco centímetros) para as móveis;
2. quando situadas nos balcões, 0,95 m. (noventa e cinco centímetros ), para as móveis;
Art. 104 - As construções destinadas a templos, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:
SEÇÃO XVII
DOS GINÁSIOS ESPORTIVOS
Art. 105 - As edificações destinadas a ginásios, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:
II. ter superfície de ventilação no mínimo igual a 1/10 (um décimo) da área do piso, que poderá
ser reduzida de 20% (vinte por cento ), quando houver ventilação por processo mecânico;
III. ter instalação sanitária de uso público, com fácil acesso para ambos os sexos, nas
seguintes proporções:
a) homens:
* um vaso para cada 200 (duzentas) pessoas;
* um lavatório para cada 250 (duzentas e cinqüenta) pessoas;
* um mictório para cada 100 (cem) pessoas;
b) mulheres:
* um vaso para cada 100 (cem) pessoas;
* um lavatório para cada 100 (cem) pessoas;
IV. ter instalações sanitárias para uso exclusivo dos atletas, separadas por sexo, obedecendo
aos seguintes mínimos:
a) homens:
* 05 (cinco) vasos;
* 05 (cinco) lavatórios;
* 05 (cinco) mictórios;
* 10 (dez) chuveiros;
b) mulheres:
* 10 (dez) vasos;
* 05 (cinco) lavatórios;
* 10 (dez chuveiros;
V. ter vestiários separados por sexo, com área mínima de 16,00 m2 (dezesseis metros
quadrados ), permitindo a inscrição de um círculo de 2,00 m. (dois metros) de diâmetro;
VI. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e as
normas do Corpo de Bombeiros, vigentes na ocasião do projeto.
SEÇÃO XVIII
DAS CONSTRUÇÕES ESCOLARES
Art. 106 - As edificações destinadas a escolas, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:
III. ter locais de recreação descobertos e cobertos, quando para menores de 15 (quinze) anos,
atendendo ao seguinte:
a) local de recreação ao ar livre com área mínima de 02 (duas) vezes a soma das áreas das
salas de aula, devendo o mesmo permitir a inscrição de um círculo, com diâmetro igual a 12,00
m. (doze metros);
b) local de recreação coberto com área mínima igual a 1/3 (um terço) da soma das áreas das
salas de aula;
V. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e as
normas do Corpo de Bombeiros, vigentes na ocasião da aprovação do projeto.
II. largura não excedente a 02 (duas) vezes a distância do piso às vegas das janelas principais;
III. pé-direito mínimo de 2,60 m. (dois metros e sessenta centímetros ), sendo que, no caso da
existência de vigas, estas deverão ter a face inferior com altura mínima de 2,40 m. (dois metros
e quarenta centímetros);
IV. área calculada à razão de 1,50 m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados), no
mínimo, por aluno, não podendo ter área inferior a 15,00 m2 (quinze metros quadrados , nem
ser ocupada por mais de 40 (quarenta) alunos;
V. piso pavimentado com material adequado ao uso;
VI. possuir vãos que garantam a ventilação permanente através de, pelo menos, 1/3 (um terço)
de sua superfície, e que permitam a iluminação natural, mesmo quando fechados;
VII. possuir janelas, em cada sala, cuja superfície total seja equivalente a 1/4 (um quarto) da
área do piso respectivo.
Art. 108 - Os corredores deverão ter a largura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta
centímetros ), e, quando atenderem a mais de 06 (seis) salas, a largura mínima de 2,00 m.
(dois metros ).
Parágrafo único - Não serão considerados como pátios cobertos os corredores e passagens.
I. ter largura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros ), sempre que utilizadas por
um número igual ou inferior a 300 (trezentos) alunos. Considerando-se maior número de
alunos, aumentará sua largura na razão de 10 cm. (dez centímetros) por cada 50 (cinqüenta)
alunos excedentes;
II. ter degraus com largura compreendida entre 0,29 m. (vinte e nove centímetros) e 0,33 m.
(trinta e três centímetros ), e a altura compreendida entre 0,15 m. (quinze) centímetros e 0,18
m. (dezoito centímetros);
III. sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 m. (dois metros e cinqüenta centímetros ),
deverão possuir patamar, os quais terão de profundidade, no mínimo, 1,20 m. (um metro e
vinte centímetros ), ou a largura da escada, quando esta mudar de posição;
V. não estar localizada de maneira que a distância à entrada de qualquer sala de aula não seja
superior a 30,00 m. (trinta metros);
........
Art. 112 - Nas escolas existentes que não estejam de acordo com as exigências do presente
Código, só serão permitidas obras de acréscimo, reconstrução parcial ou de reforma, quando
forem imprescindíveis à melhoria das condições higiênicas existentes, sem, contudo, aumentar
a sua capacidade de utilização.
Art. 113 - Nas escolas existentes que não estejam de acordo com as disposições da presente
Lei, só serão permitidas obras que impliquem em aumento de sua capacidade de utilização
quando as partes a acrescer não venham agravar as condições gerais das partes já existentes.
SEÇÃO XIX
DOS ASILOS E CONGÊNERES
Art. 114 - As edificações destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congêneres, além das
disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
I. ter dormitórios:
a) quando individuais, com área mínima de 6,00 m2 (seis metros quadrados ), pé-direito
mínimo de 2,60 m. (dois metros e sessenta centímetros);
b) quando coletivos, área mínima de 9,00 m2 (nove metros quadrados) para dois leitos,
acrescidos de 4,00 m2 (quatro metros quadrados) por leito excedente, e pé-direito mínimo de
2,80 m. (dois metros e oitenta centímetros ), no caso de área total inferior a 60,00 m2 (sessenta
metros quadrados ). Quando a área for superior a 60,00 m2 (sessenta metros quadrados ), o
pé-direito mínimo será de 3,30 m. (três metros e trinta centímetros);
III. ter, quando se destinarem a abrigos de menores, salas de aula, pátio para recreação,
aplicando-se para tais dependências as prescrições referentes a escolas;
IV. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e as
normas do Corpo de Bombeiros, vigentes na ocasião do projeto.
SEÇÃO XX
DOS HOSPITAIS E CONGÊNERES
II. ter pé-direito mínimo de 3,00 m. (três metros) em todas as dependências, com exceção de
corredores e sanitários;
a) distar, no mínimo, 20,00 m. (vinte metros) das habitações vizinhas, e estar localizado de
maneira que o seu interior seja devassado;
b) pisos revestidos com ladrilhos ou material equivalente, com inclinação necessária e ralos
para escoamento das águas de lavagem;
c) paredes revestidas até a altura mínima de 2,00 m. (dois metros ), com material liso,
resistente, impermeável e lavável;
d) aberturas de ventilação, dotadas de tela milimétrica;
V. ter instalações sanitárias, em cada pavimento, para uso do pessoal e de doentes que não as
possuam privativas, com separação para cada sexo, nas seguintes proporções mínimas:
VI. ter, no mínimo, quando com mais de um pavimento, uma escada principal e uma escada de
serviço;
VII. ter, quando com mais de um pavimento, um elevador para transporte de macas, não sendo
o mesmo computado para o cálculo de tráfego, quando exigidos mais elevadores;
IX. ter instalação e equipamento de coleta, remoção e incineração de lixo, que garantam
completa limpeza e higiene;
X. ter instalação preventiva contra incêndio de acordo com as normas da ABNT e Corpo de
Bombeiros, vigentes na ocasião da aprovação do projeto.
II. quando secundário: largura mínima de 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ), sendo
tolerada a pavimentação com tacos de madeira ou similar.
III. sempre que a altura a vender for superior a 2,50 m. (dois metros e cinqüenta centímetros ),
deve possuir patamares, os quais terão de profundidade, no mínimo, 1,20 m. (um metro e vinte
centímetros ), ou a largura da escada, quando esta mudar de direção;
V. estarem localizadas de maneira que nenhum doente necessite percorrer mais de 40,00 m.
(quarenta metros) para alcançá-la;
Art. 18 - As rampas deverão ter declividade máxima de 10% (dez por cento ), largura mínima
de 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros) e o revestimento de piso antiderrapante.
I. área mínima de 8,00 m2 (oito metros quadrados ), para quartos de um leito, 14,00 m2
(quatorze metros quadrados) para quartos de dois leitos, 6,00 m2 (seis metros quadrados) por
leito, para enfermaria de adultos, e 3,50 m2 (três metros e cinqüenta centímetros quadrados)
por leito, para enfermaria de crianças;
III. superfície de ventilação, no mínimo, igual a 1/5 (um quinto) da área do piso;
IV. portas principais com, no mínimo, 1,10 m. (um metro e dez centímetros) de largura, dotadas
superiormente de bandeirolas móveis, salvo quando houver ar condicionado;
Art. 120 - Os blocos cirúrgicos deverão ser dotados de instalação central de ar condicionado,
cujo projeto completo deverá ser apresentado juntamente com o projeto arquitetônico.
II. portas com largura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros ), dotadas de
molas;
III. piso revestido com material formando superfície lisa, resistente, uniforme e contínua;
IV. paredes revestidas em toda a sua altura com material liso, resistente, impermeável e
lavável.
Art. 123 - Nas construções hospitalares existentes e que não estejam de acordo com as
exigências do presente Código, só serão permitidas obras de conservação do edifício ou de
melhoria das suas condições higiênicas e de conforto, de acordo com a orientação fixada pelas
disposições deste Código.
Art. 124 - Nas construções hospitalares existentes e que não estejam de acordo com as
exigências do presente Código, serão permitidas obras que importem aumento do número de
leitos, quando:
II. as obras projetadas fizerem parte integrante do plano geral de remodelação aprovado.
SEÇÃO XXI
DAS OFICINAS, FÁBRICAS E CONGÊNERES
Art. 126 - Além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, as construções
destinadas a fábricas e oficinas deverão atender ao seguinte:
I. serem os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, forjas ou quaisquer outros dispositivos onde
se produza ou concentre calor convenientemente dotados de isolamento térmico, e afastados
pelo menos 0,50 m. (cinqüenta centímetros) das paredes da edificação;
III. terem instalações e aparelhamento previstos contra incêndio, de acordo com as normas da
ABNT e do Corpo de Bombeiros, vigentes na data de aprovação do projeto;
VII. terem os compartimentos que assentem diretamente sobre o solo contra pito
impermeabilizado, com pavimentação adequada à natureza do trabalho;
VIII. serem os compartimentos destinados a refeitórios, bem como os sanitários, revestido até a
altura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros ), com material liso, impermeável
e resistente às lavagens;
X. terem as chaminés, no mínimo, 5,00 m. (cinco metros) acima das edificações mais altas
situadas num raio de 50 m. (cinqüenta metros ), sendo equipadas com câmara de lavagem dos
gases de combustão e coletor de fagulhas;
XI. serem as escadas situadas a uma distância máxima de 30m. (trinta metros) de qualquer
ponto de trabalho por elas servido;
XII. terem os locais de trabalho iluminação natural, através de abertura com área não inferior a
1/7 (um sétimo) da área do piso, admitindo-se, para este efeito, a iluminação zenital;
a) homens: até 60 (sessenta) operários, uma bacia sinfonada, um chuveiro, um mictório para
cada grupo de 20 (vinte ). Acima de 60 (sessenta) operários, um vaso, um lavatório, um
chuveiro, um mictório, para grupo de 30 (trinta) excedentes;
b) mulheres: até 60 (sessenta) operárias, um vaso, um lavatório, um chuveiro, para cada grupo
de 15 (quinze ). Acima de 60 (sessenta) operárias, um vaso, um lavatório e um chuveiro, para
cada grupo de 20 (vinte) excedentes;
XIV. não terem os compartimentos sanitários comunicação direta com os locais de trabalho;
XV. terem passagem coberta com largura mínimo de 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ),
quando as sanitárias forem independentes do conjunto da fábrica ou oficina;
XVI. terem sinalização de advertência contra perigo dentro do edifício ou fora dele, nas
imediações dos pontos onde possam ocorrer acidentes;
XVII. terem locais para estacionamento, carga, descarga e manobra de veículos, dentro da
área do lote, definidos na Tabela V;
XVIII. terem tratamento especial para os efluentes a serem lançados na rede coletora de uso
comum, quando apresentarem características físico-químicas, biológicas ou bacteriológicas
agressivas, ou que prejudiquem a depuração dos esgotos pelo sistema comum, obrigando-se
as indústrias a isentarem os seus efluentes de sólidos grosseiros, a serem separados, por
gradeamento ou sedimentação, de substâncias tóxicas ou venenosas, explosivas ou
inflamáveis;
XIX. não será permitida a descarga de esgotos sanitários de qualquer procedência e/ou
despejos industriais " in natura " nas valas coletoras de águas pluviais, exceção feita às águas
de refrigeração.
Art. 127 - Além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, as fábricas de
produtos alimentícios, as padarias, confeitarias, fábricas de massas, de doces, e outros
produtos alimentícios, deverão satisfazer as seguintes condições:
I. terem paredes revestidas até a altura de 2,00 m. (dois metros ), no mínimo, com laterial liso e
resistente às lavagens;
II. terem o piso revestido com material liso, impermeável e resistente a constantes lavagens,
não sendo admitido o piso simplesmente cimentado;
III. terem torneiras e ralos na proporção de um para cada 100 m2 (cem metros quadrados) de
piso ou fração;
VI. terem asseguradas a distância mínima de 1,00 m. (um metro) entre os fornos e teto, quando
houver, sendo este espaço aumentado para 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros ), pelo
menos, no caso de haver pavimento superposto àquele em que existir o forno;
VII. terem distância mínima de 1,00 m. (um metro) entre os fornos e as paredes do edifício ou
dos edifícios vizinhos;
VIII. terem as padarias, fábricas de massas, de doces ou refinarias, depósito para as farinhas e
os açúcares convenientemente disposto, com pisos e paredes revestidos com azulejos e com
os vãos protegidos por meio de tela milimétrica;
Art. 128 - As fábricas de explosivos, além das demais exigências da presente seção que lhes
forem aplicáveis, deverão:
SEÇÃO XXII
DAS GARAGENS
SUB-SEÇÃO I
GARAGENS PARTICULARES COLETIVAS
Art. 129 - São consideradas garagens particulares coletivas as que forem construídas no lote,
em subsolo ou em um ou mais pavimentos de edifício de habitação coletiva ou de uso
comercial.
Art. 130 - As edificações destinadas a garagens particulares coletivas, além das disposições do
presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
III. ter vãos de ventilação permanente com área, no mínimo, igual a 1/20 (um vinte avos) da
superfície do piso, sendo tolerada a ventilação através do poço de ventilação;
VI. ter vão de entrada com largura mínima de 2,80 m. (dois metros e oitenta centímetros) e, no
mínimo, 02 (dois) vãos, quando comportar mais de 50 (cinqüenta) carros ;
VII. ter os locais de estacionamento (box) para cada carro, com largura mínima de 2,40 m. (dois
metros e quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 4,80 m. (quatro metros e oitenta
centímetros;
VIII. ter as rampas, quando houver, com largura mínima de 2,80 m. (dois metros e oitenta
centímetros ), e declividade máxima de 20% (vinte por cento ), totalmente situadas no interior
do lote e com revestimento antiderrapante;
IX. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e as
normas do Corpo de Bombeiros, vigentes na data de aprovação do projeto.
SUB-SEÇÃO II
GARAGENS COMERCIAIS
Art. 131 - São consideradas garagens comerciais aquelas destinadas à locação de espaços
para estacionamento e guarda de veículos.
Art. 132 - As edificações destinadas a garagens comerciais, além das disposições do art. 130
do presente Código, deverão:
I. ter área de cumulação com acesso direto do logradouro que permita o estacionamento
eventual de um número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da
garagem, quando não houver circulação independente para acesso à saída até os locais de
estacionamento. Nesta área de acumulação não poderá ser computado o espaço necessário à
circulação de veículos;
II. ter circulação vertical independente para os usuários, com largura mínima de 1,00 m. (um
metro);
III. ter instalação sanitária, na proporção de um conjunto de vaso sanitário, lavatório, mictório e
chuveiro, para grupo de 10 (dez) pessoas ou fração, de permanência efetiva na garagem.
SEÇÃO XXIII
DOS POSTOS DE SERVIÇO E ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
§ 1º - A Prefeitura Municipal de Itajaí poderá negar licença para instalação de dispositivos para
abastecimento de combustível, toda vez que julgar inconveniente à circulação de veículos na
via pública.
§ 2º - No projeto de postos de serviço, deverá, ainda, ser identificada a posição dos aparelhos
de abastecimento e equipamentos.
Art. 134 - São considerados postos de serviços as edificações construídas para atender ao
abastecimento de veículos automotores que reunam, em um mesmo local, aparelhos
destinados à limpeza e conservação, bem como suprimento de ar e de água, podendo existir,
ainda, serviços de reparos rápidos.
Art. 135 - Todo o terreno destinado à construção de posto de serviço deverá ter, no mínimo,
uma testada de 40,00 m. (quarenta metros) e área superficial mínima de 1.000,00 m2 (um mil
metros quadrados) no meio de quadra ou 1.500,00 (um mil e quinhentos metros quadrados) em
esquina.
Art. 136 - As edificações destinadas a postos de serviços, além das disposições que lhes forem
aplicáveis, deverão:
II. ter instalações sanitárias franqueadas ao público, constante de vaso sanitário, mictório e
lavatório;
IV. ter muros de divisas com altura de 1,80 m. (um metro e oitenta centímetros);
V. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e o Corpo
de Bombeiros, além das demais normas vigentes na data de aprovação do projeto;
VII. ter o rebaixamento de meios-fios de passeios para os acessos de veículos, com extensão
não superior a 7,00 m. (sete metros) em cada trecho rebaixado, devendo a posição e o número
de acessos serem estabelecidos, para cada caso, pelo órgão técnico competente da Prefeitura.
I. as colunas deverão ficar recuadas, no mínimo, 60,00 . (seis metros) dos alinhamentos, e
afastadas, no mínimo, 7,00 m. (sete metros) e 12,00 m. (doze metros) das divisas laterais e de
fundos, respectivamente;
I. as colunas deverão ficar afastadas, no mínimo, 20,00 m. (vinte metros) dos alinhamentos, e
afastadas, no mínimo, 7,00 m. (sete metros) e 12,00 m. (doze metros) das divisas laterais e de
fundos, respectivamente, devendo, ainda, distarem, no mínimo, 7,00 m. (sete metros) de
paredes de madeira e 2,00 m. (dois) metros de paredes de alvenaria;
II. os reservatórios deverão distar, no mínimo, 4,00 m. (quatro metros) de quaisquer paredes,
sendo sua capacidade máxima de 5.000 (cinco mil) litros. Excepcionalmente, se devidamente
comprovada e justificada a necessidade, será autorizada a instalação de reservatórios de até
20.000 (vinte mil) litros;
SEÇÃO XXIV
DOS DEPÓSITOS
Art. 139 - As edificações destinadas a depósitos, além das disposições do presente Código que
lhes forem aplicáveis, deverão:
III. ter piso revestido com material adequado ao fim a que se destinam;
IV. ter abertura de iluminação e ventilação com área não inferior a 1/20 (um vinte avos) da
superfície do piso;
VI. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e o Corpo
de Bombeiros, e demais normas vigentes na data de aprovação do projeto.
SUB-SEÇÃO I
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS
Art. 140 - As edificações destinadas a depósitos de inflamáveis, além das disposições do art.
139 deste Código, deverão:
I. ter, nos pavilhões, um afastamento mínimo de 4,00 m. (quatro metros) entre si, e um
afastamento mínimo de 10,00 m. (dez metros) das divisas do lote;
II. ter as paredes com a cobertura e o respectivo vigamento construídos com material
incombustível;
III. ser divididas em seções, contendo cada uma, no máximo, 200.000 (duzentos mil) litros,
devendo ter os recipientes resistentes, localizados a 1,00 m. (um metro ), no mínimo, das
paredes e com capacidade máxima de 200 (duzentos) litros;
IV. ter paredes divisórias das seções do tipo corta-fogo, elevando-se, no mínimo, 1,00 m. (um
metro) da calha ou rufo, não podendo haver continuidade de beirais, vigas, terças e outras
peças construtivas;
V. ter o piso protegido por uma camada de concreto, com declividade suficiente para
recolhimento do líquido armazenado, e um ralo;
VI. ter as portas de comunicação entre as seções ou de comunicação com outras
dependências do tipo corta-fogo, e dotadas de dispositivos de fechamento automático;
VII. ter as soleiras das portas internas de material incombustível e com 0,15 m. (quinze
centímetros) de altura acima do piso;
VIII. ter ventilação mediante aberturas ao nível do piso, em oposição às portas e janelas,
quando o líquido armazenado puder ocasionar produção de vapores;
IX. ter instalação elétrica blindada, devendo os focos incandescentes serem providos de globos
impermeáveis ao gás e protegidos com tela metálica;
Parágrafo único - O pedido de aprovação do projeto deverá ser instruído com a especificação
da instalação, mencionando o tipo de inflamável, a natureza e capacidade dos tanques ou
recipientes, aparelhos de sinalização, assim como todo o aparelhamento ou maquinaria a ser
empregado na construção.
SUB-SEÇÃO II
DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS
Parágrafo único - A Prefeitura Municipal de Itajaí poderá negar licença para tais instalações
toda vez que julgar inconveniente sua localização.
Art. 142 - As edificações destinadas a depósitos de explosivos, além das disposições do art.
139 deste Código, deverão:
I. ter pavilhões com um afastamento mínimo de 50,00 m. (cinqüenta metros) entre si e das
divisas do lote;
II. ter as paredes, forro, cobertura e respectivo vigamento construídos com material
incombustível;
SEÇÃO XXV
DAS LOHAS E SUPER-MERCADOS
II. ter portas de acesso geral dimensional, de acordo com a soma das áreas dos
compartimentos, obedecendo às seguintes proporções:
a) até 1.000 m2 (um mil metros quadrados) - 1 m. (um metro) de porta para cada 400 m.
(quatrocentos metros) de área, com abertura mínima de 1,50 m. (um metro e cinqüenta
centímetros);
b) até 2.000 m2 (dois mil metros quadrados) - um. (um metro) de porta para cada 500 m.
(quinhentos metros) de área, com abertura mínima de 2,50 m. (dois metros e cinqüenta
centímetros);
c) mais de 2.000 m2 (dois mil metros quadrados) - 1 m. (um metro) de porta para cada 600 m.
seiscentos metros) de área, com abertura mínima de 4,00 m. (quatro) metros;
III. ter aberturas de iluminação e ventilação com área não inferior a 1/16 (um dezesseis avos)
da superfície do piso;
IV. ter os pisos revestidos com material adequado ao fim a que se destinam;
V. conter instalações sanitárias privativas, as quais serão separadas por sexo e distintas para o
público e empregados, sem comunicação direta com compartimentos de manipulação de
alimentos, possuindo o revestimento na forma exigida nesta Lei e em número correspondente,
no mínimo, a uma para cada 100 m2 (cem metros quadrados) de área útil, ou para cada grupo
de 15 (quinze) empregados;
a) de 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ), para áreas de até 500,00 m2 (quinhentos metros
quadrados);
b) de 1,50 m. (um metro e cinqüenta centímetros ), para áreas de até 1.000 m2 (um mil metros
quadrados);
c) de 2,00 m. (dois metros ), para uma área superior a 1.000,00 m2 (um mil metros quadrados);
VII. ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com o que dispuser a ABNT e o Corpo
de Bombeiros, em normas vigentes na data de aprovação do projeto;
SEÇÃO XXVI
DOS CEMITÉRIOS
Art. 145 - As construções em cemitérios deverão atender, nos que lhes couber, às exigências
do presente Código, bem como às da Lei de Zoneamento, até a promulgação de
regulamentação específica.
SEÇÃO XXVII
DOS PARQUES DE DIVERSÕES E CIRCOS
Art. 146 - Os parques de diversões e circos deverão ter um afastamento mínimo de 80,00 m.
(oitenta metros) de escolas, bibliotecas, hospitais, casas de saúde, asilos e outras edificações
de utilização semelhante.
§ 2º - Os parques de diversões e circos não poderão ser franqueados ao público sem vistoria
do Departamento competente.
SEÇÃO XXVIII
DIVERSOS
SUB-SEÇÃO I
TOLDOS
Art. 147 - Será permitida a colocação de toldos ou passagens cobertas sobre os passeios e
recuos fronteiros aos prédios comerciais.
Art. 148 - Os toldos de que trata o parágrafo único do artigo anterior deverão possuir estrutura
metálica, quando necessária, e cobertura leve, devendo se localizarem os apoios, quando
necessários, junto ao alinhamento e afastados de 0,30 m. (trinta centímetros) do meio-fio,
observada uma passagem livre não inferior a 2,50 m. (dois metros e cinqüenta centímetros ).
Parágrafo único - O pedido de licença para instalação de toldos deverá ser acompanhado de
desenhos em escada conveniente, dos quais conste também a planta de localização.
SUB-SEÇÃO II
RAMPAS
Art. 149 - As rampas não poderão ter largura inferior a 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ),
deverão ter piso antiderrapante e sua inclinação atenderá, no máximo, 1:10 (um por dez) de
altura para comprimento.
SUB-SEÇÃO III
CHAMINÉS
Art. 150 - A chaminé de qualquer natureza em uma edificação terá uma altura suficiente para
que o fumo, fuligem ou outros resíduos que possa expelir não incomode a vizinhança.
§ 1º - A altura das chaminés de edificações não residenciais não poderá ser inferior a 5,00 m.
(cinco metros) do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50,00 m. (cinqüenta
metros ).
SUB-SEÇÃO IV
VITRINAS E MOSTRUÁRIOS
Art. 151 - A instalação de vitrinas e mostruários só será permitida quando não advenha prejuízo
para ventilação e iluminação dos locais em que sejam integradas e não perturbem a circulação
do público.
SUB-SEÇÃO V
DOS NAÚNCIOS E LETREIROS
Art. 152 - A colocação de anúncios e letreiros só será feita mediante prévia licença da
Prefeitura, e não poderá interferir:
SUB-SEÇÃO VI
SACADAS E CORPOS AVANÇADOS
Art. 153 - Nas fachadas construídas no alinhamento da via pública, ou que ficarem afastadas
em conseqüência de recuo para ajardinamento ou alargamento regulares, só poderão ser feitos
balanços ou corpos avançados obedecendo às seguintes condições:
I. terem altura mínima de 2,80 m. (dois metros e oitenta centímetros) em relação ao nível do
passeio, quando a projeção da sacada se situar sobre o logradouro ou futuro alargamento;
II. terem altura livre em relação ao nível do terreno, quando a projeção da sacada se situar
sobre o recuo para ajardinamento;
III. terem esses balanços um máximo de 1,20 m. (um metro e vinte centímetros) de projeção
sobre o logradouro;
IV. na parte correspondente ao pavimento térreo, as saliências poderão ter, no máximo, 0,10
m. (dez centímetros ).
Parágrafo único - Quando o pavimento térreo for provido de janelas com venezianas de abrir,
gelosias de projetar e grades salientes, estas serão permitidas somente a uma altura igual a
2,20 m. (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do passeio.
SUB-SEÇÃO VII
PORTAS
Art. 154 - O dimensionamento das portas deverá obedecer a uma altura mínima de 2,00 m.
(dois metros ), ressalvadas as portas de estabelecimentos especiais, e as seguintes larguras
mínimas:
III. 0,80 m. (oitenta centímetros ), para portas de acesso a salas, gabinetes, dormitórios e
cozinha;
IV. 1,20 m. (um metro e vinte centímetros ), para portas de entrada de edifícios.
SEÇÃO XXIX
DOS ELEVADORES
Art. 156 - Fica o funcionamento desses aparelhos condicionado a vistoria, devendo o pedido
ser instruído com certificado expedido pela firma instaladora, em que se declare em perfeitas
condições de funcionamento, terem sido testados e obedecerem às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas e disposições legais vigentes.
Art. 157 - Nenhum elevador, escada-rolante ou monta-cargas poderá funcionar sem assistência
e responsabilidade técnica da empresa instaladora, registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art. 158 - Junto aos aparelhos e à vista do público, colocará o Município uma ficha de
inspeção, que deverá ser rubricada, ao menos mensalmente, após a revisão pela empresa
responsável pela sua conservação.
§ 1º - Em edifícios residenciais que contêm portaria ou recepção, é facultada a guarda da ficha
de inspeção junto a estas.
§ 4º - No caso de vistoria para " habite-se ", a comunicação deverá ser feita dentro de 30
(trinta) dias, a contar da expedição do certificado de funcionamento.
§ 5º - A primeira comunicação após a publicação desta Lei deverá ser feita no prazo de 30
(trinta) dias.
§ 6º - As comunicações poderão ser enviadas pela empresa conservadora, quando, para tanto,
for autorizada pelo proprietário ou responsável pelo edifício.
Art. 160 - A transferência de propriedade ou retirada dos aparelhos deverá ser comunicada, por
escrito, à fiscalização, dentro de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único - Cabe ao proprietário, também, o prazo de 30 (trinta) dias para fazer
comunicação em atendimento aos fins previstos no art. 156 desta Lei.
II. estiverem instalados em hotel, edifício de escritório, consultórios ou mistos, salvo os casos
de comando automático.
II. exercer rigorosa vigilância sobre as portas da caixa e do carro do elevador, de modo que se
mantenham totalmente fechadas;
III. só abandonar o elevador em condições de não poder funcionar, a menos que o entregue a
outro ascensorista habilitado;
Art. 165 - É obrigatório colocar no interior do elevador, à vista do público, lanterna de quatro
pilhas, em perfeito estado de funcionamento.
Art. 166 - Além das multas a serem fixadas por ato do Executivo Municipal, serão interditados
os aparelhos em precárias condições de segurança ou que não atendam ao que preceitua o
presente Código.
§ 1º - A interdição será precedida pela amarração do elevador com arame ou selo de chumbo,
de maneira a impedir o funcionamento.
§ 2º - O desrespeito à interdição será punido com multa em dobro e outras medidas a serem
fixadas pelo Executivo Municipal.
Art. 167 - A interdição poderá ser levantada para fins de consertos e reparos, mediante pedido
escrito da empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passarão a
funcionar os aparelhos, fornecendo, após, novo certificado de funcionamento.
Art. 168 - Somente será permitido o uso de elevador de passageiros para o transporte de
cargas, desde que uniformemente distribuídas e compatíveis com a capacidade do mesmo,
antes das 08:00 (oito) horas da manhã e após as 19:00 (dezenove) horas, ressalvados os
casos de urgência, a critério da administração do edifício.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 169 - Poderá o Executivo Municipal regulamentar a presente Lei, ouvida, sempre que se
fizer necessário, a Comissão Municipal de Urbanismo.
Art. 171 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
TABELA II A – RESIDÊNCIAS
TABELA II B – RESIDÊNCIAS
TABELA III - EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO COLETIVA - PARTES COMUNS
TABELA IV - EDIFÍCIOS COMERCIAIS
TABELA V EXIGÊNCIAS DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS