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LEI Nº 22, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1983

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS DO


MUNICÍPIO DE SINOP-MT.

GERALDINO DAL`MASO, PREFEITO MUNICIPAL DE SINOP, FAZ FAZER, que a


Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

TÍTULO I
DEFINIÇÕES CAPÍTULO I Definições

Art. 1º Para efeito da presente Lei, - serão admitidas as seguintes definições:

1 - A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas fazem


parte integrante desta - Lei quando com ela relacionadas.
2 - ACRÉSCIMO OU AUMENTO - Ampliação de uma edificação feita durante a
construção ou após a conclusão da mesma.
3 - AFASTAMENTO FRONTAL - A distância entre a fachada de frente e a divisa
frontal do Lote.
4 - AFASTAMENTO DE FUNDOS - É a distância entre a fachada de fundos e a
divisa de fundos do Lote.
5 - AFASTAMENTO LATERAL - É a distância entre a fachada lateral e a divisa
lateral do Lote.
6 - ALINHAMENTO - Linha legal que serve de limite entre o terreno e o
logradouro para qual faz parte.
7 - ALPENDRE - Recinto coberto por telha do de uma só água, apoiado de um
lado em parede mais alta e do outro lado em esteios ou colunas.
8 - ALVARÁ - Documento que autorize a execução de obras sujeitas a fiscalização
Municipal.
9 - ANDAIME - Plataforma elevada destinada a suster os materiais e operários na
execução de uma edificação ou reparo.
10 - ANDAR - Pavimento apresentado piso imediatamente acima do terreno
circulante.
11 - APARTAMENTO - Unidade autônoma de moradia em prédio de habitação
múltipla.
12 - APROVAÇÃO DE PROJETO - Ato administrativo que procede ao licenciamento
da Construção. (1ª fase).
13 - ÁREA URBANA - É aquela definida em Lei Municipal observada a existência
de pelo menos dois (2) dos requisitos mínimos estabelecidos em legislação
Federal pertinente. São os seguintes requisitos:

1º Meio fio ou calçamento, com canalização de água pluviais, ou estradas


pavimentadas;
2º Abastecimento de água;
3º Sistema de esgotos sanitários;

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4º Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição


domiciliar, e
5º Escola primária ou posto de saúde ou qualquer estabelecimento de
assistência social, numa distância máxima de três (3) quilômetros do imóvel
considerado.

Consideram-se também áreas Urbanas às áreas urbanizáveis ou de expansão


urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura, destinados a
habitação à Indústria ou ao Comércio, mesmo localizados fora das Zonas
definidas neste item.

14 - ÁREA DE EXPANSÃO URBANA - É aquela destinada ao crescimento futuro da


área Urbana.
15 - ÁREA DE RECREAÇÃO - É a reservada a atividades sociais, cívicas,
esportivas, culturais e contemplativas da população, tais como praças, bosques
e jardins.
16 - ÁREA RURAL - É aquela não destinada a fins urbanos, compreendendo o
restante do solo do Município.
17 - ÁREA DE USO INSTITUCIONAL - É aquela reservada a fins específicos de
utilização pública, tais como educação, saúde, cultura e administração.
18 - ARE ÚTIL - Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes.
19 - ARMÁRIO EMBUTIDO - Compartimento de dimensões reduzidas, destinado
somente à guarda de objetos, podendo ser dotado de abertura para iluminação
e ventilação.
20 - ARRUAMENTO - É a abertura de qual quer via ou logradouro destinado à
circulação ou à utilização pública.
21 - ÁTICO - Pavimento imediatamente abaixo da cobertura, para efeito de
aproveitamento do desvão.
22 - BIOBO - Parede com altura interrompida, permitindo ventilação e
iluminação pela parte superior.
23 - CALÇADA - Revestimento impermeável sobre o terreno ao redor dos
edifícios, junto das paredes perimétricas.
24 - CARTA DE HABITAÇÃO - Documento fornecido pela Municipalidade,
autorizando a ocupação de edificação.
25 - COMEDOR - Compartimento destinado à refeitório auxiliar.
26 - COMÉRCIO ATACADISTA - São os depósitos ou armazéns gerais ou
congêneres para fins de estocagem.
27 - COMÉRCIO DE ABASTECIMENTO - É o comércio de venda direta ao
consumidor de gêneros alimentícios tais como, bares, restaurantes, padarias,
supermercados, cafés e congêneres.
28 - COMÉRCIO VAREJISTA - É o comércio de venda direta de bens ao
consumidor.
29 - COPA - Compartimento auxiliar de cozinha.
30 - CORTIÇO - Conjunto de habitação com qualquer número de pessoas, no
mesmo lote.
31 - COTA - Indicação ou registro numérico de dimensões, medida.

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32 - DEPÓSITO - Edificação ou parte de uma edificação destinada à guarde


prolongada de materiais ou mercadorias.
33 - DESMEMBRAMENTO - É a sub-divisão de uma área de lotes para edificação,
desde que seja aproveitado o sistema viário oficial e não se abra novas vias ou
logradouros públicos, nem se prolonguem os existentes.
34 - DESPENSA - Compartimento destinado à guarda de gêneros alimentícios.
35 - ECONOMIA - Unidade autônoma de uma edificação, passível de tributação.
36 - EMBARGO - Ato Administrativo que determina a paralisação de uma obra.
37 - ESPECIFICAÇÕES - Descrição dos materiais e serviços empregados na
edificação.
38 - FACHADA - Elevação das paredes externas de uma edificação.
39 - GABARITO - Medida que limita ou determina largura dos logradouros e
altura de edificação.
40 - GALERIA - Piso intermediário, de largura limitada, junto ao perímetro das
paredes internas.
41 - GALPÃO - Edificação coberta e fachada em uma de suas faces.
42 - HABITAÇÃO - Edifício ou fração de edifício, ocupada como domicílio de uma
ou mais pessoas.
43 - HOTEL - Habitação múltipla para ocupação temporária, dispondo ou não de
compartimento para serviços e refeições.
44 - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - Relação entre a área total de construções e
a área do lote.
45 - INDÚSTRIA INCOMODA - É a que produz gases, poeiras, ruídos e
trepidações, e que constituem incômodo à vizinhança.
46 - INDÚSTRIA LEVE - É aquela indústria a que não é incômoda a vizinhança,
não produzindo ruído, não ocasionado o movimento excessivo de veículos e
pessoas e de baixo índice de poluição. Ex: padarias, sapatarias, gráficas.
47 - INDÚSTRIA NOCIVA - É aquela que, por qualquer motivo, possa tornar-se
prejudicial a saúde publica.
48 - INDÚSTRIA PERIGOSA - É aquela que por sua natureza, possa constituir
perigo de vida à vizinhança.
49 - INDÚSTRIA PESADA - É aquela indústria incômoda à vizinhança, produzindo
ruído, ocasionando movimentação excessiva de pessoas e veículos e de elevado
teor poluitivo.
50 - INSTALAÇÃO SANITÁRIA - Compartimento destinado a receber os aparelhos
sanitários.
51 - INTERDIÇÃO - Ato Administrativo que impede a ocupação de um prédio ou
impede a permanência de qualquer pessoa numa obra.
52 - JIRAU - É o pavimento intermediário entre o piso e o forro.
53 - LICENCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO - Ato Administrativo que concede licença
e prazo para o início e termino de uma edificação (2ª fase).
54 - LOGRADOURO PÚBLICO - O mesmo que via pública.
55 - LOTE - Porção de terreno que faz frente ou testada para um logradouro,
descrita e legalmente assegurada por uma prova de domínio.
56 - LOTEAMENTO - É a sub-divisão da área em lotes destinados a edificação,
compreendendo o respectivo arruamento.

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57 - MARQUISE - Balanço constituído cobertura.


58 - MEIO FIO - Bloco de cantaria, concreto ou outro material que separa, em
desnível, o passeio de pavimento de ruas ou estradas.
59 - MEMORIAL - Descrição completa de serviço a ser executado em uma obra.
60 - MURO OU ARRIMO - Muro destinado a suportar o empuxo de terra.
61 - PARAPEITO - Resguarde de pequena altura, de sacada, terraços e galerias.
62 - PASSEIO - Parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres.
63 - PATAMAR - Superfície intermediaria entre dois lances de escada.
64 - PAVIMENTO - Plano que divide a edificação no sentido da altura. Conjunto
de dependência situadas no mesmo nível, compreendida entre dois pisos
consecutivos.
65 - PÉ DIREITO - Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento.
66 - POÇO DE VENTILAÇÃO - Área livre, destinada a ventilar compartimentos de
utilização especial e de curta permanência.
67 - PORÃO - Pavimento tendo no mínimo a quarta parte de seu pé direito,
abaixo do terreno circundante ou pé direito inferior a 1,50, quando o nível do
seu piso esteja no nível do terreno circundante.
68 - PÓRTICO - Portal de edifício, com abertura, passagem ou coberta.
69 - POSTO DE SERVIÇO - É a edificação destinada a atender o abastecimento,
lavagem, lubrificação, bem como pequenos reparos de urgência de veículos
automotores.
70 - PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO - É o profissional reconhecido pelo
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), e sujeito às
de terminações do mesmo.
71 - PROFUNDIDADE DO LOTE - Distância entre a testada e a divisa oposta
medida segundo a linha normal à testada ou frente do lote.
72 - QUADRA - Área limitada por três ou mais logradouros adjacentes.
73 - RECONSTRUÇÃO - Restabelecimento parcial ou total de uma edificação.
74 - RECUO - Distância destinada a futuros alargamentos das vias.
75 - REFORMA - Alteração de uma edificação em suas partes essenciais, visando
melhorar suas condições de uso.
76 - RELOTEAMENTO - É a redistribuição dos lotes de uma área, com a finalidade
de por em prática novos arruamentos, bem como os que se tornarem
necessários com o desenvolvimento da área urbana.
77 - REMEMBRAMENTO - É a junção de terrenos para a formação de um único
lote.
78 - REPAROS - Serviços executados em uma edificação com a finalidade de
melhorar aspectos e duração, sem modificar sua forma interna ou externa ou
seus elementos essenciais.
79 - REFERÊNCIA DE NÍVEL - É a cota oficial de altitude.
80 - SUB-SOLO - Pavimento cujo piso está situado da metade de sue pé direito
ou mais baixo do nível do passeio.
81 - TAPUME - Vedação provisória usada durante a construção, destinada a isolar
uma construção e proteger os operários e transeuntes.
82 - TELHEIRO - Construção com cobertura sem fechamento em nenhuma de
suas faces.

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83 - TAXA DE OCUPAÇÃO - Porcentagem de utilização de um lote, que é obtida


dividindo-se a área de projeção horizontal de prédio pela área total do lote.
84 - TERRAÇO - Cobertura total ou parcial de uma edificação, constituindo piso
acessível.
85 - TESTADA - Frente do lote. Distancia entre as divisas laterais no alinhamento.
86 - USO CONFORME - É o que deverá predominar na zona.
87 - USO PERMISSÍVEL - É o que poderá se desenvolver na zona, sem afetar suas
características.
88 - USO PROIBIDO - É o que compromete as características na zona.
89 - VESTÍBULO - Compartimento de pequenas dimensões, junto a entrada
principal da edificação, o mesmo que hall de entrada.
90 - VIA OU LOGRADOURO PÚBLICO - É todo o espaço destinado à circulação ou
à utilização do povo em geral.
91 - VIELA - Via pública com largura mínima de 05 metros, ligando entre si, duas
vias públicas, destinado ao trânsito de pedestres.
92 - VISTORIA - Diligência efetuada por funcionário habilitado para verificar as
condições de uma edificação.
93 - ZONA - É uma área delimitada na qual predomina um ou mais usos.

TÍTULO II

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES SOBRE USOS DE TERRENOS E VIAS URBANAS.

Art. 2º Não serão computadas, no cálculo do índice de aproveitamento, as


áreas destinadas à casa de máquinas, de elevadores, depósitos de água,
incineradores, câmaras de transformadores e medidores, centrais de ar
condicionado e calefação, bem como as áreas livres em pilotis e bombas.

Art. 3º No caso de prédios de função mista residencial, comercial e industrial, o


índice aproveitável, digo, aplicável, será o calculado em relação à função
predominante em área construída. O índice de aproveitamento deverá ser
utilizado levando-se em conta o gabarito do quadro de usos.

TÍTULO II
DISPOSIÇÕES SOBRE A TAXA DE OCUPAÇÃO.

Art. 4º Não serão computadas, no cálculo de taxa de ocupação, as áreas


correspondentes a garagens e outras dependências de serviço, quando a
cobertura destas dependências se situar até o nível médio do passeio da via
pública, para a qual faz frente o imóvel, satisfeitas as seguintes condições:

I - Sempre que o terreno apresentar desnível em relação às divisas laterais,


terem as paredes externas das dependências, a que se refere este artigo, altura
inferior a 4 m (quatro metros), medida em relação ao nível do terreno em
qualquer ponto de suas divisas.

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II - Não ocuparem as áreas correspondentes aos afastamentos frontais


estabelecidos.

III - Ser a cobertura destas dependências na área fixada, constituída por


terração plano e destinado a recreio e jardins.

IV - Não ultrapassar a capacidade de garagem de 1 (um) veículo por economia,


no caso de prédios de habitação coletiva.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES SOBRE AFASTAMENTO

Art. 5ºOs afastamentos serão sempre observados, toda a vez que for feita
nova construção ou reforma de a antiga em sua estrutura.

A área resultante dos afastamentos frontais de que a Tabela de


Art. 6º
Zoneamento, será destinada para jardins ou atividades de lazer.

Parágrafo Único - Poderão ser dispensados os afastamentos frontais para


construções de uso comercial, misto e repartições públicas em qualquer Zona.

Art. 7ºOs afastamentos para os ajardinamentos serão passíveis de


desapropriação, caso a Prefeitura julgue necessário o alargamento do
logradouro.

Art. 8º No caso de uma edificação ser construída mantendo uma de suas


parcelas laterais sobre a divisa, sob forma de parede cega, o afastamento
lateral com relação a outra divisa será o indicado na Tabela de Zoneamento.

Art. 9º Estarão isentas dos afastamentos de fundo e lateral, as partes da


construção destinadas a garagem ou outras dependências caracterizadamente
de serviço que não tenham altura superior a 3,50 metros, inclusive a cobertura
em relação ao nível do terreno natural, na área em que se situaram.

Art. 10 A Prefeitura poderá exigir, na conformidade desta lei, quando


conveniente, ou quando fixado em projeto Municipal de Infra-estrutura sanitária.
A reserva de faixa "nen edificandi" em frente ou fundos dos lotes, para redes de
água e esgotos e outros equipamentos urbanos, bem como para canalização de
escoamento das águas pluviais dos lotes.

Parágrafo Único - Nos casos previstos neste artigo não serão admitidas
construções para qualquer fim, ficando, portanto, a ser estudada cada caso, as
questões referentes aos afastamentos, tudo de acordo com a Tabela de
Zoneamento.

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CAPÍTULO IV
EDIFICAÇÃO EM LOTES DA ESQUINA

Art. 11 As edificações localizadas em lotes de esquina terão em uma de suas


testadas, afastamento frontal mínimo conforme a Tabela de Zoneamento, e na
outra este afastamento poderá ser realizado pela metade.

Art. 12 Será dispensado os afastamentos frontais mínimos, conforme o artigo


anterior, e a um terceiro afastamento que será igual ao afastamento lateral
mínimo previsto na Tabela de Zoneamento, bem como aos demais índices.

Art. 13Não serão aprovados pela Prefeitura, os prédios de esquina cujas


fachadas terminarem em aresta viva.

Parágrafo Único - O encontro das fachadas laterais será abaulado, satisfazendo


um raio mínimo de 1,50 metros, ou chanfrado formando uma tangente a esta
curva.

CAPÍTULO V
DO NÚMERO DE CONSTRUÇÕES NO MESMO LOTE

Art. 14 Um mesmo lote poderá receber a construção de mais de uma residência


uni-familiar de frente, sempre que corresponde para cada residência a testada e
área mínima exigida nas respectivas zonas, entre as construções deverá ser
observada a soma mínima dos afastamentos estabelecida na Tabela de
Zoneamento, bem como os demais índices vigentes.

Art. 15 Em todo lote será permitida a construção de um segundo prédio de


fundos desde que:

I - Fique assegurado ao prédio da frente uma testada e área mínima, conforme a


determinação para a Zona em que estiver localizada e os afastamentos mínimos
estabelecidos na Tabela de Zoneamento, e demais Índices;

II - Fique assegurado ao prédio de fundos um acesso privativo ao logradouro, da


largura não inferior ao afastamento lateral mínimo e que permita uma
passagem livre de altura não inferior a 4 metros;

III - O acesso ao prédio de fundos não tenha largura inferior a 1/10 (um décimo)
de sua extensão.

CAPÍTULO VI
VIAS E CIRCULAÇÃO URBANA

Art. 16A abertura de qualquer via ou logradouro público deverá obedecer as


normas desta Lei, e dependerá de aprovação prévia da Prefeitura, pelos seus

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Órgãos competentes.

Art. 17 O sistema viário, conforme planta e detalhes anexos à presente lei, dará
uma hierarquia de vias, compreendendo:

1 - VIA PRINCIPAL - BR 163, entre a Avenida Perimetral Sul e Avenida Perimetral


Norte, que permite todo e qualquer tipo de tráfego, seja leve ou pesado.
2 - AVENIDAS PRINCIPAIS - Avenidas dos Tarumãs, Avenida das Palmeiras e
Avenida das Itaúbas, com faixa de domínio de 50 metros, permitindo todo e
qualquer tipo de tráfego leve e pesado.
3 - AVENIDA CENTRAL - Avenida dos Mognos continuação da Avenida Brasília e
Avenida da Saudade, com faixa de domínio de 30 metros entre a Avenida
Maringá e Avenida das Acácias e Estrada Silvia, permitindo qualquer tipo de
tráfego leve.
4 - AVENIDAS SECUNDÁRIAS

a) Com faixa de domínio de 40 metros Av. dos Flamboyans, dos Carvalhos dos
Ingás, dos Guarantans, dos Jequitibás, dos Ipês, dos Pinheiros, e Avenida
Perimetral Sul, permitindo qualquer tipo de trafego leve.

5 - RUAS DE TRÁFEGO PESADO - Todas as Ruas dentro do Setor Industrial.


6 - RUAS DE TRÁFEGO LEVE - Todas as demais Ruas dentro do Perímetro Urbano.

A disciplina do transito, sentido direção, horário, pontos de embarque


Art. 18
edesembarque, estacionamento, serão regulamentadas por Decreto Municipal.

Art. 19 As vias públicas deverão adaptar-se ás condições topográficas do


terreno.

Art. 20 As declividades das vias urbanas serão as seguintes:

a) Vias principais:

Máxima 7% (sete por cento)


Mínima: 0,5% (meio por cento).

b) Vias secundarias e coletoras:

Máxima 10% (dez por cento)


Mínima: 0,5% (meio por cento).

c) Vias de acesso:

Máxima: 12% (doze por cento)


Mínima: 0,5% (meio por cento).

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Art. 21 Junto as linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão será


obrigatória a reserva de faixas de largura mínima de 09 metros de cada lado
para vias públicas.

CAPÍTULO VII
QUADRAS E LOTES

Art. 22 Para aprovação de quaisquer loteamento a Tabela de Zoneamento


regulará as dimensões dos lotes.

Art. 23 As quadras de comprimento igual ou superior a 150 m (cento e


cinqüenta metros) deverão ter passagens para pedestres de, no mínimo 5 m
(cinco metros) de largura, espaçadas de 100 em 100 m no máximo, observados
os seguintes itens:

I - Não servir de acesso a nenhum lote, ainda que para entrada secundária ou de
serviço;

II - Sejam de comprimento igual ou inferior a vinte vezes a sua largura;

III - Sejam pavimentadas de dispositivos adequados para o escoamento das


águas pluviais;

III - Sejam pavimentadas de dispositivos adequado para o escoamento das


águas pluviais;

IV - Sejam providas de escadarias, quando estiverem rampas superiores a 15%


(quinze por cento).

V - Sejam incluídas no projeto de iluminação pública de Loteamento.

Parágrafo Único - Nos loteamentos exclusivamente indústrias, as passagens de


pedestres não serão obrigatórias.

CAPÍTULO VIII
ESPAÇOS RESERVADOS

Art. 24 Da área total do terreno a ser loteada, 10% (dez por cento) será
reservada para os espaços e para o uso institucional, independente de
arruamento.

Art. 25 A localização das áreas citadas no artigo anterior será feita a critério da
Prefeitura, através de seu órgão competente, não podendo ser utilizada para uso
particular.

Art. 26 Todas as margens de cursos de águas, numa faixa de 100 metros, no

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mínimo para cada lado, terão a destinação da utilidade pública a critério da


municipalidade, visando a preservação dos mesmos cursos de água ou aspectos
de saneamento e urbanismo.

CAPÍTULO IX
PASSEIOS E MUROS

Os passeios terão declividade transversal, para possibilitar o


Art. 27
escoamento de águas pluviais de 2% no mínimo e de 5% no máximo.

Art. 28 O material e o desenho dos passeios deverão ser aprovados pela


Prefeitura.

Parágrafo Único - Os imóveis, que tenham frente para logradouro pavimentação


e com meio-fio, são obrigados a calçar e manter em bom estado os passeios em
frente de seus lotes.

Art. 29 Nos terrenos não edificados situados em vias públicas providas de


calçamento, é obrigatório o fechamento das respectivas testadas por meio de
muros de alvenaria, convenientemente revestidos, e nas vias públicas não
providas de calçamento, será permitido outro tipo de material, a critério da
Prefeitura Municipal.

TÍTULO III
PENALIDADES NOTIFICAÇÕES E AUTUAÇÕES

Art. 30 Compete à fiscalização da Prefeitura notificar e autuar as infrações para


o cumprimento desta lei, endereçados ao proprietário da obra ou responsável
técnico.

§ 1º A notificação preliminar será fixada com prazo de 15 (quinze) dias para ser
cumprida.

§ 2º Esgotado o prazo fixado na notificação, sem que a mesma seja atendida,


lavrar-se-à o auto de infração.

§ 3º As notificações preliminares serão expedidas, apenas, para cumprimento de


alguma exigência acessória contida em processo ou regularização do projeto,
obra ou simples falta de cumprimento de disposições desta lei.

Art. 31 Não caberá notificação preliminar, devendo o infrator ser


imediatamente autuado quando:

1º Iniciar obra sem licença da Prefeitura e sem o pagamento dos tributos


devidos;
2º Forem falseadas cotas e indicações do projeto ou quaisquer elementos de

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processo;
3º As obras forem executadas sem desacordo com o projeto aprovado;
4º Decorridos 30 (trinta) dias da conclusão da obra, não for solicitada a vistoria;
5º Não for obedecido o embargo imposto pela Prefeitura.

Art. 32 O auto de infração conterá, obrigatoriamente:

I - Dia, mês, ano e lugar em que foi lavrado;

II - Nome e assinatura do fiscal que lavrou;

III - Nome e endereço do infrator;

IV - Fato que constitui a infração; e

V - Valor da multa.

Art. 33 Quando a autuado não se encontrar no local na infração, ou se recusar a


assinar o respectivo auto o autuante anotará neste fato, que deverá ser firmado
por testemunhas.

Parágrafo Único - Nestes casos, a primeira via do auto de infração será remetida
ao infrator pelo correio, com aviso de recebimento, ou publicado pela imprensa
local a afixado em local apropriado da Prefeitura.

CAPÍTULO II
TIPOS DE PENALIDADES

Art. 34 Aos infratores das disposições desta Lei, sem prejuízo de outras sanções
a que estiverem sujeitos, poderão ser aplicados as seguintes penalidades:

I - Multa

II - Embargo

III - Interdição e

IV - Demolição

§ 1º A aplicação das penalidades dos itens II, III e IV deste artigo não afasta a
obrigação do pagamento da multa.

§ 2º A multa será aplicada somente ao proprietário da Obra.

CAPÍTULO III
MULTAS

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Art. 35 A multa prevista no item I - do artigo 34 desta Lei, será calculada com
base no valor da UR e obedecerá ao que se segue:

I - Início ou execução de obra sem licença da prefeitura - 300% da U.R.

II - Execução da obra sem desacordo - com o projeto aprovado e licenciado -


150% da U.R.

III - Falta do projeto e do alvará de licença de obra e outros documentos exigidos


no local da obra - 60% da U.R.

IV - Inobservância das prescrições sobre andaime e tapumes - 60% da U.R.

V - Obstrução de passeios e demais logradouros públicos;

a) Fixo, por ocasião do auto de infração 70% da U.R.


b) Por dia, após lavrado o auto de infração 10% da U.R.

VI - Desobediência ao embargo - 60% da UR.

VII - Quando o prédio foi ocupado sem que a Prefeitura tenha fornecido a
respectiva Carta de Habilitação 300% da U.R.

VIII - Quando após a conclusão da Obra, não for solicitada a vistoria - 300% da
U.R.

IX - Quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a


necessário prorrogação de prazo 300% da U.R.

Parágrafo Único - As infrações omissas neste artigo, serão punidas com muitas
que podem variar de 30 a 300% da U.R., a juízo do Órgão competente da
Prefeitura.

Art. 36 O prazo para o pagamento das multas será de 30 (trinta) dias a contar
da data da intimação.

Parágrafo Único - Para a repetição de uma mesma infração, serão aplicadas as


multas em dobro.

CAPÍTULO IV
EMBARGO

Art. 37 Qualquer obra, seja de reparo, reconstruções, reforma ou construção


nova, será embargada sem prejuízo das multas e outras penalidades, quando:

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I - Estiver sendo executada sem a licença ou alvará da Prefeitura, nos casos em


que o mesmo for necessário;

II - For desrespeitado o respectivo projeto;

III - O proprietário, ou responsável pela obra, recusar-se a tender as notificações


da Prefeitura;

IV - Não forem observados o alinhamento e a altura da soleira;

V - For iniciada sem a responsabilidade de profissional matriculado na


Prefeitura; e

VI - Estiver em risco sua estabilidade, com perigo para o público ou para o


pessoal que a executa.

Art. 38 Para embargar uma obra, deverá o fiscal ou funcionário credenciado


pela Prefeitura lavrar um auto de embargo, que conterá os motivos do embargo,
as medidas que deverão ser tomadas pelo responsável, a data, o local da obra, a
assinatura do funcionário credenciado, a assinatura do proprietário ou de
testemunhas caso este se recusar.

§ 1º É válido para este artigo, o exposto no artigo 33 desta lei.

§ 2º O embargo somente será levantado após o cumprimento das exigências


consignadas no ato de embargo.

CAPÍTULO V
INTERDIÇÕES

Art. 39Um prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado,


com impedimento de sua ocupação quando:

I - Ameaçar a segurança e estabilidade das construções próximas;

II - A obra em andamento oferecer riscos para o público ou para o pessoal que


nela trabalha.

Art. 40O processo de interdição será feito na mesma forma que o exposto
sobre embargos, conforme o Art. 38 desta Lei.

Art. 41Não atendida a interdição e não interposto recursos ou indeferido este,


tomará o Município as providencias cabíveis.

CAPÍTULO VI
DEMOLIÇÕES

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Art. 42 Será imposta demolição quando:

I - A obra for clandestina, e entendendo-se por tal a que for executada sem
alvará de licença, ou prévia aprovação de projeto e licenciamento de
construção;

II - Executada em desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos


essenciais;

III - Julgada com risco de caráter público, e o proprietário não quiser tomar as
providencias que a Prefeitura determinar para sua segurança.

Art. 43 A demolição não será imposta nos casos dos itens I e II do artigo
anterior, se o proprietário submetendo o projeto da construção, mostra que:

I - A mesma preenche os requisitos regulamentares;

II - Embora não preenchendo, sejam executados modificações que a tornem de


acordo com a legislação em vigor.

III - Embora não preenchendo, sejam executados modificações que a tornem de


acordo com a legislação em vigor.

CAPÍTULO VII
PENALIDADES DOS PROFISSIONAIS

Art. 44 Além das previstas pela legislação federal pertinente, os profissionais


registrados na Prefeitura, ficam sujeitas às seguintes penalidades:

I - Suspensão da matricula na Prefeitura, pelo prazo de 1 (hum) a 6 (seis) meses,


quando:

a) Apresentarem projetos em evidente desacordo com o local ou falsearem


medidas, cotas e demais indicações do desenho;
b) Executarem obras em desacordo com o projeto aprovado;
c) Modificarem os projetos aprovados sem a necessária licença;
d) Falsearem cálculos, especificações e memórias, em evidente desacordo com
o projeto;
e) Acobertarem o exercício ilegal da profissão.
f) Revelarem imperícias na execução de qualquer obra, verificada por comissão
de técnicos nomeados pelo Prefeito;
g) Iniciarem a obra sem projeto aprovado e sem licença; e h) Entravarem ou
impedirem a boa marcha de fiscalização.

II - Suspensão da matricula pelo prazo de 6 (seis) a 12 (doze) meses, quando

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houver reincidência da falta que tenha ocasionado suspensão de 1 (hum) a 6


(seis) meses.

Art. 45 As suspensões serão impostas mediante ofícios ao interessado,


assinado pelo Prefeito Municipal e pelo responsável do Órgão Competente da
Prefeitura.

Parágrafo Único - A Prefeitura deverá notificar ao CREA a infração.

Art. 46 O profissional, cuja matrícula estiver suspensa, não poderá encaminhar


projeto ou iniciar obra de qualquer natureza, nem prosseguir na execução da
obra que ocasionou a suspensão, enquanto não findar o prazo desta.

§ 1º É facultado ao proprietário concluir a obra embargada, por motivo de


suspensão de seu responsável técnico, desde que feita a substituição do
responsável.

§ 2º Após a comprovação de responsabilidade de outro técnico, deverá ser


providenciada a regularização da obra.

CAPÍTULO VIII
RECURSOS

Art. 47 Caberá recursos ao Prefeito Municipal, por parte do infrator, no prazo de


10 dias, na forma de legislação vigente, após a data da imposição da
penalidade.

Art. 48 O recurso ao Prefeito Municipal por parte do infrator, de que trata o


artigo anterior, deverá ser julgado no prazo de 30 dias, contados da data de sua
apresentação ou interposição.

Art. 49 Caso o recurso seja resolvido favoravelmente ao infrator, serão


devolvidas as importâncias pagas a titulo de multas, e serão suspensas as
penalidades impostas.

TÍTULO IV
NORMAS DE EDIFICAÇÃO

CAPÍTULO I
EXECUÇÃO DA OBRA

SEÇÃO I
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PROTEÇÃO ÀS
PROPRIEDADES.

Art. 50 Durante a execução das obras o profissional responsável deverá manter

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o leito dos logradouros no trecho fronteiro à obra, em estado permanente de


limpeza e conservação, assim como, deverá evitar a queda de detritos nas
propriedades vizinhas.

Parágrafo Único - Nenhum material destinado as edificações poderá permanecer


no leito da via pública, ou fora do tapume, por tempo superior à 12 (doze) horas.

SEÇÃO II
ANDAIMES E TAPUMES

Art. 51 Nenhuma construção ou demolição poderá ser executada sem que seja
obrigatoriamente, protegida por tapumes que garantam a segurança de quem
transita a segurança de quem transita pelo logradouro.

Art. 52 Tapumes e andaimes não poderão ter mais que 2/3 (dois terços) da
largura do respectivo passeio, deixando a outra parte inteiramente livre e
desimpedida para os transeuntes.

§ 1º A parte livre do passeio não poderá ser inferior a 1 (um) metro.

§ 2º Poderá ser feito o tapume, em forma de galeria, por cima da calçada,


deixando-se uma altura livre, de, no mínimo 2,50 metros.

Art. 53Os andaimes, para construção de edifícios de 3 (três) ou mais


pavimentos, deverão ser protegidos por tela de arame ou proteção similar de
modo a evitar a queda de materiais nos logradouros e prédios vizinhos.

SEÇÃO III
OBRAS PARALISADAS

Art. 54 No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de


180 (cento e oitenta) dias deverá ser feito o fechamento do terreno, no
alinhamento do logradouro.

Parágrafo Único - No caso de continuar paralisada a construção, depois de


decorridos os 180 dias, será o local examinado pelo departamento competente
da Prefeitura, a fim de constatar se a construção oferece perigo à segurança
pública e promover as providencias que se fizeram necessárias.

Art. 55 Os andaimes e tapumes de uma construção paralisada por mais de 180


dias, deverão ser demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas
condições de uso.

SEÇÃO IV
DEMOLIÇÕES

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Art. 56 A demolição de qualquer edificação só poderá ser feita mediante a


aprovação da Prefeitura, salvo a demolição de muros com altura inferior a 3
(três) metros.

§ 1º Para demolições em prédios de mais de 8 (oito) metros de altura, será


exigida a responsabilidade de profissional legalmente habilitado. Todo o prédio
situado no alinhamento, terá as mesmas exigências.

§ 2º No pedido de licença para demolições deverá constar o prazo da obra, o


qual poderá ser prorrogado atendendo solicitação justificada do interessado e a
juízo do departamento competente.

§ 3º Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo, o responsável estará


sujeito as multas previstas na presente Lei.

CAPÍTULO
ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO

SEÇÃO I
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Art. 57Os materiais devem satisfazer às exigências e normas de qualidades


compatíveis com seu destino na construção.

§ 1º Os materiais devem satisfazer o que dispõe a Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT) em relação a cada caso.

§ 2º Os coeficientes de segurança para os diversos materiais serão os fixados


pela ABNT.

Art. 58O departamento competente da Prefeitura, poderá impedir o emprego


de material que julgar inadequado.

SEÇÃO II
PAREDES E REVESTIMENTOS

Art. 59As paredes de alvenaria de tijolo sem estrutura metálica ou de concreto


armado, deverão ser assentadas sobre o respaldo dos alicerces, devidamente
impermeabilizados e ter as seguintes espessuras mínimas:

1. 0,15 (quinze centímetros) paredes externas e internas.


2. 0,10 (dez centímetros) para paredes de simples vedação estática.
3. 0,07 (sete centímetros) para divisórias de meia-altura.

Art. 60As paredes internas ou externas com estrutura de concreto armado


deverão ter a espessura mínima de 0,15 (quinze centímetros).

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Art. 61As paredes de alvenaria de tijolos que constituírem divisas entre duas
economias, terão sempre a espessura mínima de 0,25 (vinte cinco centímetros).

Art. 62Serão revestidas de materiais, de fácil limpeza, resistentes,


impermeáveis, lisos e incombustíveis, as paredes das cozinhas, copas, bares,
lavanderias, comedouros, açougues, leiterias, dependências de serviços e
demais compartimentos afins, até a altura mínima de 2 m (dois metros).

Parágrafo Único - A altura mínima de que trata o presente artigo poderá ser de
1,50 (um metro e cinqüenta centímetros), quando se tratar de habitações
mínimas.

Art. 63 Os pisos das dependências de que trata o artigo anterior, serão sempre
revestidos de materiais lisos, resistentes, laváveis e impermeáveis, nestes
casos.

Art. 64 Serão obrigatoriamente de material incombustível, tolerando-se


emprego de madeira ou outro material combustível, apenas nas esquadrias,
parapeitos, revestimentos de pisos e estrutura de cobertura, as seguintes obras:

Prédios comerciais, hospitais, congêneres, escolas, auditórios, cinemas, teatros


e similares, ginásios, sedes de associações recreativas, desportivas, culturais,
fábricas, oficinas, armazéns, depósitos de qualquer natureza, postos de serviço.

SEÇÃO III
PORTAS

Art. 65 O dimensionamento das portas deverá obedecer a altura mínima de 2 m


(dois metros) e as seguintes larguras mínimas:

I - Portas de entrada principal: 0,80 m (oitenta centímetros) para as economias;


1,10 m (um metro e dez centímetros) para habitações com até 3 (três)
pavimentos e 1,40 (um metro e quarenta centímetros), quando com mais de 3
(três) pavimentos.

II - Portas de acesso a sala de cozinha 0,80 (oitenta centímetros).

III - Portas internas 0,70 (setenta centímetros).

IV - Portas de Banheiros (sessenta centímetros).

V - As portas de estabelecimento de diversão pública e banheiros em hospitais,


deverão abrir para fora.

SEÇÃO IV

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CHAMINÉS E INSTALAÇÃO DE LIXO

Art. 66 As chaminés de qualquer espécie serão dispostas de maneira que o


fumo, fuligem, odores ou resíduos que possam expelir, não incomodem os
vizinhos, ou serão dotadas de aparelhagem eficiente que evite tais
inconvenientes.

Parágrafo Único - A Prefeitura poderá determinar a modificação das chaminés


existentes, ou o emprego de dispositivos funívoros, qualquer que seja a altura
das mesmas, a fim de ser cumprindo o que dispõe este artigo.

Art. 67 Toda edificação com mais de 3 (três) pavimentos, terá instalação de


despejo de lixo, perfeitamente vedada, com boca de fechamento automática,
em cada pavimento. O tipo de remoção de lixo fica a critério da Prefeitura.

Parágrafo Único - Em caso de se optar por incineradores, deverão ser


observadas todas as implicações poluentes dos mesmos.

Art. 68 Toda edificação com mais de 3 (três) pavimentos, terá local para a
coleta de lixo situado no primeiro pavimento do sub-solo, de fácil acesso.

SEÇÃO V
INSTALAÇÕES PREVENTIVAS CONTRA INCÊNDIO

Art. 69 Todas as edificações terão instalações preventivas contra incêndio de


acordo com o que dispõe a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
para cada caso principalmente nos prédios de apartamentos, escritórios
comerciais, hotéis e congêneres, hospitais e congêneres, depósitos em geral,
postos de serviços, cinemas, teatros, auditórios e similares, desde associações e
similares.

Parágrafo Único - Todas as edificações ficarão ainda sujeitas às disposições de


Lei Federal que tratar sobre instalações preventivas contra incêndio.

SEÇÃO VI
INSTALAÇÕES DE INFRA ESTRUTURA E RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

Art. 70 Entende-se por instalações de infra-estrutura, as instalações hidráulicas,


sanitárias elétricas e de telefone.

§ 1º Em se tratando de instalações hidráulicas, deverá ser respeitada a norma


da SANEMAT, para as respectivas ligações e usos.

§ 2º Para instalações sanitárias serão obedecidos as seguintes normas:

I - Obrigatoriedade de fossa séptica, dimensionada para construção e situada

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dentro do terreno, o mais perto possível das vias públicas, para possibilitar sua
ligação à rede de esgotos da cidade, ou ao sumidouro, também construído
dentro do terreno.

II - As águas provenientes de pias de cozinha e copas, antes de serem ligadas à


rede de esgotos da cidade ou ao sumidouro, deverão passar por uma caixa de
gordura.

§ 3º Para instalações elétricas serão sempre respeitadas as normas da CEMAT.

§ 4º Instalações de telefone seguirão critérios e normas da TELEMAT.

§ 5º Todas as instalações citadas nos parágrafos anteriores deverão também


respeitar as normas da ABNT.

Art. 71 Será obrigatória a instalação de pára-raios nos edifícios em que se


reúnam um grande números de pessoas como: escolas, fábricas, hospitais,
cinemas, e semelhantes depósitos explosivos e inflamáveis, em torres e
chaminés elevadas, em construções grandes e isoladas e muito expostas, de
acordo com as normas da ABNT.

Art. 72 Todas as edificações serão obrigadas a possuir reservatórios de água,


perfeitamente dimensionado de acordo com as exigências, para cada caso, dos
órgãos responsáveis pelos assuntos do Município.

SEÇÃO VII
ESCADAS E ELEVADORES

Art. 73As escadas terão largura mínima de 1 (um) metro e oferecerão


passagem com altura mínima de 2 m (dois metros).

§ 1º Em edificações multifamiliares e de diversos usos, a largura mínima da


escada será de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

§ 2º Para acessos à depósitos, garagens casos similares, a largura mínima da


escada será de 0,60m (sessenta centímetros).

Art. 74 O dimensionamento de degraus será feito de acordo com a fórmula de


Blondel: 2h + b = 0,63m a 0,64m (onde h é a altura do degrau e b a largura)
obedecendo aos seguintes limites:

I - Altura máxima de 0,19 (dezenove centímetros).

II - Largura mínima de 0,25 (vinte cinco centímetros).

Art. 75 Não será permitida escada em leque em prédios de mais de dois

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pavimentos.

Parágrafo Único - Nas escadas em leque será obrigatório a largura mínima de


0,07 m (sete centímetros) junto ao bordo interior do degrau.

Art. 76 Sempre que a altura a vencer for superior a 3,20 m (três metros e vinte
centímetros) será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de
0,80 (oitenta centímetros).

Art. 77 As escadas que atendem a mais de dois pavimentos serão


incombustíveis, devendo a balaustrada ou corrimão deixar largura mínima livre
de 1,20 (um metro e vinte centímetros).

Parágrafo Único - Escada de ferro não é considerada incombustível.

Art. 78Para as instalações de elevadores deverão ser obedecidas as normas da


ABNT, sobre o assunto.

Art. 79 Será obrigatória a instalação de no mínimo 2 (dois) elevadores para


edificaçoes com mais de 7 (sete) pavimentos, sendo um social e outro para
serviço.

Art. 80 O Hall de acesso aos elevadores deverá sempre ter ligação que
possibilite a utilização da escada, em todos os andares.

Parágrafo Único - A instalação de elevadores não dispensa as escadas.

SEÇÃO VIII
MARQUISES E TOLDOS

Art. 81 Serão permitidas marquises na testada das edificaçoes desde que:

1 - Todos os seus elementos estruturais ou decorativos tenham cota não inferior


a 3 m (três metros) referida ao nível dos passeios.
2 - Todos os seus elementos estruturais ou decorativas situados acima da
marquise, tenham dimensão máxima de 0,80 m (oitenta centímetros), no
sentido vertical.
3 - Não prejudiquem a arborização, iluminação pública e não ocultem as placas
de nomenclatura e outras de identificação oficial de logradouros.
4 - Sejam construídas de material incombustível e resistente a ação do tempo.
5 - Sejam impermeabilizadas e providas de dispositivos que impeçam a queda
de água sobre o passeio, não sendo permitido o uso de calhas aparentes.
6 - Sejam providas de cobertura protetora, quando revestidas de vidro ou de
qualquer frágil.
7 - Tenham largura padrão igual a 1,50 m (um metro e meio).

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Art. 82 Será obrigatória a construção de marquises em toda fachada, nos


seguintes casos:

1 - Em qualquer edificação, comercial ou residencial, com mais de um


pavimento, além do térreo, desde que a edificação esteja situada em
logradouros da Zona Comercial.
2 - Em obra existente quando forem executadas obras que importem em
reparos ou modificações da fachada.

Art. 83 A altura e balanço das marquises serão uniformes na mesma quadra,


salvo o caso de logradouros em declive, quando deverão ser construídas de
tentos segmentos horizontais quantos foram convenientes, mantendo a altura
mínima do nível do passeio, de 2,80 (dois metros e oitenta centímetros).

Parágrafo Único - Somente será permitida nas fachadas em prédios situados no


alinhamento, balanço de até 1,50 m (um metro e meio) para qualquer utilização
e acima de 2,80 (dois metros e oitenta centímetros), não sendo área computada
para efeitos de taxa de ocupação.

Art. 84 Será permitida a colocação toldos ou passagens cobertas, sobre os


passeios e recuos fronteiros a prédios comerciais.

Parágrafo Único - Nos prédios com funcionamento de hotéis, hospitais, clubes,


cinemas, teatros, os toldos ou passagens cobertas, só serão permitidas na parte
fronteira às entradas principais.

Art. 85 Os toldos de que trata o artigo anterior deverão possuir estrutura


metálica quando necessários, e cobertura leve, devendo se localizarem os
apoios, quando necessários, junto ao alinhamento e afastados 0,30 (trinta
centímetros) do meio-fio, observada uma passagem livre de altura não anterior
a 2,50 (dois metros e meio).

Parágrafo Único - O pedido de licença para instalação de toldos, será


acompanhado de desenho dos mesmos e planta da situação para onde se
destinarem.

SEÇÃO IX
PISCINAS EM GERAL

Art. 86 As piscinas em geral deverão satisfazer as seguintes condições:

1 - Ter as paredes e o fundo revestidos com azulejos ou material equivalente.


2 - Ter aparelhamento para tratamento e renovação d`água quando destinadas
ao uso coletivo e deverá ser aprovado o respectivo projeto.

Parágrafo Único - O projeto para construção de piscinas deverá ser

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acompanhado, além do projeto de instalação hidráulica, do projeto de instalação


elétrica, quando houver, ainda do tipo de tratamento dado para a água.

CAPÍTULO III
VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 87 Salvo os casos expressos, todos os compartimentos devem ter aberturas


para o exterior satisfazendo as prescrições desta Lei.

§ 1º Estas aberturas deverão ser dotadas de dispositivos que permitam a


renovação do ar, com pelo menos 50% da área mínima exigida no "Quadro de
Condições a que devem atender os compartimentos de uma habitação",
conforme artigo 98 desta Lei.

§ 2º Em nenhum caso a área da abertura destinada a ventilar ou iluminar,


poderá ser inferior a 0,40 (quarenta centímetros) quadrados, ressalvados os
casos de tiragem mecânica previstas nesta Lei.

§ 3º O total da área de abertura para o exterior em cada compartimento, não


poderá ser inferior a:

a) 1/6 (um sexto) da área do piso, tratando-se de dormitórios.


b) 1/8 (um oitavo) da área do piso, tratando-se de salas de estar, refeitório,
bibliotecas, cozinha, copa e outras salas.
c) 1/10 (um décimo) da área do piso, tratando-se de banheiros sanitários,
lavabos, despensas, armazéns, sobre-lojas, oficinas e fábricas em geral.

Art. 88 Salvo em casos especiais (salas de cirurgia, etc), o uso de ar


condicionado não implica em que haja abertura para iluminação e ventilação no
compartimento.

Art. 89 Sempre que possível, deverá ser evitado o uso de poços de ventilação e
equipamentos de ventilação em qualquer construção. Os afastamentos previstos
na Tabela de Zoneamento, tem por finalidade garantir o sistema de iluminação e
ventilação natural dos prédios.

Art. 90 Não será permitido o uso de ventilação mecânica em qualquer caso.

Art. 91 As reentrâncias ou poços de ventilação destinados à iluminação e à


ventilação de compartimentos de utilização transitória só serão admitidas
quando estiverem a face aberta, no mínimo, igual a uma vez e meia a
profundidade das mesmas.

Art. 92 Quando a iluminação ou ventilação de compartimento de utilização


transitória, diurna ou noturna, for feita através de poços de ventilação ou
reentrâncias, os mesmos deverão atender às seguintes condições:

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1 - Ser de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros), no mínimo, o afastamento


de qualquer vão a face da parede que lhe fique oposta.
2 - Permitir a inscrição de um circulo de diâmetro igual a 1,50 (um metro e
cinqüenta centímetros).
3 - Ter uma área mínima de 4,50 (quatro metros e cinqüenta centímetros
quadrados).
4 - Permitir, a partir do primeiro pavimento servido pela área (quando houver
mais de um), a inscrição de um circulo cujo diâmetro D, seja dado pela fórmula
D = H 15 + 1,50, sendo H a distância D, seja dado pela fórmula D = H 15 +
1,50, sendo H a distância em metros do forro do último pavimento até o piso do
primeiro em que o poço de iluminação é utilizado.
5 - Ser revestida internamente e visitável na base.

Art. 93 Quando a iluminação e ventilação de compartimentos de utilização


transitória for feita através de reentrância ou de poços de ventilação abertos, os
mesmos deverão atender as seguintes condições:

1 - Ser de 2,00 (dois metros), no mínimo o afastamento de qualquer vão a face


da parede, que fique oposta.
2 - Permitir a inscrição de um círculo de diâmetro igual, no mínimo a: 2,00 m até
dois pavimentos; 2,50 m até quatro pavimentos; 3,00 m até seis pavimentos;
4,00 m até dez pavimentos.
3 - Ser revestido internamente em harmonia com a fachada a qual pertence.

Art. 94 No caso de uma reentrância ou poço de ventilação servir para iluminar


a ventilar vários compartimentos ao mesmo tempo, as dimensões mínimas
serão estabelecidas no art. 92.

CAPÍTULO IV
CORETOS, BANCAS E JORNAIS E REVISTAS

Art. 95 A Prefeitura Municipal poderá autorizar a colocação, nos logradouros


públicos, de coretos provisórios, destinados a festividades religiosas, cívicas ou
de caráter popular.

§ 1º Os coretos deverão ser de tipo aprovado pelo órgão competente da


Prefeitura.

§ 2º Não deverão perturbar o transito público, nem o escoamento das águas


pluviais.

§ 3º Deverão ser removidos dentro das 24 horas que se seguirem ao


encerramento dos festejos, caso contrário, a Prefeitura fará a remoção do
material e dará a remoção do material e dará a destinação que entender.

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Art. 96 As bancas para venda de jornais, revistas, somente poderão ser


colocadas em locais a critério de departamento de Obras da Prefeitura.

§ 1º As bancas deverão ser aprovadas pela Prefeitura, através de seu órgão


competente.

§ 2º Mesmo nas praças, as bancas deverão estar localizadas de tal modo que
não abstruam o trânsito de pedestres.

§ 3º Não é permitida a instalação de bancas de jornal ou revistas, ou similares


sobre passeios ou calçadas.

CAPÍTULO V
CONDIÇÕES RELATIVAS A COMPARTIMENTOS

SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÕES

Art. 97 Para efeito desta Lei, os compartimentos das edificaçoes são


classificadas em:

1. Permanência prolongada noturna-dormitória.


2. Permanência prolongada diurna-sala jantar de estar, de visitas, de espera, de
música, de jogos, de costura, de estudo e leitura, de trabalho, cozinhas, copas e
átrios, digo, lavanderias.
3. Utilização Transitória - Vestíbulos, átrios, corredores, passagens, escadas,
sanitárias, vestiários, despensas e depósitos.
4. Utilização especial: aqueles que pela sua destinação não se enquadrem nas
demais classificações.

SEÇÃO II
CONDIÇÕES A QUE DEVEM ATENDER OS COMPARTIMENTOS

Art. 98 Ao órgão de aprovação de projetos da Prefeitura Municipal, sempre que


lhe forem apresentados projetos, estes usarão os critérios do Art. 97º.

Art. 99 Na área mínima exigida para dormitório, não será computada a área de
armários embutidos.

Art. 100 Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com cozinhas,
despensas ou depósitos.

Art. 101 Os vestiários, poderão estar ligados a dormitórios e dependentes deles


quanto ao acesso, iluminação, ventilação, devendo, as aberturas dos dormitórios
a serem calculadas, neste caso, incluindo a área dos vestiários.

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Parágrafo Único - Neste caso a área mínima dos vestiários poderá ser inferior ao
estabelecido no quadro.

Art. 102 Nos sanitários, os lavatórios, vasos e bidês terão afastamento mínimo
entre si, de 0,15 m (quinze centímetros e um afastamento mínimo de paredes
de 0,20 m (vinte centímetros). A disposição dos aparelhos deverá garantir uma
circulação geral de acesso aos mesmos de largura não inferior a 0,60 m
(sessenta centímetros). Para efeito de cálculo dos afastamentos dos aparelhos,
serão consideradas as seguintes medidas:

Lavatório = 0,55m x 0,40m


Vaso = 0,40m x 0,60m
Bidê = 0,40m x 0,60m

CAPÍTULO VI
JIRAUS OU GALERIAS INTERNAS

Art. 103Os jiraus ou galerias deverão ser construídos em compartimentos de


maneira a atenderem às seguintes condições:

1. Permitir passagem livre, por baixo, com altura mínima de 2,40 m (dois metros
e quarenta centímetros) para área até 25% do compartimento, e 3,00 m de 25 a
50%.
2. Terem para-peito.
3. Pé direito mínimo de 2,20 m e 2,50 m respectivamente.
4. Ter escada fixa de acesso, sem prejudicar a circulação do compartimento.
5. Em compartimentos com pé direito mínimo de 4,00 m (quatro metros) desde
que o espaço aproveitável com esta construção fique em boas condições de
iluminação e ventilação.

§ 1º Não será concedida licença para construção de jiraus ou galerias, sem que
sejam apresentadas plantas detalhadas dos compartimentos onde estes devem
ser construídos, acompanhadas de informações completas sobre o firma que se
destinam.

§ 2º Será permitida a construção de passadiços que não cubram mais de 25% da


área do compartimento em que forem instalados, com largura não superior a
0,80 m. Ao longo das paredes, pé direito mínimo de 2,10 m e passagem livre por
baixo, mínima de 2,20 m.

Art. 104 Não será permitido a construção de jiraus ou galerias em dormitórios e


nem será permitida o seu fechamento com paredes ou divisões de qual quer
espécie.

Art. 105 Só poderão ser sub-divididos compartimentos com destino de


escritório, com divisórias apropriadas e aprovadas pela Prefeitura.

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CAPÍTULO VII
HABITAÇÃO MÍNIMA

Art. 106 A habitação mínima é a destinada a moradia própria permitida nas


Zonas residenciais e deverá, ser constituída de: dormitório, sala, cozinha,
banheiro e área de serviço, com as seguintes áreas úteis mínimas:

______________________________________________________
| Dormitório | Sala | Banheiro | Cozinha |Área serviço|
|============|=======|==========|=========|============|
|1º - 9,00m² |9,00m² |1,50m² |3,00m² |1,50m² |
|------------|-------|----------|---------|------------|
|2º - 7,50m² |10,50m²|2,00m² |4,00m² |2,00m² |
|------------|-------|----------|---------|------------|
|3º - 9,00m² |12,00m²|2,00m² |4,00m² |2,50m² |
|____________|_______|__________|_________|____________|

§ 1º Conforme as disposições do art. 111 desta Lei.

§ 2º Ter as paredes, o piso das cozinhas, banheiros e áreas de serviços


revestidos com materiais laváveis impermeável e incombustível até, no mínimo
1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura.

Art. 107 A construção de habitações mínimas poderá ser permitida fora das
Zonas residenciais, a critério do Órgão competente da Prefeitura responsável
pelo planejamento físico.

CAPÍTULO VIII
DOS PRÉDIOS OU EDIFÍCIOS

SEÇÃO I
PRÉDIOS DE APARTAMENTOS

Art. 108 As edificações destinadas a prédios de apartamentos, além das demais


disposições desta Lei, deverão ter:

1. Dependência destinada a zelador com o mínimo estipulado no art. 109º,


quando possuir o prédio mais de 16 (dezesseis) economias;
2. Distâncias entre dois pavimentos consecutivos, pertencentes à economias
distintas, não inferiores à 2,75 metros;
3. Possuir, no pavimento térreo, caixa receptora de correspondência;
4. Possui garagem ou estacionamento para carro de passeio à razão de 1 (um)
Box para cada economia.

Art. 109 Cada apartamento de zelador terá no mínimo uma sala, um dormitório,
cada cozinha e um sanitário.

Parágrafo Único - A sala e o dormitório poderão constituir um único

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compartimento, devendo neste caso, ter área mínima de 15,00 m².

Art. 110 Nos apartamentos compostos no máximo de uma sala, um dormitório,


um sanitário, uma cozinha, uma área de serviço, hall de circulação e vestíbulo,
totalizando estes dois últimos, no máximo 6,00 m² de área, será permitido:

1. Reduzir a área de cozinha para área de até 3,00 m²;


2. Reduzir a área da sala, ou a área do quarto para 9,00 m², em compartimentos
distintos.

Parágrafo Único - Não será permitida a ventilação da área de serviço por meio
de exaustão mecânica.

SEÇÃO II
PRÉDIOS DE ESCRITÓRIOS

Art. 111 As edificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios de


caráter profissional, além das demais disposições desta Lei, deverão ter:

1. No hall de entrada, local destinado a instalação de portaria, quando a


edificação contar com mais de 20 salas ou conjuntos;
2. Distância mínima entre dois pisos consecutivos de 2,95 m e o pé direito
mínimo da sala de 2,60 m quando rebaixado podendo ser de 2,40 m.
3. Possuir caixa repectora de correspondência no pavimento térreo.

Art. 112 Os conjuntos deverão ter no mínimo área de 15,00 m² com sanitários
privativos.

Parágrafo Único - Serão exigidos sanitários separados por sexo, naqueles


conjuntos que ultrapassem de 70,00 m², na proporção de um conjunto de vaso,
lavatório (e mictório masculino), para cada grupo de 10 pessoas ou fração,
calculado na razão de uma pessoa para cada, 7,00 m² de área de sala.

SEÇÃO III
PRÉDIOS COMERCIAIS

Art. 113 As edificações destinadas a comércio em geral, além das disposições


da presente Lei que lhe forem aplicáveis, deverão:

1. Ser construídas em alvenaria.


2. Ter no pavimento térreo pé direito mínimo de 4,00 metros;
3. Ter nos demais pavimentos, a distância entre dois pisos consecutivos de
destinação comercial não inferior a 2,95 m e o pé direito mínimo de 2,60 m.
4. Ter piso de material adequado ao fim a que se destina.
5. Ter porta principal com largura igual a 1,50 m, para cada 500 m² de área
construída.

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6. Ter abertura de ventilação e iluminação, com superfície não inferior a 1/10


(um décimo) da área do piso.

Art. 114 Os bares, cafés, restaurantes, confeitarias e estabelecimentos


congêneres, além das exigências do artigo anterior e incisos que lhe forem
aplicáveis, deverão:

1. Ter cozinha, copa, despensa e deposito de acordo com padrões da higiene.


2. Ter no mínimo, dois sanitários dispostos de tal forma que permitam sua
utilização, inclusive público.

Art. 115 As leiteiras, fiambrerias, mercadinhos, armazéns de secos e molhados


e estabelecimentos congêneres, além das exigências que lhe forem aplicáveis,
deverão ter um compartimento independente do salão, com ventilação e
iluminação regulamentares que sirva para deposito de mercadorias comerciais
com área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados).

Art. 116 Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres além das


disposições desta Lei - que lhe foram aplicáveis deverão ter:

1. Ter chuveiros em projeção de um para cada quinze empregados ou fração;


2. Ter chuveiros em projeção de um para cada quinze empregados ou fraca;
3. Ter assegurada incomunibilidade direta com compartimento destinados à
habitação.

Art. 117 As farmácias, além das exigências que lhe forem aplicáveis, deverão:

1. Ter um compartimento destinado à guarda de droga e aviamento de receita,


devendo

o mesmo possuir o piso e as paredes até a altura mínima de 2,00m revestido


com material liso, resistente, impermeável, lavável e uma altura mínima de
5,00m, digo área mínima de 5,00m².

2. Ter os compartimentos para curativos e de aplicações de injeções, quando


houver, com o piso e as paredes até a altura mínima de 2,00 metros, revestidos
com material liso, resistente, impermeável e lavável.

Art. 118 Os supermercados, além das exigências que lhe forem aplicáveis,
deverão:

1. Ter entrada especial para veículos, para carga o descarga de mercadorias, em


pátios ou compartimentos internos.
2. Ter compartimento independente ao salão com ventilação e iluminação
regulamentares, que sirva para depósito de mercadorias.

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Art. 119 Os mercados além das exigências que lhe foram aplicáveis, deverão:

1. Ter os pavilhões, pé-direito mínimo de 4,00 m, no ponto mais baixo do


vigamento do telhado.
2. Ter vãos de iluminação e ventilação - com área mínima igual a 1/10 (hum
décimo) da área do piso.
3. Ter compartimento para bancas com área mínima de 8,130 m² e forma tal
que permita a inscrição, de um círculo de diâmetro de 2,00 m. As bancas
deverão ser todas servidas com ralos o torneiras.
4. Ter compartimento para administração e fiscalização.
5. Ter sanitários, separados para cada sexo na proporção de um conjunto de
vasos, lavatórios (mictório, quando masculino), para cada 50 m² ou fração de
área útil de banca.
6. Ter no mínimo dois chuveiros, para cada sexo.

CAPÍTULO IX
EDIFICAÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO 1
HOTÉIS E CONGÊNERES

Art. 120 As edificações destinadas a hotéis e congêneres deverão ser de


alvenaria e ter, além das demais disposições desta Lei:

1. Além de compartimentos destinados a habitação (apartamentos ou quartos),


mais 83 seguintes dependências.

a) Hall de entrada
b) Sala de estar geral c) Entrada do serviço

2. Local para a coleta do lixo situado no 1º pavimento ou sub-solo, com acosse


pela entrada de serviço.
3. Vestiário e instalação sanitária privativos para o pessoal de serviço.
4. Em cada pavimento, instalações sanitárias separadas por sexo, na proporção
de um vaso, um chuveiro e um lavatório no mínimo, para cada grupo de 6
hóspedes que não possuam sanitários privativos.

Art. 121 A área dos dormitórios será de 9,00 m².

Parágrafo Único - Será exigido no mínimo um lavatório por dormitório.

Art. 122 Os corredores e galerias de circulação deverão ter a largura mínima de


1,50 m.

Parágrafo Único - As construções de hotéis e congêneres poderão ser de outro


material que não seja alvenaria convenientemente aprovado por órgão da

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Prefeitura, obedecendo padrões de caráter turístico.

SEÇÃO II
HOSPITAIS E CONGÊNERES

Art. 123 As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e


congêneres além das demais disposições desta Lei, deverão atender aos
seguintes itens:

1. Ter o pé direito mínimo de 3,00 metros, em todas as dependências, com


exceção de corredores e sanitários.
2. Ter instalação de lavanderia com aparelhamento de lavagem, desinfecção e
esterilização de roupa, com dispositivo para exaustão, sendo essas
dependências pavimentadas com material liso, resistente, lavável, impermeável
e as paredes revestidas com azulejos ou material equivalente ao Pé-direito do
compartimento.
3. Ter instalação destinada a farmácia com farmácia com área mínima de 12,00
m².
4. Ter instalações sanitárias, em cada pavimento, para uso do pessoal e de
doentes que não possuam privativas, com separação por sexo, nas seguintes
proporções mínimas:

a) Para uso dos doentes um vaso, um lavatório, um chuveiro com água quente e
fria, para cada 6 leitos.

Parágrafo Único - As portas destas instalações sanitárias deverão abrir para fora.

b) Para uso do pessoal de serviço - Um vaso, um lavatório e um chuveiro para


cada 25 (vinte e cinco) leitos, exigindo-se no mínimo 2 (dois) conjuntos.

5. Ter no mínimo, quando mais de um pavimento, uma escada principal e outra


de serviço.
6. Ter instalações de energia elétrica de emergência.
7. Ter instalações e equipamento de coleta de lixo que garantam completa
limpeza e higiene.
8. Ter, no mínimo, um posto de enfermagem, para cada 25 (vinte o cinco) leitos
constituídos de no mínimo uma sala de curativo, uma sala de utilidades, um
local de despejos, um posto de enfermagem, depósito de macas e carros e
rouparia ou armário rouparia.

Art. 124 Os corredores deverão atender:

1. 2,30 m e pavimentação do material liso resistente, impermeável e lavável.


2. Quando secundários - Largura mínima de 1,20 metros, sendo tolerada a
pavimentação com tacos de madeira ou similar.

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Art. 125 As escadas principais deverão atender os seguintes itens:

1. Ter largura mínima de 1,50 metros.


2. Altura máxima de degrau será de 0,7 m.
3. Sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 metros terá um patamar de
profundidade, no mínimo do 1,20 metros, não podendo ser desenvolvidas em
caracol ou em leque.
4. A distância máxima ao acesso da escada será do 40,00 metros.
5. Possuir iluminação direta, em cada pavimento.

Art. 126 As rampas deverão ter de clividade piso anti-derrapante.

Art. 127 Os quartos e enfermarias devem satisfazer aos seguintes itens:

1. Área mínima da 8,00 m² para quartos de 1 (hum) leito, 14 m² para quartos de


2 (dois) leitos; 6,00 m² por leito, para enfermaria de adultos e 4,00 m² por leito
para enfermaria de crianças.
2. Possuir as enfermarias, no máximo 6 (seis leitos).
3. Superfície de ventilação e iluminação, no mínimo, igual a 1/5 da área do piso
e protegidas com telamilimétrica.
4. Portas principais com largura mínima de 1,10 m.
5. É vedado orientação para o lado sul.

Art. 128 Os blocos cirúrgicos deverão ser dotados de instalação central de ar


condicionado, cujo projeto completo deverá ser apresentado junto com o projeto
arquitetônico.

Art. 129 As salas de operação devem atender:

1. Área mínima de 20,00 m².


2. Tomadas de correntes elétrica a uma altura de 1,50 m de piso.
3. Portas com largura mínima de 1,50 m.
4. Piso revestido com material bom condutor de eletricidade, formando
superfície lisa, resistente, uniforme e contínua.
5. Paredes revestidas, em toda altura com material liso, resistente, impermeável
e lavável.

Art. 130 Os serviços de radiologia deverão ser instaladas em compartimentos


dotados de revestimento de proteção contra radiações.

Art. 131 As instalações de cozinhas depósitos de suprimentos e copas, devem


ter o piso revestido com material liso, resistente, impermeável e lavável, e
paredes revestidas com azulejos ou equivalente, abertura com telas
milimétricas, tetos lisos, sendo obrigatório o uso de coifas.

Parágrafo Único - Não é permitida comunicação direta entre a cozinha e os

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compartimentos destinados a instalação sanitária, vestiário, lavanderias e


farmácias.

SEÇÃO III
ESCOLAS

Art. 132 edificações destinadas a escolas, além das disposições desta Lei,
deverão atender aos seguintes itens:

1. Ter locais de recreação e descobertos e cobertos.

a) Local de recreação coberto com área mínima de 1/3 da soma das áreas das
salas de aula.

2. Ter instalações sanitárias separadas por sexo, obedecendo a:

a) Masculinos:

1. Mictório para cada 25 alunos.


2. Lavatório para cada 50 alunos. b) Femininos:

1. Vaso para cada 20 alunos.


2. Lavatório para cada 50 alunos.
3. Ter um bebedouro de água filtrada para cada 50 alunos.
4. Ter chuveiros quando houver vestiário para educação física.

Art. 133 As salas de aulas deverão atender:

1. As dimensões não poderão apresentar relação inferior a 2/3, com dimensão


máxima de 12,00 metros.
2. Pé direito mínimo livre de 3,50 m.
3. Área mínima por sala de aula é calculada a razão de 1,50 m² por aluno.
4. Piso pavimentado com material de fácil limpeza.
5. Os vãos de ventilação e iluminação terão área mínima de 1/3 da superfície do
piso e deverão permitir iluminação natural, mesmo quando fechado, e sempre
que possível unilateral esquerda.
6. A largura mínima dos corredores será de 1,50 m e não poderão se
desenvolver em leque ou caracol.

Art. 134 As escadas terão largura mínima de 1,50 m, e não poderão se


desenvolver em leque ou caracol.

§ 1º Sempre que a altura a vencer for maior que 2,50 m, as escadas deverão
possuir patamar.

§ 2º As escadas deverão possuir iluminação direta, em cada pavimento.

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§ 3º As rampas terão declividade máxima de 10%.

SEÇÃO IV
FÁBRICAS E OFICINAS

Art. 135 Além das disposições que esta Lei estabelece, as fábricas e oficinas
deverão atender os seguintes itens:

1. Ter as paredes confinantes do tipo corta fogo elevadas a 1,00 m acima da


calha, quando construída na divisa do lote;
2. Ter pé direito mínimo de 4,00 metros.
3. Ter os locais de trabalho, vãos de iluminação e ventilação com área mínima
de 1/7 da área de piso, podendo ser usado "Shed" e lanternas.
4. Ter instalação sanitária separada por sexo, na seguinte proporção:

a) Masculino:

1 vaso, 1 lavatório, 1 chuveiro, 1 mictório, para cada 25 funcionários.

b) Feminino:

1 vaso, 1 lavatório, 1 chuveiro, para cada 20 funcionários.

5. Ter vestiários separados por sexo, próximos as instalações sanitárias.


6. Ter os depósitos de combustíveis em locais adequadamente preparados.
7. Ter as fontes de calor ou dispositivo onde se concentra o mesmo,
convenientemente dotados de isolamento térmico e afastadas, pelo menos 0,50
m das paredes.
8. Quando houver chaminé, a mesma deverá estar 5,00 m acima de qualquer
edificação situada num raio de 50,00 metros.

Parágrafo Único - Em se tratando de oficinas com área de até 80,00 m², será
tolerado apenas um conjunto sanitário composto de 1 vaso, 1 lavatório, 1
chuveiro, 1 mictório.

Art. 136As fábricas de produtos alimentícios e de medicamentos, além das


demais exigências do artigo anterior, deverão ter:

1. As paredes revestidas de material de fácil limpeza, liso, impermeável e


resistentes, nos recintos de fabricação.
2. Piso revestido com material liso, resistente, simplesmente cimentado.
3. Incomunicabilidade direta com os compartimentos sanitários ou de habitação.
4. Os vão de iluminação dotados de tela milimétrica.

Art. 137 Nos canos com que por exigência de ordem técnica específica para

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fábricas houver comprovadamente necessidade de alteração das normas


estabelecidas nos artigos deste capítulo (redução de pés direitos, etc) deverão
as alterações respectivas ser submetidas à apreciação do órgão competente da
Prefeitura, devidamente explicadas.

SEÇÃO V
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

Art. 138 Os depósitos de inflamáveis e explosivos deverão obedecer às


seguintes condições:

1. O pedido de aprovação das instalações deverá ser acompanhado dos


seguintes elementos:

a) Planta de localização, na qual deverá constar a edificação, a implantação do


maquinário e a posição dos recipientes dos tanques;
b) Especificação da instalação, mencionado o tipo de explosivo, a natureza e a
capacidade dos tanques ou recipientes, os dispositivos de proteção contra
incêndio, aparelhos de sinalização, assim como todo aparelhamento ou
maquinário empregado na instalação.

2. Os depósitos de explosivos deverão ser localizados fora da zona urbana o


deverão manter um afastamento mínimo da 50,00 m, das divisas dos terrenos,
observado todas as exigências fixadas pelas autoridades militares encarregadas
de seu controle;
3. Ter cobertura impermeável, incombustível, resistente e o mais leve possível,
apresentando vigamento metálico bem contraventado.
4. Ser dotado do pára-raios.

Parágrafo Único - Nas zonas de isolamento obtidas do acordo com o item 2 deste
artigo, deverão ser levantadas taludes de terra de, no mínimo 2 m, de altura,
onde deverão ser plantadas árvores para formação de uma cortina florestal de
proteção.

SEÇÃO VI
DEPÓSITOS DE ARMAZENAGEM

Art. 139 As edificações destinadas a armazéns além das demais disposições


desta Lei, deverão:

1. Ter pé-direito mínimo de 4,00 m.


2. Ter abertura para ventilação e iluminação com área não inferior a 1/20 (hum
vinte avos) da área do piso.
3. Ter no mínimo, um conjunto sanitário do vaso, lavatório, mictório e chuveiro.

SEÇÃO VII

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GARAGENS PARTICULARES INDIVIDUAIS

Art. 140 As edificações destinadas a garagens particulares individuais, além das


disposições desta Lei que lhe forem aplicáveis, deverão ter:

1. Pé direito mínimo de 2,20 m.


2. Abertura de ventilação e iluminação com área mínima de 1/20 (hum vinte
avos) da área do piso.
3. Largura útil mínima de 2,50 metros
4. Profundidade mínima de 5,00 m.

SEÇÃO VIII
GARAGENS DE ESTACIONAMENTO

Art. 141 As garagens de estacionamento, além das exigências que lhe


couberem nesta Lei, deverão ter:

1. Pé direito livre, mínimo do 2,40 metros.


2. Assegurada a circulação livre, de entrada e saída, quando estacionados os
carros nos respectivos boxes.
3. Rampas com largura mínima de 3,00 m, e declividade máxima de 20%
quando houver.
4. Área mínima de 12,00 m² para cada veículo a estacionar.
5. Largura mínima de acesso, de 3,00, podendo ter um único acesso com largura
mínima de 6,00 m.
6. Sinalização de alarme e aviso de saída junto ao banco, digo logradouro.
7. Assegurada ventilação permanente, na proporção mínima de 1/20 da área
construída.

Art. 142 São considerados edifícios de estacionamento de veículos, aqueles que


se destinarem mais de 50% de sua área construída para tal fim.

Art. 143 Os edifícios de estacionamento deverão ter a entrada e saída de


veículos voltadas para as vias de menor movimento.

Parágrafo Único - Sempre que se apresentar impossibilidade em atender esta


exigência, ficará a critério do Órgão Técnico da Prefeitura a dispensa do disposto
deste artigo.

Art. 144 A Prefeitura Municipal poderá negar licença para construção de


edifícios de estacionamento, toda a vez que o julgar inconveniente à circulação
de veículos na via pública.

SEÇÃO IX
POSTOS DE SERVIÇOS

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Art. 145 Além dos dispositivos que lhe forem aplicáveis, estarão sujeitos a ter:

1. Muros de no mínimo 2 m de altura, quando encostados em divisa de lote.


2. Aparelhos, inclusive as bombas, recuados no mínimo, 6 m do alinhamento e
das divisas do terreno.
3. Instalações sanitárias franqueadas ao público, separadas por sexo.
4. Um conjunto sanitário, vaso e lavatório e chuveiro para os funcionários.
5. Os reservatórios de combustíveis subterrâneos, metálicos, hermeticamente
fechados e com capacidade máxima do 20.000 litros, e distante de qualquer
parede da edificação de no mínimo 2,00 m.

SEÇÃO X
CINEMAS, TEATROS E AUDITÓRIOS

Art. 146 Além das disposições desta Lei que lhe forem aplicáveis, deverão
obedecer aos seguintes itens:

1. Emprego de Material acústico.


2. Pé direito mínimo de 4,00 quando não houver balcão.
3. Ficar afastado dos prédios vizinhos no mínimo 2,50 metros.
4. Estar dimensionado seu volume, de forma a permitir boa acústica e
visibilidade. Não poderá ter comprimento maior do que duas vezes a largura
média.
5. O rampeamento máximo permitido é de 6% de inclinação, acima do qual e
obrigatório o escalonamento.
6. As poltronas serão em filas, obedecendo as seguintes condições:

Distância mínima do encosto a encosto de 0,85 metros, se forem de madeira


simples, de 0,90 m² no mínimo se forem estofadas.

7. A relação altura, largura, comprimento, deve estar na proporção de 2:3:5:,


sendo que a altura não deverá ultrapassar 8 metros.
8. A diferença de nível entre duas filas deve ser de 8 m.
9. As poltronas deverão ser distribuídas em setores, separados por corredores,
observando o seguinte:

A) O número de poltronas em cada setor não poderá ultrapassar de 250. B - As


filas dos setores centrais terão no máximo 16 poltronas.
C) Quando estes setores ficarem juntos à paredes laterais, será de 8 o nº
máximo de poltronas.

10. Os corredores do escoamento devem possuir largura máxima de 1,50 m,


para até 150 pessoas, largura que será aumentada na razão de 1 mm por
pessoa excedente. Quando o escoamento se fizer para 2 logradouros, este
acréscimo poderá ser reduzido de 50%.
11. Os corredores longitudinais do salão devem ter largura mínima de 1,00 m e

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os transversais de 1,70 m para até 100 pessoas, largura estas que serão
aumentadas na razão de 1 m por pessoa excedente.
12. Salas de espera contínuas, com área mínima de 2 cm 2 por pessoa,
calculada sobre a capacidade total.
13. Ter instalações sanitárias separadas por sexo na seguinte proporção:
Homens: Vasos, 0,15% da Lotação Lavatório, 0,25% Lotação

Mictório, 0,15% Lotação

Senhoras: Vasos, 0,25% da Lotação

Lavatório, 0,25% da Lotação

14. As aberturas ou tomadas de ar, deverão ser feitas para o exterior de tal
maneira que, embora não permitam a entrada de luz, proporcionem ventilação
uniforme em todo o recinto.
15. As portas deverão ter largura proporcional à capacidade da sala e largura
mínima igual à dos corredores e deverão abrir para fora.

SEÇÃO XI
CEMITÉRIOS E CONSTRUÇÕES FUNERÁRIAS

Art. 147 Os cemitérios do Município são públicos, competindo a sua fundação e


administração à Municipalidade.

Parágrafo Único - É proibida a fundação de cemitérios particulares.

Art. 148 Os cemitérios são parques de utilidade pública, reservados ao


sepultamento dos mortos.

Parágrafo Único - Os cemitérios por sua natureza são locais respeitáveis e


devem ser conservados limpos e tratados com zelo, suas áreas armadas,
arborizadas e a jardinadas, de acordo com as plantas aprovadas. Deverão ser
murados.

Art. 149 Os cemitérios tem caráter secular e são administrados pela


municipalidade. É livre a todos os cultos religiosos a prática dos seus ritos, desde
que não atentem contra a moral e as Leis.

Art. 150 O cemitério Municipal do Sinop deverá seguir sua implantação e


ampliação, baseado na planta aprovada do mesmo, existente nos arquivos da
Prefeitura Municipal.

Art. 151 As pequenas obras ou melhoramentos, como colocação das lápides nas
sepulturas, assentadas sobre muretas de alvenaria de tijolos, implantação de
cruzes com base de alvenaria de tijolos, construção de pequenas colunas

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comemorativas, instalações de grades, balaustradas, pilares com correntes,


mureta de quadros e outras pequenas obras equivalentes, dependerão de
comunicação feita em duas vias ao serviço de Obra e Viação.

§ 1º A repartição competente exigirá, quando julgar conveniente, que com a


comunicação sejam apresentados "Croquis" explicativos em duas vias.

§ 2º A execução dessas pequenas obras ou melhoramentos dependerá do "visto"


prévio do Administrador do Cemitério, lançado na comunicação.

Art. 152 Fica extensivo as construções nos cemitérios, no que lhe for aplicável,
o que se contém neste Código, em relação às construções em geral.

Art. 153 As carneiras serão executadas por pedreiros registrados e conforme


preços de tabela aprovada pela Prefeitura Municipal.

§ 1º As muretas e carneiras serão construídas sempre de acordo com o tipo


aprovado.

§ 2º As muretas serão construídas com alvenaria de tijolos, assentes sobre


argamassa de cal e areia e com a espessura de quinze centímetros. Serão
revestidas com a mesma argamassa nas partes laterais e com o cimento na
parte superior.

§ 3º As muretas construídas nas quadras gerais, terão as dimensões seguintes:

a) Para adultos, dois metros e vinte centímetros de comprimento, noventa


centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.
b) Para adolescente, um metro e oitenta centímetros de comprimento, sessenta
centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.
c) Para os infantes, um metro e trinta centímetros de comprimento, cinqüenta
centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.

§ 4º As carneiras serão construídas de alvenaria de tijolos, assentes sobre


argamassa de cal e areia. Terão as seguintes dimensões:

a) Para adultos, dois metros e vinte centímetros por oitenta centímetros.


b) Para adolescente, um metro e cinqüenta centímetros por quarenta e cinco
centímetros.
c) Para infantes, um metro e trinta e cinco centímetros por trinta e cinco
centímetros.

§ 5º As carneiras serão cobertas por lages de concreto ou material equivalente,


assentes sobre argamassa de cimento.

Art. 154 A altura das construções de túmulos, jazigos ou mausoléus não poderá

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exceder de duas vezes a largura da rua para que fizerem frente, com o limite
máximo de cinco metros.

§ 1º A altura das construções a que se refere este Capítulo, medir-se-á pelo nível
do passeio até a parte da cornija. Não se compreenderão nelas as estátuas,
pináculos ou cruzes.

§ 2º Quando a obra projetada se destinar a construção de caráter monumental,


tanto pela parte arquitetônica e escultural como preciosidade dos materiais
poderá o Prefeito com despacho escrito, tolerar que a respectiva altura seja
excedida além das proporções estabelecidas.

Art. 155 Por ocasião das escavações tomara o empreiteiro todas as medidas de
precaução necessárias para que não seja prejudicada a estabilidade das
construções circunvizinhas e dos arruamentos, tornando-se responsável o dono
da Obra e o empreiteiro, solidariamente, pelos danos que ocasionarem.

Art. 156 As balaústres, grades, cercas ou outras construções, qualquer que seja
o material, nos terrenos perpétuos, não poderão ter altura maior que sessenta
centímetros sobre o passeio ou terreno adjacente.

Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo, as cruzes, colunas ou


outras construções análogas e os pilares com correntes ou barras que
circundam as sepulturas, que poderão ter até um metro e vinte centímetros de
altura. Nas construções sobre sepulturas não será admitida madeira.

TÍTULO V
SISTEMA DE APROVAÇÃO DE PROJETOS E EDIFICAÇÃO

CAPÍTULO I
CONSULTA PREVIA

Art. 157 O processo de obtenção do alvará para construção, inicia com uma
consulta prévia dirigida ao órgão competente da Prefeitura Municipal, através,
de formulário próprio, em duas vias, o interessado fornecerá "CROQUIS" da
situação do lote, na quadra, nome do logradouro e demais indicações pedidas,
sendo uma das vias devolvidas ao interessado, com as informações relativas e
afastamento, usos e índices permitidos, conforme o Quadro de Usos bem como
a situação legal do loteamento de que se originou o lote.

Parágrafo Único - A Prefeitura terá prazo do 5 (cinco) dias úteis para fornecer as
informações ao interessado.

Art. 158 Após a aprovação do projeto a Prefeitura Municipal, mediante o


pagamento das taxas devidas, fornecerá um alvará de licença para a
construção, válido no máximo por dois anos.

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CAPÍTULO II
DOCUMENTAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS PARA EDIFICAÇÃO

Art. 159 Todo e qualquer projeto de edificação para obter licença da Prefeitura
para sua construção deverá atender aos seguintes itens:

I - Requerimento solicitando aprovação do projeto, acompanhado do título da


propriedade ou equivalente.

II - Certidões negativas e Imposto Municipais relativas ao imóvel.

III - Planta baixa de cada pavimento que comportar construção, determinando o


destino de cada compartimento e suas dimensões, inclusive áreas.

IV - A elevação da fachada voltada para a via pública, quando for construção de


esquina;

V - Os cortes transversal o longitudinal da construção com as dimensões e


respectivas cotas;

VI - A planta de cobertura com as indicações de caimento do telhado;

VII - A planta de localização ou situação esquemática, caracterizando o lote


pelas suas dimensões, distância à esquina mais próxima, indicação de pelo
menos duas ruas adjacentes e orientação magnética.

VIII - A planta de situação caracterizando a construção no lote, indicando sua


posição em relação às divisas, devidamente cotadas, bem como as outras
construções existentes no mesmo o a orientação magnética, posição do meio-
fio, postes, arborização, hidrantes, entrega de veículos, fossas sépticas e
sumidouros.

§ 1º As pranchas serão apresentadas em 4 (quatro) jogos completos, assinadas


pelo proprietário e pelo responsável técnico, dos quais após examinados, três
serão entregues ao requerente, junto com a licença de construção e outra será
arquivado na Prefeitura.

§ 2º As pranchas terão dimensões mínimas de 0,22 x 0,33 m (vinte e dois


centímetros por trinta e três centímetros) e quando maiores, sempre
proporcionais a estas medidas.

Art. 160 Somente profissionais legalmente habilitado poderão assinar,


indicando o respectivo número do CREA, como responsáveis técnicos por
qualquer projeto, memorial ou cálculo a ser submetido à Prefeitura.

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Parágrafo Único - Será sempre aplicado a determinação do C.R.E.A. no que se


refere ao exercício ilegal de profissão, conforme Lei nº 5.194 de 24.12.66.

Art. 161 Ficam dispensados da assistência e responsabilidade técnica de


pessoas habilitadas as construções de moradias econômicas com as seguintes
características:

I - Ser de um só pavimento.

II - Não possuir estrutura especial nem exigir cálculo estrutural.

III - Ter área de construção inferior a 64,00 m², inclusive dependência.

§ 1º As pequenas reformas são dispensadas daquela exigência legal, desde que


não enquadradas no Par. I do art. 166º e se apresentem com as seguintes
características:

a) Ser executada no mesmo pavimento do prédio existente. b) Não exigir


estrutura de concreto armado.
c) Não determinar reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 30
(trinta) metros quadrados.

§ 2º Os respectivos projetos deverão figurar, digo, ser sempre elaborados por


pessoas habilitadas, ainda que fornecidos pela Prefeitura Municipal.

§ 3º Na planta deverá figurar o nome e assinatura do autor do projeto com o


número de sua carteira expedida pelo C.R.E.A., acompanhado do seu título
profissional, seguido do nome e assinatura do proprietário da obra.

§ 4º Não há necessidade de figurar na planta a assinatura do construtor,


cabendo ao proprietário a responsabilidade civil da Obra.

§ 5º No local da obra deverá ser afixada, pelo proprietário, a placa indicativa de


que se trata de moradia econômica, indicando a autora do projeto, conforme
modelo do C.R.E.A.

§ 6º As construções de que trata este artigo não ficam dispensadas de licença


para a construção, devendo o proprietário apresentar sempre os documentos
exigidos nesta Lei, para a aprovação e licença das mesmas, e tudo o mais que
se refer o ATO nº 21 de 27.01.66 do Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA).

Art. 162 As firmas e os proprietários, digo, os profissionais legalmente


habilitados deverão requerer suas matrículas na Prefeitura, mediante juntada de
certidão de registro profissional do Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia, ou apresentação da Carteira Profissional.

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Art. 163 Para as construções de caráter especializado (cinema, fábrica, hospital,


residencial multifamiliar etc.,) haverá memorial descritivo contendo
especificações de iluminação, ventilação, condicionamento de ar, aparelhagem
contra incêndio, acústica, material construtivo, além de outras inerentes a cada
tipo de construção.

§ 1º Quando se tratar de construção destinadas ao fabrico ou manipulação de


gêneros alimentícios, frigoríficos ou matadouros, bem como estabelecimentos
hospitalares e ambulatórios, combustíveis e explosivos deverá ser ouvido o
órgão específico encarregado do respectivo controle. Os que dependem de
exigências de outras repartições públicas, somente poderão ser aprovados pela
Prefeitura após ter sido dada, para cada caso, a aprovação da autoridade
competente.

§ 2º Poderá ser exigida, a critério dos órgãos competentes de aprovação de


projetos da Prefeitura, a apresentação de cálculos de resistência e estabilidade,
projetos de instalações hidro-sanitárias e elétricas assim como outras
especificações técnicas necessárias à boa compreensão das obras aludidas
neste artigo, escolas e outras construções de vulto.

Art. 164 Os desenhos deverão ser apresentados em escalas.

§ 1º As escalas mínimas serão:

a) 1: 1.000, planta de localização b) 1: 500 plantas de situação


c) 1: 200 coberturas
d) 1: 100 Plantas baixas, fachadas e cortes e) 1: 25 Detalhes

§ 2º As escalas não dispensarão as cotas.

Art. 165 No caso de reformas ou ampliação as cópias dos projetos obedecerão


as seguintes convenções:

a) Preto ou azul - para se partes existentes. b) Amarelo - para as partes a


demolir
c) Vermelho - para as partes a construir

Parágrafo Único - anteprojetos deverão ser apresentados em cópias


heliográficas vermelhas.

Art. 166 Eventuais alterações em projetos aprovados serão considerados


projetos novos para efeito desta Lei.

§ 1º Não serão permitidas ampliações e reformas em madeira dentro do Setor


Comercial.

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§ 2º Projetos de reforma, alteração que impliquem em mudança de área em


construções existentes, serão aprovados pela Prefeitura na forma da presente
Lei.

Art. 167 Duas ou mais construções num mesmo lote, terão processos distintos.

CAPÍTULO III
APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 168Todo projeto encaminhado a Prefeitura, será examinado pelo órgão


competente, levando em conta o que esta Lei estabelece.

Art. 169 Na apreciação dos projetos o órgão competente fará, no prazo máximo
de 10 (dez) dias úteis, o exame detalhado dos elementos que o compõem,
conforme o artigo 149. As exigências decorrentes desse exame serão feitas de
uma só vez.

§ 1º O projeto de uma construção será examinado em função da utilização


lógica da mesma e não apenas pela sua denominação em planta.

§ 2º Não sendo atendidas as exigências no prazo de 60 (sessenta) dias, o


processo será indeferido.

§ 3º A aprovação do projeto será válida pelo prazo de um ano após o despacho e


retirada do mesmo.

Art. 170 A assessoria do Planejamento da Prefeitura Municipal, através de


profissional competente na área específica, emitirá parecer qualitativo sobre
todos os projetos apresentados.

§ 1º Na impossibilidade desse parecer ser emitido pela Assessoria de


Planejamento, estas atribuições ficarão a cargo do órgão competente da
Prefeitura.

§ 2º O parecer qualitativo de que trata este artigo, versará sobre:

a) Orientação estética da obra, considerada em conjunto com as construções


existentes no logradouro e isoladamente.
b) Aspectos das fachadas.
c) Material de construção e revestimento. d) Insolação (orientação magnética).
e) Conforto térmico e acústico da obra.
f) Orientação estética e paisagística do espaço urbano. g) Espaços verdes.
h) Proporção do espaço construído e dos espaços vazios. i) Nível artístico,
contribuições arquitetônicas.
j) Adequação ao local.

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§ 3º O parecer qualitativo poderá não aprovar obras, mesmo que estejam


satisfazendo as exigências do Quadro de Usos e normas de edificação, quando
as mesmas não contribuírem para o exposto no parágrafo 2º deste artigo.

§ 4º O parecer qualitativo deverá orientar as construções no sentido da


preservação do espaço verde, no conforto térmico e artístico, afim de se obter
melhores condições de habitualidade.

CAPÍTULO IV
LICENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO

Art. 171 O licenciamento da construção será concedido mediante:

I - Requerimento solicitando licenciamento da edificação onde consta o nome e


assinatura do profissional habilitado, responsável pela execução dos serviços a
prazo para a conclusão dos mesmos.

II - Pagamento de taxas de licenciamento para execução dos serviços.

III - Apresentação do projeto aprovado pela Prefeitura.

Art. 172 O alvará será fornecido ao interessado após satisfeitas todas as


exigências do projeto, e só poderá ser iniciada qualquer construção depois do
fornecimento do alvará, o que deverá ser feito no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

Art. 173 Se dentro do prazo fixado a construção não for concluída, deverá ser
requerida a prorrogação de prazo e paga a taxa de licenciamento
correspondente a essa prorrogação.

Art. 174 O código Tributário de Sinop, fixará anualmente as taxas a serem


cobradas para aprovação, licenciamento de construção e outras taxas afins.

Art. 175 As alterações de projeto a serem efetuadas após o licenciamento da


obra, devem ter sua aprovação requerida previamente.

Art. 176 Estão dispensados de licença e projeto, quaisquer serviços de limpeza,


remendos e substituições de revestimento dos muros e paredes,
impermeabilização de terraços, substituições de telhas partidas, de calhas e
condutores em geral, construções de calçadas no interior de terrenos edificados,
muros de divisa até 02 (dois) metros de altura, obras de ajardinamento dentro
dos lotes, obras de reparo em geral, desde que não enquadrados no parágrafo 1
do Art. 156.

Parágrafo Único - Ficam incluídos neste artigo os golpes para obra, desde que
comprovada a existência do projeto aprovado para o local.

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Art. 177 Estão dispensados de apresentação de projeto, ficando, contudo,


sujeitas a concessão de licença as seguintes obras e serviços:

1. Construções de dependências não destinadas a moradias, nem a usos


comerciais ou industriais, tais como telheiros, galpões, depósitos do uso
doméstico, viveiros, galinheiros desde que não ultrapassem a área de 16,00 m²,
bem como fontes decorativas, estufas, conserto de pavimentação de passeios
públicos, rebaixamento de meio-fio construção de muros no alinhamento dos
logradouros, reparos no revestimento de edificações reparos internos e
substituição de aberturas em geral, e serviços de pintura. (Lei nº 857/76).

CAPÍTULO V
CONCLUSÃO E ENTREGA DA OBRA

Art. 178 Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de


habitualidade, estando em funcionamento as instalações hidro-sanitárias e
elétricas.

Art. 179 Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a
vistoria pela Prefeitura e expedida a respectiva "Carta de Habitação" ou "Habite-
se".

Art. 180 Após a conclusão das obras, deverá ser requerida a vistoria à
Prefeitura para a autorga do HABITE-SE, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único - O requerimento de vistoria será sempre assinado pelo


proprietário e pelo responsável técnico.

Art. 181 Só será concedido "HABITE-SE" parcial, após vistoria da Prefeitura, nos
seguintes casos:

1. Quando se tratar de Obra composta de parte comercial e residencial (uso


misto), e puder ser utilizada cada parte independente da outra.
2. Quando se tratar de edifícios, de apartamentos, que estejam completamente
concluídas as áreas de uso coletivo e removidos os tapumes e andaimes, sendo
necessário que pelo menos um elevador esteja funcionando caso houver e,
3. Quando se tratar de mais de um prédio feito no mesmo lote.

Art. 182 Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi
construída, aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto
aprovado, o responsável técnico autuado de acordo com as disposições desta
Lei é obrigado a regularizar o projeto, caso as alterações possam ser aprovadas,
ou fazer a demolição ou as modificações necessárias para repor a obra com
consonância com o projeto aprovado.

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Art. 183Após a vistoria, estando as obras em consonância com o projeto


aprovado, a Prefeitura fornecerá ao proprietário a "CARTA DE HABITAÇÃO" ou
"HABITE-SE" no prazo do até 15 dias a contar da data da entrega do
requerimento.

Parágrafo Único - Por ocasião da vistoria no setor Comercial, os passeios


fronteiros deverão estar pavimentados de acordo com as normas que regulam a
matéria.

Art. 184 A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada
as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SINOP, ESTADO DE MATO GROSSO, EM


22 DE NOVEMBRO DE 1.983.

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

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