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RESUMO DE QUALIFICAÇÃO

 NOME:
Sávio Gabriel Damasceno Ferro
 GRADUAÇÃO:
Engenheiro Civil – Cesmac
 PÓS-GRADUANDO:
Master BIM: Ferramentas de Gestão e Projeto – IPOG
 CURSOS RELEVANTES:
Master em Revit – Grupo Alex Justi
Curso de Orçamento de obras - Instituto Construir
Topohouse - Topografia Descomplicada – Studio ideia
 CARGO:
Desempenho Cargo técnico de Engenheiro Civil na Prefeitura Municipal de
Murici-Al.
 Experiência profissional:
Engenheiro Civil na Prefeitura Municipal de Murici-Al
Professor do Curso de assistente de PCP – Planejamento e Controle da Produção
– LCF Cursos
Professor do Curso de Assistente de Controle da Qualidade - SENAI
APOSTILA DE ORÇAMENTO DE OBRAS

Objetivo: o curso tem foco na iniciação de profissionais na área de orçamento de


obras.
Definição: orçar é o ato de estudar o passo-a-passo de uma obra, quebrando os
seus serviços e os transformando em quantitativos. Para que assim possa prevê
o valor de custo de uma obra ou serviço!
O orçamento de obras é uma etapa fundamental no processo de planejamento
e execução de projetos de construção. Ele consiste em estimar os custos
envolvidos na realização da obra, desde a aquisição de materiais e contratação
de mão de obra até os gastos com equipamentos, serviços terceirizados e
despesas indiretas.
O objetivo principal do orçamento de obras é fornecer uma estimativa precisa e
detalhada dos recursos financeiros necessários para a execução do projeto,
permitindo que os gestores e empreendedores tenham uma visão clara dos
investimentos e despesas envolvidas. Dessa forma, o orçamento desempenha
um papel crucial na tomada de decisões, na busca por financiamento e na
viabilidade econômica do empreendimento.
Para a elaboração de um orçamento de obras, é necessário realizar um
levantamento minucioso de todos os elementos envolvidos, como quantidades
de materiais, preços de mercado, custos de mão de obra, tempo de execução,
entre outros. Além disso, é importante considerar fatores externos que podem
afetar os custos, como flutuações no mercado, variações cambiais e exigências
legais e regulatórias.
O orçamento de obras também desempenha um papel crucial na gestão
financeira do projeto. Ele serve como base para o controle e acompanhamento
dos gastos ao longo da execução da obra, permitindo a identificação de desvios
orçamentários e a tomada de medidas corretivas.
Além disso, o orçamento de obras é uma ferramenta indispensável na
elaboração de propostas comerciais, na participação em licitações e na
negociação com clientes e fornecedores. Um orçamento bem elaborado, com
uma análise detalhada dos custos e uma margem de lucro adequada, pode fazer
a diferença na competitividade e rentabilidade de uma empresa do setor de
construção.
Em resumo, o orçamento de obras é um processo complexo, porém essencial,
que envolve a estimativa e controle dos custos envolvidos na realização de um
projeto de construção. Ele permite uma gestão eficiente dos recursos
financeiros, auxilia na tomada de decisões estratégicas e contribui para a
viabilidade econômica e financeira dos empreendimentos.

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Sumário
RESUMO DE QUALIFICAÇÃO ............................................................................................... 1
APOSTILA DE ORÇAMENTO DE OBRAS ........................................................................... 2
DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 6
ADMINISTRAÇÃO LOCAL .................................................................................................. 6
BDI ............................................................................................................................................ 7
CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................................ 7
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS ........................................................................ 7
COTAÇÃO ............................................................................................................................... 8
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ............................................................................ 8
CURVA A DE INSUMOS ....................................................................................................... 8
CURVA ABC DE INSUMOS ................................................................................................. 8
CURVA ABC DE SERVIÇOS ............................................................................................... 8
CUSTO DIRETO ..................................................................................................................... 9
CUSTOS INDIRETOS ........................................................................................................... 9
ENCARGOS COMPLEMENTARES ................................................................................... 9
ENCARGOS SOCIAIS .......................................................................................................... 9
INSUMOS .............................................................................................................................. 10
LEVANTAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................... 10
MAPA DE COTAÇÃO .......................................................................................................... 10
MEMÓRIAS DE CÁLCULO................................................................................................ 11
ORÇAMENTO....................................................................................................................... 11
ORÇAMENTO DE TERCEIRO .......................................................................................... 11
PLANILHA DE QUANTITATIVOS ..................................................................................... 12
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ........................................................................................... 12
PLANO DE ATAQUE ........................................................................................................... 12
PROJETO BÁSICO ............................................................................................................. 12
PREÇO DE VENDA ............................................................................................................. 13
REFERENCIAIS DE CUSTOS ........................................................................................... 13
SERVIÇOS ............................................................................................................................ 13
TERMO DE REFERÊNCIA................................................................................................. 13
PREPARAÇÃO DO TERRENO ............................................................................................. 14
LIMPEZA DO TERRENO DE CALCULO E PLANILHA SINAPI ..................................... 15
PLACA DA OBRA.................................................................................................................... 16
LOCAÇÃO DA OBRA ............................................................................................................. 17
COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO ............................................................................... 17

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CALCULO DA MÃO DE OBRA............................................................................................. 18
CALCULO DE MATERIAL ..................................................................................................... 19
CALCULO DE CUSTO DE EQUIPAMENTO....................................................................... 20
CURVA ABC ............................................................................................................................. 21
CUSTOS INDIRETOS ............................................................................................................. 22
FECHANDO PREÇO DE VENDAS. ..................................................................................... 23
APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXEMPLO .................................................................... 24
I – PREPARAÇÃO DO TERRENO .................................................................................... 25
1.1- LIMPEZA DO TERRENO ........................................................................................ 27
PLANILHA DE MEMORIAL DE CALCULO ...................................................................... 28
PLANILHA SINAPI ............................................................................................................... 28
PLACA DA OBRA ............................................................................................................. 29
LOCAÇÃO DA OBRA ...................................................................................................... 30
II – COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO ..................................................................... 30
II – COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO ..................................................................... 32
ESCAVAÇÃO..................................................................................................................... 32
FUNDAÇÃO ...................................................................................................................... 32
VEDAÇÃO ......................................................................................................................... 33
ESQUADRIAS................................................................................................................... 34
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .......................................................................................... 35
INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS ........................................................................... 36
REVESTIMENTOS ........................................................................................................... 38
PINTURA ........................................................................................................................... 39
COBERTA .......................................................................................................................... 39
III – CALCULO DA MÃO DE OBRA; ................................................................................. 40
TIPO DE CONTRATAÇÃO .............................................................................................. 40
PRODUTIVIDADE ............................................................................................................ 41
IV – CALCULO DE MATERIAL; ......................................................................................... 42
V – CALCULO DE CUSTO DE EQUIPAMENTO; ........................................................... 45
VI – CURVA ABC .................................................................................................................. 46
VII – CUSTOS INDIRETOS; ............................................................................................... 48
VIII – FECHANDO PREÇO DE VENDAS. ....................................................................... 49
ARQUIVOS UTILIZADOS ............................................................................................... 50
CADERNO DE OBSERVAÇÕES .......................................................................................... 51
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 53

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DEFINIÇÕES

O tema abordado refere-se a diversos termos e conceitos utilizados no contexto


de orçamento de obras e serviços de engenharia. Para compreender melhor
esse campo, é importante familiarizar-se com as definições e significados desses
termos.

ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Compreender a administração local como um componente do custo direto da
obra é essencial para garantir o bom andamento do projeto. A estrutura
administrativa é responsável por conduzir e apoiar a execução da construção, e
geralmente é composta por uma equipe diversificada, incluindo pessoal técnico,
administrativo, de apoio e de segurança.
Os membros da equipe podem variar de acordo com o porte da obra, mas alguns
dos profissionais comumente envolvidos são:
Engenheiro civil responsável pela obra: Esse profissional tem a função de
supervisionar e garantir a qualidade da construção, atuando como o principal
responsável técnico.
estre de obras ou encarregado: Essa pessoa é responsável por coordenar as
equipes de trabalho no canteiro, garantindo o cumprimento dos prazos e a
correta execução das tarefas.
Técnico de edificações: Esse profissional auxilia na coordenação dos processos
construtivos, auxiliando o engenheiro civil e o mestre de obras em suas
atividades.
Técnico de segurança do trabalho: Esse membro da equipe é responsável por
garantir a segurança dos trabalhadores no canteiro de obras, monitorando o
cumprimento das normas de segurança e adotando medidas preventivas.
Almoxarife: Essa pessoa é responsável pelo controle e gestão dos materiais e
equipamentos utilizados na obra, garantindo o fornecimento adequado e o
controle dos estoques.
Vigias: São profissionais responsáveis pela segurança patrimonial do local da
obra, controlando o acesso e monitorando as áreas para prevenir incidentes.
Esses são apenas alguns exemplos de profissionais que podem compor a equipe
de administração local em uma obra. É importante dimensionar a equipe de
acordo com as necessidades específicas do projeto, levando em consideração
o tamanho, a complexidade e a natureza da construção.
A administração local, como parte do custo direto da obra, envolve os salários,
encargos sociais, benefícios e outros custos associados a essa equipe
administrativa. O objetivo é garantir que a obra seja executada de forma
eficiente, dentro dos padrões de qualidade e segurança estabelecidos.

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BDI
BDI, sigla para Benefícios e Despesas Indiretas, é uma taxa que leva em
consideração as despesas indiretas, os impostos incidentes sobre o preço de
venda e a remuneração do construtor. Essa taxa é aplicada sobre todos os
custos diretos de um empreendimento, que envolvem serviços compostos por
materiais, mão de obra e equipamentos, com o objetivo de calcular o preço final
de venda.
CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro de obras é a infraestrutura física necessária para garantir o bom
andamento da execução de um projeto. Ele é composto por construções
temporárias que são adequadas às necessidades específicas da obra. Essas
construções incluem escritório da obra, sanitários, centrais de fôrma e armação,
depósitos de materiais, almoxarifado, refeitório, vestiários, alojamentos,
tapumes, placas da obra, além de instalações provisórias de água, esgoto e
energia, entre outros.
Todas essas estruturas são projetadas de acordo com a Norma
Regulamentadora NR 18, que estabelece as condições e o ambiente de trabalho
na indústria da construção. O objetivo é garantir a segurança, o conforto e a
funcionalidade necessários para os trabalhadores no local da obra.
O canteiro de obras desempenha um papel crucial no sucesso do
empreendimento, proporcionando condições adequadas para a realização das
atividades de construção. Ele é projetado levando em consideração as
características específicas do projeto, o número de trabalhadores, os prazos de
execução e as necessidades individuais de cada obra.
É importante ressaltar que a adequada montagem e manutenção do canteiro de
obras são fundamentais para a segurança e eficiência do trabalho realizado,
contribuindo para o cumprimento dos prazos e a qualidade final da construção.
Portanto, o canteiro de obras é uma parte essencial do processo de construção,
fornecendo as instalações e a infraestrutura necessárias para garantir um
ambiente de trabalho seguro e adequado, de acordo com as normas
regulamentadoras aplicáveis.
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
A composição de custos unitários é uma estrutura que define o valor financeiro
a ser gasto na execução de um serviço. Ela é elaborada com base em
coeficientes de produtividade, consumo e aproveitamento de insumos, bem
como os preços desses insumos coletados no mercado. Cada composição de
custo unitário deve conter informações como a discriminação dos insumos, sua
unidade de medida, a incidência no serviço, custo unitário e custo parcial. Além
disso, é necessário incluir o BDI, encargos sociais e complementares, e o preço
unitário total do serviço. Caso se utilize composições de custos de entidades
especializadas, é importante especificar a fonte de consulta utilizada. Essas
composições são essenciais para o planejamento e controle financeiro de um
projeto, permitindo uma estimativa precisa de custos e uma gestão eficiente dos
recursos disponíveis.
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COTAÇÃO
A cotação é um processo de pesquisa realizado entre fornecedores para obter
propostas de preço de materiais, serviços ou equipamentos. O objetivo é calcular
um preço representativo do mercado, sendo recomendado buscar no mínimo
três propostas de fornecedores distintos. A cotação permite uma análise
comparativa dos preços e ajuda na seleção da melhor opção em termos de custo
e qualidade. Além disso, contribui para a negociação e busca por condições mais
favoráveis. A cotação é essencial para estimar os custos, planejar o orçamento
e garantir transparência e competitividade na escolha dos fornecedores.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
O cronograma físico-financeiro é uma representação gráfica que mostra o
desenvolvimento dos serviços ao longo do tempo em uma obra. Ele demonstra
o percentual físico executado e o valor financeiro gasto em cada período. Essa
ferramenta auxilia no planejamento, controle e acompanhamento do projeto,
permitindo uma gestão eficiente dos recursos e prazos. O cronograma físico-
financeiro é essencial para a tomada de decisões, identificação de atrasos e
desvios de custos, além de monitorar o progresso em relação ao planejado.
CURVA A DE INSUMOS
A Curva A de insumos é uma tabela que lista os principais itens da Curva ABC
de insumos em ordem decrescente, considerando o valor percentual acumulado
de 80% em relação ao total dos insumos da obra. Essa análise permite identificar
os insumos mais relevantes em termos de custo e direcionar a atenção e o
controle para esses itens. A Curva A auxilia na gestão eficiente dos recursos e
na otimização dos custos dos insumos mais impactantes no projeto
CURVA ABC DE INSUMOS
A Curva ABC de insumos é uma análise que classifica todos os insumos da obra
em ordem decrescente de relevância, com base nos custos. Para construir essa
curva, é necessário ter acesso às composições de custos unitários de cada
serviço da obra, agrupando os insumos similares. Essa ferramenta permite
identificar os insumos mais importantes em termos de custo e direcionar a gestão
financeira do projeto de forma mais eficiente. A Curva ABC de insumos auxilia na
otimização dos recursos, busca por alternativas mais econômicas e controle dos
gastos ao longo da obra.
CURVA ABC DE SERVIÇOS
A Curva ABC de serviços é uma tabela que classifica os serviços da obra em
ordem decrescente de importância relativa de preço total. Ela é obtida a partir da
planilha orçamentária, agrupando e ordenando os itens por seu peso percentual
em relação ao valor total do orçamento. Essa análise permite identificar os
serviços mais impactantes em termos de custo e direcionar a gestão financeira
do projeto de forma mais eficiente. A Curva ABC de serviços auxilia na alocação
de recursos, na otimização dos custos e no monitoramento do progresso do
projeto em relação ao orçamento planejado.

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CUSTO DIRETO
O Custo Direto é a parcela do preço de uma obra que pode ser identificada,
quantificada e mensurada na planilha orçamentária. É calculado somando-se
todos os custos dos serviços necessários para a execução da obra, multiplicando
as quantidades de insumos utilizados pelos seus respectivos preços de
mercado. Os componentes do Custo Direto incluem materiais, mão de obra (com
os Encargos Sociais), Encargos Complementares, equipamentos, Administração
Local e itens relacionados ao canteiro de obras. Em resumo, o Custo Direto
representa os custos objetivamente mensuráveis e quantificáveis envolvidos na
execução da obra.
CUSTOS INDIRETOS
Os Custos Indiretos são despesas relacionadas à obra que não podem ser
atribuídas diretamente aos bens ou serviços produzidos. Eles exigem critérios
de rateio e não são discriminados na planilha orçamentária. Em vez disso, são
considerados no cálculo da taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI)
aplicada no orçamento da obra. Exemplos de Custos Indiretos incluem despesas
com a administração central da construtora. Esses custos são importantes para
garantir que todas as despesas relacionadas à obra sejam consideradas no
preço final de venda, cobrindo tanto os custos diretos quanto os custos indiretos.

ENCARGOS COMPLEMENTARES
Os Encargos Complementares são os custos adicionais relacionados à mão de
obra na construção civil. Eles englobam despesas como alimentação, transporte,
equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas, exames médicos
obrigatórios e seguros de vida. Esses encargos são estabelecidos por meio de
Convenções Coletivas de Trabalho e Normas do setor, visando garantir
condições adequadas de trabalho e cumprimento das obrigações trabalhistas.
Ao contrário dos salários, os Encargos Complementares não variam
proporcionalmente aos salários pagos, pois são custos fixos e não estão
diretamente relacionados aos valores salariais. Eles são obrigatórios de acordo
com as normas do setor da construção civil e devem ser considerados no
orçamento da obra.
Em resumo, os Encargos Complementares são os custos extras associados à
mão de obra na construção civil, abrangendo alimentação, transporte, EPIs,
ferramentas, exames médicos obrigatórios e seguros de vida. Eles são
regulamentados por convenções e normas do setor e não variam
proporcionalmente aos salários. Esses encargos são importantes para garantir
a segurança e o cumprimento das obrigações trabalhistas na construção civil.
ENCARGOS SOCIAIS
Os Encargos Sociais são os custos que incidem sobre a folha de pagamento de
salários na construção civil. Eles são regidos pela legislação trabalhista e
convenções coletivas de trabalho. Esses encargos incluem contribuições
obrigatórias, como INSS e FGTS, e benefícios para os trabalhadores, como vale-
transporte e assistência médica.
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Esses encargos sociais são considerados custos diretos do empreendimento,
pois estão relacionados diretamente à mão de obra assalariada. Eles devem ser
calculados e incluídos no orçamento da obra para garantir uma estimativa
precisa dos gastos totais. Os encargos sociais são fundamentais para cumprir
as obrigações legais e proporcionar benefícios aos trabalhadores.
Em resumo, os Encargos Sociais são os custos que incidem sobre a folha de
pagamento de salários na construção civil. Eles abrangem contribuições
obrigatórias e benefícios para os trabalhadores e são considerados custos
diretos do empreendimento. Esses encargos devem ser incluídos no orçamento
da obra para garantir a conformidade legal e o bem-estar dos trabalhadores.
INSUMOS
Os insumos são elementos essenciais utilizados na construção civil, que fazem
parte do processo de produção dos serviços e estão presentes na planilha
orçamentária. Eles podem ser máquinas, equipamentos, mão de obra, materiais
de construção e outros fatores de produção.
As máquinas e equipamentos são utilizados para realizar diferentes tarefas na
obra, enquanto a mão de obra engloba os trabalhadores que executam os
serviços. Os materiais de construção são os produtos necessários para a
realização das atividades. Além disso, outros fatores como energia elétrica, água
e ferramentas também são considerados insumos.
Os insumos são fundamentais para o desenvolvimento dos serviços e têm
impacto direto nos custos da obra. Eles devem ser identificados, quantificados e
mensurados na planilha orçamentária, para estimar o valor financeiro a ser
despendido na execução de cada serviço.
LEVANTAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
O levantamento e quantificação dos serviços é uma etapa crucial no
planejamento de uma obra. Consiste em identificar e quantificar todos os
serviços presentes no projeto, detalhando cada um deles de forma clara. Isso
envolve listar os serviços e determinar a quantidade necessária para sua
execução, utilizando unidades de medida apropriadas. Além disso, é importante
justificar os cálculos realizados através das Memórias de Cálculo, explicando os
critérios, fórmulas e dados considerados. Essa etapa é fundamental para a
elaboração da planilha orçamentária, permitindo uma estimativa precisa dos
recursos e custos envolvidos. O levantamento adequado dos serviços garante
um planejamento eficiente e um controle efetivo durante a execução da obra.

MAPA DE COTAÇÃO
O mapa de cotação é um documento que compara os preços obtidos através da
pesquisa de preços. Nele, são listadas as fontes de pesquisa de cada serviço,
com no mínimo três fontes diferentes. O mapa contém o nome das empresas
consultadas, seus CNPJs, a data base da pesquisa, os preços apresentados por
cada empresa e o preço final estimado. É importante anexar documentos que
comprovem as respostas das empresas, como e-mails ou orçamentos. O mapa

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de cotação é uma ferramenta crucial no processo de orçamentação, permitindo
comparar e analisar os preços oferecidos por diferentes fornecedores. Isso ajuda
na tomada de decisões sobre os melhores custos para a execução da obra e
contribui para uma gestão financeira eficiente. Em resumo, o mapa de cotação
é um documento comparativo de preços obtidos na pesquisa, fornecendo
informações essenciais para a tomada de decisões durante a orçamentação da
obra.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO
As memórias de cálculo são planilhas que demonstram de forma clara e objetiva
como as quantidades de cada serviço da planilha de quantitativos foram
calculadas. Elas utilizam modelos padrões de levantamentos e são organizadas
por divisão de ambientes da obra, quando possível. Nas memórias de cálculo
são detalhados os critérios, fórmulas e dados utilizados para chegar às
quantidades de cada serviço, garantindo transparência e rastreabilidade dos
cálculos. Essas planilhas são essenciais para justificar os resultados e facilitar a
revisão e verificação dos dados. Além disso, as memórias de cálculo auxiliam no
controle e gestão dos serviços, proporcionando uma melhor compreensão dos
recursos necessários. Ao seguir os modelos padrões de levantamentos, garante-
se consistência e uniformidade nas informações apresentadas. Em síntese, as
memórias de cálculo são documentos fundamentais que demonstram os
cálculos realizados para determinar as quantidades de cada serviço,
assegurando transparência, rastreabilidade e auxiliando na gestão dos serviços
da obra.
ORÇAMENTO
O orçamento é uma avaliação do custo total da obra, considerando os preços
dos insumos do mercado e levantamentos de quantidades de materiais e
serviços. É elaborado com base em composições de custos unitários e expresso
em planilhas de custos e serviços. Deve conter elementos como planilhas de
quantidades, memórias de cálculo, planilhas orçamentárias, composições de
custos e mapas de cotações. O orçamento é embasado em informações
detalhadas dos desenhos, memoriais descritivos e especificações técnicas,
evitando apropriações genéricas ou imprecisas. É importante que todas as
quantidades sejam previstas, evitando inclusão de materiais e serviços sem
previsão. O orçamento é uma ferramenta essencial para a avaliação precisa dos
custos da obra.
ORÇAMENTO DE TERCEIRO
O orçamento de terceiro é elaborado por empresas contratadas pelo IOPES e
inclui todos os documentos necessários para estimar os custos da obra. Esses
documentos, como planilhas de quantidades, memórias de cálculo, planilhas
orçamentárias, composições de custos e mapas de cotações, são desenvolvidos
de acordo com as diretrizes do manual. O objetivo é garantir uma avaliação
precisa dos custos e assegurar a transparência e conformidade com as normas
estabelecidas. O orçamento de terceiro desempenha um papel fundamental na
obtenção de informações confiáveis para o planejamento e execução do projeto.

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PLANILHA DE QUANTITATIVOS
A planilha de quantitativos é uma lista que inclui todos os serviços a serem
executados na obra, conforme definido no projeto. Ela contém a descrição de
cada serviço, suas unidades de medida e quantidades correspondentes. Além
disso, há um campo para indicar a memória de cálculo justificativa relacionada a
cada serviço. A planilha de quantitativos serve como base para a elaboração da
planilha orçamentária e segue o padrão de subordinação hierárquica dos itens
da Tabela de Custos Referenciais do IOPES, incluindo seu sequenciamento.
Essa planilha é essencial para o planejamento e orçamentação precisa da obra,
garantindo que todos os serviços sejam contemplados e quantificados
adequadamente.

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
A planilha orçamentária sintetiza o orçamento da obra e inclui informações
essenciais. Ela deve conter a discriminação de cada serviço, com a unidade de
medida, quantidade, preço unitário e preço parcial. Além disso, deve apresentar
o preço total orçado, que é a soma dos custos parciais de cada serviço. A planilha
orçamentária também deve incluir o nome completo do responsável técnico, seu
número de registro no CREA e sua assinatura. A estrutura da planilha
orçamentária é baseada na planilha de quantitativos, garantindo a consistência
e a relação direta entre os serviços descritos e seus respectivos custos.
PLANO DE ATAQUE
O plano de ataque é uma apresentação que define a sequência lógica das etapas
construtivas da obra, incluindo a locação e relocações do canteiro, quando
necessário. Ele leva em consideração as possibilidades de frentes de trabalho,
a disponibilidade de espaço do terreno e as características do projeto. O objetivo
é estabelecer uma estratégia eficiente para a execução da obra, otimizando
recursos e garantindo o cumprimento dos prazos e metas estabelecidos. O plano
de ataque permite uma visão global das atividades a serem realizadas,
facilitando o gerenciamento e a coordenação dos trabalhos durante todo o
processo construtivo.
PROJETO BÁSICO
O projeto básico é um conjunto de elementos essenciais e precisos que
caracterizam a obra ou serviço a ser licitado. Ele é elaborado com base em
estudos técnicos preliminares e visa garantir a viabilidade técnica, o tratamento
adequado dos impactos ambientais e a avaliação do custo e prazo de execução
do empreendimento. O projeto básico contém informações suficientes para que
os interessados na licitação possam compreender a natureza e complexidade da
obra ou serviço, bem como definir os métodos e estratégias necessárias para
sua realização. É um documento fundamental para embasar o processo de
contratação e garantir a qualidade e eficiência da obra ou serviço a ser
executado.

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PREÇO DE VENDA
O preço de venda é o valor total a ser pago ao contratado pelo contratante e
engloba o custo direto da obra ou serviço, acrescido da remuneração e das
despesas indiretas do construtor. Essa relação é expressa pela equação PV =
CD (1 + BDI), em que PV representa o preço de venda e CD representa o custo
direto. O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é uma taxa que engloba as
despesas indiretas, impostos incidentes sobre o preço de venda e a
remuneração do construtor. Essa fórmula é utilizada para determinar o preço
final de venda, considerando todos os custos diretos e indiretos envolvidos no
empreendimento.
REFERENCIAIS DE CUSTOS
Os referenciais de custos são tabelas que contêm os preços de serviços e
insumos utilizados em obras e serviços de engenharia. Essas tabelas são
elaboradas por órgãos públicos ou instituições privadas especializadas, com o
propósito de servir como referência para a elaboração de orçamentos. Os
referenciais de custos fornecem valores atualizados e confiáveis dos diversos
itens que compõem uma obra, como mão de obra, materiais, equipamentos e
serviços específicos. Eles são utilizados como parâmetro para estimar os custos
envolvidos em um projeto, garantindo uma base sólida para o desenvolvimento
de orçamentos e a tomada de decisões relacionadas à viabilidade econômica de
empreendimentos
SERVIÇOS
Serviços referem-se a todas as atividades realizadas com o objetivo de obter
uma utilidade específica de interesse para a Administração. Essas atividades
podem abranger uma ampla variedade de áreas, como demolição, conserto,
instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalho
técnico-profissional. Os serviços são executados visando atender às
necessidades e demandas da Administração, tanto em termos de funcionamento
de suas instalações e equipamentos quanto no suporte às suas atividades e
processos. Eles podem ser realizados por empresas contratadas, profissionais
especializados ou pelos próprios órgãos e entidades da Administração,
dependendo da complexidade e da natureza do serviço em questão.
TERMO DE REFERÊNCIA
O Termo de Referência é um documento utilizado em processos de licitação que
tem como finalidade definir o objeto da licitação e estabelecer os requisitos,
condições e diretrizes técnicas e administrativas para a contratação do objeto
em questão. Ele detalha as características, especificações técnicas, prazos,
formas de execução, critérios de qualidade, dentre outros elementos relevantes
para a contratação. O Termo de Referência serve como um guia para os licitantes
entenderem as necessidades e exigências da Administração Pública, facilitando
a elaboração das propostas e a seleção do melhor fornecedor. Além disso, o
documento também orienta o contrato subsequente, servindo como base para o
cumprimento das obrigações e responsabilidades estabelecidas entre as partes
envolvidas.

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PREPARAÇÃO DO TERRENO
A preparação do terreno é uma etapa crucial no início de qualquer
empreendimento. Nesse processo, é realizado um conjunto de atividades
visando deixar o terreno pronto para receber a construção.
Primeiramente, é necessário realizar a limpeza do terreno, removendo
entulhos, vegetação indesejada e resíduos que possam prejudicar a obra. Em
seguida, são feitas as marcações para demarcar os limites da construção e
definir o posicionamento correto dos elementos estruturais. Outra etapa
importante é a terraplanagem, que consiste no nivelamento do terreno,
removendo ou acrescentando terra conforme necessário. Isso garante uma base
sólida e nivelada para a construção. Além disso, pode ser necessário realizar a
escavação de valas ou fundações, dependendo do tipo de projeto. Essas
escavações devem ser feitas de acordo com as especificações do projeto
estrutural. Por fim, é importante considerar a drenagem do terreno, para evitar
problemas com acúmulo de água e garantir a estabilidade da obra.
Aqui estão algumas etapas comuns na preparação do terreno:
Avaliação do terreno: Antes de qualquer outra coisa, é essencial avaliar o
terreno para determinar sua viabilidade e adequação ao projeto. Isso pode incluir
análise do solo, topografia, drenagem, acesso e restrições legais ou ambientais.
Limpeza do terreno: A próxima etapa é limpar o terreno, removendo
árvores, arbustos, pedras e outros obstáculos. Isso pode ser feito manualmente
ou com o uso de máquinas, como tratores ou escavadeiras.
Terraplanagem: Dependendo da topografia do terreno, pode ser
necessário realizar a terraplanagem para nivelar o solo. Isso envolve o corte ou
aterramento de áreas desniveladas para criar uma superfície uniforme e estável.
Marcação do terreno: É importante marcar os limites e as dimensões
exatas do terreno de acordo com o projeto. Isso pode ser feito com estacas ou
piquetes, seguindo as coordenadas estabelecidas no projeto arquitetônico.
Escavação: Se houver necessidade de fundações ou serviços
subterrâneos, como instalação de rede de esgoto, é necessário realizar a
escavação. Isso envolve a remoção de solo para criar espaço para as fundações
ou sistemas subterrâneos.
Preparação das fundações: Após a escavação, as fundações são
preparadas de acordo com o projeto estrutural. Isso pode incluir a construção de
bases de concreto, estacas ou sapatas para sustentar a estrutura da obra.
Instalações provisórias: Durante a preparação do terreno, também é
necessário realizar a instalação de infraestrutura provisória, como acesso para
máquinas e equipamentos, instalação de cercas de segurança e alojamentos
para os trabalhadores.
A preparação do terreno é fundamental para garantir o sucesso da
construção, pois uma base bem preparada contribui para a segurança,
durabilidade e qualidade da obra. É um processo que requer planejamento,
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execução cuidadosa e atenção aos detalhes, para que o terreno esteja pronto
para receber as próximas etapas da construção.

LIMPEZA DO TERRENO DE CALCULO E PLANILHA SINAPI


A limpeza do terreno é uma etapa importante na preparação do terreno
antes da construção de uma obra. No contexto do cálculo e da planilha SINAPI
(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), a
limpeza do terreno é considerada um serviço específico, com seus próprios
critérios de quantificação e custos.
No cálculo e na elaboração da planilha SINAPI, a limpeza do terreno é
geralmente quantificada com base em uma unidade de medida padrão, como
metro quadrado (m²) ou metro linear (m). A quantidade de serviço a ser
executado é determinada de acordo com a área total do terreno ou a extensão
linear a ser limpa.
Quanto aos custos, a planilha SINAPI fornece referências de custos
unitários para cada serviço, incluindo a limpeza do terreno. Esses custos são
baseados em levantamentos de preços e custos de mercado realizados em
diferentes regiões do país. A planilha SINAPI também leva em consideração os
insumos necessários para a execução do serviço, como mão de obra,
equipamentos, materiais e encargos sociais.
Ao utilizar a planilha SINAPI para calcular os custos da limpeza do terreno,
é importante selecionar corretamente o código correspondente ao serviço de
limpeza, seguir as instruções e critérios de quantificação fornecidos na planilha
e aplicar os preços unitários correspondentes à região em que a obra será
executada.
Dessa forma, a limpeza do terreno é tratada como um serviço específico
no cálculo e na planilha SINAPI, permitindo uma estimativa mais precisa dos
custos envolvidos nessa etapa da obra. É importante ressaltar que a utilização
da planilha SINAPI deve ser acompanhada de outros critérios de orçamentação
e considerar as características específicas do terreno e da região em que a obra
será realizada.
Vamos considerar um exemplo hipotético para ilustrar a utilização da
planilha SINAPI na limpeza de um terreno.
Suponhamos que o terreno a ser limpo possui uma área total de 500
metros quadrados. Com base nessa informação, podemos quantificar o serviço
de limpeza do terreno em 500 metros quadrados (m²).
Agora, consultamos a planilha SINAPI e identificamos o código
correspondente ao serviço de limpeza do terreno. Suponhamos que o código
seja "LIMP001".
Na planilha SINAPI, encontramos o preço unitário para o serviço de
limpeza do terreno, que é de R$ 10,00 por metro quadrado (m²).

15
Multiplicando a quantidade de serviço (500 m²) pelo preço unitário (R$
10,00), temos:
Custo da limpeza do terreno = 500 m² x R$ 10,00/m² = R$ 5.000,00
Portanto, o custo estimado para a limpeza do terreno, com base nos
dados hipotéticos fornecidos e utilizando a planilha SINAPI, seria de R$
5.000,00.
É importante lembrar que esse exemplo é meramente ilustrativo e os
valores reais podem variar de acordo com a região e as características
específicas da obra. A utilização da planilha SINAPI é uma das ferramentas
disponíveis para auxiliar no cálculo e orçamentação da limpeza do terreno,
proporcionando uma referência de custos confiável e atualizada.

PLACA DA OBRA
A placa da obra é de extrema importância em um projeto de construção. Ela
desempenha diversas funções essenciais, tanto para os responsáveis pela obra
quanto para a comunidade local. Alguns dos principais aspectos que destacam
a importância da placa da obra são:
Informação ao público: A placa da obra fornece informações cruciais sobre o
projeto em andamento, como o nome da construtora, o tipo de obra, o número
da licença, a previsão de conclusão e os responsáveis técnicos. Isso permite que
a comunidade e os transeuntes fiquem cientes das atividades em curso e
possam acompanhar o progresso.
Transparência e prestação de contas: A placa da obra demonstra transparência
por parte dos responsáveis, pois divulga informações relevantes sobre o projeto.
Isso contribui para a prestação de contas e cria um senso de confiança entre os
envolvidos, incluindo a comunidade local e as autoridades competentes.
Segurança e prevenção: A placa da obra também pode incluir informações
relacionadas à segurança, como a identificação dos equipamentos de segurança
obrigatórios e os contatos de emergência. Isso ajuda a conscientizar os
trabalhadores e o público em geral sobre as medidas de prevenção e os
procedimentos a serem seguidos em caso de emergência.
Marketing e divulgação: A placa da obra pode servir como uma forma eficaz de
marketing para a construtora ou empresa responsável. Ela pode incluir o logotipo
da empresa e outras informações de contato, atraindo potenciais clientes e
parceiros de negócios.
Respeito à legislação e regulamentações: Em muitas localidades, a colocação
da placa da obra é obrigatória por lei. Cumprir essa exigência demonstra o
respeito às normas estabelecidas pelas autoridades locais e contribui para uma
abordagem responsável e legal do projeto.

Em resumo, a placa da obra desempenha um papel fundamental na


comunicação, segurança, transparência e prestação de contas durante a
16
execução de um projeto de construção. É uma ferramenta essencial para
informar e envolver a comunidade, promover a segurança dos trabalhadores e
demonstrar o profissionalismo e a responsabilidade dos responsáveis pelo
projeto.

LOCAÇÃO DA OBRA
A locação da obra é uma etapa fundamental no processo de construção,
que consiste na transferência do projeto do papel para o terreno. É nessa etapa
que são definidas as posições e dimensões exatas dos elementos estruturais e
construtivos no terreno, de acordo com o projeto elaborado.
A locação da obra envolve a marcação precisa dos pontos de referência, eixos,
níveis e demais elementos que garantem a correta execução das estruturas,
instalações e demais elementos do projeto. É realizada por profissionais
especializados, como topógrafos ou engenheiros de locação, que utilizam
instrumentos de medição e técnicas específicas para garantir a precisão e
exatidão das marcações.
Essa etapa é crucial para o bom desenvolvimento da obra, pois garante que as
construções sejam executadas de acordo com as especificações do projeto,
evitando erros, retrabalhos e problemas futuros. Além disso, a locação da obra
também contribui para o cumprimento das normas e regulamentações técnicas,
garantindo a segurança e a conformidade do empreendimento.
A locação da obra deve considerar aspectos como o nivelamento do terreno, a
posição dos elementos em relação a referências externas, como ruas e limites
de propriedade, e a correta distância entre os elementos construtivos. Essas
informações são geralmente disponibilizadas no projeto arquitetônico e nas
plantas de locação, que indicam as coordenadas e medidas necessárias.
Em resumo, a locação da obra é o processo de transferir as informações do
projeto para o terreno, garantindo a correta execução das estruturas e elementos
construtivos. É uma etapa fundamental para o sucesso da obra, contribuindo
para a precisão, segurança e conformidade do empreendimento.

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

A composição de custo unitário é um cálculo realizado no processo de


elaboração do orçamento de obras e consiste na identificação e precificação dos
insumos e serviços necessários para a execução de uma unidade de cada
serviço levantado na planilha de quantidades.
Para calcular a composição de custo unitário, geralmente segue-se os
seguintes passos:
• Identificação dos insumos: Analisar o projeto e identificar todos os
materiais, equipamentos e mão de obra necessários para a execução do
serviço em questão.
17
• Quantificação dos insumos: Determinar a quantidade necessária de cada
insumo com base nas especificações do projeto e das características da
obra.
• Cotação dos preços: Realizar pesquisas de mercado para obter os preços
dos insumos necessários. Isso pode ser feito por meio de consultas a
fornecedores, tabelas de preços de referência, sistemas de cotação, entre
outros.
• Cálculo dos custos parciais: Multiplicar a quantidade de cada insumo pelo
seu respectivo preço para obter o custo parcial de cada item da
composição.
• Cálculo do custo total: Somar todos os custos parciais para obter o custo
total da composição de custo unitário.

É importante ressaltar que a composição de custo unitário deve considerar não


apenas os custos diretos dos insumos, mas também os encargos sociais,
encargos complementares, despesas indiretas e demais elementos que
compõem o custo total da execução do serviço.
Além disso, é recomendável utilizar referenciais de custos, como tabelas de
preços de órgãos públicos ou instituições especializadas, para auxiliar no cálculo
e garantir a precisão e a adequação dos valores utilizados.
A composição de custo unitário é uma etapa fundamental no processo de
elaboração do orçamento de obras, pois permite estimar de forma detalhada e
precisa os custos envolvidos na execução de cada serviço, contribuindo para
uma gestão eficiente dos recursos e uma tomada de decisão embasada

CALCULO DA MÃO DE OBRA


O cálculo da mão de obra no contexto do orçamento de obras envolve a
determinação dos custos relacionados aos trabalhadores envolvidos na
execução dos serviços. Para realizar esse cálculo, é necessário considerar os
seguintes aspectos:
• Identificação dos tipos de mão de obra: Primeiramente, é necessário
identificar os diferentes tipos de mão de obra necessários para a
execução da obra, como pedreiros, carpinteiros, eletricistas,
encanadores, entre outros. Cada tipo de mão de obra pode ter um valor
diferente de remuneração.
• Definição da quantidade de trabalhadores: Com base na análise do
projeto e no cronograma da obra, determina-se a quantidade de
trabalhadores necessários em cada etapa ou atividade.
• Cálculo da produtividade: É importante estimar a produtividade média de
cada tipo de mão de obra, ou seja, a quantidade de trabalho que cada
trabalhador é capaz de realizar em determinado período de tempo. Isso

18
pode ser obtido por meio de experiência anterior, consulta a profissionais
da área ou informações de referência.
• Determinação da carga horária: Define-se a carga horária diária de
trabalho, considerando o regime de trabalho (por exemplo, 8 horas por
dia) e o número de dias trabalhados por semana.
• Cálculo do custo da mão de obra: Multiplica-se o número de trabalhadores
pelo custo horário ou diário de cada tipo de mão de obra, levando em
conta também os encargos sociais e benefícios previstos em leis
trabalhistas, como férias, 13º salário, INSS, entre outros.

É importante ressaltar que o cálculo da mão de obra deve levar em consideração


as convenções coletivas de trabalho, acordos sindicais e legislação trabalhista
vigente, que estabelecem os direitos e obrigações dos trabalhadores e impactam
os custos da mão de obra.
Além disso, é fundamental atualizar regularmente os valores dos salários e
encargos sociais, considerando possíveis reajustes salariais e alterações na
legislação.
O cálculo da mão de obra é uma etapa essencial no orçamento de obras, pois
permite estimar os custos relacionados aos trabalhadores envolvidos na
execução dos serviços, contribuindo para uma avaliação precisa dos recursos
necessários e para a definição do preço final da obra.

CALCULO DE MATERIAL
O cálculo de material no contexto do orçamento de obras envolve a
determinação dos quantitativos e custos dos materiais necessários para a
execução dos serviços. Para realizar esse cálculo, é necessário considerar os
seguintes passos:
• Identificação dos materiais: Primeiramente, é necessário identificar os
diferentes tipos de materiais necessários para a execução da obra, como
concreto, tijolos, vergalhões, tintas, entre outros. Cada tipo de material
tem um custo específico.
• Levantamento e quantificação dos materiais: Com base no projeto e nas
especificações técnicas, é feito um levantamento detalhado dos materiais
necessários, identificando a quantidade requerida para cada item.
• Especificação dos materiais: É importante definir as especificações
técnicas dos materiais, considerando aspectos como qualidade,
resistência, dimensões, marcas ou referências.
• Cotação de preços: Para estimar os custos dos materiais, é necessário
realizar cotações de preços junto a fornecedores, distribuidores ou
consultando referências de mercado, como a Tabela SINAPI (Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). É
importante considerar os preços atualizados e as condições de
pagamento.

19
• Cálculo do custo do material: Multiplica-se a quantidade requerida de
cada material pelo seu respectivo preço unitário. É possível utilizar
planilhas eletrônicas ou softwares específicos para agilizar esse cálculo.
• Consideração de perdas e desperdícios: É necessário considerar uma
margem para perdas e desperdícios de materiais durante a execução da
obra, levando em conta a experiência e práticas comuns na construção.
• Atualização dos valores: É importante atualizar regularmente os preços
dos materiais, levando em consideração possíveis variações no mercado,
reajustes de preços e flutuações cambiais, especialmente em obras de
longa duração.

Ao realizar o cálculo de material, é fundamental considerar a qualidade dos


materiais, a compatibilidade com as especificações do projeto e a viabilidade
técnica e econômica de substituições ou alternativas.
O cálculo de material é uma etapa crucial no orçamento de obras, pois permite
estimar os custos e garantir a disponibilidade dos materiais necessários para a
execução dos serviços, contribuindo para uma avaliação precisa dos recursos
necessários e para a definição do preço final da obra.

CALCULO DE CUSTO DE EQUIPAMENTO


O cálculo de custo de equipamento no orçamento de obras envolve a
determinação dos custos relacionados ao uso de equipamentos durante a
execução dos serviços. Para realizar esse cálculo, é necessário considerar os
seguintes passos:
• Identificação dos equipamentos: Primeiramente, é necessário identificar
os diferentes tipos de equipamentos que serão necessários para a
execução da obra, como escavadeiras, guindastes, betoneiras, entre
outros. Cada tipo de equipamento tem um custo específico.
• Levantamento do tempo de utilização: É importante determinar a
quantidade de horas ou dias em que cada equipamento será utilizado na
obra. Isso pode ser feito com base no cronograma físico-financeiro e no
planejamento da obra.
• Custo horário do equipamento: Para estimar o custo de utilização de cada
equipamento, é necessário conhecer o custo horário de operação de cada
um. Esse custo inclui despesas como depreciação, manutenção,
combustível, operador, seguro e impostos. O custo horário pode ser
obtido através de informações de mercado, cotações junto a empresas
locadoras de equipamentos ou referências como o SINAPI.
• Cálculo do custo de utilização: Multiplica-se o tempo de utilização do
equipamento pelo seu custo horário. Esse cálculo resulta no custo total
de utilização de cada equipamento durante a obra.
• Consideração de perdas e ociosidade: É importante considerar uma
margem para perdas e ociosidade dos equipamentos durante a execução
da obra, levando em conta possíveis atrasos, manutenções não
20
programadas ou imprevistos que possam afetar o tempo de utilização dos
equipamentos.
• Atualização dos valores: Assim como no cálculo de materiais, é
necessário atualizar regularmente os custos horários dos equipamentos,
levando em consideração possíveis variações no mercado, reajustes de
preços e flutuações econômicas.

É importante destacar que o cálculo de custo de equipamento no orçamento de


obras deve levar em conta não apenas o custo de aquisição ou locação dos
equipamentos, mas também os custos relacionados à sua operação e
manutenção ao longo do tempo.
Ao realizar o cálculo de custo de equipamento, é fundamental considerar a
produtividade esperada de cada equipamento, a compatibilidade com as
atividades da obra e a viabilidade econômica de alternativas, como a locação de
equipamentos em vez de sua aquisição.
O cálculo de custo de equipamento é uma etapa importante no orçamento de
obras, pois permite estimar os custos relacionados ao uso de equipamentos,
contribuindo para uma avaliação precisa dos recursos necessários e para a
definição do preço final da obra.

CURVA ABC
A Curva ABC, também conhecida como análise ABC ou classificação
ABC, é uma ferramenta de gestão utilizada para classificar e priorizar itens com
base em sua importância ou valor em um determinado contexto. Ela é
amplamente aplicada em diferentes áreas, como estoque, compras, vendas e
financeiro, com o objetivo de otimizar recursos, tomar decisões estratégicas e
identificar oportunidades de melhoria.
A classificação é feita com base no princípio de Pareto, também conhecido
como regra 80/20, que afirma que aproximadamente 80% dos efeitos são
causados por 20% das causas. Ou seja, a análise ABC se baseia na ideia de
que poucos itens são responsáveis por grande parte do valor ou impacto em uma
determinada situação.

Na Curva ABC, os itens são divididos em três categorias:

Classe A (vital): São os itens de maior importância, que representam a minoria


em quantidade, mas possuem alto valor ou impacto. Eles devem receber maior
atenção e controle, pois têm maior impacto nos resultados.

21
Classe B (essencial): São os itens de média importância, que estão em uma
posição intermediária entre os itens da Classe A e Classe C. Eles podem exigir
um nível moderado de controle e gerenciamento.

Classe C (rotineiro): São os itens de menor importância, que representam a


maioria em quantidade, mas têm um valor ou impacto relativamente baixo.
Geralmente são itens de menor custo ou menor frequência de uso, e podem
exigir um nível menor de controle.

A classificação ABC é geralmente realizada com base em critérios como valor


financeiro, volume de vendas, frequência de uso, tempo de consumo, entre
outros, dependendo do contexto em que é aplicada.

A análise ABC permite direcionar recursos e esforços para os itens mais


importantes ou estratégicos, garantindo um melhor gerenciamento dos recursos
disponíveis. Ela auxilia na identificação de prioridades, na otimização de
estoques, na gestão de fornecedores e na identificação de oportunidades de
redução de custos.

Ao utilizar a Curva ABC, as empresas podem tomar decisões mais embasadas,


focar em itens de maior relevância, reduzir desperdícios, aumentar a eficiência
operacional e melhorar os resultados financeiros.

CUSTOS INDIRETOS
Os custos indiretos no orçamento de obras são os gastos necessários
para a execução do empreendimento que não podem ser diretamente atribuídos
a um serviço específico ou item da planilha orçamentária. Esses custos não
estão diretamente relacionados à mão de obra, aos materiais ou aos
equipamentos utilizados na obra, mas são essenciais para o funcionamento do
projeto como um todo.

Alguns exemplos de custos indiretos comuns em um orçamento de obras


incluem:
• Despesas administrativas: são os gastos relacionados à gestão e
administração do projeto, como salários dos funcionários administrativos,
despesas de escritório, materiais de escritório, aluguel do escritório,
serviços de contabilidade, entre outros.
• Despesas de mobilização e desmobilização: são os custos relacionados
à montagem e desmontagem do canteiro de obras, incluindo transporte

22
de equipamentos, instalações provisórias, locação de contêineres,
instalação de cercas de segurança, entre outros.
• Seguros: são os custos associados aos seguros necessários para cobrir
eventuais danos ou acidentes durante a execução da obra, como seguro
de responsabilidade civil, seguro de equipamentos e seguro de vida dos
trabalhadores.
• Licenças e taxas: são os custos relacionados à obtenção de licenças,
autorizações e taxas exigidas pelas autoridades locais para a execução
da obra, como taxas de alvará de construção, taxas ambientais, entre
outras.
• Custos de manutenção: são os gastos com a manutenção preventiva e
corretiva das instalações da obra, como reparos em equipamentos,
limpeza, conservação das áreas comuns, entre outros.
• Custos financeiros: são os custos relacionados ao financiamento do
projeto, como juros de empréstimos ou financiamentos, taxas bancárias e
despesas com garantias.
É importante considerar os custos indiretos de forma adequada no orçamento,
pois eles representam uma parcela significativa do custo total da obra.
Geralmente, eles são rateados entre os diversos itens da planilha orçamentária
com base em critérios estabelecidos pelo responsável pelo orçamento, como
percentuais ou coeficientes de rateio.
A correta identificação e alocação dos custos indiretos no orçamento de obras é
fundamental para garantir a precisão e a confiabilidade do orçamento, auxiliando
na tomada de decisões, no controle financeiro e na gestão eficiente dos recursos
durante a execução do projeto.

FECHANDO PREÇO DE VENDAS.


Fechar o preço de vendas é o processo de determinar o valor final a ser
cobrado pelo produto ou serviço oferecido pela empresa. É um momento crucial
para o negócio, pois o preço de vendas deve ser competitivo, ao mesmo tempo
em que cubra todos os custos e despesas envolvidos na produção e ainda gere
lucro.
Para fechar o preço de vendas, é necessário considerar diversos fatores,
tais como:

• Custos diretos: são os custos relacionados diretamente à produção do


produto ou à prestação do serviço, incluindo materiais, mão de obra e
custos diretos de equipamentos.
• Custos indiretos: são os custos que não podem ser atribuídos diretamente
a um produto ou serviço específico, como aluguel, energia elétrica,
despesas administrativas, entre outros. Esses custos devem ser rateados
de forma adequada para não afetar a margem de lucro.
• Despesas gerais e administrativas: são os gastos relacionados à gestão
do negócio, como salários dos funcionários administrativos, despesas de
23
marketing, despesas financeiras, entre outros. Essas despesas também
devem ser consideradas para determinar o preço de vendas.
• Margem de lucro: é o valor adicionado ao custo para garantir que a
empresa obtenha lucro com a venda do produto ou serviço. A margem de
lucro varia de acordo com o setor, a concorrência e a estratégia da
empresa.
Além desses fatores, é importante considerar o mercado e a demanda pelos
produtos ou serviços oferecidos. É necessário avaliar o valor percebido pelos
clientes, a concorrência existente e os preços praticados no mercado. Também
é importante levar em conta a elasticidade da demanda, ou seja, como o preço
afeta a quantidade demandada.
Uma estratégia comum para fechar o preço de vendas é utilizar uma
fórmula que inclua os custos, as despesas e a margem de lucro desejada. Essa
fórmula pode variar de acordo com o setor e as características do negócio.
É essencial realizar análises e projeções financeiras para verificar a
viabilidade do preço de vendas e garantir que ele seja adequado para cobrir
todos os custos e despesas, além de proporcionar o lucro desejado. Também é
importante acompanhar o mercado e fazer ajustes no preço, se necessário, para
garantir a competitividade e a sustentabilidade do negócio. Fechar o preço de
vendas requer análise minuciosa, considerando todos os aspectos financeiros,
estratégicos e de mercado. É um processo contínuo, que deve ser revisado
periodicamente para se adequar às mudanças nas condições de mercado e nas
estratégias do negócio.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXEMPLO

* OBSERVAÇÃO 1:

Vale destacar a importância da contratação de um profissional habilitado e


especializado para as disciplinas relacionadas a uma obra.

 Disciplinas mais comuns: Arquitetônico, Estrutural,


Instalações Elétricas, Instalações Hidrossanitários.

 Disciplinas Especificas: Para a contratação de disciplinas


especificas vale ressaltar que toda obra tem a sua
característica e necessidades.

Exemplo: Em uma Obra de construção de um Hospital é necessário a


contratação de um Engenheiro Mecânico, para dimensionamento,
acompanhamento da execução e testes das redes de gases. Também é
necessário a contratação de um Engenheiro Eletricista para o
dimensionamento de subestações e rede.

Cada disciplina com o profissional especializado. Para Saber mais sobre


cada atribuição consulte os Conselhos regionais.

24
PROJ_ARQ_A1_CASA_
EX_CURSO_CREA.pdf

Vamos utilizar esse projeto como base para nosso curso.


Detalhe da obra:
- Residência unifamiliar;
- 02 quartos (sendo 01 suíte),
- Cozinha,
- Garagem,
- Wc social,
- Área de serviço.

I – PREPARAÇÃO DO TERRENO
(SERVIÇOS PRELIMINARES)

Antes de partir para o orçamento devemos fazer uma análise de como


tem que ser feito um orçamento. O orçamento tem que ser detalhado e
normalmente é dividido por Macro serviços, micro serviços e serviços. Onde, é
feito um detalhamento do serviço.
Onde:
25
• 1.0 - SERVIÇOS PREELIMINARES;
(Macro serviço)
• 1.1 – LIMPEZA DE TERRENO
(Micro serviço)
• 1.1.1 – LIMPEZA MECANIZADA DE CAMADAS VEGETAIS ...
(Serviço)
• 1.1.2 – REMOÇÃO DE RAÍZES REMANESCENTES DE TRONCO DE
ÁRVORE...
(Serviço)
Como o escopo do orçamento pronto agora vamos detalhar os serviços, através da
unidade que foi escolhida para aquele serviço, a quantidade do serviço, o custo
unitário, custo unitário com BDI e o Total.

• Unidade: unidade que mais se adequa ao serviço escolhido;


• Quantidade: é a quantidade necessária para realização do serviço;
• Custo unitário: é quanto aquele serviço vai custar;
• Custo unitário com BDI: é o custo do serviço multiplicado ao BDI
(Benefícios e despesas indiretas)
• Total: Valor total daquele item, multiplicando quantidade pelo custo
unitário com BDI.
I – Preparação do terreno
(SERVIÇOS PRELIMINARES)

E como serviços preliminares:


 Limpeza do terreno
 Placa da Obra
 Movimentação de terra, corte e aterro. (se a obra exigir)

26
1.1- LIMPEZA DO TERRENO
1

• PLANILHA ORÇAMENTARIA

• PLANILHA DE MEMORIAL DE CALCULO

• PLANILHA SINAPI

27
PLANILHA DE MEMORIAL DE CALCULO

• É o detalhamento de todo o quantitativo extraído dos projetos. Levando


em consideração áreas, metragens, largura, comprimento, quantidade
de demãos...
• No item 1.1 é extraído do projeto com as medidas de 6,00 (Frente) x
18,00 (Lateral) resultando em um terreno com 108,00 m².

PLANILHA SINAPI

A planilha Sinapi é uma planilha base para orçamentos de serviços e insumos


criada pelo corpo técnico da caixa econômica federal, afim de padronizar os
orçamentos.
 Os componentes de serviços serão retirados da planilha Sinapi

* OBSERVAÇÃO 2:

 Essas planilhas contém o valor de cada serviço levando


em consideração o valor do insumo utilizado, o valor da
mão de obra e encargos.

 São atualizadas mensalmente e por estado, levando em


consideração os impostos previstos em cada estado.

 Existem outras planilhas iguais ao Sinapi? Sim. Micro,


rose, Seinfra...

28
PLACA DA OBRA

 De Onde Vem Os Quantitativos Para Placas De Obras???


São Normatizados, Toda Obra Pública Ou Privada Tem Que Ter Placa
Informando O Responsável.
No Caso Das Obras Públicas Tem Que Mostrar Origem Da Verba, Valor E
Detalhamentos.

placa-obra-CREASP2. MANUAL_IDENTIDAD
pdf E_VISUAL_PLACA_OBRA.pdf

29
LOCAÇÃO DA OBRA

Fonte: https://www.escolaengenharia.com.br/locacao-de-obra/

II – COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

 O que é a composição de custo unitário?


 Posso falar que é o valor empregado em cada serviço, levando
em consideração os seus quantitativos extraídos da somatória do
insumo + mão-de-obra + equipamento + imposto = custo unitário.
 Logo o custo unitário é o valor atribuído de cada “serviço”

30
Como custo unitário vou apresentar o detalhamento do orçamento proposto,
falando um pouco sobre o valor de alguns itens e mostrando como alcançar
cada valor.
 Calculando a obra:
 Escavação
 Fundação
 Vedação
 Esquadrias
 Instalações elétricas
 Instalações hidrossanitários
 Revestimentos
 Pintura
 Coberta

DE ONDE RETIRAMOS OS DADOS UTILIZADOS NO ORÇAMENTO?

Do projeto e especificações apresentadas no projeto e memorial

31
II – COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

ESCAVAÇÃO

FUNDAÇÃO

32
VEDAÇÃO

 2.3.1 - Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos furados na horizontal


de 9x9x19 cm (espessura 9 cm) e argamassa de assentamento com
preparo em beto m2

33
* OBSERVAÇÃO 3:

 Os itens utilizados nos orçamentos podem, ou devem, mudar de


acordo com a região, exposição e especificação de projeto!

 Os serviços expostos no sinapi é baseado em metodologias


construtivas que seguem todas as normas da ABNT NBR’s (normas
brasileiras regulamentadoras) e normas de segurança do
trabalho!

HTTPS://WWW.ABNT.ORG.BR/

ESQUADRIAS

- Quantitativos extraídos do projeto.

34
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROJ_ELE_A3_CASA_E
X_CURSO_CREA.pdf

35
Esse projeto elétrico é meramente ilustrativo. Faltando os diagramas, quadro
de cargas e simbologia. Como descreve a norma de baixa tensão nbr-5410
https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-
eletricas/nbr-5410
NBR MÉDIA TENSÃO
https://www.inesul.edu.br/site/documentos/instalacoes_eletricas_residenciais/n
ormas/nbr_14039_instalacoes_eletricas_media_tensao.pdf

INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

36
* OBSERVAÇÃO 4:

Chuveiro elétrico necessita de uma TUE e um ramal de alimentação


com disjuntor.

Projeto elétrico bem feito salva vidas.

Consultar fabricante para ver potência do aparelho.

37
REVESTIMENTOS
o Os revestimentos também são especificados em norma!!!

38
PINTURA

COBERTA

39
III – CALCULO DA MÃO DE OBRA;

 DEFINIÇÃO:
 Mão-de-obra – são representados pelo consumo de horas ou fração de
horas de trabalhadores qualificados e/ou não qualificados para a
execução de uma determinada unidade de serviço multiplicados pelo
custo horário de cada trabalhador.
 Se falando em cálculo de mão-de-obra devemos levar em
consideração alguns parâmetros:
O custo horário é o salário/hora do trabalhador mais os encargos
sociais e complementares.
Tipo de contratação
Produtividade
TIPO DE CONTRATAÇÃO
 Basicamente são três tipos de mão-de-obra: carteira assinada,
empreitada e diária.
Carteira assinada: quando há várias obras, vale muito contar
com um profissional hábil com multifuncionalidades.
Empreitada: contratado para pacotes de serviço.
Diária: serviços pequenos.

* OBSERVAÇÃO 5:

Todas formas de contratos geram “vínculo empregatício”, mesmo que


seja de 1 dia só, mais dúvidas?

http://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/gestão-de-
contratos-construcao-civil/

40
PRODUTIVIDADE

 Produtividade é a relação entre o tempo e a quantidade


executada, logo, produtividade (p) = tempo de realização (h) x
quantidade (m²)
 P= h x m²
 E como resultante teremos: h/m²
 E aonde achar esse tempo de realização de cada serviço?

Assim como existe banco de dados de composição de serviço, também existe


a composição de horas relacionadas a execução de um serviço.
CBIC, sinapi, orse, sicro... Todos esses bancos de dados abordam também os
temas de produtividade
 Se quero apenas calcular a mão-de-obra eu preciso saber a
quantidade do serviço? Sim, pois, análise dos quantitativos desse
serviço é quem vai te basear na quantidade de horas que
funcionário leva para executar aquele serviço.
 Exemplo:
Tenho um revestimento cerâmico de piso para executar em uma
residência e não sei quanto é que vou pagar ao profissional, nesse caso o
pedreiro.
Valor do pedreiro? (m² x valor)
Sei que são 25m² de piso, então, o preço médio para esse serviço é de 14,00/hora.
Valor pedreiro = r$ 14,00 x 25 m² = 350,00
Quanto tempo termina? (Produtividade/área)
O pedreiro me falou que:” com o material no pé eu faço dois metro e meio por hora”
ENTÃO SABEMOS QUE A PRODUTIVIDADE DE É DE 2,5 m²/h, LOGO,
TEMPO DE SERVIÇO (T)= produtividade(m²/h) / área(m²)
T=2,5/25 =5h
Então como resposta: o profissional leva 5 horas para concluir o serviço totalmente.
❖ ESSE EXEMPLO TÁ CERTO?
❖ É CORRETO PERGUNTAR A PRODUTIVIDADE AO PEDREIRO?
❖ QUAL O MELHOR COMPOSIÇÃO PARA ORÇAR MÃO DE OBRA?

41
Calcule aqui:

IV – CALCULO DE MATERIAL;

 Materiais – são representados pelo consumo de materiais a serem


utilizados para a execução de uma determinada unidade de serviço,
multiplicados pelo preço unitário de mercado.

* OBSERVAÇÃO 6:

O consumo dos insumos é obtido pela experiencia de cada uma das


empresas do ramo da construção ou através da tabela de composição
de custos de orçamentos, sendo uma das mais conhecidas a TCPO-13
da editora PINI.

 Assim como a produtividade de mão-de-obra os insumos também


podem, ou devem, ser retirados de banco de dados oficiais.

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 Afinal os serviços apresentados em banco de dados oficiais foram
obtidos e quantificados por técnicos das áreas e baseados nas
normas vigentes no brasil.

 ENTÃO QUER DIZER QUE VOU TER QUE OLHAR ITEM POR ITEM?
 Sim, o trabalho do orçamentista é basicamente serviço de
formiguinha, grão-em-grão.
 DICA: Para não se “perder” nas composições monta um mapa
mental ou fluxograma de serviço antes de começar a orçar item a
item, assim, você sempre vai estar atento aos itens e
consequentemente não irá esquecer nenhum!

 DEVO USAR OS PREÇOS DOS INSUMOS PREVISTOS NOS BANCOS


DE DADOS?
 NÃO, POR DOIS MOTIVOS:
 MOTIVO 1: Os preços dos insumos praticados nos bancos de
dados são valores que já tem uma defasagem em relação ao mês
atual. Isso porque os valores apresentados vêm de um banco de
dados dos preços praticados no comércio no mês anterior.
❑ EX.: Planilha base de julho de 2022, a data dos insumos
são os valores praticados no mês de junho de 2022.

43
 MOTIVO 2: ALÉM DO VALOR SER O DO MÊS ANTERIOR, A
PLANILHA LEVA EM MÉDIA 15 DIAS PARA SER ATUALIZADAS.
❑ Ex.: O preço do aço é comumente alterado de acordo com
a cotação do dólar, levando em média três dias para sofrer
modificação.
 PRA QUE SERVE FAZER O LEVANTAMENTO CONFORME BANCO
DE DADOS?
 Os bancos de dados têm um detalhamento do item mais rico,
evitando assim que passe despercebido algum insumo
importante.
 COMO CHEGAR AO VALOR TOTAL DO MATERIAL UTILIZADO?
 Ter um banco de dados próprio com os valores de insumos da
sua localidade atualizados. Assim o levantamento de material
continua o mesmo, o quantitativo do material continua o mesmo e
o que realmente vai mudar é o valor do item. Te trazendo assim
um valor real de quanto vai te custar o serviço!
 DICA: Focar Nos Itens Da Curva Abc.

44
V – CALCULO DE CUSTO DE EQUIPAMENTO;

 Equipamentos – são representados pelo número de horas ou fração de


horas necessárias para a execução de uma unidade de serviço,
multiplicado pelo custo horário do equipamento.

COMO CALCULAR CUSTO DE EQUIPAMENTO?


 Primeiro tem que saber qual o serviço e como esse equipamento
vai ser utilizado, para uma escolha correta.
 Tem algum banco de dados interno que mostre a produtividade no
uso desse determinado equipamento? Se não, busca em um
banco de dados oficial e vai quantificando para montar o seu
banco de dados.
 Vale apena comprar o equipamento? Depende da quantidade e
produtividade da sua empresa.
 A análise do gestor é fundamental nesse caso para
ponderar se a quantidade de “horas” utilizadas é maior ao
preço do equipamento ou se há previsão de futuros
serviços para aquele equipamento
 Lembre-se que o equipamento também tem manutenção e
vida útil de seus componentes.

* OBSERVAÇÃO 7:

Qualquer equipamento tem que ser manuseado por uma pessoa treinada e habilitada.

*** Não esqueça do uso dos EPI’S e EPC’S, pois os equipamentos de proteção salvam vidas!

45
 Dependendo do nível de complexidade alguns
equipamentos precisam de profissionais habilitados para o
uso e profissionais para inspeção e liberação do uso. Ex.:
Engenheiro de segurança.
VI – CURVA ABC
 A curva abc em modo gerais são os itens de maior relevância financeira
dentro de uma obra. Ou seja, poucos itens juntos representam uma
demanda maior de recurso, definindo os itens prioritários de controle
 A curva abc é derivada dos orçamentos detalhados por composições
unitárias de serviços, não podendo ser obtida em orçamentos expeditos
ou paramétricos (como orçar pelo CUB, por exemplo).
 https://www.escolaengenharia.com.br/curva-abc/

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 COMO FAZER UMA CURVA ABC?
 Para orçamentos produzidos em software, feito o orçamento com as
composições unitárias, custos unitários e quantidades de serviço, basta
gerar automaticamente as curvas abc de insumos e de mão de obra,
desde que usado mesmo nome para profissionais iguais.
 Entretanto, nessas ferramentas não existe a possibilidade de
personalizar alguns grupamentos úteis. As esquadrias, por exemplo,
podem vir a ser compradas todas do mesmo fornecedor. Assim, seria útil
inserir o preço do grupo para fazer a curva abc, que daria
representatividade mais adequada.
 Considerando uma planilha eletrônica, com o orçamento e as
composições feitas, os passos de como fazer curva abc são os
seguintes:
1. Agrupe itens que forem convenientes em ver juntos.
2. Caso não existam, pule para esse passo. Faça coluna com indicativo de
mão de obra ou material.
3. Separe por filtro de mão de obra e materiais. Copie em outras duas
planilhas em separado cada uma das linhas de cada grupo.
4. Pegando a planilha para mão de obra, agrupe os itens iguais e crie outra
coluna com os custos totais gerais por item.
5. Na coluna de totais, aplique filtro do maior para o menor.
6. Some todos os custos com mão de obra.
7. Em outra coluna, divida o custo por item pelo custo total dos itens e
apresente em percentual.
8. Vá agrupando cada percentual com o da coluna anterior, fazendo outra
coluna de acumulados.
9. Veja de 50 a 70% de percentuais acumulados. Avalie nesse intervalo
quais itens considerar como sendo de classe a, ou seja, de maior
controle.
10. Faça o mesmo para insumos (materiais).

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VII – CUSTOS INDIRETOS;

 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS


 Os custos diretos são aqueles que fazem parte da execução
direta da obra, ou seja, serviços que levante a meta de evolução
da obra.
 Ex.: Alvenaria, escavação, impermeabilização, corte e
dobra de aço...
 Custos indiretos: são os custos que indeferem no andamento da
obra, em linhas gerais “a obra não depende deles para
avançarem!”
 Ex.: Plotagens, resma de papel oficio para o administrativo,
grampeadores, materiais de escritórios.
 Os valores de licenciamento das obras são diretos ou indiretos?
 São indiretos, porque não influem diretamente no “avanço físico”
da obra
O debate dos custos diretos e indiretos são de extrema importância, porque, se
eu não tiro a documentação para início de obra eu não posso nem começar a
executar a obra.
Outro bom exemplo é a conta de energia elétrica, apesar de influenciar no
andamento da obra não é porque não influi diretamente sobre um serviço, a
não ser que cada máquina tenha o seu medidor.
 Documentação de “projeto legal” (ART ou RRT do responsável técnico,
alvará de construção)?
 Placa de obra?
 Após a desmistificação do que é custo direto ou indireto de uma obra
apresento a forma correta de também quantificar esses gastos, afinal de
contas uma simples “plotagem” é um custo para a obra.
 BDI – BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS.
 O BDI é uma formula mitigadora desses gastos + o lucro final da
obra.
 O BDI é regulamentado por lei
 As recomendações do TCU são bem claras depois que
você passa pela barreira de entendimento jurídico usada
no acórdão. Por um lado, existem várias formas para
calcular o preço de venda de um imóvel.
 BDI Conforme acórdão 2622/2013 – TCU.

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 https://portal.tcu.gov.br/tcucidades/areas-de-
interesse/infraestrutura-das-cidades/

VIII – FECHANDO PREÇO DE VENDAS.

 E assim chegamos ao preço fim da obra.


 O que devo levar em consideração? Valores dos serviços + BDI ou o
valor final da obra multiplicado pelo percentual do BDI.

TOTAL SEM BDI: R$ 121.518,35

VALOR DO BDI: (28,82%) R$ 49.201,45

TOTAL COM BDI:


R$ 170.719,80
(TOTAL+28,82 DE BDI)

Valor final da Planilha proposta

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ARQUIVOS UTILIZADOS
 Ao longo deste nosso modesto curso vimos algumas particularidades de
uma planilha orçamentária proposta.
PLANILHA EM XLS – EXCEL

Bdi Orçamento PLANILHA


proposto.xlsx ORÇAMENTÁRIA PROPOSTA - SINAPI.xlsx

PLANILHAS EM PDF

Memoria de calculo BDI - planilha planilha orçamentária


orçamentária
da planilha orçamentária proposta.pdf proposta.pdf
proposta.pdf

 A planilha apresenta alguns erros propositais de composição e de


especificação...
 Exercite o orçamentista em você e ache e corrija!

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CADERNO DE OBSERVAÇÕES

OBSERVAÇÃO 1:
Vale destacar a importância da contratação de um profissional habilitado e
especializado para as disciplinas relacionadas a uma obra.
 Disciplinas mais comuns: Arquitetônico, Estrutural, Instalações
Elétricas, Instalações Hidrossanitários.
 Disciplinas Especificas: Para a contratação de disciplinas
especificas vale ressaltar que toda obra tem a sua característica e
necessidades.
Exemplo: Em uma Obra de construção de um Hospital é necessário a
contratação de um Engenheiro Mecânico, para dimensionamento,
acompanhamento da execução e testes das redes de gases. Também é
necessário a contratação de um Engenheiro Eletricista para o
dimensionamento de subestações e rede.
Cada disciplina com o profissional especializado. Para Saber mais sobre cada
atribuição consulte os Conselhos regionais.

OBSERVAÇÃO 2:
 Essas planilhas contém o valor de cada serviço levando em
consideração o valor do insumo utilizado, o valor da mão de obra
e encargos.
 São atualizadas mensalmente e por estado, levando em
consideração os impostos previstos em cada estado.
 Existem outras planilhas iguais ao Sinapi? Sim. Micro, rose,
Seinfra...
OBSERVAÇÃO 3:
 Os itens utilizados nos orçamentos podem, ou devem, mudar de acordo
com a região, exposição e especificação de projeto!
 Os serviços expostos no sinapi é baseado em metodologias construtivas
que seguem todas as normas da ABNT NBR’s (normas brasileiras
regulamentadoras) e normas de segurança do trabalho!
HTTPS://WWW.ABNT.ORG.BR/
OBSERVAÇÃO 4:
Chuveiro elétrico necessita de uma TUE e um ramal de alimentação com
disjuntor.
Projeto elétrico bem feito salva vidas.

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Consultar fabricante para ver potência do aparelho.
OBSERVAÇÃO 5:
Todas formas de contratos geram “vínculo empregatício”, mesmo que seja de 1
dia só, mais dúvidas?
http://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/gestão-de-contratos-
construcao-civil/

OBSERVAÇÃO 6:
O consumo dos insumos é obtido pela experiencia de cada uma das empresas
do ramo da construção ou através da tabela de composição de custos de
orçamentos, sendo uma das mais conhecidas a TCPO-13 da editora PINI.

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BIBLIOGRAFIA

DECRETO Nº 7.983, DE 8 DE ABRIL DE 2013 - Estabelece regras e critérios


para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia,
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras
providências.

Decreto 7983. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-


2014/2013/decreto/d7983.htm>. Acesso em: 1 jun. 2023.

CONSTRUÇÃO, C.-C. B. DA I. DA. Home. Disponível em:


<https://cbic.org.br/>.

Página inicial | Confea - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.


Disponível em: <https://www.confea.org.br/>.

Download de Arquivos | CAIXA. Disponível em:


<https://www.caixa.gov.br/site/paginas/downloads.aspx>. Acesso em: 1 jun.
2023.

Portal | Instituto de Engenharia. Disponível em:


<https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-
content/uploads/2017/10/arqnot28482.pdf>. Acesso em: 1 jun. 2023.

Escola Engenharia - Tudo sobre Engenharia Civil. Disponível em:


<https://www.escolaengenharia.com.br>.

BRASIL. Decreto n. 7.983, de 08 de abril de 2013. Estabelece regras e critérios para


elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia,
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá
outras providências. Disponível em:
<http://www2.planalto.gov.br/acervo/legislacao>. Acesso em: 20 junho 2016

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