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PROFESSOR-AUTOR ............................................................................................................................. 74
MÓDULO I – VALOR DE GERENCIAMENTO
DE PROJETOS
Neste módulo, vamos refletir sobre o valor do gerenciamento de projetos para as organizações
e destacaremos a apresentação de princípios, domínios, conceitos, definições e terminologia de
gestão de projetos na visão do Guia PMBOK® (Project Management Body of Knowledge) sustentado
pelo Project Management Institute (PMI®), a maior associação profissional do mundo dedicada ao
gerenciamento de projetos, que trata de um conjunto de melhores práticas aplicadas na maior parte
do tempo, na maioria dos projetos de qualquer natureza, além de outras referências.
O ponto de partida para o profissional de projetos é conhecer o básico do conhecimento
(melhores práticas), referência para a disciplina de fundamentos de projetos. A partir desse ponto,
será possível compreender outros padrões, métodos, abordagens, ferramentas e técnicas.
Um dos fatores que mais influenciam de forma negativa, segundo estudos do PMI®, é a
falta de conhecimento em gerenciamento de projetos, ou seja, existem muitas pessoas que
gerenciam projetos sem ter conhecimento mínimo para isso – o que compromete o resultado
desejado pela organização executora.
Na nossa disciplina, abordaremos o conteúdo por meio de uma visão didática e simplificada,
com objetivo da compreensão da estrutura do gerenciamento de projetos, do ambiente em que os
projetos operam e das melhores práticas de gerenciamento de projetos.
Princípios e domínios do gerenciamento de projetos
Os princípios e os domínios (re)definirão o padrão de gerenciamento de projetos!
E são:
acionáveis;
culturalmente neutros;
aplicados de diferentes maneiras;
um meio de determinar um “guardrail” claro e
aplicados em todo e qualquer cenário de entrega de valor.
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Os princípios representam uma base filosófica para aplicação de práticas. Os princípios acima
abordam conceitos, práticas e habilidades que iremos estudar ao longo da disciplina de gestão de
projeto, além de direcionar um comportamento esperado por indivíduos de uma organização.
Os domínios representam variáveis de alto impacto para a gestão de projetos como um todo.
Além, disso, fornece campos de conhecimento e fatores a serem trabalhados com cuidado e atenção
na aplicação das práticas de projetos
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Conceitos e definições
Projeto não é algo novo e tem sido usado por centenas de anos. Vejamos alguns exemplos:
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Projeto
Qual seria o conceito de projetos nessa história? “Um projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.” (PMBOK, 2017).
Temporário significa que todos os projetos possuem um início e um final definidos. Nesse
sentido, um projeto constrói entregas exclusivas, mas uma característica importante é que todos os
projetos serão únicos. Desse modo, podemos construir dois prédios iguais com mesmo escopo, mas
cada terá as suas respectivas caraterísticas. Vejamos:
possui início e fim;
é único;
necessita de práticas adaptadas a partir do guia PMBOK®;
é elaborado progressivamente e
é feito por pessoas.
Todo projeto é elaborado progressivamente. Á medida que o projeto avança, adquirimos mais
conhecimento sobre ele. Por exemplo, o escopo do projeto pode ser definido, de maneira geral, no
início do projeto e é detalhado conforme aumentamos o entendimento sobre ele, ou seja, é uma
característica que integra os conceitos de temporário e exclusivo.
Os resultados de um projeto:
alteram as naturezas das operações;
impulsionam mudanças;
geram benefícios e
permitem a criação de valor de negócio.
Programa
Um programa é um conjunto de múltiplos projetos coordenados que podem possuir ou não
uma relação entre si. Já os projetos constituintes de um programa são necessariamente relacionados
e, dessa forma, conseguem obter sinergia. Como são geridos de forma coordenada, os projetos que
compõem o programa alcançam mais facilmente os seus objetivos. Atendendo aos objetivos
individuais, eles conseguirão atender, eventualmente, aos objetivos do programa maior, que são os
próprios objetivos e benefícios estratégicos da organização.
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Figura 3 – Gestão de programas
Fonte: AUTOR
Portfólio
Podemos definir portfólio como:
coleção de projetos ou programas e outros trabalhos que sejam agrupados de forma a facilitar
o gerenciamento efetivo daquele trabalho para atender objetivos empresariais estratégicos.
Para exemplificar a gestão de portfólio, vamos definir um cenário clássico de uma grande
organização que deseja determinar o orçamento para o próximo ano. A diretoria financeira ou a
área responsável solicita a todas as áreas que apresentem as suas necessidades para o próximo ciclo
de execução. A lista com as necessidades de todas as áreas da empresa que são candidatas a receberem
(ou não) o recurso necessário para a sua execução. O que a gestão de portfólio faz?
Com os recursos disponíveis aprovados para o próximo ciclo de execução pela alta
administração e uma avaliação com base em critérios alinhados com a estratégica da organização
(com pesos definidos), é definida uma lista priorizada por grau de relevância e impacto no negócio.
A gestão de portfólio responde a seguinte pergunta: “Se pudéssemos fazer somente um projeto por
vez, qual seria a ordem?”.
Ao longo do clico de execução – no nosso exemplo, de um ano – a lista precisa ser revisada e
atualizada por conta das tendências de mercado, do grau de viabilidade das iniciativas e da
velocidade (constante da mudança).
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Figura 4 – Gestão de portfólio
Fonte: shutterstock.
Para refletirmos sobre a integração de projetos, programas e portfólio, vamos analisar a figura
a seguir do Guia PMBOK®:
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Sintetizando, o portfólio responde à pergunta “Se eu pudesse fazer um projeto por você qual
seria a ordem?”. Tal ordem seria definida com base em critério e objetivos estratégicos de maior
impacto para o negócio, e considera os recursos disponíveis.
Uma das principais diferenças entre programas e projetos, que pode causar confusão em como
e quando aplicar um ou outro, é bem simples. Vejamos:
Programa - libera benefícios durante a sua execução. A visão de programas, ou seja, gestão
de múltiplos projetos é mais ampla e extensa do que a visão do projeto.
Projeto – libera benefícios somente após o seu término.
Atenção! A visão de gestão das operações de uma organização não é contemplada pelo Guia
PMBOK®. É importante apenas compreendermos a diferença entre atividades de um projeto (algo
temporário) e das operações (contínuas e repetitivas).
Quando falamos da criação de cultura do gerenciamento de projetos de uma organização,
existem diversos fatores que influenciam a aplicação dessas práticas, além do fator humano
(estudaremos isso mais a frente). No entanto, as operações têm alta influência considerando (mas
não se limitando):
atenção da organização;
foco do executivo;
prioridade no momento de crise e
impacto na cultura de projetos;
Por que isso acontece? É bem simples: porque o dinheiro vem de lá. Lembre-se disso!
É importante compreendermos que os profissionais de projetos precisam ter habilidades para lidar
com essas características no momento de aplicação de práticas de gerenciamento de projetos.
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Gerenciamento de projetos organizacional
Podemos considerar ciclos desde a tomada de decisão até a implementação dos projetos
estratégicos. Observe que, quanto maior a empresa, maior a complexidade e os atores envolvidos.
Na figura a seguir, o PMBOK® apresenta a estrutura do gerenciamento de projetos
organizacional:
Fonte: AUTOR
Usando a visão de uma grande empresa, por exemplo, podemos considerar um grupo de
partes interessadas de alto poder versus influência que tomam da decisão do caminho a ser seguido
pela organização no que diz respeito à estratégia. Essa estrutura necessita ser desdobrada até o nível
de execução, ou seja, é um desafio imposto às organizações para manter a real essência da sua
estratégica na execução e com práticas que visam priorizar (portfólio), organizar múltiplas demandas
(programa), executar (projetos) e atingir o sucesso pleno da transformação.
Observe a figura a seguir, que ilustra o fluxo do processo decisões uma organização. Nesse
caso, temos uma grande empresa (lembrando que, quanto menor for a empresa, a quantidade de
atores envolvidos do processo também se reduz). Por exemplo: em uma startup, os sócios poderiam
fazer o papel de decidir e executar projetos, devido à limitação de recursos.
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Figura 8 – Processo de decisão organizacional
Fonte: AUTOR
ciclo de vida do projeto Série de etapas que um projeto passa, do início até o término.
fases de um projeto Série de fases que um projeto passa, do início até o término.
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Exemplo 1: em um projeto de desenvolvimento de um sistema de informação, poderíamos
ter as seguintes fases:
requisitos;
desenvolvimento;
homologação e
implantação.
Tailoring
Normalmente, os profissionais de projetos aplicam metodologias de gerenciamento de
projetos nas organizações. De acordo com o PMBOK®, uma metodologia é um sistema de práticas,
técnicas, procedimentos e regras usadas por aqueles que trabalham em uma disciplina. Reiterando,
o guia PMBOK® não é uma metodologia. Nesse sentido, o guia PMBOK® determina o que fazer e
a metodologia determina como fazer.
As metodologias de gerenciamento de projetos podem ser desenvolvidas por especialistas
de gerenciamento de projetos da organização, ou adquiridas de fornecedores, associações
profissionais ou governamentais.
A adaptação das melhores práticas é necessária porque cada projeto é único. Não é uma
verdade que todos os processos recomendados pela guia PMBOK® são necessários para cada projeto.
Ao adaptar as práticas, o profissional de projetos deve considerar diversos fatores que irão influenciar
no modo como a prática será aplicada dentro de uma organização.
Documentos de negócio
O gerente de projetos deve assegurar que o gerenciamento de projetos esteja alinhando com
a estratégia da organização. Existem documentos recomendados para essa ação. Vejamos:
Business case – documento de viabilidade técnica e econômica que visa definir e sustentar
benefícios, avaliar a contribuição do resultado final para o negócio e suportar a tomada de
decisão ao longo da execução do projeto.
Plano de gerenciamento de benefícios – plano que determina como medir os benefícios,
ou seja, avaliar o pós-projeto e medir o resultado.
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MÓDULO II – AMBIENTES DE OPERAÇÃO
DOS PROJETOS
Neste módulo, faremos uma reflexão sobre o ambiente no qual os projetos estão inseridos.
Devemos considerar a cultura, os fatores ambientais e ativos que influenciam diretamente as
organizações na aplicação de melhores práticas de gestão de projetos.
Conhecer o ambiente que um projeto está inserido torna-se crítico para a aplicação
(adaptação) das práticas de gerenciamento de projetos, uma vez que elementos que fazem parte de
um sistema organizacional – algo muito maior do que o projeto – influenciam, diretamente, o seu
desempenho. É importante compreender os tipos de estrutura, as suas características e limitações
para determinação de como serão usadas e aplicadas as práticas de gerenciamento de projetos que
melhor se ajustam, considerando a necessidade e a cultura organizacional.
Influências organizacionais
Podemos considerar duas importantes categorias de influência, que são:
1. Ativos de processos organizacionais (APOs) – são planos, processos, políticas,
procedimentos e bases de conhecimento específicos da organização e por ela usados. São
internos à organização.
2. Fatores ambientais da empresa (FAES) – referem-se às condições fora do controle da
equipe que influenciam, restringem ou direcionam o projeto, ou seja, originam-se do
ambiente externo do projeto. Nesse contexto, podemos considerar:
cultura, estrutura e governança organizacional;
distribuição geográfica de instalações e recursos;
normas governamentais ou do setor;
infraestrutura (por exemplo, equipamentos e instalações):
administração de pessoal;
sistema de autorização da empresa;
condições de mercado e
canais de comunicação.
Sistemas organizacionais
Projetos operam dentro das restrições impostas pela organização por meio da sua estrutura e
governança. Tal estrutura irá influenciar diretamente em como uma prática de gerenciamento de
projetos deve ser aplicada, considerando a FAEs e após.
Estruturas organizacionais
Inicialmente, a visão considera três tipos de estruturas organizacionais – funcional, matricial
e projetizada. Para estudarmos os conceitos de cada estrutura, vamos considerar duas características
que um projeto possui em cada uma destas, a saber: grau de autonomia do gerente de projetos e
membros de equipe do projeto.
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Tabela 2 – Tipos de estrutura de projetos (visão inicial)
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Para analisar melhor cada uma das estruturas, observe a imagem a seguir, com a respectiva
características e configuração para o gerenciamento de projetos. É importante ressaltar que
qualquer empresa tem projetos acontecendo em uma ou diversos tipos de estrutura
organizacional. Tudo está relacionado em tamanho, porte, complexidade e maturidade da
organização em gerenciamento de projetos.
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Fonte: PMBOK® Tabela 2-1.
Criação de valor
A entrega / produto final de um projeto criar uma capacidade de geração de valor pela
transformação proporcionada pelo resultado. Como exemplos: (i) Criação de um novo produto,
serviços ou resultados, (ii) criação de contribuições sociais e ambientais, (iii) Aprimoramento de
processos críticos, (iv) resposta à necessidades impostas pelo mercado e (v) sustentação de benefícios
criados por programas ou outros projetos anteriores.
Além disso, é importante compreendermos o contexto da entrega de valor, governança,
funções de projeto, ambiente do projeto e gerenciamento do produto.
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Figura 9 - Componentes de um exemplo de sistema de entrega de valor
Fluxo de informações
Um sistema de entrega de valor funcionar a partir de alinhamento entre as informações e
feedback compartilhados entre todos os componentes, mantendo o sistema alinhado com a
estratégia e sintonizado com o ambiente.
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Tabela 4 – Funções previstas para um PMO
A partir de um padrão definido, o PMO deve prover a sustentação destas práticas, por meio
de capacitação, uso de um software de gerenciamento de projetos, revisão e atualizações periódicas,
auditorias em projetos executados pelo método, suporte a tomada de decisão, dentre outras.
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Papel do gerente de projetos
Atualmente, o papel e a importância do gerente de projetos são reconhecidos em todo o lugar,
segundo pesquisa do PMI® e outras associações. É importante ressaltar que cada organização define,
em acordo com a sua cultura e maturidade, como será a formalização (ou não) do gerente de
projetos. Esse papel pode ser uma função comprovada em carteira (em acordo com a CLT, por
exemplo) ou uma função acumulada – por exemplo, um engenheiro, analista de sistemas ou
advogado que assume o papel de gerente de projetos. A nomenclatura também varia.
Vejamos a alguns exemplos de tipos de funções e nomenclaturas que definem o profissional
responsável pelo gerenciamento de projetos:
gerente de projetos;
coordenador de projetos;
líder de projetos;
diretor de projetos;
analista de projetos;
coordenador técnico de projetos etc.
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Tabela 5 – Profissional de projetos: especialista versus generalista
capacidade de delegar;
não influenciado pelos usar opinião especializada e
generalista
“vícios da experiência” desenvolver técnica de validação de
entrega por evidência.
Habilidades comportamentais
A seguir, observe algumas habilidades comportamentais importantes para o desempenho do
profissional de projetos:
liderança;
construção de equipes;
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motivação;
comunicação;
influência;
tomada de decisões;
consciência política e cultural;
negociação;
ganho de confiança;
gerenciamento de conflitos;
coaching etc.
É importante compreender que um profissional, como qualquer pessoa, possui pontos fortes
e pontos de melhoria que requerem desenvolvimento. A capacidade de delegar e usar o potencial
de membros de equipe se torna um diferencial para o sucesso do projeto.
Observe a figura do PMBOK® com as características de gerenciamento versus liderança:
gerenciamento liderança
manter desenvolver
administrar inovar
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Partes interessadas
São pessoas e organizações ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses podem ser
afetados como resultado da execução ou do término do projeto.
As partes interessadas podem ter uma influência positiva ou negativa em um projeto. Enquanto
os interessados que exercem influência positiva veem um resultado bem-sucedido dos projetos, os que
exercem influência negativa consideram que o projeto produzirá resultados negativos.
As principais partes interessadas em todos os projetos incluem (mas não se limitam a):
gerente de projetos;
cliente ou usuário;
organização executora;
membros da equipe do projeto;
equipe de gerenciamento de projetos;
patrocinador e
PMO.
Gerenciamento de projetos
Quando falamos da definição do que é o gerenciamento de projetos, consideramos que é
a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto de
forma a garantir que os seus objetivos sejam atingidos. O gerente de projetos é o responsável
pelo sucesso ou fracasso do projeto. Além disso, existe uma responsabilidade do time do projeto
pelo seu desempenho.
Entre algumas tarefas do gerente de projetos, podemos citar:
identificar necessidades;
estabelecer objetivos claros e alcançáveis;
aplicar as práticas de gerenciamento de projetos;
comunicar de maneira objetivo com as principais partes interessadas;
desenvolver o time e
integrar.
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A integração, ou seja, estabelecer uma visão integrada e alinhada entre todos os envolvidos se
torna um dos maiores desafios, ou seja, é preciso colocar todos os envolvidos, seja do nível técnico
ou do nível executivo, “na mesma página”.
A compreensão destes conceitos adaptados no contexto de uma organização, modelam a
definição do que é sucesso na implementação de projetos. O sucesso se constrói deste o
entendimento do ambiente da organização executora, a construção (adaptada) de uma solução de
gestão baseadas em princípios, domínios, processos, artefatos e ferramentas & técnicas e o
comportamento dos envolvidos (pessoas) em direção ao resultado.
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MÓDULO III – ESTRUTURA DO
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Fonte: shutterstock.
Ao longo do ciclo de vida de um produto, existirão diversos (N) projetos que irão suportar as
principais etapas de período – da ideia à descontinuidade.
Para cada projeto, haverá as respectivas fases e entrega. Observe a figura 10 a seguir:
Fonte: shutterstock.
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Tipos de ciclo de vida de projeto
As melhores práticas de gerenciamento de projetos devem ser adaptadas em acordo com a
cultura organizacional, ou seja, cada organização determinará a forma como irá gerenciar os seus
projetos. No entanto, o PMBOK apresenta 5 (cinco) tipos de ciclo de vida, a saber: PREDITIVO,
INCREMENTAL, ITERATIVO, ADAPTATIVO e HÍBRIDO.
Dentro do ciclo de vida de cada projeto, há geralmente uma ou mais fases associadas com o
desenvolvimento do produto, serviço ou resultado planejado pelo projeto, além de representar um
meio, uma forma de tratar o projeto em direção ao resultado.
A forma como será feito o tailoring (adaptação das práticas) no projeto é influenciada pelo tipo
de ciclo de vida definido para o projeto. Cada tipo de ciclo de vida representa uma combinação de
práticas, processos, ferramentas e técnicas que iremos apresentar a seguir.
Uma ferramenta que suporte o tipo de ciclo de vida PREDITIVO é o modelo GRUPO DE
PROCESSOS, que responde bem a projetos com características de clareza do ESCOPO e o
trabalho a ser feito e, que necessita de nível detalhados de controle de elementos do projeto como
atividades, custos, riscos, dentre outros.
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Figura 11 – ferramenta: modelo grupo de processos
Fonte: Autor.
O modelo – Grupo de Processos é composto por: (i) Grupo de Processos, (ii) Áreas de
Conhecimento e (iii) Processos de Gerenciamento de Projetos.
(i) Os GRUPOS DE PROCESSOS são formados por:
1. iniciação – formaliza o início de um novo projeto ou fase junto com as principais partes
interessadas;
2. planejamento – estrutura o plano do projeto e os seus componentes auxiliares;
3. execução – executa o plano com objetivo de concluir o trabalho definido para construção
das entregas do projeto;
4. monitoramento e controle – acompanha as ações em execução e avalia o desempenho com
base no plano – avaliar o “planejado” versus “realizado” – e
5. encerramento – formaliza o término do projeto, fase ou contrato junto com as principais
partes interessadas.
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Tabela xx – áreas de conhecimento (modelo grupo de processos)
ÁREA DE
DESCRIÇÃO
CONHECIMENTO
Fonte: autor.
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Na figura a seguir, podemos observar a visão integrada das dez áreas de conhecimentos.
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CICLO DE VIDA ITERATIVO
Escopo do projeto geralmente é determinado no início do ciclo de vida do projeto, mas as
estimativas de prazo e custos são normalmente modificadas à medida que a equipe do projeto
compreende melhor o produto
Como exemplo, projetos com ESCOPO em médio nível de compreensão, como por
exemplo um projeto de mapeamento de processos em que uma fase inicial de entrevistas
pode revelar novas necessidades.
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Fonte: PMBOK – 7ª edição. Página 44 FIGURA 2-10
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Figura 26 – Método SCRUM (exemplo)
Fonte: Autor.
A SCRUM trata de, a partir do produto desejado, particionar pequenas entregas que serão
priorizadas por ordem de valor e importância pelo cliente. A equipe técnica constrói testa e entrega
dentro de um ciclo iterativo previsto chamado de SPRINT (iteração), que pode durar de 2 a 4 semanas.
A evolução da construção dessas pequenas entregas é acompanhada diariamente em reuniões de 10
minutos em que todos ficam em pé (o nome em inglês seria stand-up meeting). Além disso, ocorrem as
reuniões de planejamento do próximo ciclo e lições levantadas do último ciclo, como a proposta de
aumentar a eficiência do time. Com papéis e responsabilidades bem definidas e o envolvimento das
pessoas certas, o método apoia a comunicação entre equipe e cliente reduzindo possíveis “ruídos”. Trata-
se de uma aplicação prática que traz ganhos e agilidade nos processos de gestão.
O método poderia ser aplicado a um pacote de trabalho da EAP, em que a visão seria por
sprints, em nosso exemplo de 15 dias. Ao de final desse ciclo, algo seria entrega ao cliente com a
percepção de valor.
Observe que as atividades propostas pelo método tratam de planejamento, execução e
controle em uma visão simplificada, integrada e ágil.
ATENÇÃO: Compreender e definir o (s) tipo (s) de ciclo de vida, de acordo com a natureza
e tipo de projeto, representa a escolha de um caminho até o resultado desejado!
Cada tipo de ciclo de vida tem uma forma diferente de interação e aplicação dos processos,
práticas, artefatos, ferramentas & técnicas que estudaremos a seguir.
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MÓDULO IV – PRÁTICAS DE PROJETOS E
OUTROS PADRÕES
Neste módulo, faremos uma reflexão sobre algumas práticas aplicadas do dia a dia,
metodologias de gerenciamento de projetos de outras instituições dedicadas à disseminação do
gerenciamento de projetos no mundo, bem como outros padrões que suportam a determinação e
adaptação de práticas de gestão de projetos a serem aplicadas nas organizações.
As práticas apresentadas neste módulo representam exemplos práticos de alguns processos
estudados no módulo anterior. É importante ressaltar que não devem ser aplicadas como um
método ou passo a passo, e sim como exemplos para apoiar o dia a dia da organização.
Na segunda parte do módulo, apresentaremos exemplos de outros padrões que ilustram visões
complementares ao guia PMBOK®, constituindo exemplos para aplicações práticas do
gerenciamento de projetos.
Plano de projeto
O plano do projeto determina todas as regras do jogo, ou seja, como o projeto deverá ser
gerenciado considerando todas as áreas de conhecimento utilizadas.
A seguir, observe a figura com a visão do plano do projeto.
Declaração de escopo
A declaração de escopo do projeto (DEP) é o documento descritivo que, a partir do termo de
abertura do projeto aprovado, inicia o desdobramento e detalhamento do produto final do projeto.
Por isso mesmo, a DEP é um dos documentos tidos como chave em toda a história de um projeto
e do seu gerenciamento até a conclusão.
A seguir, vejamos alguns tópicos que podem constar do documento de declaração de
escopo do projeto:
nome do projeto;
objetivo do projeto;
produto final do projeto;
escopo funcional do projeto;
documentação técnica (por exemplo: em um projeto de obra ou desenvolvimento de
um sistema de informação, podem ser utilizados manuais técnicos relacionados ao
escopo do projeto);
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documentação de referência (por exemplo: em um projeto de obra ou desenvolvimento
de um sistema de informação, pode ser utilizada documentação de referência com normas
da área para reforçar as informações do escopo do projeto);
exclusões do escopo do projeto;
fatores críticos de sucesso;
análise preliminar dos riscos e
critérios de aprovação do produto final.
A DEP dever ser elaborada de maneira colaborativa com os principais envolvidos com o
objetivo de levantar informações importantes para o entendimento do produto final do projeto,
com base em informações confiáveis e na visão técnica consolidada. Ao ser completada, essa
declaração servirá de input para a confecção da ferramenta da EAP, conforme veremos a seguir.
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Figura 16 – Exemplo fictício de estrutura analítica do projeto (EAP)
Ao elaborar uma EAP, uma das principais dúvidas é qual o limite de decomposição. Como
dica, podemos considerar que:
ao decompor o nível superior, serão necessários pelo menos “dois filhos”, ou seja, o
mínimo de “duas caixinhas”;
no menor nível, cada caixinha deve ter, no mínimo, oito horas de atividades e, no máximo,
80 horas de atividade. Essa prática, conhecida como regra 8/80h, é recomendada pelo
PMBOK®. No entanto, pode ser adaptada para 8/120h ou 8/200h, ou seja, de acordo com
a sua necessidade;
se o menor nível, por exemplo, estiver usando a regra 8/80h e possuir 240 horas de
atividades, significa que será necessário decompor em três pacotes de trabalho de 80 horas.
Esse é o ponto de atenção e
para saber a quantidade necessária em horas, dias ou a forma de medição a ser utilizada
para a realização das atividades, será necessário elaborar o cronograma de atividades (vamos
estudá-lo no próximo item).
Vamos analisar alguns exemplos de EAPs – lembrando que são projetos fictícios e que a cada
projeto deve ser avaliada a melhor forma de decomposição.
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a) Exemplo 1 – projeto de seminário de empreendedorismo
Na figura a seguir, observe a forma como a EAP está estruturada. O projeto possui quatro fases:
Definição dos autores e temas, Escolha do local e data, Divulgação do evento e Montagem do evento.
Na prática, o desenho de uma EAP é iniciado pela decomposição do escopo-macro do projeto,
em blocos cada vez menores, e de entregas progressivamente diminutas. Esses desmembramentos
chegam a um ponto ideal ou ao nível de detalhamento desejado de fim, chamados de pacotes de
trabalho. Portanto, os pacotes de trabalho são os menores níveis de uma EAP.
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Figura 18 – Exemplo fictício EAP (projeto mapeamento de processos de negócio)
Cronograma de projeto
O cronograma é uma ferramenta que apoia a aplicação de algumas práticas e técnicas. Como
exemplo, um cronograma de uma grande obra com 3.000 atividades. O software de cronograma
apoia a estruturação e organização dessas atividades, considerando:
relacionamento lógico entre as atividades;
recursos envolvidos em cada atividade;
orçamento e
outros itens.
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Como dica, devemos considerar que o ponto de partida para estruturação do cronograma é a
EAP. Isso é muito importante!
A estrutura inicial tem como base a estrutura analítica do projeto. Vamos a um exemplo:
1. PROJETO
1.1 FASE 1
1.1.1 ENTREGA 1
1.1.1.1 PACOTE DE TRABALHO
1.1.1 ATIVIDADE 01
1.1.2 ATIVIDADE 02
1.1.3 ATIVIDADE 03
1.1.4 ATIVIDADE 04
1.1.5 ATIVIDADE 05
1.1.6 ATIVIDADE 06
(…)
Cada atividade deve determinar a data de início e a data de término, os recursos envolvidos e
outras informações relevantes para o plano do projeto. Observe que, nesse momento, é definida a
quantidade de horas de um pacote de trabalho da EAP. É um momento importante para a
decomposição da EAP e do CRONOGRAMA. Lembrando que é importante criar um equilíbrio
no grau de detalhamento das atividades, relacionado diretamente ao tipo, porte e à complexidade
do projeto. Exemplo de atividades:
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ATIVIDADE 03: submeter documento final para aprovação do cliente.
RECURSOS – ATIVIDADE 03:
tempo: 04 horas;
recursos: 01 gerente de área e
custo: R$ 1.500,00
Para reflexão: sobre o grau de detalhamento de um plano, é importante criar equilíbrio para
justificar o esforço de gerenciamento. Se for pouco, você ganha velocidade, mas não ganha controle.
Se for muito, você ganha controle, mas não ganha velocidade.
Orçamento
O orçamento do projeto deve compor o valor (recurso financeiro) para todo o trabalho a ser
feito, considerando: custos de todos os recursos envolvidos – pessoas, equipamento, material,
capacitação, contratação etc. – e reservas para o tratamento de riscos.
Uma técnica simples para determinar o orçamento é feita a partir da EAP, determinando os
custos dos componentes menores para os componentes maiores, até determinar o custo total do
projeto. Vejamos um exemplo:
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Passo 1 – determinar o custo dos componentes menores
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Planejamento de custos
O orçamento do projeto deve compor o valor (recurso financeiro) para todo o trabalho a ser
feito, considerando (mas não se limitando a) elementos ligados as áreas de qualidade, riscos, reservas
orçamentárias, aquisições.
Após a aprovação do orçamento de um projeto, é importante determinar o fluxo de caixa. O
fato de um orçamento de R$ 1.000.000,00 estar aprovado não significa que o valor estará disponível
em caixa no outro dia. É preciso provisionar o desembolso para os pagamentos previstos para o
projeto. Por exemplo:
Ferramentas da qualidade
Quando falamos de qualidade em projetos, precisamos visualizar dois elementos: o produto
final do projeto e os processos de gerenciamento de projetos aplicados. É preciso definir ferramentas
que visam atestar conformidade com os itens acima. Por exemplo:
Para alguns projetos, o gerente de projetos deve utilizar a opinião especializada para
inspecionar, validar e aprovar uma entrega antes de enviar para o cliente realizar a validação final.
Esse processo requer atenção, já que impacta, diretamente, as expectativas das partes interessadas.
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É importante ressaltar que a qualidade se torna uma grande oportunidade para as
organizações, por conta de itens como desperdício, retrabalho, perdas e outros fatores que
ocasionam perda de dinheiro nas empresas, anualmente, pela negligência da qualidade.
Na figura a seguir, observamos um fluxo (proposto) para a qualidade do projeto, desde a
definição de itens críticos para aprovação, passando pela inspeção e validação da equipe técnica,
antes de enviar para o cliente realizar a aprovação final da entrega ou produto final do projeto,
considerando alguma reprovação ao longo do processo que leva o item avaliado ao passo anterior
do fluxo, até que se obtenha conformidade com o planejado.
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Matriz da comunicação e análise de partes interessadas
As partes interessadas determinam o caminho a seguir do projeto. Principalmente, as partes
interessadas de alto poder e influência. Como exemplo, apresentamos o gráfico de poder versus
influência, que pode auxiliar a identificar as partes interessadas mais crítica e que devem ser gerenciadas,
já que, para um projeto, o número de partes interessadas pode ser tão grande a ponto de se tornar
inviável gerenciar todas. No entanto, para aquelas de maior criticidade, é importante serem gerenciadas.
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Tabela 6 – Exemplo de matriz de comunicação
periodicidade
ou evento
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Matriz de recursos
Os recursos de um projeto devem ser determinados para atender todo o trabalho a ser feito
pelo projeto. Nem mais nem menos. Durante a elaboração do cronograma e orçamento, os recursos
devem ser determinados. Observe a integração dessa área de conhecimento como as áreas de tempo
e custos. Nesse processo, é importante considerar:
Quantidade de recursos, já que, quanto mais recursos, grande é a probabilidade de redução
de tempo e aumento de custos.
Sob a ótica de recursos humanos, deve-se considerar experiência do profissional para
dimensionar o tempo estimado para realização de atividades técnicas.
Em uma visão integração (organização), os projetos acabam concorrendo entre si pelos
mesmos recursos. Uma visão de mapa de recursos que prevê alocação ao longo de um ano
nos diversos projetos deve apoiar o planejamento.
Observe o mapa de recursos a seguir. Para cada recurso, pode existir uma quantidade
(unidade – número de pessoas, madeira, aço) e custos associado a cada um para apoiar a
composição de orçamento do projeto.
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Análise de riscos
Riscos são incerteza que podem gerar impacto de forma positiva (oportunidade) ou negativa
(ameaça) no projeto. Temos riscos conhecidos, ou seja, aqueles que são identificados ao longo de todo
o projeto, e os riscos desconhecidos, ou seja, aqueles que não são mapeados por falta de conhecimento.
Tipos de riscos
a) Conhecidos, que podem:
ser antecipados;
ser avaliados com relação à probabilidade e ao impacto, e
ter contramedidas.
A partir da EAP, os riscos devem ser identificados pela equipe do projeto. Após a lista de
risco, é necessário realizar análise, que pode ser do tipo qualitativa ou quantitativa.
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Para a etapa 1 – identificação de riscos – pode usar a ferramenta Estrutura Analítica de
Riscos, muito parecida com a EAP. O objetivo é organizar a visão dos riscos conhecidos. Observe
a figura a seguir.
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A seguir, observe os tipos de estratégia de resposta aos riscos positivos (oportunidade) e
negativo (ameaças).
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Priorização dos riscos: o objetivo dessa matriz, além de detalhar a lista de riscos identificados,
é realizar uma priorização, ou seja, avaliar quais os riscos devem ser tratados por conta da
probabilidade versus impacto nos objetivos do projeto e de acordo com a reservas financeiras para
o tratamento de riscos. Observe o modelo para tratamento e priorização de riscos a seguir.
R2 (descrever
risco)
R3 (descrever
risco)
Cada Risco deve ter sua resposta que estará relacionado diretamente a atividades de
cronograma e um custo que deve ser avaliado junto ao orçamento.
Processo de contratação
A partir da EAP, é identificado para qual (ou quais) entrega(s) do projeto serão necessárias
aquisições, ou seja, terceiros para proverem serviços ou produtos que irão contribuir para o produto
final do projeto. É importante ressaltar que muitas organizações possuem processo formalizado para
compras ou contratação. Nesses casos, é preciso seguir o processo de acordo com o procedimento
ou política interna.
O tempo do processo deve ser considerado no cronograma como atividades previstas, ou seja,
o ciclo de contratação deve ser considerado no tempo do projeto.
Existem alguns tipos documentos que podem apoiar o processo de contratação do projeto,
por exemplo:
carta-convite;
memorando de entendimento;
RFP – Request For Proposal e
edital técnico.
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Deve-se ressaltar que o que um determinado fornecedor suprirá para o projeto é apenas uma
parte de um todo. O gestor do projeto terá que estabelecer inúmeras contratações com os diversos
fornecedores necessários para os insumos do projeto. Ademais, observe que o ciclo de contratação está
previsto para a entrega, desde a cotação até a aquisição e entrega do produto contratado. Vejamos:
Fase 2 – Projeto
cotação/10 dias;
contratação/15 dias;
aquisição/5 dias e
desenvolvimento produto final contratado/30 dias.
Administração de contrato
Quando um projeto conta com aquisições, ou seja, o uso de serviços e produtos de terceiros,
é importante alinhar as atividades do(s) terceiro(s) às atividades de projeto, ou seja, no cronograma.
Administrar um contrato é seguir e assegurar que o que está sendo entregue é exatamente o previsto
pelo contrato assinado, de forma que relacionamento entre ambas as partes será próspero, e
reiterando a visão projeto na visão do comprador e o projeto na visão do fornecedor.
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Práticas de gerenciamento de projetos – Ciclo Adaptativo
Serão apresentados alguns exemplos de adaptação e aplicação de práticas de gerenciamento
de projetos relevantes para a visão do ciclo adaptativo. É importante ressaltar que não se trata de
uma metodologia, e sim de alguns exemplos práticos.
Visão de Produto
Em uma abordagem adaptativa, partimos de uma visão orientada ao Produto do Projeto. A
decomposição de pequenos produtos visa o estabelecimento de algo claro e de falou mensurável para
o cliente, a ser implementado em ciclos curtos de execução, conhecimento com iterações ou sprints.
Iterações ou Sprint
São ciclos que suportam o planejamento, execução e entrega ágil. Estes ciclos têm duração,
por exemplo, de 7 ou 15 dias de trabalho.
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Quadro de Atividades
Quadro que ilustra a visão do trabalho a ser feito pelo time ágil de projeto.
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Quadro que ilustra a visão do trabalho a ser feito na sprint (iteração) pelo time ágil de projeto.
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Papéis & Responsabilidades
Em uma abordagem adaptativa, partimos de uma visão orientada ao Produto do Projeto.
Temos 3 (três) papéis definidos para o SCRUM.
Product Owner (PO) – Proprietário do Produto
Scrum Master – Facilitador da aplicação da abordagem
Time – Equipe de desenvolvimento.
Gestão de Mudanças
As iterações, os papéis e responsabilidade a organização da visão de produto, entregas tem
como objetivo suportar a gestão de mudança, buscando a aprovação e priorização pelo PO antes do
início de uma iteração.
A Fundação Getúlio Vargas possui em seu catálogo, cursos especializados em Métodos Ágeis,
objetivo de outras disciplinas.
Apresentamos a seguir algumas instituições dedicadas ao gerenciamento de projetos, que
suportam melhores práticas, padrões e métodos aplicados no mercado.
1
Cada certificação requer uma série de requisitos determinadas pelo PMI® para tornar-se aspirante habilitado para realizar
o exame de certificação profissional reconhecido internacionalmente e específico para cada tipo de credencial. Esse
processo é chamado de elegibilidade e tem um custo associado. Além disso, existe o processo de renovação de certificação
em acordo com o período determinado pelo processo CCRS – Continuos Certification RS – do instituto. Para saber mais
sobre o programa de certificação, acesse o site oficial do PMI®.
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PMI Risk Management Professional (PMI-RMP)®;
PMI Scheduling Professional (PMI-SP)® e
PMI Agile Certified Practitioner (PMI-ACP)®.
PMI Agile Certifications - Disciplined Agile®
é responsável pelo Guia PMBOK® (base e referência de todo o conteúdo da nossa
disciplina e que estudaremos mais à frente) e outros padrões;
possui mais de 1.000.000 de profissionais, estudantes e pesquisadores filiados ou
cerificados em todo o mundo;
possui um modelo de filiação profissional e de estudantes com uma taxa a ser paga
anualmente e
oferece oportunidade de trabalho voluntário em todo o mundo, inclusive no Brasil,
localmente e internacionalmente (saiba mais em VRMS.pmi.org).
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ISO 21.500
De acordo com Krause (2014), a norma ABNT ISSO 21.500 foi criada para ajudar as
organizações no desenvolvimento das melhores práticas em gerenciamento de projetos. As normas
ISO são desenvolvidas nos seus comitês técnicos (ISO/TC), que são organizados em uma base
temática com representantes dos seus membros
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade privada, sem
fins lucrativos, considerada de utilidade pública, fundada em 1940 e reconhecida pelo governo
federal como Fórum Nacional de Normalização. A ABNT é a representante, no Brasil, da
Organização Internacional de Normalização (ISO).
A Estrutura da Norma ABNT NBR ISO 21500 é:
Capítulo 1 – Escopo – cobre a abrangência da norma e a sua aplicação nas organizações.
Capítulo 2 – Termos e definições – contém dezesseis termos e definições relacionados a
gerenciamento de projetos. São termos que não estão claramente apresentados na norma
e não têm definição no dicionário Oxford English Dictionary.
Capítulo 3 – Conceitos do gerenciamento de projetos – descreve conceitos que
representam uma importância relevante durante a execução dos projetos:
projeto;
gerenciamento de projeto;
estratégia organizacional e projetos;
ambiente dos projetos;
governança de projetos;
projetos e operações;
partes interessadas e a organização do projeto;
competências da equipe do projeto, ciclo de vida do projeto;
restrições dos projetos;
relacionamento entre os conceitos do gerenciamento de projetos e os processos, e
os conceitos estão centrados na geração de valor para as organizações.
Capítulo 4 – Processos do gerenciamento de projetos – identifica os processos
recomendados, que devem ser aplicados em todo o projeto ou fases do projeto. Os
processos são genéricos e podem ser utilizados por qualquer projeto ou organização. O
gerente de projeto ou patrocinador podem escolher como aplicar os processos e em que
sequência, de acordo com a cultura, os recursos e as necessidades do projeto e da
organização. Os processos de gerenciamento de projeto podem ser vistos por duas
perspectivas: por grupo de processos, no ponto de vista do gerenciamento de projetos; por
grupo de assuntos, no ponto de vista de temas específicos.
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PRINCE2®
De acordo com a AXELOS, o PRINCE2® é um dos métodos de gerenciamento de projetos
mais amplamente adotado no mundo. É usado por pessoas e organizações em vários setores
diferentes. PRINCE2® é composto por:
manual do PRINCE2®;
programa de certificação (níveis de Foundation and Practitioner);
serviço de assinatura de suporte e
outros manuais, como o PRINCE2® Agile, que combina as melhores práticas comprovadas
do PRINCE2® com conceitos ágeis, permitindo a entrega perfeita de produtos e projetos.
Esses princípios descrevem aspectos do gerenciamento de projetos que devem ser abordados
em paralelo ao longo do projeto. Os sete temas explicam o tratamento específico exigido pelo
PRINCE2® para várias disciplinas de gerenciamento de projetos e porque eles são necessários.
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O PRINCE2® ajuda as pessoas a aplicarem os temas, mas informando o requisito mínimo
necessário para cada tema, e fornece orientações específicas sobre como adaptar a determinados
ambientes. Os temas do PRINCE2® são os seguintes:
business case – criação e manutenção de um registro da justificativa comercial do projeto;
organização – definição dos papéis e das responsabilidades individuais de toda a equipe
do projeto;
qualidade – requisitos e medidas de qualidade, e como o projeto os entregará;
planos – etapas necessárias para o desenvolvimento dos planos e as técnicas do PRINCE2®
que devem ser usadas;
risco – efetiva identificação dos riscos e das oportunidades que possam impactar o projeto;
mudança – como o gerente de projeto avaliará e agirá em mudanças no projeto, e
progresso – viabilidade e desempenho contínuos dos planos, e como e se o projeto
deve prosseguir.
Esses temas descrevem as etapas do ciclo de vida do projeto, desde a ideia inicial até o
fechamento do projeto (e a medição dos benefícios). Cada processo fornece listas de verificação de
atividades recomendadas, responsabilidades relacionadas e orientação sobre como adaptar a um
ambiente específico. Os benefícios do PRINCE2® são:
um prático guia passo a passo para gerenciar com sucesso qualquer projeto;
um método flexível que pode ser adaptado a qualquer organização ou função envolvida
no gerenciamento de projetos e
uma certificação acessível e globalmente reconhecida que agrega valor ao seu currículo.
As certificações PRINCE2® foram criadas para qualquer pessoa que gerencia projetos. Isso
varia do gerente de projeto dedicado aos profissionais que gerenciam projetos como parte do seu
trabalho diário. Eles também são relevantes para os envolvidos no projeto, desenvolvimento e
entrega de projetos. As certificações são:
PRINCE2® Foundation;
PRINCE2® Praticioner e
PRINCE2® Agile.
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IPMA
A IPMA – International Project Management Association – é uma associação internacional que
congrega mais de 60 países. Sediada na Holanda, a IPMA foi criada em 1965, em Viena, na Áustria.
Atualmente, a sua fica na Holanda. Representa associações de membros no nível global,
desempenhando um papel de liderança no desenvolvimento e promoção da profissão de
gerenciamento de projetos, fornecendo padrões e diretrizes para o trabalho de uma gama de talentos
de gerenciamento de projetos por meio do IPMA Competence Baseline. Possui um sistema de
certificação de quatro níveis baseado em competências para gerentes de programas e projetos, que
é único no mundo e amplamente reconhecido pela sua qualidade.
A visão do IPMA é “Promover competência em toda a sociedade para possibilitar um mundo
em que todos os projetos sejam bem-sucedidos”. Desse modo, o IPMA definiu um padrão mundial
para competências nas áreas de gerenciamento de projetos, programas e portfólios. Para os
indivíduos, definimos o IPMA Individual Competence Baseline®, ICB versão 4; definimos o padrão
para projetos excelentes, o IPMA Project Excellence Baseline® ou o PEB e definimos o padrão para
organizações, o IPMA Competência Organizacional Baseline® ou OCB. Com base no ICB4,
também definimos a linha de base de competências do IPMA para coaches, treinadores e consultores
no campo de projetos, programas e portfólios – o ICB4CCT.
Scrum Alliance®
Fundada em 2001, a Scrum Alliance® é a maior e mais estabelecida e influente organização
profissional de associação e certificação da comunidade Ágil. Essa associação sem fins lucrativos
certificou mais de 750.000 profissionais em todo o mundo e a sua visão da associação resume-se no
lema “Transforme o mundo do trabalho”, com a missão de orientar e inspirar indivíduos, líderes e
organizações com práticas, princípios e valores que criem locais de trabalho que sejam alegres,
prósperos e sustentáveis. Desse modo, busca-se:
Inspirar – buscam inspirar indivíduos, líderes e organizações a adotarem mentalidades
Ágeis, apoiando as suas transformações com treinamento e compartilhando histórias de
mudança e inovação em empresas em todo o mundo.
Habilitar – procuram habilitar o trabalho dos profissionais certificados e membros por
meio de uma rede global de parceiros ágeis, treinadores e treinadores, desenvolvendo
oportunidades de conteúdo e aprendizado, incluindo webinars, eventos globais e regionais,
grupos de usuários locais etc.
Guiar – objetivam orientar a aplicação de práticas, princípios e valores ágeis por meio de
caminho de certificação de longa duração, por meio de uma comunidade de treinadores e
treinados focada em fornecer conhecimento, habilidades e experiência que suportam
transformações ágeis para indivíduos e organizações.
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Scrum.org
Baseado nos princípios do SCRUM e do Manifesto Ágil, o Scrum.org fornece treinamento
abrangente, avaliações e certificações para melhorar a profissão de entrega de software. Em todo o
mundo, as suas soluções e a comunidade de instrutores profissionais do SCRUM capacitam pessoas e
organizações a obter agilidade por meio do SCRUM. Ken Schwaber, o cocriador do SCRUM, fundou
a Scrum.org, em 2009, como uma organização global, dedicando-se a melhorar a profissão de entrega
de software, reduzindo as lacunas para que os produtos de trabalho e trabalho sejam confiáveis.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante lembrar que apresentamos somente alguns (os mais utilizados no mundo)
exemplos de outros padrões de gerenciamento de projetos como referência e informação. Para o
profissional de projetos, é importante compreender que quanto mais frameworks, métodos,
ferramentas e técnicas conhecer, maior será a sua liberdade de aplicação.
Atualmente, o desafio está relacionado, diretamente, com compreender e conhecer bem o
ambiente ao qual o projeto está inserido, e modelar o conjunto de práticas da melhor maneira
possível, considerando todos os fatores que influenciam o projeto e os desafios da organização, de
forma simples e objetiva, ou seja, criar soluções de gestão em projetos. Se a sua organização possui,
por exemplo, uma metodologia, lembre-se de que há sempre espaço para melhoria contínua dos
processos que visam simplificar e agilizar os processos, aumentando a eficiência e (ainda mais) as
chances de sucesso do projeto da sua empresa. Projetos são o meio para qualquer transformação
organizacional. Pense nisso!
Desejo ótimos projetos de sucesso a você!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AXELOS. Managing successful projects with PRINCE2® 2017 Edition, AXELOS, 2017.
BARCAUI, André et all. PMO: Escritórios de projetos, programas e portfólio na prática. 1. ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 2012.
FREITAS, Carlos Augusto. Certificação CAPM: para membros de equipes e novos gerente de
projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.
FREITAS, Carlos Augusto. Gestão estratégica por meio de projetos, programas e portfólio. 1. ed. Rio
de Janeiro: Brasport, 2016.
PMI – Project Management Institute. Project manager competence development framework. 3. ed.
Pensylvannia, USA: Project Management Institute, 2017.
PMI – Project Management Institute. The standard for program management. 4. ed. Pensylvannia,
USA: Project Management Institute, 2017.
SOURCE: HILL, Gerard. The complete project management office handbook. 3. ed. [s.l.]: ESI Series,
2014.
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VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 9. ed. Rio
de Janeiro: Brasport, 2018.
VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático do Plano de Projeto. 5. ed. Brasport, 2014.
Sítios eletrônicos
Project Management Institute: www.pmi.org
IPMA: https://www.ipma.world
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PROFESSOR-AUTOR
Carlos Augusto Freitas é mestrando em Sistemas de Gestão
pela Universidade Federal Fluminense, formação superior em
Gerência de Redes e Tecnologia de Sistemas e especialista em
Docência do Ensino Superior em Ambientes Tecnológicos. Possui
diversos cursos de atualização e especialização, como: Redes de
Telecomunicações (PUC Rio), Gerenciamento de Projetos de
Software (PUC Rio), Gerenciamento de Projetos e CMMI (UNI-
Rio) e Ensino Superior a Distância (Fundação Getulio Vargas).
Possui mais de 13 anos de experiência em Gestão de Projetos,
Programas e Portfólio, e implantação de Escritório de Projetos
(PMOs) em diferentes segmentos. Também possui mais de 10 anos
de experiência em educação, treinamento e desenvolvimento
gerencial em Gerenciamento de Projetos.
Nos últimos anos, implantou mais de dez Escritório de Projetos (PMOs) em áreas
como Oil&Gas, Logística, TI, Telecomunicações, Engenharia e Industria Química, em empresas
de pequeno, médio e grande porte, aplicando gestão estratégica e suporte à governança de
organizações por meio de práticas de projetos, programas e portfólio.
É fundador e diretor executivo da CAF – Facilities Management (CAFFM®) – empresa com foco
em gestão estratégica com clientes em diversos portes e segmentos, como Tecnologia da Informação,
Engenharia, Indústria, Turismo, Serviços e Start-ups. Também, é professor da FGV desde 2008.
No PMI RIO, foi vice-presidente de desenvolvimento de projetos do PMI RIO (2010-2011).
Em 2012, foi eleito vice-presidente executivo do PMI RIO (2012-2014), além de integrar o Comitê
Mundial de Tradução do PMBOK® 5a edição (PMI, 2013). Foi presidente do PMI RIO, de 2015
a 2017. Além disso, participa, junto à ABNT (ISO), no Comitê Brasileiro da norma ISO 21.500.
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