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DIRETORIA DE PROJETOS
VOLUME IX
DIRETORIA DE PROJETOS
ELABORAÇÃO:
REVISÃO:
Eng.ª Maria Cristina G. Branquinho de Oliveira
Apresentação
ÍNDICE
1. ORIGEM ................................................................................................................................. 5
2. OBJETIVO ............................................................................................................................. 5
ANEXOS ........................................................................................................................................ 49
3.1. Procedimento
O projeto deve ser desenvolvido de forma transparente e tecnicamente justificado,
com todos os detalhamentos necessários, para a execução da obra.
Ao final de cada evento descrito a seguir, deve ser elaborada Ata de Reunião,
relatando os assuntos abordados e as respectivas decisões tomadas, devidamente
ratificadas pelos presentes, sob responsabilidade dos Coordenadores de Projeto,
por parte da Contratada e da Contratante
3.1.1 Fase 1
Após a ordem de início do serviço, o Coordenador do Projeto deve convocar a
Consultora e disponibilizar os dados existentes para o trecho em estudo, informando
o que se espera no desenvolvimento do objeto contratual.
De posse da documentação necessária, os Coordenadores do Projeto pela
Contratante e Contratada, devem realizar VISITA TÉCNICA INICIAL ao local do
empreendimento, para avaliar e discutir in-loco: os aspectos técnicos e a concepção
do traçado, as eventuais correções, os pontos obrigatórios de passagem, as
possíveis alterações de traçado ou outras soluções técnicas, tendo como referência
a proposta da Contratada.
Conforme dito anteriormente, ao final da visita, deve ser elaborada a Ata da
Reunião, onde conste o escopo do projeto e a concepção geral do traçado da
rodovia, a ser detalhada na elaboração do diagnóstico.
A Contratada, de posse da Ata de Reunião referente à visita inicial, deve voltar ao
trecho para coleta de outras informações necessárias, visando complementar os
estudos preliminares, destinadas à elaboração do Diagnóstico e da Concepção do
Projeto.
RODOVIA :
TRECHO : Arial Negrito 16
SUBTRECHO: (quando for o caso)
RODOVIA:
SUBTRECHO: (quando for o caso) Arial Negrito 12
As Linhas de Bordo (LBO) devem ser sempre contínuas e pintadas na cor branca e
sua largura deve ser de acordo com a Tabela 3.
As Linhas de Continuidade (LCO) devem ser utilizadas a partir dos “tapers” da
interseção, no prolongamento das linhas de bordo, para dar noção de continuidade
de faixa de tráfego. Também devem ser utilizadas para dar continuidade à linha de
divisão de fluxos no mesmo sentido, quando há supressão ou acréscimo de faixas
de rolamento. Sua cor é branca ou amarela, conforme a linha que a antecede. Deve
ser mantida a largura da linha que a antecede. As medidas de traço e espaçamento
(intervalo entre traços) devem variar em função da velocidade regulamentada na via,
a saber:
Tabela 5 - Cadência (LCO)
Velocidade Cadência Traço (t) Espaçamento (e)
(km/h) (t : e) (m) (m)
V ≤ 60 1: 1 1 1
V > 60 1:1 2 2
Quando existir faixa de travessia de pedestres, a LRE deve ser colocada a uma
distância de 1,60 m do início desta.
A posição da linha de retenção depende da sua utilização. Ao delimitar parada antes
da faixa de pedestre, a linha de retenção deve ficar a pelo menos 1,60 do início
daquela faixa. Quando não houver faixa de pedestre, a linha de retenção deve ficar
a pelo menos 1,00 m do prolongamento do meio fio da pista de rolamento.
As Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV) são o conjunto de linhas
paralelas que, pelo efeito visual, induzem o condutor a reduzir a velocidade, de
maneira que esta seja ajustada ao limite desejado em um ponto adiante naquela
faixa de tráfego. Sua largura varia em relação à velocidade regulamentada na via:
Tabela 7 - Largura de Linha (LRV)
Velocidade (km/h) Largura da Linha (m)
V < 60 0,20
60 ≤ V ≤ 80 0,30
V > 80 0,40
A LRV pode ser implantada ANTES de curvas acentuadas, declives acentuados,
cruzamentos rodoferroviários, ondulações transversais, ou onde estudos de
engenharia indiquem a necessidade. Não é recomendável generalizar seu uso,
preservando assim sua eficácia.
Recomenda-se que a última linha da LRV esteja a uma distância mínima de 2 m, do
ponto onde a velocidade já deva estar reduzida.
O número de linhas e espaçamento entre elas varia à medida que se aproximam do
local onde o veículo deva estar com a velocidade reduzida, conforme o Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Vol. IV, Sinalização Horizontal, Res. 236 do
CONTRAN.
Apresenta-se a seguir, um exemplo de LRV utilizada em rodovia, pista simples.
Onde houver ponto de parada de transporte coletivo deve ser prevista a faixa de
travessia de pedestres, seguindo sempre que possível, a linha de desejo do
caminhamento dos mesmos. Caso a linha de desejo do caminhamento de pedestres
seja longitudinal à via, deve-se verificar se existe acostamento pavimentado ou
passeio e deve haver sinalização de advertência no local. Caso a linha de desejo do
caminhamento do pedestre seja transversal à via, pode ser implantada a faixa de
pedestres tipo zebrada, com linhas de 0,40 m de pintura, 0,60 m de espaçamento e
comprimento de 4 m ou a “faixa elevada de pedestres” (conforme Res.495, do
CONTRAN), incluindo a sinalização vertical de advertência que as acompanham.
Ver descrição técnica para abrigo de ônibus, no “link”:
http://www.der.mg.gov.br/institucional/legislacao/normas-tecnicas-der#manuais.
4.3. Sinalização Vertical
No Projeto de Sinalização Vertical devem ser definidos o tipo, as dimensões, as
mensagens e símbolos, os materiais para confecção das placas e suportes, o tipo de
película refletiva para acabamento da face principal da placa, o posicionamento e a
localização das placas de regulamentação, advertência e indicação a serem
implantadas ao longo da via.
As legendas e símbolos contidos nas placas de regulamentação e advertência
devem ser padronizados, bem como suas dimensões, conforme Manuais Brasileiros
de Sinalização de Trânsito, do CONTRAN: Volume I, Sinalização Vertical de
Regulamentação, Resolução 180; Volume II - Sinalização Vertical de Advertência,
Resolução 243.
Todas as placas indicativas devem ser dimensionadas em função das mensagens,
com emprego dos padrões alfanuméricos adequados à velocidade diretriz da via,
MARCOS QUILOMÉTRICOS
EXEMPLOS
A altura mínima da letra maiúscula a ser usada nas placas indicativas e/ou
informativas é função das características da via, principalmente no tocante à
velocidade de operação e classe da rodovia, conforme discriminado a seguir:
Tabela 23 – Altura de Letra em Placas Indicativas
Altura Mínima das Letras Maiúsculas
Velocidade Regulamentada
(mm)
(km/h)
Vias Urbanas Vias Rurais
V≤40 125 150
40<V<80 150 150
V=80 200 200
80<V≤100 250 250
V>100 * 300
Pedestres 50 50
*Notas:
1- Embora a altura mínima de letra para 40 < V < 80, seja de 150 mm, recomenda-se o uso de letra
com altura de 175 mm, conforme padrão já utilizado pelo DER/MG;
2- Para as placas suspensas, afixadas em bandeiras ou semipórticos e/ou pórticos, recomenda-se a
altura mínima de letra igual a 250 mm, podendo ser também igual a 300 mm.
g.2) As Placas Indicativas de Distância informam ao condutor as distâncias em
quilômetros, até as localidades de destino. Devem apresentar fundo na cor verde,
com dizeres, símbolos e tarjas na cor branca. Quando houver indicação de rodovia,
o campo desta mensagem, deve ter fundo na cor azul, com dizeres e tarjas na cor
branca. A altura mínima da letra maiúscula deve estar de acordo com a Tabela 23.
ÍTENS PORCENTAGEM
ANEXOS
Tipo Extensão Estaca Inicial Estaca Final Extensão Tipo Total Tipo Extensão Estaca Inicial Estaca Final Extensão Tipo Total
0,00
0,00
0,00
E ngº Di r et or da DP
PROJETO DE SEGURANÇ A VIÁRIA SV-06
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Volume IX - Projeto de Sinalização e Segurança Viária