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CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA

CURSO DE JORNALISMO

Júlia Alves do Carmo

AS DIFICULDADES DE PERMANÊNCIA ENFRENTADAS POR


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR, EM GOIÂNIA

GOIÂNIA
JANEIRO 2023
Júlia Alves do Carmo

AS DIFICULDADES DE PERMANÊNCIA ENFRENTADAS POR


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR, EM GOIÂNIA

Projeto experimental em formato de Podcast apresentado para conclusão do Curso de


Jornalismo do Centro Universitário Alves Faria, sob orientação do Prof. Me.

GOIÂNIA
JANEIRO 2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA
CURSO DE JORNALISMO

Júlia Alves do Carmo

AS DIFICULDADES DE PERMANÊNCIA ENFRENTADAS POR


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR, EM GOIÂNIA

AVALIADORES

____________________________________________________________
Prof. Me. Prof. Ms. Francisco Barros - UNIALFA (orientadora)

_______________________________________________________

Prof.
____________________________________________________________

Prof.

GOIÂNIA
DEZEMBRO 2022
Dedicamos este projeto à nossa família e amigos que sempre estiveram presentes direta
ou indiretamente em todos os momentos de nossa formação.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que protegeu e emanou muita luz nesta jornada. Aos
nossos professores Francisco Messias e Gleice Meire Almeida, que nos ajudaram, com
seus ricos conhecimentos, nos dando dicas e incentivo para o andamento do nosso
projeto. Aos nossos pais, Ana Maria de Sousa Araujo, Carnelita Francisca Costa da Silva,
Onofre Barbosa da Silva e Nilson Francisco Batista, por sempre nos apoiarem e
incentivarem a seguir esta profissão que é o Jornalismo. Ao Hiago Matos, por toda ajuda
e paciência com sua esposa, principalmente, durante este período em que o estresse foi
grande, além das trocas de experiências que nos ajudou na construção desse trabalho. A
jornalista, Leandra Migotto, que se propôs a contribuir desde do início, agregando e
enriquecendo ainda mais nosso conteúdo, agregando ainda mais conhecimento. A mais
sincera gratidão, por todos aqueles que nos ajudaram diretamente ou indiretamente
durante essa caminhada, que acabou de começar. Amamos cada um de vocês!
"Inclusão é um direito daqueles que precisam, e incluir é um dever de todos."
Letícia Butterfield
Resumo

Este trabalho tras a tona as dificuldades encontradas pelas pessoas com algum tipo de
deficiência; abrangendo a dificuldade de imersão em acessos básicos, como a educação
no ensino dês de o ensino básico ao superior. Irá demonstrar que mesmo aquelas
instituições que possuem políticas de inclusão social podem ser dificultosas para estas
pessoas. Este trabalho será desenvolvido na metodologia de podcast, com o título de
inclusão e empecilhos, onde será da seguinte forma: uma produção audiovisual que tem
como proposta mostrar a realidade de pessoas com deficiência nas universidades e na
vida de um modo geral. Com duração máxima de 12 minutos, o podcast terá em média 5
episódios e têm como base o protagonismo da pessoa com deficiência . O foco é discutir
o paradigma da inclusão, assim como as barreiras encontradas no ensino e dificuldades
para interação e vivência na sociedade moderna.

Palavras-chave: Inclusão, deficiência, podcast, capacitismo, ensino superior.

1
Abstract

This work brings to light the difficulties encountered by people with some type of
disability; covering the difficulty of immersion in basic accesses, such as education in
teaching from basic to higher education. It will demonstrate that even those institutions
that have social inclusion policies can be difficult for these people. This work will be
developed in the podcast methodology, with the title of inclusion and obstacles, where it
will be as follows: an audiovisual production that aims to show the reality of people with
disabilities in universities and in life in general. With a maximum duration of 12 minutes,
the podcast will have an average of 5 episodes and are based on the protagonism of the
disabled person . The focus is on discussing the inclusion paradigm, as well as the
barriers encountered in teaching and difficulties in interacting and living in modern
society.

Keywords: Inclusion, disability, podcast, ableism, higher education.

2
Lista de tabelas
Tabela 1 – Cronograma.....................................................................................................23

3
Sumário

1. TEMA.................................................................................................................................. 5

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA................................................................................................5

3. OBJETIVOS........................................................................................................................ 5

3.1 Objetivo Geral:....................................................................................................................................5

3.2 Objetivos Específicos:.........................................................................................................................5

4. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................. 5

5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO.............................................................................................. 6

6. EMBASAMENTO CIENTÍFICO........................................................................................... 7

6.1 Deficiência: o paradigma da inserção social e o capacitismo..........................................................7

6.2 A inclusão no ensino superior............................................................................................................9


6.3.1 Histórico.............................................................................................................................................10
6.4 Aspectos Legais.................................................................................................................................12

6.5 Concepções da Inclusão Escolar......................................................................................................14

6.6 A Inclusão Escolar e os Principais Tipos de Deficiências..............................................................15

6.7 Deficiência Física.............................................................................................................................16

6.8 Deficiente Auditivo...........................................................................................................................17

6.9 Deficiência Visual.............................................................................................................................17

6.10 Deficiência Intelectual......................................................................................................................17

6.11 Deficiência Múltipla.........................................................................................................................18

6.12 Acessibilidade e as barreiras de permanência no ensino superior.................................................18

7. PODCAST.........................................................................................................................................21

8. AGENDA-SETTING........................................................................................................................22

9. METODOLOGIA.............................................................................................................................23

10. CRONOGRAMA................................................................................................................ 35

11. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 36

4
1. TEMA
 As dificuldades de permanência enfrentadas por pessoas com deficiência no ensino
superior, em Goiânia.

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Quais são as principais barreiras e desafios enfrentados pôr pessoas com deficiência
nas universidades públicas e particulares de Goiânia.

3. OBJETIVOS

3.1Objetivo Geral:
Descrever as barreiras enfrentadas por alunos com deficiência em universidades de
Goiânia

3.2Objetivos Específicos:
Conhecer e apresentar a realidade de pessoas com deficiência em universidades de
Goiânia. Discutir as barreiras, obstáculos, preconceito e o capacitismo no ensino e na vida de
um modo geral para com a pessoa com deficiência. Produzir um podcast sobre o tema.
Estimular o debate sobre o tema da inclusão na mídia e na sociedade.
Exercitar os conhecimentos e habilidades adquiridas ao longo do curso de
jornalismo.

4. JUSTIFICATIVA

A deficiência é comumente entendida e retratada como um fenômeno limitante, o


que, por sua vez, costuma causar uma falsa impressão de impotência do indivíduo perante a
sociedade. Não é de hoje a luta de pessoas com deficiência pelo acesso e garantia de seus
direitos. Apesar de diversos progressos e conquistas ao longo da história, o mesmo ainda se vê
obrigado a lidar com as mais diversas barreiras e obstáculos físicos. Além de atitudes,
estereótipos, preconceito e descriminação, nos quais põem em dúvida  sua capacidade e os
oprimem em sociedade 
No campo educacional, especificamente no ensino superior, não é diferente. O
número de universitários com deficiência é bem menor comparado a população em geral.
5
Conforme dados publicados pelo Censo Superior da educação 2020,  apenas 25 mil alunos em
todo o Brasil permanecem nas universidades. 
Muitas vezes o campus não possui estrutura adequada para receber e atender as
necessidades desses alunos. Isso se dá desde obstáculos de acesso e locomoção na universidade,
como na ausência de apoio, materiais necessários e atitudes por parte de professores e alunos,
dificultando sua permanência no ambiente escolar.
 Diante desse aspecto, é bem notório a baixa inclusão de pessoas com deficiência na
unidade superior de ensino, de forma que apesar do estabelecimento de leis e cotas que
asseguram os seus direitos à cidadania e a educação ainda há uma forte ausência desse grupo na
educação e na sociedade de um modo geral. 
Desse modo, esse podcast tem como pressuposto ampliar o número de coberturas
jornalísticas no que se refere à importância das práticas de inclusão e acessibilidade em todos os
níveis. De modo com que estimulem ao debate e no rompimento de barreiras preconceituosas e
capacitistas ligadas à pessoa com deficiência tanto no âmbito educacional como em demais
facetas da vida. Visto que é perceptível a ausência dessa temática, pois, essa é pouco explorada
na academia e na mídia como um todo.
Ao longo desse estudo percebe-se que pouco ou nada é retratado ou discutido os
obstáculos vividos por pessoas com deficiência nas instituições de ensino e na vida humana de
um modo geral. O que torna o tema da inclusão e igualdade ainda mais escasso e pouco
explorado. 
Nessa perspectiva o podcast é uma ferramenta para abrir espaço na esfera pública
para o diálogo sobre esse tema, visando dar voz e protagonismo à pessoa com deficiência,
colocando as claras as barreiras invisíveis perante a sociedade. Além de buscar inserir a temática
em pauta e o incentivo a mudança, seja na fiscalização e asseguramento de políticas públicas,
seja na prática social vigente.

5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O podcast Inclusão Empecilhos retrata, descreve e discute a falta de estrutura e as
dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no ensino superior e na vida de um modo
geral. Com foco em universidades públicas e particulares de Goiânia, o podcast tem como
abordagem o debate com cunho reflexivo.
O podcast terá duração máxima de até 12 minutos. A programação contará com 5
episódios. Além dos desafios na rede educacional, serão discutidos assuntos como: capacitismo,
preconceitos, paradigmas da inserção social, a inclusão na Comunicação midiática e as lacunas
no que tange a efetivação das legislações. Entre os personagens presentes estão: universitários,

6
especialistas na área da inclusão e da educação inclusiva, advogado, cientista político e
jornalistas nos quais por meio de testemunho e de depoimentos irão descrever os paradigmas da
inclusão e acessibilidade para com a pessoa com deficiência e seus impactos no convívio social.
Todos os personagens que darão entrevista foram escolhidos pautados na relevância
das suas experiências e vivência para a construção do trabalho. Sempre tendo como foco
principal o protagonismo da pessoa com deficiência e o seu empoderamento social. Desse
modo, levando em conta a ausência de podcasts sobre o tema, esse trabalho tem como
ferramenta ampliar o debate na esfera pública, reflexão e atenção a problemática apontada como
forma de estímulo à mudança.

6. EMBASAMENTO CIENTÍFICO

6.1 Deficiência: o paradigma da inserção social e o capacitismo 


O paradigma da inserção social e do capacitismo no que tange a vivência de pessoas
com deficiência e suas práticas na sociedade vêm sendo discutidas por diversos autores. Desse
modo, Ferreira (2018) aborda dois modelos importantes nos quais busca compreender a
deficiência como modo médico e social.
Conforme a autora, o modelo médico refere-se à incapacidade ou trauma causado
por uma doença. Já o modelo social, segundo ela, consiste na incapacidade resultante de
problemas criados pela própria sociedade. Deficiência essa na qual não está diretamente ligada
ao indivíduo, mas sim, no conjunto de questões complexas criadas pelo ambiente social
(FERREIRA, 2018

O modelo médico da deficiência têm sido responsável, em parte, pela resistência da


sociedade em aceitar a necessidade de mudar suas estruturas e atitudes para incluir em
seu seio as pessoas com deficiência e / ou com outras condições atípicas para que essas
possam, aí sim, buscar o seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e
profissional (SASSAKI, 2010, p. 29).

Conforme o autor, a presença de um estereótipo médico, social, cultural no qual se


resume, muitas vezes a pessoa com deficiência pela sua própria deficiência, tornando a
deficiência na sua razão de ser e definindo o indivíduo com o enfoque em suas limitações e não
pela sua capacidade ou valores. Com isso, Gesser (2019) Apud Gesser et al (2020) afirma que o
capitalismo colabora para a produção de vulnerabilidades, isso porque os diferentes contextos
sociais têm sido organizados com normas capitalistas que estabelecem padrões relacionados aos
corpos. 

7
É importante destacar que a forma de lidar com a deficiência vem sendo modificada
ao longo da história. Elas consistem em quatro fases: exclusão, segregação, integração e
inclusão.
De acordo com Sassaki (2010), na fase da exclusão as pessoas com deficiência eram
totalmente excluídas e até mesmo eliminadas ou internadas pelo fato de serem consideradas
doentes, inválidas, incapazes e sem utilidade para a sociedade.
Na fase de segregação, o autor aponta a especialização de instituições para atender
pessoas com algum tipo de deficiência. “A ideia era a de prover, dentro das instituições todos os
serviços possíveis que a sociedade não aceitava receber as pessoas nos serviços existentes na
comunidade [...]” (SASSAKI, 2010, P. 31). Nesse sentido, surgiram na década de 60 centros de
reabilitação, escolas especiais e associações desportivas especiais.
Quanto a fase de integração, Sassaki (2010, p. 31) afirma que:

Mais ou menos a partir do final da década de 60, o movimento pela integração social
começou a procurar inserir as pessoas com deficiência nos sistemas sociais gerais como
a educação, o trabalho, a família e o lazer.

Conforme a afirmação do autor acima, esse período consistia na luta pelos direitos
da pessoa com deficiência e de sua inserção no corpo social. Com isso teria uma vida mais
próxima da normalidade de um modo geral.
Por fim, conforme defendido por diversos autores, a inclusão social veio como um
processo no qual a sociedade busca se adaptar para incluir nos sistemas sociais pessoas com
deficiência. Portanto, Sassaki (2010) defende que essa prática surgiu como um método que visa
contribuir para um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes tanto
na questão física, estrutural, quanto na questão programática e atitudinal. 
Todavia, é notável que ainda há muito a se conquistar no que tange às práticas
inclusivas desse grupo social, pois a inclusão social tem como objetivo inserir as pessoas com
deficiência na sociedade desde que estejam aptas a superar as mais diversas barreiras existentes,
compatíveis com os padrões sociais vigentes. Assim, pôde-se afirmar, segundo as palavras de
Campbell (2009) Apud Gesser et al (2020) que não há uma inclusão total ou absoluta pelo fato
de que é estabelecido uma dinâmica binária na qual busca compreender e conceituar uma visão
estereotipada e naturalizada do ser humano contendo narrativas de quem somos e devemos ser
perante a sociedade.

Embora nas últimas décadas tenhamos evoluído do enfoque caritativoassistencialista


para o da proteção dos direitos de cidadania, ainda se constatam inúmeras práticas de
exclusão contra as pessoas portadoras de deficiência, seja do convívio social integrado,

8
seja do acesso e usufruto dos bens e serviços historicamente acumulados e disponíveis
na sociedade, (CARVALHO et al, 1999, p. 18)

 Portanto, a autora reforça que a deficiência é, muitas vezes, entendida como perda
ou limitação de capacidade de participação na vida comunitária em condições iguais às demais
pessoas. Para ela, o termo busca refletir sobre a extensão da incapacidade relativa ao meio em
que se encontra o indivíduo, tornando-o um grupo oprimido em sociedade. Destaca-se também
que é a sociedade quem capacita as pessoas e não as suas limitações.

Nenhuma dessas formas de interação social satisfaz plenamente o direito de todas as


pessoas com deficiência, pois a integração pouco ou nada exige da sociedade em termos
de modificação de atitudes, de espaços físicos, de objetos e de práticas sociais. No
modelo integrativo, a sociedade, praticamente de braços cruzados, aceita receber
pessoas com deficiência desde que estas sejam capazes (Sassaki,2010, p. 34).

Esse quadro revela questões significativas e problemáticas, uma vez que reforça
atitudes estereotipadas. Equivale a dizer: obstrui a mudança. É importante repensar as práticas
sociais e suas ideologias culturais sobre os indivíduos e sua identidade perante a sociedade. Faz-
se necessário a alteração de práticas no modelo social vigente e no reforço de políticas públicas
que assegurem os direitos das pessoas com deficiência, tornando assim uma sociedade mais justa
e igualitária.

6.2 A inclusão no ensino superior


De acordo com Silva e Moehlecke, os níveis de escolarização se elevam, as
discussões e práticas educacionais voltadas a inclusão se tornam escassas e quando ocorrem, o
tema da etducação inclusiva volta-se para a questão da inclusão social das camadas mais pobres
da população ou para as ações afirmativas, como as cotas para estudantes negros ou afro-
descendentes. 
Ainda segundo os autores, os estudantes com deficiências são considerados
minorias. Pobres e negros são alvos do preconceito em nossa sociedade, e, desse ponto de vista,
tais ações são bem-vindas, pois podem contribuir efetivamente para a mudança social no sentido
da construção de uma sociedade menos discriminatória. “É importante, no entanto, não deixar de
dar visibilidade aos outros alvos de preconceito e exclusão no nosso país”.

Se atentarmos para o histórico das universidades e seus desdobramentos em nosso país,


perceberemos que seu ensino, tradicionalmente, é voltado para as elites econômicas e
intelectuais, o que marca o espaço acadêmico como um lugar destinado aos
privilegiados. A expansão do ensino, dentro dessa perspectiva, deve ser vista com
atenção, a fim de que o discurso da democratização do acesso não se transforme apenas
em mais uma bandeira das políticas públicas que, travestida de novidade, termina por
manter, na prática, a elitização de modo ainda mais perverso através inclusão marginal
anteriormente apontada. A correção política do discurso em favor das minorias, aliada à
9
lógica neoliberal presente no ensino superior brasileiro, não necessariamente trabalha
em favor do sucesso escolar de todos aqueles que ingressam numa faculdade (VIEGAS;
ANGELUCCI, 2006, p. 3).

Conforme Santos (2020), as pessoas com deficiência possuem um longo histórico de


exclusão na sociedade. No âmbito educacional, houve muita luta e longas décadas até que
tivessem direito à educação. Foi por volta da década de 1990, com a Constituição Federal (1988)
e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) que Instituições de Ensino Superior passaram a
receber alunos com deficiência aprovados, mesmo sem suporte adequado e suficiente para
incluí-los.

Deficiência: as deficiências: física, intelectual, visual, auditiva ou múltipla, congênitas


ou não, definidas, segundo o Decreto 3.289/99, como toda perda ou anormalidade de
uma estrutura ou função psicológica, fisiológica e/ou anatômica que gere incapacidade,
total ou parcial, impedindo a pessoa de assegurar por si mesma o atendimento às suas
necessidades de uma vida individual ou social normal, podendo ser permanente ou
temporária. Deficiência Temporária: apresenta comprometimentos e/ou limitações que
podem ser revertidas por meio de cirurgias ou tratamentos. Deficiência Permanente:
ocorreu ou se estabilizou após período de tempo que impeça a sua regressão ou
recuperação, apesar de tratamentos. (SP Trans - Bilhete Único Especial, 23/09/2014)
(ARAÚJO, 2010, p. 3).

Para Santos (2022), as discussões sobre a inclusão da pessoa com deficiência no


ambiente educacional faz parte de um processo histórico e evolutivo que só ganhou uma maior
visibilidade, no Brasil, a partir da década de 1990, com a existência de políticas públicas,
diretrizes e movimentos sociais que buscam os direitos de inclusão das pessoas com deficiência. 

Diante dessas mudanças, percebe-se o fortalecimento das reivindicações sobre o direito


da inclusão da pessoa com deficiência de modo que a instituição “é convocada a refletir
e a se posicionar sobre a forma de pensar o ensino, a se adaptar em sua estrutura e
espaço físico para a condição do direito de acessibilidade que é legítimo, mas apesar
disso é um desafio a ser superado” (OLIVEIRA e SILVA, 2009, p. 1).

Estudos de Guimarães e Aragão (2010, p. 9) apontam que as dificuldades


encontradas na inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, faz parte da mesma
realidade vivenciada por estudantes em outros níveis educacionais. “A presença de barreiras
arquitetônicas, a ausência de materiais adequados, o preconceito e indiferença por parte de
professores e alunos, são exemplos de obstáculos encontrados por estudantes com deficiência,
que muitas vezes contribui para que estes desistam do curso”.
Para Barbosa e Fumes (2010), os gestores e/ou coordenadores de curso exerce um
papel fundamental na estrutura das instituições de ensino superior e nos projetos de inclusão dos
cursos os quais coordenam. 

10
Cabe ao coordenador do curso identificar cada aluno e ter conhecimento sobre as suas
necessidades específicas. Sendo assim, os gestores das universidades, antes do início
das aulas, devem pensar na adaptação de materiais e na disponibilidade de tecnologias
de suporte, bem como na adaptação arquitetônica, para que se possa adotar as práticas
educacionais de inclusão (BARBOSA e FUMES, 2010, p.11).

6.3 Educação Inclusiva 

6.3.1 Histórico
É necessário estudar e conhecer como se deu o início da inclusão no Brasil. Assim
como a importância da mesma na antiguidade e na atualidade. Os aspectos históricos sobre as
pessoas com deficiência evidenciam exclusão total das pessoas com deficiência em todas as
áreas do desenvolvimento social como: saúde, trabalho, educação e até mesmo na própria
família.
A história do atendimento das pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, no
mundo ocidental, começa em meados do século XVI quando a questão da diferença ou a fuga ao
padrão considerado normal vai passar da órbita de influência da igreja para se tornar objeto da
medicina (FERREIRA, 1994, apud CORCINI, 2016). 
Por muito tempo tem-se observado o descaso da sociedade na antiguidade para com
as pessoas com deficiência, a falta de interesse em ajudá-las era enorme, as pessoas ditas
normais, não permitiam que a pessoa com deficiência vivesse em sociedade e seus familiares
escondiam seus filhos, para que a sociedade não os julgasse. 
Porém, na Idade Média o advento do cristianismo influenciou o desenvolvimento da
visão abstrata do homem, sendo esse um ser racional da criação de Deus passando assim a
confiança para a nobreza, clero e servos responsáveis pela produção, mas a pessoa com
deficiência era concebida como oriunda do pecado. Ora era julgado como tendo demônio no
corpo ou era visto como um desígnio de Deus e a atitude principal da sociedade em ambas as
situações era de discriminar (MAZOTTA, 1999). 
A pessoa com deficiência era discriminada, tratada de forma negativa sendo até
comparado com o demônio, era muito rara a pessoa que ajudasse uma pessoa com deficiência.
Eles não tinham chance de nada, não estavam expostos à sociedade para não causar indignação
dos indivíduos. Neste período, surgem colônias, para onde eram mandadas pessoas com
deficiência, para que desta forma ficassem isolados da sociedade. No âmbito educacional, o
estudante com deficiência era atendido por uma instituição educacional apartada da escola
comum, denominada escola especial, porém a deficiência estava começando a ser vista de forma
diferenciada.

11
Por outro lado, a integração é um processo em que a pessoa com deficiência vai ser
capaz de participar da sociedade do jeito que está. Nessa época, o estudante com deficiência já
frequentava a escola comum, todavia era invertido em uma sala exclusivamente destinada a
pessoas com deficiência. Conhecida como sala especial. Já a educação inclusiva é uma proposta
de tornar a educação acessível a todas as pessoas. Propõe-se dessa forma uma educação com
qualidade para todos, não excluindo ninguém sob nenhum pretexto. 

1
A criança com necessidades especiais, não é uma criança ontologicamente deficiente,
porém uma criança como todas as demais, com suas particularidades definidas nas suas
aprendizagens. Não é uma criança marcada pelo déficit, porém alguém que reúne uma
série de atributos que podem pesar favoravelmente para uma aprendizagem
significativa e eficaz (BAYER, 2006, p.9). 

No entanto, faz-se necessário uma revisão conceitual sobre a Educação Inclusiva,


pois esta educação traz para dentro da escola todos os alunos, sendo eles sem ou com
deficiência, fazendo comparações positivas para que não ocorra a inclusão excludente, onde
muitas vezes as escolas incluem as crianças no ambiente escolar, mas excluem da aprendizagem
igualitária. 
A inclusão escolar é complementada e suplementada pela Educação Especial que é
uma modalidade de educação que perpassa transversalmente todos os níveis de ensino da
educação brasileira e que esta não pode ser substituída por aquela e ambas juntamente
aprenderam a lidar com as diferenças, na perspectiva de uma sociedade que pretende ser
democrática e inclusiva e que traz para os espaços políticos e públicos uma preocupação onde o
desafio dos profissionais da educação é a construção de uma escola de qualidade, que cumpra
com seus objetivos de formação da cidadania e a preparação dos estudantes para a vida em
sociedade, sendo esse um dos maiores objetivos da escola inclusiva.

Conceitua-se a Inclusão Social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para
poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e,
simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão
social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas e a
sociedade buscam, em parcerias, equacionar problemas, decidir sobre soluções e
efetivar a equiparação de oportunidades para todos (SASSAKI,1997, apudJESUS,
2005, p. 3). 

De acordo com Bozzo, (2012. p. 3) a educação inclusiva parte do entendimento da


diversidade e do princípio de igualdade, “o que significa dizer que serão oferecidos diferentes
recursos para qualquer aluno possibilitando-o igualdade de oportunidades independente do seu
modo de ser”. 
1 Conforme a convenção dos direitos da pessoa com deficiência publicada pela Organização das Nações
Unidas (ONU 2006), estão em desuso terminologias como “pessoa com necessidades especiais”, “pessoa
especial”, "portador de necessidades especiais”, “portador de deficiência”. Sendo a nomenclatura atual
utilizada “pessoa com deficiência”.
12
6.4 Aspectos Legais
O Ministério da Educação tem o compromisso de garantir o direito de acesso de
todas as crianças na escola. De acordo com a Constituição Federal atual e outras leis em vigor
que reza este mesmo direito, a política nacional de educação inclusiva tem como ideia principal
uma sociedade que reconheça e valorize a diversidade e que permita que todos tenham os
mesmos direitos.
De acordo com o Brasil (2004, p. 8):

O atendimento educacional especializado deve estar disponível em todos os níveis de


ensino escolar, de preferência nas escolas comuns da rede popular. Este é o ambiente
escolar mais adequado para se garantir o relacionamento dos alunos com seus pares da
mesma idade cronológica e para a estimulação de todo o tipo de interação que possa
beneficiar seu desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo. 

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - (LDBEN) (art. 58 e


seguintes), o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas, ou serviços
especializados, sempre que em função das condições específicas dos alunos, não for possível a
sua integração nas classes comuns do ensino regular (art. 59, § 2º) (BRASIL, 2004, p. 9).
Este atendimento é para auxiliar as pessoas com deficiência e permitir que o ensino
de qualidade seja ofertado para os alunos.
Ainda de acordo com Brasil, (2002) a LDBEN trata no seu título V dos níveis e das
modalidades de Educação e Ensino: “baseando-se no artigo 21, que a educação Escolar é
composta pela educação básica e pelo ensino superior. Desta forma, a Educação Básica se define
por Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio”, (p. 12).
A Educação Inclusiva ganhou notoriedade a partir de 1994 com a Declaração de
Salamanca dando direitos às pessoas com deficiência a participarem nos estabelecimentos do
ensino regular.

Atualmente, quando se fala em desigualdades sociais, o termo logo é associado à


Inclusão. Trata-se de um novo paradigma, cujo foco é o direito à igualdade e o
reconhecimento das diversidades na luta contra a exclusão social. No que se refere à
inclusão educacional, é necessário, antes de tudo, a leitura atenta do texto
Constitucional, para entender a origem do direito à educação das pessoas com
deficiência. Com base na Constituição e nas normas internacionais e
infraconstitucionais, se entende que o direito à educação é um direito de todas as
crianças e adolescentes, e não uma opção da escola, como possa parecer pelo teor do
discurso, “não estamos preparados”. Ser inclusiva, a teor dos dispositivos legais, não é
uma opção da escola; é antes de tudo, uma obrigação (Fávero, 2002, apud ALMEIDA,
2010, p. 66). 

13
De acordo com o Decreto nº 6.571, o Atendimento Educacional Especializado deve
integrar a proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família. Este
atendimento será prestado na forma de complementação e suplementos com atividades e
recursos pedagógicos que contribuam para a formação dos alunos no ensino regular (BRASIL,
2008). 
Entretanto, em relação às escolas comuns estas devem ter salas para todos os alunos,
inclusive os que possuem deficiência, que são amparados por lei, respeitando as diferenças e
interagindo alunos que não têm deficiência e alunos com qualquer tipo de deficiência. 
O artigo 2º da LDBEN, que trata dos princípios e fins da educação brasileira, garante
que: “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 2002. p.43).
Para tanto, percebe-se que é dever do estado juntamente com a família oportunizar a
todos, inclusive às pessoas com deficiências oferecendo uma educação e qualificação na
preparação da cidadania. 
A Lei Federal n° 13.146/2015, que regulamenta internamente as disposições da
Convenção da ONU, prevê em seu artigo 2º: 
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará: 
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas
corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação
da deficiência. 

Neste sentido, a lei é clara quanto à garantia da educação escolar para todas as
pessoas e esta oferta deve ser em todos os níveis, para que exista mudança no pensamento e nas
atitudes de uma sociedade ainda repleta de tabus para serem excluídos.
De acordo com Silva e Aranha (2005), neste momento histórico da realidade
brasileira, o que se espera é o avanço na direção da construção de um sistema educacional que
cumpra efetivamente com o proposto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(1996), “favorecendo a formação de cidadãos críticos e responsáveis, possibilitando o acesso ao

14
saber científico e à sua utilização crítica e funcional rotineira, e desta forma, atuando na
construção de uma sociedade mais igualitária e humana” (p. 2). 
A Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, um modelo de ensino
onde sua aplicação engloba todo o sistema educacional do país e visa proporcionar à pessoa com
deficiência a superação de suas capacidades, o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a
participação ativa na sociedade e no mercado de trabalho e aquisição de conhecimentos.
“Também, conforme o Ministério da Educação e Cultura, Espanha (Madri, 1988) “É o conjunto
de recursos educativos postos a disposição de alunos que em alguns casos possam necessitar, de
forma transitória ou de forma mais continuada ou permanente” (BRASIL ESCOLA, 2010, p.4).

6.5 Concepções da Inclusão Escolar


Para Nascimento (2019), o processo de inclusão escolar tem como pressuposto a
mobilização da sociedade para um novo olhar frente às diferenças humanas, elegendo-as como
um valor a ser assumido por todos, partindo do princípio de que a principal característica do ser
humano é a pluralidade, e não a igualdade ou a uniformidade.Desta forma, a inclusão vem
favorecer todo um grupo que era visto de forma desigual pela sociedade brasileira e mundial. 

A educação inclusiva é uma força renovadora na escola, ela amplia a participação dos
estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla
reestruturação da cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a
reconstrução do ensino regular que, embasada neste novo paradigma educacional,
respeita a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito
aprendente a partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de
forma que promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se
construa como um ser global (MOREIRA, 2011, p. 3). 

A escola inclusiva faz um trabalho contínuo para que as pessoas com deficiência
sejam aceitos. Foi muito grande a luta para que acabassem os tabus e a escola inclusiva fosse
levada a sério e para que a sociedade unisse nessa batalha inclusiva. 
Junior (2012), diz que nos últimos 50 anos a inclusão social contribuiu para a
elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços focados no atendimento de
pessoas com necessidades educacionais especiais, criando novas condições de adaptações aos
indivíduos em sistemas sociais comuns, dando-lhes a mesma oportunidade dentro da sociedade.
Já Pires, Sanches e Torres, (2011, p.2) dizem que “a luta pela inclusão das pessoas
com deficiência é fortalecida no mundo todo, deixando para trás a história de séculos de descaso
e discriminação em relação às suas necessidades diferenciadas”. 
Muitas pessoas estão engajadas nessa luta: professores, diretores e familiares
caminham juntos para que existam melhorias no ensino regular unindo a pessoa com deficiência
aos demais alunos.
15
Carli (2016) defende que sem dúvida, a educação inclusiva pressupõe que todas as
crianças de determinada comunidade devem aprender juntas, independentemente de suas
condições pessoais, sociais, culturais ou habilidades e potenciais diferenciados, abrangendo
principalmente aquelas com algum tipo de deficiência.
Para Aranha (2003), a educação inclusiva é um projeto a ser construído por todos,
família e população em geral, e só terá êxito quando as atitudes em relação à inclusão escolar
forem positivas. 
Mendes (2004) alerta, por outro lado, que é preciso atentar para um grupo reduzido
de pais que tendem a possuir atitudes desfavoráveis em relação à inclusão escolar. “Ainda que
diminuto, este agrupamento apresenta crenças, emoções e tendências de ação que, se não
alteradas, poderão obstaculizar o desafio social de tornar a escola um local mais justo e de
qualidade elevada, que atenda às diferenças” (p.6). 
Contudo, não basta simplesmente conseguir a garantia legal ao processo de inclusão
escolar como política de governo, é necessário que as atitudes das pessoas sejam inclusivas, pois
não basta a realização de ações, se não mudarem as atitudes das pessoas.

6.6 A Inclusão Escolar e os Principais Tipos de Deficiências


A educação inclusiva possui a concepção de incluir e envolver o aluno com
deficiência no meio em que os discentes ditos normais se encontram.O aluno com deficiência é
antes de tudo um ser de potencial, que necessita de auxílios, mas que pode sim frequentar a
mesma unidade escolar (UE) com os demais alunos. 
Neste contexto, Mantoan (2003), enfatiza que a inclusão é a capacidade de entender
e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes.

A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com
deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para
todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.
Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula
com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro
(MANTOAN, 2003, p. 35).

No entanto, faz-se necessário destacar alguns tipos de deficiências mais comuns no


contexto da educação inclusiva que são: Deficiência Física, Auditiva. Visual, Intelectual e
Deficiências Múltiplas.

6.7 Deficiência Física


Segundo Teixeira, (2019) existem diversas definições para a deficiência física. Essa
pode ser entendida como uma alteração no corpo que provoca dificuldades na movimentação das
16
pessoas e as impedem de participarem da vida de forma independente. Ou como uma
desvantagem, resultante de um comprometimento ou de uma incapacidade, que limita ou impede
o desempenho motor do indivíduo. 

Ou ainda, refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o


sistema ósteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso; as doenças ou lesões
que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir
quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. Assim, a deficiência física ou motora pode
ser considerada um distúrbio da estrutura anatômica ou da função, que interfere na
movimentação e/ou locomoção do indivíduo (TEIXEIRA, 2019, p.1). 

A deficiência física, segundo Brasil (2006), pode causar diversos comprometimentos


como: de um ou de ambos os membros superiores, por ausência, deformidade, paralisia, falta de
coordenação, ou presença de movimentos que afetam o funcionamento e o uso das mãos nas
atividades escolares; de um ou de ambos membros inferiores por ausência, deformidade,
paralisia, falta de coordenação, ou presença de movimentos anormais que afetam a locomoção e
a posição sentada; e da vitalidade, que resulta em menor rendimento no trabalho escolar, em
virtude de falta acentuada ou temporária de vigor e agilidade, por doenças que afetem os
aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, geniturinário, etc. 
A Deficiência Física pode ser temporária, recuperável, compensável e definitiva. É
temporária: quando tratada permitindo que o indivíduo volte às suas condições anteriores;
Recuperável: quando permite melhoras diante dos tratamentos; Compensável: que é a
substituição de órgãos, por exemplo, a amputação compensável pelo uso de prótese; Definitiva:
que apesar do tratamento o indivíduo não apresenta possibilidade de cura (BRASIL, 2010). 

6.8 Deficiente Auditivo 


Sales et al (2010) define a surdez como incapacidade auditiva, cuja percepção de
sons não é funcional na vida comum. Aquele cuja percepção de sons ainda que comprometida,
mas funcional com ou sem prótese auditiva, é chamado de pessoa com deficiência auditiva.
Segundo Russo e Almeida, (1995) a deficiência auditiva ou surdez é uma das
principais deficiências físicas que acomete o indivíduo em qualquer fase da vida, implicando a
quem a adquire limitações no desempenho de atividades sociais. 
Ela é classificada quanto à sua forma de manifestação, origem e gravidade, de
acordo com os seguintes graus: - leve: limiares entre 25 a 40 dB nível de audição; - Moderado:
limiares entre 41 e 70 dB nível de audição; Severo: limiares entre 71 e 90 dB nível de audição; -
Profundo: limiares acima de 90 dB (PALERMO, 2017). 

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De acordo Lacerda (1998, apud PALERMO, 2017) a deficiência auditiva pode ser
congênita, causada por viroses materna, por doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez
ou adquirida, por ingerir remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons impactantes,
viroses, predisposição genética, meningite, etc.

6.9 Deficiência Visual


Para Nunes e Lomônaco, (2008, p.120) a cegueira é uma deficiência visual
caracterizada pela impossibilidade de apreensão de informações do mundo pela visão. Existem
dois tipos de deficiência visual: “cegueira e baixa visão. As duas formas mais comuns de
avaliação da capacidade visual são pela acuidade (discriminação de formas) e pelo campo visual
(capacidade de percepção da amplitude dos estímulos)”.
Segundo Fialho e Silva, (2012) cegueira é a perda total e/ou resíduos mínimos de
visão, que leva o indivíduo a necessitar do "Sistema Braille" como meio de leitura e escrita, além
de outros equipamentos específicos para o desenvolvimento educacional e integração social. Já a
visão subnormal, trata-se da pessoa que possui resíduo visual que a possibilita ler impressos a
tinta, de forma ampliada, ou com o uso de equipamentos específicos.

6.10 Deficiência Intelectual


Para Santos, (2013) a Deficiência Intelectual é a incapacidade caracterizada por
importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo
e está expresso nas habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas. Tem início antes dos
18 anos e essa deficiência se enquadranuma síndrome anormal.
A mesma pode ser identificada precocemente (na gestação), mas é bastante comum
que a descoberta possa ser na escola, quando se espera mais da criança e de sua capacidade de
aprendizagem. Nesse caso, a escola precisa encaminhar a criança a uma equipe de especialista
para realizar um diagnóstico completo.
Estes transtornos podem ser detectados pelos pontos de vista psicológicos,
psiquiátricos para descobrir a manifestação dos problemas porque o valor social da igualdade é
consistente como motivo de ajudar os outros, garantindo que os alunos com deficiência sejam
apoiados para tornarem-se participantes e colaboradores.

6.11 Deficiência Múltipla 


Segundo Silva (2011) Deficiência Múltipla (DM) é a expressão adotada para
designar pessoas que têm mais de uma deficiência. É uma condição heterogênea que identifica

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diferentes grupos de pessoas revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou
menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social. 
Para Ampudia, (2011) a deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais
deficiências simultaneamente - sejam deficiências intelectuais, físicas ou ambas combinadas.
Não existem estudos que comprovem quais são as mais recorrentes.
Na atualidade as pessoas com deficiências trabalham, estudam, têm empregos e
sentem-se felizes por conseguirem sua realização profissional e seu lugar na sociedade. Incluir é
mudar o estilo de educar, é proporcionar a todos a mesma educação para que as oportunidades
na vida de cada um sejam a mesma e desta forma auxiliar a todos no ensino e na aprendizagem.

6.12 Acessibilidade e as barreiras de permanência no ensino superior


As instituições de ensino brasileiro, desde o ensino básico ao ensino universitário,
enfrentam dificuldades no que se referem a democratização do acesso, permanência e a
igualdade de oportunidades aos alunos com deficiência. Fruto das desigualdades
socioeconômicas e culturais, Freitas e Baqueiros (2014) destacam a presença de políticas
voltadas à inclusão de pessoas com deficiência no ensino, as quais ainda dependem de
transformações para que eliminem barreiras, desconstruir estigmas, preconceitos e concepções
que excluem pessoas de seu convívio social e de seus direitos como cidadão. 
Conforme assegura o Estatuto da Pessoa com Deficiência, em seu Art. 27:

A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema


educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de
forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades
físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda
forma de violência, negligência e discriminação ( BRASÍL, 2015)

As questões educacionais para esse grupo social, nas últimas décadas, vêm sendo
discutidas por diversos autores no ambiente educacional. Saindo do universo restrito da
educação especial, percebe-se, na sociedade, um movimento significativo de reivindicação social
por parte de pessoas com deficiência, na busca pelos seus direitos. “Convém lembrar que ter
acesso ao ensino superior não significa que os estudantes com deficiência estejam ali incluídos”
(MENEZES, 2018, p. 6).
Desse modo, a autora caracteriza como atitudes discriminatórias e excludentes a falta
de acessibilidade nos espaços físicos e nos sistemas de Comunicação, ou seja, as situações em
que as universidades, seja na esfera pública, seja na esfera privada, não assegurem acessibilidade
a todos os candidatos. 
19
Diante desse cenário, em 2020 o número de estudantes matriculados nas
universidades chegava a 3.765.475, conforme o Censo da Educação Superior, sendo que cerca
de 1.756.496 estudam de forma presencial e 2.008.979 de forma remota. No entanto, o número
de matriculados e permanentes com deficiência ainda é preocupante. Isso porque, conforme o
órgão educacional, apenas 25.000 possuem algum tipo de deficiência, totalizando um percentual
menor que 1%.
Tudo isso justifica a necessidade de uma atenção específica para o desenvolvimento
acadêmico, pessoal e profissional desses candidatos, tendo em vista os princípios de igualdade
em sociedade.

É portanto, imprescindível valorizarmos a nossa crença de que “Todos poderão


aprender se escolhermos os diferentes estilos de aprendizagem e as inteligências
múltiplas de cada aluno”. Os estilos de aprendizagem são o modo como cada um de nós
aprende melhor e as inteligências múltiplas constituem as habilidades que poderemos
utilizar para aprender qualquer coisa e realizar nossos objetivos ( SASSAKI, 2010, p.
134)

Com isso, o autor ressalta que uma educação de qualidade é aquela que atende as
necessidades de cada aluno, respeitando seu estilo de aprendizagem e lhe proporcionando
condições para atingir os seus objetivos. “É preciso que tenhamos o direito de sermos quem
somos, diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a
diferença nos inferioriza”, (MENEZES, 2018, p. 3). 
Dessa forma, é importante destacar que toda instituição de ensino, especificamente,
o ensino superior, deve estar de acordo com o compromisso de produzir conhecimento, de forma
a prover o desenvolvimento da cultura, da ciência, tecnologia e do próprio homem como um ser
social.
Considerando a realidade de pessoas com deficiência, Ferreira (2018) aponta que
além de ter que se adaptar a vida acadêmica, o mesmo precisa lidar com outros agravantes
relacionados a estrutura das universidades como um todo, que, muitas vezes, não estão
preparadas para receber esse tipo de aluno. Por sua vez, Sassaki (2009) Apud Ferreira (2018)
distingue as barreiras como arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental,
programática e atitudinal quelimitam e impedem a participação social de pessoas com
deficiência no ensino e na vida de um modo geral.
Conforme o autor, a barreira arquitetônica refere-se a obstáculos físicos, tanto
internos como externos. A comunicacional, transpõem obstáculo ou interferência na
comunicação entre as pessoas. Quanto a metodológica, baseia-se na falta de métodos, técnicas
ou estratégias nas quais facilitam o acesso aos conteúdos programáticos oferecidos pela

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instituição. A barreira instrumental se trata da falta de acessibilidade em todos os utensílios,
equipamentos e recursos utilizados na vida diária do estudante.
A programática, refere-se à falta de políticas públicas, legislação e normas baseadas
na formação social e profissional. No combate ao preconceito e a descriminação nos quais
dificultam o acesso aos serviços e recursos oferecidos pela sociedade. Quanto à barreira
atitudinal, o autor cita preconceito, estigmas e descriminação no comportamento social para com
pessoas com deficiência.
 Além das barreiras citadas acima, é importante destacar que, uma das dificuldades
da inclusão baseia-se na falta de qualificação dos profissionais de ensino para receber e atender
as necessidades e demandas dos alunos com deficiência na sala de aula.
Desse modo, Ferreira (2018, p. 59) alerta que:

O sistema de ensino fica responsável pela contratação de profissionais gabaritados, de


instrutores, tradutores, intérpretes de libras, monitor, com intuito de que as necessidades
dos alunos sejam atendidas.

Nesse sentido, para a autora, de nada adianta ser didático, excelente, se o ambiente
não proporcionar acessibilidade em todos os seus níveis, desde o processo de acesso a
finalização do curso desejado

Assim, para fazer avançar a política de inclusão, é fundamental que a evolução das
matrículas seja acompanhada de políticas públicas que garantam não só a acessibilidade
aos estudantes já matriculados, mas a permanência e a disseminação da informação e
sensibilização da comunidade acadêmica para o desenvolvimento da educação
inclusiva, dando consequência aos dispositivos legais, às orientações dos organismos
internacionais e à política de democratização do ensino instituída pelo governo federal (
MENEZES, 2018, p. 8).

Diante das palavras da autora, nota-se que ainda há muito a ser conquistado, em
termos da inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência no ensino e na prática social. Em
suma, é necessário ter clareza para que esse espaço proporciona uma verdadeira igualdade de
oportunidade, uma universidade realmente para todos. Em que ainda há muito a se alcançar.

7. PODCAST
O nome podcast surgiu da contração da palavra “i-pod” e “broadcasting”, a ideia
nasceu da analogia com um programa de radio ou de TV, mas diferentemente desses meios, no
podcast podemos procurar e escutar um programa com um tema de nosso interesse no momento
em que quisermos, pois existe a possibilidade de escutá-lo por meio da internet ou de fazer um
download da emissão.

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Sendo assim, o podcast ou baladodiffusion, em francês, consiste em uma emissão
sobre qualquer tema e pode incluir vídeos e músicas. Os podcasts em vídeos são conhecidos
como Video podcast , Vodcast, Videocast ou PodClips. O podcast pode ser realizado
esporadicamente ou regularmente, podendo ter uma variação diversa, durando alguns minutos,
uma hora ou mais.
Segundo Dudeney e Hockly:

“No ambiente de ensino, o podcast podem ter dois agentes de


produção: o professor ou o aluno. Assim, os alunos podem escutar
e aprender com o podcast ou produzir suas próprias emissões. Os
podcasts ficaram extremamente populares no ensino superior de
outros países, por exemplo, o professor grava sua aula num podcast
e os alunos que perderam a aula podem baixar essa aula em podcast
mais tarde em qualquer dispositivo de áudio. Essa utilização é
chamada de coursecasting.(...) Os podcasts também podem ser
usados como treinamento de professores, em que os treinados
escutam o podcast de matérias de "metodologia do ensino".
(DUDENEY, G; HOCKLY, N, 2008, p.99).

Outra opção no uso do podcast é a divulgação pelo professor de podcasts oficiais


ou confiáveis em que o professor encoraje os alunos a se inscreverem nesses sites/emissões
como mais um meio de complementar os estudos em LE. Também existe a opção dos alunos
produzirem seus próprios podcasts, que podem ser individuais ou coletivos, uma emissão única
ou uma série regular com diversos temas.
Além dos podcasts feitos por alunos ou professores, Sancler também apresenta os
podcasts autênticos, ou seja, aquele feito pelo falante materno da língua para ser escutado por
outro e que em princípio não têm fins pedagógicos. A inserção de tais podcasts autênticos
também pode ser vista como importantes e benéficas do ponto de vista pedagógico, por
exemplo, ao se inserir esse tipo de emissão no ensino, o aluno tem um contato direto com a
língua utilizada em um contexto real e o professor pode abordar temas que não estão nos
materiais didáticos. Sancler também discorre sobre a importância da utilização das emissões
autênticas em sala de aula, que deve seguir alguns critérios pedagógicos e ser coerente com o
programa do curso para ser uma ferramenta de aprendizado.

8. AGENDA-SETTING
Alocando-se no campo dos estudos dos efeitos cognitivos da comunicação de
massa, a Agenda-setting postula a função dos meios de comunicação de influenciar a agenda
pública, pautando as conversas entre os cidadãos. O modelo teórico nasceu como uma hipótese
na década de 1970 a partir de um estudo de dois professores norte-americanos da Universidade
da Carolina do Norte. A hipótese não tardou a conquistar a atenção da academia e, hoje em dia,

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tornou-se uma das teorias da Comunicação mais estudadas (BRYANT; MIRON, 20041 apud
FORMIGA, 2006).
O termo agenda-setting “[...] se refere à ideia de que em dado momento há uma
hierarquia de assuntos aos quais se deve prestar atenção, mesmo quando se compete sobre o
conteúdo futuro dessa hierarquia. Uma agenda é, portanto, um fenômeno estrutural que
constrange os atores em um dado momento.” (GREEN-PEDERSEN; MORTENSEN, 2010, p.
260).
Para Wolf (2005, p. 143), a hipótese da agenda-setting “não sustenta que a mídia
tenta persuadir [...]. Descrevendo e precisando a realidade externa, a mídia apresenta ao público
uma lista de fatos a respeito dos quais se pode ter uma opinião e discutir”, por conseguinte, “a
compreensão das pessoas em relação à grande parte da realidade social é modificada pelos meios
de comunicação de massa”.
Uma das críticas de Takeshita (2006) é de que os efeitos no processo de
agendamento são interpretados como uma resposta quase irracional, mecânica, baseada na
aprendizagem da mídia. Para reforçar a ideia, o estudioso defende que muitos pesquisadores de
agendasetting descrevem o processo de definição de agenda apenas como a transferência da
importância da mídia para o público. Voltando seu pensamento para a situação atual da
comunicação, Toshio Takeshita
(2006) afirma que não está claro o quanto a internet tem realmente diversificado o conteúdo de
notícias, e que a maioria dos seus usuários acessa um número limitado de sites de notícias.

9. METODOLOGIA

EPISÓDIO 1

EPISÓDIO 1 - O CAPACITISMO COMO DEFINIÇÃO

FICHA TÉCNICA
NOME DO PODCAST: INCLUSÃO EMPECILHOS
TEMPO DE DURAÇÃO DO EPISÓDIO: 10- 12 MINUTOS

ENTREVISTADOS: LEANDRA MIGOTTO CERTEZA, SHIRLEY ROCHA MENEZES

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DESCRIÇÃO DO EPISÓDIO: ESSE EPISÓDIO TEM COMO OBJETIVO DESCREVER AS
PRÁTICAS DO CAPACITISMO, OBSTÁCULOS E PRECONCEITOS LIGADOS A PESSOA
COM DEFICIÊNCIA. CONTENDO UM ENTREVISTA COM A JORNALISTA BASTANTE
RENOMADA NA ÁREA DA INCLUSÃO, LEANDRA MIGOTTO CERTEZA E DA
PSICÓLOGA E EX PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA, SHIRLEY ROCHA MENEZES (AMBAS SÃO PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA). PRÁTICA EM QUE SE DARÁ POR MEIO DE TESTEMUNHO SOBRE O
PARADIGMA DA INSERÇÃO SOCIAL, PADRÕES E ESTEREÓTIPOS IMPOSTOS PELO
MODELO MÉDICO E SOCIAL ACERCA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E DE SUAS
HABILIDADES EM SOCIEDADE.

ENTREVISTA- SUGESTÃO DE PERGUNTAS:


LEANDRA MIGOTTO CERTEZA
1- O QUE É CAPACITISMO?

2- COMO SURGIU E DE ONDE VEIO?

3- QUAL A SUA RELAÇÃO COM OS PADRÕES OU MODELOS IMPOSTOS PELA


MEDICINA, CULTURA E SOCIEDADE AO LONGO DA HISTÓRIA?

4- DIANTE DESSAS PRÁTICAS CAPACITISTAS E DISCRIMINATÓRIAS, QUAIS


BARREIRAS E DESAFIOS SÃO MAIS FREQUENTES NO DIA A DIA DE UMA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA?

5- É POSSÍVEL FALAR EM UMA INCLUSÃO PLENA OU AINDA ESTAMOS LONGE


DISSO? EXIQUE.

6- O QUE FALTA PARA QUE OS DIREITOS DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADE


SEJAM PLENAMENTE EFETUADOS?

7- QUAIS AS MAIORES LACUNAS PRESENTES NA INCLUSÃO NOS DIAS ATUAIS?

8- A INCLUSÃO VEIO DE FORMA EM QUE SUA PROPOSTA E OBJETIVO SERIA A


ADAPTAÇÃO SOCIAL PARA INCLUIR EM SEUS SISTEMAS GERAIS A PESSOA COM

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DEFICIÊNCIA. NO ENTANTO, NA PRÁTICA É BEM DIFERENTE. DE MODO COM O
QUE A PESSOAL COM DEFICIÊNCIA É ALI INCLUÍDA DESDE QUE ESTEJA APTA A
SUPERAR OBSTÁCULO E DE QUE SE ENCAIXE NOS PADRÕES DITOS” IDEAIS”
PELA SOCIEDADE. COMO SE DA ESSE CENÁRIO E O QUE PODE SER FEITO PARA
QUE SE ALCANCE UMA VERDADEIRA INCLUSÃO E NÃO UMA MERA
INTEGRAÇÃO?

SHIRLEY ROCHA MENEZES

1- CONTE UM POUCO DE SUA HISTÓRIA.

2- QUAL O TIPO DE DEFICIÊNCIA?

3- COMO OBTEVE O DIAGNÓSTICO?

4- QUAIS OS MAIORES DESAFIOS E OBSTÁCULOS ENFRENTADOS?

5- COMO VOCÊ LIDA COM O PRECONCEITO, CAPACITISMO E O PADRÃO DITO


NORMAL IMPOSTO PELO MODELO MÉDICO, SOCIAL E CULTURA?

6- COMO VOCÊ LIDA COM A DEFICIÊNCIA E O QUE MAIS TE MACHUCA EM


RELAÇÃO AS ATITUDES DO OUTRO?

7- COMO VOCÊ ENCARA O ESTERIÓTIPO DO “HERÓI “ OU “COITADINHO”


ARRAIGADO NA SOCIEDADE ?

8- QUAL A SUA PERCEPÇÃO SOBRE ASPRATICAS INCLUSIVAS NOS DIAS DE


HOJE?

9- QUAIS PONTOS PRECISAM SER MELHORADOS?

10- O QUE PODE SER FEITO?

25
ROTEIRO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO: ELIADE COSTA DA SILVA E ALESSANDRA
ARAUJO BATISTA
ORIENTAÇÃO: FRANCISCO MESSIAS GOMES BARROS

TRABALHOS TÉCNICOS: DANIEL MAX

EPISÓDIO 2

EPISÓDIO 2 - OS PRIMÓRDIOS DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO

FICHA TÉCNICA
NOME DO PODCAST: INCLUSÃO EMPECILHOS
TEMPO DE DURAÇÃO DO EPISÓDIO: 10- 12 MINUTOS
ENTREVISTADOS: IZABEL MAIOR, KEROLLENY AMARAL

DESCRIÇÃO DO EPISÓDIO: PANORAMA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA,


SEUS ANTECEDENTES E PARADIGMAS. ESSE CAPÍTULO CONTA COM A
ENTREVISTA DA HISTORIADORA, BASTANTE RENOMADA NA ÁREA DA
INCLUSÃO, IZABEL MAIOR (PESSOA COM DEFICIÊNCIA) E DA PÓS GRADUADA EM
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, KEROLLENY AMARAL (PESSOA SEM DEFICIÊNCIA). ESSE
EPISÓDIO TAMBÉM BUSCA DISCUTIR AS LACUNAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA,
OS RESPECTIVOS PROGRESSOS E AS CONCEPÇÕES FUTURAS.

ENTREVISTA- SUGESTÃO DE PERGUNTAS:


PARA TAMBAS AS FONTES
1- NÃO DE HOJE A LUTA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. OS ASPECTOS
HISTÓRICOS EVIDENCIAM UM MOVIMENTO LONGO E ÁRDUO DESSE GRUPO
SOCIAL PELOS SEUS DIREITOS E IGUALDADE DE OPORTUNIDADE. ESSA LUTA É
CARACTERIZADA EM QUATRO FASES: EXCLUSÃO, SEGREGAÇÃO, INTEGRAÇÃO E
INCLUSÃO. FALE UM POUCO SOBRE ELAS.

2- EM QUE MOMENTO O DIREITO A EDUCAÇÃO SE FEZ PRESENTE?

3- A FASE DE SEGREGAÇÃO FOI MARCADA PELA CRIAÇÃO DE CENTROS DE


REABILITAÇÃO E COLÔNIAS NAS QUAIS MANTIAM AS PESSOAS COM
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DEFICIÊNCIA ISOLADAS E AFASTADAS DA SOCIEDADE. NESSE PERÍODO OS
ASPECTOS HISTÓRICOS TAMBÉM APONTAM O SURGIMENTO DAS ESCOLAS
ESPECIAIS. ESSAS ESCOLAS TINHAM COMO PRESSUPOSTO O DIREITO À
EDUCAÇÃO OU ISOLAMENTO? EXPLIQUE.

4- COMO ELAS FUNCIONAVAM?

5- QUAL ERA REALMENTE O SEU PAPEL?

6- A FASE DE INTEGRAÇÃO É MARCADA PELA BUSCA DA INSERÇÃO DA PESSOA


COM DEFICIÊNCIA NOS SERVIÇOS SOCIAIS GERAIS COMO A EDUCAÇÃO, SAÚDE,
TRABALHO, LAZER. EXPLIQUE COMO SE DEU A INSERÇÃO DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA NA ESCOLA COMUM?

7- QUAIS OS PRINCIAPAIS DESAFIOS?

8- DE QUE MODO ESSES ALUNOS ERAM ALI INSERIDOS?


9- DIANTE DOS TRACOS HISTÓRICOS SURGE TAMBÉM A MAIS NOVA E ATUAL
FASE. A iNCLUSÃO SOCIAL . AQUELA EM QUE TEM COMO OBJETIVO NÃO
SOMENTE INCERIR MAS SE ADAPTAR ÀS NECESSIDADES DO INDIVÍDUO. NO
CAMPO EDUCACIONAL NÃO É DIFERENTE. É DIREITO DE TODOS TER UMA
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE EM QUE ATENDA AS SUAS NECESSIDADES, SEJA
ESSES COM OU SEM DEFICIÊNCIA. ESSA INCLUSÃO EDUCACIONAL SE FAZ
PRESENTE?

10- QUAL A SUA RELAÇÃO COM AS FAZES ANTERIORES?

11- PODEMOS FALAR EM PROGRESSO? QUAIS AS LACUNAS DE UMA EDUCAÇÃO


INCLUSIVA?

12- QUAIS AS SUAS CONCEPÇÕES PARA O FUTURO DA INCLUSÃO EDUCACIONAL?

ROTEIRO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO: ELIADE COSTA DA SILVA E ALESSANDRA


ARAUJO BATISTA

27
ORIENTAÇÃO: FRANCISCO MESSIAS GOMES BARROS

TRABALHOS TÉCNICOS: DANIEL MAX

EPISÓDIO 3

EPISÓDIO 3 - BARREIRAS INVISÍVEIS NA EDUCAÇÃO

FICHA TÉCNICA
NOME DO PODCAST: INCLUSÃO EMPECILHOS
TEMPO DE DURAÇÃO DO EPISÓDIO: 10- 12 MINUTOS
ENTREVISTADOS: NUBIA NEI, KEROLLENY AMARAL

DESCRIÇÃO DO EPISÓDIO: APRESENTAÇÃO DAS BARREIRAS INVISÍVEIS NO


ENSINO SUPERIOR PARA COM A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E SUAS PRÁTICAS
NAS QUAIS DIFICULTAM A PERMANÊNCIA DESSES ESTUDANTES NAS
UNIVERSIDADES. A DISCUSSÃO SOBRE A FALTA DE ACESSIBILIDADE OU
ESTRUTURA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, MUITAS VEZES COMPLETAMENTE
DESPREPARADAS PARA ATENDER ESSES ALUNOS. ESSE EPISÓDIO CONTARÁ
COM A ENTREVISTA DA ESTUDANTE DE DIREITO NUBIA NEI E DA ESTUDANTE
DE MEDICINA RAQUEL NERY (AMBAS SÃO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA), NAS
QUAIS IRIAM APONTAR, POR MEIO DE TESTEMUNHOS COMO SE DÁ A INCLUSÃO
UNIVERSITÁRIA NA PRÁTICA. ALÉM DISSO, TAMBÉM ESTARÁ PRESENTE A PÓS
GRADUADA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA KEROLLENY AMARAL QUE IRÁ
EXPLICAR DE QUE MODO ESSAS BARREIRAS OCORREM E COMO PODERIAM SER
SOLUCIONADAS OU ESCLUSAS PARA UMA VERDADEIRA EDUCAÇÃO DE
QUALIDADE E PARA TODOS.

ENTREVISTA- SUGESTÃO DE PERGUNTAS:


UNIVERSITÁRIOS
1- CONTE UM POUCO DE SUA HISTÓRIA.

2- QUAL O TIPO DE DEFICIÊNCIA?

3- COMO OBTEVE O DIAGNÓSTICO ?

28
4- COMO SE DEU O SEU INGRESSO NA UNIVERSIDADE?

5- QUAIS PRINCIPAIS BARREIRAS E DESAFIOS ENFRENTADOS?

6- COMO VOCÊ LIDA COM ESSES OBSTÁCULOS?

7- QUAIS AS ATITUDES DE PROFESSORES, ALUNOS, COORDENADORES E


FUNCIONÁRIOS COMO UM TODO FRENTE ÀS NECESSIDADES E BARREIRAS
ENFRENTADAS?

8- ESSES OBSTÁCULOS SÃO SOLUCIONADOS? DE QUE FORMA?

9- HÁ ESTRUTURA PARA O AUXÍLIO?

10- PODEMOS FALAR EM UMA INCLUSÃO PLENA? QUAL A SUA PERCEPÇÃO


SOBRE A ACESSIBILIDADE E APOIO DA UNIVERSIDADE FRENTE ÀS
NECESSIDADES DOS ALUNOS?

11- O QUE PRECISA SER MELHORADO?

KEROLLENY AMARAL

1- APESAR DA EXISTÊNCIA DE LEIS E POLÍTICAS PÚBLICAS QUE ASSEGURAM O


DIREITO À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA EM TODOS
OS NÍVEIS, AS UNIVERSIDADES AINDA EVIDENCIAM A FALTA DE
ACESSIBILIDADE, APOIO, CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E
ATITUDES CAPACITISTAS POR PARTE DE PROFESSORES E ALUNOS. POR QUE ISSO
OCORRE E DE QUE MODO?

2- QUAIS BARREIRAS MAIS EXISTENTES?

3- DE QUE MODO ESSES OBSTÁCULOS FAZEM PRESENTES?

4- OUTRO ADENTRO É A PRESENÇA DO CAPACITISMO, AVALIAÇÃO


DISCRIMINATÓRIA E O PRECONCEITO LIGADO AO PADRÃO AUTÔNOMO IMPOSTO

29
PELA UNIVERSIDADE, DE MODO COM O QUE JULGA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA
COMO MAU ALUNO, NÃO AUTÔNOMO OU DEPENDENTE POR NECESSITAR DE
APOIO NO DESENVOLVER DE SUAS FUNÇÕES E CUMPRIMENTO DE PRAZOS. POR
QUE MOTIVO ISSO OCORRE?

5- QUAL O REAL SIGUINIFICADO DE AUTONOMIA ?

6- O QUE PODE SER FEITO COMO FORMA DE COMBATE A ESSAS BARREIRAS,


OBSTÁCULOS E PARA A CONQUISTA DE UMA ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO
PLENA, LIVRE DE CONCEPÇÕES CAPACITISTAS E PRECONCEITUOSAS NO
AMBIENTE UNIVERSITÁRIO?

7- QUAIS MEDIDAS PODERAM SER TOMADAS PELO AMBIENTE EDUCACIONAL


AFIM DE PROMOVER UM ENSINO DE QUALIDADE, ACESSÍVEL E INCLUSIVISTA,
SEM EXCLUIR NINGUÉM SOB NENHUM PRETEXTO?

ROTEIRO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO: ELIADE COSTA DA SILVA E ALESSANDRA


ARAUJO BATISTA
ORIENTAÇÃO: FRANCISCO MESSIAS GOMES BARROS

TRABALHOS TÉCNICOS: DANIEL MAX

EPISÓDIO 4

EPISÓDIO 4 - A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS A INCLUSÃO

FICHA TÉCNICA
NOME DO PODCAST: INCLUSÃO EMPECILHOS
TEMPO DE DURAÇÃO DO EPISÓDIO: 10- 12 MINUTOS
ENTREVISTADOS: AIANE VIEIRA, DÉBORAH PRATES
DESCRIÇÃO DO EPISÓDIO: ESSE EPISÓDIO TEM COMO PRESSUPOSTO AS
LACUNAS E BARREIRAS NA EFETIVAÇÃO DE LEIS E POLÍTICAS PÚBLICAS A.
CERCA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E SUA INCLUSÃO PLENA NO
CORPO SOCIAL. O CAPÍTULO FARÁ UM PANORAMA DE UM MODO GERAL,
ENTRETANTO O PRINCIPAL FOCO É O QUESTIONAMENTO SOBRE A PRESENÇA DA
DEMOCRATIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO, SOBRETUDO NO ENSINO SUPERIOR. A IDEIA
30
É DISCUTIR POSSÍVEIS MUDANÇAS NESSE ATUAL CENÁRIO E TAMBÉM A
PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS DECISÕES DAS ESFERAS
PÚBLICAS GOVERNAMENTAIS. OS ENTREVISTADOS DA VEZ SERÃO A CIENTISTA
POLÍTICA, AIANE VIEIRA (PESSOA SEM DEFICIÊNCIA) E A ADVOGADA,
ESCRITORA E ATIVISTA DA CAUSA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, DEBORAH
PRATES, (PESSOA COM DEFICIÊNCIA), NAS QUAIS IRAM DESCREVER OS
OBSTÁCULOS EXISTENTES, RESPECTIVAS CAUSAS E DE QUE MODO CONTRIBUIR
PARA UM SISTEMA SOCIAL MAIS INCLUSIVO E DEMOCRÁTICO.

ENTREVISTA- SUGESTÃO DE PERGUNTAS:


AIANE VIEIRA
1- APESAR DA EXISTÊNCIA DE LEIS E POLÍTICAS PÚBLICAS QUE PROMOVAM OS
DIREITOS DE LIBERDADE FUNDAMENTAIS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO
SEIO SOCIAL EM CONDIÇÕES COM AS DEMAIS PESSOAS, PERCEBE-SE ESSA
PRÁTICA POUCO MENTE EXERCIDA NAS ESFERAS SOCIAIS GERAIS. SERIA POR
OMISSÃO OU NEGLIGÊNCIA ? EXPLIQUE.

2- POR QUE QUAL MOTIVO É EVIDENTE A AUSÊNCIA DESSE GRUPO EM SISTEMAS


SOCIAIS GERAIS COMO NO TRABALHO, EDUCAÇÃO, ESPORTE, LAZER E ENTRE
OUTROS?

3- DE QUE MODO AS ESFERAS PÚBLICAS GOVERNAMENTAIS SE COMPORTAM


DIANTE DESSES ASPECTOS?

4- QUAL A PERCEPÇÃO E O NÍVEL DE INTERESSE DESSAS INSTITUIÇÕES A


CERCA DA PROMULGAÇÃO DOS DIREITOS A INCLUSÃO?

5- AS DATAS RELACIONADAS AO TEMA DE INCLUSÃO SÃO ENCARADAS COM


SERIEDADE? DE QUE MANEIRA ESSAS DATAS SÃO TRABALHADAS? PORQUE NÃO
HÁ CAMPANHAS RELACIONADAS AO TEMA?

6- PERCEBE-SE TAMBÉM A ESCASSEZ DE PROJETOS E DEBATES POR PARTE DO


GOVERNO FEDERAL E DEMAIS ESFERAS PÚBLICAS RELACIONADOS AOS
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. POR QUE ISSO OCORRE E COMO
SOLUCIONAR ESSE PROBLEMA?

31
7- OUTRO ADENTRO É A AUSÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA NA CRIAÇÃO DE LEIS E POLÍTICAS PÚBLICAS. PORQUE ISSO
OCORRE E COMO PODEM CONTRIBUIR NA MELHORIA DOS SISTEMAS SOCIAIS EM
PRO DA INCLUSÃO?

8- SE ATENTARMOS PARA O HISTÓRICO E DESDOBRAMENTO DAS


UNIVERSIDADES NO PAÍS, É EVIDENTE QUE TRADICIONALMENTE SEU ENSINO É
VOLTADO PARA AS ELITES ECONÔMICAS E INTELECTUAIS. O QUE APESAR DA
POLÍTICA DE COTAS QUE ASSEGURA O DIREITO A EDUCAÇÃO PARA TODOS,
SOMEM DE CENA OS ESTUDANTES COM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA . COMO E
PORQUE ISSO OCORRE?

9- A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO (LBI) É BEM CLARA QUANTO AOS DIREITOS À


EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAA PESSOA COM DEFICIÊNCIA EM TODOS OS NÍVEIS
DE ENSINO, ENTRETANTO HÁ PRESENÇA DE BARREIRAS FÍSICAS, FALTA DE
MATERIAIS COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA, CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
DA EDUCAÇÃO E A AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS DE APOIO PARA ATENDER AS
NECESSIDADES DESSES ALUNOS. HÁ QUE SE DA ESSA FALTA DE ESTRUTURA
NAS UNIVERSIDADES?

10- QUAIS LACUNAS ESTÃO PRESENTE NO QUE SE DIZ RESPEITO A POLÍTICA DE


ACESSO E PERMANÊNCIA NO ENSINO?

11- PODEMOS DIZER QUE EXISTE VERDADEIRAMENTE UMA DEMOCRATIZAÇÃO


NO ENSINO E NOS DIREITOS A CODADANIA COMO UM TODO? EXPLIQUE.

12- QUAIS RECURSOS SÃO NÉ ESARIOS PARA QUE SE TENHA UMA INCLUSÃO
PLENA E NÃO MARGINALIZADA OU EXCLUDENTE?

DÉBORAH PRATES
1- A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO (LBI) ASSEGURA QUE TODA E QUALQUER
PESSOA COM DEFICIÊNCIA TEM O DIREITO A IGUALDADE DE OPORTUNIDADE
COM AS DEMAIS PESSOAS. ESTANDO A SALVO DE QUALQUER ESPÉCIE DE

32
VIOLÊNCIA OU NEGLIGÊNCIA. PORQUE ISSO NÃO OCORRE NA PRÁTICA OU PELO
MENOS DE FORMA PARCIAL E NÃO PLENA?

2- DE QUE MODO ISSO OCORRE?

3- QUAIS EMPECILHOS CONTRIBUEM PARA QUE ESSA PRÁTICA INCLUSIVA NÃO


SAÍA DO PAPEL E CONSEQUENTEMENTE, NÃO SEJA PLENAMENTE EXERCIDA?

4- EXISTEM PUNIÇÕES VOLTADAS AO DESCUNPRIMENTO DE LEIS QUE


ASSEGURAM OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA?

5- SE SIM, QUAIS SÃO E COMO FUNCIONA?

6- NO PONTO DE VISTA LEGAL, O QUE PODE SER FEITO PARA QUE ESSAS LEIS E
POLÍTICAS PÚBLICAS SEJAM PLENAMENTE EFETUADAS?

ROTEIRO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO: ELIADE COSTA DA SILVA E ALESSANDRA


ARAUJO BATISTA
ORIENTAÇÃO: FRANCISCO MESSIAS GOMES BARROS

TRABALHOS TÉCNICOS: DANIEL MAX


EPISÓDIO 5

EPISÓDIO 5 - MÍDIA COMO ALIADA A INCLUSÃO

FICHA TÉCNICA
NOME DO PODCAST: INCLUSÃO EMPECILHOS
TEMPO DE DURAÇÃO DO EPISÓDIO: 10- 12 MINUTOS
ENTREVISTADOS: FLÁVIA CINTRA, FERNANDA HONORATO

DESCRIÇÃO DO EPISÓDIO: A IDEIA É DESCREVER, APRESENTAR E DEBATER O


CAPACITISMO PRESENTE NAS NARRATIVAS MIDIÁTICAS EM RELAÇÃO A PESSOA
COM DEFICIÊNCIA. O DISCURSO ESTEREOTIPADO E ESTIGMATIZADO, A
AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS COM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA NOS
VEÍCULOS COMUNICACIONAIS E A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE DESSE
PÚBLICO NA MÍDIA. COM ISSO, ESSE CAPÍTULO CONTARÁ COM A ENTREVISTA
33
DA JORNALISTA, PALESTRANTE E ESCRITORA, FLÁVIA CINTRA E DA
APRESENTADORA, JORNALISTA E ATRIZ, FERNANDA HONORATO, (AMBAS SÃO
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA). ALÉM DISSO, A IDEIA É DISCUTIR O PAPEL DA
MÍDIA NO ESTÍMULO AO DEBATE A INCLUSÃO, SUA CONTRIBUIÇÃO PARA UMA
SOCIEDADE MAIS INCLUSIVA E SUA INFLUÊNCIA NA QUEBRA DE PARADIGMAS
PRECONCEITUOSOS E CAPACITISTAS VOLTADOS A PESSOA COM DEFICIÊNCIA.

ENTREVISTA- SUGESTÃO DE PERGUNTAS:


AMBAS
1- CONTE UM POUCO DE SUA HISTÓRIA.

2- PORQUE ESCOLHEU JORNALISMO E COMO SE DEU O SEU INGRESSO NA


UNIVERSIDADE?

3- AO LONGO DA HISTÓRIA, TEM-SE NOTADO UMA APRESENTAÇÃO DE FORMA


ESTIGMATIZADA E ESTEREOTIPADA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NOS MEIOS
DE COMUNICAÇÃO DE MASSA COMO EM JORNAIS E REVISTAS. DE QUE MODO SE
DA O CENÁRIO ATUAL? HOUVE EVOLUÇÃO NO QUE TANGE AS PRÁTICAS
INCLUSIVAS OU PERMANECE O MESMO DISCURSO CAPACITISTA DE DÉCADAS
ATRÁS?

4- QUAL O PAPEL DA MÍDIA NA AMPLIAÇÃO AO DEBATE A INCLUSÃO?

5- COMO VOCÊ VÊ O DISCURSO DO “ HERÓI”/ “COITADINHO” ARRAIGADO NAS


NARRATIVAS MIDIÁTICAS? DE QUE MODO ISSO OCORRE?

6- APESAR DA LUTA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PELO SEU ESPAÇO E


DIREITOS COMO CIDADÃOS, MUITAS VEZES AINDA SÃO VISTAS APENAS EM
MATÉRIAS ESPECIALIZADAS LIGADAS A REABILITAÇÃO OU PROJEÇÕES
LIGADAS A DEFICIÊNCIA, OS DEIXANDO PRATICAMENTE INVISÍVEIS EM
MATÉRIAS GERAIS COMO ESPORTE, EDUCAÇÃO, TRABALHO, LAZER. DIANTE
DESSE CENÁRIO, COMO TORNAR A MÍDIA MAIS INCLUSIVA ?

34
7- OUTRO ADENTRO É A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE NO QUE SE REFERE A
AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS COM DEFICIÊNCIA NOS VEÍCULOS DE
COMUNICAÇÃO. EXPLIQUE PORQUE ISSO OCORRE.

8- COMO AS UNIVERSIDADES E OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO ESTÃO


PREPARADO PARA RECEBER OS PROFISSIONAIS QUE TÊM ALGUM TIPO DE
DEFICIÊNCIA?

9- SABEMOS QUE ALÉM DE INFORMAR, O JORNALISMO TEM COMO PAPEL


FUNDAMENTAL O EXERCÍCIO DE CONSCIENTIZAÇÃO E CIDADANIA. DESSE
MODO, COMO O JORNALISMO PODE CONTRIBUIR POSITIVAMENTE PARA UMA
SOCIEDADE MAIS INCLUSIVA?

10- ATÉ QUE PONTO A MÍDIA PODE INFLUENCIAR NA MUDANÇA DE ATITUDES


DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA?

ROTEIRO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO: ELIADE COSTA DA SILVA E ALESSANDRA


ARAUJO BATISTA
ORIENTAÇÃO: FRANCISCO MESSIAS GOMES BARROS

TRABALHOS TÉCNICOS: DANIEL MAX

10. CRONOGRAMA

MÊS ATIVIDADE

JANEIRO A FEVEREIRO ROTEIRO E PLANEJAMENTO


MARÇO A ABRIL PLANEJAMENTO E ENTREVISTAS
MAIO PODCAST/GRAVAÇÃO
JUNHO APRESENTAÇÃO FINAL

35
11. REFERÊNCIAS

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