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TIPOS DE GRUPOS

TIPOS GRUPOS OPERATIVOS


De acordo com Zimerman, os grupos operativos
representam quatro campos:
❖ Ensino e aprendizagem;
❖ institucionais;
❖ Comunitários;
❖ Terapêuticos.
Características dos grupos de Ensino e de
Aprendizagem:
Aprender e aprender;
Formar ideias;
T (training-groups);
F (free ou formation);
Balint (condições de desenvolvimento da
empatia)
Reflexão (resultam da experiência de
ensino e formação de grupo-terapeutas,
ou seja, elaborar as tensões que se
geravam no trabalho com os pacientes
psiquiátricos e nas diferentes atividades
com professores e coordenadores)
Características dos grupos
Institucionais:
❑ Reuniões que congregam pessoas
para atividades operativas;
❑ Discussão sobre temas diversos;
❑ Formação de ideologias;
❑ Aumentar o rendimento e produção
de uma empresa;
❑ Busca obtenção de um clima de
harmonia para alcançar objetivos.
❖ Igrejas, exército, sindicados,
empresa, escolas.
Características dos grupos comunitários:
❑ Aplicação em programas de saúde,
entre outros;
❑ Promover bem-estar físico, psíquico e
social;
❑ Beneficia vários tipos de grupos
(gestantes, crianças, pais, adolescentes,
líderes comunitários, etc.)
❖ Equipe multidisciplinar (médicos,
psicólogos, assistentes sociais,
enfermeiros, sanitaristas, etc.)
Características dos grupos terapêuticos:
❑ Objetivo principal é a melhoria de alguma situação
patológica, na saúde orgânica ou psíquica.
❖ Mais conhecidos como
grupos de auto-ajuda,
caracterizam-se por:
✔ Formação espontânea;
✔ Identificação de
características semelhantes
entre si;
✔ Conscientização de ajuda
mútua;
✔ Eficácia nas área
beneficiadas;
✔ Amplitude de aplicação em
área diversas.
❖ Pessoas portadoras de uma mesma
categoria de prejuízos e de necessidades
e que de uma forma geral, podem ser
enquadrados em 6 tipos:
✔ Adictos
✔ Cuidados primários de saúde;
✔ Reabilitação;
✔ Sobrevivência social;
✔ Suporte;
✔ No Brasil os mais utilizados são:
dependência química, obesidade, HIV;
Mulheres (violência), diabetes,
hipertensão, etc.
OBSERVAÇÃO
As 6 categorias podem ter ramificações e expandir-se
conforme necessidades e pessoas para coordenarem;
✔ Pela multiplicidade de práticas que ocorrem nesse grupo,
não há uma prática bem delimitada;
✔ Podem ocorrer interposição de técnicas que
complementam-se ou confundem-se na prática;
✔ Os grupos operativos costumam propiciar um benefício
psicoterápico, assim como os grupos psicoterápicos se
utilizam do esquema referencial operativo.
GRUPOS PSICOTERÁPICOS
OS GRUPOS PSICOTERÁPICOS
De acordo com Zimerman, “a terminologia de
‘grupos psicoterápicos’ são àquelas formas de
psicoterapias que se destinam prioritariamente à
aquisição de insight, notadamente, dos aspectos
inconscientes dos indivíduos e da totalidade
grupal.”
Zimerman complementa ainda que não há um
corpo teórico-técnico consistente com sólida
fundamentação, mas são utilizadas as fontes
teóricas conhecidas na ciência Psicológica.
As principais fontes utilizadas nos grupos
psicoterápicos são:
✔ Psicodramática;
✔ Teoria sistêmica;
✔ Cognitivo-comportamental;
✔ Orientação psicanalítica;
❖ Novos modelos:
✔ Humanista
✔ Fenomenologia
Psicodrama: propicia a reconstrução dos estágios
evolutivos do indivíduo. Constitui-se por 6 elementos:
✔ Cenário; Protagonista; Diretor; Ego auxiliar; Público;
Cena a ser apresentada.
Técnica da dupla: reconhecimento e diferenciação
entre “eu” e o “outro”;
Técnica do espelho: o protagonista sai do palco, assiste
à representação que outra pessoa (no papel de ego
auxiliar) faz dele – reconhecimento de si próprio.
Técnica de inversão de papéis: permite ao sujeito
colocar-se no lugar do outro, desenvolvendo
consideração pelos demais.
No psicodrama as etapas não são estáticas;
O psicodrama não é apenas uma representação teatral,
ou um mero estímulo para atuação;
► Siminotti (1994) apud Zimerman (1997, p. 169), afirma que: “é
frequente a indagação sobre os pressupostos que norteiam o trabalho
psicodramático. [...] esclarecer previamente que: a seleção e a
composição do grupo seguem os critérios usuais da grupoterapia;
tenho uma compreensão dinâmica dos fenômenos grupais, nos quais
os conteúdos inconscientes, as fantasias, as identificações, os papéis,
a transferência, etc., são levados em consideração; não uso
compulsória e exclusivamente a metodologia psicodramática (a
psicanalítica é usada rotineiramente também); as individualidades e a
grupalidade são entendidas dentro de uma "totalidade dinâmica",
significando que as individualidades, a grupalidade e as relações
sociais reproduzidas no campo grupal são compreendidas
dinamicamente; o psicodrama é uma psicoterapia de insight.
Teoria Sistêmica: parte do princípio que os grupos
funcionam como um sistema, ou seja, que há uma constante
interação, complementação e suplementação dos distintos
papéis que foram atribuídos e que cada um de seus
componentes desempenha.
Um sistema se comporta como um conjunto integrado,
onde qualquer modificação de um de seus elementos
necessariamente irá afetar os demais e o sistema como um
todo.
Exemplo: o grupo familiar; Gestão Empresarial, etc.
ROSSET, Solange Maria. 123 Técnicas de Psicoterapia Relacional Sistêmica. Sol: Curitiba, 2004.
Cognitivo-comportamental: fundamenta-se no
postulado de que todo indivíduo é um organismo
processador de informações, recebendo estímulos e
dados, gerando apreciações.
É uma teoria de aprendizagem social;
Valoriza-se as expectativas dos sujeitos que sentem a
obrigação de cumprir, a qualificação dos seus valores,
significados e crenças, adaptação à cultura vigente.
Recorrem à três objetivos:
▪ 1 – reeducação: nível consciente
das concepções errôneas;
▪ 2 – treinamento: habilidade
comportamentais;
▪ 3 – modificação: estilo de vida
Exemplos: dependência química,
obesos, etc.
✔ É fundamental que haja o
desenvolvimento de funções do
ego consciente (antecipar,
prevenir, modificar) e com
situações de reincidência.
ALGUMAS TÉCNICAS:
▪ 1 – Psicoeducação (explicação sobre questões importantes do
tratamento);
▪ 2 – Registro de Pensamento (ajuda o paciente ter conhecimento de si ao
relatar sobre pensamentos desagradáveis que surgem em determinadas
situações);
▪ 3 – Questionamento Socrático (o terapeuta vai fazer uma série de
perguntas com o objetivos de ajudar o paciente a aprofundar sua
compreensão sobre os próprios pensamentos);
▪ 4 – Técnicas de exposição ( transporta a pessoa para o que lhe causa
ansiedade, ao mesmo tempo que ensina modos de controlar as emoções
negativas e lidar com a situação de outra forma);
▪ 5 – Dessensibilização Sistemática (é um tipo de técnica de exposição
muito utilizada no tratamento de fobias e síndrome do pânico. Ela
consiste em expor a pessoa aos elementos que lhe causam medo de
maneira gradual, segura e guiada pelo terapeuta, exposição não é física,
é imaginada);
▪ 6 – Técnicas de Relaxamento (ajuda o paciente a respirar
pausadamente, seguindo determinados ritmos para aumentar a
oxigenação do corpo e regular as sensações, potencializam as percepções
de si durante a crise);
▪ 7 - Técnicas de habilidades sociais (treino de habilidades sociais,
simulação de cenários, desenvolver e expressar competências sociais);
▪ 8 – Enfrentamento do Estresse (auxiliam o paciente a entender os
elementos geradores de estresse, identificar os sentimentos envolvidos e
encontrar alternativas de enfrentamento – modificar o evento estressor,
realizar atividade física, aumentar as horas de descanso);
▪ 9 – Espectador ou observador distante (consiste em
estimular que o paciente utilize sua imaginação para
visualizar seus problemas como se fossem uma peça ou
representação. Diminui as reações emocionais, proporciona
análise da situação e nova visão);
▪ 10 – Troca de papéis (o paciente se coloca no lugar de outra
pessoa, avaliar do ponto de vista de outros, tomar
consciência sobre determinadas vivências);
▪ 11 – Parada do pensamento e autoinstrução (o paciente é
orientado a identificar ideias que fazem mal e dar um
comando de pare sempre que elas surgirem, dessa forma
consegue identificar os gatilhos e exercer um autocontrole).
Psicanalítica: nesse grupo
podemos apontar os teóricos:
❑ Relações objetais (Klein,
Bion e Winnicott)
❑ Psicologia do Ego (Hartman,
Mahler)
❑ Psicologia do Self (Kohut)
❑ Estruturalistas (Lacan)
❑ Analítica (Jung)
►AS TÉCNICAS
PSICANALÍTICAS SÃO:
❖ 1 – Associação livre: técnica
mais utilizada. O psicanalista
precisa deixar o paciente se
expressar, sem interferir ou
orientar o pensamento do
analisando.

❖ Trata-se de uma técnica que implica


a escuta do analista, que deve ser
uma escuta ativa;
✔2 – Método Catártico: liberação dos
sentimentos, emoções que causam dor e
sofrimento não apenas em palavras, mas
também pelo choro.
A GESTALT-TERAPIA

A Gestalt-terapia é uma
abordagem clínica, com teorias
clínicas específicas, foi
desenvolvida por Fritz Perls
(1893-1970). Perls era médico
alemão e na época em que a
Gestalt-terapia surgiu, existiam,
basicamente duas abordagens
psicoterapêuticas:
comportamental e psicanalítica.
A GESTALT-TERAPIA
Essa abordagem tem seus
princípios e métodos
relacionados: existencialismo,
fenomenologia, teoria
organísmica, teoria de campo
e humanismo, principalmente
em conceitos como a
liberdade, a responsabilidade
e a existência enquanto
formadora de uma essência
que se encontra em constante
transformação.
O Gestalt-terapeuta utiliza-se de dois pontos básicos para apoio
na prática clínica:
✔ a abordagem dialógica: estabelecimento de vínculo entre
terapeuta e cliente;
✔ método fenomenológico: é o estudo dos fenômenos, isto é,
daquilo que é dado à consciência. Consciência é sempre
consciência de alguma coisa.

✔ OBSERVAÇÃO: A Gestalt-terapia é também chamada de


terapia do contato. O contato é a interação que eu tenho com o
meio, comigo mesmo (corpo, estados internos), o meio
animado (o próximo, amigos, natureza) o meio inanimado
(situações, objetos).
ALGUMAS TÉCNICAS

✔ Experimento: depende do momento e como a situação


clínica acontece. O cliente participa ativamente e por
sugestão do terapeuta frente a uma situação que emerge na
prática.
✔ “Hot seat” (cadeira quente ou lugar quente), é uma técnica
utilizada em grupos terapêuticos. Uma cadeira é disposta à
frente e é ocupada pelo cliente que quisesse trabalhar
naquele encontro. Utiliza-se o experimento (técnica citada
anteriormente) permanecendo o grupo como uma espécie de
auditório, sem participação ativa na situação.
✔ Cadeira vazia pode ser utilizada tanto na psicoterapia
individual como em grupo. Uma cadeira ou almofada são
destinadas a ser ocupadas por uma representação. Podem
ser personagens de uma situação não acabada,
sentimentos e aspectos da personalidade ou projeções.
Ocorre um diálogo entre o cliente e a outra parte, com
trocas de lugares e papéis. É preciso que o terapeuta fique
atento ao envolvimento do cliente com as representações.
✔ Representação constitui de que o cliente represente,
através de uma postura corporal ou com objetos existentes
na sala, a situação em que está inserido naquele momento.
É um meio em si, pode ser um sonho, um papel que está
exercendo na sociedade, ou que se sinta inseguro.
OBSERVAÇÃO:
Em grupos, esta técnica pode ser
realizada com a ajuda dos outros
participantes.
Exemplo: se um cliente que sente fobia
em situações de exposição social, sem
nunca ter vivido situações assim, ele pode
vivenciar isto em grupo, sendo aquele que
está em exposição, mas também aquele
que se encontra no papel de observador.
Mesmo sendo uma simulação, permite-se
um pouco mais de contato com as
diversas fantasias, causando awareness
com o que ele evita.
✔ Identificação: técnica em que o cliente vai se apresentar
como objeto, sentimento, imagem ou até mesmo como
outra pessoa.

✔ Exageração: participação e cuidado por parte do


terapeuta, pois é ele quem diz o que deve ser exagerado
e esta eleição é determinante para o resultado do
processo. Geralmente é utilizada na exageração de um
sintoma, ou de algo cristalizado que seja verificado como
ponto de interrupção e repetição. Consiste em fazer com
que o cliente intensifique o que sente ou o que está
fazendo. Assim uma awareness seria inevitável.
✔ Presentificação: técnica mais básica da Gestalt-terapia.
Significa manter o foco no que se passa no presente
imediato (aqui-agora). Incentiva-se o cliente a verbalizar na
primeira pessoa, utilizando o advérbio agora.

✔ Viagem fantasia: o fundamento é a imaginação e a sua


base é um roteiro que dá um direcionamento sem
determinar o que se passa.
Exemplo: percorrer um caminho, chegar a uma loja, entrar em
uma caverna, ou em contato com alguém, mas quem compõe
o cenário é o cliente. A fantasia dirigida ajuda a explorar um
tema em particular que seja difícil para o cliente expor de
forma direta.
“[...] quanto menos confiança tivermos em nós mesmos,
quanto menos contato tivermos com nós mesmos e com o
mundo, maior será o nosso desejo de controle”.
Fritz Perls (1977, p.16)

Não é uma postura passiva, mas aproveitar a situação da


melhor forma possível, visando ao desenvolvimento da
awareness, que significa tomada de consciência de si,
dentro da experiência presente. A awareness é o ponto
central de todo o processo de restauração do equilíbrio e de
autorregulação do organismo.
HUMANISMO
No humanismo, o indivíduo é
visto como um ser holístico. Ou
seja, como um todo, seu corpo,
mente, espírito e emoções. O
ser humano é considerado um
ser único, com sua psique
naturalmente saudável e como
um indivíduo bom. As pessoas
são seres ativos e capazes de
se desenvolverem, em busca
da sua autorrealização.
O humanismo propõe uma
abordagem terapêutica
não-diretiva e centrada na pessoa.
Parte-se do pressuposto que é o
indivíduo que possui a
responsabilidade pela condução e
pelo sucesso do tratamento.
O humanismo é considerado como
uma abordagem otimista. Enfatiza
que todo indivíduo deve se
transformar na melhor pessoa que
deseja e pode ser.
Carl Rogers descreve uma pessoa que
está buscando se aperfeiçoar para
chegar a autorrealização, uma pessoa
altamente funcional. Segundo o
psicólogo, cinco comportamentos e
características indicam um indivíduo
funcional:
1. Abertos à experiência
Pessoas abertas a viver experiências e
que aceitam todas as emoções oriundas
delas, sendo positivas ou negativas.
Pessoas altamente funcionais não
negam as emoções negativas, e sim,
aprendem a trabalhá-las.
2. Vida existencial
São pessoas que dão um sentido à sua existência, são ativas e
estão em constante movimento, vivendo, aprendendo, existindo.
Essas pessoas se preocupam em viver o presente, sem deixar de
considerar o passado ou futuro, mas aproveitando ao máximo o
momento atual.
3. Confiam nos sentimentos
Essas pessoas confiam nos seus sentimentos, instintos e reações.
São pessoas autoconfiantes e que prezam a sua capacidade de
decidir e fazer escolhas certas.
4. Criatividade
Pessoas que possuem pensamento criativo e assumem riscos,
agem com criatividade e inovação para superar crises. Diz
respeito a capacidade de se ajustar às situações e buscar novas
experiências.
5. Liberdade Experiencial
Uma pessoa feliz e autorrealizada está sempre em busca de
preencher seu tempo com novas experiências e emoções com
liberdade e responsabilidade, fazendo o que elas gostam e
querem.
De acordo com Rogers, as pessoas em pleno funcionamento são
equilibradas e vivem de forma interessante, muitas vezes são
reconhecidas como empreendedoras e motivadoras.
A Terapia humanista considera
as capacidades e os potenciais do
indivíduo. “Ela não busca o que
aconteceu de ruim ou o que não
deu certo. Ela não olha para o
indivíduo como vítima da sua
própria história, mas como agente
de transformação da sua vida. Ou
seja, considera o ser como livre e
responsável, que se posiciona
diante de seu passado como dono
do seu futuro”.
(Fabiana Antonelli, psicóloga)
Principais Técnicas
utilizadas :

•Autoconceito: como o
paciente percebe suas
características individuais;
•Autoimagem: como o
paciente se enxerga e se
descreve;
•Eu ideal: como o paciente
gostaria de ser, o que inclui
valores, comportamentos e
características.
PSICOLOGIA POSITIVA
Propõe o modelo PERMA para
explicar e definir o bem-estar
em um sentido mais amplo.
P – Positive emotions (Emoções
positivas): emoções positivas
podem surgir em vários
momentos, como quando se é
grato quanto a eventos
passados ou capaz de se
divertir no momento presente e
mesmo ao ser otimista sobre o
futuro.
PSICOLOGIA POSITIVA
E – Engagement (Engajamento):
Para melhorar o bem-estar, também é importante desenvolver um
senso de engajamento com as atividades que se pratica. Essa
sensação é responsável pelo “fluxo” (que Csikszentmihalyi criou),
que diz respeito à sensação de ser suficiente para cumprir um
objetivo ou encarar um desafio específico.
R – Relationships (Relações):
Como seres sociais, os indivíduos geralmente dependem da
construção de conexões com outras pessoas para prosperar, e o
apoio que derivamos dessas conexões pode dar propósito e
significado à vida
PSICOLOGIA POSITIVA

M – Meaning (Significado):
Experimentar emoções positivas não é suficiente para levar uma
vida feliz. É necessário encontrar o significado da felicidade,
servindo a uma causa maior — como uma ação de caridade, por
exemplo.
A – Accomplishment (Realização):
É o sentimento que se busca ao alcançar objetivos e atingir o
“sucesso”. É a sensação que impulsiona as pessoas e contribui
para o verdadeiro bem-estar.
OS TRÊS PILARES DA PSICOLOGIA POSITIVA
Experiência subjetiva Características individuais Comunidades e instituições

A experiência subjetiva As características E no nível de grupo, falamos


concentra-se em individuais voltam-se às basicamente de comunidades e
sentimentos de felicidade, virtudes e forças pessoais, instituições em que a pessoa
bem-estar e otimismo, e como resiliência, talento, está inserida.
como esses sentimentos capacidade de afeto e No caso, pode-se tratar da
transformam a habilidades interpessoais. família do indivíduo, a sala de
experiência da pessoa em Ou seja, são traços positivos aula do mesmo e, claro, a
seu dia a dia. que as pessoas desenvolvem empresa em que trabalha.
O “subjetivo” é óbvio: individualmente e acabam O objetivo é proporcionar uma
falamos de sentimentos, se tornando os seus “pontos interação mais positiva com
coisas abstratas que são fortes”. essas comunidades,
difíceis de mensurar e fortalecendo seus laços sociais
quantificar. e engajando-os em virtudes
enriquecedoras, como o
altruísmo.
LOGOTERAPIA
O termo “logoterapia” vem da palavra grega “logos” e significa
“sentido”! Portanto, a logoterapia, concentra-se no sentido da
existência humana e na busca por este sentido que é a principal
força motivadora no ser humano.
A logoterapia é focada no sentido e sua ênfase está no futuro,
não no passado, ainda que não o ignore como um causador de
neuroses. Como psicoterapia essa abordagem psicológica
chama a atenção da pessoa para o presente e para aquilo que
ele pode desenvolver em relação ao seu futuro.
Diferente de outras abordagens psicológicas, a logoterapia
confronta o paciente com o sentido de sua vida e o reorienta para
ele. Quando a pessoa toma consciência desse sentido, ela se
capacita a superar a neurose.
1. Derreflexão 2. Intenção paradoxal
Indicada para pessoas que estão em um O paciente é orientado a imaginar uma
estado de auto-observação excessivo, situação estressora de forma exagerada,
pensando de forma obsessiva em um dando um aspecto cômico à cena.
problema ou situação. Esse fenômeno é Assim ele se distancia dos sintomas
conhecido como ruminação na associados a esse momento e, aos
Psicologia. poucos, percebe que as consequências
A derreflexão consiste em desviar a catastróficas de que tem tanto medo
atenção do paciente de si mesmo para dificilmente vão acontecer.
um assunto diferente, geralmente A intenção paradoxal foi desenvolvida
relacionado a algo mais importante no por Viktor Frankl, originalmente, para o
contexto da sua vida futuro. O objetivo é tratamento de fobias. Hoje é indicada
interromper o ciclo retroalimentado pela para transtornos de ansiedade de forma
hiperintenção (busca exagerada) e pela geral.
hiper-reflexão (atenção exagerada).
3. Diálogo socrático
Também chamada de “modificação de atitudes”, a última
técnica da Logoterapia se baseia na investigação de conceitos e
valores que norteiam as atividades e os julgamentos do paciente.
Isso é feito por meio do diálogo entre duas ou mais pessoas.
Há situações em que o psicólogo faz perguntas estratégicas para
ajudar o paciente a entender as próprias crenças e sentimentos.
No caso da terapia cognitiva, as questões servem para identificar
distorções nas interpretações que o paciente tem sobre
determinadas situações.

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