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UNIVERSIDADE 7 DE SETEMBRO

CENTRO DE HUMANIDADE - CURSO DE PSICOLOGIA


DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL I (NOITE) - PROFESSOR: THIAGO THEMUDO
ALUNA: FRANCISCA MARIA COSTA BARROS – MATRÍCULA 2220847

VERIFICAÇÃO PARCIAL 1 – VP1

SUBTÍTULOS

Psicologia Social: Principais Temas e Vertentes – Parte I - Fundamentação

1. “Breve história da moderna psicologia social” - Maria Cristina Ferreira

• INTRODUÇÃO (p.13)
- Surgimento de diversas tendências, perspectivas e teorias acerca da psicologia social;
- Na psicologia social psicológica, os psicólogos sociais direcionam sua atenção para os
processos intraindividuais;
- Na psicologia social sociológica, os psicólogos sociais focam-se na coletividade social.

• OS PRECURSORES DA PSICOLOGIA SOCIAL


- Na Inglaterra:
▪ Darwin e a visão de maior adaptabilidade física, social e mental humana
(Evolucionismo);
▪ Spencer e o darwinismo social (aplicação do Evolucionismo às sociedades).
- Na Alemanha:
▪ Wundt e a psicologia experimental (estudo dos processos mentais básicos);
▪ Wundt e a psicologia dos povos (estudo dos processos mentais superiores –
por método histórico-científico).
- Na França:
▪ Durkheim e a representação coletiva (sentimentos extrapolam o indivíduo e
associam-se, transformando-se em representação de uma sociedade);
▪ Tarde e a invenção (iniciativas individuais) e a imitação (uniformidades da vida
social);
▪ Le Bon e a alma coletiva (perda das características individuais superiores e
autonomia).

• A FUNDAÇÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL


- Deslocamento da Europa para os EUA:
▪ Ross e a psicologia social como estudo das uniformidades sociais –
pensamento, crenças e multidões;
▪ McDougall e os instintos (primários, de segunda ordem e pseudoinstitos) com
seus componentes (percepção, comportamento e emoção).

• O DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA SOCIAL PSICOLÓGICA NOS ESTADOS UNIDOS


- Início do Séc. XX:
▪ Floyd Allport e a psicologia social psicológica como disciplina objetiva e de base
experimental.
- Segunda Guerra Mundial:
▪ Gestalt – da Europa para os EUA, substituindo o behaviorismo;
▪ Sheriff e os fatores (de permanência e formação) das normas sociais;
▪ Lewis e os experimentos grupais em laboratórios (de dinâmica própria:
conclusivos sob influência gestaltista);
▪ Heider e as teorias da consciência cognitivas;
▪ Asch e a aplicabilidade gestaltista do indivíduo.
- O período do pós-guerra
▪ Theodor Adorno e os tipos de personalidades;
▪ Adorno, Frenkel-Brunswik, Levinson e Sanford e a personalidade autoritária
(opinião fixada, convencionalismo e intolerância);
▪ A investigação experimental da mudança de atitudes;
▪ 1960 – Pesquisas sobre comunicação e persuasão;
▪ 1970 – Ascensão do cognitivismo e surgimento da psicologia social sociológica;
▪ Asch e as investigações sobre influência social e processos intragrupais;
▪ Milgran e a obediência à autoridade;
▪ Festinger e a teoria da comparação social e a teoria da dissonância cognitiva;
▪ Shachter e as comparações de experiências emocionais;
▪ Festinger e a crença na harmonia entre mudança de atitude e mudança de
crença;
▪ A importância de Davis, Kelley, Ross e Weiner para a psicologia social
psicológica;
▪ A psicologia social psicológica e a categorização dos objetos socias.

- A crise da psicologia social


▪ Do pós-guerra à década de 70: efervescência da psicologia social;
▪ 1970: declínio da psicologia social (era das dúvidas – na relevância social, nos
métodos).

• O DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA SOCIAL SOCIOLÓGICA NOS ESTADOS UNIDOS


- Os precursores da psicologia social sociológica
▪ Cooley e a concepção evolucionista da mente e da sociedade;
▪ Mead: o uso da linguagem para a interação; a formação da identidade entre os
indivíduos e os demais membros, o agrupamento e a cultura impregnada; e a
busca pela experiência interna do indivíduo.
- A Escola de Chicago
▪ Blumer e a diversidade metodológica (identifica os Mead como interacionismo
simbólico);
▪ Thomas e Znaniecki e a análise da vida privada;
▪ Bogardus e a escala com medida para a atitude.
- A Escola de Iowa
▪ Kuhn e o interacionismo simbólico distante de Mead;
▪ A teoria de Stryker e os componentes de identidade;
▪ A escola dramatúrgica de Goffman e o indivíduo como ator.

• O DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA SOCIAL NA EUROPA


- O comitê Transnacional e a fomentação da psicologia social na Europa;
- A criação da Associação Europeia de Psicologia Experimental;
- Relações intragrupais, identidade social e influência social;
- Tajfel e a teoria da identidade social;
- Moscovici: a influência das minorias e as representações sociais.

• O DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA SOCIAL NA AMÉRICA LATINA


- A ALAPSO e a política dos países latino-americanos;
- A psicologia mais contextualizada dos psicólogos latino-americanos;
- O surgimento da psicologia social crítica (ou psicologia social histórico-crítica) e o
ajuntamento a posturas teóricas diversas;
- Martins-Baró e a realidade latino-americana
- 1930 e as publicações sobre psicologia social no Brasil;
- Conselho Federal de Psicologia e a criação dos cursos de psicologia;
- Silvia Lane e Vanderley Codo e o rompimento com a psicologia social latino-americana;
- 1980: a fundação da ABRAPSO e desenvolvimento dos cursos de pós-graduação.

• CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Psicologia social, natureza e causas do comportamento humano pela interface da
psicologia e da sociologia.
- A permanência do desenvolvimento do conhecimento psicossocial.
UNIVERSIDADE 7 DE SETEMBRO
CENTRO DE HUMANIDADE - CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL I (NOITE) - PROFESSOR: THIAGO THEMUDO
ALUNA: FRANCISCA MARIA COSTA BARROS – MATRÍCULA 2220847

VERIFICAÇÃO PARCIAL 1 – VP1

RESUMO COMPARATIVO

Psicologia Social: Principais Temas e Vertentes – Parte I - Fundamentação

1. “Breve história da moderna psicologia social” - Maria Cristina Ferreira

Segundo a Introdução do capítulo inicial da obra Psicologia social: principais temas e vertentes,
há uma atuante presença ainda dos psicólogos que contribuíram para o status de disciplina da
psicologia social. Ainda assim, surgem variadas vertentes, tendências, perspectivas e teorias a
respeito dela, sendo necessário se fazer uma distinção entre psicologia social psicológica – em
que a atenção direcionada foi direcionada para os processos intraindividuais – e a psicologia
social sociológica – na qual o foco era a chamada coletividade social. E para melhor
entendimento e estudos, faz-se imprescindível uma retomada às concepções de seus
precursores.

Na Inglaterra, Darwin e Spencer contribuem com os estudos da psicologia social a partir das
ideias de adaptabilidade do indivíduo e das sociedades, respectivamente. Já Wundt, na
Alemanha, também o faz com a sua psicologia experimental e a dos povos. Ademais, a
representação coletiva, os conceitos de invenção e imitação, os estudos sobre alma coletiva,
todos advindos dos franceses Durkheim, Tarde e Le Bon – nessa ordem – colaboram para o
surgimento da disciplina de psicologia social.

Sendo os primórdios da psicologia social significativamente europeus, vê-se a mudança de


espaço desses estudos para os EUA com Ross propondo as uniformidades sociais e McDougall
analisando os instintos e seus componentes. Todavia, é possível perceber que, diante da
concretização da psicologia como disciplina, a psicologia social psicológica e a psicologia social
sociológica se separam, uma vez que nesse momento as obras de Ross e McDougall são
consideradas da psicologia e da sociologia respectivamente.

Diante da psicologia social psicológica como disciplina objetiva e experimental, em 1924, Allport
publica sobre variados experimentos grupais em que indivíduos são observados em tarefas
mentais ou perceptuais. Usa também crianças em seus experimentos.

Em consequência da chegada da Segunda Grande Guerra e a compreensível mudança de


intelectuais para os EUA, a perspectiva gestaltista chega lá em substituição ao behaviorismo.
Sheriff é o nome de destaque por seus experimentos envolvendo na análise dos fatores das
normais sociais. Aqui vê-se a semelhança com os experimentos de Asch, como se assiste no
vídeo “Conformidade: experimentos clássicos de Solomon Asch”, em que um sujeito é
submetido à força de influência do grupo em que foi inserido. Nesse mesmo experimento,
também é comprovada a ausência influência quando inicialmente o indivíduo não faz parte do
grupo – ou seja, foi inserido neste somente após o início do experimento – e a ele é dada a tarefa
de colocar suas repostas fora da exposição dos demais (ele as escreve e não as fala). Assim como
Sheriff, Lewin, juntamente como Lippitt e White, promoveu experiências, no caso, sobre o clima
grupal e o papel do líder na produtividade do grupo, o que mostra a gestação da psicologia
organizacional, assim como o entendimento de que o preconceito, por exemplo, é uma ideia do
fluxo coletivo. Por ele fora inaugurado ainda o programa de pesquisa-ação na tentativa de
promover colaboração na mudança de atitudes e comportamentos do grupo, ao que se entende
como psicoterapia breve.

Surgem também os trabalhos de Heider e as relações interpessoais em que ele observa que o
indivíduo percebe o outro e suas ações como um todo organizado, e assim constrói os pilares
das teorias da consistência cognitiva. Assim, também essa ideia se assemelha aos experimentos
de Asch, uma vez que incorre à modificação da situação por conta de uma tensão. Tentando
aplicar as ideias gestaltista nos estudos sobre percepção, Asch produz variados experimentos
para a composição de suas teorias.

Após o fim da guerra, Adorno direciona-se para os estudos dos tipos de personalidade e,
juntamente com Frenkel-Brunswik, Levinson e Sanford, compõe uma obra sobre a
personalidade autoritária, cuja análise sobre preconceito é assumido pela rigidez de opiniões,
adesão a valores convencionais e intolerância.

A investigação experimental de mudança de atitudes e as pesquisas sobre comunicação e


persuasão vão se destacando, assim como o cognitivismo e a psicologia social sociológica, vão
se desenvolvendo nas décadas de 60 e 70. Asch, Milgran e Shachter vão desenhando suas ideias
sobre influência social e processos intragrupais, obediência à autoridade e experiências
emocionais, enquanto Festinger compõe a teoria da comparação social e da dissonância
cognitiva, além de compreender a existência da mudança de atitude e de crença.

A partir de 1970, há um declínio da psicologia social, diante de dúvidas que pairavam sobre a
relevância dos estudos e sua metodologia.

Nos Estados Unidos, a psicologia social sociológica se desenvolve com os estudos de Cooley,
Mead e os psicólogos da Escola de Chicago e de Iowa. Na Europa, Tajfel e Moscovici teorizam
sobre identidade social, minorias e representações sociais. A LAPSO é fundada na América Latina
com o objetivo de difundir os conhecimentos da psicologia social nos países latinos, mesmo com
a política diferente dos países europeus e dos EUA.

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