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→ o início do século XX, a psicologia social começa a adquirir o status de uma disciplina
independente
→ em 1908 duas obras marcam a fundação da psicologia social
Lewin - 1933
↳ desenvolveu pesquisas sobre o clima grupal
↳ a influência dos estilos de liderança no comportamento do grupo
↳ papel do líder é central para o funcionamento do grupo
Heider - 1944
lançou as bases conceituais de duas linhas de pesquisa
estabelece os fundamentos das teorias de atribuição
constrói os pilares das teorias da consistência cognitiva
O período pós-guerra
a psicologia social psicológica converte -se em um campo científico produtivo, com bases
solidamente estabelecidas, e torna -se responsável por uma série de pesquisas inovadoras
o ressurgimento do interesse pela pesquisa sobre atitudes
impulso das investigações sobre grupo
Theodor Adorno
↳ com o intuito de melhor compreender as razões que levaram pessoas aparentemente
normais e civilizadas a cometer horrores contra outros seres humanos durante a guerra,
dedica -se ao estudo dos tipos de personalidade
↳ pertencia a escola de Frankfurt
↳ obra a personalidade autoritária, na qual defende a tese de que o preconceito contra as
minorias sociais em geral está associado a um tipo de personalidade autoritária
↳ o final dos anos de 1950 e ao longo dos anos de 1960 e 1970, as pesquisas sobre mudança
de atitudes e sobre processos grupais foram progressivamente sendo substituídas pelas teorias
de base cognitiva
Festinger - 1960
↳ teoria da dissonância cognitiva
↳ as pessoas tendem a buscar a harmonia ou a congruência entre suas crenças e atitudes.
Desse modo, quando são induzidas a emitir atitudes contrárias às suas crenças, entram em
dissonância cognitiva, o que lhes causa desconforto e as leva a mudar suas crenças ou
atitudes, de modo a alcançar novamente a congruência.
Comitê Transnacional
↳ objetivo de promover a internacionalização da psicologia social
Charles Cooley
↳ defendeu uma concepção evolucionista da mente e da sociedade
↳ ressaltou a influência do ambiente social na configuração da natureza humana
↳ o desenvolvimento da identidade ocorre no contexto da interação com os outros e por meio
do uso da linguagem e da comunicação
George Mead
↳ o ato comunicativo como a unidade básica de análise da psicologia social
↳ a linguagem é um fenômeno inerentemente social e, consequentemente, as atitudes e os
gestos só adquirem significado por meio da interação simbólica
↳ o indivíduo é produto do desenvolvimento das pessoas em sociedade e estrutura -se por
meio do processo de interação simbólica
A escola de Chicago
↳ reacende o interesse pela temática de Mead
↳ o interacionismo simbólico pode ser visto como uma forma sociológica de psicologia social
iniciada em Chicago
↳ os principais pressupostos do interacionismo simbólico são os seguintes: a pessoa interpreta
o mundo para si própria e a construção do comportamento são processos que ocorrem durante
a interação social
↳ a escola de Chicago primou pelo ecletismo metodológico, tendo usado abordagens
quantitativas e qualitativas na tentativa de estudar cientificamente a realidade social e resolver
os problemas sociais que a cidade de Chicago enfrentou nos anos de 1930 e 1940, tais como o
aumento da imigração, da criminalidade e da violência
A escola de Lowa
↳ Kuhn afirma que as expectativas da sociedade a respeito do desempenho de determinados
papéis limitavam as interações sociais
↳ responsável pela continuidade do interacionismo simbólico ao longo dos anos de 1960. Ele,
no entanto, distancia -se mais das ideias de Mead do que a escola de Chicago
↳ defendia a utilização dos mesmos métodos de pesquisa das ciências naturais
Década de 30
↳ surgiram os primeiros cursos superiores em psicologia social
↳ por Raul Briquet e Arthur Ramos
↳ para Ramos a psicologia social era uma disciplina entre a psicologia e a sociologia, que
necessitava de maiores delimitações no seu campo
↳ a imprecisão no objeto refletia, e era reflexo, da imprecisão em sua própria nomeação
↳ forneceram um panorama geral da psicologia - contribuições múltiplas
Década de 40
↳ terceiro curso ministrado por Donald Pierson
↳ três fatores fazem parte do contexto de evolução da psicologia social no Brasil:
1- os relacionados com os avanços de áreas afins, como a sociologia, a antropologia, a
educação, a história social e a própria psicologia
2- o progresso da psicologia social em países da Europa, nos Estados Unidos e na América
Latina
3- as condições históricas e econômicas mundiais, especialmente, as condições nacionais, que
se caracterizavam por demandas sociais de comunidades, grupos e movimentos sociais,
ofereceram rumos para a teorização e as pesquisas no campo do conhecimento psicossocial
Década de 50
↳ as demandas desenvolvimentistas tornam -se mais presentes no país
↳ crença pelo desenvolvimento industrial
↳ construindo um país moderno e desenvolvido, com maior ênfase no setor educacional
↳ criação de órgão de pesquisa educação
↳ aperfeiçoamento e difusão do ensino secundário
Década de 60
↳ crise que questionava seu caráter teórico e ideológico
↳ muitos consideravam que a psicologia não havia desenvolvido uma base sólida de
conhecimentos estruturada na realidade social e nas vivências cotidianas
Década de 70
↳ esse movimento se intensifica na América Latina, em oposição à psicologia social
psicológica norte -americana, marcada pelo experimentalismo e pela perspectiva individual
↳ psicólogos sociais iriam defender uma ruptura radical com a psicologia social tradicional
influências da américa latina - psicologia social crítica
↳ a teorização em psicologia social deveria ser contextualizada na história da região,
marcada por problemas e conflitos vivenciados pelo povo latino -americano.
↳ no Brasil, até os anos de 1970, a psicologia social psicológica norte -americana também
esteve dominante, de modo semelhante ao que ocorreu no resto da América Latina.
↳ psicologia em crescimento - cursos de mestrado
Década de 80
↳ buscou autonomia científica
↳ criação da ABRASPO
↳ com o propósito de redefinir o campo da psicologia social e de contribuir para a
construção de um referencial teórico orientado pela concepção de que o ser humano se
constitui em um produto histórico- -social
compromisso com a consciência de atores sociais - luta de classes