Você está na página 1de 13

IDENTIDADES SURDAS: EMBAÇADA E DIÁSPORA

NAS: Núcleo de Atendimento a Pessoa com Surdez.

Professores: Arthur Moraes e Marcos Vinicius.

Componentes:

• Ivanete

• Jheniffer

• Renata Passos

• Simone
O mundo social que nos rodeia é constituído por
configurações relativamente autônomas que
representam de uma forma ou outra a identidade de um
povo. Neste caso, por denominação, por acumulação de
atividades ou ainda por conceitos concebidos,
determinam as diversas identidades na esfera social que
de uma forma ou outra acabam rotulando os indivíduos
• Identidade Surda Embaçada: caracteriza
pessoas que não têm referência nem na cultura
surda, nem na ouvinte. Apresentam dificuldades
de comunicação, sendo as expressões que
usam, por vezes, incompreensíveis. Não sabem
usar língua de sinais. São sujeitos considerados
incapacitados.
• Esta afirmativa é alicerçada quando da chegada de um surdo
que não teve contato algum com a Libras, ou porque a
família é, em sua maioria ouvinte e não aceitou a condição
da surdez, ou por influência e orientações de profissionais da
saúde que não confirmam a Libras como língua. Ancorados
neste entendimento, consideram o surdo como dependente
de seus familiares e, por consequência, incapazes de
aprendizado.
• Identidade Surda de Diáspora: Centra-se no fato de que
estão inclusos os surdos que circulam de um país para
outro ou de um Estado para outro dentro do mesmo
país, e até mesmo, de um grupo surdo a outro,
podendo ser identificados como surdo carioca, surdo
paulista, surdo brasileiro, surdo norte-americano, surdo
latino, entre tantos outros. Trata-se de uma identidade
bastante presente e marcada.
• É importante salientar que não importam as diferenças dos
membros de uma comunidade em termos de classe, gênero
ou etnia, pois uma comunidade se consolida a partir da
unificação de uma identidade cultural que a representa,
tornando-se um dispositivo discursivo da representação da
diferença como unidade e identidade.
• O surdo se sente feliz quando reconhece a sua identidade
surda na relação com outros surdos. O que se quer é o
reconhecimento e aceitação de sua diferença linguística e
cultural. Portanto, considerar que a cultura surda existe de fato,
sem provocar uma ruptura com a cultura ouvinte, é conhecer e
respeitar as diferentes identidades surdas, como
complementares de uma sociedade que se constitui de sujeitos
em multiculturalismo.
• Referências Bibliográficas:

• INSTITUTO NACIONAL DE SURDOS (INES). A história da educação do surdo.


Disponível em: http:// ines.gov.br/conheca-o-ines. Acesso em: 05 jun. 2019.

• BRASIL. Ministério da Educação. Núcleo da Educação Inclusiva. O que é


Libras. Disponível em: http://www.nei.ufop.br/libras.php. Acesso em: 05 jun.
2019.

• CALDAS, A. L. P. Movimento surdo: identidade, língua, cultura. In: PERLIN, G.


T. T; STUMPF, M. (Orgs.). Um olhar sobre nós surdos: leituras
contemporâneas. Curitiba: CRV, 2012. p. 139-147.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar