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Surdo-cegueira
Conceito sobre a surdez......................................................................................2
Saudações.........................................................................................................26
Referências Bilbiográficas.................................................................................28
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CONCEITO SOBRE A SURDEZ
Tipos de Surdez
Ligeira
Média
Severa
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Profunda
Cofose
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CULTURA, COMUNIDADE E IDENTIDADES SURDAS
Outro ponto de partida que não pode ser esquecido é que a identidade Surda é
possível pela experiência visual. Isto é, se a pessoa tem audição já não pode
ser Surda como no caso da identidade intermediaria. Isto tudo é importante à
produção cultural como seja: necessidade de intérpretes, de Língua de Sinais,
de convívio com pessoas de identidades iguais‖.
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Carregam consigo a Língua de Sinais. Usam Sinais sempre, pois é sua forma
de expressão. Eles têm o costume bastante presente que os diferencia dos
ouvintes e que caracteriza a diferença Surda: a captação da mensagem é
visual e não auditiva. O envio de mensagens não usa o aparelho fonador, usa
as mãos;
Os Surdos que não têm contato com a comunidade Surda. Ou Surdos que
viveram na inclusão ou que tiveram contato da surdez como preconceito ou
desconhecimento social. São outra categoria de Surdos, visto de não contarem
com os benefícios da cultura Surda. Eles também têm algumas características
particulares.
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Ela pode ser identificada como o Surdo carioca, o Surdo brasileiro, o Surdo
norte-americano. É uma identidade muito presente e marcada.
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DAS LÍNGUAS DE SINAIS
Cada país possui sua própria língua de sinais, diferentemente da língua falada
desses locais. As línguas de sinais não são uma língua universal, nesse
sentido, as comunidades surdas de quase todos os países do mundo possuem
sua língua na modalidade gestual visual.
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diferenças culturais são determinantes nos modos de representação do mundo.
Assim, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando
necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua diferente.
I – E – S –T – U – D – A –R
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A EDUCAÇÃO DE SURDOS E O ENSINO DA LIBRAS NO BRASIL
Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas
de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A
diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-
visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta
apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar
as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do
"Português sinalizado".
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A difusão do alfabeto dactilológico, também conhecido como alfabeto manual, a
pressuposição de que esse alfabeto é a própria língua de sinais, que há uma
única língua de sinais e que essa língua é universal. No entanto, o alfabeto
dactilológico é apenas um código de representação das letras alfabéticas, cuja
função é a soletração de palavras das línguas orais, de algum vocábulo da
língua oral que ainda não possua um sinal correspondente na língua de sinais,
etc.
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do reconhecimento da Libras como língua de manifestação e expressão das
pessoas surdas no acesso à educação, à saúde, à cultura e ao trabalho.
Aspectos comuns:
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Comunidade: As línguas orais têm uma comunidade que as adquirem, como
língua materna, cujo desenvolvimento se faz através de uma comunidade de
origem, passando pela família, a escola e as associações. Todas as línguas
orais têm variações linguísticas. Todas as línguas gestuais possuem estas
mesmas características.
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de igual forma, não tendo o indivíduo surdo que exercer esforço para aprender
uma língua de sinais, ou necessidade de qualquer preparação especial.
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O RECONHECIMENTO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
A Libras foi criada, então, junto com o INES, a partir de uma mistura entre a
Língua Francesa de Sinais e de gestos já utilizados pelos surdos brasileiros.
Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, mas sofreu uma grande derrota em
1880. Um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais
no mundo, acreditando que a leitura labial era a melhor forma de comunicação
para os surdos. Isso não fez com que eles parassem de se comunicar por
sinais, mas atrasou a difusão da língua no país.
Essa conquista se somou a outras mais atuais, que sempre passaram pelo
campo da legislação. Nos últimos anos não foram poucas as leis e
recomendações que buscaram regulamentar aspectos da língua de sinais para
propagar seu o uso e garantir direitos à comunidade surda:
2016: Anatel publica resolução com as regras para o atendimento das pessoas
com deficiência por parte das empresas de telecomunicações;
Mesmo com todos esses avanços, a Libras ainda é pouco conhecida e usada
entre os ouvintes. Seu status de língua oficial não é validado na prática. Para
mudar essa realidade precisamos tratar a Língua Brasileira de Sinais como
realmente nossa, defendendo-a e procurando aprender mais sobre ela.
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Criada somente em 24 de abril de 2002, a lei 10.436, que reconhece a Libras
(Língua Brasileira de Sinais) como meio legal de comunicação e expressão, é
um marco importante para a comunidade surda brasileira.
A lei também determina que o poder público deve apoiar seu uso e difundir a
língua, que passados 17 anos de sua publicação ainda enfrenta desafios para
ser plenamente cumprida.
A lei também determina que as redes públicas de ensino devem incluir a língua
nos cursos de formação de educação especial, fonoaudiologia e magistério em
níveis médio e superior.
Antes da lei, o surdo ficava apenas em casa com a família, que também não
sabia Libras. Quase não havia comunicação. A lei aumentou o conhecimento e
visibilidade sobre a língua de sinais.
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GRAMÁTICA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Segundo Cunha e Cintra (2008, p. 41), nas línguas orais ―a disciplina que
estuda minuciosamente os sons da fala, as múltiplas realizações dos fonemas,
chama-se fonética.
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Imagem: br.123rf.com
Movimento (M): envolve várias formas e direções, eles podem ser: internos da
mão, do pulso ou direcionais no espaço;
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Orientação da mão (Or): é a direção para a qual a palma da mão aponta
durante a realização do sinal, ela pode ser: para cima, para baixo, para o
corpo, para a frente, para a direita ou para a esquerda;
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significados, dependendo da necessidade comunicativa e expressiva do
indivíduo. Além disso, as línguas de sinais não descendem e nem dependem
das línguas orais.
Iconicidade e Arbitrariedade
Variações linguísticas
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Grau de escolarização: o acesso maior ou menor à educação formal e, com
ele, à cultura letrada, à prática da leitura e aos usos da escrita, é um fator
muito importante na configuração dos usos linguísticos dos diferentes
indivíduos;
Idade: os adolescentes não falam do mesmo modo como seus pais, nem estes
pais falam do mesmo modo como as pessoas das gerações anteriores;
Sexo: homens e mulheres fazem usos diferenciados dos recursos que a língua
oferece;
Leitura Complementar:
Editora: Editus.
Podemos dizer que o meio ou canal que distingue as línguas orais das línguas
de sinais pode privilegiar e explorar características próprias do canal na
constituição das estruturas linguísticas e na sua articulação e percepção.
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DATILOLOGIA/ALFABETO MANUAL E NUMERAIS
Bimanual Unimanual
Na maioria dos países cujas línguas oficiais se escrevem com o alfabeto latino
— e, inclusive nos países árabes, como Egito e Marrocos, se bem que
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adaptado à grafia árabe — os surdos usam um alfabeto unimanual para
representar os caracteres baseado no alfabeto manual espanhol.
A dactilologia foi inserida nas línguas gestuais, por educadores, tanto ouvintes
como surdos; ela serve de ponte entre a língua gestual e a língua oral que a
rodeia.
Imagem: br.123rf.com
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Outro monge espanhol, contemporâneo de Sánchez Yebra, Pedro Ponce de
León (1508-1584), também tinha feito uso de um alfabeto manual para educar
vários meninos surdos. A difusão alcançada pelo alfabeto manual de Sánchez
de Yebra, contudo, não se deve a Ponce de Léon — que não chegou a trazer a
público os seus trabalhos, a não ser um, publicado em 1620 — mas a outro
espanhol, Juan Pablo Bonet.
Pablo Bonet era secretário da família Fernandez de Velasco, que tinha vários
surdos, por causa dos frequentes casamentos entre parentes, realizados para
manter o património vinculado à família.
O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque
desenvolve potencialidades psico-culturais próprias. Somos todos pessoas
diferentes.
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O INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
Intérprete - Pessoa que interpreta de uma língua (língua fonte) para outra
(língua alvo) o que foi dito.
Linguas de sinais - São línguas que são utilizadas pelas comunidades surdas.
As línguas de sinais apresentam as propriedades específicas das línguas
naturais, sendo, portanto, reconhecidas enquanto línguas pela Linguística. As
línguas de sinais são visuais-espaciais captando as experiências visuais das
pessoas surdas.
LSB - É outra sigla para referir-se à língua brasileira de sinais: Língua de Sinais
Brasileira. Esta sigla segue os padrões internacionais de denominação das
línguas de sinais.
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língua de sinais. Vale destacar que o termo tradutor é usado de forma mais
generalizada e inclui o termo interpretação.
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SAUDAÇÕES
Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o
uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de
comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do
Brasil.
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Imagem: criandoumbloggliracir.blogspot.com
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Referências Bilbiográficas
Sobre o autor:
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2506-surdez
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Disponível em:
http://mirandalibrassemfronteiras.weebly.com/-as-diferentes-identidades-
surdas.html
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Disponível em:
https://culturasurda.net/identidades-surdas/
Sobre o autor:
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais
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Sobre o autor:
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_brasileira_de_sinais
Sobre o autor:
Disponível em:
http://blog.handtalk.me/historia-lingua-de-sinais/
Sobre o autor:
Disponível em:
https://ndmais.com.br/noticias/lei-reconhecimento-lingua-brasileira-sinais-
completa-17-anos/
Sobre o autor:
Eva dos Reis Araújo Barbosa (2013). Fonética e Fonologia das Línguas de
Sinais.
Disponível em:
http://nomundodalibras.blogspot.com/2013/12/foneticae-fonologia-das-linguas-
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Sobre o autor:
Disponível em:
https://www.crea-mt.org.br/portal/gramatica-de-libras-conhecer-para-entender-
uma-lingua-diferente-parte-ii-2/
Sobre o autor:
Disponível em:
http://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=9&idart=129
Sobre o autor:
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dactilologia
Sobre o autor:
Disponível em:
http://libraspocosdecaldas.blogspot.com/2016/12/datilologia.html
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Sobre o autor:
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_dos_surdos
Sobre o autor:
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/
Sobre o autor:
Disponível em:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-sao-os-gestos-de-saudacao-
mais-usados-no-mundo/
http://portal.mec.gov.br/
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