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5 ª Aula
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
SEÇÕES DE ESTUDO
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A comunidade surda pode ser representada por associações, igrejas, escolas, clubes,
ou seja, qualquer lugar onde um grupo de surdos se reúne e divulga sua cultura, troca suas
ideias e experiências e usa a língua de sinais. Dessa forma, ela exerce um papel construtor
para a identidade surda, pois é por meio dela que ocorrem as identificações com seus pares e
a aceitação da diferença, não como uma pessoa com deficiência ou não normal, mas com uma
cultura rica que possui valores e língua própria.
Fonte: https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=O+SURDO+E+SUA+CULTURA&hl=pt-BR&authuser=0#imgrc=_7oz0KCXJbR
ISM%3A. Acesso em: 16/08/2016.
Fonte: https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=O+SURDO+E+SUA+CULTURA&hl=pt-BR&authuser=0#imgrc=_7oz0KCXJbR
ISM%3A. Acesso em: 16/08/2016.
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Figura 3 - Expressa o quer pelo respeito para com os Surdos - “queremos IGUAL-
DADE com os ouvintes”
Fonte: Preconceito com a Cultura Surda. Jose Rubens Brumana - 21 de novembro de 2014. Disponível em: http://www.maratimba.com.br/
news/preconceito-com-a-cultura-surda/. Acesso em: 16/08/2016
São compreendidas nas práticas sociais e são formadas por meio das diferenças e
não da homogeneidade. Para Hall (2000, p. 109), as identidades devem ser reconhecidas em
“locais históricos e institucionais específicos no interior de formações e práticas discursivas
por estratégias específicas e iniciativas específicas”.
Com base nesta concepção de identidade, é possível considerar que a identidade sur-
da é reprimida dentro da cultura ouvinte. De acordo Perlin (1998, p. 52), a identidade surda
está “sempre em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo
nas suas múltiplas identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade
surda”.
Dessa maneira, para que a construção da identidade surda aconteça é essencial o
encontro surdo-surdo, pois temos observado, nesses anos de interação professor ouvinte/pro-
fessor surdo, que o interlocutor privilegiado da criança surda é o próprio surdo.
Vale ressaltar que a surdez não é homogênea, ou seja, o grupo de surdos não é uni-
forme. Dentro do que denominamos surdos, fazem parte os surdos das classes populares, as
mulheres surdas, os surdos negros, surdos de zona rural, entre outros (SKLIAR, 1998).
Sendo assim, temos os surdos oralizados que não consideram necessária a oficia-
lização da língua de sinais e, em contrapartida, os surdos filhos de pais surdos, usuários da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e que não se consideram deficientes auditivos.
RETOMANDO A AULA
Acredita-se também que o termo “cultura surda” – e sua legitimação – seja produto
exclusivamente dos surdos, ao passo que aos demais grupos da sociedade, ou melhor, aos
ouvintes, é subtraída qualquer participação na construção do termo.
Possibilitar que o surdo possa ter contato com seus pares, conhecer sua cultura, usar
a língua que é própria do surdo, ele terá consciência do significado de sua cultura e percepção
de si próprio.
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Dentro desta perspectiva, a discussão sobre identidade surda não está desvinculada
da cultura surda, a qual estaria relacionada ao processo de recriação de um espaço cultural
visual. Na medida em que os surdos legitimam sua língua e sua comunidade, temos como
decorrência dessa convivência minoritária o nascimento da cultura surda (arte, humor, teatro,
poesia etc.). No Entendimento de Perlin (1998, p. 53), é necessário manter uma posição in-
tercultural mesmo que seja de riscos.
A identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual. Essa diferença precisa
ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural.
LEITURA
SITE
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FILMES
Cultura Surda - alguns aspectos (YouTube). Disponivel em: https://www.youtube.
com/watch?v=99YNIKFJPi0. Acesso em: 20/07/2020.
MINHAS ANOTAÇÕES:
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