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A autora busca em seu livro trazer a tona uma reflexão a cerca da cultura
surda e suas especificidades. Abordando os aspectos preconceituosos e ditatoriais
dominantes na cultura secular dos ouvintes.
Como sita a autora: “Para a comunidade ouvinte reconhecer a existência da
cultura surda não é fácil”, mostrando a necessidade de haver mudança conceitual e
quebra de paradigmas e aceitação da comunidade surda como ser igual por parte
dos ouvintes.
Militante das causas da comunidade surda, a autora escreve este livro no
intuito de: “desconstruir o estranho do outro e construir outros olhares sobre o ser
surdo”.
No capitulo um, aborda o conceito de cultura, através de questionamentos
levantados por hipóteses que abrangem o conhecimento, a existência e por fim a
construção ou produção da mesma pela comunidade surda, buscando bases
teóricas para fundamentar e esclarecer as indagações acima mencionadas.
Encontrando entre os autores consultados divergências quanto ao conceito, porém
para esclarecimento traçou fases da história e suas transformações.
No segundo adentra a cultura surda, onde o questionamento gira em torno do
que vem a ser a cultura surda e se ela existe de fato.
A visão errônea do tema a ser tratado, leva a constatação da ignorância do
ouvinte quanto à realidade da comunidade surda, onde para haver relacionamento
necessita ouvir, falar ou ver, significando o quanto equivocados estão os ouvintes.
Como descreve a pesquisadora: