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BILIGUISMO E LITERATURA SURDA INFANTIL NA PRÁTICA

EDUCACIONAL

RESUMO.

O presente trabalho traz em seu conteúdo uma discussão referente ao uso da educação
bilíngue e da literatura surda como instrumentos de ensino e inclusão da criança surda em um
cotidiano de maioria ouvinte.
Para entendermos a discussão mencionada acima, foi de preferência passar rapidamente pela
história dos surdos no mundo e sua eventual ascensão ao ensino escolar. Buscamos também
aprofundar a discussão através de fontes em artigos e TCC de alguns pesquisadores que
trabalham temáticas em torno do cotidiano do povo surdo; suas dificuldades no meio social
em geral e principalmente na educação. Nosso objetivo era o de abordar a importância da
educação bilíngue e literatura surda na educação e inclusão das crianças surdas.
Entender a história do povo surdo se faz importante para se ter noção do quanto lhes é
significativo todas as conquistas até os dias atuais. E de como é importante se ter uma
literatura que dê visibilidade as vivências surdas.

Palavras – Chaves: bilinguismo; literatura surda; inclusão; educação.

INTRODUÇÃO

A literatura sempre esteve presente no cotidiano das pessoas como uma forma de se
expressar, como uma abertura para a imaginação. As histórias narradas ao redor das fogueiras,
contadas pelos mais velhos aos mais novos, continuamente empreendiam uma maneira de
transmitir um passado de tradições, de crenças e lendas que perpassam os séculos carregadas
de significados e identidade de um dado povo e cultura. Para mais, a literatura está presente
na construção da identidade individual ou coletiva. Sobre isto Sandra Jatahy Pesavento
pontua:
“História e literatura apresentam caminhos diversos, mas convergentes, na construção de uma
identidade, uma vez que se apresentam como representações do mundo social ou como práticas
discursivas significativas que atuam com métodos e fins diferentes. A identidade, por sua vez, é um
processo ao mesmo tempo pessoal e coletivo, onde cada indivíduo se define em relação a um "nós "
que, por sua vez, se diferencia dos "outros"

    Ademais, a literatura vai além de seu papal inicial como um meio de transmissão dos
valores de um povo a próxima geração e, posteriormente, como arte e entretenimento, para
além disto, a literatura tem função importante como instrumento de ensino. Ainda na
educação infantil, a literatura tem o papel eficaz de ser utilizada como e em benefício na
formação educacional da criança. Sobre isso, Gregorin Filho (2009, p, 09) destaca que:
“Pensar nas crianças e na sua relação com os livros de literatura é pensar no futuro, e pensar
no futuro é ter responsabilidade de construir um mundo com menos espaço para a opressão
das diferenças.”
  As histórias tem então um papel muito significativo quando se trata da criança. Visto que, a
criança tende a se reconhecer, se identificar nas narrativas. De acordo com este ponto
COELHO, 2000, p.43, irá dizer: “ela é a linguagem de representação, linguagem imagística”
[...] “é o meio ideal não só para auxiliá-las a desenvolver suas potencialidades naturais, como
também para auxiliá-las nas várias etapas de amadurecimento que medeiam entre a infância e
a idade adulta” 

Na literatura surda infantil, a qual é o foco deste trabalho, a sua significância torna-se ainda
mais relevante na formação da criança enquanto sujeito crítico. No sentido em que a criança
surda, assim como as ouvintes, irá se identificar com aquilo que lhe é mostrado através das
histórias. Entretanto, em muitos dos casos, uma criança surda não terá como se identificar
com uma literatura que não aborde sua vivência.  Que não possua atores que enfrentem as
mesmas dificuldades enfrentadas por um surdo em uma sociedade de maioria ouvinte.

Nesse sentido, a importância de livros em libras com aulas nos quais aja um professor capaz
de interpretar a leitura da narrativa por meio das libras e dos gestos. Faz-se necessário nas
escolas ainda na fase inicial da educação infantil.
Este trabalho tem como objetivo abordar a discussão já existente em torno da literatura, em
nosso caso, a literatura surda como instrumento de ensino e propagação da cultura e
identidade, bem como, da inclusão da criança surda em um cotidiano de maioria ouvinte
através da educação bilingue.

1 Nas margens da sociedade: a história dos surdos no mundo ao longo dos tempos.

Antes de adentrar no assunto envolvendo a educação de crianças surda com uso da literatura
surda e de uma pratica bilingue, faz-se fundamental discorrer sobre a história do povo surdo,
ou pelo menos uma parte dessa história, ao longo dos tempos em diversos lugares no mundo.
Como os surdos eram vistos? Como se inseriam em uma sociedade de maioria
predominantemente ouvintes?

A história dos surdos se desvela em uma narrativa de segregação, exclusão e muito


preconceito por parte de sociedades que não viam o surdo como alguém potencialmente capaz
de exercer suas funções como cidadão comum. Somando a isto, havia ainda em algumas
partes, com no Egito, uma visão mística em torno dos povos surdos, como alguém enviado
pelos deuses. Fazendo com que essa população recebesse adoração e respeito.
(CARVALHO, 2007).

A história dos povos surdos mostra ainda que esse povo possuía diferentes identidades
surdas, movimentos surdos, comunidades surdas, fontes históricas, pedagogia surda,
memórias surdas e outros artefatos culturais.

Quando pesquisado, é possível ver relatos das vivencias surdas em algumas partes do
mundo. Entre os povos hebreus nos livros do pentateuco, a lei dos hebreus traz uma menção
aos surdos e cegos. No escrito da lei a uma descrição quanto ao cuidado em proteger esses
cidadãos e respeita-los como tais. Sendo, desse modo, uma representação mais humanista das
ações, pelo menos na lei, dos povos hebreus para com os surdos e cegos. Entretanto outros
povos não agiam de forma semelhante, na história dos chineses é possível encontrar relatos de
que os mesmos lançavam crianças surdas ao mar.
Outros povos como os gauleses ofereciam sacrifícios de pessoas surdas aos seus deuses
Teutates. Já na Grécia antiga os surdos foram considerados incapazes de exercer qualquer
função na sociedade. Em Esparta relatos de fontes históricas apontam que qualquer criança
recém-nascida com alguma deficiência era jogada do alto de um penhasco, Tal pratica, incluía
crianças surdas. Ainda na Grécia, de acordo com, Nascimento 2009, um professor surdo da
França, Berthier escreveu que: “Inicia a história na antiguidade, relatando as conhecidas
atrocidades realizadas contra os surdos pelos espartanos, que condenavam a criança a sofrer a
mesma morte reservada ao retardado ou ao deformado: "A infortunada criança era
prontamente asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para
dentro das ondas. Era uma traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar"
(BERTHIER, 1984, p.165).
Já na Roma, gerações de surdos foram considerados imperfeitos, sem direito a cidadania.
Não possuíam quaisquer direitos celebrar contratos, elaborar algum testamento e pouco
menos de possuir propriedades ou de reivindicar heranças. Isto só passava a ser possível no
caso do surdo que conseguiam falar. (CARVALHO, 2007).
Sendo, portanto, a história dos povos surdos uma história de superação continua como bem
descreve a professora Nídia Limeira de Sá “A história comum dos Surdos é uma história que
enfatiza a caridade, o sacrifício e a dedicação necessários para vencer “grandes adversidades”

2 A educação surda: seu inicio e posteriormente o uso da educação bilingue.

Após se ter noção da história do povo surdo – uma parte desta história. – Entramos no
campo da educação como sendo um cenário no qual as comunidades surdas enfrentaram ainda
mais dilemas e preconceitos oriundos da sociedade ouvinte.
O percurso da educação dos povos surdos é árido e repleto de transformações,
implementações de leis que pouco surtiram efeito, mas que, ainda assim, representaram uma
conquista significativa para as comunidades surdas. Dando as crianças surdas a oportunidade
de adentrar no meio educacional com os direitos garantidos.
Entretanto, ainda hoje – mesmo diante de leis Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, na
qual a criança surda tem o direito de ser matriculada numa turma de escola comum junto com
crianças de sua idade, com garantia de meios e recursos que supram os seus impedimentos à
aprendizagem e ao seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. – Ainda assim se tem muito
preconceito e luta da comunidade surda em questão de direitos em todas áreas da sociedade e,
isso inclui os direitos a uma educação de qualidade.
Discorre sobre a educação surda é ainda rememorar o seu início, onde libras ainda não era
reconhecida como uma língua, como um meio de comunicação.
Lançando mão da história novamente, percebesse que John Beverley, em 700 d.C., foi o
primeiro a ensinar uma pessoa surda a falar (em que há registro históricos). Por este motivo,
ele foi considerado por muitos como o primeiro educador de surdos. Foi na Idade Moderna
que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo” deixou de
ser o correto ao se referir ao surdo. contudo os créditos como primeiro professor para os
surdos foram dados ao monge espanhol Pedro Ponce de Leon, devido ao seu trabalho no
desenvolvimento de um alfabeto manual que ajudava os surdos a se comunicar usando gestos.

O primeiro Instituto Nacional de Surdos foi criado em Paris, por Charles Michel de L’Épée,
nascido em 1712. Este instituto reconhecia a pessoa surda como um ser que ser que possui sua
própria língua.

Já em terras brasileiras, uma língua nacional de sinais passou a ser disseminada a partir do
segundo império. O educador francês Hernest Huet era surdo e foi o responsável por
introduzir essa metodologia aqui no Brasil. Ele fundou o Imperial Instituto Nacional de
Surdos, por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro, com apoio do
imperador D. Pedro II. Este Instituto tratava crianças surdas somente do sexo masculino. Um
século após sua fundação, por meio da Lei nº 3.198, de 6 de julho, a instituição tornar-se-ia o
Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES), que inicialmente utilizava a língua dos
sinais, mas que em 1911 passou a adotar o oralismo puro. O oralismo puro consiste em
efetivar a comunicação por meio do entendimento dos movimentos normais dos lábios
(lábios-leitura).

O século XX assistiu, até a década de 60, uma abordagem quase exclusivamente oralista
entre as escolas de surdos e nesta década estudos demonstraram insuficiente eficácia destes
métodos no desenvolvimento linguístico e cognitivo da pessoa surda. Nos anos 50, uma série
de inovações aconteceu em benefício à surdez. Surgiram, por exemplo, as primeiras escolas
normais e jardins de infância para crianças surdas. Após esse período começou um
movimento pelo resgate da língua de sinais, de forma bimodal (dois modos de linguagens),
como uma fala de instrução, por meio da Filosofia da Comunicação Total (fazer uso
simultâneo da língua de sinais e da língua oral). Fontes retiradas: A história da Educação do
surdo. (Professor Isaías Leão).

Na década de 70, já havia tratamento para bebês surdos. Já em 1980, o INES intensificou o
trabalho de pesquisas sobre a Língua Brasileira de Sinais e sobre a educação de surdos,
criando o primeiro curso de especialização para professores na área da surdez. O Bilinguismo
se difundiu.

3 Bilinguismo e literatura surda infantil

Após uma breve passagem pela história dos surdos no mundo e o inicio da educação dos
surdos, faz-se necessário discutir a inquietação central deste trabalho que traz como uma das
principais questões o uso do bilinguismo e da literatura surda infantil como instrumentos
preciosos na educação escolar das crianças surdas.

O bilinguismo se torna necessário a partir do momento em que a criança surda é inserida em


uma sociedade que possui uma língua oral usada e necessária para se locomover nos cenários
sociais. Nesse sentido, a criança surda precisará aprender a escrita da língua oral de seu país a
medida em que dependera da mesma, no caso do Brasil; o português, para escrever.
Entretanto, sua primeira língua deverá ser a de sinais; a libras. Tornando assim a pratica de
ensino a criança surda; uma educação bilingue.

A educação bilíngue de surdos no Brasil está amparada pela lei . Hoje se vê que a proposta é
valida e eficaz para ensino das duas línguas reconhecidas pelo país, a língua portuguesa e
LIBRAS, ambas necessárias para a inclusão social efetiva desses sujeitos.

O decreto n° 5.626 de 22/12/2005, que regulamenta a lei n° 10.436/2002, em seu capitulo


VI, artigo 22 determina que se organize, para a inclusão escolar:

I – escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores
bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;

II – escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e
ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com
docentes de diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos,
bem como a presença de tradutores e intérpretes de Libras – Língua Portuguesa." (NOVAES, 2010
p.73)"
Proposta da educação bilíngue seria segundo SKLIAR, 1998: “busca respeitar o direito do
sujeito surdo, no que se refere ao acesso aos conhecimentos sociais e culturais em uma
língua que tenha domínio" (SKLIAR, 1998 apud VICTOR, et al, 2010).

4. Literatura infantil surda: identidade e cultura surda.

Após uma breve discussão sobre o bilinguismo e sua importância na formação educacional
das crianças surdas. Faz-se preciso discutir aqui o papel da literatura como um dos
instrumentos de ensino, formação da criança enquanto sujeito critico e, talvez além do já
mencionado, a literatura tenha ainda carregar em si a capacidade de fazer o leitor se
identificar com aquilo que se está sendo narrado.

Mas antes de mais nada, o que é literatura? Segundo COELHO, 2000, literatura pode ser
definida como:

“Literatura é uma linguagem específica que, como toda linguagem, expressa uma
determinada experiência humana, e dificilmente poderá ser definida com exatidão. Cada época
compreendeu e produziu a literatura a seu modo. Conhecer esse “modo” é, sem dúvida,
conhecer a singularidade de cada momento da longa marcha da humanidade em sua constante
evolução. Conhecer a literatura que cada época destinou as suas crianças é conhecer os ideais e
valores ou desvalores sobre os quais cada sociedade se fundamentou (e se fundamenta...).
(COELHO, 2000, p. 27-28)

A ainda uma outra pergunta necessária antes de prosseguirmos. O que é literatura surda ? Para
responder esta questão e tornar a discussão mais clara o pesquisador Daniel Carvalho citando
Karnopp, diz:

“Literatura Surda, conforme Karnopp (2006), é a produção de textos literários em sinais,


desenvolvida por e para surdos com o intuito de preservar e expandir a comunidade surda e sua
cultura. Possibilitar aos alunos surdos o contato com essa literatura é permitir a eles a
apreensão dos saberes que ela contém. Conforme a autora, (Obra citada: 99), esta é uma
“literatura do reconhecimento” e por isso assume caráter de primordial importância para a
minoria linguística que deseja “afirmar suas tradições culturais nativas e recuperar suas
histórias reprimidas”. Tudo isso atesta que a literatura surda é uma forma de viabilizar e
efetivar o uso coerente da literatura na formação humana das crianças surdas, de modo a
integrar a aquisição da língua de sinais, do português, de narrativas, da biografia individual e
da cosmovisão acerca do mundo.

A Literatura surda, tal como é conhecida (narrativas, poesias, piadas, teatros surdos...) existe
desde os primórdios, já que o exercício da narração é comum a todos os povos e culturas. No
entanto, o advento da tecnologia possibilitou o registro das produções surdas (em VHSs, DVDs
e demais mídias de vídeo) e isso permitiu análises cada vez mais ajuizadas acerca delas.
Diversos fatores, como a emergência do Sign Writing e da ELiS , as publicações brasileiras de
adaptações de Clássicos da literatura universal (Cinderela, Rapunzel, Adão e Eva, Patinho
Feio...) e o que se tem pesquisado acerca da produção, da aplicação e da particularidade da
Literatura surda revelam que o estudo a que nos referimos não se encontra inerte. “

Mais afinal por que a literatura faz-se importante na educação e inclusão da criança surda?
Para responder este questionamento é necessário refletir que a criança, ainda em seu
primeiros anos de desenvolvimento tende a se identificar a través daquilo que lhe exposto.
Com a criança surda isto não é diferente. A única diferença está no fato de que poucas, ou
quase nenhuma, narrativa literária tenha em sim uma abordagem do cotidiano surdo. Suas
lutas, sua cultura, suas diferenças e suas igualdades. Não se pode, deste modo, se identificar
com uma narrativa onde as histórias se passam em um cenário de ouvintes, com problemáticas
de ouvintes. Então, a literatura se apresenta como algo pelo qual a criança poderá elaborar
conceitos sobre a realidade, compreendendo-a e se identificando e construindo sua própria
identidade.

Com a criança surda, o processo de representação e identificação é o mesmo que ocorre com
uma criança ouvinte. A única diferença esta na linguística. Sendo que um narrativa, um
história sinalizada com gestos oportuniza ao sujeito uma melhor criação simbólica da
realidade e do imaginário.
“ A linguagem é responsável pela regulação da atividade psíquica humana, pois é ela que permeia a
estruturação dos processos cognitivos que constitui o sujeito, pois possibilita interações fundamentais
para a construção do conhecimento (VYGOTSKY, 1998).”
É bem certo que a criança surda esta inserida em uma sociedade de ouvintes e muitas dessas
crianças são filhos e filhas de pais ouvintes, o que torna a aquisição e conhecimento da cultura
surda, das LIBRAS, uma jornada muito mais difícil. Por este mesmo motivo, se faz
primordial uma educação bilíngue e o uso da literatura. Ambos juntos.

Atualmente, a educação bilíngue é utilizada em algumas escolas no Brasil , mas muito se


falta para que todas a escolas possuam essa tipo de educação. Enquanto a literatura, algumas
adaptações de contos e outras obras originais em LIBRAS já foram publicadas e são utilizadas
como material didático nas salas de aula. Ampliando o conhecimento de libras, tanto para
crianças surdas quanto ouvintes, quanto fazendo a cultura surda ser expandida. Entre as obras
literárias adaptadas estão a Cinderela surda, Rapunzel surda e tantas outras. Já as originais
temos; Tibi e joca – uma história de dois mundos.

Conclui-se, portanto, diante de tudo já levantado e das pesquisas de estudiosos da área,


mencionados neste trabalho, que a educação bilíngue em conjunto com a literatura surda
podem vir a ser eficazes em sua atuação enquanto instrumento de ensino e inclusão da criança
surda no cenário social onde os desafios de se comunicar, de manter viva a cultura surda e de
se inserir na sociedade de maioria ouvinte, se mostram cada vez mais desafiantes. Fazendo da
educação um dos meios mais eficientes para se superar as adversidades

Bibliografias.

FRANZEN, Alencar. Literatura surda infantil: Incluindo e ensinando. Publicado online em


PORSINAL. Disponível em: https://www.porsinal acessado no dia 13/12/2019.

Educação para surdos. Matéria disponível online em: http://www.webartigos.com acessado no dia
15/12/2019.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. – 1 ed.- São Paulo: Moderna,
2000

KARNOPP, Lodenir. Literatura Surda. Licenciatura em Letras - Libras na modalidade a Distância -


Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008

KARNOPP, B. Lodenir. Artigo: Literatura Surda. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7,
n.2, p.98-109, jun. 2006 – ISSN: 1676-2592. 98.

PENSAVENTO, Sandra. História e historia cultura. Belo Horizonte: Autentica, 2005.

QUADROS. R, M. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes


médicas, 1997.
BERTHIER, F. Les Sourdes-muets avant et depuis l'abbé de l'Epée. In LANE, H. E PHILIP,
F. The deaf experience: classics in language and education, tradução do original francês para
o inglês de Philip, F. Cambridge, Massachusetts e London: Harvard University Press, 1984.
(Texto originalmente publicado em francês em 1840).
VYGOTSKY, L.S.. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.

CARVALHO. A inclusão dos surdos na educação. São Paulo, 2007.

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