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Operativos?
JANICEB, FISCMANN
IIISTÓRICO
Exemplo1
Trata-sede um grupo operativo.cujl tlrefa e refletir sobrea formaçãode te
familiares,com alunosde um cursode formâçãode terapiafamiliar.Ë terce
do grupo,ondeos terapeutas estãoseconhecendo como grupo,logo apósum
dade docentede laboratórioonde havia sìdo rcalizadoe filmado um ate
familiarque o grupoassistiupelacâmerade TV No primeiroencontroapós
gem, percebe-se que compârecemâpenastrêsparticipântes no horáriocom
Começa-se o grupofalandosobrea pontualidade e assiduidade no cursoe d
veis razóesparaas faltasnaqueledia.
EnquantosedisconesobreesseteríÌ4,cadaum trazendosuasjustifica
soais,uma dasintegÍantes começâdizendoqueestavamuito mobilizadacom
riênciaquetinhatido no dia anteriorcom o gÍupo.Referiuqueficou muito an
assistira um entendimento de famíliae que haviasesentidoincomodadaco
de estaremsendofilmadas.Esseassuntoé entãocolocadoao grupo,e com
falar de seustemoresem não "conseguirentender"as famíliasquandotive
atendê-las, receiosde não conseguiremconcluir o curso por não terem co
para tal. Lentamente,vai emergindono grupo a fantasiagrupal de não pod
expor para não revelar suasfantasiasde incapacidadepara a tarefa que es
propondo.A coordenadora mostraque tiìlveztambémestejamfalandodo r
seexporemno grupo, temendonão podcrenrconcluir o cursode terapeutasfa
ou de não compreenderemseupapel naquelegrupo.
No momentoem que essafantasiaó expÌicitada,o grupo alivia-see c
entrar na tarefa de forma mais tranqtiila.
COMCRUPOS .
COMOTRABALHAMOS 9
:omo Exemplo2
seus
Trata-sedeum grupodeegressos numserviçopúblicode saúdemental,quesereú
ratua há muitosanose temcomocaracterísticas principaisa participaçãode pacientes q
sofremdedoençamentale quejá tiverampelomenosumainternação psiquiátric
rmu- um grupoheterogêneo quantoao diagnóstico, mashomogêneo quantoà cronicida
daro dadoença.Seuobjetivoé evitara reagudização dasintomatologia psicóticae evita
stan- reintemação, e auxiliá-losa seressocializarem atravésdavivênciado grupooperati
DOra- Nestegrupoháumpacientequenãoé muitovalorizadopelosdemaisparticipan
rmite por apresentar um defeitoesquizofrênico persistentedefugade idéias.Sempreque
mesmofala algumacoisa,o grupofaz quenãoouvee nãovalorizasuaverbalizaç
mejar Ao conversarmos sobreo assuntodo dia,ou seja,a dificuldadequeos mesmosse
j câda
temde seremaceitosno seugrupofamiliare socialem funçãodo estigmaquecaÍ
úhan- gam por suadoença,elesdizemque se sentemrechaçados e mal-compreend
e têm inclusivepor seusprópriosfamiliares.Então,o pacientecitadocorta o assunt
começaa falar de que "os gatostêm sentimentos, que devemsentarà mesa,n
lchon cadeirinhas"(gesticulava com a mãoem círculos,dirigindo-separaaquelecírcu
lgÍa o queestávamos sentados). Os demaisintegrantes seolham,algunssecalamcomo
lação nãoentendessem ou ignorandoessemembro.
És da Um outropaciente cortao assunto, dirigindo-seaopsiquiatra dogrupoecomeç
do a falar sobrea medicação, interrompendo, assim,a verbalização do colega.
Érati- A partirdesses acontecimentos, a coordenadora passaa mostrarao grupoque
queaconteceu naquelemomentofoi umademonstÍação do assuntoqueelesestav
trazendo. Ali elestambémestavam revelando o quantoeradifícil entenderem asdif
rençasqueexistiamentresi, no cursoda doençade cadaum. O pacienterechaç
denunciaque a conflitivaabordada no grupoestavaacontecendo ali no grupotam
bém.Fala,então,de suanecessidade de serbemaceitocomoosdemais.O falarsob
Futas o remédio,queé um assuntoconhecidopor todos,servecomoum impedimentod
FSSAO apaÍecerseussentimentos comrelaçãoa essetemae os temoresde não seremcom
rativi. preendidos e aceitospelosterapeutas e o grupo,e dessaformamodificaro problem
Erento
hlma-
inado. Exemplo3
possí-
Trata-sede um grupo operativo que trata a depressão,em um serviço público d
E pes- saúdemental. Este grupo tem uma história de 5 anos de tratamentocom a mesm
.expe- coordenadora,que está para sair da instituição que trabalha, mas não havia ain
DSaao colocadonem trabalhadotal assuntono grupo. Naquelasessão,estavainiciando um
o fato pacientenova que tinha como fator desencadeante de suadepressãoo afastamentod
Fma seufilho que fora fazer um curso no exterior.A pacientepermanecequeixosae ch
m que rosano grupo. O temaperdaé comum a todos,os demaispacientesa recebemtenta
üições do tranqüilizá-lae contam sobresuasprópriasperdase os motivos que os trouxera
Em se a essetratamento,bem como o quantoestavampodendoelaborarmelhor tais perd
am se ali no grupo.Recebem-nacommuita receptividade,verbalizandoque"devemosapre
eio de der a deixar nossosfilhos fazeremsuasescolhasna vida". Dizem enfaticamenteq
iliares ela não estavaperdendoo filho, mas, sim, ganhandoum filho mais satisfeitoe rea
zado por estarpodendocrescerem sua vida profissional.Esseprocessopermitiu a
Eegue coordenadorintroduzir o assuntode sua saída,pois o grupo demonstravaque esta
começandoa "aprendera lidar melhor com suasperdas".
100 . ZMERMAN
& osoRlo
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REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
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