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Resumo
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Este estudo tem como tema o Serviço Social e sua efetiva implantação na educação básica para
a garantia de direitos da política inclusiva. Foi estudado, por revisão bibliográfica, normativa e
documental, e teve como objeto a análise sobre a efetivação do Serviço Social na educação
básica e a efetivação do trabalho multi , inter e transdisciplinar para a garantia de direitos da
política inclusiva brasileira, a partir da Lei 13.935/2019 – inclusão de profissionais de Serviço
Social e Psicologia nas escolas, LeiDecreto nº 13.146/ 2015e suas normativas anteriores, a partir
da Constituição Federal de 1988.Durante o processo de revisão bibliográfica, percebe-se a
necessidade de se aprofundar em estudos que permitam identificara importância da atuação do
Serviço Social junto ao Sistema de Garantia de Direitos de pessoas que demandam da Política
de Inclusão Brasileira, o que esta pesquisa vem contribuir sobre a atuação da(o) assistente
social frente aos desafios e possibilidades para a implementação da política de inclusão
brasileira. É importante perceber que a Lei foi sancionada, mas ainda há muito o que se avançar
para efetivá-la, pois as escolas públicas municipais e estaduais ainda não receberam
profissionais de Serviço Social e de Psicologia de acordo com as demandas necessárias para sua
efetivação na realidade educacional de ensino fundamental.
¹Graduandas emServiçoSocialpelaUniversidadedoEstadodeMinasGerais–UnidadeCláudio.
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1 Introdução
Nesse sentido, a problematização inclui compreender como os autores do serviço social discutem
o tema por meio de publicações de abordagens teóricas com vistas à reflexão e discussão a partir de suas
próprias perspectivas, demonstrando assim a importância da profissão no espaço escolar e auxiliando no
enfrentamento da educação. Dessa forma, o presente estudo aborda a inserção do assistente social na
política educacional, levando em consideração suas habilidades e contribuições para a possível execução
de suas atividades no ambiente escolar. Com base nisso, procurou-se compreender a seguinte questão:
Como a inserção de profissionais de Serviço Social, no Estado de Minas Gerais poderá ser feita
objetivando a aplicação da Política de Inclusão nas escolas?
A justificativa que permite a abordagem desse tema leva em consideração o fato de que, o
processo de construção deste estudo permite identificar os constrangimentos que impedem sua inserção na
atuação e as inúmeras possibilidades que podem ser abordadas com equipes multiprofissionais no cenário
educacional. A inserção na política educacional representa a possibilidade de o Serviço Social contribuir
para a efetivação do direito à educação por meio de ações que promovam a matrícula e continuidade da
população nas escolas e a qualidade dos serviços no sistema de ensino.
Com isso é preciso compreender a ausência de mecanismos efetivos de inserção dos profissionais
de Serviço Social e da Psicologia, de acordo com a Lei 13.935/2019, bem como a ausência de
responsabilidade dos mecanismos de controle social – conselhos municipais, estaduais e nacionais de
educação, da criança e do adolescente e da pessoa com deficiência sobre a Política de Inclusão Brasileira.
Relevante se faz ainda trabalhar o diálogo entre a rede pública de ensino básico e os mecanismos de
controle social, bem como o conhecimento das famílias de pessoas com deficiência e outras comorbidades
neurológicas e/ou psiquiátricas.
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Segundo CFESS(2012), na Política de Educação, existem níveis e modalidades de ensino.
E esses níveis e modalidades de ensino apresentam singularidades sobre como se organizam os
fluxos de atuação dos profissionais de Serviço Social nesses espaços ocupacionais, a questão dos
instrumentos legais e normativos e também as regulamentações de governo.
O CFESS(2012) também aponta a importância da capacidade teórico-metodológica,
técnico-operativa e ético-política do Serviço Social neste espaço ocupacional da educação; pois o
assistente social é um profissional preparado para trabalhar com produção de conhecimento,
combatendo qualquer forma de preconceito e garantindo direitos sociais aos seus usuários.
O Serviço Social possui o seu Projeto Ético Político. E, de acordo com Braz e Teixeira
(2009),expressando em seu primeiro tópico de análise que reflete sobre a natureza dos projetos
societários, dos projetos coletivos e suas interrelações, apresenta que
“Neste universo sóciohumano, que tem o trabalho como atividade fundante, um
conjunto de práticas (ou atividades) são desencadeadas historicamente. Compõese, então, um
mundo cada vez mais complexo e mediado, formado por diversas modalidades de
práticas/atividades que se originam tanto do mundo práticomaterial quanto do mundo
prático‐ideal.”( https://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/teixeira-joaquina-barata_-braz-
marcelo-201608060407431902860.pdf, acesso em 10 de setembro de 2022).
Para IAMAMOTO (2009, p 17), a competência crítica do Assistente Social precisa ser
capaz de desvendar os fundamentos conservantistas e tecnocráticos do discurso da
competência burocrática. Para que o profissional de Serviço Social tenha seu trabalho com
competência crítica torna-se necessário chegar à raiz das situações apresentadas, considerando
o que há por trás do conhecimento que explica as estratégias de ação. Para IAMAMOTO
(2009, p.17):
Assim, a competência crítica supõe: a) um diálogo crítico com a herança intelectual
incorporada pelo Serviço Social e nas autorrepresentações do profissional, cuja porta de
5
entrada para a profissão para pela história da sociedade e pela história do pensamento
social na modernidade, construindo um diálogo fértil e rigoroso entre teoria e história;
b) um redimensionamento dos critérios da objetividade do conhecimento, para além
daqueles promulgados pela racionalidade da burocracia e da organização, que privilegia
sua conformidade com o movimento da história e da cultura. A teoria afirma-se como
expressão, no campo do pensamento, da processualidade do ser social, apreendido nas
suas mútuas relações e determinações, isto é, como “concreto pensado”(IAMAMOTO
2009, p. 17, apud MARX, 1974).
Nesta reflexão, Iamamoto vem contribuir para o perfil profissional de Serviço Social
que precisar estar atento à história, na contradição do conhecimento acumulado pelo ser social
e profissional capaz de considerar a cultura e a construção intelectual para decifrar o não dito,
de acordo com a realidade apresentada, quando as contradições da vida social e do trabalho:
(...)por um lado, a igualdade jurídica dos cidadãos livres é inseparável da desigualdade
econômica derivada do caráter cada vez mais social da produção, contraposta à
apropriação privada do trabalho alheio. Por outro lado, ao crescimento capital
corresponde a crescente pauperização relativaa do trabalhador. Essa é a lei geral da
produção capitalista, que se encontra na gênese da questão social nessa sociedade.
(IAMAMOTO, 2009, p.23)
A questão social expressa, portanto, desigualdades econômicas, políticas e culturais das classes
sociais, mediatizadas por disparidades nas relações de gênero, características éticos-raciais e
formações regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no acesso aos
bens da civilização (IAMAMOTO, 2010, p160). Iamamoto (2010, p.180) destaca que se pode
atestar, o que fundamenta a existência de uma nova questão social é a negação da existência
de classes sociais, a naturalização da desigualdade social, cujas manifestações são deslocadas
para a esfera da gestão social. A sociedade é isentada de responsabilidades na produção da
questão social, cujas raízes devem seridentificadas na diferenças das biografias individuais.
A Lei 8662/93 que regulamenta a profissão de Serviço Social, apresenta em seus artigos 4
e 5 as competências e atribuições privativas do Serviço Social. Segundo a referida lei:
Para tanto, o trabalho com outras categorias profissionais, especialmente na educação inclusiva, está
vinculado ao processo de trabalho, de acordo com o Código de Ética do Serviço Social, em seu
CAPÍTULO III - Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais:
Art. 10 São deveres do/a assistente social: a- ser solidário/a com outros/as profissionais,
sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos
neste Código; b- repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
trabalho; c- mobilizar sua autoridade funcional, ao ocupar uma chefia, para a liberação de
carga horária de subordinado/a, para fim de estudos e pesquisas que visem o
aprimoramento profissional, bem como de representação ou delegação de entidade de
organização da categoria e outras, 33 Código de Ética dando igual oportunidade a
todos/as; d- incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar; e-
respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões; f- ao realizar crítica pública a
colega e outros/ as profissionais, fazê-lo sempre de maneira objetiva, construtiva e
comprovável, assumindo sua inteira responsabilidade.
Art. 11 É vedado ao/à assistente social: a- intervir na prestação de serviços que estejam
sendo efetuados por outro/a profissional, salvo a pedido desse/a profissional; em caso de
urgência, seguido da imediata comunicação ao/à profissional; ou quando se tratar de
trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada; b-
prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminatórios e de abuso de autoridade; c-
ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros
técnicos praticados por assistente social e qualquer outro/a profissional; d- prejudicar
deliberadamente o trabalho e a reputação de outro/a profissional.
E para que o trabalho desenvolva de forma integrada junto aos demais profissionais, é importante
considerar que existem métodos de trabalho, que segundo SOMERMANN(2006, p.28-29), são
identificados como termos que se encontram ligados à disciplinaridade, e apresentam várias
definições, e cita autores para esclarecer, primeiro a diferença entre multidisciplinar e
pluridisciplinar:
Art. 1º As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia
e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas
de educação, por meio de equipes multiprofissionais.
De acordo com a referida Lei, requer dos profissionais de Serviço Social e Psicologia, o
trabalho interno na educação básica, assim como o desenvolvimento de trabalhos técnicos
operativos, com competências entre esses profissionais, respeitando atribuições privativas de
ambas as categorias de trabalho. Para isso, o desenvolvimento de estratégias e táticas de
trabalho no cotidiano da educação básica estarão percebidos no trabalho coletivo entre
pedagogia, psicologia, serviço social e como também junto à comunidade e as políticas
intersetoriais para buscar os alunos que abandonaram a educação básica e também garantir
direitos básicos e essenciais para o combate a vulnerabilidade educacional, social, alimentar e
outras.
Dentz (2015) contribui para a reflexão de intervenções importantes do Serviço Social nas
políticas publicas de educação, ao considerar “a relação e a própria inserção da categoria
profissional do Serviço Social na Educação se deu frente ao processo constitutivo dessa
categoria no Brasil”.
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Os mecanismos de controle social como os Conselhos Municipais, Estaduais e Federal de
Educação são importantes para a construção de políticas públicas educacionais inclusivas, pois
no encontro entre a sociedade civil organizada e o Estado, haverá possibilidade de melhor
diagnosticar e planejar estratégias e ações que respondam às necessidades dos movimentos
sociais de pessoas com deficiência e outras comorbidades e da sociedade em geral. A
participação nos conselhos de políticas públicas é garantido na Constituição Federal de 1988.
2.1. A Constituição Federal do Brasil – 1988, suas emendas, e o direito à Politica de Inclusão na
Educação Básica
Assim também em seu Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.(Brasil.Constituição Federal do Brasil, 1988)
(...)
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informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou
atividade a ser exercida.
E em seu Art. 4º. É considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas
seguintes categorias:
I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos
do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se
sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou
ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita
ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para
o desempenho de funções;
II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um
decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ,
2.000Hz e 3.000Hz
III - deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor
que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa
acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos
nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou
menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
IV - deficiência mental – funcionamento intelectual significativamente
inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a
duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
a) comunicação;
b) cuidado pessoal;
c) habilidades sociais;
d) utilização dos recursos da comunidade;
e) saúde e segurança;
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
h) trabalho;
V - deficiência múltipla – associação de duas ou mais deficiências.
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solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E no Art. 3º, apresenta os
princípios para se direcionar a educação no Brasil, a saber:
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: Lei 9.394/1996 I
– igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV – respeito à
liberdade e apreço à tolerância; V – coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino; VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais; VII – valorização do profissional da educação escolar; VIII – gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino; IX – garantia de padrão de qualidade; X – valorização da
experiência extraescolar; XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho
e as práticas sociais; XII – consideração com a diversidade étnico-racial;
(BRASIL, LDB, 1996)
A Lei 13.005 de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá
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outras providências, em sua meta 4, apresenta
a universalização da educação para a população de quatro a
dezessete anos, com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação no acesso à
educação básica e ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia do
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados
públicos ou conveniados.(BRASIL, Lei Plano Nacional de
Educação nº 13005 de 2014)
O Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei 13.146 de 2015, apresenta e
determina a inclusão da pessoa com deficiência e sua participação mais ativa na economia.
Também determina o papel do Ministério Público e de Estados e Municípios na fiscalização e
no cumprimento do Estatuto no âmbito do trabalho, da educação, da saúde e das políticas
públicas em geral.
Segundo a Lei 13.146 de 2015, deficiência é “uma restrição física, mental ou sensorial,
de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais
atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”.
(BRASIL, Lei 13.146, 2015)
Sobre Educação, Estatuto da Pessoa com Deficiência estabeleceu pena de dois a cinco
anos de prisão e multa para quem impedir ou dificultar o ingresso de uma pessoa com
deficiência em qualquer escola regular. E o poder público tem por obrigação garantir o pleno
acesso ao currículo escolar em condições de igualdade, em um sistema educacional realmente
inclusivo e com total acessibilidade, oferecendo apoio especializado sempre que necessário.
Para a garantia de inclusão, o Estatuto da Pessoa com Deficiência garante o
recebimento de auxílios, como é citado:
• um salário-mínimo à pessoa com deficiência com renda familiar per
capita inferior a 1/4 do salário-mínimo;
• auxílio-reabilitação psicossocial de um salário-mínimo para quem tenha
recebido alta de hospitais psiquiátricos. Esse auxílio faz parte do
Programa de Volta para Casa e tem como objetivo reintegrar a
convivência em família;
• Aposentadoria com redução de período de contribuição conforme o grau
de deficiência, sempre comprovado por perícia médica;
• auxílio-inclusão para pessoas com deficiência moderada ou grave que
entrarem no mercado de trabalho;
• benefício no saque do FGTS para comprar órteses e próteses.
Segundo MENEZES(2001),
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dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo
continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que
vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em
condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de
guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos,
emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer
motivo que seja.
3. METODOLOGIADEPESQUISA
Nametodologia,apesquisabibliográfica–responsávelpelolevantamentosobreestudos em
livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, vídeos, dentreoutros similares –
éimportanterecursoparaanálisesobreotemaestudado,possibilitandoafundamentaçãoteórica e
crítica da realidade do universo pesquisado (CHAVES, 2004, p. 65). A
investigaçãodocumental, realizada em documentos da instituição em estudo, “caracteriza-se
pela busca
deinformaçõesemdocumentosquenãoreceberamnenhumtratamentocientífico,comorelatórios,
reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre
outrasmatériasdedivulgação”(OLIVEIRA,2007,p.69).Essesdocumentossãochamadosdefontes
primárias, e são dados originais, dos quais se tem uma relação direta com os fatos
aseremanalisados.
Apesquisadescritiva“expõecaracterísticasdedeterminadapopulaçãooudedeterminado
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fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir suanatureza. Não
tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de baseparatal
explicação”(CHAVES,2004, p. 64).
Autilizaçãodostiposdepesquisasupramencionadosseráessencialreferênciaparaque a
hipótese e as problematizações sejam pesquisadas com eficácia. Os documentos doCREAS
utilizados no levantamento dos dados, assim como a pesquisa bibliográfica
serãoimportantesfontes de informaçõespara aconstrução dapesquisaproposta.
Precisa revisar e colocar de acordo com a proposta.
4. CONCLUSÃO
22
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