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Introdução ..................................................................................................................................................... 4
Objectivos ..................................................................................................................................................... 4
Metodologias................................................................................................................................................. 4
Analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a constituição de um Estado
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Breve historial da Ciência Política (funções e formas do Estado, regimes e sistemas políticos e Partidos
Políticos) ....................................................................................................................................................... 7
Quadro de analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano à luz das teorias sobre um Estado .... 8
Conclusão.................................................................................................................................................... 13
Bibliografia ................................................................................................................................................. 14
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Introdução
Objectivos
• Fazer analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a
constituição de um Estado
Metodologias
Esta pesquisa foi classificada inicialmente como pesquisa bibliográfica porque foram realizadas
através de livros, dissertações, publicações periódicas, artigos publicados sobre o assunto e
Internet.
Estrutura do trabalho
Ora, uma vez formado o Estado, a Sociedade política (que procedeu à sociedade primária)
constituída no alto órgão do Estado (através do poder político-coativo) – está diferenciar-se-á dos
indivíduos e das sociedades primárias que a compõem em razão dos interesses que a determinaram
e dos fins prosseguidos, ou seja, que tem de realizar, dado que a atividade humana não depende
apenas da interação e espontânea dos indivíduos e dos grupos, mas igualmente carece de uma
intervenção estatal concertada, a cargo de um conjunto de estruturas, estabelecidas pelo poder
político estadual, de organizações e de procedimentos que atuem dentro da sociedade política136.
Portanto, diga-se em abono de verdade que este cenário nem sempre tende a ser estático,
apresentando, fortes evidências para que esta “musculatura” temporária possa resvalar por
inconveniente nos casos de anomia e/ou anarquia, ditadura e/ou totalitarismo representando um
poder político discricionário e/ou arbitrário – conforme abrilhanta-nos em tese, Jorge Bacelar.
A conceituação da sociedade política não é de todo muito fácil como poderá parecer à primeira
vista. A sociedade política, em sentido amplo será a conjuntura ou congregação de grupos,
associações, sindicatos, organizações, forças de pressão que se encontram vinculada numa relação
anterior de sociedade natural (imposta pela lei natural) mas que se abstém da sua liberdade absoluta
por força do poder politico instituído num determinado espaço geográfico designado Estado, o
mesmo delimitado por fronteiras e composto pelo povo que se vincula (na fórmula moderna) pelo
princípio da nacionalidade.
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A Ciência Política – enquanto ciência que visa aprimorar a cientificidade da política (que por sua
vez tem como objeto o poder político que se impõe perante o poder social), estabelecendo métodos
próprios baseados na observação e comparação (por um lado) e na descrição e explicação (por
outro), compromete-se sobremaneira na construção de uma política que se justifique na ciência.
A ser assim, significa ser certo afirmar que a política comporta padrões razoáveis e injustificáveis
que regulamenta os fenómenos políticos, os factos políticos e os atos políticos por meio de base
científica aplicada. A expressão ciência política é introduzida pela primeira vez em 1880/90 por
então Frederick Pollack, tendo vindo a ser aperfeiçoada até nos tempos de hoje.
Podemos dizer que o Partido Político é um grupo de cidadãos que compartilham de ideias políticas
e as pretendem aplicar à nação, apresentando-as ao povo visando à eleição de seus representantes.
Desta forma, caso alguém queira candidatar-se, deverá filiar-se a um partido político ou mesmo
criar um novo, o qual lhe dará legitimidade e exercerá a mediação entre Governante e Governados.
A Ciência Política é a matéria que anteriormente era chamada Teoria Geral do Estado,
denominação ainda utilizada por parte dos doutrinadores. Possui o Estado (a sua política, suas
estruturas e sua forma e organização de governo) como objeto de estudo. Há que se ressaltar que
alguns estudiosos colocam, antes, o Poder como objeto central de estudo da Ciência Política, pois
que este é mais abrangente e inclui o Estado, suas estruturas, elementos e organizações.
O objeto da pesquisa sobre o qual buscamos conhecimento, neste caso, é a política, seus fenômenos
e suas estruturas.
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Política – a palavra política - politiké - advém da existência das cidades-Estado gregas: as polis.
As polis são consideradas as “células embrionárias” do que hoje chamamos de Estado, em razão
da organização e estrutura daquelas comunidades. Podemos dizer, em suma, que a política é o
estudo das atividades humanas que se relacionam com o Estado, e das atividades do Estado que se
relacionam com a sociedade.
Para além da ciência politica, estudam o facto politico ciências politicas como a sociologia politica,
Antropologia Politica, história politica, História das ideias politicas e a Filosofia Política. Marcelo
Rebelo de Sousa, define o facto político como todo o facto social (Émile Durkheim1) relacionado
com o acesso, titularidade, exercício e controlo do poder político (abstenção, voto étnico, fraude,
nomeação, campanha, comício), manifestam-se no desenrolar de um fenómeno politico que
representa uma época característica (mandato de Guebuza, processo de eleição socialista), são
relevantes e não se repetem.
A ciência política estuda a reunião das pessoas, a sociedade, a comunidade que se reúne em um
lugar (na polis, no Estado), estudando suas regras, forma de harmonização e estrutura hierárquica.
A grande complexidade desta matéria ocorre pela variedade de estruturas e formas de Estado que
existem atualmente, além da variedade de elementos que se reúnem no conceito Estado. É, de fato,
uma matéria bastante ampla e complexa, composta de diversas frentes. Wangu, (2006).
Breve historial da Ciência Política (funções e formas do Estado, regimes e sistemas políticos
e Partidos Políticos)
A importância de se estudar Ciência Política consiste no fato de que todas as decisões políticas e
jurídicas, tomadas pelo Estado, impactam territórios e sociedades.
Consiste, ainda, no fato de que a sociedade é a verdadeira legitimadora deste Poder do Estado,
sendo este alvo direto do interesse daquela, portanto.
Há, além disso, que quaisquer decisões tomadas pelo ente Estatal implicam toda uma conjuntura
organizacional e hierárquica que também precisa ser compreendida para se entender o próprio
Poder do Estado, e, no mais, que o Direito e a Política caminham lado a lado, ocupando-se ambos
da estruturação da vida em comunidade.
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Diremos, em suma, que é importante estudar a Ciência Política porque é esta matéria que busca
explicar a lógica da vida em sociedade e o papel da Política e do Estado nela.
Ora, cada Estado é diferente e possui um Poder peculiar a suas características gerais, históricas e
contextuais.
Cada tipo de Poder Estatal, assim sendo, merece ser estudado à luz do seu próprio Direito, de suas
estruturas e da relação entre seus governantes e seus governados, sendo certo que as relações de
Poder estabelecidas dentro de cada Estado são maiormente regidas por decisões políticas e
jurídicas tomadas dentro de seu próprio território, de acordo com seu próprio ordenamento
jurídico, influenciado por sua própria sociedade.
Diz-se que faz parte da natureza humana associar-se com outras pessoas, semelhantes a si, e, aos
poucos, assim, formar uma sociedade. Conforme vai aumentando o agrupamento, por conta da
própria natureza humana, surgem necessidades de criação de regras e líderes, a fim de que as
pessoas possam se organizar. Pereira, (2002).
Conforme o crescimento do grupo, as relações interpessoais entre os integrantes vão ficando mais
complexas, de forma que as regras e a forma de liderança vão ficando mais abrangentes também.
Existem numerosas teorias que tentam explicar a origem do Estado, mas duas teorias principais
para explicação da origem da sociedade:
Quadro de analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano à luz das teorias sobre
um Estado
REALIDADE
ASPECTOS TEORIA DE BASE (ESTADO MOÇ.) CONCLUSÃO
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Conclusão
Teoria Natural: o Estado formou-se espontaneamente, e não impulsionado por ato voluntário
humano.
Teoria Contratual: o Estado foi criado pela manifestação volitiva humana, a qual se deu
incentivada pelas naturais dificuldades advindas da convivência social, pela complexidade das
relações, pelos problemas organizacionais e pelos conflitos de interesses humanos surgidos
espontaneamente ao longo do tempo.
É uma forma híbrida em que existe a figura do representante aliado a alguns mecanismos para
exercício direto da democracia, ou seja, em geral, o representante continua sendo “a voz do povo”,
tomando decisões por ele, porém há a possibilidade de aplicação de alguns instrumentos que
auxiliam o povo a tomar decisões diretamente como: plebiscito, referendo, veto popular e iniciativa
popular. Através destes, o povo exerce diretamente o poder na tomada de decisões em situações
excepcionais.
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Bibliografia
Pereira, J. (2002). Mecanismo Estabelecido pela Sociedade Civil para Monitorar o Processo
Eleitoral em Moçambique: Um Aviso Prévio.
Pesquisa Nacional Sobre Governação e Corrupção. Maputo: Austral Consultoria e Projeto, Lda,
2003. SITOE, E. Abstenções e Desafios para a Consolidação da Democracia.
Wangu, André Mbata B. (2006). Democracy, African Intellectuals and African Renaissance. In
International Journal of African Renaissance Studies, Vol. I, N° 1.
http://www.open.ac.uk/technology/mozambique/sites/www.open.ac.uk.technology.mozambique/
files/pics/d75964.pdf
http://www.voaportugues.com/content/mocambique-eleicoes-2014-dhlakama-o-candidato-
presidencial-da-renamo/2445157.html
https://www.cartercenter.org/documents/2260.pdf
http://www.clingendael.nl/sites/default/files/20060600_cru_working_paper_37_pt.pdf
http://www.iese.ac.mz/lib/publication/dp_2008/DP_04_Uma_Nota_Sobre_o_Voto_Abstencao_e
_Fraude_em_Mocambique.pdf
http://www.afrimap.org/english/images/report/AfriMAP_Moz_%20PolPart_Disc_PT.pdf