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Índice

Introdução ..................................................................................................................................................... 4

Objectivos ..................................................................................................................................................... 4

Metodologias................................................................................................................................................. 4

Estrutura do trabalho ..................................................................................................................................... 4

Analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a constituição de um Estado
...................................................................................................................................................................... 5

Os aspectos gerais da Ciência Política .......................................................................................................... 6

Política e Ciência Política ............................................................................................................................. 6

Objecto de estudo da Ciência Política........................................................................................................... 7

Breve historial da Ciência Política (funções e formas do Estado, regimes e sistemas políticos e Partidos
Políticos) ....................................................................................................................................................... 7

Quadro de analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano à luz das teorias sobre um Estado .... 8

Conclusão.................................................................................................................................................... 13

Bibliografia ................................................................................................................................................. 14
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Introdução

As constituições dos países considerados democráticos trazem em seu corpo a elucidação do


sistema de segurança pública como função de ordem social nas esferas administrativa, processual
penal e judicial, a ser oferecida pelo Estado aos cidadãos e configurada nas instituições policiais.
A polícia como principal representante da imagem do Estado e responsável pela manutenção da
ordem, da segurança e da tranquilidade públicas insere-se nos limites democráticos
constitucionalmente previstos, entretanto, ainda traz os efeitos militarizados do passado, carecendo
de aperfeiçoamento para consolidar-se ao verdadeiro sentido de democracia.

Objectivos

• Fazer analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a
constituição de um Estado

Metodologias

Esta pesquisa foi classificada inicialmente como pesquisa bibliográfica porque foram realizadas
através de livros, dissertações, publicações periódicas, artigos publicados sobre o assunto e
Internet.

Estrutura do trabalho

O trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma: Introdução, Objectivos, Metodologias,


Analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a constituição de
um Estado, Os aspectos gerais da Ciência Politica, Politica e Ciência Politica, Objecto de estudo
da Ciência Politica, Breve historial da Ciência Politica (funções e formas do Estado, regimes e
sistemas políticos e Partidos Políticos), Quadro de analise reflexiva e comparativa do Estado
Moçambicano à luz das teorias sobre um Estado, Conclusão e Bibliografia.
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Analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano a luz das teorias sobre a


constituição de um Estado

De referir que constitui problema cerne, do direito atual compreender a democracia-constitucional


num mundo cada vez mais globalizado e capitalizado. Outrossim, urge repensar sobre a plataforma
governativa, para que se estabeleça caminhos para uma democracia-constitucional duradoira,
eficiente (…) e cada vez mais singular, visto, hoje em dia, desde uma perspetiva latíssimo senso,
o problema da humanidade, em todo o mundo civilizado, ser mais social e religioso e deve
finalmente ser enfrentada e tratada (por hipótese) a partir da literatura – enquanto justificação e
garantia da democracia – esta que tem vindo a apresentar imperfeição caraterizada pela «tirania do
curto prazo», a escala do individualismo e pela ambiguidade da politização. Tollenaere, (2006).

Ora, uma vez formado o Estado, a Sociedade política (que procedeu à sociedade primária)
constituída no alto órgão do Estado (através do poder político-coativo) – está diferenciar-se-á dos
indivíduos e das sociedades primárias que a compõem em razão dos interesses que a determinaram
e dos fins prosseguidos, ou seja, que tem de realizar, dado que a atividade humana não depende
apenas da interação e espontânea dos indivíduos e dos grupos, mas igualmente carece de uma
intervenção estatal concertada, a cargo de um conjunto de estruturas, estabelecidas pelo poder
político estadual, de organizações e de procedimentos que atuem dentro da sociedade política136.
Portanto, diga-se em abono de verdade que este cenário nem sempre tende a ser estático,
apresentando, fortes evidências para que esta “musculatura” temporária possa resvalar por
inconveniente nos casos de anomia e/ou anarquia, ditadura e/ou totalitarismo representando um
poder político discricionário e/ou arbitrário – conforme abrilhanta-nos em tese, Jorge Bacelar.

A conceituação da sociedade política não é de todo muito fácil como poderá parecer à primeira
vista. A sociedade política, em sentido amplo será a conjuntura ou congregação de grupos,
associações, sindicatos, organizações, forças de pressão que se encontram vinculada numa relação
anterior de sociedade natural (imposta pela lei natural) mas que se abstém da sua liberdade absoluta
por força do poder politico instituído num determinado espaço geográfico designado Estado, o
mesmo delimitado por fronteiras e composto pelo povo que se vincula (na fórmula moderna) pelo
princípio da nacionalidade.
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Os aspectos gerais da Ciência Política

A Ciência Política – enquanto ciência que visa aprimorar a cientificidade da política (que por sua
vez tem como objeto o poder político que se impõe perante o poder social), estabelecendo métodos
próprios baseados na observação e comparação (por um lado) e na descrição e explicação (por
outro), compromete-se sobremaneira na construção de uma política que se justifique na ciência.
A ser assim, significa ser certo afirmar que a política comporta padrões razoáveis e injustificáveis
que regulamenta os fenómenos políticos, os factos políticos e os atos políticos por meio de base
científica aplicada. A expressão ciência política é introduzida pela primeira vez em 1880/90 por
então Frederick Pollack, tendo vindo a ser aperfeiçoada até nos tempos de hoje.

Política e Ciência Política

É um instrumento de representação política organizado para que diferentes propostas de governo,


encabeçadas por diferentes candidatos, coloquem-se à disposição do povo para quiçá representá-
lo.

Podemos dizer que o Partido Político é um grupo de cidadãos que compartilham de ideias políticas
e as pretendem aplicar à nação, apresentando-as ao povo visando à eleição de seus representantes.

Desta forma, caso alguém queira candidatar-se, deverá filiar-se a um partido político ou mesmo
criar um novo, o qual lhe dará legitimidade e exercerá a mediação entre Governante e Governados.

A Ciência Política é a matéria que anteriormente era chamada Teoria Geral do Estado,
denominação ainda utilizada por parte dos doutrinadores. Possui o Estado (a sua política, suas
estruturas e sua forma e organização de governo) como objeto de estudo. Há que se ressaltar que
alguns estudiosos colocam, antes, o Poder como objeto central de estudo da Ciência Política, pois
que este é mais abrangente e inclui o Estado, suas estruturas, elementos e organizações.

Ciência – aquilo que é descoberto através da pesquisa, da experimentação. O conhecimento


científico é obtido através do estudo ou da prática, envolto de metodologia e livre de juízos de
valor e de parcialidade. Weimar, B. (2002)

O objeto da pesquisa sobre o qual buscamos conhecimento, neste caso, é a política, seus fenômenos
e suas estruturas.
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Política – a palavra política - politiké - advém da existência das cidades-Estado gregas: as polis.
As polis são consideradas as “células embrionárias” do que hoje chamamos de Estado, em razão
da organização e estrutura daquelas comunidades. Podemos dizer, em suma, que a política é o
estudo das atividades humanas que se relacionam com o Estado, e das atividades do Estado que se
relacionam com a sociedade.

Para além da ciência politica, estudam o facto politico ciências politicas como a sociologia politica,
Antropologia Politica, história politica, História das ideias politicas e a Filosofia Política. Marcelo
Rebelo de Sousa, define o facto político como todo o facto social (Émile Durkheim1) relacionado
com o acesso, titularidade, exercício e controlo do poder político (abstenção, voto étnico, fraude,
nomeação, campanha, comício), manifestam-se no desenrolar de um fenómeno politico que
representa uma época característica (mandato de Guebuza, processo de eleição socialista), são
relevantes e não se repetem.

Objecto de estudo da Ciência Política

A ciência política estuda a reunião das pessoas, a sociedade, a comunidade que se reúne em um
lugar (na polis, no Estado), estudando suas regras, forma de harmonização e estrutura hierárquica.

A grande complexidade desta matéria ocorre pela variedade de estruturas e formas de Estado que
existem atualmente, além da variedade de elementos que se reúnem no conceito Estado. É, de fato,
uma matéria bastante ampla e complexa, composta de diversas frentes. Wangu, (2006).

Breve historial da Ciência Política (funções e formas do Estado, regimes e sistemas políticos
e Partidos Políticos)

A importância de se estudar Ciência Política consiste no fato de que todas as decisões políticas e
jurídicas, tomadas pelo Estado, impactam territórios e sociedades.

Consiste, ainda, no fato de que a sociedade é a verdadeira legitimadora deste Poder do Estado,
sendo este alvo direto do interesse daquela, portanto.

Há, além disso, que quaisquer decisões tomadas pelo ente Estatal implicam toda uma conjuntura
organizacional e hierárquica que também precisa ser compreendida para se entender o próprio
Poder do Estado, e, no mais, que o Direito e a Política caminham lado a lado, ocupando-se ambos
da estruturação da vida em comunidade.
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Diremos, em suma, que é importante estudar a Ciência Política porque é esta matéria que busca
explicar a lógica da vida em sociedade e o papel da Política e do Estado nela.

Ora, cada Estado é diferente e possui um Poder peculiar a suas características gerais, históricas e
contextuais.

Cada tipo de Poder Estatal, assim sendo, merece ser estudado à luz do seu próprio Direito, de suas
estruturas e da relação entre seus governantes e seus governados, sendo certo que as relações de
Poder estabelecidas dentro de cada Estado são maiormente regidas por decisões políticas e
jurídicas tomadas dentro de seu próprio território, de acordo com seu próprio ordenamento
jurídico, influenciado por sua própria sociedade.

Para a compreensão de tais complexos fenômenos, é necessário observar o desenvolvimento social


e a forma como o ordenamento jurídico e as decisões políticas se alteram a fim de acompanhar o
desenvolvimento social. Influenciam nesta evolução a cultura, a história, a religião, os costumes,
as características econômicas e sociais da região, e até a geografia, entre tantos outros fatores
subjetivos e objetivos moldadores das sociedades e de seus Estados.

Diz-se que faz parte da natureza humana associar-se com outras pessoas, semelhantes a si, e, aos
poucos, assim, formar uma sociedade. Conforme vai aumentando o agrupamento, por conta da
própria natureza humana, surgem necessidades de criação de regras e líderes, a fim de que as
pessoas possam se organizar. Pereira, (2002).

Conforme o crescimento do grupo, as relações interpessoais entre os integrantes vão ficando mais
complexas, de forma que as regras e a forma de liderança vão ficando mais abrangentes também.

Existem numerosas teorias que tentam explicar a origem do Estado, mas duas teorias principais
para explicação da origem da sociedade:

(i) teoria natural; e

(ii) teoria contratual.

Quadro de analise reflexiva e comparativa do Estado Moçambicano à luz das teorias sobre
um Estado

REALIDADE
ASPECTOS TEORIA DE BASE (ESTADO MOÇ.) CONCLUSÃO
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Partilha de O poder Sistema em que o


autoridades/poder Teoria natural
moçambicano, não é povo indica seu
Segundo esta teoria, também partilhado, uma vez
representante por
chamada de não que tem havido
meio de eleições. Ao
contratualista, a sociedade traições na
invés de exercer o
surge de forma espontânea, corporação,
atendendo as necessidades do perseguições. O nosso poder e as tomadas
impulso associativo natural estado não e de decisão pelas
do homem. Teoria contratual democrata mas sim próprias mãos, os
ditador de uma forma cidadãos elegem
Segundo esta teoria, os
traiçoeira
homens têm uma vontade alguém que os
primária de se associar, mas o represente, o qual
fazem através de um contrato
tomará decisões eu
social. Assim, a existência da
seu nome e em seu
organização humana em
sociedade se daria de maneira
interesse.

ligada à formação do próprio


ente-Estatal.
Elementos do Ainda que os O maior precursor
Estado
Povo – conjunto de pessoas representantes desta teoria foi
em determinado local que
sejam aqueles que Aristóteles, o qual
travam relações entre si e sub-
decidem em nome afirmou que “o homem
metem-se a um poder central. é, por natureza, um
do povo,
Território – área geográfica animal social.” Por
caracterizam a
determinada onde habita o natureza, e não por
povo.
Democracia mero acidente, o
Representativa homem deve associar-
Poder – competência de
organização que incide sobre também a soberania se a outros de sua
determinado povo que habita popular, a divisão de mesma espécie.

aquele determinado território. poderes, a Afirmou também que


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É o exercício da faculdade de representatividade “o homem é um animal


mando do Estado, que detém política, a liberdade político”, ou seja, além
o controle de decisões de associar-se a outros
de expressão e
políticas, econômicas, sociais de mesma espécie,
outras formas de
e recursais. deve travar relações e
limitação ao poder
Há a soberania, ainda, que trocas com eles,
público, como o organizando-se entre
pode ser posta como um
quarto elemento essencial
pluripartidarismo. si.

constitutivo do Estado e que


teve seu surgimento com o
Estado Moderno.

Função do Estado A criação do estado é tema Os Estados É uma forma híbrida


das doutrinas políticas e de bipartidários são em que existe a figura
direito constitucional, cujo aqueles que têm dois do representante aliado
ideal foi de criar ordem partidos políticos. a alguns mecanismos
através do controlo do poder Cada partido indica para exercício direto da
no Estado: um representante e o democracia, ou seja,
Alguns clássicos: Estado povo vota em um em geral, o
pluralista (J. Lucke); Estado deles. O Estado que é representante continua
democrático (Toqueville); mais conhecido pelo sendo “a voz do povo”,
Estado forte, espírito do povo bipartidarismo são os tomando decisões
(Hegel); Estado que assegure Estados Unidos, que por ele, porém há a
o compromisso entre as conta com o partido
possibilidade de
classes social (Kelsen);
aplicação de alguns.
Maquiavel (Estado racional);

Formas do Estado A forma de Estado diz Nos processos de Na sociedade a que a


respeito à sua estrutura, sua formação do Estado nova comunidade até
podem estar na origem então pertence e
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composição material. À desta formação alguns formação contra essas


forma como fatos concretos como leis; (iii) formação por
ele se organiza politicamente. sejam: (i) as formas desenvolvimento
Destacam-se duas principais pacíficas e violentas; interno e por influência
formas de estabelecimento (ii) formação de externa.
Estatal: o Estado Unitário e o acordo com as leis.
Estado Federativo.
Sistema Político
Os sistemas de Governo Tenho compreendido O homem se diferencia
referem-se às aplicações que o maior sistema dos outros animais em
dentro da forma de Governo político então vigente razão do raciocínio e
adotadas pelo Estado. Em (Democracia), não é dos diferenciais meios
palavras mais claras, mais do que uma de comunicação que
descrevem qual o tipo de verdadeira questão de pôde desenvolver (a
relação que se trava entre os Poder. A luta pelo fala, a escrita e a arte,
poderes Legislativo e poder, sua legitimação por exemplo).
Executivo. e manutenção, cujo
fundamento teórico e
enquadramento legal
se encontra na ciência
política e direito
constitucional.
Partidos Políticos
É um instrumento de reconduzir-se a um referendo, veto popular
representação política esforço de e iniciativa popular.

organizado para que aprofundamento e de Através destes, o povo


diferentes propostas de alargamento exerce diretamente o

governo, encabeçadas por concomitante da poder na tomada de

diferentes candidatos, liberdade e da decisões em situações

coloquem-se à disposição do igualdade em sentido excepcionais.


povo para quiçá representá-lo. social, com integração
política de todas as
classes sociais”.
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Podemos dizer que o Partido Nestes termos, pode


Político é um grupo de ser considerado
cidadãos que compartilham integrado no modelo
de ideias políticas e as de Estado
pretendem aplicar à nação, constitucional,
apresentando-as ao povo representativo ou de
visando à eleição de seus Direito, na medida em
representantes. que “do que se trata é

Desta forma, caso alguém de articular direitos,


queira candidatar-se, deverá liberdades e garantias
filiar-se a um partido político (direitos cuja função
ou mesmo criar um novo, o imediata é a proteção
qual lhe dará legitimidade e da autonomia da
exercerá a mediação entre
Governante e Governados.
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Conclusão

Teoria Natural: o Estado formou-se espontaneamente, e não impulsionado por ato voluntário
humano.

Teoria Contratual: o Estado foi criado pela manifestação volitiva humana, a qual se deu
incentivada pelas naturais dificuldades advindas da convivência social, pela complexidade das
relações, pelos problemas organizacionais e pelos conflitos de interesses humanos surgidos
espontaneamente ao longo do tempo.

É uma forma híbrida em que existe a figura do representante aliado a alguns mecanismos para
exercício direto da democracia, ou seja, em geral, o representante continua sendo “a voz do povo”,
tomando decisões por ele, porém há a possibilidade de aplicação de alguns instrumentos que
auxiliam o povo a tomar decisões diretamente como: plebiscito, referendo, veto popular e iniciativa
popular. Através destes, o povo exerce diretamente o poder na tomada de decisões em situações
excepcionais.
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Bibliografia

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