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implementação das medidas socioeducativas. Reza a cartilha do SINASE que a
implementação do Sistema “objetiva primordialmente o desenvolvimento de uma ação
socioeducativa sustentada nos princípios dos direitos humanos”, com o alinhamento
conceitual, estratégico e operacional, estruturada, principalmente, em bases éticas e
pedagógicas. (CONANDA, 2006, p.16)
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A legislação do SINASE determina a atuação conjunta de diferentes setores e
órgãos do Estado, como justiça, assistência social, saúde e educação, para garantir o
atendimento integrado e personalizado a cada adolescente. Além disso, o sistema
estabelece regras para a elaboração de Planos Individualizados de Atendimento - PIA,
instrumento utilizado para guiar o cumprimento da medida do adolescente. Prevê a
definição de metas em conjunto com a adolescente e sua família, visando atender às
necessidades específicas de cada adolescente e o respeito à sua subjetividade, além de
prever o monitoramento e avaliação das medidas socioeducativas.
Figura 3: Diagrama do TPS - Total Performance System, segundo modelo desenvolvido por Molina
(2019), aplicado ao Sistema Socioeducativo (SSE).
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O TPS descreve os aspectos importantes de determinada organização ou sistema
para a elaboração de uma análise e possíveis intervenções, conforme for necessário. São
eles: influências ambientais, missão, recursos (entradas), sistema de processamento
(processing system), produtos e serviços (saídas), clientes (sistema receptor), stakeholders,
medidas de feedback, tanto para produtos e serviços quanto para clientes e esquemas
concorrentes. (Molina, 2019)
De acordo com o ECA (1990), toda criança e adolescente goza de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-se-lhes, por lei ou outros meios,
todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Além disso,
tais direitos aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de
nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença,
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deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica,
ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as
famílias ou a comunidade em que vivem. (ECA, 1990; SINASE, 2012)
Nesse tocante, tanto o ECA quanto o SINASE fazem referência de gênero apenas
ao assegurar direitos à adolescente gestante e ao bebê (artigos 8, 10, 13, 19, 1, 23, 228, 229
e 258 do ECA e artigos 49, 63 e 69 do SINASE). No entanto, por mais que as leis maiores
não fazem distinção quanto ao atendimento de adolescentes, meninas e meninos, na prática,
o manejo e o dia a dia das unidades podem apresentar diferenças consideráveis, se
analisadas sob o olhar interseccional de gênero. Um indício dessa constatação pode ser a
resolução Nº 233, de 30/12/2023, que visa estabelecer diretrizes e parâmetros de
atendimento socioeducativo às adolescentes privadas de liberdade no SINASE.
A palavra “gênero” pode ser utilizada em várias acepções e apontar para ideias
diferentes, a depender de seu uso (Wittgenstein, 1991). Atualmente, essa palavra tem sido
utilizada em pelo menos três sentidos distintos, sumarizados por Zanello (2018, p. 51/52) e
dispostos a seguir:
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3) Orientação sexual: se baseia em um pressuposto de heterossexualidade
compulsória. Ou seja, na ideia de que seres considerados mulheres devem por
natureza desejar homens, e vice-versa. Uma das premissas aqui é a ideia do sexo
procriativo e uma naturalização da sexualidade.
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b) Garantir que a educação familiar inclua uma compreensão adequada da
maternidade como função social e o reconhecimento da responsabilidade comum
de homens e mulheres no que diz respeito à educação e ao desenvolvimento de
seus filhos, entendendo-se que o interesse dos filhos constituirá a consideração
primordial em todos os casos.”
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Alguns exemplos de atividades de programas GR incluem: grupos de apoio para
meninas, programas de formação de liderança para meninos e meninas, e abordagens de
mentoring que levam em conta as desigualdades de gênero. Estes programas são projetados
para complementar outras intervenções, como terapia e tratamento, e são realizados por
profissionais habilitados, como psicólogos, trabalhadores sociais e conselheiros.
Lima & Büchele (2011) discorrem sobre a necessidade de incluir análises sobre os
processos de socialização e sociabilidade masculinas e os significados de ser homem em
nossa sociedade, fundamentando a crítica de que as políticas de gênero sempre representam
políticas para mulheres, em geral não abarcam os homens, maiores autores dos casos de
violência, em especial no contexto dos adolescentes. Podemos considerar que um
adolescente não está envolvido sozinho neste contexto de violência, e sim pode-se retratar
uma “família em situação de conflito”, nos quais as intervenções deverão abarcar o
envolvimento de homens e mulheres. Costa (2021) afirma que a expressão “cultura do
estupro” fomenta o discurso de que a sociedade se preocupa em ensinar o sujeito a não ser
estuprado, ao invés de ensiná-lo a não estuprar.
2. Metodologia
Este trabalho teve como objetivo principal investigar práticas culturais do sistema
socioeducativo no que se refere às questões específicas da execução de medidas aplicadas
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aos adolescentes, apontando as diferenças de procedimentos entre o gênero feminino e
masculino, e em especial às adolescentes mães e pais.
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esclarecido, registrado na gravação das entrevistas. Importante observar que tanto as
pesquisadoras quanto as entrevistadas eram do sexo feminino e que o sigilo quanto às
profissionais entrevistadas será resguardado.
3. Desenvolvimento
3.1 Perfil Sociodemográfico e interseccionalidades quanto aos adolescentes em
cumprimento de medida em regime de semiliberdade no Distrito Federal
Além disso, 70,7% dos adolescentes que declararam sua raça ou cor, o fizeram
como pretos ou pardos. Os crimes principais cometidos por eles foram descritos como
roubo, tráfico de drogas e furto, representando aproximadamente 63% das causas da
aplicação da medida socioeducativa.
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como “Dia da Beleza” na unidade, o qual ocorria regularmente, ao menos duas vezes por
semana.
Observaram também que a evasão tem sido baixa, e as metas estabelecidas no PIA
estão sendo atingidas, e as medidas cumpridas no tempo estabelecido, sendo avaliadas
buscando a desvinculação a cada seis meses, conforme determinado pelo SINASE (Brasil,
2012). A esse fenômeno, entendem que a realização de reuniões com os agentes para
melhor entendimento tem deixado a questão mais clara. Adicionalmente, há um mural no
qual todos os PIAs estão disponíveis para consulta, tanto por parte da equipe quanto das
adolescentes.
Figura 4: Sino utilizado pelas adolescentes no momento da Figura 5: painel da biblioteca da unidade
desvinculação da medida socioeducativa
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No momento da entrevista haviam 27 adolescentes cumprindo medida
socioeducativa na unidade, o que elas relataram ser uma situação bem complexa, pois eles
“tocam o terror, aprontam, querem fazer rebelião: o cão chupando manga” (sic.). Desses
27, pelo menos 12 são reportados como ”passam o dia inteiro procurando motivo para fazer
ocorrências”. Na realidade, a unidade possui 16 camas, distribuídas em quatro quartos com
duas camas beliches cada, e uma limitação de no máximo 20 adolescentes, conforme RO
(2017). Na prática, como após quatro meses de medida e mediante bom comportamento,
eles podem ser liberados para dormir em casa e comparecerem à unidade somente para as
atividades de acompanhamento obrigatórias, o que é denominado de “semi inversa”, não
havendo assim superlotação do espaço, apesar de haver sobrecarga excessiva para a equipe
de trabalho. Possuíam no momento da entrevista dois casos de recidivas entre os
adolescentes. As entrevistadas mencionaram que no passado chegou a ter lotação de 55
adolescentes, e a unidade chegou a ser incendiada três vezes. Com a lei do SINASE
(Brasil, 2012) sendo colocada em prática, a unidade passou a ser diferente, foi dividida e
melhor organizada.
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socioeducativa. Nesse ponto deixaram claro que para fazer e acompanhar todos os PIAs
dentro dos prazos estabelecidos pela legislação (Brasil, 2012), fazem milagre com o efetivo
que possuem.
Como exemplo foi mencionado dois casos de estupro (já receberam adolescentes
em cumprimento de pena por esse ato infracional), no qual há a prescrição de suporte à
vítima mas pouco é realizado para a socioeducação do estuprador, o que demanda esforços
extras da equipe para viabilizar a continuidade do atendimento, importante para evitar
recidivas ou ocorrências futuras. Neste caso buscaram auxílio dos grupos como o PAV
Alecrim (2013) e Anjos do Amanhã (2006), e mesmo assim enfrentaram muita demanda
para pouca oferta. Importante ressaltar que só ficam na unidade aqueles cujo motivo da
medida socioeducativa não é revelado, pois a exemplo do que se pratica no sistema
prisional, os grupos rejeitam os autores desse tipo de crime e para segurança do ofensor
perante o grupo, o mesmo deve manter sigilo ou ser retirado da unidade.
Observaram também que a evasão tem sido baixa, apesar de existente, com uma
redução proporcional ao número de adolescentes em cumprimento de medida. As metas
estabelecidas no PIA estão sendo atingidas (“fazemos milagres”), e as medidas cumpridas
no tempo estabelecido, sendo avaliadas buscando a desvinculação a cada seis meses,
conforme determinado pelo SINASE (Brasil, 2012), havendo uma ou outra medida que não
conseguem cumprir, como por exemplo o fortalecimento do vínculo com a família. Nesse
tocante, mencionou uma mãe que ligou para a unidade e pediu para que o filho não
retornasse para casa no final de semana do dia das mães. Isso ocorre com alguma
frequência, seja pela quebra do vínculo familiar e dificuldade de refazer esses laços, seja
pelo receio da família de que os adolescentes fora da unidade estão mais expostos à
criminalidade (acreditam que dentro da unidade ele estará mais protegido). Nos deram um
exemplo de adolescente que foi executado dentro de casa enquanto dormia no dia da
extinção da medida, e a mãe, ao vivenciar o luto e a perda de forma violenta, ligou para
ameaçar a juíza do caso, a promotora e a gerente da unidade. De todo modo, não podem
permitir ao adolescente ficar na unidade durante o final de semana, a não ser que esteja
cumprindo alguma penalidade. Quando não é o caso, vão para casa da família, amigos ou
são encaminhados para abrigos.
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Quando o assunto foi apurado, foi observado que o adolescente estava tentando usar a
criança para escapar da medida socioeducativa, postura vista também em outros casos. Já
cientes desse tipo de conduta, a equipe sempre averigua junto à família a veracidade das
informações dadas visando pesar se deve ou não ser liberado para ficar fora da unidade
para cumprir obrigações parentais.
Figura 6: Arte em grafite na entrada da unidade Figura 7: arte em grafite na sala de convivência
4. Discussão
O anuário estatístico SUBSIS (2022), por sua vez, inclui um tópico específico
sobre interseccionalidades, mas com importantes pontos de melhoria sugeridos. O primeiro
é que o relatório promove a inclusão de dados sobre as diferenças de gênero, conforme a
acepção 2 (Zanello, 2018), que trata da identidade de gênero, mas não fornece informações
importantes sobre a acepção 1, binarismo estratégico, o que poderia gerar novos dados e
insights para a criação e fortalecimento de políticas públicas, tanto para lidar com o público
feminino quanto para o público masculino. Isto mostra que o Decreto 4.377 (Brasil, 2002),
apesar de publicado há mais de 20 anos, não tem, na prática, o seu pleno cumprimento,
corroborando a argumentação de Fraser (2016) quanto ao sucesso em transformar a cultura
contrasta com seu relativo fracasso para transformar instituições e suas práticas culturais.
Outro ponto importante é sobre o apoio ser pouco dimensionado para o público
masculino, que é majoritário na prática delitiva, no cumprimento de medidas
socioeducativas e nas estatísticas sobre violência doméstica. Johnson (2017) propõe grupos
de apoio para meninas, no entanto, conforme defendido por Lima & Büchele (2011) e
Costa (2021), é preciso incluir também, e principalmente grupos de apoio e auxílio para
meninos, que não necessariamente são ensinados a não estuprar, matar, e na contramão,
como produto cultural do meio, são estimulados a performaram a sua masculinidade de
maneira a supervalorizar o consumo de bens e mulheres (Gusmão et al, 2022), estimulando
posturas agressivas e, em última instância, delitivas, num contexto social de exceção como
o vivido atualmente, fortemente engravescido pela vivência da pandemia mundial da Covid
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a necessidade da construção de novos documentos que o façam. Nas normativas seguintes,
pouco foi dito acerca dos procedimentos específicos das questões de gênero, maternidade e
paternidade. As ações, mesmo as bem sucedidas, não partem de uma regra e ainda
dependem da discricionariedade dos servidores de cada unidade, em oposição ao proposto
na própria elaboração do SINASE.
5. Referências Bibliográficas
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