Você está na página 1de 6

HENRIQUE DOS SANTOS ABREU, IRIS BATISTA SANTANA E MARIANA

CARVALHO

ENTREVISTA CLÍNICA PARA PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL

Lauro de Freitas
2024
MARIA CECÍLIA RIBEIRO, MILA SANTOS, IRIS BATISTA SANTANA, LARISSA
GABRIELA DA SILVA.

Direitos Conferidos Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Sua


Implementação nas Políticas Públicas : Uma Análise das Políticas Públicas do ECA:
Conscientização e Disseminação de Direitos

Projeto Científico apresentado à Disciplina de


Políticas Públicas, do Curso de Psicologia da
Faculdade Unime.
Orientador: Prof. : Franklin

Lauro de Freitas / BA
2023
’’Não existe revelação mais nítida da alma de uma
sociedade do que a forma como esta trata as suas
crianças.’’

Nelson Mandela
Objetivo Geral:
O presente estudo tem como propósito investigar a implementação da política pública
estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Objetivos Específicos:
1. Contribuir para a conscientização das crianças e adolescentes acerca dos direitos
estipulados pelo ECA.
2. Promover a disseminação do conhecimento sobre o ECA entre os adultos, visando
fortalecer a sua aplicação e efetividade na sociedade.

Introdução:
O trabalho visa a dissecação das políticas públicas convencionadas pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) que é composto por um conjunto de princípios e regras que gerenciam
diversos aspectos da vida infanto-juvenil, desde o nascimento da criança até a maioridade.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma legislação brasileira instituída pela Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Essa lei tem como propósito estabelecer os direitos e
garantias fundamentais para crianças e adolescentes.Como certificar se os direitos desses
indivíduos infanto juvenil estão sendo afirmados e disseminados entre eles?

Desenvolvimento:
Dentre as principais políticas públicas previstas no ECA, destacam-se: O direito à vida, à
saúde, à alimentação adequada e a um padrão de vida digno, visando ao bem-estar das
crianças e adolescentes; O acesso à educação e à cultura, promovendo o desenvolvimento
integral e a preparação para a cidadania e o mercado de trabalho; A priorização da
convivência familiar e comunitária, com medidas que evitam o acolhimento institucional
sempre que possível, buscando alternativas, como a família substituta; A proteção contra
qualquer forma de violência, abuso ou exploração, assegurando a integridade física,
psicológica e moral; O acesso à formação profissional e ao trabalho protegido para
adolescentes, com respeito à idade mínima e a proibição de atividades prejudiciais; A
promoção da participação ativa dos adolescentes na construção de políticas públicas,
valorizando suas opiniões e interesses; A criação de um sistema de garantia de direitos,
composto por ações, normas, princípios e órgãos que visam à promoção, proteção e defesa
dos direitos de crianças e adolescentes; A regulamentação de medidas socioeducativas para
adolescentes que cometem atos infracionais, com foco na ressocialização e reintegração na
sociedade;
Essas políticas públicas têm como objetivo garantir o pleno desenvolvimento e o bem-estar
de crianças e adolescentes, proporcionando-lhes um ambiente seguro e propício para seu
crescimento e formação como cidadãos.
A família e a comunidade devem ser responsabilizadas pela garantia dos direitos das crianças
e dos adolescentes, como o bem estar e a proteção do indivíduo infantojuvenil, e a sociedade
em geral cobra deles comportamentos previamente estabelecidos como adequados (como
bons modos, educação, cultura, sucesso financeiro, acúmulo de riqueza etc.), mas nem sempre
deixa à disposição os meios necessários para atender a essas expectativas.
Desta forma é evidente que o Estatuto da Criança e do Adolescente possui o objetivo de
tutelar a criança e o adolescente de forma ampla, prevendo o conjunto extenso de mecanismos
jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente para proteção integral dos direitos
fundamentais infantojuvenis.
A problemática está centrada na aplicação eficaz e na representação adequada dessas políticas
públicas. É uma observação frequente que crianças e adolescentes muitas vezes não têm
acesso a cuidados de saúde de alta qualidade, o que os expõe a situações prejudiciais para sua
saúde física e mental, direitos esses garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA).

A crescente escassez e negligência no sistema de saúde coloca em perigo a vida de milhares


de jovens, ameaçando ceifá-la precocemente devido à falta de cuidados adequados. Isso
destaca a urgente necessidade de melhorias significativas para garantir o direito à saúde e o
bem-estar das crianças e adolescentes em nossa sociedade.

Você também pode gostar