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Apostila LOAS/SUAS SScq

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2018
Apostila SScq LOAS 2017 - 2018
Apostila Serviço Social Comentado em Questões - Sarah Mesqnezes
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LOAS – LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL


01 - Ano: 2017 Banca: Alternative Concursos Órgão: Prefeitura de Sul Brasil – SC Prova: Educador Social

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei n.º 8.742/93), art. 6º -C, § 1º , o ________ é
a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de
vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de
abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social b ásica
às famílias. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima:

a)CREAS
b)LOAS
c)SUAS
d)CRAS
e)CNAS

Gabarito: d.
Justificativa: Assistência Social conta com uma extensa rede de unidades públicas, que tem como principal
finalidade a realização de atendimentos para os distintos grupos sejam de crianças, jovens, mulheres, idosos,
pessoas com deficiência e outros. É importante mencionar que a Assistência Social é operacionalizada pelo
INSS, e conta com algumas unidades da Assistência Social são, ajuda com informações, encaminhamentos:
O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de
vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de
abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica as
famílias.
Por sua vez, o CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional destinada à
prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por
violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.
Ambas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS, que possuem interface com as demais
políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social.

Disponível em: https://jus.com.br/artigos/59495/aspectos-e-distincoes-entre-assistencia-social-e-previdencia-social

02 - Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: METRÔ-DF Prova: Assistente Social

Quanto à assistência social, é correto afirmar que ela se tornou efetivamente um dever do Estado e um
direito do cidadão a partir da aprovação da(o)

a)LBA.
b)LOAS.
c)INPS.
d)Inamps.
e)Plano Real.

Gabarito: b.
Justificativa: O Ministério do Bem-Estar Social promoveu encontros regionais em todo o país para a
discussão da Lei Orgânica da Assistência Social, culminando na Conferência Nacional de Assistência Social,
realizada em junho de 1993, em Brasília.
O Executivo apresentou um novo projeto de lei, contrário ao que vinha sendo negociado. Assim, com a
pressão de entidades e especialistas na área, a plenária posicionou-se construindo artigo por artigo,
tornando-se tal documento conhecido como Conferência Zero da Assistência Social. Posteriormente. Foi
encaminhado ao Congresso Nacional pela deputada Fátima Pelaes, com o n° 4100/93, sendo, em 7 de
dezembro de 1993, sancionada a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, pelo presidente Itamar Franco.
A LOAS introduz um novo significado a Assistência Social enquanto

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Política pública de seguridade, direito do cidadão e dever do Estado, prevendo-lhe um sistema de gestão
descentralizado e participativo, cujo eixo é posto na criação do Conselho Nacional de Assistência Social –
CNAS‖ (MESTRINER,2001, P.206.)
De imediato, essa Lei extingue o Conselho Nacional de Serviço Social, criado em 1938, - considerado um
órgão clientelista e cartorial – e, cria o Conselho Nacional de Assistência Social, órgão de composição paritária,
deliberativo e controlador da política de assistência social.
Esse processo permite compreender que a Assistência Social não ―nasce‖ com a Constituição Federal de 1988
e com a LOAS. Ela existe anteriormente como uma prática social, alcançando nesses marcos legais, o status de
política social, convergindo ao campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade
estatal.

Disponível em: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm

03 - Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: Analista Social de Defensoria - Serviço Social

Marco Legal é o nome atribuído a toda legislação que rege um determinado assunto. Sendo assim,
considera-se como Marco Legal da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de
Jovens:

a)LOS e LOAS.
b)CF/1988, ECA e Estatuto da Juventude.
c)ECA e LOS.
d)CF/1988 e LOS.
e)ECA, LOS e LOAS.

Gabarito: e.
Justificativa: Marco Legal: O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13/07/1990); As Leis
Orgânicas de Saúde (Lei Nº 8.080 de 19/09/90 e Lei Nº 8.142, de 28/12/90); A Lei Orgânica da Assistência
Social (Lei Nº 8.742, de 07/12/93).
Estas Diretrizes trazem os instrumentos legais de proteção aos direitos de adolescentes e de jovens que
garantem o pleno exercício do direito fundamental à saúde. Subsidia gestores, profissionais de saúde, órgãos
e instituições, que atuam na área de saúde do adolescente e do jovem, com elementos essenciais para o
atendimento nos serviços de saúde, de modo que os direitos de adolescentes e de jovens sejam divulgados e
discutidos pela sociedade. Em 1989, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção sobre os
Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil em 1990, introduzindo no plano normativo: o valor intrínseco da
criança e do adolescente como ser humano, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em
desenvolvimento, o reconhecimento como sujeitos de direitos e sua prioridade absoluta nas políticas públicas.
O reconhecimento, pelas Nações Unidas, de crianças e adolescentes como sujeitos sociais, portadores de
direitos e garantias próprias, independentes de seus pais e/ou familiares e do próprio Estado, foi a grande
mudança de paradigma que estabeleceu obrigações diferenciadas, para o Estado, para as famílias e para a
sociedade em geral, dentro da Doutrina de Proteção Integral. A Constituição Brasileira de 1988 elegeu, como
um de seus princípios norteadores, a prevalência dos Direitos Humanos. Assim, o cumprimento das
obrigações internacionais assumidas e o reordenamento dos marcos jurídico-institucionais aos critérios das
Convenções Internacionais de Direitos Humanos tornaram-se exigências constitucionais. Nesse contexto,
destacam-se as seguintes Leis:
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que se fundamenta na Doutrina da Proteção Integral,
reconhece todas as crianças e adolescentes de 12 a 18 anos de idade como sujeitos de direitos nas diversas
condições sociais e individuais. A condição de ―pessoa em situação peculiar de desenvolvimento‖ (Art. 6º) não
retira de crianças e adolescentes o direito à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo
a identidade, autonomia, valores e idéias, o direito de opinião e expressão, de buscar refúgio, auxílio e
orientação. Vale ressaltar que tais direitos estendem-se aos adolescentes em conflito com a lei, que cumprem
medidas socioeducativas. Eles se encontram sob a tutela do Estado, o qual passa a ter uma responsabilidade
ainda maior na proteção de sua condição física, psíquica e social, devendo garantir-lhes todos os direitos
assegurados a qualquer adolescente, dentre eles o direito à saúde. Na definição das linhas de ação para o
atendimento da criança e do adolescente, o ECA destaca as políticas e programas de assistência social,
determinando o fortalecimento e ampliação de benefícios assistenciais e políticas compensatórias ou
inclusivas como estratégias para redução dos riscos e agravos de saúde dos jovens. O acesso da criança e do
adolescente à justiça também é reformulado a partir do Estatuto, criando-se a Justiça da Infância e Juventude
no âmbito dos Poderes Judiciários Estaduais, além de mecanismos e procedimentos próprios de proteção
judicial e extrajudicial dos interesses individuais, difusos e coletivos das crianças e adolescentes.
As Leis Orgânicas de Saúde (Lei Nº 8.080 de 19/09/90 e Lei Nº 8.142, de 28/12/90) As Leis Orgânicas da
Saúde, e todas as suas alterações ora vigentes, vêm regulamentar o comando constitucional que instituiu o
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modelo descentralizado e universal de atenção à saúde, reconhecendo-a como um direito de todos. A


participação da sociedade civil no processo de implementação e gestão do SUS é assegurada na Conferência
Nacional de Saúde, realizada a cada quatro anos, e na representação paritária nos Conselhos Nacional,
Estadual e Municipal de Saúde. O SUS tem uma imensa capilaridade no território nacional e criou um ethos
que foca a dimensão política e a dimensão técnica do trabalho em saúde, procura a resolução de tensões
entre as abordagens sociais de saúde e a focada em tecnologia, propõe intervenções técnicas pragmáticas e
de baixo custo, organiza a rede de atenção integral de saúde no território, além de articular o trabalho
intersetorial que privilegia o desenvolvimento econômico e social, como base para a melhoria desses
determinantes de saúde.
A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei Nº 8.742, de 07/12/93) Visando a assegurar existência digna e justiça
social a todos, a Constituição brasileira cria o direito à assistência social que, independente de contribuição,
ampara a quem dela necessitar. Esse direito foi regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social, a qual
destaca, dentre seus objetivos, o amparo às crianças, adolescentes e jovens carentes, e garante um salário
mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência que comprove não possuir meios de prover
A\a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Essas legislações possuem um traço comum: a descentralização política e administrativa, com ênfase nos
municípios, e a participação da sociedade na formulação das políticas. Esse novo marco conceitual e legal
possibilita uma melhor articulação institucional, e o desenvolvimento de programas e ações que dêem conta
da realidade local, sem perder de vista a proposta nacional.

Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf

04 - Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP Prova: Serviço Social


Conforme a LOAS, art. 12, compete à União:

a)destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios
estabelecidos pelos Conselhos Municipais de Assistência Social.
b)efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral.
c)executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade
civil.
d)responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203 da
Constituição Federal.
e)atender às ações assistenciais de caráter de emergência.

Gabarito: d.
Justificativa: Art. 12. Compete à União:
I - responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203
da Constituição Federal;

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

05 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Assistente Social

A assistência social, na forma como está prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), tem,
como um dos seus princípios,

a)mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios emergenciais para o enfrentamento da
pobreza.
b)reconhecer a supremacia do atendimento aos benefícios assistenciais, submetida à sociedade civil por meio
das organizações não governamentais.
c)buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável
pelas demais políticas públicas.
d)preconizar a responsabilidade das entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos na coordenação da
política de assistência social.
e)fomentar campanhas participativas solidárias e a criação de programas de transferência de renda por meio
de empresas cidadãs.

Gabarito: c.
Justificativa: Princípios.
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência
Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos:

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I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;


II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade,
bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se
equivalência às populações urbanas e rurais; V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e
projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua
concessão.

Diretrizes.
A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na
LOAS:
I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades
beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo,
respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;
II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no
controle das ações em todos os níveis;
III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de
governo;
IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

Objetivos.
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as
desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de
condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva,
objetiva:
• Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias,
indivíduos e grupos que deles necessitarem.
• Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e
serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.
• Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a
convivência familiar e comunitária.

Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

06 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: INCA Prova: Tecnologista Júnior - Assistência Social - Serviço Social

O estatuto de política pública da assistência social destaca-se como inovação da LOAS.

Gabarito: Certa.
Justificativa: Em tempos de reforma política e institucional da assistência social, a LOAS incorporou os
avanços estruturantes do Sistema, transitando do pacto político, construído nas instâncias da assistência
social, para seu reconhecimento legal. Isso conferiu segurança normativo-jurídica para a implementação, pelos
entes, da assistência social como política pública, com acesso aos fundos públicos.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Livros/20anosLOAS.pdf

07 - Ano: 2006 Banca: CESPE Órgão: SGA-AC Prova: Psicólogo

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), assinale a opção incorreta

a)Para funcionar, as entidades e organizações de assistência social independem de inscrição prévia no


respectivo conselho municipal de assistência social, ou no conselho de assistência social do Distrito Federal,
conforme o caso.
b)A primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de
governo é a base da organização da assistência social.
c)O conselho nacional de assistência social deve aprovar critérios de transferência de recursos do governo
federal aos demais níveis de governo, considerando indicadores que promovam uma repartição mais
eqüitativa, como, por exemplo, população e renda per capita.
d)Os repasses determinados pelo conselho nacional de assistência social aos estados, ao Distrito Federal e aos

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municípios, e às entidades e organizações de assistência social, submetem-se às disposições da Lei de


Diretrizes Orçamentárias, mesmo considerando-se a excepcionalidade constitucional da assistência social.

Gabarito: a.
Justificativa: Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia
inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do
Distrito Federal, conforme o caso.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

08 - Ano: 2010Banca: FUNIVERSAÓrgão: SEJUS-DFProva: Especialista em Assistência Social - Ciências


Contábeis

Assinale a alternativa correta quanto à Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

a)É competência precípua do Distrito Federal e dos municípios, mas não dos estados, efetuar o pagamento
dos auxílios natalidade e funeral e criar programas de amparo para crianças e adolescentes em situação de
risco pessoal e social e para pessoas que vivam em situação de rua.
b)As prestações oferecidas pelo poder público com base na LOAS são dirigidas eminentemente às populações
urbanas, pois as rurais são atendidas por meio dos benefícios específicos previstos no Plano de Benefícios da
Previdência Social, objeto da Lei n.º 8.213, de 24/7/1991.
c)Compete de forma concorrente à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios o custeio dos
benefícios de prestação continuada a que se refere o art. 203 da Constituição brasileira.
d)O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 membros e presidido pelo Presidente
da República; seus integrantes possuem mandato de dois anos; é competência do Conselho aprovar a Política
Nacional de Assistência Social e aprovar critérios de transferência de recursos para os estados, municípios e
Distrito Federal.
e)O benefício de prestação continuada previsto na LOAS consiste no pagamento de um salário mínimo mensal
à pessoa portadora de qualquer deficiência e ao idoso com 70 anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida pela família, independentemente da percepção
de benefício previdenciário.

Gabarito: a.
Justificativa:
a) Art. 14. Compete ao Distrito Federal:
II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral;
Art. 15. Compete aos Municípios:
II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral;
b) Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-
se equivalência às populações urbanas e rurais.
c) Art. 12. Compete à União:
I - responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203 da
Constituição Federal;
d) Art. 17. § 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes,
eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período.
e) Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
§ 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no
âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de
natureza indenizatória.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm

09 - Ano: 2009Banca: FUNRIOÓrgão: INSSProva: Analista - Serviço Social

A LOAS, em seu Art. 12, afirma ser competência da União, dentre outras funções,
a)destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos auxílios
natalidade e funeral.
b)executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil

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c)atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, as ações assistenciais em caráter
emergencial
d)estimular e apoiar, técnica e financeiramente, as associações e consórcios municipais na prestação de
serviços de assistência social.
e)assumir a direção de entidades filantrópicas ou beneficentes que estejam em dificuldades financeiras.

Gabarito: c.
Justificativa: Art. 12. Compete à União:
I - responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada definidos no art. 203
da Constituição Federal;
II - cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e
os projetos de assistência social em âmbito nacional; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
III - atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações assistenciais de
caráter de emergência.
IV - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, Distrito
Federal e Municípios para seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

10 - Ano: 2015Banca: FUNIVERSAÓrgão: UEGProva: Analista de Gestão Administrativa - Serviço Social

Assinale a alternativa que apresenta diretriz específica que rege a organização da assistência social na
LOAS.

a)Centralização político-administrativa para os estados, o Distrito Federal e os municípios evitando-se o


comando único das ações na esfera de governo.
b)Participação dos usuários das práticas socioassistenciais, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
c)Primazia da responsabilidade das organizações da sociedade civil na condução da política de assistência
social em cada esfera de governo.
d)Participação dos trabalhadores por meio de organizações representativas sindicais na formulação das
políticas e no controle das ações em todos os níveis.
e)Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de
governo.

Gabarito: e.
Justificativa: Das Diretrizes
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando
único das ações em cada esfera de governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e
no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera
de governo.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

11 - Ano: 2015Banca: VUNESPÓrgão: HCFMUSPProva: Serviço Social

Ainda segundo a LOAS, art. 20, o Benefício de Prestação Continuada é a garantia de

a)1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 60 (sessenta) anos ou mais
e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.
b)1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos
ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua
família.
c)1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso a partir dos 70 (setenta) anos e
que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.
d)1 (um) salário mínimo mensal a todos os que comprovem estar abaixo da linha de pobreza.
e)1/2 (meio) salário mínimo mensal a todos os que comprovem estar abaixo da linha de pobreza.

Gabarito: b.

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Justificativa:Art. 1 O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de
dezembro de 1993, é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade
de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e
nem de tê-la provida por sua família.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm

12 - Ano: 2014Banca: CETROÓrgão: FUNDAÇÃO CASAProva: Assistente Social

Conforme a LOAS, compete ao CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social)

a)acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas
e projetos aprovados.
b)o desenvolvimento de projetos e pesquisas para melhoria da atuação dos profissionais que exercem função
na assistência pública.
c)a prestação de assessoramento técnico às entidades públicas e às Instituições não Governamentais.
d)a coordenação e a articulação das entidades beneficentes.
e)promover recursos para pagamento de benefícios de prestação continuada.

Gabarito: a.
Justificativa: Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social:
I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social;
II - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da
assistência social;
III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social
no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; (Redação dada pela Lei nº 12.101, de 2009)
IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social
certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos
Estados, Municípios e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 12.101, de 2009)
V - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social;
VI - a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência Social em 1997, convocar
ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de
avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; (Redação dada
pela Lei nº 9.720, de 26.4.1991)
VII - (Vetado.)
VIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da
Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social;
IX - aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal,
considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população,
renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de
repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos
programas e projetos aprovados;
XI - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de
Assistência Social (FNAS);
XII - indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho
Nacional da Seguridade Social;
XIII - elaborar e aprovar seu regimento interno;
XIV - divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional
de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

13 - Ano: 2017Banca: FGVÓrgão: MPE-BAProva: Analista Técnico - Serviço Social

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), um dos princípios que regem a assistência
social é a:

a) igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo


equivalência às populações urbanas e rurais;
b)garantia de mínimos sociais e o provimento de condições para atender contingências sociais;

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c)participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no


controle das ações em todos os níveis;
d)habilitação e a reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
e)prestação de serviços e a concessão de benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às
famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social.

Gabarito: a.
Justificativa: Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

14 - Ano: 2016Banca: Prefeitura de Fortaleza – CEÓrgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProva: Assistente Social

Com base na Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, assinale a alternativa correta.

a)O SUAS é integrado pelos trabalhadores, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades
e organizações de assistência social.
b)Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada - BPC, considera-se pessoa com deficiência
aquela incapacitada para o trabalho e para a vida independente.
c)A proteção social básica compreende um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social que visa a enfrentar situações de violação de direitos e risco social, reconstruindo os vínculos
familiares e comunitários.
d)A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que identifica e
previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território.

Gabarito: d.
o
Justificativa:§ 2 O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social
e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.435, de
2011);
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011);
I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa
a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011);
A Norma Operacional Básica do SUAS aprovada em 2012 – NOB 2012 - em seu artigo 1º afirma a Vigilância
Socioassistencial como uma função da política de assistência social, conjuntamente com a Proteção Social e a
Defesa de Direitos. Essas três funções possuem fortes relações entre si, e em certo sentido, podemos afirmar
que cada uma delas só se realiza em sua plenitude por meio da interação e complementariedade com as
demais.
A NOB 2005 já apontava que a Vigilância Socioassistencial consiste no desenvolvimento de capacidades e
meios técnicos para que os gestores e profissionais da Assistência Social possam conhecer a presença das
formas de vulnerabilidade social da população e do território pelo qual são responsáveis, induzindo o
planejamento de ações preventivas e contribuindo para o aprimoramento das ações que visem a restauração
de direitos violados e a interrupção de situações de violência. Para tal, a Vigilância deve produzir e organizar
dados, indicadores, informações e análises que contribuam para efetivação do caráter preventivo e proativo
da política de assistência social, assim como para a redução dos agravos; e desta forma, fortalecendo a
capacidade de Proteção Social e de Defesa de Direitos da política de assistência social. De acordo com as
determinações da NOB 2012 a Vigilância Socioassistencial deve estar estruturada e ativa em nível municipal,
estadual e federal, contribuindo com as áreas de proteção social básica e de proteção social especial por meio
da elaboração de estudos, planos e diagnósticos capazes de ampliar o conhecimento sobre a realidade dos
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territórios e as necessidades da população, e auxiliando no planejamento e organização das ações realizadas


nesses territórios. Deve, ainda, contribuir com a própria Gestão – em sentido amplo – auxiliando a formulação,
planejamento e execução de ações que induzam à adequação da oferta às necessidades da população. Para
isso, faz-se necessário que também sejam produzidas e analisadas informações sobre o financiamento; sobre
o tipo, volume, localização e qualidade das ofertas; bem como das condições de acesso aos serviços,
benefícios, programas e projetos.

Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Orientacoes_Vigilancia.pdf

15 - Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: Tecnologista em Saúde - Ciências Sociais e Saúde nas
Fronteiras

A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) institui um novo paradigma para as ações do poder público
no Brasil no que se refere às atividades de promoção humana e desenvolvimento social como garantia
de condições de sobrevivência, em sua plenitude, a todos os brasileiros em situação de vuln erabilidade
e exclusão social.
A partir do referido texto constitucional, assinale a afirmativa correta.

a)a LOAS, elaborada por organizações não-governamentais, foi aprovada de início pelo Conselho Nacional de
Assistência Social.
b)a Política Nacional de Assistência Social é um documento normatizador das ações de assistência social
concebidas na LOAS.
c)o Conselho Nacional de Assistência Social conta com membros dos governos e da sociedade civil na
proporção de 2 para 1.
d)um dos entraves da LOASé o fato de que as populações rurais foram desconsideradas na universalização
dos direitos sociais.
e)uma rede de proteção já opera no país para incluir, por exemplo, moradores de rua, imigrantes e idosos no
âmbito da LOAS.

Gabarito: b.
Justificativa:
Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão superior de deliberação
colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da
Política Nacional de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato
de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período.
§ 1º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e
respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela
coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os critérios seguintes:
I - 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos
Municípios;
II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de
usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro
próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal.
§ 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito
dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período.

Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

A construção do direito da Assistência Social é recente na história do Brasil. Durante muitos anos a questão
social esteve ausente das formulações de políticas no país. O grande marco é a Constituição de 1988,

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chamada de Constituição Cidadã, que confere, pela primeira vez, a condição de política pública à assistência
social, constituindo, no mesmo nível da saúde e previdência social, o tripé da seguridade social que ainda se
encontra em construção no país. A partir da Constituição, em 1993 temos a promulgação da Lei Orgânica da
Assistência Social (LOAS), no 8.742, que regulamenta esse aspecto da Constituição e estabelece normas e
critérios para organização da assistência social, que é um direito, e este exige definição de leis, normas e
critérios objetivos. Esse arcabouço legal vem sendo aprimorado desde 2003, a partir da definição do governo
de estabelecer uma rede de proteção e promoção social, de modo a cumprir as determinações legais. Dentre
as iniciativas, destacamos a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em 2005, conforme
determinações da LOAS e da Política Nacional de Assistência Social. É o mecanismo que permite interromper
a fragmentação que até então marcou os programas do setor e instituir, efetivamente, as políticas públicas da
área e a transformação efetiva da assistência em direito.
O executivo produziu uma nova versão da LOAS, contrária à que vinha sendo negociada até o momento, que
se referia a organização dos órgãos integrantes do sistema de assistência social. Com a pressão de entidades
e especialistas na área, e tendo à frente a vereadora Aldaíza Sposati, a plenária presente à referida Conferência
se posicionou e conseguiu reverter o processo, apoiando, por aclamação os principais pontos propostos no
projeto n.º 3154. A lei foi discutida, artigo por artigo, e alguns ganhos foram conquistados. O Executivo
submeteu o projeto de lei da LOAS ao Conselho Nacional de Seguridade Social. Este a aprovou apresentando
várias sugestões como a redução do limite de idade do idoso amparado pelo projeto. Porém, o então
Ministério do Bem-Estar Social, orientado pelo equipe econômica, justificou a manutenção da idade de 70
anos ou mais por motivo de dificuldades financeiras por que passa o país e, visando evitar repercussões de
natureza também financeira, não reduziu os prazos de implantação dos benefícios previstos e nem ampliou o
conceito de pobreza da referida lei. A proposta de projeto de lei da LOAS foi encaminhada pelo MBES em 13
de julho de 1993 para aprovação do Presidente Itamar Franco. Remetido ao Congresso e encaminhado à
Comissão de Seguridade Social e Família, o projeto chegou às mãos da Deputada Fátima Pelaes e foi
aprovado em setembro de 1993 pela Câmara e em novembro do mesmo ano pelo Senado. Após a
apresentação, discussão e negociação de vários projetos e emendas, a LOAS foi sancionada pelo Presidente
Itamar Franco em 7 de dezembro de 1993 e publicada no Diário Oficial da União de 8 de dezembro de 1993,
sem o consenso dos órgãos gestores quanto ao reordenamento ou extinção das instituições gestoras da
Assistência Social no Brasil. A história da LOAS não termina com sua promulgação. Pelo contrário, a partir
deste momento começa-se uma grande luta para a sua implementação. Percebe-se que as ambigüidades das
questões conceituais não foram esgotadas antes da promulgação da Constituição Federal e durante o
processo de discussão da LOAS. Isso contribuiu, em grande parte, para dificultar o processo de validação e
legitimação da política de assistência social como política claramente definida e relacionada a outras políticas
setoriais.

Histórico da Política de Assistência Social


https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Anexos/4a46f022-05a3-4410-9627-6c9151ca6621.pdf
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo8-
direitosepoliticaspublicas/pdf/historicodapoliticadeassistenciasocial.pdf
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/LoasAnotada.pdf

16 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Serviço Social

Considerando a Lei n.º 8.742/1993, denominada Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), julgue os
itens que se seguem.

Entre as funções da LOAS, destaca-se a de regulamentar o que foi assegurado na CF, haja vista que o
reconhecimento do direito, por si só, não é suficiente para o seu exercíc io.

Gabarito: Certa.
Justificativa: A LOAS inaugura uma nova era para a assistência social brasileira, consignandose enquanto
Política Pública. Ela propõe romper com uma longa tradição cultural e política. Considerando os níveis de
desigualdade que o Brasil vem acumulando nessas últimas décadas, a LOAS foca suas diretrizes no
atendimento aos cidadãos em situação de vulnerabilidade e pobreza. Sabe-se que problemas provenientes
dessa exclusão social jamais poderão ser enfrentados por meio de um assistencialismo meramente
complementar e emergencial. A exposição de motivos da LOAS enfatiza que se levou em consideração, em
sua elaboração, o comprometimento da assistência social com o estatuto da cidadania, entendendo-se que a
assistência social somente será um direito social a medida que extrapolar os limites de sua ação convencional.
Acrescenta-se que é com base nesta concepção, que a assistência social configura-se como um tipo particular
de política social que assume duas formas: restritiva, voltada para os segmentos populacionais em situação de
pobreza extrema; e ampla, que conflui para as demais políticas sociais, contribuindo para a extensão destas

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políticas aos mais necessitados e, portanto, para a modernização da assistência social. A colocação da
Assistência Social entre os direitos sociais de cidadania – "há uma assistência que é devida e o dever do
estado em prestá-la", implica na reversão da abordagem antes vigente na área, em que serviços e auxílios
assistenciais eram oferecidos de forma paternalista, como dádivas ou benesses de forma descontínua e sem
maiores preocupações com a qualidade, na medida da disponibilidade de recursos e dos interesses políticos
dos governantes, ou de exercer o controle social sobre os grupos pobres e marginalizados, ou de obter
legitimação e, principalmente apoio político-eleitoral. (Barbosa,1991:5) A LOAS propõe a introdução de
mudanças estruturais e conceituais na assistência social pública, transformando e criando, através dela, um
novo cenário com novos atores e, seguramente, novas estratégias e práticas, além de novas relações
interinstitucionais e com a sociedade.

Disponível em: https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Anexos/4a46f022-05a3-4410-9627-6c9151ca6621.pdf

17 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista de Saúde - Serviço Social

Acerca da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), julgue o item subsequente.


De acordo com a LOAS, é competência do DF a execução dos projetos de enfrentamento da pobreza,
incluindo a parceria com organizações da sociedade civil.

Gabarito: Certa.
Justificativa: Art. 14. Compete ao Distrito Federal:
I - destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22,
mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal; (Redação dada pela
Lei nº 12.435, de 2011)
II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral;
III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da
sociedade civil;
IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência;
V - prestar os serviços assistenciais de que trata o art. 23 desta lei.
VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em
âmbito local; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
VII - realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito. (Incluído pela Lei
nº 12.435, de 2011).
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

18 - Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Rio Branco – AC Prova: Agente administrativo

A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS regulamenta o aspecto de política pública dado pela
Constituição de 1988 à assistência social e estabelece normas e critérios para a sua organização no
âmbito do território brasileiro. Um dos princípios definido pela LOAS encontra -se na alternativa:

a)proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.


b)primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de
governo.

c)universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas.
d)participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no
controle das ações em todos os níveis.
e)descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando
único das ações em cada esfera de governo.

Gabarito: c.
Justificativa: Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;

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IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,


garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

19 - Ano: 2015 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Santana do Jacaré – MG Prova: Assistente Social

Disciplina a descentralização administrativa do Sistema, a relação entre as três esferas do Governo e as


formas de aplicação dos recursos públicos. Entre outras determinações reforça o papel dos fundos de
assistência social como as principais instâncias para o financiamento da PNAS:

a)LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social);


b)CNAS(Conselho Nacional de Assistência Social);
c)NOB/Suas (Norma Operacional Básica do Suas);
d)Constituição Federal de 1988.

Gabarito: c.
Justificativa: A gestão das ações socioassistenciais segue o previsto na Norma Operacional Básica do SUAS
(NOB/SUAS), que disciplina a descentralização administrativa do Sistema, a relação entre as três esferas do
Governo e as formas de aplicação dos recursos públicos. Entre outras determinações, a NOB reforça o papel
dos fundos de assistência social como as principais instâncias para o financiamento da PNAS.
Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seasdh/exibeconteudo?article-id=2830630

20 - Ano: 2017 Banca: UniRV – GO Órgão: UniRV – GO Prova: Assistente Social

A Lei nº 8.742, de dezembro de 1993 (LOAS), estabelece critérios para a organização da Assistência
Social e, assenta-se, entre outros princípios, na:

a)Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências da rentabilidade econômica.


b)Submissão à lógica mercantil por meio das entidades privadas de serviços sociais.
c)Provisão de benefícios assistenciais independentes do perfil e da necessidade do beneficiário.
d)Responsabilização das organizações sociais na execução da política de assistência social.

Gabarito: a.
Justificativa: Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

21 -Ano: 2017 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Piraúba– MG Prova: Assistente Social

O Sistema Único de Assistência social – SUAS, enquanto sistema de gestão, que consolida a Política
Nacional de Assistência Social, tem por funções:

a)A intersetorialidade, a descentralização e a proteção social.


b) Os benefícios sociais, os serviços públicos e os programas sociais.
c)A proteção social, a vigilância social e a defesa dos direitos socioassistências.
d)A intersetorialidade, a concentração de renda e a prestação básica.

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Gabarito: c.
Justificativa: É preciso entender essa significativa mudança que a política pública exige da gestão da
Assistência Social em todos os níveis de gestão. Embora a concretização de um direito socioassistencial possa
se dar junto a um indivíduo ou uma família que requerem uma dada atenção, essa ação, ao mesmo tempo,
tem que garantir uma oferta pública que reconheça que essa mesma atenção deve ser prestada a todos
aqueles que apresentam a mesma necessidade. Ao mesmo tempo, que se inclui um indivíduo ou uma família
é preciso ter presente quem e quantos não estão incluídos, portanto, excluídos pela ação do Estado dessa
atenção. Caso não desenvolva tal capacidade ele não só deixa a desejar no exercício de sua responsabilidade,
como deixa de garantir a isonomia própria da condição do reconhecimento do direito de cidadania. Essa
dinâmica termina por explicar como as três funções da política pública não são guetos isolados, mas faces
articuladas de um mesmo processo que efetiva o dever do Estado e o direito do cidadão. Estão aí expressas
num mesmo processo as funções de proteção social, vigilância social e defesa de direitos
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/CapacitaSUAS_Caderno_3.pdf

22 - Ano: 2017 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Piraúba– MG Prova: Assistente Social
Quais são os dois tipos de proteção que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) conceitua?

a)Básica e Normal
b)Básica e Conflitos
c)Básica e Especial
d)Especial e Mediadora

Gabarito: c.
Justificativa: Proteção Social Básica x Proteção Social Especial
Proteção Social Básica - A proteção básica tem a finalidade de prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, bem como visa o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.
Usuário - A proteção básica destina-se à população que está em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre
outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –relacionais e de pertencimento social, discriminações de
gênero, étnicas, por idade, por deficiências.
Quais são os benefícios, programas e serviços que abrangem a Proteção Social Básica? – PAIF, Bolsa
Família e BPC.
A Proteção Social Especial do Sistema Único de Assistência Social é destinada a famílias e indivíduos que se
encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou
psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de
rua, situação de trabalho infantil, entre outras situações de violação dos direitos. Na proteção social especial,
há dois níveis de complexidade: média e alta
Proteção Social Especial – Serviço de Média Complexidade – PAEFI
É um serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos
violados. Oferece apoio, orientação e acompanhamento para a superação dessas situações por meio da
promoção de direitos, da preservação e do fortalecimento das relações familiares e sociais.
Unidade de oferta
O serviço deve ser ofertado, obrigatoriamente, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS).
Público Atendido
Pessoas e famílias que sofrem algum tipo de violação de direito, como violência física e/ou psicológica,
negligência, violência sexual (abuso e/ou exploração sexual), adolescentes em cumprimento de medidas
socioeducativas ou sob medidas de proteção, tráfico de pessoas, situação de rua, abandono, trabalho infantil,
discriminação por orientação sexual e/ou raça/etnia, entre outras.
Objetivos
Este serviço tem como objetivos:
 Contribuir para o fortalecimento da família no seu papel de proteção
 Incluir famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos
 Contribuir para acabar com as violações de direitos na família
 Prevenir a reincidência de violações de direitos
Ações/Atividades
Para alcançar os objetivos, o PAEFI desenvolve trabalho social realizado pela equipe composta por
profissionais de diversas áreas, como assistentes sociais, psicólogos e advogados. Entre as atividades, estão a
identificação das necessidades das pessoas que buscam ou são encaminhadas ao CREAS; atenção

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especializada; orientação sobre direitos; encaminhamento para outros serviços da Assistência Social e de
outras políticas, como saúde, educação, trabalho e renda, habitação; orientação jurídica; acesso à
documentação, entre outros.
Formas de Acesso
Se você e/ou sua família vivenciam algum tipo de violação de direitos, procure atendimento diretamente no
CREAS mais próximo da sua casa. O cidadão ou a família também pode ser encaminhado por outros serviços
da Assistência Social ou de outras políticas públicas, como saúde, educação e direitos humanos; por órgãos
do Sistema de Garantia de Direitos, como Conselhos de direitos, Conselhos Tutelares, Ministério Público e
Defensoria Pública; ou pelo Sistema de Segurança Pública.
Regionalização
A regionalização do PAEFI constitui-se como uma das estratégias de ampliação do atendimento do Sistema
Único de Assistência Social (SUAS), direcionada a assegurar o acesso ao atendimento às populações dos
municípios com até 20.000 habitantes.
Por meio da implantação do CREAS Regional, que exige a atuação dos estados e municípios, pode-se garantir
a cobertura do atendimento à população de pequenos municípios que não possuem esse serviço.

Serviços de Alta Complexidade


Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que garantem a proteção integral –
moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram em
situação de violação de direitos. Quais sejam:
a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:
-Abrigo institucional;
-Casa-Lar;
-Casa de Passagem;
-Residência Inclusiva.
b) Serviço de Acolhimento em República;
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas
e de Emergências

Disponível em: http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/protecao-social-basica-1


http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/protecao-social-especial-1

23 - Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Social (HUJB – UFCG)

―É direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visam à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acervo universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.‖ O enunciado se refere

a)à Assistência Social.


b)à Saúde.
c)à Previdência social.
d) ao Sistema Único de Saúde.
e) ao Programa Nacional dos Serviços Básicos de Saúde.

Gabarito: b.
Justificativa: Título VIII Da Ordem Social
Capítulo II Da Seguridade Social
Seção II Da Saúde
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.
Seção IV Da Assistência Social
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à
seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de
trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua
integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida
por sua família, conforme dispuser a lei.

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Disponível em: http://www.cfess.org.br/pdf/legislacao_constituicao_federal.pdf

24 - Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF-RJ Prova: Assistente Social

A Política Nacional de Assistência Social estabelece que os serviços socioassistenciais no Sistema Único
da Assistência Social (SUAS) são organizados segundo algumas referências. Dentre essas referências,
consta a vigilância social, que se refere a

a) garantia aos usuários de acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa, assegurados
no âmbito da proteção básica e especial.
b)articulação das ações em segmentos, privilegiando a universalização da proteção social sem prejuízo da
setorialização e da autonomização nos processos de trabalho.
c)atenção ao princípio da homogeneidade por segmentos na definição de prioridades de serviços, programas
e projetos frente às demandas de uma realidade marcada pela alta desigualdade social.
d)segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia, através de benefícios continuados e
eventuais que assegurem proteção social básica a idosos e a pessoas com deficiência sem fonte de renda.
e)produção, sistematização de informações, indicadores e índices territorializados das situações de
vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias e pessoas nos diferentes ciclos da vida e
sobre outros públicos.

Gabarito: e.
Justificativa: Na Política Nacional de Assistência Social, a Vigilância Socioassistencial foi concebida como
função a ser operacionalizada no âmbito do SUAS:
refere-se à produção, sistematização de informações, indicadores e índices territorializados das situações de
vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida
(crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com redução da capacidade pessoal, com
deficiência ou em abandono; crianças e adultos, vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças;
vítimas de preconceito por etnia, gênero e opção pessoal; vítimas de apartação social que lhes impossibilite
sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência; vigilância sobre os padrões de serviços de assistência
social em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências,
moradias provisórias para os diversos segmentos etários. Os indicadores a serem construídos devem mensurar
no território as situações de riscos sociais e violação de direitos (BRASIL, 2004, p. 39-40).
A Vigilância Socioassistencial atualiza-se, na LOAS, como "um dos instrumentos das proteções da assistência
social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território"
(BRASIL, 2011). Integra uma das funções da política de Assistência Social, materializada na gestão do Sistema
Único de Assistência Social.
A NOB-SUAS (BRASIL, 2012) reserva um capítulo especial para a Vigilância Socioassistencial:
A Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve
ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações
territorializadas, e trata: I - das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e
dos eventos de violação de direitos em determinados territórios; II - do tipo, volume e padrões de qualidade
dos serviços ofertados pela rede socioassistencial (BRASIL, 2012).

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802015000100104

25 - Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)Prova: Analista Judiciário - Serviço Social

Nos últimos anos, o Sistema Único de Assistência Social − SUAS, incluiu um grande número de
profissionais em sua rede de serviços e na gestão desse sistema. Regulamentada pela Norma
Operacional Básica – NOB- SUAS/2012, as equipes de referência são constituídas por

a)trabalhadores de todas as áreas de conhecimento que compreendam a função social do Estado e se


coloquem em defesa dos direitos sociais, sendo importante capitanear os técnicos de outras políticas públicas
que queiram atuar no âmbito da assistência social.
b)trabalhadores de diferentes níveis de formação, do fundamental ao superior, que atuam na rede de serviços
socioassistenciais em nível de proteção básica e especial. Adota-se como importante que se preservem os
vínculos formais pautados na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
c)servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de
proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos
referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários.
d)profissionais formados em serviço social, psicologia social, musicólogos e pedagogos que atuam nos

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serviços de proteção básica, especialmente no âmbito do Serviço de Atenção Integral à Família e nos Serviços
de Convivência Social, destinados a idosos, jovens e crianças.
e)trabalhadores com vínculo profissional público organizados em equipes multiprofissionais compostas com
as equipes/profissionais das organizações da sociedade civil − ONGs no campo socioassistencial, de modo a
favorecer a integração das redes pública e privada.

Gabarito: c.
Justificativa: Considerando a Resolução CNAS nº 130, de 15 de julho de 2005, que aprova a Norma
Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social - NOB/SUAS; NOB-RH/SUAS: ANOTADA E
COMENTADA 147 Considerando a Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006, Norma Operacional Básica
NOB-RH, que prevê a constituição das equipes de referências para cada nível de proteção e que preceitua que
―são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta dos serviços,
programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número
de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos
usuários‖;
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/NOB-
RH_SUAS_Anotada_Comentada.pdf

26 - Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: Analista - Assistente Social

A Lei Orgânica de Assistência Social − LOAS (1993) coloca a assistência social como política pública na
esfera dos direitos, que antes era identificada como caridade e ajuda. Com a Política Nacional de
Assistência Social − PNAS/2004 são definidos os princípios, as diretrizes, os objetivos e os usuários desta
política pública. E em 2009 é elaborada a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais para
organização dos serviços socioassistenciais do Sistema Único de Assistência Social − SUAS. Por meio
dessa classificação foi possível

a)ampliar a rede de serviços socioassistencial.


b)criar critérios para oferta dos serviços socioassistenciais.
c)desenvolver trabalho social com famílias por segmento.
d)definir um modelo municipal de atenção.
e)implantar serviços socioassistenciais de acordo com as demandas locais.

Gabarito: b.
Justificativa: A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento
do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas necessidades e
potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentado e
descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas. O trabalho social com famílias, assim,
apreende as origens, significados atribuídos e as possibilidades de enfrentamento das situações de
vulnerabilidade vivenciadas por toda a família, contribuindo para sua proteção de forma integral,
materializando a matricialidadesociofamiliar no âmbito do SUAS.
USUÁRIOS: Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso
aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial:
- Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais;
- Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram
contempladas;
- Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus
membros;
- Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf

27 - Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Analista Judiciário - Serviço Social

O Serviço Social possui inserção histórica na política de assistência social, dinamizada por projetos
profissionais, a partir da compreensão do Estado e da Política Social como heterogêneos e em disputa.
Sobre a crítica teórico-política do Serviço Social à atuação profissional na política de assistência social e
os direcionamentos a partir do projeto ético-político profissional, analise as afirmações a seguir.
I. O Serviço Social recusa abordagens conservadoras que moralizam a questão social e orienta a defesa
dos direitos na direção emancipatória.

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II. O Serviço Social contribui historicamente para a Assistência Social compor o sistema de proteção
social mais amplo como direito de Seguridade Social.
III. O Serviço Social deve se basear nos documentos institucionais no âmbi to do Sistema Único de
Assistência e preferencialmente coordenar os equipamentos, considerando a Lei que Regulamenta a
profissão.
IV. O Serviço Social compreende a assistência social como direito e direciona a necessária aliança com a
população usuária.

Estão CORRETAS apenas

a) II e III.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I, III e IV.
e) II e IV.

Gabarito: b
Justificativa: A opção I é a casca de banana. Da forma que ela foi escrita apresenta uma verdade
inquestionável, ou seja, não há abordagens conservadoras dentro do Serviço Social. E Isso é falso. Pois,
sabemos que o Serviço Social é formado por uma tensão de teorias e abordagens. Não existe um perfil dentro
do Serviço Social e, sim, uma orientação do nosso projeto ético-político pelo viés marxista. Contudo, até nosso
projeto ético-político prevê a diversidade dentro da nossa categoria.
Para a efetivação da Assistência Social como política pública, contudo, é imprescindível sua integração e
articulação à seguridade demais políticas sociais. Por isso, a concepção de Assistência Social e sua
materialização em forma de proteção social básica e especial (de média e alta complexidades) conforme
previsto na PNAS/SUAS, requer situar e articular estas modalidades de proteção social ao conjunto das
proteções previstas pela Seguridade Social. Dito de outro modo, a Assistência Social não pode ser entendida
como uma política exclusiva de proteção social, mas se deve articular seus serviços e benefícios aos direitos
assegurados pelas demais políticas sociais, a fim de estabelecer, no âmbito da Seguridade Social, um amplo
sistema de proteção social.
Nessa perspectiva, a intervenção profissional na política de Assistência Social não pode ter como horizonte
somente a execução das atividades arroladas nos documentos institucionais, sob o risco de limitar suas
atividades à ―gestão da pobreza‖ sob a ótica da individualização das situações sociais e de abordar a questão
social a partir de um viés moralizante. Isso significa que a complexificação e diferenciação das necessidades
sociais, conforme apontada no SUAS e na PNAS, e que atribui à Assistência Social as funções de proteção
básica e especial, com foco de atuação na ―matricialidadesócio-famíliar‖, não deve restringir a intervenção
profissional, sobretudo a do/a assistente social, às abordagens que tratam as necessidades sociais como
problemas e responsabilidades individuais e grupais. Isso porque todas as situações sociais vividas pelos
sujeitos que demandam a política de Assistência Social têm a mesma estrutural e histórica raiz na
desigualdade de classe e suas determinações, que se expressam pela ausência e precariedade de um conjunto
de direitos como emprego, saúde, educação, moradia, transporte, distribuição de renda, entre outras formas
de expressão da questão social.
Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf

28 - Ano: 2017 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: Promotor Substituto

Nos termos da Lei nº 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social), assinale a alternativa incorreta :

a)O Cras (Centro de Referência de Assistência Social) é a unidade pública municipal, de base territorial,
localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos
socioassistenciais de proteção social básica às famílias.
b)O Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) é a unidade pública de abrangência e
gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se
encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam
intervenções especializadas da proteção social especial.
c)Os Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e os Creas (Centros de Referência Especializado de
Assistência Social) são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas (Sistema Único de Assistência
Social), que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços,
programas, projetos e benefícios da assistência social.
d) As instalações dos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e dos Creas (Centro de Referência
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Especializado de Assistência Social) devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para
trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos,
assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência.
e)As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as
normas expedidas pelo Cras (Centros de Referência de Assistência Social) ou pelo Creas (Centro de Referência
Especializado de Assistência Social).

Gabarito: e.
Justificativa: Art. 7º As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência
social, observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que trata o
art. 17 desta lei.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

29 - Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Assistente Social

A Lei n° 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS) determina como uma das diretrizes da
Assistência Social o(a)

a)centralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.


b)supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica.
c)participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação de políticas e no
controle das ações em todos os níveis.
d)comando político-administrativo único e dado por uma única esfera de governo.

Gabarito: c.
Justificativa: Das Diretrizes
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando
único das ações em cada esfera de governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e
no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera
de governo.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

30 - Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Analista Judiciário - Serviço Social

A Lei 12.435 de 06 de julho de 2011 altera a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS nº 8.742/93), que
dispõe sobre a organização da assistência social no Brasil. A incor poração das definições normativo-
jurídicas produzidas nas instâncias da política desde 2004, previstas e reguladas, especialmente, na
Política Nacional de Assistência Social (PNAS/04) e na Norma Operacional Básica do Sistema Único de
Assistência Social – NOB/SUAS/05, expressa um avanço significativo para a garantia do direito à
assistência social a quem dela precisar. Sobre as principais mudanças na LOAS, analise as afirmações a
seguir.
I. A implementação da gestão do trabalho e da educação permanente passa a ser um objetivo do
Sistema Único de Assistência Social.
II. Fica mantida a responsabilidade do Conselho Nacional de Assistência Social em conceder o
Certificado de Entidade Beneficente para as entidades e organizações de assistência social, por meio do
vínculo SUAS.
III. A União passa a ter responsabilidade de co-financiamento de Benefícios Eventuais, além do apoio às
ações emergenciais já previstas.
IV. São objetivos da assistência social a proteção social, a vigilância socioassistencial e a defesa de
direitos.
Está(ão) CORRETA(S) apenas

a)I e IV.
b)I e III.
c)II.
d)III e IV.
e)II e III.

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Gabarito: a.
Justificativa: Art. 2º. O CNAS, entre outras atribuições, tem competência para: I. aprovar a Política Nacional de
Assistência Social; II. normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no
campo da assistência social; III. observado o disposto em regulamento, estabelecer procedimentos para
concessão de registro e certificado de entidade beneficente de assistência social - CERTIFICADO ; IV. conceder
registro e certificado de entidade beneficente de assistência social e, ainda, manifestar-se sobre a natureza do
bem a ser importado e a habilitação da entidade, e de outras contribuições fiscais incidentes sobre os
alimentos de qualquer natureza, e outras utilidades, adquiridas no exterior por doação, limitada às entidades e
instituições de assistência social devidamente registradas no CNAS, de acordo com o que dispõe a Lei nº.
4.917, de 17 de dezembro de 1965;
A União participa do co-financiamento tanto em relação à proteção social básica quanto à proteção social
especial, de acordo com o estabelecido nos itens relativos aos municípios, conforme seus portes, com base
nos mecanismos de financiamento e nos critérios de partilha e de transferência de recursos. Além disso, provê
o pagamento do BPC a idosos e pessoas com deficiência.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm


http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

31 - Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova: Assistente Social

Sobre a organização da Assistência Social, analise os itens abaixo:

I. A assistência social tem por objetivos, dentre outros, a vigilância socioassistencial, que visa analisar
territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela, a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças,
de vitimizações e danos.
II. Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas com ou sem fins lucrativos que,
isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por
essa Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.
III. Dentre os princípios que regem a assistência social, está o do respeito à dignidade do cidadão, à sua
autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.
IV. O Sistema Único da Assistência Social - SUAS é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos
conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas pela Lei
nº 8.742/93.
Estão CORRETOS

a)I, II e III, apenas.


b)II, III e IV, apenas.
c)I, III e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e)I, II, III e IV.

Gabarito: c.
o
Justificativa: ―Art. 3 Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins
lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários
abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12435.htm

32 - Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Social (HUJB – UFCG)

―São aquelas constituídas por servidores efetivos, responsáveis pela organização e ofertas de serviços,
programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando -se em consideração o
número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser
garantidas aos usuários‖. O enunciado se refere

a)à Gestão do Sistema Estadual de Assistência Social.


b) à Coordenação da Proteção Social Especial.
c)à Gestão do Sistema Municipal de Assistência Social.
d) à Coordenação da Proteção Social Básica.

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e)às Equipes de referência.

Gabarito: e.
Justificativa: Considerando a Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006, Norma Operacional Básica
NOB-RH, que prevê a constituição das equipes de referências para cada nível de proteção e que preceitua que
―são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta dos serviços,
programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando- Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) - 2/2 se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de
atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários‖;

Disponível em: http://www.assistenciasocial.al.gov.br/gestao-do


trabalho/Resolucao%20Cnas%2032%202011%20pagamento%20equipes%20de%20referencia.pdf

33 - Ano: 2017 Banca: UFPA Órgão: UFPA Prova: Assistente Social

Nayara é uma adolescente que sofreu grave acidente automobilístico, que resultou em
comprometimentos mentais. Sua família, sem condições de prover seu sustento, seu tratamento e
inúmeros medicamentos, consultou um assistente social no CREAS (Centro de Referência Especializada
em Assistência Social) sobre o Benefício de Prestação Continuada. Pelo relato, com base no tema da
LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) que trata dos benefícios, dos serviços, dos programas e dos
projetos de assistência social, é CORRETO afirmar o seguinte:

a)com os recentes cortes nos recursos da LOAS para atendimento do ajuste fiscal, somente os idosos e
deficientes físicos permaneceram com o direito de receber o benefício.
b)independente das necessidades materiais, a LOAS prevê que todos os adolescentes que possuem
deficiência, qualquer que seja, permanente ou provisória, têm direito ao benefício de prestação continuada.
c)considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
d)se a família tiver renda de até um salário mínimo, será contemplada com ¼ do salário mínimo do benefício
de prestação continuada para complementar a renda para o tratamento em casos de doenças mentais.
e)os programas de enfrentamento da pobreza e da carência de um modo geral não contemplam portadores
de deficiência mental, pois o SUS (Sistema Único de Saúde), por meio de seus centros de referências
municipais (casas mentais) se encarregam de realizar tratamento especializado aos adolescentes que têm
impedimento de longo prazo com deficiência mental.

Gabarito: c.
o
Justificativa: Art. 2 Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

34 - Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-MS Prova: Técnico de Nível Superior - Serviço Social

A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social prevê a realização de dia gnóstico
socioterritorial, a cada quadriênio. O diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir da
leitura dos territórios, microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as
dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo as suas
demandas e potencialidades.
Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

a)A realização de diagnóstico socioterritorial requer processo contínuo de investigação das situações de risco
e vulnerabilidade social presentes nos territórios, acompanhado da interpretação e análise da realidade
socioterritorial e das demandas sociais que estão em constante mutação, estabelecendo relações e avaliações
de resultados e de impacto das ações planejadas.
b)A realização de diagnóstico socioterritorial requer identificação da rede socioassistencial disponível no
território, bem como de outras políticas públicas, com a finalidade de planejar a articulação das ações em
resposta às demandas identificadas e a implantação de serviços e equipamentos necessários.
c)A realização de diagnóstico socioterritorial requer reconhecimento da oferta e da demanda por serviços
socioassistenciais e definição de territórios prioritários para a atuação da política de assistência social.
d)A estrutura do Plano de Assistência Social é composta pelo diagnóstico socioterritorial, dentre outros.
e)A realização de diagnóstico socioterritorial requer utilização de dados territorializados disponíveis nos

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sistemas oficiais de informações. Consideram-se sistemas oficiais de informações apenas os oriundos de


órgãos da administração pública.

Gabarito: e.
Justificativa: Parágrafo único. Consideram-se sistemas oficiais de informações aqueles utilizados no âmbito
do SUAS, ainda que oriundos de outros órgãos da administração pública.
Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:gRAnZSae-
T4J:aplicacoes.mds.gov.br/sagi/dicivip_datain/ckfinder/userfiles/files/Vigil%25C3%25A2ncia%2520Socioassistencial/Roteiro_con
strucao_Diagnostico_Estadual.pptx+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

35 - Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Analista Judiciário - Serviço Social

A temática da intersetorialidade tem sido recorrente nos debates atuais acerca da política social,
considerando-se a complexidade da questão social hoje e suas múltiplas formas de expressão,
especialmente com o agravamento da pobreza e das desigualdades sociais, a fragilidade do nosso
sistema de proteção social e sua capacidade em responder às demandas por direitos sociais. Com base
nisso, assinale a alternativa CORRETA.

a)A efetivação da intersetorialidade exige resposta adequada da gestão pública, desde que não envolva
direção ético-política, que venha a comprometer o processo de operacionalização das políticas sociais.
b)A intersetorialidade nas políticas sociais assegurou a superação da lógica fragmentada de organização das
políticas públicas e sociais de modo significativo, visto a integração que existe em diferentes áreas.
c)O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) erradicou de seus pressupostos a noção de intersetorialidade,
considerando as dimensões implantadas por meio da territorialidade e da descentralização dos serviços sócio-
assistenciais.
d)A noção de intersetorialidade como uma estratégia de gestão voltada para a construção de interfaces entre
setores e instituições governamentais e não governamentais visa ao enfrentamento de problemas sociais
complexos que ultrapassam a alçada de um só setor de governo ou área de política pública.
e)A organização da ação governamental com base no paradigma intersetorialextingue as responsabilidades
dos setores específicos, visto que a normatização existente favorece a operacionalidade dos diferentes
serviços e ações.

Gabarito: d.
Justificativa: Nota-se que a partir da CF/88, a lógica de seguro social deu espaço à Seguridade Social,
independente de contribuição do trabalhador, o qual era uma condição para acessar os seguros sociais. A
proposta é que a Seguridade Social converta-se em política pública independente de contribuição,
universalizando o acesso e garantindo a intersetorialidade entre as três esferas que a ela compõem.
[...] o conceito de intersetorialidade se volta para a construção de interfaces entre setores e instituições
governamentais (e não governamentais),visando o enfrentamento de problemas sociais complexos que
ultrapassem a alçada de um só setor de governo ou área de política pública. (MONERATTI; SOUZA, 2011,
p.42).
A semântica inscrita no conceito de seguridade encerra a noção de proteção social do indivíduo e sua inclusão
no rol de direitos providos pelo Estado, independentemente da sua inserção ou não na esfera do trabalho. Já
o conceito de intersetorialidade se volta para a construção de interfaces entre setores e instituições
governamentais (e não governamentais), visando o enfrentamento de problemas sociais complexos que
ultrapassem a alçada de um só setor de governo ou área de política pública. Sendo assim, em ambas as
concepções está presente, para sua consecução, o imperativo da integração entre as políticas, uma vez que
tanto a Seguridade Social quanto a intersetorialidade se confrontam e devem responder à complexidade das
demandas sociais contemporâneas. É no esforço de problematizar tais questões que reside o argumento
central da análise aqui empreendida.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v14n1/v14n1a05.pdf

36 - Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF-RJ Prova: Assistente Social

Em ―Assistência social: direito social ou benesse?‖, Couto (2015) apresenta o debate contemporâneo
sobre o papel da política de assistência social e Serviço Social e sua relação com o pensamento
conservador. Um dos desafios, apontados pela autora, para elucidar a forma como o pensamento
conservador é reatualizado na política da assistência social é

a)a defesa da universalização no campo da proteção social.

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b)o reconhecimento do caráter classista do campo da política social.


c)o entendimento da política de assistência social como resposta a incapacidades individuais.
d)a compreensão de que os indivíduos não são responsáveis pelas mazelas que o sistema capitalista impõe.
e)a lógica de que não basta reintegrar as famílias e os trabalhadores na ótica da sociedade capitalista para
promover o bem-estar.

Gabarito: c.
Justificativa: Em primeiro lugar, o abandono do debate da universalização no campo da proteção social,
assumindo a focalização o papel fundamental. Nesse aspecto, ganha também notoriedade a política gerencial.
Trata-se de aplicar os parcos recursos de forma eficiente. Desloca-se do debate a luta por investimentos e
acesso à riqueza socialmente produzida. Incorpora-se a ideia de a política de assistencial social ter apenas um
papel residual, compensatório e dirigido somente a uma parcela da população incapaz de se sustentar por si
própria. Reatualiza-se nessa perspectiva o entendimento da política como resposta a incapacidades
individuais que devem ser parametradas, com imposição de metas que demonstrem o "envolvimento"
positivo tanto dos sujeitos que buscam atendimento na política de assistência social como dos trabalhadores
que executam o trabalho. A noção de que algo está "errado" com essas famílias e que é preciso identificar sua
responsabilidade sustenta práticas invasivas e moralistas. O trabalho então se organiza na busca desses
elementos, descolando o sujeito de suas relações sociais. Além disso, ao reconhecer o pouco investimento
feito nesse campo, busca focalizar precisamente naqueles enquadrados mais necessitados, na justificativa da
qualidade do gasto público, abrindo mão do debate tão caro à proteção social que é a constituição do direito
social universal.
Por fim, “a tendência ao império da despolitização, ao ocultamento do vínculo orgânico dos direitos sociais
com a luta de classes” (Rocha, 2014, p. 176). Tratar o campo da política social como campo gerencial,
destituído do seu caráter classista, tem se reverberado em um terreno propício à despolitização. E assim
sendo, destituído de contradições, apenas deve cumprir o papel de amortecedor, aliviando em parte os
sofrimentos impostos aos trabalhadores.
Outra característica está desenhada na esfera da vida privada das famílias como explicação para problemas
estruturais vivenciados pela classe trabalhadora. Para isso tem contribuído um fenômeno tratado como a
psicologização das relações sociais. Reforça-se nesse âmbito a culpabilização/ responsabilização dos
indivíduos pelas mazelas impostas pelo sistema. Nesse terreno, a identificação dos “problemas sociais” como
campo da relação privada das famílias desconstitui a possibilidade de trabalhar o campo do embate
necessário para ampliar o acesso à proteção social. Recai-se na lógica de que basta “reintegrar” famílias,
trabalhadores na ótica da sociedade capitalista, para promover o “bem-estar”.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n124/0101-6628-sssoc-124-0665.pdf

37 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de São Luís – MA Prova: Técnico Municipal Nível
Superior/Nível IX-A- Assistência Social

A política da assistência social é realizada mediante um conjunto integrado de ações de iniciativa


pública e da sociedade para garantir o atendimento às necessidades básicas, conforme dispõe a Lei n.º
8.742/1993. Nesse contexto, é considerada como diretriz da organização da assistência social a

a)divulgação gradativa dos benefícios assistenciais de acordo com a disponibilidade de recursos e


acessibilidade dos benefícios.
b)proteção à velhice e à maternidade, com ênfase na população rural de baixa renda, visando à equidade e à
descentralização dos serviços.
c)defesa de compensações econômicas e vinculação ao mercado de trabalho no intuito de garantir proteção à
família.
d)adesão à proteção social básica e à proteção social especial com vista à diversidade regional e à oferta de
emprego.
e)descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito Federal e os municípios; e comando
único das ações em cada esfera de governo.

Gabarito: e.
Justificativa: Das Diretrizes
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando
único das ações em cada esfera de governo;

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II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e


no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera
de governo.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

38 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de São Luís – MA Prova: Técnico Municipal Nível
Superior/Nível IX-A- Assistência Social

O Conselho Nacional de Assistência Social

a)é um órgão de caráter permanente e de deliberação colegiada.


b)é presidido por um representante dos usuários indicado pelo Ministério Público.
c)tem a competência de fixar normas, conceder registro e avaliar as entidades prestadoras de serviços de
assistência social.
d)é responsável pela execução da política nacional de assistência social.
e)permite a recondução de seus membros, cujo mandato é de três anos.

Gabarito: a.
Justificativa:Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre
governo e sociedade civil, são: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
I - o Conselho Nacional de Assistência Social;
II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;
IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social.

Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão superior de deliberação
colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da
Política Nacional de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato
de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período.
§ 1º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e
respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela
coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os critérios seguintes:
I - 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos
Municípios;
II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de
usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro
próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal.
§ 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito
dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período.
§ 3º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá
sua estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo.
o
§ 4 Os Conselhos de que tratam os incisos II, III e IV do art. 16, com competência para acompanhar a
execução da política de assistência social, apreciar e aprovar a proposta orçamentária, em consonância com as
diretrizes das conferências nacionais, estaduais, distrital e municipais, de acordo com seu âmbito de atuação,
deverão ser instituídos, respectivamente, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, mediante lei
específica. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social:


I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social;
II - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da
assistência social;
III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social
no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; (Redação dada pela Lei nº 12.101, de 2009)
IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social
certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos
Estados, Municípios e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 12.101, de 2009)
V - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social;
VI - a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência Social em 1997, convocar
ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de

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avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; (Redação dada
pela Lei nº 9.720, de 26.4.1991)
VII - (Vetado.)
VIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da
Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social;
IX - aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal,
considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população,
renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de
repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos
programas e projetos aprovados;
XI - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de
Assistência Social (FNAS);
XII - indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho
Nacional da Seguridade Social;
XIII - elaborar e aprovar seu regimento interno;
XIV - divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional
de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.101, de 2009).

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

39 - Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Social (HUJB – UFCG)

As organizações que compõem o ―terceiro setor‖ têm se aprimorado para buscar financiamentos junto a
essas empresas, firmando parcerias e até se ―adequando‖ aos seus interesses para atraí -las. Com a
ampliação das ações sociais empresariais, dessa vez de forma sistemática — não mais restrita a doações
de alimentos para creches ou asilos no Natal ou ao atendimento de seus funcionários (empréstimos
internos, planos de saúde etc.) — abre-se um campo potencial para a atuação do assistente social. O
enunciado se refere

a)ao assistencialismo.
b)às políticas sociais.
c) à reestruturação produtiva.
d)à interdisciplinaridade.
e) à responsabilidade social empresarial.

Gabarito: e.
Justificativa: Por sua vez, as organizações que compõem o "terceiro setor" têm se aprimorado para buscar
financiamentos junto a essas empresas, firmando parcerias e até se "adequando" aos seus interesses para
atraí-las. Com a ampliação das ações sociais empresariais, dessa vez de forma sistemática — não mais restrita
a doações de alimentos para creches ou asilos no Natal ou ao atendimento de seus funcionários (empréstimos
internos, planos de saúde etc.), abre-se um campo potencial para a atuação do assistente social, na chamada
"responsabilidade social das empresas".

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282010000300006

40 - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Assistente Social Judiciário

O acolhimento familiar, uma modalidade formal de defesa de direitos, surgiu no Brasil com o objetivo de
evitar o encaminhamento de crianças e adolescentes a instituições. É possível destacar avanços recentes
em sua efetivação, porém há, ainda, muito a ser superado para que essa proposta se concretize
enquanto uma política pública em âmbito nacional. Importante iniciativa é a criação do Programa de
Atenção Integral à Família (PAIF), no contexto do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Trata -se da
busca de formas alternativas de cuidado para crianças em situação de violação de direitos, medidas
estas de caráter

a)abrangente.
b)temporário.
c)permanente.
d)negociável.

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e)decisório.

Gabarito: b.
Justificativa: SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA
Descrição: Serviço que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes, afastados da família por medida
de proteção, em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o retorno à
família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O serviço é o responsável por
selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento
da criança e/ou adolescente acolhido e sua família de origem.
O Serviço deverá ser organizado segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do
Adolescente e do documento ―Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes‖,
sobretudo no que se refere à preservação e à reconstrução do vínculo com a família de origem, assim como à
manutenção de crianças e adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, primos etc.) numa mesma
família. O atendimento também deve envolver o acompanhamento às famílias de origem, com vistas à
reintegração familiar.
O serviço é particularmente adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação da equipe
técnica indique possibilidade de retorno à família de origem, nuclear ou extensa.
Usuários: Crianças e adolescentes, inclusive aqueles com deficiência, aos quais foi aplicada medida de
proteção, por motivo de abandono ou violação de direitos, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
Objetivos:
- Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de
origem;
- Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente familiar;
- Preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em contrário;
- Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas;
- Apoiar o retorno da criança e do adolescente à família de origem.

Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:iyuEpgWpPZMJ:www.mds.gov.br/cnas/viii-conferencia-


nacional/manual-orientador/legislacao_resolucao-cnas-109-2009.pdf/download+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/ipea/direito_a_conviv_familiar_ipea_2004.pdf

41 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: Analista Técnico - Serviço Social

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), um dos princípios que regem a assistência
social é a:

a) igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo


equivalência às populações urbanas e rurais;
b)garantia de mínimos sociais e o provimento de condições para atender contingências sociais;
c)participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no
controle das ações em todos os níveis;
d)habilitação e a reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
e)prestação de serviços e a concessão de benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às
famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social.

Gabarito: a.
Justificativa: Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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42 - Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: TJ-PE Prova: Analista Judiciário - Assistente Social

A Política de Assistência Social foi instituída como integrante da Seguridade Social a partir da
Constituição de 1988. No entanto, somente a partir da Lei nº.8.742 de 07 de dezembro de 1993 é que a
Assistência Social foi regulamentada. Nessa lei temos, indicações, referências e normativas de como a
Assistência Social deve ser organizada em todo país. Derivando dessa legislação, podemos inferir que
constituem diretrizes da Assistência Social, as seguintes:
I. Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e
comando único das ações em cada esfera de governo.
II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável
pelas demais políticas públicas.
III. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e
no controle das ações em todos os níveis.
IV. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos
recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
V. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera
de governo.
As diretrizes da Assistência Social, de acordo com a Lei nº.8.742 de 07 de dezembro de 1993 forram
citadas nas afirmativas:

a)I, IV e V, apenas
b)II, III e V, apenas
c)II, III e IV, apenas
d)I, III e V, apenas
e)I, II e III, apenas

Gabarito: d.
Justificativa: Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

43 - Ano: 2017 Banca: Alternative Concursos Órgão: Prefeitura de Sul Brasil – SC Prova: Educador Social

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei n.º 8.742/93), art. 2º , a assistência social
tem por objetivos, exceto:

a) A proteção social.
b)A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.
c)O amparo às crianças e aos adolescentes carentes.
d)Promoção da integração ao mercado de trabalho.
e)A garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal ao idoso que tenha mais de 60 (sessenta) anos.

Gabarito: e.
Justificativa: Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à
pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios
de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011).
o
Art. 2 A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos,
especialmente: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

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a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de
2011)
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
e (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Incluído
pela Lei nº 12.435, de 2011)

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

44 - Ano: 2017 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Piraúba– MG Prova: Assistente Social

O que compete ao Conselho Nacional de Assistência Social(CNAS) em conformidade com a Lei Orgânica
de Assistência Social – LOAS?

a)Acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas
e projetos aprovados.
b)A coordenação e a articulação das entidades beneficentes.
c)A prestação de assessoramento técnico às entidades públicas e às instituições não governamentais.
d)A coordenação e a prestação de contas junto a Secretaria Municipal.

Gabarito: a.
Justificativa: X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho
dos programas e projetos aprovados;
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

45 - Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Assistente Social

Para viabilizar políticas de assistência e proteção básica às famílias, os municípios mantêm unidade
pública de assistência social, cuja função é a prestação de serviços, articulados no território de
abrangência com objetivo centrado na potencialização da proteção social. A unidade pública
responsável pela prestação destes serviços é o

a)Centro de Referência de Assistência Social.


b)Centro de Atenção Psicossocial.
c)Centro de Atendimento e Inclusão Social.
d)Centro Especializado de Assistência Social.

Gabarito: a.
Justificativa: Com é sabido, o objetivo da PSB é a prevenção de situações de risco – por intermédio do
desenvolvimento de potencialidades a aquisição de habilidades e competências e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários. É na unidade estatal local do SUAS, o CRAS, que é possibilitado, na maioria das
vezes, o primeiro acesso das famílias e indivíduos aos direitos socioassistenciais e, portanto, à proteção social
básica. É o CRAS que organiza a rede local de serviços socioassistenciais. É por meio do CRAS que a proteção
social se territorializa e se aproxima da população, reconhecendo a existência das desigualdades sociais intra-
urbanas. É ali que as políticas sociais agem em rede para a redução das desigualdades, quando apóiam a
prevenção e mitigam situações de vulnerabilidade e risco social, bem como quando identificam e estimulam
as potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famílias que vivem nessas localidades.

Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Consolidacao_Suas.pdf

46 - Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF Baiano Prova: Assisitente Social

Sobre a rede socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), associe as colunas,
relacionando os conceitos às suas respectivas definições.
Conceitos
1. Serviço
2. Programa
3. Projeto

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4. Benefício de Prestação Continuada


5. Benefício eventual

Definições
( ) Caracteriza ações específicas e planejadas (com início, meio e fim), geralmente voltadas para grupos
populacionais específicos e podendo integrar o nível de proteção básica ou especial.
( ) Compreende ações integradas e complementares, com objetivos, tempo e área de abrangência
definidos.
( ) É uma atividade continuada que visa a melhoria da vida da população e cuja ação se volta para as
necessidades básicas.
( ) Visa o pagamento de auxílio por natalidade ou por morte, ou ainda outros, com vistas a atender as
necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária.
( ) Consiste no repasse de 1 (um) salário mínimo mensal ao idoso e à pessoa com deficiência que
comprovem não ter meios para suprir sua sobrevivência ou de tê-la suprida por sua família.
A sequência correta dessa associação é

a)1, 3, 2, 4, 5.
b)2, 3, 1, 5, 4.
c)3, 2, 1, 5, 4.
d)4, 2, 1, 5, 3.
e)5, 1, 3, 2, 4.

Gabarito: c.
Justificativa: 1. Serviço - É uma atividade continuada que visa a melhoria da vida da população e cuja
ação se volta para as necessidades básicas;
2. Programa - Compreende ações integradas e complementares, com objetivos, tempo e área de
abrangência definidos;
3. Projeto - Caracteriza ações específicas e planejadas (com início, meio e fim), geralmente voltadas para
grupos populacionais específicos e podendo integrar o nível de proteção básica ou especial;
4. Benefício de Prestação Continuada - Consiste no repasse de 1 (um) salário mínimo mensal ao idoso e
à pessoa com deficiência que comprovem não ter meios para suprir sua sobrevivência ou de tê -la
suprida por sua família;
5. Benefício eventual - Visa o pagamento de auxílio por natalidade ou por morte, ou ai nda outros, com
vistas a atender as necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária.

Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

47 - Ano: 2017 Banca: FADESP Órgão: COSANPA Prova: Assistente Social

A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº 8.742/93), LOAS, destinou um capítulo próprio para tratar
dos benefícios, dos programas e dos serviços da Assistência Social. No tocante ao tema, é correto
afirmar que

a)a pessoa com deficiência e o idoso com 65 (sessenta e cinco) anos que estejam em instituições de longa
permanência, na condição de acolhimento, poderão receber o benefício de prestação continuada, ainda que
estejam recebendo pensão especial de natureza indenizatória.
b)são benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias prestadas aos cidadãos e às famílias em
virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública,
independentemente de previsão em lei orçamentária, dada a sua natureza.
c)o benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada dois anos, cessando o seu pagamento quando
forem superadas das condições que lhe deram origem, em caso de morte ou realização de atividade não
remunerada de habilitação ou reabilitação, inclusive na condição de microempreendedor individual.
d)os programas de assistência social voltados para o idoso e a pessoa com deficiência serão definidos pelo
Conselho Nacional de Assistência Social, observados os objetivos e princípios da LOAS, com prioridade para a
saúde e lazer, devendo haver a devida articulação com o benefício de prestação continuada.

Gabarito: a.
Justificativa: Vamos fazer uma revisão!
Dos Benefícios Eventuais. Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e
provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em

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virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. (Redação


dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
o
§ 1 A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos
definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
o
§ 2 O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá
propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de
benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo para cada criança de
até 6 (seis) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
o
§ 3 Os benefícios eventuais subsidiários não poderão ser cumulados com aqueles instituídos pelas Leis
o o
n 10.954, de 29 de setembro de 2004, e n 10.458, de 14 de maio de 2002. (Redação dada pela Lei nº 12.435,
de 2011).
Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da
continuidade das condições que lhe deram origem. (Vide Lei nº 9.720, de 30.11.1998)
§ 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas as condições referidas no
caput, ou em caso de morte do beneficiário.
§ 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização.
o
§ 3 O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não
remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do
benefício da pessoa com deficiência. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011).
§ 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência não impede
nova concessão do benefício, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento. (Redação dada
pela Lei nº 12.470, de 2011).
Art 24 Parágrafo 1 º Os programas de que trata este artigo serão definidos pelos respectivos conselhos de
Assistencia Social, obedecidos os objetivos e principios que regem esta lei, com prioridade para a inserção
profissional e social
Parágrafo 2 º Os programas voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiencia serão
devidamente articulados com o BPC estabelecido no art 20.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

48 - Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF Baiano Prova: Assisitente Social

A participação popular pode ser compreendida como uma forma de exercício da cidadania. É
considerada atribuição do Conselho Municipal de Assistência Social

a)elaborar a política municipal de assistência social e submetê-la à aprovação do órgão gestor local.
b)criar, gerir, inscrever e fiscalizar as entidades e as organizações de assistência social no âmbito municipal.
c)aprovar o plano de aplicação do fundo municipal e realizar a execução orçamentária e financeira anual dos
recursos.
d)receber, aprovar e publicar o Regimento Interno elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário para o respectivo município.
e)propor ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) o cancelamento do registro das entidades e das
organizações de assistência social que incorrerem em descumprimento dos princípios da Lei Orgânica da
Assistência Social (LOAS).

Gabarito: e.
Justificativa: Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia
inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do
Distrito Federal, conforme o caso.
§ 2º Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal
a fiscalização das entidades referidas no caput na forma prevista em lei ou regulamento.

§ 3º A inscrição da entidade no Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho deAssistência Social


do Distrito Federal, é condição essencial para o encaminhamento de pedido deregistro e de certificado de
entidade de fins filantrópicos junto ao Conselho Nacional de Assistência
Social (CNAS).
§ 6º A deficiência será comprovada através de avaliação e laudo expedido por serviço que contecom equipe
multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS),
credenciados para esse fim pelo Conselho Municipal de Assistência Social.
Art. 7º – Compete ao Conselho Municipal de Assistência Social:

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XXII -propor ao CNAS cancelamento de registro das entidades e organizações de assistência social que
incorrerem em descumprimento dos princípios do art. 4º da LOAS e em irregularidades na aplicação dos
recursos que lhes forem repassados pelos poderes públicos;

Disponível em: http://www3.camaraalfredochaves.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/image/L3262010.pdf

49 - Ano: 2017 Banca: UTFPR Órgão: UTFPR Prova: Assistente Social

A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, determina
parâmetros para a oferta de assistência social no território nacional. Quanto à assistência social, de
acordo com a legislação, analise as afirmativas a seguir.
I) Deve atender as necessidades de acesso à saúde não contempladas pela política específica.
II) É Política de Seguridade Social não contributiva.
III) É direito do cidadão e dever do Estado.
IV) Deve atender às condições, de educação básica não contempladas pela politica específica.

Estão corretas apenas:

a)I e II.
b)I e III.
c)III e IV.
d)II e IV.
e)II e III.

Gabarito: e.
Justificativa: Assim como afirma Yazbek, com a regulamentação através da LOAS – Lei Orgânica da
Assistência Social (Lei n.8.742/93), a referida política rompe com a visão assistencial e filantrópica, presente
historicamente, e se torna um espaço para a defesa dos direitos dos segmentos mais necessitados, tornado-se
uma estratégia de combate à pobreza e à vulnerabilidade social. De acordo com o artigo primeiro da LOAS, ―
a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva que
provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade
para garantir o atendimento às necessidades básicas‖. Podemos notar a clara responsabilização do Estado, em
garantir ao cidadão condições mínimas de sobrevivência. Com esse sistema tem início a construção de uma
nova concepção para a assistência social brasileira, que é regulamentada em 1993 como política social pública
e inicia seu trânsito para um campo novo: o dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade
estatal (YAZBEK, 2006. p.127). Regida, por princípios democráticos e, baseada na gestão descentralizada, a
Política Nacional da Assistência Social, prevê a participação da população através de organizações
representativas e do controle social, e tem por objetivo, prover atenção básica e especial aos indivíduos e
grupos que deles necessitar, contribuindo para a equidade dos usuários, assegurando ações que tenham
como centralidade a família, e que garantam a convivência familiar e comunitária.

Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo8-


direitosepoliticaspublicas/ocontextodaprotecaosocialnaocontributivanobrasil.pdf

50 - Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Analista Judiciário - Serviço Social

Somente a partir da Constituição Federal de 1988, LOAS, PNAS/2004 e NOB/SUAS/2005 é que a


assistência social ‗legalmente‘ passa a figurar no campo do direito enquanto política social. E enquanto
política social, a assistência social, no seu modelo protetivo, elege a família para a centralidade das suas
ações, objetivando a potencialização desse grupo social para a sustentabilidade e concretização dos
direitos dos seus membros. Existe o reconhecimento dos avanços, contudo, existe m diversas críticas ao
desenvolvimento dos programas que acabariam por reforçar o modelo Familista ou o Familismo.
Sobre o tema, pode-se afirmar que
I. ofamilismo é o processo de responsabilização das famílias nas políticas sociais. As famílias são
convocadas como uma das principais instâncias pela provisão de bem-estar social. Nos regimes
chamados de familistas, há uma oferta de serviços públicos que amenizam os custos enfrentados pelas
famílias. O processo de responsabilização das famílias é analisado a p artir do ângulo dos serviços sociais
ofertados.
II. o foco do familismo se concentra na instrumentalização das mulheres (boa gestora da pobreza), cujo
trabalho desenvolvido na esfera domiciliar e dos cuidados tem servido de pilar para os sistemas de
proteção social. O trabalho não pago das mulheres tem sido fundamental para o bom desempenho dos
programas.

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III. familismo refere-se às mudanças de caráter econômico, relacionadas ao mundo do trabalho e às de


caráter tecnológico, particularmente àquelas vinculadas ao campo da reprodução humana e da
informação. Além, sem dúvida, das novas configurações demográficas, que incluem famílias menores,
famílias com mais idosos e também das novas formas de sociabilidade desenhadas no interior da
família. Uma sociabilidade marcada pelo aumento da tensão entre os processos de individuação e
pertencimento.

Assinale a alternativa CORRETA.

a)Somente as afirmações I e III estão corretas.


b)Somente as afirmações II e III estão corretas.
c)Somente a afirmação I está correta.
d)Somente as afirmações I e II estão corretas.
e)Somente a afirmação III está correta.

Gabarito: d.
Justificativa: A família, nas suas mais diversas configurações constitui-se como um espaço altamente
complexo. É construída e reconstruída histórica e cotidianamente, através das relações e negociações que
estabelece entre seus membros, entre seus membros e outras esferas da sociedade e entre ela e outras esferas
da sociedade, tais como Estado, trabalho e mercado. Reconhece-se também que além de sua capacidade de
produção de subjetividades, ela também é uma unidade de cuidado e de redistribuição interna de recursos.
Portanto, ela não é apenas uma construção privada, mas também pública e tem um papel importante na
estruturação da sociedade em seus aspectos sociais, políticos e econômicos. E, nesse contexto, pode-se dizer
que é a família que ―cobre as insuficiências das políticas públicas, ou seja, longe de ser um ―refúgio num
mundo sem coração‖ é atravessada pela questão social‖. (MIOTO, CAMPOS, LIMA, 2004). Essa concepção,
portanto, contrapõe-se àquelas concepções que: - tratam a família a partir de uma determinada estrutura,
tomada como ideal (casal com seus filhos) e com papéis pré-definidos; - concebem a família apenas numa
perspectiva relacional. Ou seja, que as relações familiares estão circunscritas apenas às relações estabelecidas
na família, seja no âmbito de seu domicílio, seja na sua rede social primária;
- analisam a família somente a partir de sua estrutura relacional, não incorporando como as relações
estabelecidas com outras esferas da sociedade. Por exemplo, como a relação com o Estado, através de sua
legislação, de suas políticas econômicas e sociais, interfere na história das famílias, na construção dos
processos familiares que são expressos através das dinâmicas familiares. Consequentemente, se contrapõe às
concepções que tomam a família como a principal responsável pelo bem-estar de seus membros,
desconsiderando em grande medida às mudanças ocorridas na sociedade. Dentre as mudanças que merecem
destaque estão as de caráter econômico, relacionadas ao mundo do trabalho e as de caráter tecnológico,
particularmente àquelas vinculadas ao campo da reprodução humana e da informação. Além, sem dúvida, das
novas configurações demográficas, que incluem famílias menores, famílias com mais idosos e também das
novas formas de sociabilidade desenhadas no interior da família. Uma sociabilidade marcada pelo aumento da
tensão entre os processos de individuação e pertencimento.

Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/viewFile/7584/6835

As reflexões quanto ao familismo presente nas políticas sociais, trazidas por Sunkel(2006), Saraceno (1997) , o
primeiro na América Latina e a segunda nos países europeus, corroboram com as análises de
Mioto(2008,p.136) sobre as políticas sociais, mais especificamente á política de assistência social no Brasil,
quando ela aponta que ―tanto as definições legais quanto operacionais das políticas sociais brasileiras‖
explicitam este caráter familista. O conceito de família apresentado na NOB/SUAS/2005 ao ―considerar‖ a
solidariedade relacional entre seus membros; a rede de parentesco e a relação de gênero, sem dúvida, reitera
a reflexão de Mioto(2008,p.136-144) sobre o familismo e as consequências para a família e para a mulher. A
discussão de Pereira (2006) trata da complexidade da centralidade da família na política social, nos aponta
que:
Tal diversidade, associada às significativas mudanças demográficas _ que requerem maior volume de
assistência a grupos específicos, especialmente o de idosos __, cria sérios problemas para uma definição clara
do papel da família do século XXI nos arranjos plurais de bem-estar em voga. Cria também dificuldades para a
formulação coerente e consistente de uma política social voltada para instituição, pois, mais do que a política,
é a família que vem se caracterizando como fenômeno plural‖ (PEREIRA,2006,p.41). A análise da autora, nos
alerta sobre as dificuldades na formulação e na operacionalização de uma política social com centralidade na
família na contemporaneidade. Pois, a instituição família se apresenta como ― fenômeno plural‖.
Sunkel (2006) em sua análise a respeito da permanência do familismo nas políticas sociais na América Latina,
especialmente após os anos de 1990, alerta-nos sobre as transformações que as famílias vêm passando nas

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últimas décadas. Dentre as transformações elenca a alteração no modelo tradicional de homem provedor e
mulher dona-de-casa e ainda a tendência crescente das famílias chefiadas por mulheres. Enfatiza que este
modelo de proteção ―familista‖, sobrecarrega a mulher, pois insiste no modelo tradicional de família-
―hombreproveedor- mujer cuidadora‖.(2006,p.5) O mesmo autor nos aponta que além das mudanças na
estrutura familiar, novas demandas sociais emergem, tais como: a longevidade; a gravidez na adolescência e
uma permanência mais prolongada dos filhos adultos na família. Demandas sociais que criam novas
responsabilidades para a proteção do grupo familiar e que sobrecarregam as famílias, à medida que o Estado
não garante um suporte para elas. Sunkel (2006, p.5). Também a este respeito à discussão trazida por Mioto
(2008,p.140) a partir da análise de Parella (2001) aponta-nos que : As políticas familiares, de caráter familista,
tendem também a reforçar os papéis tradicionais de homens e mulheres na esfera doméstica e condicionar a
posição de homens e mulheres no mercado de trabalho. Isso se traduz numa presença ‗secundária‘ da mulher
nesse mercado, quer sejapela forma (tipo de atividade, salário) como se inserem ou ainda pela dupla jornada
de trabalho que as penalizam com o alto custo emocional. Mioto (2008,p.140).
As reflexões trazidas são pertinentes para a análise sobre as implicações da centralidade na família na política
de assistência social, para a família e especialmente para a mulher. Pois, a PNAS/2004 apresenta dentre as
suas funções à proteção social e enquanto estratégias de operacionalidade, uma das suas diretrizes é a
matricialidadesociofamiliarno SUAS. Ou seja, a centralidade das ações protetivas direcionadas para a família.
Apesar da NOB/SUAS preconizar que a proteção no âmbito familiar, não restringe as responsabilidades
públicas para com os indivíduos e a sociedade. Conforme já exemplificado a responsabilização da família se
corporifica nos benefícios socioassistenciais. E a responsabilização da família na proteção social, especialmente
a demandatária da assistência social, sobrecarrega a mulher, à medida que a mesma além da necessária
inserção no mercado de trabalho, deve dar conta das tarefas domésticas e dos cuidados dos membros mais
fragilizados, sem o devido suporte público. Retomando o conceito de família preconizado na NOB/SUAS ao
considerar as obrigações familiares a partir das relações de parentesco e de gênero, reforçam o papel
historicamente construído das mulheres nas famílias. Que é o estabelecimento de trocas na esfera dos
cuidados essencialmente reservado á mulher. E estas trocas são importantes no sentido de garantir a proteção
dos membros da família, sem ônus para o Estado e para o mercado. (Saraceno,1997,p.78). Para finalizar,
dentro da perspectiva universalista para que a política de assistência social, enquanto política pública cumpra
o seu papel de garantidora de direitos. Exige-se dos formuladores, gestores e operacionalizadores, não só a
mudança de paradigma, mas a apreensão das transformações dos grupos familiares nas últimas décadas, e
das novas demandas que se colocam, as quais exigem novas estratégias de enfrentamento, para que se possa
romper com a responsabilização das famílias pelas mazelas sofridas.

Disponível em: http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/2.CleideCastilho.pdf

E aí, deu para esclarecer muita coisa?


Não há nada de difícil em estudar LOAS ou Histórico da
Política de Assistência Social no Brasil. E nem o SUAS,
pois as questões repetem muito os modelos.
Para o estudo da LOAS ou SUAS a dica é pelo menos
UMA leitura mensal e muitos exercícios para testar seu
entendimento, apreensão e para decorarem os trechos
mais recorrentes em provas.
Aqui eu já dou uma boa base de modelos de questões,
justifico, marco alguns termos interpoladores e deixo
vários links maravilhosos para aprofundamento.
Estudem!
Até a próxima.
Abraço,

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