Você está na página 1de 10

SEMIPRESENCIAL - AS

1) Assinale a alternativa INCORRETA:


a) Não há sigilo na escritura pública de divórcio consensual.
b) É admissível, por consenso das partes, escritura pública de retificação das cláusulas de
obrigações alimentares ajustadas no divórcio consensual.
c) O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura de divórcio se houver fundados indícios
de prejuízo a um dos cônjuges ou em caso de dúvidas sobre a declaração de vontade,
fundamentando a recusa por escrito.
d) A partilha em escritura pública de divórcio consensual far-se-á conforme as regras da
partilha em inventário extrajudicial, no que couber.
e) O comparecimento pessoal das partes é indispensável à lavratura de escritura pública
de divórcio consensual.
2) Analise as afirmações abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I - A escritura depende de homologação judicial e constitui título hábil para o
registro civil e o registro de imóveis.
II - O tabelião somente lavrará a escritura se os contratantes estiverem assistidos
por advogado comum ou advogados de cada um deles ou por defensor público, cuja
qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
III - A escritura e demais atos notariais serão gratuitos àqueles que se declararem
pobres sob as penas da lei.
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) As afirmações I e III estão corretas.
c) As afirmações II e III estão corretas.
d) As afirmações I e II estão corretas.
e) Nenhuma das afirmações está correta.
3) O traslado da escritura pública de divórcio consensual deverá ser apresentado:
a) ao Oficial de Registro Civil do respectivo assento de casamento, para a averbação
necessária, independente de autorização judicial e de audiência do Ministério Público.
b) à qualquer Oficial de Registro Civil, para a averbação necessária, independente de
autorização judicial e de audiência do Ministério Público.
c) ao Oficial de Registro Civil do respectivo assento de casamento, para a averbação
necessária, após autorização judicial e de audiência do Ministério Público.
d) à qualquer Oficial de Registro Civil, para a averbação necessária, após autorização
judicial e de audiência do Ministério Público.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
4) O divórcio consensual poderá ser feito por escritura pública quando:
a) o casal não possuir filhos menores ou incapazes.
b) o casal não possuir bens e filhos menores.
c) o casal não possuir filhos incapazes.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
5) Para a lavratura da escritura do divórcio consensual, será necessário que:
a) os contratantes estejam assistidos por advogado comum ou advogados de cada um
deles, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
b) os contratantes estejam assistidos por um único advogado, cuja qualificação e
assinatura constarão do ato notarial.
c) os contratantes estejam assistidos por advogados de cada um deles, cuja qualificação
e assinatura constarão do ato notarial, não se admitindo que ambos sejam assistidos pelo
mesmo advogado.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
e) Todas as afirmações estão corretas.
6) Para a lavratura da escritura pública de divórcio consensual é necessário que o
casal comprove ter:
a) um ano de separação
b) um ano de casamento
c) dois anos de casamento
d) dois anos de separação de fato
e) nenhum das alternativas
7) Analise as afirmações e assinale a alternativa CORRETA.
I - A escritura pública de divórcio consensual, quanto ao ajuste do uso do nome de
casado, pode ser retificada mediante declaração unilateral do interessado na volta
ao uso do nome de solteiro, em nova escritura pública, não sendo necessária a
assistência de advogado.
II – O traslado da escritura pública de divórcio consensual será apresentado ao
Oficial de Registro Civil do respectivo assento de casamento, para a averbação
necessária, e dependerá de autorização judicial e de audiência do Ministério Público.
III - Na escritura pública deve constar que as partes foram orientadas sobre a
necessidade de apresentação de seu traslado no registro civil do assento de
casamento, para a averbação devida.
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente a afirmação II está correta.
c) Somente a afirmação III está correta.
d) Somente as afirmações I e III estão corretas.
e) Somente as afirmações II e III estão corretas.
8) Indique a afirmação CORRETA:
a) O divórcio consensual, havendo filhos menores ou incapazes do casal, poderá ser
realizado por escritura pública.
b) Para a lavratura da escritura pública de divórcio consensual, não deverão ser
apresentados: a) certidão de casamento; b) documento de identidade oficial e CPF/MF;
c) pacto antenupcial, se houver; d) certidão de nascimento ou outro documento de
identidade oficial dos filhos absolutamente capazes, se houver; e) certidão de propriedade
de bens imóveis e direitos a eles relativos; e f) documentos necessários à comprovação
da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver.
c) Da escritura, não deve constar declaração das partes de que estão cientes das
consequências do divórcio, firmes no propósito de pôr fim à sociedade conjugal ou ao
vínculo matrimonial, sem hesitação, com recusa de reconciliação.
d) Havendo bens a serem partilhados na escritura, não distinguir-se-á o que é do
patrimônio individual de cada cônjuge, se houver, do que é do patrimônio comum do
casal, conforme o regime de bens, constando isso do corpo da escritura.
e) Na partilha em que houver transmissão de propriedade do patrimônio individual de um
cônjuge ao outro, ou a partilha desigual do patrimônio comum, não deverá ser
comprovado o recolhimento do tributo devido sobre a fração transferida.
9) Assinale a alternativa CORRETA:
a) É admissível, por consenso das partes, escritura pública de retificação das cláusulas
de obrigações alimentares ajustadas no divórcio consensual.
b) Não é admissível, mesmo que tenha consenso das partes, escritura pública de
retificação das cláusulas de obrigações alimentares ajustadas no divórcio consensual.
c) É admissível, ainda que apenas uma das partes tenha consentido, escritura pública de
retificação das cláusulas de obrigações alimentares ajustadas no divórcio consensual.
d) Nenhuma alternativa está correta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
10) Marque a alternativa CORRETA:
I - A partilha em escritura pública de divórcio consensual far-se-á conforme as
regras da partilha em inventário extrajudicial, no que couber.
II - A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para
qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada
em instituições financeiras.
III - O divórcio consensual não terá como requisito qualquer prazo de casamento ou
de separação de fato
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Somente as afirmações I e III estão corretas.
c) Somente as afirmações II e III estão corretas.
d) Somente as afirmações I e II estão corretas.
e) Nenhuma das afirmações está correta
11) Considerando o instituto da união estável:
a) A lei determina que a união estável deva ser estabelecida obrigatoriamente por escritura
pública.
b) Ao lavrar uma escritura pública de união estável, deve o Notário averiguar a real
existência da situação relatada e especificar o regime de bens, bem como de sua
administração, além de outras obrigações decorrentes da situação de convivência.
c) Ao notário é permitido, conforme sua apreensão dos fatos, lavrar escritura de união
estável embasado em declaração unilateral.
d) Para que tenham validade, as escrituras de união estável devem ser registradas no Livro
“E”, por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais.
12) Com relação à declaração e ao reconhecimento de união estável bem como ao
reconhecimento de filhos, assinale a opção correta.
a) A escritura pública declaratória de união estável possui presunção absoluta de
veracidade.
b) A lavratura de escritura pública por declaração unilateral de existência ou dissolução
de união estável faz prova tanto da declaração quanto do fato declarado.
c) O tabelião deverá, em cinco dias, comunicar ao registro civil a lavratura de escritura
de reconhecimento de filiação para que sejam realizadas as averbações necessárias no
assento de nascimento.
d) O reconhecimento de filhos havidos fora do casamento, por meio de escritura pública
ou por decisão judicial, é revogável.
e) O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento por meio de testamento
público é revogável, visto que a revogabilidade é uma característica do instrumento
testamentário.
13) A lavratura da escritura pública de declaração de convivência de união
homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou
oposição de sexo será realizada:
a) No tabelionato de notas.
b) No tabelionato de protesto.
c) No registro de títulos e documentos.
d) No registro civil de pessoas naturais.
14) Acerca do registro de união estável, assinale a alternativa correta:
a) O Oficial averbará, no registro da união estável, o óbito, o casamento, a constituição
de nova união estável e a interdição dos companheiros.
b) É exigível o prévio registro da união estável para que possa ser registrada a sua
dissolução.
c) Não poderá ser promovido o registro, no Livro E, de união estável de pessoas casadas,
mesmo que separadas de fato ou extrajudicialmente.
d) Quando o estado civil dos companheiros não constar da escritura pública, esta escritura
deverá ser recusada pelo Oficial.
15) São documentos necessários para a lavratura de escritura pública declaratória
de união estável, EXCETO:
a) Documento de identidade oficial dos declarantes.
b) Certidão de nascimento, quando se tratar de pessoa solteira, ou certidão de casamento,
com averbação da separação ou do divórcio se for o caso, expedida há no máximo 90
(noventa) dias, de ambos os conviventes.
c) Declaração assinada por 02 (duas) testemunhas, com firma reconhecida em cartório,
onde afirmem conhecer os conviventes e saber da existência da união pelo prazo mínimo
de 06 (seis) meses.
d) Número do CPF dos declarantes.
16) Podem ser admitidos como testemunhas na escritura pública:
I. Os menores de 16 (dezesseis) anos.
II. Os cegos e surdos, quando a ciência do fato que será testemunhado dependa dos
sentidos que lhes faltam.
III. Os maiores de 60 (sessenta) anos.
IV. O cônjuge, os ascendentes, os descendentes e os colaterais até o terceiro grau,
por consanguinidade ou afinidade, de algum dos participantes, salvo em se tratando
de signatário a rogo ou nos casos afetos ao direito de família.
A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
b) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
c) Apenas a assertiva III está correta.
d) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
17) Sobre a aquisição de propriedade imóvel, conhecida pela Usucapião, na redação
do Código Civil de 2002, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um
imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro
no Cartório de Registro de Imóveis.
b) Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros
quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.
c) Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta,
com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m2 (duzentos e cinquenta metros
quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou
o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
d) Adquire a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo
título e boa-fé, o possuir por quinze anos. Será de dez anos o referido se o imóvel houver
sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório,
cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua
moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
18) Pedro vendeu um imóvel a João, que por sua vez formalizou a aquisição do
imóvel tão somente através de um contrato de compra e venda, sem promover a
averbação junto à matrícula do imóvel. Passados mais de 20 anos dessa situação,
João, que permanece no imóvel adquirido de Pedro, é citado em uma ação
reivindicatória promovida pelo único herdeiro de Pedro, que pretende imitir-se na
posse do bem herdado, do qual agora é proprietário. João te procura para promover
sua defesa. Diante disso, assinale a alternativa CORRETA:
a) João não poderá contestar a legitimidade do herdeiro de Pedro em ingressar no imóvel,
considerando que nunca deteve o domínio do imóvel, que só se transmite pelo registro
imobiliário, de modo que sua posse era injusta que, como se sabe, não possibilita a
aquisição do bem pela usucapião.
b) João poderá contestar a legitimidade do herdeiro de Pedro em ingressar no imóvel,
considerando que está há 20 anos em imóvel do qual possui justo título, preenchendo
todos os requisitos para o reconhecimento de sua propriedade através da usucapião, que,
entretanto, não poderá ser alegada como matéria de defesa na ação reivindicatória, mas
suspenderá a reivindicatória por um ano se ingressada por dependência em autos
apartados.
c) João não poderá contestar a legitimidade do herdeiro de Pedro em ingressar no imóvel,
mas poderá contestar a ação reivindicatória pleiteando todas as benfeitorias necessárias
realizadas nos últimos cinco anos, em respeito ao prazo prescricional para fazê-lo.
d) João não poderá contestar a legitimidade do herdeiro de Pedro em ingressar no imóvel,
considerando que foi citado de ação reivindicatória, o que lhe obriga a deixar o imóvel
em até 15 (quinze) dias após a citação.
e) João poderá contestar a legitimidade do herdeiro de Pedro em ingressar no imóvel,
considerando que está há 20 anos em imóvel do qual possui justo título, preenchendo
todos os requisitos para o reconhecimento de sua propriedade através da usucapião, que
poderá ser alegada, inclusive, como matéria de defesa na ação reivindicatória, diante do
seu caráter dúplice.
19) Em 15/01/2012, Rodolfo adquiriu uma motocicleta no valor de R$ 800,00. Na
ocasião, não importou a Rodolfo saber a respeito da origem do bem. Apenas lhe
interessou adquirir um veículo capaz de circular diariamente em via pública da
cidade, com a finalidade de lhe auxiliar no trabalho como motoboy. Em 15/01/2022,
constatou-se que a motocicleta utilizada diária e ostensivamente por Rodolfo era
objeto de um furto ocorrido em 01/01/2012. Considerando o caso hipotético, assinale
a afirmativa correta.
a) Poderá ser reconhecida a aquisição por usucapião da motocicleta utilizada por Rodolfo.
b) Não é possível a usucapião de bem móvel proveniente de crime, mesmo após cessada
a clandestinidade ou a violência.
c) Aquele que exercer a posse de bem móvel, ininterrupta e incontestadamente, por dez
anos, adquire a propriedade do bem.
d) Diante de bem móvel havido por meio clandestino, o exercício ostensivo do bem não
é suficiente para caracterizar a posse, devendo ser demonstrada a boa-fé na aquisição da
coisa.
20) Lafaiete foi curado de uma grave doença pelo renomado dr. Andrade. A cirurgia
foi realizada de forma gratuita, no consultório particular do médico que atendia,
por caridade, pessoas carentes. Lafaiete, mesmo não podendo arcar com os
elevadíssimos honorários do famoso médico, doou-lhe um carro popular, de valor
ínfimo, que havia roubado há seis anos para empregar em sua atividade habitual de
motorista de aplicativo. Dr. Andrade aceitou o bem, ignorando seu histórico e, pouco
tempo depois, foi interpelado pelo antigo dono do veículo que nunca esquecera o
crime e, por coincidência, foi também se consultar com o médico. Nesse caso, é
correto afirmar que Lafaiete:
a) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, mas não responderá
pelo vício redibitório nem pela evicção, uma vez que o fato de se tratar de doação
remuneratória não retira o caráter de liberalidade do contrato;
b) usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva; a par disto, não
há por que falar em evicção ou no reconhecimento de vício redibitório (origem ilícita) em
contrato não oneroso;
c) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e responderá tanto
pela evicção quanto pelo vício redibitório (origem ilícita), cabendo ao dr. Andrade optar
pelo que lhe for mais vantajoso;
d) usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva, de modo que
não há por que falar em evicção, apenas em vício redibitório (origem ilícita) a justificar
a devolução do veículo;
e) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e, embora não
responda pela evicção em doação remuneratória, deverá aceitar a devolução do veículo
pelo vício redibitório (origem ilícita).
21) Perante a 1a Vara Cível da Comarca de Niterói, tramita ação de usucapião
referente a um imóvel urbano de 150 m2, do qual Fabriciano consta como
proprietário registral. Ao consultar a cadeia de transferências, constata-se que o
imóvel foi herdado por Fabriciano em decorrência da morte de sua esposa, Divina.
Ocorre que, ao tempo da abertura da sucessão, ainda vigia, a gravar o bem, cláusula
de inalienabilidade imposta pelo pai de Divina em testamento, justamente por saber
que seu genro era pródigo. Aliás, até o momento, o prazo quinzenal disposto pelo
testador não se completou. Não fosse por Fabriciano, Divina não teria deixado
nenhum herdeiro. Nesse caso, é correto:
a) reconhecer que o bem não poderia ter sido herdado por Fabriciano na vigência de
cláusula de inalienabilidade, a qual inclui a de incomunicabilidade, de modo que a
herança ficou vacante e deve ser observado os prazos e procedimentos legais, arrecadada
pelo Município onde se situa o imóvel;
b) considerar que a cláusula de inalienabilidade não se confunde nem embute a de
incomunicabilidade, razão pela qual, não havendo propriamente alienação do imóvel, a
herança foi corretamente transferida a Fabriciano;
c) apontar a impossibilidade de usucapir bem gravado por cláusula de inalienabilidade,
na medida em que não pode sofrer posse com animus domini;
d) admitir que o bem foi regularmente passado a Fabriciano, uma vez que a pendência de.
cláusula de inalienabilidade ou incomunicabilidade não impede a transferência por
herança;
e) reconhecer a usucapião após a anulação da cláusula de inalienabilidade que, consoante
expressa dicção legal, não poderia, no caso concreto, gravar bens da legítima.
22) Maria tinha a posse de uma área urbana no Município Alfa. Como almejava o
reconhecimento de que adquirira a propriedade de modo originário, por meio da
usucapião constitucional, conversou com um advogado a respeito dos requisitos que
deveria preencher. De acordo com o advogado consultado:
(1) a área urbana a ser usucapida deve ter até 250 metros quadrados;
(2) o tamanho da área urbana a ser usucapida deve ser compatível com a área
mínima do módulo urbano adotado no Município Alfa;
(3) Maria deve ter a posse do imóvel, sem oposição, ainda que por períodos
intercalados, por no mínimo cinco anos;
(4) a área urbana deve ser utilizada para a morada de Maria ou de sua família; e
(5) Maria pode ser proprietária de outro imóvel, desde que não seja urbano. Em
relação aos requisitos indicados pelo advogado, à luz da sistemática constitucional,
estão corretos:
a) apenas os requisitos 1 e 4;
b) apenas os requisitos 3 e 5;
c) apenas os requisitos 1, 2 e 4;
d) apenas os requisitos 2, 3 e 5;
e) os requisitos 1, 2, 3, 4 e 5.
23) Assinale a alternativa correta:
a) A existência de testamento, mesmo que todos os herdeiros sejam maiores e capazes,
impede a realização de inventário extrajudicial;
b) O direito brasileiro proíbe o testamento recíproco, mas permite o testamento
correspectivo;
c) Não é válida nomeação de herdeiro sob condição;
d) O direito brasileiro não admite a revogação parcial de testamento;
e) O testamento realizado por menor entre 16 e 18 anos é anulável.
24) Assinale a alternativa correta:
a) Em um inventário extrajudicial, não é possível a realização de cessão de direitos
hereditários.
b) Após transcorrido o prazo legal, não é mais possível a abertura de inventário
extrajudicial.
c) Se houver testamento válido, o inventário não poderá ser extrajudicial.
d) A cessão de direitos hereditários, realizada em escritura pública, deve sempre
especificar o bem que está sendo cedido.
25) Sobre as escrituras públicas de inventário e partilha:
I. Admite-se o inventário negativo.
II. É obrigatória a nomeação de inventariante, para representar o espólio,
observando-se a ordem de inventariança disposta na lei processual civil.
III. O inventário extrajudicial pode ser promovido por cessionário de direitos
hereditários.
IV. A existência de credores do espólio impedirá a realização do inventário e
partilha, ou adjudicação, por escritura pública.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I e IV estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.

Você também pode gostar