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Caso 16 Livro

Ana de 18 anos e Bruno de 30, conhecem se num centro de convívio e apos algum
tpo de namoro, decidem casar.
Dias dps , A fica gravemente ferida num incêndio no centro de convívio e sentindo
a finitude da sua vida, pede a B para casarem. O k fazem de imediato,em 25 de
Abril de 2001,assistindo emocionados os trigémeos Silva, bombeiros.
Dias dps na Cons de Reg Civil, o conservador toma conhecimento através do
medico assistente de B k este spre sofrera de graves perturbações psíquicas e
arquiva o processo.
Enquanto A recupera no Hosp, B durante a conferencia sobre combate ao crime,
ocorida em 15 de Junho de 2001 trava conhecimento com Clara nascida no dia de
Natal de 1984 e passados 2 meses casam civilmente.
No dia seg B oferece a C um iate como prova do seu amor. Nesse mm dia C
telefona á sua mãe, Dora comunicando lhe k havia casado com B ao k Dora
responde k tal casamento fora um erro, visto k C era adoptada, por adopção plena,
sendo Guida mãe de B, a verdadeira mãe de Clara. B spre soube deste facto.
Perturbadíssima com a noticia, discute com B e durante essa discussão, acusa o de
a ter embriagado mom antes do casamento e k so dessa forma ele conseguira k ela
casasse com ele , assim como o acusa de lhe ter ocultado k havia morto Eva, sua
anterior esposa, falecida em Janeiro de 2001.
1- Validade do casamento de A e B e respectivo regime.
2- Validade de casamento de B e C e respectivo regime.
3- Imagine k o casam entre B e C é anulável e k B pretende reaver o iate. Quid
iuris?
Resolução
1-O casamento de A e B, é um acto jurídico , como negócio jurídico que é, o casamento
é um contrato. contrato k implica existência de duas pessoas e duas vontades art 1577.
O casamento é, seguramente, o mais importante negócio familiar. Sendo um negócio
jurídico, reveste-se de uma declaração de vontade dirigida a certos efeitos e que a ordem
jurídica tutela em si mesma e na sua direcção determinada, atribuindo-lhe efeitos
jurídicos em geral correspondentes aos fins que os declarantes tem me vista
A capacidade jurídica dos contraentes tem k ser válida, neste caso ser de sexo diferente
e quererem contrair casamento.
A fonte da relação jurídica no caso em estudo é o casamento nos termos do art 1576.
Efeito do casamento - O contrato de casamento determina efeitos jurídicos, pessoais e
patrimoniais, entre as partes, que originam um novo “estado” civil: estado de casado.
Nos termos do art 1600, tem capacidade para contrair casamento todos akeles em kem
não se verifique algum dos impedimentos matrimoniais previstos na lei.
No caso em estudo trata-se mais especificamente de casamento urgente nos termos
do art 1622), são aqueles celebrados quando haja fundado receio de morte próxima de
algum dos nubentes, ou iminência de parto. O casamento é celebrado
independentemente de processo de publicações e sem intervenção do funcionário do
Registo Civil.
Este casamento para ser valido tem k ser homologado nos termos do art 1623.
As formalidades reduzem-se a uma proclamação oral ou escrita, feita à porta da casa
onde se encontrem os nubentes, pelo funcionário do registo civil, ou, na falta dele, por
qualquer das pessoas presentes, de que se vai celebrar o casamento (art. 156º-a CRC). A
celebração do casamento reduz-se às declarações expressas de consentimento de cada
um dos nubentes perante quatro testemunhas, duas das quais não poderão ser
parentes sucessíveis dos nubentes (alínea b).

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Deve redigir-se uma acta de casamento em seguida à celebração do mesmo (alínea c),
assinada por todos os intervenientes que saibam e possam escrever, desde que não seja
possível lavrar imediatamente no livro próprio o assento provisório. Na acta devem
referir-se as circunstâncias especiais da celebração.
1- Nos termos do art 1601 b), estamos perante um impedimento derimente absoluto,
devido a demência de Bruno.
2- No caso em apreço só temos 3 testemunhas, e o Bruno sofre de demência, logo o
casamento não preenche todos os requisitos para k o casamento possa ser
homologado nos termos do art 1624.
Validade do casamento
Nos termos do artº1628 b) o casamento é inexistente
Regime
Regime Imperativo – trata se de casamentos celebrados sem precedência do processo
de publicação. ( a lei impõe aos nubentes este regime pelo receio de k alguns dos
nubentes tenha sido levado a contrair matrimónio por interesse económico).
Especialidades: casamentos urgentes
Os casamentos urgentes consideram-se sempre celebrados no regime de separação de
bens (art. 1720º/1-a CC).
2- No segundo caso, a fonte da relação jurídica familiar é o casamento de B com C
art 1577
a) Este casamento como já foi verificado no caso anterior, sofre de um impedimento
dirimente absoluto nos termos do art 1601 b) demência de Bruno
No caso em estudo levanta se tbem a questão de C ter 17 anos ( menor art 122 kem não
tenha completado 18 anos) k nos termos do art 124 esta incap seria suprida pelo poder
paternal.
Como os pais so tiveram conhecimento apos o casamento, estariamos perante um
impedimento impediente nos termos do art 1604 a) (…quando não suprida pelo
conservador do reg Civil). O k nos parece k foi feito pois o conservador não se opôs e
procedeu ao casamento. De qquer forma o impedimento dirimente não torna o
casamento anulável se ele chegar a celebrar se, são circunstancias k apenas impedem o
casamento. Nos termos do art 1649 para estes casos existem sanções especiais.(o menor
com o casamento não fica plenamente emancipado art 132CC)
Estamos ainda perante mais uma fonte da relação jurídica que é a adopção plena
artº 1973 cujos efeitos estão tipificados no art 1986.
Neste caso estamos perante um impedimento dirimente relativo art 1602 b)
(parentesco no seg grau da linha colateral- irmãos , uterinos filhos da mm mae)
Gera ilegitimidade cuja consequência é a anulabilidade do acto jurídico,
- Quanto a C dizer ter casado devido a ter sido embriagada momentos antes do
casamento,e de Bruno já ter conhecimento do facto de ser irmão, estamos perante
o erro
Erro:
Segundo o art. 1636º CC (o erro que vicia a vontade só é relevante para efeitos de
anulação quando recaia sobre qualidades essenciais da pessoa do outro cônjuge, seja
desculpável e se mostre que sem ele, razoavelmente, o casamento não teria sido
celebrado), A relevância do erro no casamento depende de alguns pressupostos:
- deve recair sobre qualidade essencial da pessoa do outro cônjuge;
- ser próprio; ( ou de propriedade) – spre k o erro é a única causa da anulação do
casamento, neste caso, se não concorrem outras circunstancias de invalidade do erro.
Isto é se o erro fosse o único motivo da anulação de casamento. O k não é neste caso pk
já existem outras razoes , impedimentos derimentes k geram anulabilidade.

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- desculpável;
- e que a circunstância sobre a qual o erro versou tenha sido determinante da vontade de
contrair casamento.
O erro não há-de recair sobre qualquer requisito legal de existência ou validade do
casamento (erro próprio).
O erro deve ser desculpável (art. 1686º CC): aquele em que não teria caído uma pessoa
normal, perante as circunstâncias do caso, não pode ser invocado como pressuposto da
invalidade do casamento.
Basta que o erro tenha sido essencial para o declarante na formação da sua vontade.
Regime da anulabilidade por erro :
Quando verificados os pressupostos típicos do erro , o casamento é anulável nos
termos do art. 1631º-b CC (celebrado, por parte de um ou de ambos os nubentes,
com falta de vontade ou com a vontade viciada por erro ou coacção). A acção de
anulação pode ser intentada pelo cônjuge, enganado , podendo prosseguir nela os seus
parentes, ou afins na linha recta, herdeiros ou adoptantes, se o autor falecer na
pendência da causa (art. 1641º - a acção de anulação fundada em vícios da vontade só
pode ser intentada pelo cônjuge que foi vítima do erro ou da coacção; mas podem
prosseguir na acção os seus parentes, afins na linha recta, herdeiros ou adoptantes, se o
autor falecer na pendência da causa – CC), dentro dos seis meses subsequentes à
cessação do vício (art. 1645º - a acção de anulação fundada em vícios da vontade
caduca, se não for instaurada dentro dos seis meses subsequentes à cessação do vício –
CC). A anulabilidade é sanável mediante confirmação (art. 288º CC). Confirmação que
pode ser expressa ou tácita.
Validade do casamento
Face a todos os impedimentos o casamento é anulável nos termos do art 1631 a) .
Tem legitimidade para intentar a acção de anulação fundada em impedimento
derimente, nos termos do art 1639 /1 os cônjuges…
Quanto ao prazo art 1643 /1 a) e c) ….ate seis meses dps da dissolução do casamento
Regime de casamento
- Regime supletivo art 1717
 Cada casamento está submetido a um regime de bens.
 O regime de bens pode ser livremente fixado.
 No caso de não ser fixado, a lei prevê um estatuto supletivo (art.1717°).
O regime supletivo, ( neste caso pk nada nos é dito em contrario)
O regime que vale na falta de convenção antenupcial ou no caso de caducidade,
invalidade ou ineficácia desta, é o regime da comunhão de adquiridos (art. 1721 e
1722ºCC.)
1-No caso de B querer reaver o iate oferecido a C, não tem qquer hipótese de reaver o
iate, pk usou de má fé, e sendo o casamento anulável e verificando se que um dos
cônjuges neste caso a Clara esteja de boa fé art 1648, nos termos do art 1647/2 o iate
será propriedade dela e.

Caso 11
Resoluçao

1- A fonte da relação jurídica no caso em estudo é o casamento nos termos do art


1576. – 1577( noção de casamento
Efeito do casamento - O contrato de casamento determina efeitos jurídicos, pessoais e
patrimoniais, entre as partes, que originam um novo “estado” civil: estado de casado.

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Nos termos do art 1600, tem capacidade para contrair casamento todos akeles em kem
não se verifique algum dos impedimentos matrimoniais previstos na lei.

Nos termos do art 1601/a ) estamos perante um impedimento derimente absoluto, pk


Beatriz tem apenas 15 anos.
Nos termos do art 1631 a) o casamento é anulável, pk foi contraído com um
impedimento dirimente.
Legitimidade, art 1639/1 e 2, tem legitimidade , os cônjuges ou qquer parente na linha
recta ou 4º grau da linha colateral, bem como herdeiros e adptantes dos conj e o Min
publico.
Prazo, art 1643/1a ), acção proposta pelo incapaz ate 6 meses dps de ter atingido a
maioridade, quando proposta por outra pessoa dentro dos 3 anos seg á celebração do
casamento, mas nunca dps da maioridade.

2- Quanto á doação do quadro feita por Beatriz a Adriano, sendo o casamento


anulável e verificando se que um dos cônjuges neste caso a Adriano esteja de boa fé
art 1648, nos termos do art 1647/2 o quadro será propriedade dele.

3-Estamos ainda perante mais uma fonte da relação jurídica que é a adopção plena
artº 1973 cujos efeitos estão tipificados no art 1986, o adoptado adquire a situação de
filho do adoptante e integra se com os seus descendentes na família deste….
Nos termos do art 1989 a adopção não é revogável.

4- Carlota apaixona se por Ursolino, estamos perante a fonte das relações jurídicas
familiares art 1576, que é o casamento nos termos art 1577..
Como Ursolino estava preso passou 1 procuraçao a Joaquim nos termos art 1620, o
diz k a procuração deve conter poderes especiais para o acto, a designação expressa do
outro nubente e a indicação da modalidade do casamento, (a procuração não
mencionava a modalidade do casamento, o k não da origem a casamento inexistente k
nos termos do art 1628 d) so por falta na procuração, de concessão de poderes especiais
para o acto ou de designação expressa do outro contraente, é k seria inexistente).

5- Quando Carlota visitou 2 meses dps o Ursolino na prisão verificou k este era seu pai,
o k nos termos do artº1602 /a ) é um impedimento dirimente relativo, pk se trata do
parentesco na linha recta. ( Noção Parentesco art 1578).
Este impedimento gera anulabilidade 1631/a)
Leg art 1639/1
Prazo - art 1643/c)

6- Entretanto Carlota aproxima se de Dário e casam em Fev 2004. Este casamento não
pode ser celebrado enquanto Carlota não tiver dissolvido o anterior, nos termos do art
1601/ c. Estamos neste caso perante um impedimento dirimente absoluto.
Dário pode por fim a este casamento não com base nas doenças referidas, mas sim com
base no impedimento dirimente absoluto nos termos do art 1631/a )
Leg – art 1639 /1
Prazo – art 1643/3

Caso 14

Resolução:

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1- A fonte da relação jurídica no caso em estudo é o casamento nos termos do art
1576.
Efeito do casamento - O contrato de casamento determina efeitos jurídicos, pessoais e
patrimoniais, entre as partes, que originam um novo “estado” civil: estado de casado.

Nos termos do artº 1600, tem capacidade para contrair casamento todos akeles em kem
não se verifique algum dos impedimentos matrimoniais previstos na lei.

Neste caso verificasse um impedimento impediente nos termos do art. 1604ª), devido á
idade de Maria e Nuno, 17 anos, são menores, necessitavam da autorização dos pais.
Este impedimento não causa anulabilidade.Apenas está sujeito a sanções especiais
conforme art 1649/1, quanto á administração dos bens.
Os Impedimentos impedientes – dizem respeito a circunstâncias que apenas
impedem o casamento, mas não o tornam anulável se ele chegar a celebrar-se. Não
originam, pois, verdadeiras incapacidades no sentido em que este conceito é
correntemente utilizado, mas simples proibições legais de contrair casamento, sob pena
de sanções distintas da anulabilidade e menos graves do que ela.

- Entretanto em Julho desse ano Maria descobre k afinal fora adoptada plenamente por
Paulo e k o seu pai biológico é Quim, irmão de Nuno. Neste caso estamos perante uma
fonte das relações jurídicas k é o parentesco nos termos art 1578. Maria é parente em 3º
grau linha colateral de Nuno. (sobrinha). O k nos termos do art 1604 c) é um
impedimento impediente. O k como já vimos acima não é causa de anulabilidade Art
1631. ( so para impedimentos dirimentes).

- Maria tbem descobre um mês mais tarde k Nuno fora condenado em 1997 por posse e
trafico de estupefacientes. Estamos aqui perante um vicio k é o erro que vem regulado
no artº 1636. Este vicio da origem a anulabilidad nos termos do art 1635 b) . O erro que
vicia a vontade só é relevante para efeitos de anulação quando:
- recaia sobre qualidades essenciais da pessoa do outro cônjuge,
- seja próprio; ( ou de propriedade) – spre k o erro é a única causa da anulação do
casamento, neste caso, se não concorrem outras circunstancias de invalidade do erro.
Isto é se o erro fosse o único motivo da anulação de casamento.
- O erro deve ser desculpável (art. 1686º CC): aquele em que não teria caído uma
pessoa normal, perante as circunstâncias do caso, não pode ser invocado como
pressuposto da invalidade do casamento.
Basta que o erro tenha sido essencial para o declarante na formação da sua vontade.
Neste caso, o casamento pode ser anulado nos termos do art 1631 B) , pk foram
verificados os pressupostos típicos do erro.
A acção de anulação só pode ser intentada pelo cônjuge enganado ou coacto, mas
podendo prosseguir nela os seus parentes, afins em linha recta, herdeiros ou adoptantes
se o autor falecer na pendência da causa (artigo 1641º), dentro dos seis meses
subsequentes à cessação do vício (artigo 1645º).
Além disso, a anulabilidade é sanável mediante confirmação, nos termos gerais do
artigo 288º, nr.1, podendo ser expressa ou tácita, como nos negócios jurídicos em
geral, de acordo com o artigo 288º, nr.3.

Casamento putativo
Efeitos do casamento declarado anulado art 1647

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