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1 - Maria, com 17 anos, tramou e executou o assassinato de seus pais, para que pudesse
ficar com a respectiva herança, avaliada em dezenas de milhões de reais. Pretendia,
com isso, prover uma vida de luxos à sua filha, Mariazinha, o que vinha sendo negado
pelos avós.
Nesse caso, é correto afirmar que:
Alternativas
A - se cometido por um maior de idade, o caso seria de deserdação, pela prática de
homicídio doloso contra os autores da herança; no entanto, tratando-se de ato infracional
análogo cometido por menor de idade, não é possível a interpretação extensiva para excluir
Maria da sucessão, diante da taxatividade do rol do Art. 1.962 do Código Civil;
B - ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso
cometido contra os autores da herança justifica a deserdação em uma leitura teleológica e
sistemática compatível com a taxatividade do rol do Art. 1.962 do Código Civil; nesse caso,
a herança passará a Mariazinha, como se a mãe fosse pré-morta;
C - ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso
cometido contra os autores da herança justifica o reconhecimento da indignidade em uma
leitura teleológica e sistemática compatível com a taxatividade do rol do Art. 1.814 do
Código Civil; nesse caso, a herança passará a Mariazinha, como se a mãe fosse pré-morta;
D - se cometido por um maior de idade, o caso seria de indignidade, pela prática de
homicídio doloso contra os autores da herança; no entanto, tratando-se de ato infracional
análogo cometido por menor de idade, não é possível a interpretação extensiva para excluir
Maria da sucessão, diante da taxatividade do rol do Art. 1.814 do Código Civil;
E - ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso
cometido contra os autores da herança justifica o reconhecimento da indignidade em uma
leitura teleológica e sistemática compatível com a taxatividade do rol do Art. 1.962 do
Código Civil; nesse caso, com a exclusão de sua mãe da sucessão, Mariazinha não poderá
receber nada, até porque isso representaria um aproveitamento da própria torpeza.
3- Silmara e Edson são bastante rigorosos na disciplina de seu filho, Bruno, de 16 anos.
Em razão da inflexibilidade dos pais, o jovem Bruno consulta um advogado para
saber, dentre as medidas descritas abaixo, qual delas, se tomada por seus
pais, viola uma norma jurídica:
A negar consentimento para ele se casar;
B exigir que lhes preste obediência, respeito e serviços próprios de sua idade e condição;
C nomear um tutor por testamento conjuntivo para o caso de ambos morrerem;
D assisti-lo nos atos em que for parte, suprindo-lhe o consentimento;
E negar consentimento para que ele mude sua residência permanente para outro Município.
6 - Romeu, proprietário de 30 (trinta) imóveis, faleceu aos 78 (setenta e oito) anos sem
deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido.
I. Aceitando a herança, o herdeiro passa a responder por todo o passivo deixado pelo de
cujus, ainda que isso supere os limites das forças da herança.
III. Os credores prejudicados pelo devedor que renuncia a herança poderão aceitá-la em
nome do renunciante, desde que habilitem seus créditos no juízo do inventário e solicitem
autorização judicial para aceitação no prazo de 180 dias seguintes ao conhecimento do fato.
A O indivíduo inteiramente surdo, sabendo ler, lerá seu testamento e, se não o souber,
designará uma das duas testemunhas, que o lerá em seu lugar.
B Ao cego só se permite o testamento público, que lhe será lido em voz alta duas vezes pelo
tabelião ou seu substituto legal, e uma vez por uma das testemunhas designadas pelo
testador para o ato, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento.
C O testamento deve ser escrito mecanicamente, e também pela inserção da declaração de
vontade em partes impressas de Livro de Notas, dispensada a rubrica das páginas pelo
testador, se mais de uma.
D O testamento deve ser escrito pelo tabelião ou por seu substituto legal, em seu Livro de
Notas, de acordo com as declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou
apontamentos.
E
O testamento deve ser lido pelo tabelião e pelo testador em voz alta, perante as duas
testemunhas.
I. Podem testar os maiores de dezesseis anos; não podem fazê-lo os incapazes e o surdo-
mudo, permitindo-se ao cego o testamento público.
IV. A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
V. São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador
somente a elas se tenha limitado.