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QUESTIONÁRIO DO DIREITO DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES

ALUNO: BACAR ALFINO MANÉ

1- QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES PARA QUE UMA DÍVIDA SEJA COMUNICÁVEL?

R: As condições para a que uma dívida seja comunicável encontram-se no artigo 1691 CC.

Obs: as dívidas incomunicáveis vêm tratadas nos artigos 1692, 1693/1 e 1694/2, todos do Código Civil

2- Não pode haver extensão de direitos de alimentos para afins, pelo menos do primeiro grau?

R: nos termos do artigo 2009 CC não.

3- É possível entrar com uma ação para pedir que o obrigado a alimentar cumprisse o seu dever de
alimento atrasado?

R: sim, vide artigo 2006.

4- O que é a legítima?

R: Diz-se legítima aquela porção da herança que o autor da sucessão não pode dispor livremente por ser
reservado a certos familiares. Cfr. Artigo 2156 CC, aquilo que outros autores chamam de quota
indisponível (claro que neste caso refere-se à legítima objetiva.

5- Explique a intangibilidade da legítima.

R:

6- Diferencie o herdeiro do legatário.

R: o artigo 2030, no seu nº 2, dá a noção de herdeiro e de legatário: diz-se herdeiro o que sucede na
totalidade de ou numa quota do património do falecido e legatário o que sucede em bens ou valores
determinados. O critério da distinção está, assim, na indeterminação (herdeiro) ou a determinação
(legatário) dos bens deixados.

7- Quais os requisitos de fundo para celebração de casamento?

R: os requisites de fundo para a celebração do casamento são:

 O consentimento; e

 A capacidade

O consentimento deve ser: puro e simples (sem ser aposta à uma condição ou termo - artigo 1618/2 CC),
perfeito (o consentimento deve ser perfeito em duplo sentido: devem ser concordantes uma com a outra
as duas declarações de vontade que o integram; e também em cada uma dessas declarações de vontade
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deve haver concordância entre a vontade e a declaração que se encontra presumida no artigo 1634 CC) e
livre (no sentido de que a vontade dos nubentes deve ser formada com exato conhecimento dos efeitos do
cotrato que vão celebrar, ou seja, do conteúdo do estado de casado. Presume-se a Liberdade de
consentimento nos termos do artigo 1634 CC.

8-capacidade nupcial?

R: A capacidade é um dos requisitos de fundo do casamento. Têm capacidade para contrair casamento
todos aqueles em quem se não verifique algum dos impedimentos matrimoniais (1600 CC). Estas
proibições de casar estão sujeitas a um princípio de tipicidade: são apenas as que se encontram previstas
na lei (cfr. Artigo 1600)1

9- Pode uma pessoa celebrar a convenção ante nupcial e no ato da celebração do casamento dizer que não
quer casar?

R: Sim. Levando em consideração que a convenção antenupcial é o acordo pelo qual os nubentes
estipulam o regime de bens que vigorará durante o seu casamento. Portanto, até à celebração do
casamento é livremente revogável ou modificável, caducando se o casamento não for celebrado dentro de
1 ano a contar da sua celebração ou se, tendo sido celebrado, for declarado nulo ou anulado.

A convenção antenupcial só produz efeitos em relação a terceiros depois de registada.


Podem celebrar convenções ante-nupciais quem tem capacidade para contrair casamento e os menores,
interditos ou inabilitados quando autorizados pelos seus representantes legais. 
 

10- Direito de representação?

R: O direito de representação está consagrado no artigo 2039 CC. Com base neste preceito nota-se que é
perfeitamente admissivel a representação, mas também deste preceito retira-se claramente que o direito de
representação é só para os descentes (filhos e netos) que serão chamados a ocupar a posição do
representado, o que significa que nao são seus direitos próprios.

Por isso há autores que consideram o direito de representação como uma vocação anómala.

Mas a verdade é que o direito de representação constitui sem dúvida uma vocação indirecta: o sucessível
que vem representar é chamado à sucessão do de cujus em consideração da sua ligação familiar na linha
recta com aquele que não quis ou não pôde receber a herança. Por isso vem ocupar exactamente o lugar
ou a posição sucessória do representado. Os beneficiários de direito de representação são exclusivamente
os descendestes daquele que não quis ou não pôde receber a herança, parentesco na linha recta.

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Por conseguinte, não estão privadas de capacidade nupcial, p.e., as pessoas inabilitadas ou interditas por causa
distinta de anomalia psíquica.
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11- alguém pode com o fundamento de que desconhecia a religião doutra pessoa e por esse motivo
querer dissolver o casamento?

R: Sim. Vide artigo 1637 CC

12- Qual é a legítima de um tio? Se não tem, qual o fundamento?

R: O tio não tem legítima porque não é herdeiro legitimário conforme o artigo 2157 CC

13 Quais são os meios de estabelecimento da maternidade?

R: A maternidade estabelece-se por:

 Declaração da maternidade;
 Reconhecimento judicial

O que quer dizer que se uma mão não declarar a maternidade, pode o reconhecer judicialmente.

A declaração da maternidade é uma declaração de ciência, confirmativa e não de consciência e


constitutiva como o da paternidade. Deve ser feita durante 30 dias imediato, vide artigo 119 CRC 2.

14 Quais são as características principais do regime da comunhão de adquiridos?

R: O regime da comunhão de adquiridos é o único que vigora supletivamente quando as partes não
celebrarem a Convenção Ante Nupcial ou esta foi cebrada mas caducou ou foi declarada a sua invalidade;

É um regime em que encotramos três patrimónios a saber: bens próprios de cada um e o património
comum, isto é,

 Patrimonio do marido;
 Patrominio da esposa; e
 Património comum.

15- imagine que os nubentes na convenção ante nupcial escolheram o regime da comunhão de

adquiridos do qual Constaram uma clausula segundo a qual qualquer imóvel adquirido por qualquer um
deles será próprio. Podem ou não podem?

R: não podem. As regras do regime são imperativas.

16- Suponha que na semana passada foi celebrada a CAN e esta semana um dos nubentes doa ao outro
nubente um bem, o que tem a dizer?

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Código de Registo Civil
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R:

17- A quer celebrar o casamento e foi a conservatória e encontrou um impostor lá a quem sabe que a sua
tarefa é apenas ajudar as pessoas a reconhecer assinaturas etc... Não celebrar o casamento mas mesmo
assim o A solicitou-lhe para celebrar o seu casamento na sua quinta.

R: se celebrarem o casamento, o mesmo é juridicamente inexistente na medida em que quem o celebrou


não tinha a competência para o efeito. Cfr. Artigo 1628/a) CC. Portanto, não produza qualquer efeito
jurídico nos termos do artigo 1630 CC.

18- Imagina neste mesmo caso supra, a questão de falta de competência da pessoa que celebrou o
casamento é do desconhecimento de B (nubente fiminino).

R: Não se altera nada porque não se reuniu os requisitos que nos permitiria lançar mão à exceção prevista
no artigo 1629 CC

19- Quando é que um casamento se convalida?

R: Ver artigo 1633 CC

20- Distinga os vícios de deserdação e da indignidade.

R: Incapacidade por indignidade 2034; e Deserdação aplica-se aos herdeiros legitimários 2166 CC

21- Quais são os pressupostos da vocação?

R: Hierarquia, morte e capacidade.

22-Entre os tipos de doação, distinga doação entre casados e doação para o casamento.

R:

23- Em que situações podemos estar perante anulabilidade ou inexistência de casamento?

R: inexistência quando for celebrado por alguém que não tenha competência para tal;

Quando for celebrado por pessoas do mesmo sexo.

24- qual é o vicio que pode dar azo à anulabidade mas que pode ser sanado. Exemplifique.

25- quais os efeitos do divórcio?

26. Como explica o direito ao nome no dto da família.

27. O que é o parentesco?

28. Fala da união de fato relevante e irrelevante juridicamente.

29. Os frutos de bens próprios são comuns ou próprios?

30. Quais são as condições necessárias para reconhecer a união de fato.


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31. Um menor de idade pode formalizar a união de fato.

32. Quais são os requisitos da união de fato.

33. Os unifos por união de fato podem escolherr um regime de bens?

34- pressupostos para suceder?

35- testamento cerrado?

36- principio da sucessão por cabeça?

37- Interpretação do art 1804?

38- porque q o dto de representação é uma forma anómala de chamamento?

39- Efeitos de casamento?

40- casamento urgente?

41- O fundamento da não homologação do casamento urgente?

42- O dto de alimento?

43- Casamento putativo?

44- Pôde-se falar da divida comunicável no regime de separação?

45- Divorcio remédio?

46- Pode-se falar da legitima dos cônjuges?

47 - O direito de representação põe em causa a que regra de preferência?

IMPEDIMENTOS

- Os menores podem celebrar uma convenção antenupcial? E se não houver autorização dos pais
(representantes legais)? E no casamento, se não houver autorização? E se a falta de autorização não for
suprida? Que tipo de impedimento está em causa? Qual é a consequência?

- Os impedimentos dirimentes (absolutos ou relativos) geram a anulabilidade? E os impedimentos


impedientes?

- Qual a sanção do casamento celebrado por um bígamo? 1601º/C Impedimento Dirimente absoluto –
Anulabilidade – 1627º + 1631º a); Legitimidade – 1639º e 1639º/2 in fine; Prazo 1643º c) e 1643º/3. Pode
ser sanado? 1633º c)

- É sanável um casamento por bigamia? Se o primeiro casamento for dissolvido por divórcio, sana o vício
do segundo?
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- A e B divorciam-se. A tem filho de outro casamento. Pode esse filho casar com B? Pode. Não há
impedimento. Mas a afinidade não cessa com o divórcio portanto há impedimento – 1585º + 1602º c) -
Em que casos a lei atribui relevância à relação familiar de afinidade? 1607º c) + 2009º/1 f) + 851/1 e) +
1809º a) + 1931/1 + 1952º/1

- Se eu quisesse casar com o pai do meu filho, acha que a restrição do art 1629 n.º 2, se aplica?

- A e B casam em 2004. Depois da celebração do casamento descobriram que eram irmãos. Não havia
filiação estabelecida. QI? (CFR. 1602º, 1603º). Alterava alguma coisa à sua resposta se estes já fossem
casados há cinco anos?

- Quais os efeitos dos impedimentos dirimentes? Qual a vantagem de anular um casamento quando o
casamento já está dissolvido?

- Há alguma sanção especial para a violação do prazo internupcial?

- Imagine que da constância de um casamento católico urgente, se descobre a existência de um


impedimento. Está sujeito a homologação? Não, só o casamento civil.

FALTA DE VONTADE / ERRO / VÍCIO

- O que é a propriedade do erro?

- Distinga coação física de coação moral (no regime de casamento).

- A tem uma dívida de 10.000 Euros sobre B. Se B não casar com A este executa a dívida. QI? Exercício
normal de um direito 255º/3. Não há coação moral 1638º/1 e 2 - A é credor de B, ambos de sexo
diferente. A vai ter com B e ameaça executar a dívida se B não casar com ele. B aceita. QI? - Erro sobre a
pessoa do adotado. Poderá haver revisão? É desculpável? Sim – 1990º c) + 1990º/2 Comente o artigo
1675º/ 2

- Tem presente a divergência doutrinal do artigo 1636º do Código Civil?

CONVENÇÕES ANTENUPCIAIS

- Qual a razão de ser do art 1714? Estará em causa um interesse eventual de terceiros?

- A convenção antenupcia1 é acessória do casamento?

- Concebe um casamento sem regime de bens?

- Em relação à convenção antenupcial o que é que acontece? Se houver anulabilidade da convenção qual é
a consequência?

- Relativo ao principio da imutabilidade da convenção antenupcial. Explique e diga quais são as exceções.
- O princípio da imutabilidade é uma forma de garantia dos direitos adquiridos?

- Pode ser constituída uma convenção antenupcial a termo? E sob condição? R: art 1713
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- É possível uma C.A. determinar: 1 - nos primeiros 5 anos de casamento vigora o regime de separação de
bens. 2 - do 5° ao 10° ano vigora o regime de comunhão de adquiridos. 3 - A partir dos 10 anos de
casamento vigora o regime de comunhão de bens.

- Quais são os limites à liberdade de celebração da convenção antenupcial?

- Conhece mais algum limite para além dos referidos no art 1699º?

- Imagine que vou-me casar, mas quero fazer uma convenção antenupcial. No entanto tenho um filho. Há
alguma limitação à liberdade de convenção?

- A e B contraem casamento acordando no que respeita às relações extramatrimoniais que cada um fizesse
o que quisesse. QI? Não pode. 1699º/1 b) + 1618º/2 - Imagine uma convenção antenupcial entre A e B. A
administração dos bens cabe a B. Qual o desvalor? 1699º/1 c) – reduz-se esta cláusula 292º + 294º -
Aplicar-se-ia o artigo 1618º/2 aqui? Tem-se por não escritas as cláusulas sem efeito. Em princípio aplica-
se.

- A celebra uma convenção antenupcial. A era fiel e B fazia o que queria. Qual o desvalor jurídico desta
cláusula? Afeta a validade do casamento?

- A e B celebram convenção antenupcial. Imóvel x para o primeiro filho. Celebram o casamento e antes
do 1º filho nascer, A vende o imóvel a 3º. QI? 1700º/1 b) + 1704º. Pode, porque o testamento é revogável.
Neste caso revogação real 2316º

- Podem os unidos de facto vincular-se ao dever de fidelidade? Se não forem fieis cláusula penal de
10.000 Euros? QI? Não podem estipular os efeitos pessoais

- Em que casos a convenção antenupcial pode ser lavrada em auto pelo conservador do registo civil?
Quando se escolha regime de bens típico – 1710º + 189 CRC

- Cônjuges podem acordar afastar os deveres pessoais?

- A e B convencionam em convenção antenupcial que se o casamento se vier a dissolver por divórcio, este
será em separação de bens. Pode?

- Pode haver uma convenção antenupcial em que se convencione que os bens adquiridos após o
casamento não podem ser alienados? 1699º b) (CFR. não pode o mais não pode o menos)

- “Todos os bens presentes são próprios. Todos os bens futuros são comuns”. Pode? Se sim, qual o regime
em que estão casados? (não é regime de comunhão de adquiridos)

- A e B convencionam em convenção antenupcial. “EU A renuncio à herança de B. Eu B renuncio à


herança de A.”. QI? CFR. 1699 a) - E se fizer doação por morte?

Administração de Bens / Dívidas - Conhece casos de administração extraordinária exclusiva de um


cônjuge relativa a bens próprios do outro? 1678º e) - A alínea t) do art 1678 abrange apenas bens próprios
ou também abrange bens comuns?
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- Se se tratar de um bem comum faz sentido aplicar o art°1678 n.º 2 ou o n.º 3?

- Os menores podem celebrar uma convenção antenupcial? - Em relação à convenção antenupcial o que é
que acontece? Se houver anulabilidade da convenção qual é a consequência?

- O que são dívidas que oneram bens. Exemplos?

- No art 1682-A, o que entende por oneração?

- Comprei um automóvel e não paguei. Estou casado no regime de comunhão de adquiridos. Quem é que
responde pela dívida?

- O consentimento do art 1691 tem de ser explícito?

- Como é que distingue para efeitos do artigo 1678º n.º 3 os atos de administração ordinária dos atos de
administração extraordinária?

- É possível que uma venda de um bem configure um ato de administração ordinária? - A solteiro contrai
dívida para compra de casa. Após compra, A casa com B no regime da comunhão geral. Pode o banco
exigir o pagamento do empréstimo? 1691º/2 e 1694º/1. Credor deve demandar os dois – 1695º/1 A é
casado no regime de comunhão de adquiridos. A recebe por via sucessória 1 imóvel. De quem é o
imóvel? É próprio 1722º b). Para alienação, carece de autorização? Carece, 1682º/1 a) Com a venda do
imóvel ele compra outro imóvel. É próprio ou comum? É próprio 1723º c)

- Diferença entre bens comuns e encargos da vida familiar?

- O que é que define a titularidade dos bens no regime de comunhão de adquiridos?

- Acha que se se verificarem os pressupostos da separação de bens, não há uma dívida de um cônjuge
perante o outro? Essa divida é judicialmente exigível?

- Durante casamento, A vende imóvel. Que pode fazer B (cônjuge)? Se não tiver consentido, nem viver
em separação de bens??? (1735º pode anular o negócio 1682º - A + 1687º/1

- Interprete o art 1675 n.º 2.

- Imagine que A e B são casados no regime de comunhão de adquiridos, têm uma casa de férias que é
bem comum. A decide fazer uma piscina sem autorização de B, contraiu uma dívida partilha da herança
de A.

- Imagine que A e B são casados no regime da comunhão de adquiridos. B recebe rendas do imóvel x que
já lhe pertencia antes do casamento. As rendas são próprias ou comuns do casal?

- A e B são casados em separação de bens e são comproprietários do imóvel x. Pode um deles vender a
sua quota parte do imóvel?

- A e B são casados em comunhão geral de bens. Tem um imóvel na Costa da Caparica onde passam
férias. Não pagam o condomínio. Quem é o responsável? Que bens vão responder pela dívida? Na
comunhão geral há bens próprios? CFR. 1733º
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ALUNO: BACAR ALFINO MANÉ

- A e B são casados em separação de bens. B contraí uma dívida para fazer uma reparação na casa de
morada de família. Empreiteiro pretende executar a dívida. Contra quem? A dívida é comum e eles são
casados em separação de bens? Pode ser? Que bens respondem? (CFR. 1695º/2 – bens propriedade de
cada um deles)

- Pode o cônjuge do executado adquirir o bem na venda judicial como um adquirente normal? - e B são
casados em separação de bens. Contraem uma dívida. A é pobre. B tem posses. Não pagam. Pode o
credor demandar apenas quem tem posses?

- Frutos de bens próprios são comuns?

DEVERES CONJUGAIS

- Quais os casos em que se deve aplicar artigo 1678 f) e o art: 1679 (qual é a diferença)? - no caso da
alínea f), pode ser de aplicação temporária (curta)? E no art° 1679?

- Quais são os deveres dos cônjuges? - Distinga o dever de assistência do dever de cooperação?

- O dever de assistência abrange apenas os encargos normais ou todos os encargos?

- A e B são casados. Um dia B decide que não paga nada o que estiver relacionado com A. - Deixa de
pagar a água da casa, a luz, telefone, etc. O que é que A pode fazer? o só pode pedir o divórcio? Ou tem
outros meios?

- Imagine que o cônjuge violou o dever de fidelidade. Pode pedir o divórcio?

Doações para/durante o casamento

- É possível a doação entre casados? Pode ser revogada (a doação)?

- Imagine que A e B casam. A é o tio e B sobrinha. Depois do casamento a A faz uma doação a B. Isto é
possível?

- A e B são casados no regime da separação de bens. Durante a vigência do casamento, A doa a B um


bem. Pode? (CFR. 1762º, 1720º). A podia revogar unilateralmente a doação? (CFR. 1765º) - Em que
casos são proibidas as doações entre casados?

- Doações entre casados VS doações comuns? (CFR. forma, livre revogabilidade, regime de bens em que
estão casados.

- Porque é que as doações entre casados de bens móveis só podem ser feitas por escrito? CFR. 1763º/1
Contrato entre cônjuges

- É possive1 um contrato de compra e venda entre casados? art 1714 n.º 2


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- É possível um contrato de sociedade entre os cônjuges? - A e B em regime de comunhão de adquiridos


podem constituir uma sociedade de advogados?

- Que contratos entre cônjuges são proibidos por lei?

- Qual a razão de ser da proibição legal da venda entre cônjuges? Base legal?

- Contrato de sociedades? Marido e mulher podem ser sócios?

DIVÓRCIO / SEPARAÇÃO

- O divórcio em Portugal é um divórcio-sanção? Que modalidades de divórcio é que conhece?

- A separação de facto é um tipo de divórcio? O que é a separação de facto? - Um marido e mulher podem
viver em separação de facto na mesma casa?

- Suponha que um dos cônjuges vai trabalhar para o estrangeiro. Haverá separação de facto?

- Qual o sentido e efeito da separação judicial de pessoas e bens?

- O que é a separação bens? De facto? - O sistema de divórcio na Guiné-Bissau é um sistema de divórcio-


sanção. Concorda ou discorda? Em que situação é que a culpa não é aferida?

- O cônjuge pretensamente culpado pode exigir o divórcio? Em que circunstâncias?

- Imagine que o cônjuge violou o dever de fidelidade. Pode pedir o divórcio?

- Imagine que o cônjuge sabia da relação extramatrimonial do outro cônjuge. Soube durante quatro anos.
Pode vir agora pedir o divórcio?

- Como é que eu posso qualificar esta situação – uma relação extramatrimonial que perdura há 4 anos?

- Qual é a entidade competente para declarar o divórcio?

- A compensação de culpa extingue o direito ao divórcio?

- Acha que se se verificarem os pressupostos da separação de bens, não há uma dívida de um cônjuge
perante o outro? Essa divida é judicialmente exigível?

- Em que casos na separação de facto se permite a conversão em divórcio?

Adoção - O que é a adoção integradora? Cônjuge adota filho de outro cônjuge. Lei é mais exigente ao
estabelecer os seus requisitos? Não. Em que termos a lei favorece?

- Em que momento se constitui o vínculo de adoção? 1973º


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ALUNO: BACAR ALFINO MANÉ

UNIÃO DE FACTO

- A união de facto tem alguns aspetos de casamento? O que entende por "análoga à situação dos
cônjuges" (art 2020)?

- O acordo da união de facto é um contrato? É a forma que dá substância ao casamento?

- Se um dos unidos de facto contrair uma dívida em proveito comum do casal em união de facto, aplica
que regime?

- Aplica os impedimentos do casamento à união de facto?

- Há alguma presunção de paternidade nas uniões de facto? Se sim, esta é uma presunção legal?

FILIAÇÃO

- A e B casam, mas há um impedimento dirimente relativo que é o facto de serem irmãos. Ambos casam.
Após anulação do casamento, mantém-se presunção de paternidade?

- Imagine A e B se separam de facto e enquanto a separação não transita em julgado, nasce um filho. Há
presunção de paternidade? CFR. 1830º c)

- A e B são casados. Depois separam-se de facto. Entretanto, B vai viver com Patchy. B agora está
grávida e não dissolveu casamento com A. Considerando o artigo 1681º, quem vai ser considerado pai? O
que é que B podia fazer? Base legal? (CFR. artigos 1833º/1, 1826º, 1862º)

- Sabe-me dizer um caso que não vem presente no artigo 1826º? A morte

- Dê-me um exemplo de uma situação em que não se aplica a presunção de paternidade em caso de má fé
parental?

- Há algum caso em que a mãe não possa declarar o nascimento? CFR. 1806º Porque existe esta regra?

- O art 116 é constitucional? Viola algum princípio consagrado na CRGB?

- Onde está consagrada? 1636º - Distinga o artigo 1635c) do artigo 1638?

- O que é a posse de estado? Exs.: 1653º/2 b) + 1831º/1 a) - Dois casais diferentes cada um com um filho
prometem filhos em casamento. Um deles diz que não quer casar. QI? Têm de ser os próprios nubentes
1591º

- O que é a comunhão em mão comum?

- Existe sub-rogação real no direito da família? (1723º)

- É possível um mandato entre cônjuges irrevogável?

- O que é uma cláusula de comunicabilidade?


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A sucessão legitimária é também denominada como sucessão necessária ou forçada. Convém desde já
dizer que a denominação de “necessária” ou “forçada” significa que é um tipo de sucessão que não pode
ser afastada pela vontade do autor da mesma, salvo nos casos especiais e excecionais previstos na lei, a
limitação é imposta ao de cujus. Os herdeiros têm a opção de aceitar ou repudiar a herança.

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