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1. Introdução
2. Conceito de família
2.1. Características
Lei 11.340/2006 - “Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e
familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei
complementar nº 150, de 2015)
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
(Anotações)
Questão (MPE/2017/Cespe) O reconhecimento de união estável homoafetiva
acarreta aos seus partícipes os mesmos direitos garantidos aos componentes
de união estável heterossexual. ( v )
Questão (TJ/RJ/CETRO/2017)
Ex: a Lei Maria da Penha pode ser aplicada para a agressão perpetrada por um
homem contra a sua cunhada?
SIM. Trata-se da hipótese prevista no inciso II, considerando que a cunhada é parente
por afinidade do agressor.
(...)
(HC 172634/DF, Rel. Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma, julgado em 06/03/2012)
Do R7: fonte
Karina Bacchi fala sobre gravidez por produção independente em entrevista a Gugu
Divulgação/Record TV
No Gugu desta quarta-feira (02), Karina Bacchi revela por que decidiu se tornar mãe
por meio de uma produção independente.
A artista, que virou um dos assuntos mais comentados no mundo dos famosos em 2017
por sua gravidez, recebe o apresentador em Miami, nos Estados Unidos.
"Eu estava prestes a fazer 40 anos, mas, por mais que a gente saiba das contas, eu não
me sentia com essa idade. Não me dei conta que eu estava quase no limite para ser
mãe", confessa a atriz, que dará à luz nas próximas semanas. “Então, eu tive que fazer
uma opção: ou eu continuava em um casamento sem a possibilidade de ser mãe
futuramente, por respeito a ele, à opinião dele, à vontade dele, ou eu tinha pouco tempo
também para realizar o meu desejo de ser mãe”, completa.
Vitor foi criado e educado por André com todo amor e carinho e, perante a família e
amigos, Vitor é conhecido como filho de André, sendo poucos os que sabem que não
existe vínculo biológico entre eles.
Quando o rapaz completou 18 anos, Carla decide contar a ele que André não é seu pai
biológico, mas sim Bruno, narrando toda a história vivenciada.
Vitor descobre no Facebook que Bruno, seu pai biológico, é um rico empresário, sendo
possível observar pelas fotos postadas que ele passa férias em lugares incríveis ao redor
do mundo. Enquanto isso, Vitor teve que trancar a faculdade que cursava por não
conseguir pagar as mensalidades e, atualmente, trabalha como chapeiro em uma
lanchonete do bairro.
Vitor procura a Defensoria Pública, explica a situação, afirma que deseja ser
reconhecido como filho de Bruno, ter todos os direitos inerentes a essa condição, mas,
ao mesmo tempo, ama muito André e não quer deixar de ser seu filho.
O Defensor Público ajuíza ação de investigação de paternidade cumulada com
alimentos contra Bruno pedindo que ele seja reconhecido como pai biológico de Vitor e
que, ao mesmo tempo, André continue também figurando como pai do autor. Em suma,
na certidão de nascimento de Vitor constariam dois pais: Bruno e André. Além disso,
pede-se a fixação de alimentos a serem pagos por Bruno a fim de que Vitor consiga
custear sua faculdade.
O réu contestou a ação afirmando que o Direito brasileiro não admite a dupla filiação e
que a paternidade socioafetiva deve prevalecer em detrimento da biológica. Assim,
como o autor não deseja anular a filiação socioafetiva, não se deve reconhecer a filiação
biológica.
STF. Plenário. RE 898060/SC, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 21 e 22/09/2016 (Info
840).
Atualmente, não cabe estabelecer uma hierarquia entre a filiação afetiva e a biológica,
devendo ser reconhecidos ambos os vínculos quando isso for o melhor para os
interesses do descendente.
"Não cabe à lei agir como o Rei Salomão, na conhecida história em que propôs dividir a
criança ao meio pela impossibilidade de reconhecer a parentalidade entre ela e duas
pessoas ao mesmo tempo. Da mesma forma, nos tempos atuais, descabe pretender
decidir entre a filiação afetiva e a biológica quando o melhor interesse do descendente é
o reconhecimento jurídico de ambos os vínculos. Do contrário, estar-se-ia
transformando o ser humano em mero instrumento de aplicação dos esquadros
determinados pelos legisladores. É o direito que deve servir à pessoa, não o contrário."
1º) Aduziu que o processo teria sido nulo pela falta de formação de
litisconsórcio necessário. Segundo alegou o condenado, a ação deveria
ter sido proposta contra ele (pai) e contra seu filho (Lucas), tendo em
vista que, com o advento do Código Civil de 2002, ficou estabelecida a
possibilidade do incapaz responder pelos seus próprios atos quando as
pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não
dispuserem de meios suficientes, nos termos do art. 928, do CC,
sendo, por conseguinte, indispensável a citação de Lucas para integrar
a relação jurídica processual.
NÃO.
Ocorre que o caso dos incapazes é uma exceção a essa regra. Se o ato
ilícito foi praticado por um incapaz, o responsável por ele irá responder
de forma principal e o incapaz terá apenas responsabilidade subsidiária
e mitigada. Essa diferença de tratamento está prevista no art. 928 do
CC:
"O artigo 942, parágrafo único, do Código Civil, deve ser lido da
seguinte maneira: são solidariamente responsáveis com os autores os
co-autores e as pessoas designadas no artigo 932, salvo se o causador
do dano for pessoa absoluta ou relativamente incapaz, hipótese em
que a responsabilidade dos incapazes é subsidiária." (SIMÃO, José
Fernando. Responsabilidade civil do incapaz. São Paulo: Atlas, 2008, p.
228).
“O fato de o menor não residir com o(a) genitor(a) não configura, por
si só, causa excludente de responsabilidade civil.”
Por fim, deve-se esclarecer que a responsabilidade dos pais pelos atos
dos filhos menores, nos termos do art. 932, I, é OBJETIVA.
Exemplo hipotético: Júlia (25 anos) e Pedro (30 anos) são irmãos e, por serem
solteiros, ainda moram juntos. Júlia e Pedro criam, há alguns anos, um menor que
encontraram na porta de sua casa. Júlia e Pedro podem adotar esse menor?
NÃO SIM
Previsão constitucional
Previsão no CC-2002
O que é fiança?
Outorga uxória
Se a pessoa for casada, em regra, ela somente poderá ser fiadora se o cônjuge
concordar.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode,
sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
(...)
Se o cônjuge negar essa autorização sem motivo justo, a pessoa poderá pedir
ao juiz que supra a outorga, ou seja, o magistrado poderá autorizar que a
fiança seja prestada mesmo sem o consentimento.
Pedro propõe uma execução contra Rui e João cobrando o valor devido. O juiz
determina a penhora da casa em que mora o João e que está em seu nome.
(...)
Embargos de terceiro
Afirmou, ainda, que convivia em união estável com João há muitos anos e que
eles já tinham até mesmo feito uma escritura pública reconhecendo essa
relação.
Logo, NÃO é nula a fiança prestada por fiador convivente em união estável
sem a autorização de sua companheira.
Entendimento do STJ
Segundo o Min. Luis Felipe Salomão, é certo que não existe superioridade do
casamento sobre a união estável, sendo ambas equiparadas
constitucionalmente. Isso não significa, contudo, que os dois institutos sejam
inexoravelmente coincidentes, ou seja, eles não são idênticos.
Vale ressaltar que o fato de o fiador ter celebrado uma escritura pública com
sua companheira, disciplinando essa união estável, não faz com que isso altere
a conclusão do julgado. Isso porque para tomar conhecimento da existência
dessa escritura, o credor teria que percorrer todos os cartórios de notas do
Brasil, o que se mostra inviável e inexigível.
Dessa forma, o STJ considerou que não é nula nem anulável a fiança prestada
por fiador convivente em união estável, sem a outorga uxória, mesmo que
tenha havido a celebração de escritura pública entre os consortes.
Se duas pessoas estão vivendo em união estável, a lei prevê regras para
disciplinar o patrimônio desse casal?
SIM. O Código Civil estabelece que, na união estável, as relações
patrimoniais entre o casal obedecem às regras do regime da comunhão
parcial de bens (art. 1.725). Em outras palavras, é como se as pessoas que
vivem em união estável estivessem casadas sob o regime da comunhão
parcial de bens.
Cuidado:
Muitos livros defendem posição contrária ao que foi decidido pelo STJ. É o
caso, por exemplo, de Maria Berenice Dias e Francisco José Cahali.
Assim, muita atenção para o tipo de pergunta que será feita na hora da
prova para não se lembrar do que leu no livro e errar a questão,
especialmente em concursos CESPE.
́ ica do casamento.
3. Natureza jurid
4. Prova do casamento.
Em suma:
Teoria do Abuso de Direito: Abuso de direito em ação proposta por terceiro para
impedir que mulher realize aborto
Caracteriza abuso de direito ou ação passível de gerar responsabilidade civil pelos
danos causados a impetração do habeas corpus por terceiro com o fim de impedir
a interrupção, deferida judicialmente, de gestação de feto portador de síndrome
incompatível com a vida extrauterina.
Caso concreto: uma mulher descobriu que o bebê que ela estava esperando possuía
uma má-formação conhecida como "Síndrome de Body Stalk", que torna inviável
a vida extrauterina. Ela conseguiu uma autorização judicial para interromper a
gestação e foi internada com esse objetivo. Ocorre que um padre descobriu a
situação e impetrou um habeas corpus em favor do feto pedindo que o Poder
Judiciário impedisse o aborto. Quando a mulher já estava há três dias no hospital
fazendo o procedimento de aborto, foi deferida a liminar no HC e determinou-se
que o procedimento fosse suspenso e que a gravidez prosseguisse. A mulher teve
que voltar para casa. Alguns dias após, nasceu a criança, mas morreu menos de
duas horas depois do parto.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.467.888-GO, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 20/10/2016
(Info 592).