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SR JOSÉ INÁCIO, BOA NOITE!

Conforme prometido, segue rol de documentos necessários para formalizar a


União Estável por meio de Termo Declaratório das partes no cartório de Registro
Civil:

*Presença dos conviventes em cartório, acompanhado do seu advogado:

- Se Solteiros - Certidão de nascimento atualizada no prazo de 90 dias (Se a


certidão for de um registro deste cartório, não é necessário solicitar nova emissão,
desde que a certidão que você apresentará esteja em bom estado de conservação e
conforme a realidade atual do registro), documento de identificação com foto (RG
OU CNH) e CPF.
- Se Divorciados - Certidão de casamento com averbação do divórcio atualizada
no prazo de 90 dias (Se a certidão for de um registro deste cartório, não é
necessário solicitar nova emissão, desde que a certidão que você apresentará esteja
em bom estado de conservação e conforme a realidade atual do registro),
documento de identificação com foto (RG ou CNH) e CPF.
*Viúvos – Certidão de casamento atualizada no prazo de 90 dias (Se a certidão for
de um registro deste cartório, não é necessário solicitar nova emissão, desde que a
certidão que você apresentará esteja em bom estado de conservação e conforme a
realidade atual do registro), e certidão de óbito do cônjuge falecido (original e bom
estado de conservação), documento de identificação com foto (RG,CNH) e CPF

ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL QUE FAZEM:


xxx E xxx, NA FORMA ABAIXO:
SAIBAM quantos este instrumento público de escritura virem
que, DATA, nesta Cidade e Comarca de XXX, no Estado de Minas Gerais, no
CARTÓRIO XXX, ENDEREÇO, compareceram partes entre si justas e
contratadas, a saber: DECLARANTES: XXX (qualificação); xxx (qualificação).
Reconheço a identidade das partes, conforme documentação apresentada, bem
como a capacidade das mesmas, nos termos do artigo 215 do Código Civil.
Então, pelos DECLARANTES me foi dito que: DECLARAÇÕES: 1) As partes
declaram expressamente a convivência pública, contínua e duradoura,
estabelecida com o objetivo de constituição de família, nos termos do artigo 1.723
do Código Civil, bem como que: a) não incorrem nos impedimentos do artigo
1.521 do Código Civil; b) Declaram, ainda, que são de estado civil solteiros e que
ambos não mantêm outro relacionamento com o objetivo de constituição de
família. 2) Mantêm vida em comum, como se casados fossem há três (3) anos; 3)
Quanto aos filhos: Não possuem filhos comuns; 4) Quanto às obrigações: As
partes se comprometem a continuar observando e cumprindo os deveres de
lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos,
caso houver, nos termos do artigo 1724 do Código Civil; 5) Quanto às relações
patrimoniais: Os outorgantes declaram que não incorrem nas hipóteses do artigo
1523 e 1641 do Código Civil, não havendo, portanto, proibição legal para a livre
escolha do regime de bens; 5.1) Do regime de bens: As partes adotam, no que
couber, o regime de separação de bens. 5.2) Dos bens: As partes declaram não
possuírem bens. 6) Que devido a essa união, por este instrumento e nos
melhores termos de direito, ficam autorizados todos os órgãos públicos
municipais, estaduais, federais, autárquicos, seguradoras, DETRAN, INSS,
empresas onde trabalham e convênios de assistência médica, a providenciar toda
e qualquer anotação ou averbação relacionada a esta união, fazendo e
produzindo efeitos também junto a todo e qualquer órgão público ou particular,
enfim, todo e qualquer local que se torne necessária à eficácia da declaração; 7)
As partes ficam orientadas no sentido de que podem registrar esta escritura no
serviço de registro de títulos e documentos de seus domicílios, nos termos do
artigo 127, VII da Lei Federal nº 6015/73, para fins de conservação, bem como da
possibilidade, caso hajam bens imóveis, no serviço de registro de imóveis, de
registro da instituição de bem de família, nos termos dos artigos 167, I, item 1 da
Lei 6015/73 e averbação na matrícula do imóvel desta escritura, nos termos do
artigo 246, caput, da Lei de Registros Públicos, conforme artigo 9º do Provimento
nº 223/CGJ/2011 da Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais. Ficam
ressalvados eventuais erros, omissões ou direitos de terceiros, na forma do artigo
7º do Provimento nº 223/CGJ/2011 da Corregedoria Geral de Justiça de Minas
Gerais. Sendo lida a escritura, as pessoas comparecentes, achando-a conforme,
a outorgam, aceitam e assinam, estando os declarantes cientes que toda e
qualquer declaração importa em responsabilidade criminal, nos termos do art. 299
do Código Penal Brasileiro. DECLARAÇÃO DAS PARTES QUANTO AO
ESTADO CIVIL: As partes participantes do presente ato declaram, sob as penas
da lei, na forma do inciso V do artigo 162 do Provimento 260/CGJ/2013 (Código
de Normas de Minas Gerais), que seu estado civil é o que constou na presente
escritura, e que o conteúdo da certidão apresentada permanece inalterado.
DOCUMENTOS ARQUIVADOS: Foram apresentados os documentos e as
certidões necessárias à prática do ato, conforme artigos 229 do Provimento
260/CGJ/2013 (Código de Normas de Minas Gerais), ficando tais documentos
arquivados nesta Serventia, em cópias simples conferidas com os originais.
Assim o disseram e me pediram este instrumento, que lhes lavrei nas minhas
notas, lendo-o às partes e tendo achado conforme, outorgaram e assinaram,
dispensada a presença de testemunhas com base na legislação em vigor, do que
dou fé. Eu, xxx Escrevente, a fiz digitar, a subscrevo e assino. . Emolumentos e
Selo eletrônico:Poder Judiciário - TJMG - Corregedoria-Geral de Justiça.
Registro Civil e Notas de Durval de Barros - Ibirité/MG. Nº selo de consulta: xxx,
Código de segurança: xxx. Ato: 1401, Quantidade de Atos: 1. Emol.: R$ 31,14.
TFJ: R$ 9,80. Total: R$ 40,94 . Ato: 8101, Quantidade de Atos: 4. Emol.: R$
22,96. TFJ: R$ 7,20. Total: R$ 30,16 Valor Total Final ao Usuário: R$ 71,10.
"Consulte a validade deste Selo no site https://selos.tjmg.jus.br".
Local, 21 de novembro de 2017.
EM TESTo. _______ DA VERDADE.

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xxx, Escrevente

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xxx
DECLARANTE

________________________________________
xxx
DECLARANTE

Em 16 de março de 2023 foi publicado o Provimento nº 141 da E. Corregedoria Nacional


de Justiça do Conselho Nacional de Justiça - CN-CNJ - que surgiu com a finalidade de
alterar o Provimento nº 37/2014 do CN-CNJ, para atualizá-lo conforme a lei 14.382, de 27
de junho de 2022.

Dentre as finalidades, a norma visa regulamentar o termo declaratório ou de dissolução


de união estável perante o Registro Civil das Pessoas Naturais (art. 94-A da lei 6.015/1973
c.c. art. 733 do CPC), como também a alteração de regime de bens na união estável, a sua
conversão extrajudicial em casamento, bem como o procedimento de certificação
eletrônica, para aferir a data de início e fim da relação convivencial.

Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link:
https://www.migalhas.com.br/coluna/registralhas/386074/a-forca-de-escritura-publica-
do-termo-declaratorio-de-uniao-estavel

O termo declaratório consistirá em afirmação, por escrito, de ambos os companheiros


perante o ofício de registro civil das pessoas naturais de sua livre escolha, com a
indicação de todas as cláusulas admitidas nos demais títulos, inclusive a escolha de
regime de bens (CC, art. 1.725), e de inexistência de lavratura de termo declaratório
anterior entre as mesmas partes. O termo passou a ser um título autônomo, por isso que
a norma administrativa requer a prevenção da existência de termos anteriores. Trata-se,
dessarte, de documento público, registral, com "status" maior que a própria escritura
pública, fazendo prova plena (CC, art. 215, caput).

A analogia com o art. 733 do CPC, realizada pelo Provimento, determina que são
requisitos do termo de dissolução da união estável a participação de advogado ou
defensor público, a definição dos bens comuns que se transmutarem em condomínio, ou
ainda que devam ser partilhados. Ademais, deve constar de seu corpo, ou não, o acordo
para pagamento de pensão alimentícia e a manutenção ou alteração do nome dos
companheiros.9

O oficial de registro, após a formalização do termo, deve arquivá-lo em pasta própria,


preferencialmente eletrônica, e abrir oportunidade para os companheiros optarem pelo
registro no Livro "E", ou não. Caso optem pelo registro, o oficial deve enviar o título para
o Registro Civil das Pessoas Naturais, ou então, caso tenha esta atribuição, fazer o
registro.

Inúmeras decorrências práticas do termo declaratório e os seus efeitos ainda serão


levantadas pela doutrina. De fato, a inovação administrativa, apesar de conceder o amplo
acesso a este meio de prova, de contornos ainda não definidos por completo, acabou por
subverter o sistema, que sempre concedeu ao tabelião, a função de confeccionar títulos,
respaldado na profilaxia notarial. Cabe sempre reflexão e só o tempo poderá gerar
maturação com outras considerações apresentadas pela comunidade juridica.

Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link:
https://www.migalhas.com.br/coluna/registralhas/386074/a-forca-de-escritura-publica-
do-termo-declaratorio-de-uniao-estavel

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