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compareceram partes entre si justas e contratadas a saber: - como OUTORGANTES E

RECIPROCAMENTE OUTORGADOS: José Eduardo Borges Moreira, brasileiro,


casado, professor universitário, C.I. n.º M-3.462.364 SSP/MG, CPF n.º 804.484.886-04,
residente e domiciliado na rua Calunga, nº 30, apartamento 401, bloco B, bairro
Jaraguá, Belo Horizonte, Minas Gerais; e Michelle Bomfim Borges Moreira,
brasileira, casada, servidora pública municipal, C.I. n.º MG-10.524.166 SSP/MG, CPF
n.º 043.943.226-00, residente e domiciliada na rua Calunga, nº 30, apartamento 401,
bloco B, bairro Jaraguá, Belo Horizonte, Minas Gerais; - e, como ADVOGADO: Dr.
Cláudio Hurgel Victor Leite, brasileiro, casado, advogado, identidade profissional n.º
87.169 OAB/MG, CPF n.º 456.559.446-34, com endereço profissional na avenida
Augusto de Lima, nº 479, conjunto 508/577, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais; os
presentes reconhecidos e identificados como os próprios de que trato e de cuja
capacidade jurídica dou fé. Perante mim, Escrevente Autorizada, pelos outorgantes e
reciprocamente outorgados me foi dito que comparecem, acompanhados de seu
advogado constituído para realizarem o seu divórcio: 1) DO CASAMENTO: Os
outorgantes e reciprocamente outorgados contraíram matrimônio aos 09 (nove) dias do
mês de agosto do ano de 2002 (dois mil e dois), conforme matrícula feita sob n° 045419
01 55 2002 2 00114 251 0033026-45, nos termos da certidão emitida em XXXX, pelo
Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e Tabelionato Nogueira da Comarca de
Contagem, MG, sob o regime patrimonial da comunhão parcial de bens; 2) DOS
FILHOS: Os outorgantes e reciprocamente outorgados declaram que não possuem
filhos menores, maiores e/ou incapazes; 3) DOS REQUISITOS DA DISSOLUÇÃO
DO MATRIMÔNIO: Que, não desejando mais os outorgantes e reciprocamente
outorgados manterem o vínculo conjugal, declaram, de sua espontânea vontade, livre de
qualquer coação, sugestão ou induzimento, o seguinte: 3.1. - que a convivência
matrimonial entre eles tornou-se intolerável, não havendo possibilidade de
reconciliação; 3.2. - que o divórcio que ora requerem preserva os interesses dos
cônjuges e não prejudica o interesse de terceiros; 4) DO ACONSELHAMENTO E
ASSISTÊNCIA JURÍDICA: Pelo advogado constituído pelos outorgantes e
reciprocamente outorgados, foi dito que, tendo ouvido ambas as partes, aconselhou e
advertiu seus constituintes das consequências do divórcio; 5) DA TENTATIVA DE
RECONCILIAÇÃO: Neste ato, as partes reafirmaram a recusa da reconciliação e
declaram perante o advogado e esta Escrevente Autorizada estarem convictas de que a
dissolução da referida sociedade conjugal é a melhor solução para ambas; 6) DO
DIVÓRCIO: Assim, em cumprimento ao pedido e vontade dos outorgantes e
reciprocamente outorgados, atendidos os requisitos legais, pela presente escritura, nos
termos do parágrafo 6º do art. 226 da Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de
2010 e do art. 1.124-A do Código de Processo Civil, acrescido pela Lei 11.441 de 04 de
janeiro de 2007, fica dissolvida a sociedade conjugal entre eles, que passam ao estado
civil de divorciados consensualmente; 7) EFEITOS DO DIVÓRCIO: Em decorrência
deste divórcio ficam extintos todos os deveres do casamento; 8) DO NOME DAS
PARTES: A mulher volta a adotar o mesmo nome de solteira, qual seja: MICHELLE
BOMFIM SILVA; 9) DA PENSÃO ALIMENTÍCIA: Os outorgantes e
reciprocamente outorgados dispensam entre si o pensionamento alimentício, uma vez
que possuem meios próprios de subsistência; 10) - DOS BENS IMÓVEIS DO
CASAL: As partes declaram, sob responsabilidade civil e criminal, e em conformidade
com a "Certidão de Pagamento/Desoneração de ITCD", devidamente emitida pela
Secretaria de Estado da Fazenda em 16 de Dezembro de 2010, possuírem os seguintes
bens em comum: 10.1: - Apartamento nº 401 (quatrocentos e um), do Bloco B do
Residencial Ville Jraguá, sito à rua Calunga, nº 30, com área real total de 61,026m²,
área real privativa coberta de 45,080m², área real de estacionamento de 10,350m², área
real de uso comum de 5,636m², área equivalente total de 48,389m², área equivalente
privativa de 44,870m², área equivalente de estacionamento de 0,520m², área equivalente
de uso comum de 2,999m², com todas as suas benfeitorias, instalações, pertences e
acessórios e sua respectiva fração ideal de 0,011803 do terreno formado pelos lotes nºs
01A, 02A, 03A, 04A, 11A, 12A e 13A, do quarteirão nº 32, do bairro Liberdade, nesta
Capital, com área, limites e confrontações de acordo com a planta cadastral respectiva,
apartamento este, com direito à vaga de garagem nº 41 (quarenta e um) - descoberta; ao
qual as partes atribuíram o valor de R$XXXX (XXX), tendo o fisco estadual o avaliado
em R$99.878,99 (noventa e nove mil, oitocentos e setenta e oito reais e noventa e nove
centavos). Imóvel havido conforme R-6 da matrícula 94.408, Livro 2, do Cartório do 5º
Ofício de Registro de Imóveis desta Comarca; 10.2 - Apartamento nº 404
(quatrocentos e quatro), do 4º pavimento do Edifício Parque São Paulo, integrante
do Condomínio Parque Brasil, sito à rua Doresópolis, nºs 700 e 712, com área
privativa real de 53,82m², área de garagem real para 10,35m² (correspondente a uma
vaga de garagem coberta), área de uso comum real de 15,92m², área total real de
80,09m², com todas as suas benfeitorias, instalações, pertences e acessórios e sua
respectiva fração ideal de 0,00682 do terreno formado pelos lotes nºs 04 (quatro) a 16
(dezesseis), do quarteirão nº 18 (dezoito), do bairro Fernão Dias, com área, limites e
confrontações da planta CP-57-1-M-PBH; ao qual as partes atribuíram o valor de
R$XXXX (XXX), tendo o fisco estadual o avaliado em R$106.776,34 (cento e seis mil,
setecentos e setenta e seis reais e trinta e quatro centavos). Imóvel havido conforme R-8
da matrícula nº 68.435, Livro 2 do Cartório do 4º Ofício de Registro de Imóveis desta
Comarca, e conforme Escritura Pública de Doação lavrada nestas Notas às fls. XXX
deste mesmo Livro, a qual será levada a registro juntamente com a presente na
matrícula supra citada; 11) - DA DIVISÃO E VALORES DOS BENS: As partes
declaram terem feito a composição consensual da separação dos bens do casal da
seguinte forma: - Com o cônjuge varão ficará o seguinte bem: - A integralidade do bem
imóvel acima descrito no item 10.1, avaliado pelo Fisco Estadual em R$99.878,99
(noventa e nove mil, oitocentos e setenta e oito reais e noventa e nove centavos); - Com
a cônjuge virago ficará o seguinte bem - A integralidade do bem imóvel acima descrito
no item 10.2, avaliado pelo Fisco Estadual em R$106.776,34 (cento e seis mil,
setecentos e setenta e seis reais e trinta e quatro centavos); 12) - DO IMPOSTO DE
TRANSMISSÃO - Pelos comparecentes me foi apresentada a certidão que comprova a
insenção do ITCD, tendo como base o valor de R$3.448,67 como sendo o excedente à
meação: - CERTIDÃO DE PAGAMENTO/DESONERAÇÃO DE ITCD (instituída
pela Lei nº 14.941/03 e regulamentada pelo Decreto nº 43.981/05 - RITCD), na qual
consta: - "ITCD isento de acordo com o art. 3º, inciso II, a da Lei Nº 14.941 de 2003,
tendo em vista que o valor do excedente a meação não ultrapassa 10.000 UFEMG. A
Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, certifica o pagamento/desoneração do
ITCD em relação ao bem e direitos relacionados na presente certidão. Fica, entretanto,
resguardado o direito da Fazenda Pública Estadual constituir novos créditos tributários
de responsabilidade do interessado, não apurados ou lançados até a presente data. Esta
certidão produz os efeitos que lhe são próprios, ficando o pagamento sujeito à
homologação pela autoridade fiscal, nos termos do art. 31, § 7º do Decreto nº 43.981, de
03 de março de 2005 - RITCD". Número de Certificação do Documento:
2010000054115341. Data de validade da certidão: 16/03/2011. Belo Horizonte, 16 de
Dezembro de 2010; 13) - DAS DECLARAÇÕES DAS PARTES: As partes declaram
que: 13.1.: os bens ora partilhados se encontram livres e desembaraçados de quaisquer
ônus, dívidas, tributos de quaisquer naturezas e débito condominial. 13.2.: não existem
feitos ajuizados fundados em ações reais ou pessoais reipersecutórias que afetem os
bens e direitos partilhados; 13.3: declaram ainda que não há dívidas em comum; 13.4:
os fatos aqui relatados e declarações feitas são a exata expressão da verdade; 14) DAS
AVERBAÇÕES: As partes requerem e autorizam o senhor Oficial de Registro Civil
competente a efetuar a averbação necessária para que conste o presente divórcio
consensual, passando as partes ao estado civil de divorciados, como também, autorizam
os Oficiais dos Registros Imobiliários competentes e quaisquer outros servidores de
outros órgãos que se fizerem necessários, para que bem e fielmente, como aqui se
contém e declaram, e em conformidade com o que preconiza a Lei Federal nº
11.441/2007 e Resolução nº 35, de 24/04/2007, do Conselho Nacional de Justiça,
cumpram e façam cumprir, por si e seus auxiliares, as disposições deste Divórcio,
enfim, a praticar todos os atos que se fizerem necessários ao registro da presente. Assim
disseram e me pediram lhes lavrasse esta em minhas Notas, o que fiz em face de me
terem sido apresentados os documentos seguintes: - Certidões de Quitação de IPTU's,
expedidas pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de
Finanças, nºs XXX (apartamento 401) e XXX (apartamento 404), emitidas em: XXX,
válida até: XXX, nas quais constam: "Ressalvando à Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte o direito de cobrar débitos posteriormente apurados, a Gerência de Dívida
Ativa da Secretaria Municipal de Arrecadações, no uso de suas atribuições legais,
certifica que o Contribuinte acima encontra-se quite com a Fazenda Pública Municipal,
para com os IPTU's de índices cadastrais: XXX (apartamento 401) e XXX (apartamento
404), no período de XXX a XXX." - Certidões de ônus e das matrículas nos termos das
quais não há inscrições de ônus reais, de penhora, arresto ou sequestro, nem inscrições
de citações de ações reais ou pessoais reipersecutórias, relativamente aos objetos
descritos, expedidas pelos Cartórios do 4º e 5º Ofícios do Registro de Imóveis desta
Comarca, bem como as demais certidões exigidas pelo parágrafo 2º, do artigo 1º da Lei
7433/85, nos termos da sua regulamentação contida no artigo 1º, Inciso IV, parágrafo 3º
do Decreto 93.240/86 e em conformidade com a Instrução 192/90, item 3, da
Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais, nelas compreendidas: - Certidões
da Justiça Federal (ações e execuções cíveis, criminais e JEF), - Certidões da Justiça
Estadual (ações cíveis), - Certidões da Justiça do Trabalho - 3ª Região. Foram
apresentadas ainda: - Certidões de Quitação Plena Pessoas Físicas, expedidas pela
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Finanças, de nºs
164.679/2011-6 e 164.660/2011-5, emitidas em 01/02/2011, válidas até 01/03/2011, nas
quais constam: "Ressalvando à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte o direito de
cobrar débitos posteriormente apurados, a Gerência de Dívida Ativa da Secretaria
Municipal Adjunta de Arrecadações, no uso de suas atribuições legais, certifica que os
contribuintes encontram-se quites com a Fazenda Pública Municipal, em relação aos
Tributos, Multas e Preços Públicos inscritos ou não em dívida ativa; - Certidões
negativas de débitos para com a Receita Estadual, em nome outorgantes e
reciprocamente outorgados, expedidas pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas
Gerais em 31/01/2011, válidas até 01/05/2011; - Certidões Conjuntas Negativas de
Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, expedidas pelo
Ministério da Fazenda Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Secretaria da Receita
Federal do Brasil em nome dos outorgantes e reciprocamente outorgados, emitidas em
01/02/2011, válidas até 31/07/2011, códigos de controle das certidões:
970C.C0AD.36AD.3AE7 e 7422.AB6B.507F.F52B. Emitida DOI - Declaração sobre
Operação Imobiliária, conforme Instrução Normativa da SRF, n.º 1.112 de 28 de
dezembro de 2010. Valores referentes a esta Escritura: Emolumentos R$987,92; PECG
R$59,28; Taxa de Fisc. Judiciária R$403,50; Total R$1.450,70. Protocolo: 1752/2011.

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