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 É a definição abstrata de um modo de

atribuição do poder.
 Para Aristóteles as formas de governo
dividem-se em Normais e Anormais ou
Justa e Injustas.
São as formas de governo que buscam o bem
da comunidade. Subdividem-se em:

 Monarquia: governo de uma só pessoa;


 Aristocracia: governo de uma classe
restrita;
 Democracia: governo de todos os maioria.
São aquelas que visam apenas vantagens aos
governantes. Subdividem-se em:

Tirania: forma corrompida de monarquia. É um governo


legítimo, mas cruel por ser injusto.
Oligarquia: forma corrompida de aristocracia. Governo
em que o poder fica concentrado em mãos de apenas
uma classe aristocrática ou de uma família.
Demagogia: Forma corrompida de democracia. Estado
corrupto da democracia e que se realiza pela força do
número.
Governo de Minorias:
 Monarquia: forma que caracteriza pela vitaliciedade
do governante, hereditariedade para a sucessão
governamental, irresponsabilidade do monarca pelos
atos ilegais que praticar.

 Ditadura: governo desenvolvido por governantes que


reúnem em si amplos poderes públicos, exercendo
arbitrária e absolutamente o poder Executivo e o
Legislativo e excepcionalmente até o Judiciário.
Governo de Maiorias:

 República: caracterizada pela renovação periódica


de governo, sendo o governo temporário e eletivo,
podendo haver responsabilização de seus agentes
se atuarem de forma ilícita.
REPÚBLICA:

 Em seu sentido originário, res pública, ou

coisa do povo e para o povo, que se opõe a


toda forma de tirania.
 Temporariedade: o governo deve ser
exercido por tempo determinado, ainda que
admissível a renovação do prazo.

 Eletividade: eleições periódicas, afastada a


sucessão por simples vínculo hereditário.
 Responsabilidade dos agentes públicos: todos os
agentes públicos devem responder por seus atos, tanto
governantes quanto os demais agentes públicos:
legisladores, magistrados e administradores;

 Representatividade popular: o exercício da função


pública e os poderes a ela inerentes tem base na
soberania popular.
A Forma de Governo adotada pelo Brasil, é uma
cláusula pétrea?

Art. 60, da Constituição Federal:

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de


emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;


II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
O principio republicano, não é uma cláusula pétrea, mas
está previsto como princípio sensível cuja violação
caracteriza hipótese de intervenção da União.

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no


Distrito Federal, exceto para:

 VII - assegurar a observância dos seguintes princípios


constitucionais:
 a) forma republicana, sistema representativo e
regime democrático;
 Tradicionalmente os Sistemas de Governos

dividem-se em:
 Sistema Parlamentarista

 Sistema Presidencialista

 Sistema Diretorial ou Convencional


 Sistema Parlamentarista:

Sistema de governo em que o Executivo e o


Legislativo são interdependentes.
 Sistema Parlamentarista:

a) Chefia de Estado e Chefia de governo atribuídas a


pessoas distintas. A primeira, função de representação
externa e interna, é designada ao Presidente da
República ou ao rei; a chefia de governo, condução das
políticas do Estado, é atribuída ao Primeiro-Ministro
(forma dualista de poder).
 Sistema Parlamentarista:

b) Chefia de governo com responsabilidade política,


pois o Primeiro-Ministro não tem mandato.
Permanece no cargo enquanto mantiver apoio da
maioria dos parlamentares. Pode ser destituído pela
perda da maioria no Parlamento ou pela aprovação
de moção de desconfiança.
 Sistema Parlamentarista:
c) Possibilidade de dissolução do Parlamento pelo
Chefe de Estado, com a convocação de novas eleições
gerais.
 Sistema Parlamentarista:
d) Interdependência dos Poderes Legislativo e
Executivo, pois compete ao próprio Parlamento a
escolha do Primeiro-Ministro, que permanece no
cargo enquanto gozar da confiança da maioria dos
parlamentares.
 Sistema Presidencialista

Sistema de governo em que os Poderes


Executivo e Legislativo são independentes.
 Sistema Presidencialista:
a) Chefia de Estado e chefia de governo atribuídas à
mesma pessoa: o Presidente da República (forma
monocrática de poder).

b) Presidente da República eleito pelo povo, de forma


direta ou indireta.
 Sistema Presidencialista:

c) Mandato certo para o exercício da chefia do poder,


não podendo o Presidente da República ser destituído
por motivos puramente políticos.

d) Participação do Poder Executivo no processo


legislativo.

e) Separação entre os Poderes Executivo e Legislativo.


 Sistema Presidencialista:

No regime presidencialista, o Presidente da República não

depende de maioria no Congresso Nacional para permanecer

no poder e não pode ser destituído do cargo pelo Poder

Legislativo, a menos que cometa crime de

responsabilidade que autorize o processo de

impeachment.

Mas precisa entrar em entendimento com os demais partidos

e com as lideranças políticas para garantir a governabilidade e

que seus projetos sejam aprovados.


Parlamentarismo brasileiro

 Já houve parlamentarismo no Brasil. Foi em 1962, após a


renúncia do ex-presidente Jânio Quadros.

 Como o seu vice, João Goulart, era considerado radical e próximo


do comunismo, o congresso brasileiro aprovou uma lei instituindo
o sistema parlamentarista e o então deputado Tancredo
Neves foi eleito primeiro-ministro.

 Esse sistema vigorou pouco tempo, pois logo depois foi convocado
um plebiscito e, por maioria esmagadora, o povo votou pela
volta do presidencialismo.
 Por duas vezes o povo brasileiro foi convocado a

manifestar-se sobre o sistema de governo a ser


adotado no Estado brasileiro, em 1963 e em 1993
(CF de 1988, ADCT, art. 2º), tendo optado, nas
duas oportunidades, por ampla maioria, pelo
presidencialismo.
 Sistema Diretorial ou Convencional.

 Sistema de governo que se caracteriza pela concentração do

poder político do Estado no Parlamento, sendo a função


executiva exercida por pessoas escolhidas pelo Poder
Legislativo. Há absoluta subordinação do Poder
Executivo ao Legislativo. Adotado na Suíça e na extinta
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

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