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Leonor Lopes
Sentidos da Constituição:
Sumário do professor:
Nos artigos:
Norma-princípio: ponto nº1
Norma-regra: ponto nº2
Exemplo utilizado: artigo 24º - Direito à vida
Diferença entre constituição normativa, nominal e semântica
Constituição normativa - criada com o intuito de organizar o funcionamento do poder e limitar
o exercício deste. Próprias de regimes democráticos.
Constituições Nominais - apenas uma constituição de nome. Esta não consegue regular o
processo político, ficando sem realidade existencial, por falta de correspondência prática
política. Há um desfasamento entre a realidade constitucional e o texto -> regimes autoritários
ou de transição.
Constituição Semântica - Serve para legitimar o poder, não tem intenções de limitar o poder.
Regimes não democráticos em que se distorce a Constituição que não pretende ter vigência
efetiva.
Diferença entre constituição rígida e flexível
Rígidas: são aquelas que não podem ser modificadas pelo mesmo processo adotado para a
elaboração das leis ordinárias, isto é, estão sujeitas a limites formais, temporais e materiais.
Flexíveis: são aquelas que podem ser alteradas pelo processo estabelecido para as leis
ordinárias.
O que é uma norma jurídica?
Normas são enunciados linguísticos que refletem princípios de vida ou condutas de
regulação social, formulações que estabelecem uma prescrição. São criações do
intérprete-aplicador, porquanto são sentidos de dever ser que se extraem do enunciado
contido em determinada fonte. As normas são unidades normativas que exprimem e
concretizam a respetiva ordem jurídica em que se incluem e, ao mesmo tempo,
funcionam como mediadores na aplicação do Direito às situações concretas.
Que tipos de normas existem? (regras, princípios, etc.) - Aula 2 Teóricas
Regras: as regras são normas que têm que ser cumpridas, o único questionamento que pode
ser feito é se aquela determinada norma se aplica ou não ao caso concreto. As regras devem
ser cumpridas na forma prescrita. As regras estão ligadas ao sistema de tudo ou nada, são mais
específicas. Ou as regras são aplicadas ou não são. Elas trazem consigo pressupostos e
consequências já determinadas.
Princípios: nada mais são do que aqueles conceitos que devem ser levados em consideração
para a decisão de algo. Os princípios são mais genéricos, são parâmetros para as ações do
legislador e do intérprete. É necessário que eles tomem como base os princípios.
Em quantas partes está a constituição organizada?
4:
Princípios Fundamentais
Parte I - Direitos e Deveres Fundamentais (rosa)
Parte II - Organização Económica (lilás)
Parte III - Organização do Poder Político (amarelo)
Parte IV - Garantia e Revisão da Constituição (roxo)
Quem fica encarregue de dizer que é inconstitucional? O que é inconstitucional?
Artigo 204º (Apreciação da Inconstitucionalidade) -> Nos feitos submetidos a julgamento não
podem os tribunais aplicar normas que infrinjam o disposto na Constituição ou os princípios
nela consignados.
Artigo 223º (competência), norma 1 -> Compete ao Tribunal Constitucional apreciar a
ilegalidade e a inconstitucionalidade.
Artigo 223º (competência), norma 2, alínea f -> Verificar previamente a constitucionalidade e a
legalidade dos referendos nacionais, regionais e locais, incluindo a apreciação dos requisitos
relativos ao respetivo universo eleitoral.
Sumário do professor:
1. Introdução às formas políticas: síntese das diferentes formas políticas objeto
de estudo nas próximas aulas; os fatores de distinção da tipologia proposta.
2. Tipo histórico de Estado. O surgimento do Estado moderno de tipo ocidental e
as suas características distintivas: a tendencial correspondência entre Nação e
Estado; o Estado como poder soberano (poder supremo no plano interno e poder
independente no plano internacional) e a sua progressiva laicidade.
3. A reação burguesa (desenvolvimento económico) contra o Estado absoluto e a
luta pela Constituição e pela limitação jurídica do poder estatal.
Aula 4 – Estado de Direito liberal
Estado de Direito Liberal -> surge a partir da luta política do movimento liberal
contra o poder absoluto do despotismo iluminado do Estado de Polícia do
século XVIII. Este propõe a racionalização do poder e a organização do Estado e
a reconstrução radical do tipo de relacionamento que este mantinha com a
sociedade e com os indivíduos.
Sumário do professor:
1. O Estado de Direito liberal. Surgimento e pressupostos ideológicos e
políticos subjacentes.
2. A divisão de poderes própria do Estado de Direito liberal. O lugar central
da assembleia representativa eleita pelo corpo restrito de cidadãos e a
importância da lei por ela aprovada. O princípio da legalidade da
administração.
3. A necessidade de distinção entre Estado sujeito à lei (ao Direito) que ele
próprio aprova e Estado de Direito: o papel decisivo dos direitos
fundamentais.