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FILOSOFIA
TEMA:FILOSOFIA
POLÍTICA
PROFª ROSINEIDE
3º SÉRIE
O QUE É POLÍTICA?
Definição
A política busca um consenso para a convivência pacífica em comunidade. Por isso, ela é
necessária porque vivemos em sociedade e porque nem todos os seus membros pensam igual.
A política exercida dentro de um mesmo Estado chama-se política interna e entre Estados
diferentes, se denomina política externa.
Um dos primeiros a explicar o conceito de política foi o filósofo Aristóteles. No seu livro
"Política" ele define que esta é um meio para alcançar a felicidade dos cidadãos. Para isso, o
governo deve ser justo e as leis, obedecidas.
O QUE É POLÍTICA?
Mas, para que um Estado seja bem organizado politicamente não basta que
tenha boas leis se não cuidar da sua execução. A submissão às leis existentes é
a primeira parte de uma boa ordem; a segunda é o valor intrínseco das leis a
que se está submetido. Com efeito, pode-se obedecer a más leis, o que
acontece de duas maneiras: ou porque as circunstâncias não permitem
melhores, ou porque elas são simplesmente boas em si, sem convir às
circunstâncias.
• ONDE A POLÍTICA ESTÁ PRESENTE
EM NOSSO COTIDIANO?
Para muita gente, a política só representa processos eleitorais. Mas, ela é muito mais que isso.
Política engloba muitas questões do nosso dia a dia, pois além de sermos regidos por políticas
públicas, normas e leis, estamos também inseridos nas políticas educacionais, profissionais,
sociais, assistenciais, entre outras. Estamos rodeados por ela. Se não houvesse a política, não
teríamos direito e tampouco acesso à moradia, à educação, ao lazer, ao voto, entre outras tantas
coisas que fazem parte do nosso cotidiano.
Quando escutamos alguém dizer que “odeia política” ou “não discute sobre política”, é porque
não se sabe a dimensão que ela engloba. Muitas vezes essa recusa em falar ou participar de
debates políticos são frutos de insatisfações ou por questões pontuais oriundas de governos que
não favoreceram a sociedade como deveriam, que não ofereceram
ações efetivas de desenvolvimento da população. Infelizmente, atitudes como essas faz com
que muitas pessoas fiquem alheias nos períodos eleitorais.
FORMAS DE PODER SOCIAL
Voltando à definição de poder, se levar em conta o meio do qual se serve o indivíduo para
conseguir os efeitos desejados, podemos destacar três formas básicas de poder social,
conforme a análise de Norberto Bobbio:
• poder econômico — é aquele que utiliza a posse de certos bens socialmente necessários
para induzir o que não os possuem a adotar determinados comportamentos, por exemplos,
realizar determinado trabalho;
• poder ideológico — é aquele que utiliza a posse de certas ideias, valores, doutrinas para
influenciar a conduta alheia, induzindo as pessoas a determinados modos de pensar e agir;
• poder político — é aquele que utiliza a posse dos meios de coerção social, isto é, o uso
da força física considerada legal ou autorizada pelo direito vigente na sociedade
O QUE ESSAS TRÊS FORMAS DE
PODER TÊM EM COMUM?
Regime político é justamente o modo característico pelo qual o Estado se relaciona com a sociedade civil.
Na linguagem política contemporânea, os regimes políticos são classificados em dois tipos fundamentais: democracia e
ditadura.
Democracia
Democracia é uma palavra de origem grega que significa poder do povo (demo, "povo"; cracia, "poder"). Foi a
antiga cidade grega de Atenas que legou ao mundo ocidental uma das mais citadas referências de regime democrático. Nessa
cidade, os cidadãos (pequena parcela da população ateniense) participavam diretamente das assembleias e decidiam os
rumos políticos da cidade. Havia, portanto, em Atenas, uma democracia direta.
Em nossa época, a democracia direta praticamente não existe mais. Os Estados foram ficando, com o tempo, muito
complexos, com extensos territórios e populações numerosas. Tornou-se inviável a proposta de os próprios cidadãos
exercerem diretamente o poder. Assim, a democracia deixou de ser o governo direto do povo. O que encontramos,
atualmente, é a democracia representativa, em que os cidadãos elegem seus representantes políticos para o governo do
Estado.
O ideal de democracia representativa é ser o governo dos representantes do povo.
DEMOCRACIA
Nos dias de hoje, um Estado costuma ser considerado democrático quando apresenta as seguintes
características:
• participação política do povo — o povo exerce o direito de participar das decisões políticas elegendo
seus representantes no poder público. Geralmente, essa participação é garantida por meio do direito ao voto
direto e secreto, em eleições periódicas. Existem, ainda, outras formas de manifestação política do povo: o
plebiscito, o referendo, as reuniões populares (passeatas, associações em praça pública etc.);
• divisão funcional do poder político — o poder político do Estado não fica concentrado em um único
aparelho. Ao contrário, apresenta-se dividido em vários órgãos, que se agrupam em torno das
seguintes funções típicas: legislativa (elaboração das leis), executiva (execução das leis pela administração
pública) e jurisdicional (aplicação das leis e distribuição da justiça). Nos regimes democráticos, deve
existir independência e harmonia entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;
DITADURA
Ditadura é uma palavra de origem latina, derivada de dictare, "ditar ordens". Na antiga República romana, ditador era o
magistrado que detinha temporariamente plenos poderes, eleito para enfrentar situações excepcionais, por exemplo, os casos de guerra.
Seu mandato era limitado a seis meses, embora houvesse possibilidade de renovação, dependendo da gravidade das circunstâncias.
Comparado com suas origens históricas, o conceito de ditadura conservou apenas esse caráter de poder excepcional, concentrado
nas mãos do governante. Atualmente, um Estado costuma ser considerado ditatorial quando apresenta as seguintes características:
• eliminação da participação popular nas decisões políticas — o povo não tem nenhuma participação no processo de escolha dos
ocupantes do poder político. Não existem eleições periódicas (ou, quando existem, costumam ser fraudulentas) e se proíbem as
manifestações públicas de caráter político;
• concentração do poder político — o poder político fica centralizado nas mãos de um único governante (ditadura pessoal) e ou de
um órgão colegiado de governo (ditadura colegiada). Geralmente, o ditador é membro do poder executivo. Os poderes Legislativo e
Judiciário são aniquilados ou bastante enfraquecidos;
• inexistência do Estado de direito — o poder ditatorial é exercido sem limitação jurídica. As leis só valem para a sociedade. O
ditador está acima delas e, nessa condição, costuma desrespeitar todos os direitos fundamentais do cidadão, principalmente o de livre
expressão e a liberdade de associação política.
DITADURA
Além das características anteriores, os regimes ditatoriais sustentam-se mediante dois fatores
essenciais:
• fortalecimento dos órgãos de repressão — as ditaduras montam um forte mecanismo de
repressão policial destinado a perseguir brutalmente todos os cidadãos considerados adversários
do regime. Esses órgãos de repressão espalham pânico na sociedade e implantam um verdadeiro
terrorismo de Estado, utilizando métodos de tortura e morte;
• controle dos meios de comunicação de massa — as ditaduras procuram controlar todos os
meios de comunicação de massa, como programas de rádio e de televisão, espetáculos de teatro,
filmes exibidos pelo cinema, jornais e revistas etc. Monta-se um departamento autoritário
de censura oficial destinado a proibir tudo aquilo que é considerado subversivo. Somente são
aprovadas as mensagens públicas julgadas favoráveis ao governo ditatorial.
POLÍTICA NA HISTÓRIA
O termo república é usado aqui em seu sentido etimológico de coisa pública (do
latim res, "coisa"), e não como forma de governo oposta à monarquia, em que o poder
político se encontra nas mãos de um só governante, príncipe ou rei.
Dentre essas leis naturais, Bodin destacava o respeito que o Estado deve ter em
relação ao direito à liberdade dos súditos e às suas propriedades materiais.
QUESTÃO DA CRIAÇÃO DO
ESTADO
Uma questão que ocupou bastante os filósofos dos séculos XVII e XVIII foi a
justificação racional para a existência das sociedades humanas e para a criação do
Estado. . De modo geral, essa preocupação apresentou-se da seguinte forma:
• Qual é a natureza do ser humano? Qual é o seu estado natural? — em suas
diversas conjeturas, esses filósofos chegaram, em geral, à conclusão básica de que os
seres humanos são, por natureza, livres e iguais.
• Como explicar então a existência do Estado e como legitimar seu poder? — com
base na tese de que todos são naturalmente livres e iguais, deduziram que, em dado
momento, por um conjunto de circunstâncias e necessidades, os indivíduos se viram
obrigados a abandonar essa liberdade e estabelecer entre si um acordo,
um pacto ou contrato social, o qual teria dado origem ao Estado.
Por esse motivo, essas explicações ficaram conhecidas como teorias
contratualistas.
NECESSIDADE DO ESTADO
SOBERANO